Este documento descreve a história e as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil. Ele detalha como o MST foi fundado em 1984 para lutar pela reforma agrária e direitos dos trabalhadores rurais, e desde então organizou centenas de ocupações de terras e assentamentos que fornecem moradia e meios de subsistência para dezenas de milhares de famílias. O documento também examina os principais marcos de lutas do movimento e como ele promove a educação
1. MST – Video de Introdução
http://youtu.be/_yFHNZycDUY
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2. O Humano no MST e o MST no Humano
Universidade Cruzeiro do Sul – Psicologia comunitária
Alunos:
Orlando da Silva Souza RGM: 89351-0
Cláudio Gilberto da Silva RGM: 85363-1
Elerson Luis da Silva RGM: 85905-2
Supervisão: Prof. Dr. Mario de Souza Costa
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3. Fundação
O MST foi fundado em 1984 a partir de um encontro Nacional
realizado em Cascavel no Paraná, entre os camponeses da
região que já vinham realizando ocupações em contestação ao
autoritarismo que os oprimiam.
o Lutar pela terra
o Lutar pela reforma agrária
o Lutar por mudanças sociais no país
Participantes do Movimento
o Posseiros
o Migrantes
o Meeiros e Pequenos agricultores
Fatores da opressão
o Ditadura militar
o Privação do direito de produzir alimentos
o Alagamento do solo pelas barragens de hidroelétricas
o Uso massivo e mecanizado de agratóxicos
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4. A BANDEIRA DO MST
Cor vermelha: Representa o sangue que corre em nossas veias
Cor branca: Representa a paz pela qual lutamos
Cor verde: Representa a esperança de vitória a cada latifúndio que conquistamos
Cor preta: Representa o nosso luto e a nossa homenagem a todos os
trabalhadores e trabalhadoras que tombaram, lutando pela nova sociedade
Mapa do Brasil: Representa que o MST está organizado nacionalmente
Trabalhador e Trabalhadora: Representa a necessidade da luta ser feita por
mulheres e homens, pelas famílias inteiras
Facão: Representa as nossas ferramentas de trabalho, de luta e de resistência
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6. 1ª Visita ao assentamento
Agradecimentos ao Alexandre e ao Pedro militantes no
movimento a mais de dez anos, pela recepção e por tudo o que
nos informaram sobre o MST.
De acordo com Alexandre e Pedro o local ocupado pertence a
sabesp estava destinado a implantação de um “lixão” pela
prefeitura
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7. 1ª Visita ao assentamento
Durante o diálogo aberto foi exposto por Alexandre e Pedro, a
história, o fundamento e os objetivos do movimento
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8. 1ª Visita ao assentamento
Houve debate sobre a visão externa ao movimento e a força da
mídia contraditória, entre outros
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9. 1ª Visita ao assentamento
Conhecendo a área que localiza-se na cidade de perús.
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10. 1ª Visita ao assentamento
Conhecendo o projeto da casa ecológica que está sendo
contruida pelo Alexandre e Pedro
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12. Principais Lutas e conquistas
1979 – Centenas de agricultores ocupam as Granjas Macali e Brilhante, no Rio
Grande do Sul.
1981 – Um novo acampamento surge próximo a estas áreas: A Encruzilhada
Natalino.
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13. 1985 – O Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA) previa assentar 1,4
milhão de famílias, porém, fracassou.
1990 – Foi aprovada a Lei Agrária 8.629 pelo vice presidente Itamar Franco.
Eliminando vieses jurídicos que impossibilitassem desapropriações.
1995 – Massacre de Corumbiara em Rondônia.
1996 – Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará.
1997 – Marcha Nacional pelo emprego e Reforma Agrária quando 100 mil
pessoas receberam o MST em Brasília.
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14. 1ª Fase: Ocupação
O MST tem 90 mil famílias acampadas (aproximadamente 400 mil pessoas),
vivendo em mais de mil acampamentos, distribuídos em 23 Estados e no
Distrito Federal.
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15. 2ª Fase: Produção
Assentamentos: espaço de vida, trabalho e produção
Uma das principais contribuições dos assentamentos do MST para a
sociedade brasileira foi cumprir o compromisso de produzir arroz, feijão, leite,
queijo, frutas, legumes e verduras para o povo brasileiro.
Fruto da organização de mais de 100 cooperativas e mais de 1.900
associações
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16. 3ª Fase: Educação e Cidadania
Há 300 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais estudando, entre crianças e
adolescentes sem-terra, dos quais 120 mil em escolas públicas. Mais de 350
mil integrantes do MST já se formaram em cursos de alfabetização, ensino
fundamental, médio, superior e cursos técnicos.
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17. 4ª Fase: Formação e ampliação
Por meio de parcerias com universidade públicas, trabalhadores e
trabalhadoras rurais do MST estudam em 50 instituições de ensino. Há
aproximadamente 100 turmas de cursos formais e mais de 5 mil educandos
nessas instituições. São cursos técnicos de nível médio (como Administração
de Cooperativas, Saúde Comunitária, Magistério e Agroecologia), cursos
superiores e especializações (como Pedagogia, Letras, Licenciatura em
Educação do Campo, Ciências Agrárias, Agronomia, Veterinária, Direito,
Geografia, História).
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23. DO OUTRO LADO O SISTEMA OPRESSOR
O ano era 1996. Em abril, 19 trabalhadores rurais sem-terra foram
assassinados pela Polícia Militar do Pará enquanto realizavam uma marcha
pacífica, no conhecido Massacre de Eldorado dos Carajás. Dois anos depois,
no mesmo estado, os camponeses Fusquinha e Doutor também foram vítimas
da violência do latifúndio.
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