SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Baixar para ler offline
Set/2010
                       e-INFORMATIVO 03




     Centro Universitário Nilton Lins
   Pró-Reitoria de Ensino e Graduação
Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação
 Núcleo de Educação a Distância/NEAD
     http://enadeblog.blogspot.com/
APRESENTAÇÃO


                                                Oi, pessoal




                                                A universidade tem o papel de preparar os
                                        acadêmicos para o mundo do trabalho, mas sua
                                        missão vai mais além: formar profissionais éticos,
                                        competentes e comprometidos com a sociedade na
                                        qual vivem; cidadãos que possam ser agentes ativos
                                        na construção de uma sociedade mais solidária,
                                        atenta às questões ambientais e de responsabilidade
                                        social e respeituosa com as minorias.




        No e-INFORMATIVO 03 preparamos para vocês textos selecionados pela Pró-reitoria
de Graduação da Uninilton Lins que tratam sobre assuntos gerais. A leitura desse material
permitirá ampliar sua visão sobre temas interessantes e atuais, como ecologia, globalização,
desenvolvimento sustentável, multiculturalismo, direitos humanos e cidadania, inclusão
digital, entre outros. Confira!




                                              Informações & contatos: na coordenação do seu
                                             curso, no NAPS de Medicina (Unicenter) ou através
                                                     dos e-mails: csantana@niltonlins.br;
                                              slyra@niltonlins.br e vplantamura@niltonlins.br




e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010          http://enadeblog.blogspot.com/             Página 2
A FORMAÇÃO GERAL

        A Formação geral demandada ao formando na universidade considera a formação de
um profissional ético, competente e comprometido com a sociedade em que vive. Os
principais temas que envolvem essa formação são:



I - ecologia;

II - biodiversidade;

III - arte, cultura e filosofia;

IV – mapas geopolíticos e socioeconômicos;

V - globalização;

VI - políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, segurança,

defesa, desenvolvimento sustentável;

VII - redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, terceiro setor;

VIII - relações interpessoais: respeitar, cuidar, considerar, conviver;

IX – sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão;

X - exclusão e minorias;

XI – relações de gênero;

XII - vida urbana e rural;

XIII - democracia e cidadania;

XIV - violência;

XV - terrorismo;

XVI - avanços tecnológicos;

XVII - inclusão/exclusão digital;

XVIII - relações de trabalho.




Alguns destes temas são definidos a seguir:
e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010              http://enadeblog.blogspot.com/      Página 3
CULTURA
   O conceito de cultura é amplo, mas podemos defini-la como o conjunto de hábitos,
   costumes de um povo, cuja língua reúne e transmite de geração a geração as
   tradições e práticas cotidianas.

   Compõe ainda este conceito a noção de religião, cujas crenças e rituais marcam as
   mais variadas atividades humanas.

                             MULTICULTURALISMO
   Na contemporaneidade, a convivência entre as mais diversas culturas tornou-se
   uma necessidade.

   Os processos migratórios, decorrentes das novas relações de trabalho, tornam os
   espaços, principalmente urbanos, em lugares de convivência dos mais diversos
   segmentos culturais.

                                   DEMOCRACIA
   É a tendência da organização política mundial.

   Baseia-se no princípio da igualdade de direitos para todos.

   Entretanto, para que ela seja real nos dias atuais, é necessário que todos sejamos
   conscientes de que ela resulta de um esforço contínuo

                                       ECOLOGIA
        Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou
seja, sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga,
uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir
autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele
se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio físico
chama-se Ecologia. Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia,
queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da
natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico
e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que
tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das
complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi
assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia.

        Assim, como em qualquer outra área, em Ecologia são definidas unidades de
estudo, as quais são fundamentais para melhor compreensão desta Ciência.
Utilizando-se um modelo de níveis de organização, fica mais fácil de compreendermos
as unidades de estudo da Ecologia. Fonte: http://educar.sc.usp.br
e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010       http://enadeblog.blogspot.com/         Página 4
Para saber mais:

Reciclagem : http://www.suapesquisa.com/reciclagem/
Poluição ambiental: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ecologia.htm
Desenvolvimento sustentável: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ecologia.htm
Educação ambiental:
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/educacao_ambiental.htm
Biocombustível: http://www.biologo.com.br/ecologia/ecologia8.htm


                                      BIODIVERSIDADE

       O termo biodiversidade ou diversidade biológica inclui a diversidade ecológica e
genética. A diversidade ecológica se refere ao número de espécies em determinadas
áreas, o papel ecológico que estas espécies desempenham, o modo como a
composição de espécies muda conforme muda a região e o agrupamento de espécies
que ocorrem em áreas específicas, junto com os processos e interações que ocorrem
dentro destes sistemas.

       Em anos recentes, a intervenção humana em habitats que eram estáveis
aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas
estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades. Áreas muito extensas de
                                                 vegetação       nativa       foram
                                                 devastadas no Cerrado do Brasil
                                                 Central, na Caatinga e na Mata
                                                 Atlântica. É necessário que sejam
                                                 conhecidos os estoques dos vários
                                                 biomas naturais e dos modificados
                                                 existentes no Brasil, de forma a
                                                 desenvolver uma abordagem
                                                 equilibrada entre conservação e
                                                 utilização     sustentável       da
                                                 diversidade              biológica,
                                                 considerando o modo de vida das
                                                 populações locais. São sete os
                                                 biomas brasileiros: Amazônia,
                                                 Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica,
                                                 Pantanal, Pampas e Zonas Costeira
                                                 e Marítima.

Figura 1- Fonte: www.felipex.com.br/ms_biomas_bras.htm


                             POLÍTICAS PÚBLICAS (Educação)

e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010           http://enadeblog.blogspot.com/     Página 5
Políticas públicas compreendem as decisões de governo em diversas áreas
(educação, habitação, saneamento, saúde, segurança, defesa, desenvolvimento
sustentável, por exemplo) que influenciam a vida de um conjunto de cidadãos. São os
atos que o governo faz ou deixa de fazer e os efeitos que tais ações ou a ausência
destas provocam na sociedade.

                                                   Fonte: http://www.semu.ma.gov.br

            A educação é um direito fundamental, universal e inalienável e é dever do
Estado implementar políticas públicas que são as ferramentas para que se torne capaz
de garantir sua qualidade social, bem como o acesso e permanência de todos;
construir espaços de participação direta, indireta e representativa, nos quais a
sociedade civil possa atuar efetivamente na definição, gestão, execução e avaliação
dessas políticas públicas educacionais. É tarefa de todos que acreditam no direito à
educação exigir que o Estado efetive políticas públicas para a educação de qualidade,
concebendo-a não como simples acesso às escolas e sim à garantia ao conhecimento
historicamente construído.

       O Ministério da Educação propôs, em 2008, o Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE) cujos programas podem ser organizados em torno de quatro eixos
norteadores amplos: educação básica, educação superior, educação profissional e
alfabetização.

         Um dos principais pontos do PDE é a formação de professores e a valorização
dos profissionais da educação. Nesse sentido, o PDE promove o desdobramento de
iniciativas fulcrais levadas a termo recentemente, quais sejam: a distinção dada aos
profissionais da educação, única categoria profissional com piso salarial nacional
constitucionalmente assegurado, e o comprometimento definitivo e determinante da
União com a formação de professores para os sistemas públicos de educação básica (a
Universidade Aberta do Brasil 7 – UAB – e o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID).

        As diretrizes que orientam as ações do Plano de Metas Compromisso Todos
pela Educação, programa estratégico do PDE, em resumo, são: Estabelecer como foco
a aprendizagem; alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade;
acompanhar cada aluno da rede individualmente; combater a repetência, por estudos
de recuperação ou progressão parcial; combater a evasão; ampliar a jornada;
fortalecer a inclusão educacional das pessoas com deficiência; promover a educação
infantil; instituir programa de formação e implantar plano de carreira, cargos e salários
para os profissionais da educação; valorizar o mérito do trabalhador da educação; fixar

e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010        http://enadeblog.blogspot.com/          Página 6
regras claras, considerados mérito e desempenho, para nomeação e exoneração de
diretor de escola; promover a gestão participativa na rede de ensino; fomentar e
apoiar os conselhos escolares etc.

        No contexto do PDE, a educação superior baliza-se pelos seguintes: i) expansão
da oferta de vagas, dado ser inaceitável que somente 11% de jovens, entre 18 e 24
anos, tenham acesso a esse nível educacional, ii) garantia de qualidade, pois não basta
ampliar, é preciso fazê-lo com qualidade, iii) promoção de inclusão social pela
educação, minorando nosso histórico de desperdício de talentos, considerando que
dispomos comprovadamente de significativo contingente de jovens competentes e
criativos que têm sido sistematicamente excluídos por um filtro de natureza
econômica, iv) ordenação territorial, permitindo que ensino de qualidade seja
acessível às regiões mais remotas do País, e v) desenvolvimento econômico e social,
fazendo da educação superior, seja enquanto formadora de recursos humanos
altamente qualificados, seja como peça imprescindível na produção científico-
tecnológica, elemento-chave da integração e da formação da Nação.

        No que diz respeito à expansão do acesso ao ensino superior privado, há que
se considerar que o PDE promove inovações consideráveis no mecanismo de
financiamento do estudante do ensino superior não-gratuito, por meio de uma
alteração no funcionamento do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior (FIES), que se coadunam integralmente com o programa de bolsas de estudo
consubstanciado no Programa Universidade para Todos (PROUNI)

                                        Fonte: Plano de Desenvolvimento da Educação

        Acima temos informações oficiais sobre as políticas públicas para a educação.
Porém o que a realidade da educação brasileira nos informa? Não é novidade ouvir
falar que a educação brasileira apresenta graves problemas: falta de vagas nas escolas,
professores mal preparados, baixos salários, escolas sem equipamentos adequados,
desvio de verbas em grande escala, merenda escolar que não chega às escolas ou que
estraga em depósitos, baixos índices nas provas nacionais...

                          POLÍTICAS PÚBLICAS (habitação)

       O ato de morar faz parte da própria história do desenvolvimento da vida
humana. Isso significa dizer que não podemos viver sem ocupar lugar no espaço.
Entretanto as características desse ato mudam de acordo com cada contexto
sociopolítico e econômico. Podemos dizer, então, que o ato de morar tem um
conteúdo político, social, econômico e, principalmente, espacial. No contexto dessa
espacialidade, podemos observar características diversas da habitação e, por

e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010        http://enadeblog.blogspot.com/        Página 7
conseguinte, formas espaciais diferentes, concretizando uma produção diferenciada da
cidade.

       Partindo de uma visão socioeconômica em que a cidade se constitui no locus da
reprodução do capital, a urbanização passou a ser vista “como um conjunto de
relações sociais, que reflete as relações estabelecidas na sociedade como totalidade”
(Harvey, apud França, 1999, p. 210). A nosso ver, constituindo-se num conjunto
complexo de relações sociais, esse fenômeno assume novas dinâmicas a partir dos
estágios do desenvolvimento capitalista e isso configura importantes aspectos de
interesse geral.

        Entender a questão da moradia na sociedade capitalista significa desvendar
também as contradições inerentes ao acesso à moradia. Tal entendimento deve, antes
de qualquer coisa, procurar desvendar o significado da terra, isto é, de um bem natural
que não pode ser reproduzido e, assim sendo, não pode ser criado pelo trabalho.
Portanto, o fato de alguém trabalhar na terra não significa dizer que vai produzi-la, isso
porque as edificações sobre ela são produtos do trabalho, mas ela não o é. Para
Tolosa (1978, p.16), “na sociedade capitalista a terra é, também, uma espécie de
capital, que está se valorizando. É na verdade um falso capital, porque é um valor que
se valoriza, mas a origem de sua valorização não é a atividade produtiva, investe-se
capital – dinheiro em terra e espera-se a sua valorização”.

       Pensando no processo de produção do espaço urbano, devemos pensar
também nos agentes da produção desse espaço, que segundo Correa (1989), são os
seguintes: os proprietários fundiários, os promotores imobiliários e o Estado. Este
último se constitui em um dos agentes mais importantes desse processo, uma vez que
promove a distribuição e a gestão dos equipamentos de consumo coletivos que são
indispensáveis à reprodução da vida nas cidades, especialmente nas grandes cidades.
A produção da cidade se dá de forma social. Ao contrário, a sua apropriação acontece
de forma individual. E o poder político é chamado para exercer um papel
extremamente ativo nessa produção.

        A intervenção do Estado Brasileiro, no que se refere à habitação, pode ser vista
a partir das seguintes ações:

       Na década de 30 o Estado Brasileiro assume a responsabilidade da produção e
oferta de casas populares, com a criação das carteiras prediais dos Institutos de
Aposentadorias e Pensões – IAPs;

Em 1964, ocorreram as criações do BNH, extinto em 1996 e do Serfhau


e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010         http://enadeblog.blogspot.com/          Página 8
A política habitacional desencadeada a partir dos anos de 1960 contou com
recursos oriundos da Caderneta de Poupança, e dos recursos do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviços (FGTS).

      No intervalo temporal de 1970 a 1980, os recursos do BNH ficaram escassos,
tendo em vista, principalmente, a inadimplência dos mutuários já contemplados com a
casa própria e a diminuição dos recursos oriundos do FGTS, mediante o aumento do
desemprego e a retirada dos fundos por parte dos trabalhadores que ficaram
desempregados. A partir de 1986, quando ocorreu a extinção do BNH, a Caixa
Econômica Federal ficou com a atribuição de desenvolver a política habitacional do
país.

    Com a elaboração da Constituição de 1988, a sociedade brasileira passou a contar
com um respaldo legal importante no trato do planejamento e gestão urbanos, o
capítulo da política urbana, principalmente através dos artigos 182 e 183, que
estabelecem a gestão da política urbana brasileira. Mesmo assim, não se garantiu a
efetiva justiça social e a gestão democrática nas cidades brasileiras.

     No governo de Collor de Melo, nos anos de 1990, com o confisco das Cadernetas
de Poupança, deu-se a estagnação na poupança e no FGTS, comprometendo
severamente a política habitacional do Brasil.

       No final dos anos de 1990, o governo brasileiro criou o Programa Carta de
Crédito, que tem proporcionado o financiamento de construção sob a forma
associativa, propiciando uma nova maneira de morar, na qual as pessoas são
agrupadas e coordenadas por entidades organizadas, que constroem os conjuntos
habitacionais e condomínios fechados.

   (Fragmentos do artigo Política habitacional e urbanização no Brasil) .




       No governo atual o programa habitacional mais divulgado é o "Minha casa,
minha vida¨, lançado em abril de 2009. No texto de Pedro Arantes e Mariana Fix, de
Julho de 2009, temos um resumo desse programa de âmbito federal.




e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010       http://enadeblog.blogspot.com/       Página 9
O pacote habitacional "Minha casa, minha
                                               vida", lançado em abril de 2009, com a
                                               meta de construção de um milhão de
                                               moradias, tem sido apresentado como uma
                                               das principais ações do governo Lula em
                                               reação à crise econômica internacional –
                                               ao estimular a criação de empregos e de
                                               investimentos no setor da construção –, e
                                               também como uma política social em
                                               grande escala. O volume de subsídios que
                                               mobiliza é de 34 bilhões de reais (o
                                               equivalente a três anos de Bolsa-Família),
                                               para atender a população de 0 a 10 salários
mínimos de rendimento familiar. Por isso, o governo Lula tem destacado que o
investimento, apesar de focado na geração de empregos e no efeito econômico
anticíclico, tem um perfil distributivista, ao contrário do que provavelmente faria a
oposição – um conjunto de obras diretamente de interesse do capital.

        O objetivo declarado do governo federal é dirigir o setor imobiliário para
atender à demanda habitacional de baixa renda, que o mercado por si só não alcança.
Ou seja, é fazer o mercado habitacional, restrito no Brasil a uma parcela minoritária da
população, finalmente incorporar setores que até então não tiveram como adquirir a
mercadoria moradia de modo regular e formal. Se as "classes C e D" foram descobertas
como "mercado" por quase todas as empresas nos últimos anos, ainda havia limites,
numa sociedade extremamente desigual e de baixos salários, para a expansão no
acesso a mercadorias caras e complexas, como a moradia e a terra urbanizada. Com o
pacote habitacional e o novo padrão de financiamento que ele pretende instaurar,
esses limites pretendem ser, se não superados, alargados por meio do apoio decisivo
dos fundos públicos e semi-públicos, de modo que a imensa demanda por moradia
comece a ser regularmente atendida.

       Para os mais pobres, o subsídio é alto (entre 60% a 90% do valor do imóvel) e o
despejo, no caso de inadimplência, é improvável. Para os demais, que entram em
financiamentos convencionais, mas também subsidiados, o governo estabeleceu um
"fundo garantidor" para cobrir prestações em atraso e preservar o sistema. O pacote é
generoso com todos os que conseguirem nele entrar. Para as construtoras, a promessa
é que "haverá para todos, grandes e pequenos", como se manifestou um empresário
da construção recentemente. Entretanto, para os sem-teto, o atendimento previsto é
para apenas 14% da demanda habitacional reprimida, do nosso déficit habitacional de
ao menos 7,2 milhões de casas.
       Leia mais: http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3560/9/



e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010         http://enadeblog.blogspot.com/         Página 10
e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010   http://enadeblog.blogspot.com/   Página 11
MAPAS GEOPOLÍTICOS

        Geopolítica é uma disciplina das Ciências Humanas que mescla a Teoria Política
à Geografia, considerando o papel das características geográficas — como localização,
território, posse de recursos naturais, contingente populacional -, na determinação ou
influência dos processos políticos internacionais, especialmente no âmbito das
relações internacionais entre os Estados.

         É o estudo da estratégia, da manipulação, da ação política. Estuda o Estado
enquanto organismo geográfico, ou seja, é o estudo da relação intrínseca entre a
geografia e o poder. Método de análise que utiliza os conhecimentos da geografia
física e humana para orientar a ação política do Estado.

                         Geopolítica e a arte




Criança Geopolítica Observando o Nascimento do Homem Novo, de Salvador Dali.




e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010       http://enadeblog.blogspot.com/       Página 12
Veja, por exemplo, que as reservas descobertas na camada pré-sal ao longo da
costa, entre o Espírito Santo e Santa Catarina, inseriram o Brasil no mapa geopolítico
do petróleo.




       O cartograma abaixo mostra a proximidade existente entre os pontos de
ataque dos EUA na ocupação do Iraque (um dos países do Oriente Médio), os poços de
petróleo, as regiões controladas por instituições norte-americanas junto com a
proibição de Síria e Irã de usar seu espaço aéreo.

       Observe o mapa a seguir. Se interpretado a luz da ciência geopolítica, fica claro
aqui que a justificativa de levar a “democracia” ao Iraque cai por terra. Seria muita
inocência acreditar que a maior potência mundial ocuparia uma região com tanto
petróleo apenas para levar a “democracia”.



       Será que o Iraque hoje vive uma realidade melhor que na
época de Saddam Hussein?




e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010        http://enadeblog.blogspot.com/        Página 13
GLOBALIZAÇÃO

       Pode-se dizer que globalização é um processo econômico e social que
estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste
processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações
financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.

        Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e
XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o
homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo
relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX,
logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O
neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de
globalização econômica.
e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010        http://enadeblog.blogspot.com/         Página 14
Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais
buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém
saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez
                                           mais recursos tecnológicos para baratear
                                           os preços e também para estabelecerem
                                           contatos comerciais e financeiros de
                                           forma rápida e eficiente. Neste contexto,
                                           entra a utilização da Internet, das redes
                                           de computadores, dos meios de
                                           comunicação via satélite etc.

                                                   Uma       outra      característica
                                            importante da globalização é a busca
                                            pelo    barateamento      do    processo
                                            produtivo pelas indústrias. Muitas delas,
                                            produzem suas mercadorias em vários
                                            países com o objetivo de reduzir os
                                            custos. Optam por países onde a mão-
de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode
ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e
comercializado em diversos países do mundo.

       Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram
blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os
membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o
NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se
relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico,
consegue mais força nas relações comerciais internacionais.

                                   Fonte: http://www.suapesquisa.com/globalizacao/




e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010       http://enadeblog.blogspot.com/       Página 15
REDES SOCIAIS E RESONSABILIDADE: SETOR PÚBLICO, PRIVADO E TERCEIRO SETOR

        Rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou
profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesse mútuos. A rede é
responsável pelo compartilhamento de idéias entre pessoas que possuem interesses e
objetivo em comum e também valores a serem compartilhados. Assim, um grupo de
discussão é composto por indivíduos que possuem identidades semelhantes. Essas redes
sociais estão hoje instaladas principalmente na internet devido ao fato desta possibilitar
uma aceleração e ampla maneira das idéias serem divulgadas e da absorção de novos
elementos em busca de algo em comum.

        Segundo Fritjot Capra, “redes sociais são redes de comunicação que envolvem a
linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder”. São também consideradas
como uma medida de política social que reconhece e incentiva a atuação das redes de
solidariedade local no combate à pobreza e à exclusão social e na promoção de
desenvolvimento local. As redes sociais são capazes de expressar idéias políticas e
econômicas inovadoras com o surgimento de novos valores, pensamentos e atitudes. Esse
segmento que proporciona a ampla informação a ser compartilhada por todos, sem canais
reservados e fornecendo a formação de uma cultura de participação, é possível, graças ao
desenvolvimento das tecnologias de comunicação e da informação, à globalização, à
evolução da cidadania, à evolução do conhecimento científico sobre a vida etc. as redes
unem os indivíduos organizando-os de forma igualitária e democrática e em relação aos
objetivos que eles possuem em comum.

       POLÍTICAS AFIRMATIVAS

As chamadas políticas de ação afirmativa são muito
recentes na história da ideologia anti-racista. Nos
países onde já foram implantadas (Estados Unidos,
Inglaterra, Canadá, Índia, Alemanha, Austrália, Nova
Zelândia e Malásia, entre outros), elas visam
oferecer aos grupos discriminados e excluídos um
tratamento diferenciado para compensar as
desvantagens devidas à sua situação de vítimas do
racismo e de outras formas de discriminação. Daí as
terminologias de “equal oportunity policies”, ação
afirmativa, ação positiva, discriminação positiva ou
políticas compensatórias.

Nos Estados Unidos, onde foram aplicadas desde a década de sessenta, elas pretendem
oferecer aos afro-americanos as chances de participar da dinâmica da mobilidade social
crescente. Por exemplo: os empregadores foram obrigados a mudar suas práticas,
planificando medidas de contratação, formação e promoção nas empresas visando a
inclusão dos afro-americanos; as universidades foram obrigadas a implantar políticas de
cotas e outras medidas favoráveis à população negra; as mídias e órgãos publicitários foram
obrigados a reservar em seus programas uma certa percentagem para a participação dos
negros. No mesmo momento, programas de aprendizado de tomada de consciência racial
foram desenvolvidos a fim de levar a reflexão aos americanos brancos na questão do
combate ao racismo.

        As experiências feitas pelos países que convivem com o racismo poderiam servir de
inspiração ao Brasil, respeitando as peculiaridades culturais e históricas do racismo à moda
nacional. Podemos, sem cópia, aproveitar das experiências positivas e negativas vivenciadas
por outros para inventar nossas próprias soluções, já que não contamos com receitas
prontas para enfrentar nossas realidades raciais.

    Vozes eloqüentes, estudos acadêmicos qualitativos e quantitativos recentes realizados
pelas instituições de pesquisas respeitadíssimas como o IBGE e o IPEA não deixam dúvidas
sobre a gravidade gritante da exclusão do negro, isto é, pretos e mestiços na sociedade
brasileira. Fazendo um cruzamento sistemático entre a pertencia racial e os indicadores
econômicos de renda, emprego, escolaridade, classe social, escolaridade, idade, situação
familial e região ao longo de mais de 70 anos desde 1929, Ricardo Henriques (2001) chega à
conclusão de que “no Brasil, a condição racial constitui um fator de privilégio para brancos e
de exclusão e desvantagem para os não-brancos. Algumas cifras assustam quem tem
preocupação social aguçada e compromisso com a busca de igualdade e qualidade nas
sociedades humanas”:

       Do total dos universitários, 97% são brancos, sobre 2% de negros e 1% de
       descendentes de orientais.
       Sobre 22 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, 70% deles são
       negros.
       Sobre 53 milhões de brasileiros que vivem na pobreza, 63% deles são negros
       (Henriques, 2001).

   A questão fundamental que se coloca é como aumentar o contingente negro no ensino
universitário e superior de modo geral, tirando-o da situação de 2% em que se encontra
depois de 114 anos de abolição em relação ao contingente branco que sozinho representa
97% de brasileiros universitários.

NÃO PERCA O NOSSO PRÓXIMO e-INFORMATIVO ENADE/2010

                                Acesse http://enadeblog.blogspot.com/
                Edições anteriores: e-Informativo 01 (Informações gerais sobre o ENADE) ; e-
                 Informativo 02, traz o cronograma das atividades que a Uninilton Lins está
            desenvolvendo para preparar seus alunos para o exame do ENADE, a ser realizado em
                              21 de Novembro, às 13h (Horário de Brasília).

e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010        http://enadeblog.blogspot.com/        Página 17

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...christianceapcursos
 
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio Adas
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio AdasA sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio Adas
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio AdasEditora Moderna
 
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - IntroduçãoMinicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - IntroduçãoLeonardo Kaplan
 
Educação ambiental e sustentabilidade
Educação ambiental e sustentabilidadeEducação ambiental e sustentabilidade
Educação ambiental e sustentabilidadeSilmara Vedoveli
 
Direitos humanos, meio ambiente e educação ambiental
Direitos humanos, meio ambiente e educação ambientalDireitos humanos, meio ambiente e educação ambiental
Direitos humanos, meio ambiente e educação ambientalIsabela Espíndola
 
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTEDIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTEIsabela Espíndola
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambientalNubia Lopes
 
Trabalho educação ambiental
Trabalho educação ambientalTrabalho educação ambiental
Trabalho educação ambientalSoraya Silveira
 
Sementes de conhecimento
Sementes de conhecimentoSementes de conhecimento
Sementes de conhecimentoJosé André
 
Educação Ambiental / BIODIVERSA
Educação Ambiental / BIODIVERSAEducação Ambiental / BIODIVERSA
Educação Ambiental / BIODIVERSADemis Lima
 
Tratado ea
Tratado eaTratado ea
Tratado eaMayjö .
 
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de HábitosEducação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitoscarlosbidu
 
BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...
BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...
BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...Carlos Henrique de Oliveira
 

Mais procurados (20)

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...
 
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio Adas
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio AdasA sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio Adas
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio Adas
 
Educação ambiental e sustentabilidade
Educação ambiental e sustentabilidadeEducação ambiental e sustentabilidade
Educação ambiental e sustentabilidade
 
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - IntroduçãoMinicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
 
Educação ambiental e sustentabilidade
Educação ambiental e sustentabilidadeEducação ambiental e sustentabilidade
Educação ambiental e sustentabilidade
 
Direitos humanos, meio ambiente e educação ambiental
Direitos humanos, meio ambiente e educação ambientalDireitos humanos, meio ambiente e educação ambiental
Direitos humanos, meio ambiente e educação ambiental
 
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTEDIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
 
Artigo 4
Artigo 4Artigo 4
Artigo 4
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
Trabalho educação ambiental
Trabalho educação ambientalTrabalho educação ambiental
Trabalho educação ambiental
 
Sementes de conhecimento
Sementes de conhecimentoSementes de conhecimento
Sementes de conhecimento
 
J2 serviço dos ecossistemas
J2   serviço dos ecossistemasJ2   serviço dos ecossistemas
J2 serviço dos ecossistemas
 
Educação Ambiental / BIODIVERSA
Educação Ambiental / BIODIVERSAEducação Ambiental / BIODIVERSA
Educação Ambiental / BIODIVERSA
 
Jornal do Meio Ambiente - Matéria Abraps Grupo Sul
Jornal do Meio Ambiente - Matéria Abraps Grupo SulJornal do Meio Ambiente - Matéria Abraps Grupo Sul
Jornal do Meio Ambiente - Matéria Abraps Grupo Sul
 
Tratado ea
Tratado eaTratado ea
Tratado ea
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
55919 325713-1-pb
55919 325713-1-pb55919 325713-1-pb
55919 325713-1-pb
 
Meio ambiente salinas
Meio  ambiente salinasMeio  ambiente salinas
Meio ambiente salinas
 
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de HábitosEducação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
 
BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...
BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...
BIODIVERSIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR - CONCEPÇÕES E PRÁTICAS EM UMA PERSPECTIVA...
 

Semelhante a Formação Geral e Temas Atuais

Carta de principios amigos do mangue
Carta de principios amigos do mangueCarta de principios amigos do mangue
Carta de principios amigos do mangueescolamanguecomunica
 
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...Fabio Alves
 
Projeto antonia completo
Projeto  antonia completoProjeto  antonia completo
Projeto antonia completoAntonia Reis
 
Apostila de preservação ambiental.pdf
Apostila de preservação ambiental.pdfApostila de preservação ambiental.pdf
Apostila de preservação ambiental.pdfemanutoo
 
Apres educ ambiental comite 2010
Apres educ ambiental comite 2010Apres educ ambiental comite 2010
Apres educ ambiental comite 2010Movimento Verde
 
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptxJulioCesar1563
 
Projeto agua é vida
Projeto agua é vidaProjeto agua é vida
Projeto agua é vidapintrew
 
Cosnciencia global meio ambiente
Cosnciencia global meio ambienteCosnciencia global meio ambiente
Cosnciencia global meio ambienteFrancilis Enes
 
Educacaoambiental
EducacaoambientalEducacaoambiental
Educacaoambientalhabittar
 
Mec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internetMec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internetJRSILVA0701
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdfEDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdfJeanRocha30
 
Pré vestibulares populares
Pré vestibulares popularesPré vestibulares populares
Pré vestibulares popularesMarcelo Gomes
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aulaTais29
 
Educação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-Vida
Educação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-VidaEducação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-Vida
Educação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-VidaADILSON RIBEIRO DE ARAUJO
 

Semelhante a Formação Geral e Temas Atuais (20)

Carta de principios amigos do mangue
Carta de principios amigos do mangueCarta de principios amigos do mangue
Carta de principios amigos do mangue
 
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...
 
Projeto antonia completo
Projeto  antonia completoProjeto  antonia completo
Projeto antonia completo
 
Trabalho educacao ambiental
Trabalho educacao ambientalTrabalho educacao ambiental
Trabalho educacao ambiental
 
1_5005826822059852186.pdf
1_5005826822059852186.pdf1_5005826822059852186.pdf
1_5005826822059852186.pdf
 
Apostila de preservação ambiental.pdf
Apostila de preservação ambiental.pdfApostila de preservação ambiental.pdf
Apostila de preservação ambiental.pdf
 
Apres educ ambiental comite 2010
Apres educ ambiental comite 2010Apres educ ambiental comite 2010
Apres educ ambiental comite 2010
 
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
2º ano RELAÇÃO SERHUMANO NATUREZA.pptx
 
Projeto agua é vida
Projeto agua é vidaProjeto agua é vida
Projeto agua é vida
 
Cosnciencia global meio ambiente
Cosnciencia global meio ambienteCosnciencia global meio ambiente
Cosnciencia global meio ambiente
 
Educacaoambiental
EducacaoambientalEducacaoambiental
Educacaoambiental
 
Coromandel meio ambiente g6
Coromandel meio ambiente g6Coromandel meio ambiente g6
Coromandel meio ambiente g6
 
Mec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internetMec vamos cuidar-internet
Mec vamos cuidar-internet
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdfEDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
 
Pré vestibulares populares
Pré vestibulares popularesPré vestibulares populares
Pré vestibulares populares
 
Saúde salinas
Saúde salinasSaúde salinas
Saúde salinas
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
Conferencia
ConferenciaConferencia
Conferencia
 
Educação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-Vida
Educação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-VidaEducação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-Vida
Educação Ambiental: uma experiência de escola sustentável e Com-Vida
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 

Mais de PRPA

Formação geral 2013 (1)
Formação geral 2013 (1)Formação geral 2013 (1)
Formação geral 2013 (1)PRPA
 
Guia enade 2013
Guia enade 2013Guia enade 2013
Guia enade 2013PRPA
 
Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011PRPA
 
Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011PRPA
 
E informativo 2 09-2010
E informativo 2 09-2010E informativo 2 09-2010
E informativo 2 09-2010PRPA
 
E informativo01 09_2010
E informativo01  09_2010E informativo01  09_2010
E informativo01 09_2010PRPA
 

Mais de PRPA (6)

Formação geral 2013 (1)
Formação geral 2013 (1)Formação geral 2013 (1)
Formação geral 2013 (1)
 
Guia enade 2013
Guia enade 2013Guia enade 2013
Guia enade 2013
 
Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011
 
Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011Apresentação enade 2011
Apresentação enade 2011
 
E informativo 2 09-2010
E informativo 2 09-2010E informativo 2 09-2010
E informativo 2 09-2010
 
E informativo01 09_2010
E informativo01  09_2010E informativo01  09_2010
E informativo01 09_2010
 

Último

v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 

Último (20)

v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 

Formação Geral e Temas Atuais

  • 1. Set/2010 e-INFORMATIVO 03 Centro Universitário Nilton Lins Pró-Reitoria de Ensino e Graduação Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação Núcleo de Educação a Distância/NEAD http://enadeblog.blogspot.com/
  • 2. APRESENTAÇÃO Oi, pessoal A universidade tem o papel de preparar os acadêmicos para o mundo do trabalho, mas sua missão vai mais além: formar profissionais éticos, competentes e comprometidos com a sociedade na qual vivem; cidadãos que possam ser agentes ativos na construção de uma sociedade mais solidária, atenta às questões ambientais e de responsabilidade social e respeituosa com as minorias. No e-INFORMATIVO 03 preparamos para vocês textos selecionados pela Pró-reitoria de Graduação da Uninilton Lins que tratam sobre assuntos gerais. A leitura desse material permitirá ampliar sua visão sobre temas interessantes e atuais, como ecologia, globalização, desenvolvimento sustentável, multiculturalismo, direitos humanos e cidadania, inclusão digital, entre outros. Confira! Informações & contatos: na coordenação do seu curso, no NAPS de Medicina (Unicenter) ou através dos e-mails: csantana@niltonlins.br; slyra@niltonlins.br e vplantamura@niltonlins.br e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 2
  • 3. A FORMAÇÃO GERAL A Formação geral demandada ao formando na universidade considera a formação de um profissional ético, competente e comprometido com a sociedade em que vive. Os principais temas que envolvem essa formação são: I - ecologia; II - biodiversidade; III - arte, cultura e filosofia; IV – mapas geopolíticos e socioeconômicos; V - globalização; VI - políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável; VII - redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, terceiro setor; VIII - relações interpessoais: respeitar, cuidar, considerar, conviver; IX – sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão; X - exclusão e minorias; XI – relações de gênero; XII - vida urbana e rural; XIII - democracia e cidadania; XIV - violência; XV - terrorismo; XVI - avanços tecnológicos; XVII - inclusão/exclusão digital; XVIII - relações de trabalho. Alguns destes temas são definidos a seguir: e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 3
  • 4. CULTURA O conceito de cultura é amplo, mas podemos defini-la como o conjunto de hábitos, costumes de um povo, cuja língua reúne e transmite de geração a geração as tradições e práticas cotidianas. Compõe ainda este conceito a noção de religião, cujas crenças e rituais marcam as mais variadas atividades humanas. MULTICULTURALISMO Na contemporaneidade, a convivência entre as mais diversas culturas tornou-se uma necessidade. Os processos migratórios, decorrentes das novas relações de trabalho, tornam os espaços, principalmente urbanos, em lugares de convivência dos mais diversos segmentos culturais. DEMOCRACIA É a tendência da organização política mundial. Baseia-se no princípio da igualdade de direitos para todos. Entretanto, para que ela seja real nos dias atuais, é necessário que todos sejamos conscientes de que ela resulta de um esforço contínuo ECOLOGIA Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia. Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia. Assim, como em qualquer outra área, em Ecologia são definidas unidades de estudo, as quais são fundamentais para melhor compreensão desta Ciência. Utilizando-se um modelo de níveis de organização, fica mais fácil de compreendermos as unidades de estudo da Ecologia. Fonte: http://educar.sc.usp.br e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 4
  • 5. Para saber mais: Reciclagem : http://www.suapesquisa.com/reciclagem/ Poluição ambiental: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ecologia.htm Desenvolvimento sustentável: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ecologia.htm Educação ambiental: http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/educacao_ambiental.htm Biocombustível: http://www.biologo.com.br/ecologia/ecologia8.htm BIODIVERSIDADE O termo biodiversidade ou diversidade biológica inclui a diversidade ecológica e genética. A diversidade ecológica se refere ao número de espécies em determinadas áreas, o papel ecológico que estas espécies desempenham, o modo como a composição de espécies muda conforme muda a região e o agrupamento de espécies que ocorrem em áreas específicas, junto com os processos e interações que ocorrem dentro destes sistemas. Em anos recentes, a intervenção humana em habitats que eram estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades. Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na Caatinga e na Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários biomas naturais e dos modificados existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação e utilização sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais. São sete os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Pampas e Zonas Costeira e Marítima. Figura 1- Fonte: www.felipex.com.br/ms_biomas_bras.htm POLÍTICAS PÚBLICAS (Educação) e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 5
  • 6. Políticas públicas compreendem as decisões de governo em diversas áreas (educação, habitação, saneamento, saúde, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável, por exemplo) que influenciam a vida de um conjunto de cidadãos. São os atos que o governo faz ou deixa de fazer e os efeitos que tais ações ou a ausência destas provocam na sociedade. Fonte: http://www.semu.ma.gov.br A educação é um direito fundamental, universal e inalienável e é dever do Estado implementar políticas públicas que são as ferramentas para que se torne capaz de garantir sua qualidade social, bem como o acesso e permanência de todos; construir espaços de participação direta, indireta e representativa, nos quais a sociedade civil possa atuar efetivamente na definição, gestão, execução e avaliação dessas políticas públicas educacionais. É tarefa de todos que acreditam no direito à educação exigir que o Estado efetive políticas públicas para a educação de qualidade, concebendo-a não como simples acesso às escolas e sim à garantia ao conhecimento historicamente construído. O Ministério da Educação propôs, em 2008, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) cujos programas podem ser organizados em torno de quatro eixos norteadores amplos: educação básica, educação superior, educação profissional e alfabetização. Um dos principais pontos do PDE é a formação de professores e a valorização dos profissionais da educação. Nesse sentido, o PDE promove o desdobramento de iniciativas fulcrais levadas a termo recentemente, quais sejam: a distinção dada aos profissionais da educação, única categoria profissional com piso salarial nacional constitucionalmente assegurado, e o comprometimento definitivo e determinante da União com a formação de professores para os sistemas públicos de educação básica (a Universidade Aberta do Brasil 7 – UAB – e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID). As diretrizes que orientam as ações do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, programa estratégico do PDE, em resumo, são: Estabelecer como foco a aprendizagem; alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade; acompanhar cada aluno da rede individualmente; combater a repetência, por estudos de recuperação ou progressão parcial; combater a evasão; ampliar a jornada; fortalecer a inclusão educacional das pessoas com deficiência; promover a educação infantil; instituir programa de formação e implantar plano de carreira, cargos e salários para os profissionais da educação; valorizar o mérito do trabalhador da educação; fixar e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 6
  • 7. regras claras, considerados mérito e desempenho, para nomeação e exoneração de diretor de escola; promover a gestão participativa na rede de ensino; fomentar e apoiar os conselhos escolares etc. No contexto do PDE, a educação superior baliza-se pelos seguintes: i) expansão da oferta de vagas, dado ser inaceitável que somente 11% de jovens, entre 18 e 24 anos, tenham acesso a esse nível educacional, ii) garantia de qualidade, pois não basta ampliar, é preciso fazê-lo com qualidade, iii) promoção de inclusão social pela educação, minorando nosso histórico de desperdício de talentos, considerando que dispomos comprovadamente de significativo contingente de jovens competentes e criativos que têm sido sistematicamente excluídos por um filtro de natureza econômica, iv) ordenação territorial, permitindo que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do País, e v) desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação superior, seja enquanto formadora de recursos humanos altamente qualificados, seja como peça imprescindível na produção científico- tecnológica, elemento-chave da integração e da formação da Nação. No que diz respeito à expansão do acesso ao ensino superior privado, há que se considerar que o PDE promove inovações consideráveis no mecanismo de financiamento do estudante do ensino superior não-gratuito, por meio de uma alteração no funcionamento do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), que se coadunam integralmente com o programa de bolsas de estudo consubstanciado no Programa Universidade para Todos (PROUNI) Fonte: Plano de Desenvolvimento da Educação Acima temos informações oficiais sobre as políticas públicas para a educação. Porém o que a realidade da educação brasileira nos informa? Não é novidade ouvir falar que a educação brasileira apresenta graves problemas: falta de vagas nas escolas, professores mal preparados, baixos salários, escolas sem equipamentos adequados, desvio de verbas em grande escala, merenda escolar que não chega às escolas ou que estraga em depósitos, baixos índices nas provas nacionais... POLÍTICAS PÚBLICAS (habitação) O ato de morar faz parte da própria história do desenvolvimento da vida humana. Isso significa dizer que não podemos viver sem ocupar lugar no espaço. Entretanto as características desse ato mudam de acordo com cada contexto sociopolítico e econômico. Podemos dizer, então, que o ato de morar tem um conteúdo político, social, econômico e, principalmente, espacial. No contexto dessa espacialidade, podemos observar características diversas da habitação e, por e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 7
  • 8. conseguinte, formas espaciais diferentes, concretizando uma produção diferenciada da cidade. Partindo de uma visão socioeconômica em que a cidade se constitui no locus da reprodução do capital, a urbanização passou a ser vista “como um conjunto de relações sociais, que reflete as relações estabelecidas na sociedade como totalidade” (Harvey, apud França, 1999, p. 210). A nosso ver, constituindo-se num conjunto complexo de relações sociais, esse fenômeno assume novas dinâmicas a partir dos estágios do desenvolvimento capitalista e isso configura importantes aspectos de interesse geral. Entender a questão da moradia na sociedade capitalista significa desvendar também as contradições inerentes ao acesso à moradia. Tal entendimento deve, antes de qualquer coisa, procurar desvendar o significado da terra, isto é, de um bem natural que não pode ser reproduzido e, assim sendo, não pode ser criado pelo trabalho. Portanto, o fato de alguém trabalhar na terra não significa dizer que vai produzi-la, isso porque as edificações sobre ela são produtos do trabalho, mas ela não o é. Para Tolosa (1978, p.16), “na sociedade capitalista a terra é, também, uma espécie de capital, que está se valorizando. É na verdade um falso capital, porque é um valor que se valoriza, mas a origem de sua valorização não é a atividade produtiva, investe-se capital – dinheiro em terra e espera-se a sua valorização”. Pensando no processo de produção do espaço urbano, devemos pensar também nos agentes da produção desse espaço, que segundo Correa (1989), são os seguintes: os proprietários fundiários, os promotores imobiliários e o Estado. Este último se constitui em um dos agentes mais importantes desse processo, uma vez que promove a distribuição e a gestão dos equipamentos de consumo coletivos que são indispensáveis à reprodução da vida nas cidades, especialmente nas grandes cidades. A produção da cidade se dá de forma social. Ao contrário, a sua apropriação acontece de forma individual. E o poder político é chamado para exercer um papel extremamente ativo nessa produção. A intervenção do Estado Brasileiro, no que se refere à habitação, pode ser vista a partir das seguintes ações: Na década de 30 o Estado Brasileiro assume a responsabilidade da produção e oferta de casas populares, com a criação das carteiras prediais dos Institutos de Aposentadorias e Pensões – IAPs; Em 1964, ocorreram as criações do BNH, extinto em 1996 e do Serfhau e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 8
  • 9. A política habitacional desencadeada a partir dos anos de 1960 contou com recursos oriundos da Caderneta de Poupança, e dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS). No intervalo temporal de 1970 a 1980, os recursos do BNH ficaram escassos, tendo em vista, principalmente, a inadimplência dos mutuários já contemplados com a casa própria e a diminuição dos recursos oriundos do FGTS, mediante o aumento do desemprego e a retirada dos fundos por parte dos trabalhadores que ficaram desempregados. A partir de 1986, quando ocorreu a extinção do BNH, a Caixa Econômica Federal ficou com a atribuição de desenvolver a política habitacional do país. Com a elaboração da Constituição de 1988, a sociedade brasileira passou a contar com um respaldo legal importante no trato do planejamento e gestão urbanos, o capítulo da política urbana, principalmente através dos artigos 182 e 183, que estabelecem a gestão da política urbana brasileira. Mesmo assim, não se garantiu a efetiva justiça social e a gestão democrática nas cidades brasileiras. No governo de Collor de Melo, nos anos de 1990, com o confisco das Cadernetas de Poupança, deu-se a estagnação na poupança e no FGTS, comprometendo severamente a política habitacional do Brasil. No final dos anos de 1990, o governo brasileiro criou o Programa Carta de Crédito, que tem proporcionado o financiamento de construção sob a forma associativa, propiciando uma nova maneira de morar, na qual as pessoas são agrupadas e coordenadas por entidades organizadas, que constroem os conjuntos habitacionais e condomínios fechados. (Fragmentos do artigo Política habitacional e urbanização no Brasil) . No governo atual o programa habitacional mais divulgado é o "Minha casa, minha vida¨, lançado em abril de 2009. No texto de Pedro Arantes e Mariana Fix, de Julho de 2009, temos um resumo desse programa de âmbito federal. e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 9
  • 10. O pacote habitacional "Minha casa, minha vida", lançado em abril de 2009, com a meta de construção de um milhão de moradias, tem sido apresentado como uma das principais ações do governo Lula em reação à crise econômica internacional – ao estimular a criação de empregos e de investimentos no setor da construção –, e também como uma política social em grande escala. O volume de subsídios que mobiliza é de 34 bilhões de reais (o equivalente a três anos de Bolsa-Família), para atender a população de 0 a 10 salários mínimos de rendimento familiar. Por isso, o governo Lula tem destacado que o investimento, apesar de focado na geração de empregos e no efeito econômico anticíclico, tem um perfil distributivista, ao contrário do que provavelmente faria a oposição – um conjunto de obras diretamente de interesse do capital. O objetivo declarado do governo federal é dirigir o setor imobiliário para atender à demanda habitacional de baixa renda, que o mercado por si só não alcança. Ou seja, é fazer o mercado habitacional, restrito no Brasil a uma parcela minoritária da população, finalmente incorporar setores que até então não tiveram como adquirir a mercadoria moradia de modo regular e formal. Se as "classes C e D" foram descobertas como "mercado" por quase todas as empresas nos últimos anos, ainda havia limites, numa sociedade extremamente desigual e de baixos salários, para a expansão no acesso a mercadorias caras e complexas, como a moradia e a terra urbanizada. Com o pacote habitacional e o novo padrão de financiamento que ele pretende instaurar, esses limites pretendem ser, se não superados, alargados por meio do apoio decisivo dos fundos públicos e semi-públicos, de modo que a imensa demanda por moradia comece a ser regularmente atendida. Para os mais pobres, o subsídio é alto (entre 60% a 90% do valor do imóvel) e o despejo, no caso de inadimplência, é improvável. Para os demais, que entram em financiamentos convencionais, mas também subsidiados, o governo estabeleceu um "fundo garantidor" para cobrir prestações em atraso e preservar o sistema. O pacote é generoso com todos os que conseguirem nele entrar. Para as construtoras, a promessa é que "haverá para todos, grandes e pequenos", como se manifestou um empresário da construção recentemente. Entretanto, para os sem-teto, o atendimento previsto é para apenas 14% da demanda habitacional reprimida, do nosso déficit habitacional de ao menos 7,2 milhões de casas. Leia mais: http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3560/9/ e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 10
  • 11. e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 11
  • 12. MAPAS GEOPOLÍTICOS Geopolítica é uma disciplina das Ciências Humanas que mescla a Teoria Política à Geografia, considerando o papel das características geográficas — como localização, território, posse de recursos naturais, contingente populacional -, na determinação ou influência dos processos políticos internacionais, especialmente no âmbito das relações internacionais entre os Estados. É o estudo da estratégia, da manipulação, da ação política. Estuda o Estado enquanto organismo geográfico, ou seja, é o estudo da relação intrínseca entre a geografia e o poder. Método de análise que utiliza os conhecimentos da geografia física e humana para orientar a ação política do Estado. Geopolítica e a arte Criança Geopolítica Observando o Nascimento do Homem Novo, de Salvador Dali. e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 12
  • 13. Veja, por exemplo, que as reservas descobertas na camada pré-sal ao longo da costa, entre o Espírito Santo e Santa Catarina, inseriram o Brasil no mapa geopolítico do petróleo. O cartograma abaixo mostra a proximidade existente entre os pontos de ataque dos EUA na ocupação do Iraque (um dos países do Oriente Médio), os poços de petróleo, as regiões controladas por instituições norte-americanas junto com a proibição de Síria e Irã de usar seu espaço aéreo. Observe o mapa a seguir. Se interpretado a luz da ciência geopolítica, fica claro aqui que a justificativa de levar a “democracia” ao Iraque cai por terra. Seria muita inocência acreditar que a maior potência mundial ocuparia uma região com tanto petróleo apenas para levar a “democracia”. Será que o Iraque hoje vive uma realidade melhor que na época de Saddam Hussein? e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 13
  • 14. GLOBALIZAÇÃO Pode-se dizer que globalização é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta. Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica. e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 14
  • 15. Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc. Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas, produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão- de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos países do mundo. Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais. Fonte: http://www.suapesquisa.com/globalizacao/ e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 15
  • 16. REDES SOCIAIS E RESONSABILIDADE: SETOR PÚBLICO, PRIVADO E TERCEIRO SETOR Rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesse mútuos. A rede é responsável pelo compartilhamento de idéias entre pessoas que possuem interesses e objetivo em comum e também valores a serem compartilhados. Assim, um grupo de discussão é composto por indivíduos que possuem identidades semelhantes. Essas redes sociais estão hoje instaladas principalmente na internet devido ao fato desta possibilitar uma aceleração e ampla maneira das idéias serem divulgadas e da absorção de novos elementos em busca de algo em comum. Segundo Fritjot Capra, “redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder”. São também consideradas como uma medida de política social que reconhece e incentiva a atuação das redes de solidariedade local no combate à pobreza e à exclusão social e na promoção de desenvolvimento local. As redes sociais são capazes de expressar idéias políticas e econômicas inovadoras com o surgimento de novos valores, pensamentos e atitudes. Esse segmento que proporciona a ampla informação a ser compartilhada por todos, sem canais reservados e fornecendo a formação de uma cultura de participação, é possível, graças ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação e da informação, à globalização, à evolução da cidadania, à evolução do conhecimento científico sobre a vida etc. as redes unem os indivíduos organizando-os de forma igualitária e democrática e em relação aos objetivos que eles possuem em comum. POLÍTICAS AFIRMATIVAS As chamadas políticas de ação afirmativa são muito recentes na história da ideologia anti-racista. Nos países onde já foram implantadas (Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Índia, Alemanha, Austrália, Nova Zelândia e Malásia, entre outros), elas visam oferecer aos grupos discriminados e excluídos um tratamento diferenciado para compensar as desvantagens devidas à sua situação de vítimas do racismo e de outras formas de discriminação. Daí as terminologias de “equal oportunity policies”, ação afirmativa, ação positiva, discriminação positiva ou políticas compensatórias. Nos Estados Unidos, onde foram aplicadas desde a década de sessenta, elas pretendem oferecer aos afro-americanos as chances de participar da dinâmica da mobilidade social crescente. Por exemplo: os empregadores foram obrigados a mudar suas práticas, planificando medidas de contratação, formação e promoção nas empresas visando a inclusão dos afro-americanos; as universidades foram obrigadas a implantar políticas de cotas e outras medidas favoráveis à população negra; as mídias e órgãos publicitários foram
  • 17. obrigados a reservar em seus programas uma certa percentagem para a participação dos negros. No mesmo momento, programas de aprendizado de tomada de consciência racial foram desenvolvidos a fim de levar a reflexão aos americanos brancos na questão do combate ao racismo. As experiências feitas pelos países que convivem com o racismo poderiam servir de inspiração ao Brasil, respeitando as peculiaridades culturais e históricas do racismo à moda nacional. Podemos, sem cópia, aproveitar das experiências positivas e negativas vivenciadas por outros para inventar nossas próprias soluções, já que não contamos com receitas prontas para enfrentar nossas realidades raciais. Vozes eloqüentes, estudos acadêmicos qualitativos e quantitativos recentes realizados pelas instituições de pesquisas respeitadíssimas como o IBGE e o IPEA não deixam dúvidas sobre a gravidade gritante da exclusão do negro, isto é, pretos e mestiços na sociedade brasileira. Fazendo um cruzamento sistemático entre a pertencia racial e os indicadores econômicos de renda, emprego, escolaridade, classe social, escolaridade, idade, situação familial e região ao longo de mais de 70 anos desde 1929, Ricardo Henriques (2001) chega à conclusão de que “no Brasil, a condição racial constitui um fator de privilégio para brancos e de exclusão e desvantagem para os não-brancos. Algumas cifras assustam quem tem preocupação social aguçada e compromisso com a busca de igualdade e qualidade nas sociedades humanas”: Do total dos universitários, 97% são brancos, sobre 2% de negros e 1% de descendentes de orientais. Sobre 22 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, 70% deles são negros. Sobre 53 milhões de brasileiros que vivem na pobreza, 63% deles são negros (Henriques, 2001). A questão fundamental que se coloca é como aumentar o contingente negro no ensino universitário e superior de modo geral, tirando-o da situação de 2% em que se encontra depois de 114 anos de abolição em relação ao contingente branco que sozinho representa 97% de brasileiros universitários. NÃO PERCA O NOSSO PRÓXIMO e-INFORMATIVO ENADE/2010 Acesse http://enadeblog.blogspot.com/ Edições anteriores: e-Informativo 01 (Informações gerais sobre o ENADE) ; e- Informativo 02, traz o cronograma das atividades que a Uninilton Lins está desenvolvendo para preparar seus alunos para o exame do ENADE, a ser realizado em 21 de Novembro, às 13h (Horário de Brasília). e-INFORMATIVO 03 - Setembro/2010 http://enadeblog.blogspot.com/ Página 17