2. NA FRANÇA
• Roger Bastide nasceu 01 de abril de 1898 em
Nimes, ele foi educado na religião protestante.
• Depois da escola primária, ele continuou seus
estudos na faculdade de Nimes 1908-1915 e
recebeu uma bolsa de estudos em 1915 para se
preparar para a Escola Superior Normal.
• A guerra interrompeu seus estudos, que ele deixou
em 1916 para fazer o serviço militar, em Valência.
• Depois da guerra, no início de 1919, ele obtém
uma licença bolsa para a Universidade de
Bordeaux.
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4. PROFESSOR NA USP
Foi oferecido a Bastide o cargo professor de
sociologia na Universidade de São Paulo.
C. Levi-Strauss, que ocupava o cargo desde 1935,
estava particularmente interessado em índios da
Amazônia. Então ele se demitiu no final de 1937.
Bastide é escolhido para substituir C. Levi-Strauss. A
aventura tão esperada em sua vida surge, e Bastide
vem para o Brasil.
• Em 1938 integrou a missão de professores europeus à
recém-criada Universidade de São Paulo , para ocupar
a cátedra de sociologia. No Brasil, estudou durante
muitos anos as religiões afro-brasileiras, tornando-se
um iniciado no candomblé da Bahia.
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9. O CANDOMBLÉ DA BAHIA
• Lançado em 1958, este livro mostra como o
candomblé postula uma filosofia do universo
e uma concepção do homem e do cosmo. O
autor, Roger Bastide, realiza uma análise do
candomblé, estudando o transe e a
possessão, os cânticos, as danças e os ritos
desta religião afro-brasileira.
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14. O SAGRADO
As preocupações bastidianas são cinco tipos:
1 - misticismo e da sociologia da religião, espiritualidade, como se manifesta
em pessoas diferentes?
2 - a interpretação de civilizações , aculturação, etc. Nas mudanças culturais,
o religioso resiste, mesmo quando a assimilação social parece completa;
3 - a poesia, a criação artística ,são aventuras espirituais, místicas;
4 - na escuro dos nossos sonhos opera o mergulho escuro na irracionalidade
racional e vice-versa;
5 - doença mental "também são as doenças do sagrado" o transe que tenta
fornecer uma solução.
• Através destes cinco grandes temas do trabalho de Bastide, vemos que
nossas leituras são constantemente guiados pelo mesmo fio condutor: o
sagrado. Religião, aculturação, arte, sonho, loucura, são todas as
recorrências do sagrado. Acreditamos que é na natureza como sagrada
unidade de trabalho bastidiano ocorre. Unidade, mas não sistemática.
Bastide desconfiava teorias abrangentes, ideologias, preferindo o escuro e
confuso aos principais sistemas explicativos, marxista ou pensamento
estruturalista.