25. VALOR PÚBLICO Como as organizações públicas geram valor e
como podemos medir isso? Durante o decorrer da
história, essa pergunta recebeu várias respostas,
cada uma elaborando esquemas de captura e
mensuração dos benefícios que são entregues à
sociedade.
26. 1800s
Valor público como a promoção
do bem-estar da maioria
Uma instituição é boa quando
entrega mais para a maioria
Referências: Jeremy Bentham
e Stuart Mill
“Maiores benefícios para maiores números”
27. 1900s
Valor público como eficiência
na utilização dos recursos
disponibilizados pela
sociedade
Uma instituição é boa quando
entrega mais com menos
Referências: Stokey e
Zeckhauser
“O papel das instituições públicas é fazer o
melhor uso dos recursos dos contribuintes”
48% 10%
20%
35%
28. 1980 - 2000
Valor público como a entrega
de um serviço de qualidade
para o cliente (sociedade)
Uma instituição é boa quando
gera valor para o seu cliente
Referências: Jonathan Boston,
Ferlie e Hood
“A modernização da gestão passa pela
incorporação de conceitos do mercado privado,
com o intuito de entregar mais valor ao cliente”
29. (Moore)
2000 - atualmente
Valor público como a interação
com o cidadão para o desenho
de serviços de qualidade
Uma instituição é boa quando
orquestra o diálogo com o
cidadão sobre o que deve ser
entregue
Referências: Moore
“Uma parte importante de ser um gerente efetivo
é a orquestração de uma conversa coerente com
os grupos tanto sobre o que deve ser produzido,
como de que maneira devem ser produzidos”
30. Fonte: Moore (2013). Recognizing Public Value. Harvard University Press.
Legitimidade
e suporte
Valor Público
Capacidade
Operacional
Aumentandoaautoridadeparadefinirvalor
Direção do desenvolvimento, implementação e impacto de políticas
31. Fonte: Moore (2003). The Public Value Scorecard: A Rejoinder and an Alternative to "Strategic Performance Measurement and Management in Non-Profit Organizations" by Robert Kaplan.
Quais valores precisam ser
entregues a quais clientes?
Quem legitima e disponibiliza
recursos para a organização?
E quais são suas expectativas
em relação à organização?
Qual a capacidade real da
organização em
operacionalizar e entregar
estes valores?
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55. EficiIencia operacional e
qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e
sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a
tecnologia
Hackear a
burocracia
Diálogo com o
cidadão
56. EficiIencia operacional e
qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e
sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a
tecnologia
Hackear a
burocracia
Diálogo com o
cidadão
57. EficiIencia operacional e
qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e
sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a
tecnologia
Hackear a
burocracia
Diálogo com o
cidadão
58. EficiIencia operacional e
qualidade do gasto
Experiência para o cidadão
Inovação para governo e
sociedade
Engajamento com servidores
Integrar a
tecnologia
Hackear a
burocracia
Diálogo com o
cidadão
62. VISÃO DE FUTURO DIAGNÓSTICO
DESENHO DE
SOLUÇÕES
PROTOTIPAR
PILOTO
IMPLANTAÇÃO
ESCA:A E
CRESCO<EMTP
METODOLOGIA DE REDESENHO DE SERVIÇOS
PÚBLICOS
MOBILIZAÇÃO IMERSÃO DESIGN PILOTO OPERAÇÃO
TECNOLOGIA
PESSOAS
67. POR QUE AS RODOVIAS SÃO
TÃO RUINS?
EI 16 - Há baixa articulação
com a SEPLAG e SEF para
garantir os recursos
financeiros necessários
*
EI 05 - Os recursos
financeiros para a
manutenção/recuperação
de rodovias são escassos
*
EI 10 - Há pouco tempo
para a elaboração do
projeto básico
*
EI 07 - Há um descompasso
entre a construção de novas
rodovias e a disponibilização de
recursos para a manutenção e
recuperação das mesmas
*
EI 17 - A demora com a
liberação da licença
ambiental pode gerar
atrasos nos projetos
*
EI 01 - Hoje são priorizadas
apenas as ações corretivas
dado que não há recurso
para manutenção
preventiva
*
EI 13 - O planejamento da
execução das intervenções deve
ser revisto muitas vezes ao ano
devido as restrições financeiras
EI 15 - Há baixa
previsibilidade sobre a
liberação de recursos
financeiros
EI 09 - Os processos básicos
possuem informações
insuficientes para a contratação
gerando a necessidade de
aditivos de prazo e valor
EI 02 - Os custos de
manutenção podem
aumentar a longo prazo
dado que não há
manutenção preventiva
EI 12 - Há projetos básicos
que não seguem para
contratação por falta de
recursos financeiros
EI 14 - Há a necessidade de
"desmobilizar" empresas
contratadas,
interrompendo projetos e
aumentando os custos
EI 11 - Os pojetos são mal
executados por conta de
projetos básicos
insuficientes
EI 04 - A priorização não
passa pela "natureza" das
rodovias (alto tráfego,
corredores etc)
*
EI 06 - A carga real dos
veículos é superior a carga
projetada para a rodovia
*
Custo para a manutenção
das rodovias
A população possui
percepção de necessidade
de melhoria das rodovias
EI 03 - Os critérios
subjetivos e objetivos (com
equipamentos) geram
resultados distindos
*
EI 08 - Poucas rodovias
apresentam interesse
econômico para o
estabelecimento de
concessões
*
70. EXEMPLOS DE PRODUTOS DA ETAPA
METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CLUSTERS
ALOCAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE UM TRIBUNAL
As etapas a seguir demonstram em linhas gerais como o processo de gestão da
alocação de recursos humanos acontece em um Tribunal de Justiça de Estado.
METODOLOGIA
Definir parâmetros de
agrupamento
- Definir variáveis características de
cada competência devara
Definir os grupos de varas
- Dividir qualitativamente: por
competência/natureza e por grau de
informatização
- Dividir quantitativamente: por volume de casos
novos, acervo e por densidade demográfica
PROCESSO DE ALOCAÇÃODE RECURSOS HUMANOS
1 Localizar varas entre
os grupos
- Distribuir varas entre os
grupos conforme os
parâmetros definidos para
cada grupo
11 Acompanhar implantação
- Acompanhar a execução do plano
de implementação
- Acompanhar os resultados
preliminares da alocação com as
metas
10 Elaborar plano de
implementação
- Listar as ações, responsáveis e
prazos para implantar as decisões
priorizadas na etapa anterior
12 Avaliar resultados do
exercício
- Analisar o impacto nos resultados
dos principais indicadores de
negócio após a alocação de
recursos humanos
5 Aplicar resultado de
referência em cada vara
- Calcular a necessidade atual de
recursos humanos com a média
histórica e os esforços de referência
- Estimar necessidadede recursos
humanos a partir da projeção
4 Avaliar crescimento da
demanda e estimar
volume futuro
- Estimar o aumento de demanda
de entrada de processos para
os próximos exercícios.
6 “Tomar conhecimento”
- Analisar os resultados obtidos a partir
da parametrização e dos volumes da
vara (gestor da vara)
- Esclarecer, se conveniente, o registro
de necessidade de ajuste (gestor da
vara)
2 Listar Varas de
Referências (VR) do grupo
- Aplicar o indicador IPC-JUS em
todas as varas do grupo
- Listar e ordenar a amostra de varas
do quartil mais produtivo
3 Coletar resultados, esforços
de referência das VRs
- Coletar resultados, esforços e boas
práticas de cada Vara de Referência
- Aplicar o Delphi para definir os
parâmetros do TJ para o grupo de varas
PARAMETRIZAR MODELO
IMPLANTAÇÃO
V2
V4
V5
V7
V3
V1
V6
V8
VARIÁVEIS
− Competência
− IDH
− TI
− Acervo
− Casos novos
− Densidade Demográfica
GRUPO B1
V2 V8
V13
GRUPO A
GRUPO C1
GRUPO C2
GRUPO C3
GRUPO B1
GRUPO B2
ACERVO C ACERVO E
CO NHECI M ENTO EXECUÇÃO
PERFIL 1
O PERACI O NAL
PERFIL 2
TÉCNI CO
ATIVIDADE 1 1,0 0,5 05 03
ATIVIDADE 2 -- 2,5 10 15
ATIVIDADE 3 0,3 -- 05 12
ATIVIDADE 4 -- 0,5 -- 11
ATIVIDADE 3 0,3 -- 08 12
ATIVIDADE 6 1,0 2,0 25 --
ATIVIDADE 3 0,3 -- 07 12
ATIVIDADE 8 1,0 0,5 30 03
ATIVIDADE 9 1,0 0,5 -- 07
ATIVIDADE 10 0,2 -- 20 --
ATIVIDADE 11 1,0 0,5 05 03
2.000CASO S NO VO S
500
300ACERVO
CO NHECI M ENTO
ACERVO
EXECUÇÃOGRUPO B3
IPCJUS
GRUPO B2
IPCJUS
GRUPO B1
IPCJUS
VARA 13
25%
melhor quartilVARA 2
VARA 10
VARA 15
VARA 27
VARA 30
VARA 22
VARA 8
8 Elaborar cenários de
alocação de RH
- Elaborar cenários de alocaçãode
recursos humanos entre os
resultados das varas e a demanda
de crescimento da demanda
9 Decidir sobre a alocação
de RH
- Priorizar alocação de recursos
humanos com base em critérios e
insumos de cenários e justificativas
coletadas
7 Analisar matricialmente as
varas considerando as
justificativas
- Comparar resultados e informações
complementares identificando
matricialmente a necessidade real de
cada unidade
DECISÃO ALOCATIVA
APLICAR MODELO POR VARA
CasosNovos
Ano1 Ano2 Ano3 Ano3+1 Ano3+2
ACERVO C ACERVO E
CO NHECI M ENTO EXECUÇÃO
PERFIL 1
O PERACI O NAL
PERFIL 2
TÉCNI CO
ATIVIDADE 1 1,0 0,5 07 04
ATIVIDADE 2 -- 2,5 09 14
ATIVIDADE 3 0,3 -- 06 11
ATIVIDADE 4 -- 0,5 -- 10
ATIVIDADE 3 0,3 -- 09 11
ATIVIDADE 6 1,0 2,0 28 --
ATIVIDADE 3 0,3 -- 06 12
ATIVIDADE 8 1,0 0,5 30 02
V17
V1
V11
V11
AVALIAÇÃO
meta
75. PESSOAS | ORGANIZAÇÃO
PREPARAR AS PESSOAS
PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DAS
MUDANÇAS.
PREPARAR A
ORGANIZAÇÃO PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DA
MUDANÇA.
ESPECIFICAR E
DESENVOLVER
SISTEMAS
77. 50%
A fase da implementação tem que
garantir que a adoção da Mudança
chegue em 50% até o momento da
ativação da nova forma de trabalho,
para que ela seja natural aos
envolvidos e o novo processo se torne
um decreto.
Curva de Adoção de
Novas Práticas (Potter):
ATIVAR O NOVO SERVIÇO
O novo serviço poderá entrar em operação quando houver como
produto da implementação uma nova forma de trabalho dentro da
organização e que esta tenha sido testada e aprovada dentro de seu
contexto e todos os recursos necessários estejam disponíveis.
78. Eventualmente o desempenho
da organização poderá cair
quando o novo serviço for
ativado!
Não desista aqui!
Novo serviço estabilizado
Novo serviço ativado
Estado inicial
Curva de
Aprendizagem
Tempo
CURVA DE APRENDIZAGEM – KARL WIEGERS