Quem é empreendedor sabe que não existe fórmula mágica para um negócio dar certo. Mas é possível diminuir bastante a probabilidade de falência. Os empresários que sobrevivem aos primeiros e mais turbulentos anos do negócio apontam a capacidade empreendedora, a logística operacional e as habilidades gerenciais como primordiais para o sucesso. É neste tripé que os empreendedores costumam falhar quando abrem uma empresa.
1. Alcides do Nascimento Lins
GERENCIAMENTO DE PEQUENAS E
MÉDIAS EMPRESAS
Alunos:
Elisson Queiroz
Edmilson Joaquim
Glaucia Maria
Marco Túlio
Renata Rafaela
Silvana Dias
Camaragibe,
24 de Abril de 2015
Prof° Dário Marcelos
2. INTRODUÇÃO
Quem é empreendedor sabe que não existe
fórmula mágica para um negócio dar certo. Mas é
possível diminuir bastante a probabilidade de
falência. Os empresários que sobrevivem aos
primeiros e mais turbulentos anos do negócio
apontam a capacidade empreendedora, a logística
operacional e as habilidades gerenciais como
primordiais para o sucesso. É neste tripé que os
empreendedores costumam falhar quando abrem
uma empresa.
Três em cada dez pequenas empresas brasileiras
fecham as portas em dois anos de atividade,
segundo dados do Sebrae.
4. Por que as empresas fecham?
1. Planejamento prévio:
→Ao abrir uma empresa, parte dos
empreendedores não levantou informações
importantes sobre o mercado;
→ Mais da metade não realizou o
planejamento de itens básicos antes do início
das atividades da empresa;
→ Um maior tempo de planejamento permite
que se conheça melhor o mercado antes de
abrir a empresa, o que tende a aumentar as
chances de sucesso.
5. 2. Gestão empresarial:
→ As empresas que costumam, com frequência,
aperfeiçoar produtos e serviços, estar atualizada com
respeito às tecnologias do setor, inovar em processos e
procedimentos e investir em capacitação, tendem a
sobreviver mais no mercado;
→ Experiência prévia ou conhecimentos no ramo
influenciam a permanência das empresas no mercado;
→ A estratégia da diferenciação mostrou-se mais
vantajosa para a permanência das empresas no
mercado do que a estratégia de custos.
6. 3. Comportamento empreendedor:
→ Se antecipar aos fatos, buscar intensamente
informações e persistir nos objetivos são
comportamentos que distinguem os
empreendedores de sucesso:
→ Também é importante ter um plano de ação
para atingir as metas e os objetivos se saber
aonde quer chegar:
→ Intensificar o contato com outras empresas,
bancos, entidades e o Governo aumenta as
chances de sobrevivência das empresas.
7. E mais...
9% dos que fecharam alegam problemas
particulares, já 7% alegam problemas com
sócios. Na visão do empreendedor os que
fecharam consideram o planejamento
prévio como o fator mais importante, e os
que estão em atividades apontam o
planejamento prévio combinado à gestão
após a abertura de negócio.
8.
9. Principal motivo que leva a abertura da empresa
37% desejam ter o seu próprio negócio;
26% identificam uma oportunidade de negócio;
19% por exigência de clientes/fornecedores;
11% para melhorar de vida (aumentar a renda);
4% estavam desempregados e não arrumavam
emprego;
4% por outros motivos.
10. Empresas que permanecem no mercado
9 em cada 10 empreendedores que
permanecem no mercado estão satisfeitos com
a opção de empreendedor. A satisfação é
derivada do sentimento de liberdade,
independência e também do retorno financeiro.
Os que estão insatisfeitos com a opção de
empreendedor (10% do total) reclamam de
falta de lucro e impostos elevados e falta de
apoio. Como estão satisfeitos com a opção de
empreendedor, a maior parte deseja expandir o
negócio.
11.
12. Exemplo de uma empresa de sucesso:
Fatura R$ 42 mil por fim de semana
13. Elysa Barranco e Miguel Mendoza são os fundadores da rede
Paleteria, dona de seis lojas no Paraná. Mendoza é mexicano e
estava no Brasil encarregado de um projeto de exportação de
água (o empreendedor não gosta de fotos, por isso sua imagem
não aparece nesta matéria). Depois que o trabalho terminou,
ele resolveu voltar para o México. Elysa não pensou duas vezes:
largou a empresa de designer que tinha há 10 anos e viajou
para a Cidade do México junto com o novo namorado. Por lá,
tiveram a primeira filha. E também a ideia de negócio que
trariam para o Brasil. Acontece que a curitibana era fã das
tradicionais paletas mexicanas, uma espécie de picolé com
recheio que se tornou febre no Brasil no último verão. "Eu
comia várias e comentei com o Miguel que um negócio desses
daria muito certo aqui", diz a empreendedora. "Ele ficou com
isso na cabeça."
14. A paleta de morango com leite
condensado: fruto positivo de uma briga
do casal.
15. Ainda no México, o casal começou a estudar as diferentes
receitas da paleta. Os dois queriam que os produtos fossem
feitos sem nenhum ingrediente industrializado e também que
tivessem sabores diferentes, com a cara do consumidor
brasileiro. "No México, a paleta de doce de leite é a mais comum.
Sabíamos que era um produto muito saboroso, mas queríamos
ter variedade."
O resultado veio depois de um ano - e uma briga. Durante uma
tentativa de fabricar as paletas, Elysa e Mendoza tiveram uma
discussão sobre o projeto do negócio. Para fazer as pazes, o
mexicano passou os dias seguintes tentando criar uma paleta de
morango e leite condensado, uma das sobremesas favoritas da
esposa. "Quando provei, vi que tínhamos chegado a um produto
muito bom, que tinha muitas chances de virar um sucesso no
Brasil", afirma Elysa. Depois de terem acertado o ponto da
paleta, o casal focou no desenvolvimento de novos sabores,
como paçoca e pistache.
16. CONCLUSÃO
O principal motivo para o fechamento de uma empresa é falta
de capital ou lucro, na visão dos empreendedores. O
fechamento da empresa, ao encerrar um sonho, o desejo de ter
o próprio negócio, gera sentimentos negativos no
empreendedor, como frustação, tristeza e mágoa.
Além da frustação e da tristeza, ainda há a perda financeira
(mais da metade dos empreendedores perde tudo ou parte do
dinheiro investido – dinheiro que é, na maior parte, próprio ou
de familiares). Apesar dos sentimentos negativos e da perda
financeira que ficam após o fechamento, boa parte dos que
fecham voltam a empreender, como autônomo ou donos de
outras empresas.