O documento fornece informações sobre o Livro de Josué: (1) seu autor e data de escrita; (2) seu título em grego e hebraico; (3) seu versículo-chave sobre a conquista da terra prometida. Também resume lições sobre a entrada na terra, incluindo memoriais de entrada em Gilgal, a circuncisão do povo, a celebração da Páscoa e o fim do maná após a conquista inicial.
Gestos e Posturas na Santa Missa_20240414_055304_0000.pptx
O Livro de Josué: A entrada na Terra Prometida
1. O LIVRO DE JOSUÉ
1
AUTOR: Josué
DATA: 1400 – 1370 a.C.
TÍTULO:
Grego
jIhsoi' – Iesoi (Josué, Jesus)
Hebraico
[uvAh>y – Yehoshua (Jeová é Salvação)
O LIVRO:
- Cabe a Deus dar
- Cabe a nós possuir
3. VERSÍCULO CHAVE
3
"Assim tomou Josué toda esta terra segundo
tudo o que o SENHOR tinha dito a Moisés; e
Josué a deu em herança aos filhos de Israel,
conforme as suas divisões, e tribos: e a terra
repousou da guerra" - (11.23)
4. LIÇÃO 2 - A ENTRADA NA TERRA (1 a 5)
4
1. A Passagem do Jordão e os
memoriais de entrada – 3,4
• O Povo deveria santificar e Deus faria
maravilhas (3:5)
5. MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL
(Josué 4.1-24)5
Para que isto seja por sinal entre vós; e quando
vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que
significam estas pedras?
Josué 4:6
6. MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL
(Josué 4.1-24)6
Que memorial temos constituído
para o nosso viver?
Quais são as “colunas de pedra”
que estamos levantando em nossa vida?
Que lembranças espirituais guardamos para o nosso
amanhã?
O que as gerações futuras dirão acerca de nós?
7. MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL
(Josué 4.1-24)7
É comum ver nas grandes cidades
memoriais históricos pichados por vândalos.
Isso é uma evidência clara do
esquecimento e menosprezo pelos grandes
eventos e personagens do passado.
O livro de Josué nos conta sobre um memorial que foi
construído, por ordem divina, para que os israelitas e
sua descendência sempre se lembrassem daquele
momento em que Deus dividiu as águas do Jordão e
eles passaram a pé enxuto para a terra de Canaã.
8. MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL
(Josué 4.1-24)8
Josué obedece à instrução divina e ordena que um
representante de cada tribo retirasse uma pedra
do meio do Jordão, do local onde os sacerdotes
pararam com a Arca da aliança em terra seca, para
erigirem um memorial (Josué 4.1-11).
Esse sinal deveria lembrá-los da promessa e
cuidado divino no futuro.
os pais
9. MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL
(Josué 4.1-24)9
Deus queria que seu povo sempre cuidasse da fé
dos seus filhos (ver Dt 6.7 nota).
As pedras memoriais colocadas nas ribanceiras do
Jordão ensejavam uma oportunidade para os pais
ensinarem aos seus filhos a respeito do poder e
fidelidade de Deus.
11. MEMORIAIS DE ENTRADA GILGAL
(Josué 4.1-24)11
Através desses ensinos, os filhos temeriam "ao
Senhor, vosso Deus, todos os dias" (v. 24)
Deus queria ensinar que assim como ele esteve
com Moisés ao abrir o Mar Vermelho, também
estava com Josué ao abrir o Rio Jordão.
Havia uma continuidade da presença de Deus com
eles na conquista da Terra
Prometida sob a liderança de
Josué. Isso é um memorial: é uma
lembrança para os dias futuro
12. MEMORIAIS DE ENTRADA
12
A vida religiosa que aquele povo começava
conhecer, precisava de certos símbolos e
figuras que evocassem realidades espirituais
maiores:
• Doze homens;
• Doze tribos;
• Doze pedras do meio do Jordão;
13. MEMORIAIS HOJE
13
Temos Memorial Hoje?
No Novo Testamento o Senhor Jesus instituiu a Santa Ceia e
disse: “...fazei isso em memória de mim.” (1 Coríntios 11.24).
Devemos rememorar a morte de Cristo na Cruz sempre que
participarmos da Sua Mesa. Este é um memorial que deve ser
lembrado até a Sua segunda vinda.
A santa ceia, o batismo, a profissão de fé, ordenação,
casamento, etc., são alguns dos memoriais de hoje. Estes
memoriais nos faz lembrar que Deus agiu no passado, e nos
ajuda a ter responsabilidade e fé no futuro.
Por isso jamais podemos nos esquecer das
bênçãos que recebemos dele. Lembre-se também
dos heróis da história da Igreja e os feitos de Deus
através deles na Igreja primitiva, etc.
14. CIRCUNCISÃO
14
A circuncisão foi instituída por Deus nos tempos de
Abraão.
Circuncisão era a cerimônia onde era cortada a pele
que cobre a cabeça do órgão genital masculino,
também chamada de prepúcio.
Algo bem parecido com a cirurgia de fimose
realizada em nossos tempos. Era realizada nos
meninos ao oitavo dia de vida.
“Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e
vós e a tua descendência: todo macho entre vós será
circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio;
será isso por sinal de aliança entre mim e vós. O que
tem oito dias será circuncidado entre vós” (Gn 17. 10-
12
15. CIRCUNCISÃO
15
Sob o antigo concerto, o significado era bem mais
profundo do que um corte visível feito na carne, a
circuncisão assinalava todo filho homem, como
descendente de Abraão, e servo do Senhor Deus.
A circuncisão concedia-lhes o direito de participar
das bênçãos do concerto (ver Gn 17.11 nota).
A circuncisão mostrava que aquela
criança fazia parte da aliança de
Deus feita com o povo de Israel.
16. CIRCUNCISÃO
16
A circuncisão também era realizada nos escravos
que não tinham o sangue Israelita, mas que faziam
parte do povo.
“todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo
nascido em casa como o comprado a qualquer
estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito,
será circuncidado o nascido em tua casa e o
comprado por teu dinheiro; a minha
aliança estará na vossa carne e
será aliança perpétua.” (Gn 17. 12-13)
17. CIRCUNCISÃO
17
No Novo Testamento, a palavra circuncisão era usada para
apontar para aqueles que eram Israelitas (judeus).
O termo, porém, ganha um significado mais profundo nas
cartas de Paulo, onde ele introduz o conceito de
“circuncisão do coração”, que significa uma conversão
genuína, baseada na fé e na obediência a Jesus Cristo.
Deus não requer mais de nós um sinal feito na carne, mas
sim um sinal feito no coração de homens e mulheres.
“Pelo contrário, o verdadeiro judeu é aquele
que é judeu por dentro, aquele que tem o
coração circuncidado; e isso é uma coisa que o
Espírito de Deus faz e que a lei escrita não pode
fazer…” (Rm 2. 29 – NTLH)
18. CIRCUNCISÃO
18
E ainda em Romanos Paulo diz em (4.11) que a
circuncisão foi dada a Abraão como "sinal e selo da
justiça da fé".
Isto ele quer dizer que, a verdadeira circuncisão é a
"interior", isto é. "circuncisão a que é do coração,
no espírito". Os verdadeiros filhos de Abraão são os
circuncisos de coração (Rm 2.25-29; 1 Co 7. 19; Gl
5.2-6, a verdadeira circuncisão somente pode ser
efetuada em CRISTO (Fp 3.3; CI 2.11-15).
CRISTO, foi ministro da circuncisão (Rm 15.8).
19. CIRCUNCISÃO
19
Era, ainda, um sinal da sua submissão ao concerto.
Embora o povo de Deus já estivesse na terra
prometida, ainda era necessário o preparo
espiritual da circuncisão e da Páscoa antes de
iniciar a conquista propriamente dita.
O substantivo grego peritome (circuncisão)
significa literalmente «um corte em volta».
Circuncisão em hebraico é berit, que significa
«aliança».
20. PASCOA
20
Somente podiam participar da Páscoa os circuncidados.
A circuncisão e a comemoração da Páscoa marcaram os estágios finais da
preparação do povo escolhido para a guerra santa.
Estando os habitantes de Canaã tomados do extremo terror - "os
moradores estão desmaiados diante de vós" - era o clamor que se ouvia
por toda a parte (Js 2.9,11), Josué pode permitir que seus soldados
ficassem imobilizados por alguns dias por causa da circuncisão, o pré-
requisito da Festa da Páscoa (Êx12.44,48;Js 5.8).
Josué além de habilidoso guerreiro, era sem dúvida um homem
verdadeiramente espiritual.
]Santificou o povo (3.5);
circuncidou os varões (5.2-9);
finalmente levou o povo a participar da Páscoa (5.10-12).
Assim fazendo, foi "revolvido o opróbrio do Egito" (5.9), isto é, a vergonha
que levaram por mais de 400 anos como incircuncisos.
21. PASCOA
21
Somente podiam participar da Páscoa
os circuncidados.
A circuncisão e a comemoração da
Páscoa marcaram os estágios finais da
preparação do povo escolhido para a
guerra santa.
Estando os habitantes de Canaã tomados do extremo
terror - "os moradores estão desmaiados diante de
vós" - era o clamor que se ouvia por toda a parte (Js
2.9,11), Josué pode permitir que seus soldados
ficassem imobilizados por alguns dias por causa da
circuncisão, o pré-requisito da Festa da Páscoa
(Êx12.44,48;Js 5.8).
22. PASCOA
22
Josué além de habilidoso guerreiro, era sem dúvida
um homem verdadeiramente espiritual.
Santificou o povo (3.5);
circuncidou os varões (5.2-9);
finalmente levou o povo a participar da Páscoa (5.10-
12).
Assim fazendo, foi "revolvido o opróbrio do Egito"
(5.9), isto é, a vergonha que levaram por mais de
400 anos como incircuncisos.
23. A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELOS
FILHOS DE ISRAEL23
Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus
antepassados da escravidão no Egito (Êx 12.1-20; Mc 14.12).
Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome
dessa festa é Pessach.
A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16.1-
8).Pela ordem cronológica no que diz respeito ao calendário é a "terceira"
registrada que os filhos de Israel celebraram (Ex 12; Nm 9.5) e a que
temos em foco nesta seção (v.l0).
Por muitos anos, através do deserto, o povo não celebrou a Páscoa, talvez
por motivos do povo não estar circuncidado. Relembrava ao povo o
sofrimento do cativeiro egípcio e sua grande libertação, por meio do
DEUS de seus pais.
Outrossim, trazia a memória do povo a
significação especial da morte do verdadeiro
Cordeiro, ainda por vir, mas presente pela
esperança messiânica. Embora a Páscoa seja
diferente da Santa Ceia, em alguns pontos ambas
apontam para a morte de CRISTO.
24. A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA PELOS
FILHOS DE ISRAELPÁSCOA24
A Páscoa estava antes - tinha um caráter
prospectivo (apontava para a frente)-
A Santa Ceia encontra-se depois tem um caráter
retrospectivo (aponta para trás como lembrança -
e para a frente como esperança: "Anunciais a
morte do Senhor até que venha'". Evidentemente,
através desta celebração, após
a travessia do Jordão, a fé e a
confiança do povo foram renovadas nas promessas
de DEUS!.
25. CESSOU O MANÁ NO DIA SEGUINTE
(V.1225
É interessante observar como DEUS opera.
Ele somente fecha uma porta quando abre outra ainda
maior na nossa vida (cf. 2 Cr 25.9; SI 84.7; Ap 3.7-8). O
maná somente cessou, quando o povo comeu do trigo. Isso
é glorioso.O maná é uma figura de CRISTO, pois Ele é o
sustento da alma ... estava no deserto, mas não era do
deserto.
Era o pão do céu, seu sabor não era terrestre. Prefigurava
CRISTO na sua humilhação aqui no mundo. Ele disse: "Eu
não sou do mundo" (Jo 17.41).
O trigo era "da terra". Seu sabor era do lugar onde se
encontrava. Era uma figura de CRISTO exaltado na glória" .
26. CESSOU O MANÁ NO DIA SEGUINTE
(V.1226
Existem várias outras comparações entre o maná e CRISTO, por exemplo:
- Caía de noite quando alçava o orvalho: CRISTO a luz do mundo - nasceu de
noite (ÊX 16.14; Lc 2.1-8).
- Era uma coisa "miúda, redonda". Fala daquele que aos olhos naturais “não
tinha parecer nem formosura" (Êx 16.14; Is 53.2).
- Quando os filhos de Israel viram-no, clamaram "man hu?" (que é isto?). Com
respeito a JESUS a multidão exclamou: "Quem é este?" (Ex 16.15; Mt 21.10).
- Ninguém colhia de menos, nem demais. CRISTO satisfaz a todos. Porque
"CRISTO é tudo em todos" (Ex 16.11 18).
- "Ninguém dele deixe para amanhã". CRISTO não deve ser adiado para depois.
Imediatamente é no plano da salvação (Ex 16.9; 1 Co 6.2; Hb 3.7.8).
- Cheirava mal quando colhido fora de tempo.
Somente os desobedientes colheram o maná fora de
tempo (Êx 16. 20). CRISTO e sua Igreja são o bom
cheiro suave para os que se salvam, e cheiro de morte
para os que se perdem (2 Co 2.1416). Em Ap 2.17,
CRISTO oferece-nos daquilo que está oculto à maioria
dos homens. O maná escondido somente para os
vencedores.
27. PRÍNCIPE DO SENHOR
27
No fim do capítulo 5.14 temos o aparecimento do PRÍNCIPE DO EXÉRCITO
DO SENHOR o que confirma a Josué a presença invisível de Deus e do seu
exército celestial para batalhar lado a lado com seu povo fiel (cf. At 12.5-11;
18.9,10; 23.11; 27.23).
Esse fato nos ensina que como crentes, não estamos sós em nossas lutas
neste mundo. Existem forças espirituais que lutam a nosso favor (Hb 1.14),
havendo também as que lutam contra nós.
Temos o Espírito Santo, que permanece
constantemente ao nosso lado como
nosso ajudador e protetor (Jo 14.16-23).
Também nos mostra que os lideres do
Senhor deveriam receber ordens do
Senhor.
Ele não "veio para destruir". Apenas
exigiu de Josué: "descalça os sapatos",
isto é, para ficar mais perto do pó, pois
quanto mais perto do pó, mais perto de
DEUS (Êx 3.5). Josué o fez, porque Ele não
era um anjo comum (Ap 19.10; 22.9).
29. JERICÓ
29
Jericó é a cidade mais antiga ainda existente no mundo, e seus assentamentos
mais antigos já descobertos remontam a 11 mil anos de história. Além disso, também é
reconhecida como a cidade mais baixa do planeta, localizada a 240 metros abaixo do nível
do mar.
Situada às margens do Rio Jordão, a cidade bíblica de Jericó é conhecida como a Cidade das
Palmeiras no Velho Testamento, e é o lugar para onde seguiram os israelitas após o período
de escravidão no Egito, liderados por Josué
32. JERICÓ
32
A cidade de Jericó naquele tempo tinha uma
área de cerca de 32 km2. Era uma cidade-
fortaleza, não somente para seus habitantes,
como também para os da região agrícola em
derredor.
Os muros tinham cerca de nove metros de
altura e seis de espessura.
Jericó era considerada invencível, por ter a
proteção dos deuses cananeus.
A captura de Jericó era a chave de toda a
estratégia bélica (militar) de Josué, pois
demonstraria que o Deus de Israel era superior
aos deuses cananeus, logo, a derrota dos
cananeus era inevitável.
33. QUEDA DOS MUROS DE JERICÓ
33
Porém a cidade será anátema ao Senhor, ela e
tudo quanto houver nela; somente a prostituta
Raabe viverá; ela e todos os que com ela
estiverem em casa; porquanto escondeu os
mensageiros que enviamos. 6.17
Ser anátema (hb. Herem –maldito em portugues) significa
que o objeto ou a pessoa era dedicado a Deus ou para
destruição, ou para seu serviço.
Todos os cidadãos de Jericó foram condenados à
destruição total (Dt 13.16).
O conceito inerente(inseparável) no termo herem é que
Deus, o Criador, tem o justo direito de destruir aqueles que
se dedicam inteiramente à prática da iniquidade e da
injustiça (Jr 18.6,7; 45.4; Mt 10.28; Lc 13.3).
34. QUEDA DOS MUROS DE JERICÓ
34
A cidade foi tomada pela obediência de Israel à
palavra de Deus e pela fé no seu poder miraculoso
(Hb 11.30; 1 Jo 5.4).
Por muitos séculos a cidade não foi reconstruída;
daí, poucos restos das ruínas foram encontrados
na respectiva camada do solo em que ocorreu a
destruição; quase tudo que restou foi erodido pela
ação do tempo.
35. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
35
Js 6.21 “E tudo quanto na cidade havia destruíram
totalmente a fio da espada, desde o homem até à
mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e
gado miúdo e ao jumento.”
36. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
36
(1) Antes de a nação de Israel entrar na terra
prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas
quanto ao que deviam fazer com os moradores dali —
deviam ser totalmente destruídos.
“Porém, das cidades destas nações,
que o Senhor, teu Deus, te dá em
herança, nenhuma coisa que tem
fôlego deixarás com vida. Antes,
destrui-las-ás totalmente: aos heteus,
e aos amorreus, e aos cananeus, e aos
fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus,
como te ordenou o Senhor, teu Deus”
(Dt 20.16,17; cf. Nm 33.51-53).
37. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
37
(2) O Senhor repetiu essa ordem depois dos israelitas
atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em
várias ocasiões, o livro de Josué declara que a
destruição das cidades e dos cananeus pelos israelitas
foi ordenada pelo Senhor (Js 6.2; 8.1-2; 10.8).
Os crentes do novo concerto frequentemente
argumentam sobre até que ponto essa
destruição em massa de seres humanos é
corrente com outras partes da Bíblia como
revelação divina, que tratam do amor, justiça de
Deus e do seu repúdio à iniquidade.
38. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
38
(3) A destruição de Jericó é um relato do justo juízo
divino contra um povo iníquo em grau máximo e
irremediável, cujo pecado chegara a atingir sua plena
medida (Gn 15.16; Dt 9.4,5).
Noutras palavras, Deus aniquilou os moradores daquela
cidade e outros habitantes de Canaã porque estes se
entregaram totalmente à depravação moral.
A arqueologia revela que os cananeus estavam
envolvidos em todas as formas de idolatria,
prostituição cultual, violência, a queima de crianças
em sacrifícios aos seus deuses e espiritismo (cf. Dt
12.31; 18.9-13; ver Js 23.12 nota).
39. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
39
(4) A destruição total dos cananeus
era necessária para salvaguardar Israel
da destruidora influência da idolatria e
pecado dos cananeus.
Deus sabia que se aquelas nações ímpias
continuassem a existir, ensinariam os
israelitas “a fazer conforme todas as suas
abominações, que fizeram a seus deuses, e
pequeis contra o Senhor, vosso Deus’’ (Dt
20.18).
Este versículo exprime o princípio bíblico permanente, de que o
povo de Deus deve manter-se separado da sociedade ímpia ao
seu redor (Dt 7.2-4; 12.1-4).
40. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
40
(5) A destruição das cidades cananéias e seus
habitantes, demonstra um princípio básico de
julgamento divino: quando o pecado de um povo
alcança sua medida máxima, a misericórdia de
Deus cede lugar ao juízo (cf. 11.20).
Deus já aplicara esse mesmo princípio, quando do
dilúvio (Gn 6.5,11,12) e da destruição das cidades
iníquas de Sodoma e Gomorra
(Gn 18.20-33; 19.24-25).
41. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
41
(6) A história subsequente de Israel confirma a
importância desse princípio e da ordem divina de que
todas as nações pagãs fossem destruídas.
Na realidade, os israelitas desobedeceram ao
mandamento do Senhor e não expulsaram completamente
todos os habitantes de Canaã. Como resultado, começaram
a seguir seus caminhos detestáveis e a servir aos seus
deuses-ídolos (ver Jz 1.28 nota; 2.2,17 notas). O livro de
Juízes é a história daquilo que o Senhor fez em resposta a
essa apostasia.
42. A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
42
(7) Finalmente, a destruição daquela geração de
cananeus tipifica e prenuncia (prever o futuro) o juízo
final de Deus sobre os ímpios, no fim dos tempos.
O segundo e verdadeiro Josué da parte de Deus, i.e.,
Jesus Cristo, voltará em justiça, com os exércitos do
céu a fim de julgar todos os ímpios e de batalhar
contra eles (Ap 19.11-21).
Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta
de graça e de salvação e que continuarem no
pecado, perecerão assim como os cananeus.
Deus abaterá todas as potências mundiais e
estabelecerá na terra o seu reino da justiça
(Ap 18.20,21; 20.4-10; 21.1-4).