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Manual de Orientação ao Aluno
SETEM
2015
2
Introdução
O SETEM – Sistema de Ensino e Treinamento em Emergência trás a experiência de 6 anos na formação
de Socorristas e Bombeiros Civis, com mais de 2000 alunos formados, hoje recomendado por várias instituições
para formação e capacitação de profissionais na área de atendimento em emergências.
Com a necessidade de buscar atender melhor os nossos alunos oferecendo qualidade e segurança em
tempo onde acidentes ou mal súbito podem ocorrer em qualquer lugar e momento, nada melhor que todos os
profissionais estejam altamente qualificados para saber como proceder em determinadas situações que trazem
risco a vida das pessoas que nos cercam.
Objetivo
De maneira segura SETEM oferece este curso com o objetivo de instruir e capacitar Profissionais da
Saúde em todas as suas áreas, Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Educadores Físicos em suas diversas
áreas de atuação, Odontologistas, Técnicos de Enfermagem, Técnicos de Segurança, Bombeiros Militares,
Voluntários ou Civis, Policias Militares e Civis, Agentes de Transito, Brigadistas Industriais e pessoas afins
dispostas a salvar vidas com UMA ATITUDE DE VIDA.
Metodologia e Credenciamento
Todo o curso será ministrado por profissionais qualificados e habilitados, com vasta experiência na área
de atendimento em emergência e Bomberil. Os Cursos serão realizados sempre com dois instrutores em sala de
aula um sempre no auxílio das atividades externas e o outro responsável pela instrução, sendo que as funções
podem ser alternadas durante o período de aula.
A metodologia segue um ensino interativo, que emprega técnicas didático-pedagógicas com moderna
visão, com ampla participação e interação dos participantes. Todo o conteúdo será praticado em simulados
dentro do ambiente da instituição e fora, sendo que haverá módulos práticos e visitas agendados com a turma.
A Escola está registrada na Secretaria de Educação sob o COMED 049/2009 e Credenciado perante o
Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina, com instrutores credenciados conforme Instrução Normativa
28, datada de 14 de Março de 2014.
O Curso de Formação de Socorristas ou APH (Atendimento Pré Hospitalar) está baseado na Portaria n.º
2048/GM, em 5 de novembro de 2002, do Ministério da Saúde, Capítulo VII, o qual descreve o conteúdo
programático mínimo para a Formação de Socorristas (pessoas com habilitação para exercer função do primeiro
atendimento pré hospitalar)
O Curso de Formação de Bombeiro Profissional CIVIL (Brigadista Particular, conforme normativa estadual)
está baseando sua Carga horária em duas bases legais. A primeira base legal é na constituição estadual do
Corpo Bombeiros Militares de Santa Catarina que determina na Instrução Normativa 28 (IN 028/DAT/CBMSC)
editada dia 28 de março de 2014, capítulo VI, Artigo 31 e artigo 32 tanto do credenciamento dos brigadistas como
dos Instrutores. Por ser Escola Credenciada com instrutores aprovados pelo militar, nossos aluno aprovados com
média final 7,0 no curso do BPC , automaticamente são reconhecidos como Brigadistas Particulares, sendo
obrigatório a sua reciclagem a cada dois anos perante o CBM conforme a instrução normativa já referida. A
segunda base legal é a ABNT NBR 14608, que determina um curriculum muito mais detalhado que a IN 28, logo
como escola seguimos esta norma técnica que supera a IN 28, assim nossos alunos tem uma carga horaria de
formação muito maior que o exigido pelo mínimo da normativa estadual. Os cursos adotam dois modelos de
treinamento:
3
1. Curso de Fim de Semana
É realizado um fim de semana por mês, sendo que o Curso de APH (Atendimento Pré Hospitlar –
SOCORRISTAS)) contem seis módulos e o BPC (Bombeiro Profissional CIVIL) contém sete módulos. Os
três primeiros módulos dos cursos as turmas em formação realizam os módulos juntos, após o 4º módulo, as
turma de APH e BPC seguem seus módulos normais, sendo que os fins de semana serão alternados para
que todos os alunos tenham a possibilidade de participar das turmas e também de se organizar quanto aos
trabalhos.
2. Curso Noturno de BPC
É realizado em quatro dias por semana, neste semestre Segunda a Quinta Feira, sempre no período
noturno das 19h30 às 22h30, sendo que o curso de BPC SOCORRISTA contém 12 semanas de duração. Os
cinco primeiros módulos dos cursos segue o cronograma com conteúdo de Atendimento Pré-Hospitalar, no
meio do curso haverá o módulo de sobrevivência (OPERAÇÃO MANDA BRASA) e após o encerramento do
conteúdo APH iniciará o conteúdo referente ao módulos do Bombeiro Civila legislação, normas e técnicas
em relação a funções dos Bombeiro.
O Material didático de todas as aulas o aluno receberá no primeiro dia de aula, as aulas digitalizadas
em PDF num DVD com materiais em arquivo (para visualização no computador), os quais os alunos poderão
imprimir cada uma conforme o seu módulo de uso, além disso, nos arquivos irão alguns materiais de pesquisa
digitalizados (para auxilio nos trabalhos de cada módulo). O material Didático referente ao primeiro módulo
estará em anexo a este manual do aluno.
GRADE DE MATÉRIAS POR MÓDULOS
MÓDULO 1 – APH E BPC
 Apresentação do SETEM, Objetivos, Metodologia
e Regras.
 História do APH (conteúdo que o aluno estudará
sozinho).
 Suporte Básico de Vida para Adultos
 Cadeia de Sobrevida segundo American Heart
Association
 Novo Protocolo de atendimento a PCR - CABD
 Reanimação Cárdio Pulmonar em Adultos
 Uso do Desfibrilador em Adultos
 Cadeia de Sobrevida Pediátrica
 Suporte Básico de Vida para Crianças
 Reanimação Cárdio Pulmonar em Crianças
 Uso do Desfibrilador em Crianças
 Suporte Básico de Vida para Lactentes
 Reanimação Cárdio Pulmonar em Lactentes
 Uso do Desfibrilador em Lactentes
 Emergências clínicas. (Baseado nos protocolos
ACLS e AHA)
 Infarto Agudo de Miocárdio – IAM.
 Acidente Vascular Cerebral – AVC.
 Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho
 Manobra de desobstrução em adultos, crianças e
lactentes.
 Simulados
MÓDULO 2 – APH E BPC
 Segurança de Cena
 Cinemática do trauma
 Tipos de Colisões
 Lesões Sugeridas
 Ferimento por Arma Branca – FAB
 Ferimento por Arma de Fogo - FAF
 Abordagem ao Trauma (Baseado no
protocolo do PHTLS)
 Protocolo ABCDE
 Rolamentos 90º e 180º.
 Técnicas de Imobilização em prancha
Rígida
 Simulados
4
MÓDULO 3 – APH E BPC
 Trauma Musculoesquelético
 Fraturas, Luxações e Entorses.
 Imobilização de Fraturas, Luxações e Entorses.
 Utilização de Tala de Tração de Fêmur (TTF)
 Choque
 Tipos de Choque
 Sinais
 Sintomas
 Tratamento
 Controle de Hemorragia
 Classes de Hemorragia
 Revisão Abordagem ao Trauma
 Simulados
MÓDULO 4 – APH
 Módulo Prático
 Retirada de veículo com KED
 Retirada de Veiculo com Rauteck
 Retirada Rápida em Três Socorristas
 Imobilização em maca rígida em pé
 Imobilização
 Retirada de Capacete
 Diversos Simulados
MÓDULO 4 – BPC
 Emergência Clinica
 Queimaduras
 Teoria do Fogo
 Classes de Incêndio
 Técnicas de Combate a Incêndio
 Métodos de Extinção do Fogo
 Pratica com mangueiras
MÓDULO 5 – APH
 Desmaio
 Convulsão
 Asma e bronquite Diabetes
 Hipoglicemia
 Abdômen agudo
 Queimaduras e choque elétrico
 Classificação
 Procedimentos
 Quadro clínico e tratamento
 Parto de Emergência
 Sinais de parto e Atendimento
 Avaliação Final Teórica
 Avaliação Final Prática
MÓDULO 5 – BPC
 Inspeção de Extintores ABNT NBR
 Pratica com Extintores
 Prática de Combate a incêndio (Local a Definir)
 ABNT 14276 – Formação de Brigada
 Instrução Normativa 28 CBM SC
 ABNT NBR 14.608 – Bombeiro Civil
 Inspeção de Mangueiras
 Sistemas Preventivos Fixos
 Plano de emergência
 Legislação de Extintores, Manutenção e Inspeção
 Lei nº 11901
MÓDULO 6 – MODULO DE SOBREVIVENCIA – APH E BPC
 Aplicações do START
 Orientação Por Bússola
 Nós e Amarrações
 Maca Ribanceira
 Meios de Transporte Improvisado
 Sobrevivência na Mata
 Obtenção de Fogo sem os meios convencionais
 Ondem Unida
 Trabalho em Equipe
 Avaliação do Atendimento
 Psicologia no Atendimento
 Simulados
5
MÓDULO 7 – BPC
 Produtos Perigosos
 EPI e EPR
 Noções NR 33 e NR 35
 Avaliação Final Teórica
 Avaliação Final Prática
Obs.: Estes módulos podem sofrer alteração conforme necessidade da turma, sendo que alguns temas
serão solicitados trabalhos extra classe.
CRONOGRAMA DAS AULAS DE FIM DE SEMANA
Em todo módulo (exceto o primeiro dia de aula), será realizado uma avaliação teórica e prática do
módulo anterior seguindo o seguinte cronograma.
Sábado
8h00 - Início do Módulo
8h10 - Inicio da Avaliação Teórica (Individual, Sem consulta, 2 a 4 horas de Prova).
 AVALIAÇÕES TEÓRICA E PRÁTICA SEMPRE NO SÁBADO PELA MANHÃ A PARTIR DO SEGUNDO MÓDULO
12h00 - Almoço
13h30 às 18h00 – Início das Aulas referentes aos módulos
Domingo
8h00 – 12h00 – Aulas referentes aos módulos
13h30 – 18h00 – Aulas referentes aos módulos
 NO ULTIMO MÓDULO, CURSO DE SOCORRISTA COMO DE BOMEBRIO A AVALIAÇÃO TEÓRICA E
PRÁTICA FINAL SERÁ REALIZADA NO DOMINGO ÁS 14H00 (VER A DATA NO CRONOGRAMA ABAIXO).
NESSE DIA FALTAS RESULTAM NA REPROVAÇÃO DIRETA DO ALUNO, SENDO ORBIGADO REFAZER O
CURSO TODO.
DATAS PRÉ-AGENDADAS PARA OS CURSOS
CURSO DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR – FORMAÇÃO DE SOCORRISTAS – 240H
CIDADE JOINVILLE
TURMA T34 - 002.2015
SÁBADO E DOMINGO
8h00 às 18h00
APH FDS JLLE - T34 - 002.2015
1º MOD SAB E DOM 28 e 29 de Março
2º MOD SAB E DOM 18 e 19 de Abril
3º MOD SAB E DOM 2 e 3 de Maio
4º MOD SAB E DOM 13 e 14 de Junho
*5º MOD SAB E DOM 11 e 12 de Julho (ACAMP.)
6º MOD SAB E DOM 25 e 26 de Julho
6
CURSO PROFISSIONALIZANTE DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – 240H
CIDADE JOINVILLE
TURMA T34 - 002.2015
SÁBADO E DOMINGO - 8h00 às 18h00
BPC FDS JLLE - T34 - 002.2015
1º MOD SAB E DOM 28 e 29 de Março
2º MOD SAB E DOM 18 e 19 de Abril
3º MOD SAB E DOM 2 e 3 de Maio
4º MOD SAB E DOM 23 e 24 de Maio
5º MOD SAB E DOM 27 e 28 de Junho
*6º MOD SAB E DOM 11 e 12 de Julho (ACAMP.)
7º MOD SAB E DOM 15 e 16 de Agosto
CURSO PROFISSIONALIZANTE DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – 240H
CIDADE JOINVILLE
TURMA T35 - 003.2015
SÁBADO E DOMINGO - 8h00 às 18h00
BPC FDS BLUEMANAU - T_35 - 003.2015
1º MOD SAB E DOM 25 E 26 DE ABRIL
2º MOD SAB E DOM 23 E 24 DE MAIO
3º MOD SAB E DOM 20 E 21 DE JUNHO
*4º MOD SAB E DOM 11 E 12 DE JULHO
5º MOD SAB E DOM 18 e 19 DE JULHO
6º MOD SAB E DOM 1 E 2 DE AGOSTO
7º MOD SAB E DOM 29 E 30 DE AGOSTO
CURSO PROFISSIONALIZANTE DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL ESPECIALISTA EM
ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR – 240H
CIDADE JOINVILLE
TURMA T36 - 004.2015
SEGUNDA A QUINTA - 19h30 às 22h30
BPC SOCORRISTA JOINVILLE NOTURNO - T36 - 004.2015
1º MOD APH - noturno 11, 12, 13, 14 e 19 de Maio
2º MOD APH - noturno 20, 21, 26, 27 e 28 de Maio
3º MOD APH - noturno 2, 3, 4, 9 e 10 de Junho
4º MOD APH - noturno 11, 16, 17, 18 e 23 de Junho
5º MOD APH - noturno 24, 25, 30, 01 e 02 de Julho
*6º MOD ACAMP 11 e 12 de Julho
4º MOD BPC - noturno 7, 8, 9, 14 e 15 de Julho
5º MOD BPC - noturno 16, 21, 22 e 23 de Julho
6º MOD BPC - noturno 28, 29, 30, 04 e 05 de agosto
*Todas essas datas podem sofrer ajuste que serão combinados com a turma em questão.
*A data do Módulo de Sobrevivência (OPERAÇÃO MANDA BRASA) que envolve todas as turmas, pode sofrer
alterações devido a logística, como em alguns casos devido ao clima (principalmente durante o inverno).
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DOS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS DO ALUNO
Art. 1º - Ao aluno, regularmente matriculado, frequentando o SETEM, são conferidos os seguintes direitos:
I - Solicitar ao Professor os esclarecimentos que julgar necessários à melhor compreensão dos conteúdos
ministrados;
II – Se aprovado, receber o devido certificado de conclusão de curso.
III – Em qualquer caso, receber o certificado de participação de curso, salvo nos casos em que tenha o aluno:
- Sido excluído por falta de disciplina e não estar de acordo com os valores da instituição.
- Frequentado mínimo de 75% das aulas do módulo.
- Estar em falta com algum módulo ou trabalho, inclusive o acampamento.
- Ter frequência mínima de 75% no curso (média dos 6 módulos no curso de APH e 7 módulos de BPC)
- Não ter realizado qualquer uma das avaliações do curso (tanto teóricas como práticas)
DOS DEVERES DO ALUNO
Do acesso às instalações e salas de aula
Art. 2º - São deveres do aluno:
I. Ler este manual do aluno na integra e cumprir todas as medidas aqui descritas.
II. Comprometer-se consigo mesmo em se dedicar e dar o máximo de suas qualidades no curso.
III. Estudar História do APH anexo a este manual, pois será cobrado em Avaliação Teórica no sábado pela manhã
do 2º módulo.
IV. Inscrever-se no grupo fechado do Facebook: SETEM Alunos 2015 - Turma de APH e BPC e no grupo do
WhatsApp, apenas para uma comunicação mais rápida e assim facilitando esclarecimento de dúvidas.
V. Apresentar-se em sala nos horários pré-determinados pela direção.
VI. Abster-se de levar alimentos ou bebidas para o interior da sala de aula, salvo garrafas de água mineral;
VII. Manter o telefone celular desligado durante as instruções;
§1º - Caso exista alguma emergência (familiar, trabalho, plantão e entre outras situações), o aluno deverá
deixar avisado aos instrutores sobre a situação e se necessário deixar o celular com o instrutor auxiliar
e este ficará com seu celular caso toque.
VIII. Manter-se dentro da sala, iniciada a aula, sendo vedada a circulação interna e saídas externas, salvo nos
intervalos ou por motivo de força maior.
IX. Comparecer nas aulas decentemente trajadas e com o uniforme pré determinado (camisa do SETEM e
calça jeans ou calça preta tipo Rip Stop), sendo vedado o uso de calções, bermudas, chinelos e congêneres
nos dias de curso devido as práticas (maiores informações CAPÍTULO III).
X. Abster-se de fazer uso de bebidas alcoólicas e da prática de jogos de azar, em quaisquer dependências
da SETEM;
XI. Abster-se de utilizar computadores pessoais (notebook, netbook, telefones celulares com acesso a internet
e afins) em sala e durante as aulas, salvo se para fins didáticos e com prévia autorização do professor.
XII. Fazer uso do tabaco e cigarros apenas nos locais pré determinados (fora da Escola) e nos intervalos,
sendo vedado o fumo durante o horário de aulas teóricas e práticas.
8
Da conservação e manutenção do patrimônio
Art. 3º - São deveres do aluno, quanto ao patrimônio da SETEM.
I. Utilizar racionalmente os ambientes que lhes sejam franqueados, visando à conservação das instalações
disponíveis, incluindo as salas de aula, sanitários, área de lazer, canteiros e demais dependências;
II. Colaborar com a manutenção da limpeza e integridade dos ambientes descritos no inciso anterior, tomando
a iniciativa de recolher materiais e detritos, sempre que possível;
III. Zelar pelos equipamentos, de todas as espécies, que lhes forem colocados à disposição, ou que tenham
contato durante as aulas;
IV. Ao final das praticas deixar o equipamento pronto para uso novamente, de maneira organizada e no seu
devido lugar ou no local que o instrutor indicar.
Do tratamento dispensado a professores, funcionários e colegas.
Art. 4º - São deveres do aluno, quanto ao tratamento pessoal:
I. Dispensar tratamento respeitoso e cordial a todos os funcionários da SETEM, bem como em relação a seus
colegas e professores, sendo vedadas práticas discriminatórias ou quaisquer atitudes antissociais;
II. Tratar colegas, professores e funcionários pelos respectivos nomes;
9
CAPÍTULO II
DA FORMA DE AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DOS ALUNOS NO CURSO
Art. 1º - Os alunos serão avaliados da seguinte maneira:
I. Para avaliação dos alunos haverá atividades eliminatórias (em todos os cursos do SETEM), provas práticas e
provas teóricas, bem como avaliação subjetiva individual do aluno pelos instrutores.
II. Todas as Avaliações tem peso de 10 pontos, sendo que o aluno necessita de uma média em todos os módulos
com no mínimo de 7,0 pontos para ser aprovado.
III. Falta não justificada, acarretará em realizar a segunda chamada de duas avaliações tendo o aluno que arcar
com o valor de R$60,00 reais para cada avaliação que precisar realizar, sendo que deverá ser realizada com
agendamento antecipado na semana seguinte do módulo que foi perdido, no horário comercial (8h00 – 12h00,
13h30 as 18h00) e ficando a disponibilidade do instrutor.
§1º - A avaliação de Segunda chamada deverá ser marcada com a Secretaria em horário comercial.
§2º - Somente alunos com justificativa por escrito (Atestado médico ou Declaração da empresa assinado
e carimbado) terão direito de refazer as avaliações sem custo.
IV. As notas atribuídas aos alunos serão distribuídas da seguinte forma nos módulos:
1) Avaliação Teórica (Alternativas e Dissertativas), 10 pontos.
2) Avaliação Pratica em equipe, 10 pontos.
3) Trabalho Manuscrito, 10 pontos.
As três notas será feita a média simples, ou seja, soma-se as três notas e divide-se pela quantidade de notas.
V. A média final do curso será realizada uma somatória de percentual das médias dos módulos.
§1º - Do 1º a 4º módulo peso de 10% da nota, sendo que para compor a média haverá três notas: Prova
Teórica (PT), Prova Prática (PP) e Trabalho Manuscrito (TR). A média é realizada de maneira simples, somando
todas as notas, e divide-se pelo número de notas. Seguindo esse mesmo cálculo para o segundo, terceiro e
quarto módulo para o Curso de Formação de Socorristas – APH, entretanto para o Curso de BPC essa somatória
é realizada 1º, 2º, 3º, 4º e 6º modulo sendo com peso de 8% apenas.
Exemplo Modulo 1.
§2º - O 5º módulo equivale ao módulo de sobrevivência com carga horária de 36h, sendo que o aluno
será avaliado no atendimento a vítimas, participação das oficinas, trabalho em equipe, pontualidade, cooperação,
gerenciamento de crise, psicologia em área hostil. Esse módulo é valido para os dois Cursos em andamento,
Turma de APH e BPC.
Exemplo Modulo 2
1º Módulo
Data do módulo
PT PP TR Méd
8,25 9,00 10,00 9,08
5º Módulo
ACAMPAMENTO
PART EQUI PONTU ATEND
NOTA
INST.
Méd
8,00 7,00 6,00 7,00 5,00 6,60
10
§3º - O 6º módulo para o Curso de Formação de Socorristas e 7º módulo para o Curso Profissionalizante
de Bombeiro Profissional Civil representa a avaliação final com três notas:
- Prova Final Teórica (PFT), representa dentro da média do 6º/7º módulo 25%.
- Prova Final Prática (PFP), representa dentro da média do 6º/7º módulo 35%.
- Avaliação Final Instrutores (AFI), representa dentro da média do 6º módulo 40%.
Exemplo Modulo 3
§4º - A média Final do Curso de Formação de Socorristas - APH será obtida conforme a porcentagem
equivalente para cada módulo, seguindo a seguinte fórmula para o cálculo:
𝑀É𝐷𝐼𝐴 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿 = (𝑀É𝐷𝐼𝐴 1º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 2º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 3º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%)
+ (𝑀É𝐷𝐼𝐴 4º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 5º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 20%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 6º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 40%)
§5º - A média Final do Curso Profissionalizante de Bombeiro Profissional Civil será obtida conforme a
porcentagem equivalente para cada módulo, seguindo a seguinte fórmula para o cálculo:
𝑀É𝐷𝐼𝐴 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿 = (𝑀É𝐷𝐼𝐴 1º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 2º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 3º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%)
+ (𝑀É𝐷𝐼𝐴 4º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 6º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 5º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 20%)
+ (𝑀É𝐷𝐼𝐴 7º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 40%)
I - Será considerado aprovado o aluno que tendo desenvolvido de forma satisfatória as atividades eliminatórias,
obtiver nota igual ou superior a 70% dos pontos distribuídos durante o curso nas provas teóricas e práticas.
§1º - Não haverá em hipótese alguma, provas em segunda chamada para qualquer avaliação final,
sendo que se o aluno não atingir o percentual exigido será considerado reprovado.
II- Ao aluno que não comparecer na data da avaliação teórica, prática ou entrega de trabalho, será atribuída
nota zero, respectivamente para cada uma das avaliações não havendo justificativa comprovada via
declaração da empresa (motivo profissional) ou atestado médico (motivo saúde), qualquer outra justificativa
deve ser entregue digitada para o coordenador do curso com data, nome completo, turma, curso e justificativa,
a qual será analisada tendo como resposta indeferida (não aceita) ou deferida (aceita).
§1º - As avaliações Finais do 6º módulo APH e 7º módulo BPC serão realizadas no domingo à
tarde a partir das 14 horas, com término as 18 horas. Caso o aluno falte nesse dia, será considerado
reprovado e terá que fazer o curso todo novamente.
III – As provas de segunda chamada seguem as réguas do Art. 1º inciso III sendo que serão remarcadas
conforme horário pré-agendado na secretaria do SETEM com 72h de antecedência.
IV- Os trabalhos entregues fora de prazo recebem o seguinte padrão para decréscimo da nota:
- 1º dia a 7º dia de atraso, contabilizando primeiro dia útil após o fim de semana de aula, nota com 30%
de perda (nota máxima 7,0 ponto);
- 8º dia a 14º dia de atraso, contabilizando o primeiro dia útil após o fim de semana de aula, nota com
50% de perda (nota máxima 5,0 pontos);
- A parti do 15º dia de atraso, nota ZERO.
§1º - O trabalho deverá ser entregue na data estipulada, seguindo a metodologia em anexo pag. 15.
§2º - Todos os trabalhos deverão ser realizados de maneira manuscrita, em folhas de papel almaço,
preservando assim a metodologia e organização dos trabalhos.
6º Mod
AVALIAÇÕES
PFT PFP AFI Soma %
8,00 9,00 8,00
8,35
2,00 3,20 4,00
25% 35% 40% 100%
11
§3º - Será avaliado no trabalho, no quesito
- Conteúdo descrito (a ideia, não é ser apenas cópias, mas sim uma dissertação do que o aluno
entendeu e conseguiu absorver da leitura e pesquisa realizada)
- Organização – Os conteúdos tem uma sequência, o que é importante para a confecção do
trabalho.
- Pontualidade – Trabalhos entregues nas data tem 100% desta avaliação (10 pontos) e é claro,
que o aluno já terá mais facilidade na prova teórica e prática, pois sempre há questões nas provas
referente ao trabalho.
- O Uso de figuras ilustrativas pode e deve ser utilizado, sendo que algumas pessoas tem uma
memória fotográfica muito mais apurada que apenas a escrita e leitura, sendo assim a presença do
desenho de alguns esquemas (algoritmos), sistemas fisiológicos sempre estarão presentes.
- As Referências Bibliográficas – O DVD de dados o qual todos os alunos ganharam, tem vários
livros, artigos científicos, e vídeos, que devem ser utilizados como fonte de pesquisa, caso o aluno
queira fazer pesquisas digitais (Google) deve-se evitar site “de baixa confiabilidade” como por exemplo,
blogs, Wikipédia ou sites que não sejam de cunho científico. É imprescindível que a Referência
Bibliográfica esteja no final do trabalho seguindo o modelo na pag. 19.
V - Além das provas e trabalhos o aluno será avaliado pelo Corpo Docente e Coordenação dos Cursos sobre
os seguintes aspectos:
a - participação
b - solidariedade
c - pontualidade
d - assiduidade
e - urbanidade
f - compatibilidade de perfil
VI – Só poderá ser selecionado como monitor, o aluno que tiver completado um mínimo de 85% dos pontos e
ter obtido uma classificação de ótimo a excelente nos termos do item anterior.
12
RELAÇÃO DOS TRABALHOS POR MÓDULO E CURSO.
Todos os trabalhos realizados de maneira manuscrita, seguindo um padrão em anexo no fim deste tema.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL
MÓDULO
1
Anatomia Cardíaca
MÓDULO
1
Anatomia Cardíaca
Sistema Respiratório Sistema Respiratório
Sistema Circulatório Sistema Circulatório
Desenho da Pequena e Grande Circulação Desenho da Pequena e Grande Circulação
Explicação do Desenho detalhadamente Explicação do Desenho detalhadamente
Entrega no Sábado de manhã do 2º modulo
MÓDULO
2
CAP. 6
PHTLS
Descrever Avaliação Primária
MÓDULO
2
CAP. 6
PHTLS
Descrever Avaliação Primária
Descrever Avaliação Secundária Descrever Avaliação Secundária
- Como realizar - Como realizar
- Sinais Vitais - Sinais Vitais
- Histórico SAMPLA - Histórico SAMPLA
Condições Especiais Condições Especiais
Desenho do Algoritmo de Avaliação Desenho do Algoritmo de Avaliação
Leitura do Cap. 7 PHTLS - Cobrado em prova Leitura do Cap. 7 PHTLS - Cobrado em prova
Entrega no Sábado de manhã do 3º modulo
MÓDULO
3
Definição de Choque
MÓDULO
3
Definição de Choque
Tipos de Choque Tipos de Choque
Tratamento Choque APH Tratamento Choque APH
Desenho Sistema Esquelético Desenho Sistema Esquelético
Tabela de Classificação de Choque
Hemorrágico, PHTLS, Capitulo 8, Pag. 187.
Tabela de Classificação de Choque
Hemorrágico, PHTLS, Capitulo 8, Pag. 187.
Entrega no Sábado de manhã do 4º modulo
MÓDULO
4
Trauma de Tórax
MÓDULO
4
A segurança contra incêndio no brasil
Trauma de Crânio Aprendendo com os grandes incêndios
Trauma de Abdome - Principais Incêndios Mundiais
Trauma de Raquimedular - Principais Incêndios Nacionais
Resumo de Anatomia
- Principais Incêndios mais Recentes (pesquisa
Digital)
Resumo da Fisiopatologia
Cuidados e Tratamento no APH
Entrega no Sábado de manhã do 5º modulo
MÓDULO
5
Módulo é de sobrevivência com treinamento de
Start, Orientação por bússola e outras oficinas.
MÓDULO
5
Módulo é de sobrevivência com treinamento de
Start, Orientação por bússola e outras oficinas.
MÓDULO
6
Trauma no Idoso
MÓDULO
6
Elaborar um Mapa de Risco Industrial com:
Trauma na Gestante
- Desenho do Posicionamento do extintor
seguindo padrões de legenda ABNT E IN.
Trauma Pediátrico - Rota de Fuga
Resumo de Anatomia - Pontos de Encontro
Resumo da Fisiopatologia - Relatório de Inspeção de Extintores
Cuidados e Tratamento no APH
Conforme ABNT NBR 12962, e descrever os três
níveis de manutenção.
Entrega no Sábado de manhã do 6º modulo Entrega no Sábado de manhã do 7º modulo
13
CAPÍTULO III
TRAJES PARA AS AULAS
Art. 1º - O aluno Setem estará constantemente realizando práticas no ambiente interno (sala de aula) como
externo (pátio da escola, ruas e outras localidades), sendo necessário que o aluno utilize Calça jeans (azul ou
preta) ou calça tipo Rip Stop Preta (conhecida como calça tática) e uma camiseta Setem do APH ou BPC.
I - A calça recomendada é de malha militar na cor preta o qual suporta as aulas práticas e pode ser utilizada no
acampamento e logo depois no Estágio para alunos do APH.
II - O Setem não recomenda para as alunas calças e bermudas do tipo de ginástica, pois as atividades práticas
são em todos os tipos de ambiente, o qual o contato dos membros inferiores no chão é direto, logo podem
ocorrer lesões.
III – O calçado para deve ser fechado, tênis, coturno, calçado de trilha, são os indicados. Para estágio de APH
é obrigatório uso de calçado fechado. O uso de chinelos, sandálias, salto, rasteirinha não traz segurança
nenhuma para o tipo de ambiente que a(o) aluna(o) estará exposto.
III - A camisa do Aluno será disponível para aquisição sendo, sendo obrigatório o uso nos dias de aula.
§1º - Na falta de camisas do SETEM, a camisa utilizada no treinamento será de cor Branca.
CAPÍTULO IV
ENXOVAL DO ALUNO PARA MODULO SOBREVIVENCIA (5º MÓDULO APH e BPC)
2 mudas de roupa de ralo Repelente (muito)
2 mudas de roupa limpa 1 Saco de Lixo Grande
2 tênis de trilha 1 Lanterna
1 Sunga ou bermuda de banho(homens) 1 Apito
1 Maio ou bermuda (mulheres) 1 Bússola
1 barraca para cada 4 alunos 1 Cabo solteiro (8m)
10 sacolas plásticas 1 Faca ou facão com bainha
Saco de dormir (opcional) 1 Panela pequena
Cobertor ou Lençol 05 Pacotes de miojo
2 garrafas d'água 03 Sopão
1 Camisa Setem (domingo a tarde) 04 Carne enlatada
1 Boné 2 pacotes de bolacha
Protetor Solar 5 pacotes de Sucos
2 Café Solúvel
*Obs.: O aluno é responsável por todo o seu material e o Setem não se responsabiliza por materiais
danificados, extraviados ou furtados.
Art. 1º - O 5º módulo faz parte da grade curricular para formação de Socorrista e Bombeiro Civil, sendo um
módulo avaliativo e com atividades de caráter eliminatório.
§1.º Todos os itens do Capitulo I, art. 2º são validos para o acampamento, como também o Capitulo VI,
ressaltando as regras disciplinares Art. 4º, 5º e 6º, fazendo se cumprir como descrito a seguir.
14
CAPÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
Das transgressões disciplinares
Art. 1 – A apuração dos atos que atentem contra as normas internas da SETEM será procedida mediante
sindicância interna realizada por comissão de Dois integrantes do corpo docente e Coordenador dos Cursos
ou Diretor do SETEM, observando o contraditório e a ampla defesa, opinará pela sanção ou não a ser
aplicada pela Direção da SETEM, exceto as transgressões de natureza leve;
§1.º As transgressões de natureza leve serão comunicadas verbalmente ao aluno, que apresentará
imediatamente sua defesa ou justificativa;
§2.º A transgressão de natureza leve e sua defesa ou justificativa será analisada por integrante do
corpo docente ou administrativo, que opinará pela aplicação de sanção ou não.
Art. 2 - As transgressões disciplinares poderão ser de natureza leve, média ou grave.
Art. 3 - São consideradas transgressões leves, as quais serão aplicadas penas de advertência prévia
e/ou escrita:
I - Não utilizar, nos dias de curso o uniforme pré-estabelecido pelo SETEM;
II - Fumar nas dependências do SETEM;
III - Portar-se de maneira incompatível com as normas e deveres deste regimento, quando não constituir
infração mais grave;
IV - Circular em trajes incompatíveis com as normas regulamentares;
V - Não entregar os trabalhos escolares solicitados;
VI – Atrasar-se para o início das aulas;
§1º. Será aplicada pena de advertência escrita quando o transgressor concorrer em mais de uma
transgressão leve ou se reincidir na prática de transgressão leve.
§2.º A pena de advertência escrita implica na redução de 1 (um) ponto em sua média para
classificação final no curso;
§3º. O aluno que perseverar na prática de transgressões sucessivas, mesmo que leves, poderá ser
considerado para aplicação das penas de suspensão ou expulsão.
Art. 4 - São consideradas transgressões médias, às quais serão aplicadas penas de suspensão temporária
de atividades ou aulas:
I- Não dispensar tratamento respeitoso a colegas, professores e funcionários;
II - Utilizar indevidamente ou danificar os bens do estabelecimento estando ou não sob sua guarda;
IV - Deixar de comunicar falta ou irregularidade que venha a tomar conhecimento;
V - Promover ou participar de jogos com apostas;
VIII - Retirar, sem prévia autorização, qualquer documento ou objeto da SETEM;
IX - Retirar bens pertencentes à SETEM sem a devida autorização escrita;
X - Provocar animosidade entre alunos;
XI – Manifestações amorosas entre pessoas no interior da SETEM, exceto entre cônjuges e limitado ao contato
discreto;
§1.º A pena de suspensão implica também na redução de 2 (dois) pontos em sua média para
classificação final no curso;
§2.º No caso de reincidência específica poderá ser aplicada a pena de exclusão do curso.
15
Art. 5 - São consideradas transgressões graves, as quais serão aplicadas a pena de exclusão sumária
do curso:
I - Agir com deslealdade, usando de qualquer meio ilícito durante a realização de provas ou
outras atividades;
II - Usar substâncias ilícitas dentro ou fora das dependências da SETEM, ou mantê-las sob seu
domínio;
III - Omitir fato que impossibilitaria sua matrícula na SETEM;
IV – Favorecimento, instigação ou indução de outrem ao descumprimento dos regulamentos da
SETEM;
VI - Faltar com o respeito e educação para com Professores, funcionários ou outro aluno;
VII - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigações pedagógicas;
VIII - Divulgar, sem autorização da direção, fatos ocorridos na SETEM, dos quais o sigilo era exigido
ou recomendável, de acordo com os princípios da ética profissional;
IX - Apresentar-se em estado de embriagues, introduzir, guardar ou consumir bebidas alcoólicas em
dependências da SETEM;
X - Praticar ato incompatível com a moral e os bons costumes regidos pelo código de ética profissional;
XII - Praticar assédio sexual, ou quaisquer atos que atentem contra as liberdades e garantias
individuais.
XIII – Cometer qualquer crime ou contravenção dentro das dependências da SETEM.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 1– Em relação ao aluno policial civil, federal ou de qualquer força militar a qual Forem aplicadas
sanções de natureza média ou grave, entre as punições previstas neste regimento, será enviado por parte
da direção da SETEM, relatório referente ao curso e a respectiva alteração, ao serviço de inteligência da força
a qual pertença.
Art. 2 – O aluno funcionário de instituição pública, matriculado através de carta de empenho, com ônus da
instituição a qual pertença, além das punições previstas neste regimento, ficará sujeito às penalidades
previstas no respectivo estatuto da instituição que o enviou.
Art. 3 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da SETEM. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.
Art 4 – Ficam revogados os termos e regulamentos anteriores de que se trata este regulamento.
CONTATO
Qualquer dúvida entrar em contato pelo e-mail coordenacao@setemcursos.com.br, ou no telefone fixo
(47) 3027-5758.
TODO ATENDIMENTO AO ALUNO DEVERÁ SER FEITO COM HORA MARCADA COM A
SECRETARIA.
16
ANEXO 1. – Padrão para realização do Trabalho Manuscrito – CAPA DO TRABALHO
O trabalho deve ser realizado em folhas de papel almaço, o número de folhas usadas será de acordo com o
aluno, fatores como tamanho de letra e quantidade de conteúdo podem alterar significativamente a quantidade
de folhas. Uso mínimo de preenchimento é de 6 folhas.
SISTEMA DE ENSINO E TREINAMENTO EM EMERGÊNCIA – SETEM
CURSO BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL / CURSO DE ATENDIEMNTO PRÉ HOSPITALAR
(Colocar o Curso que está fazendo)
TEMA DO TRABALHO
(Conforme relação dos trabalhos por módulo e curso).
NOME COMPLETO DO ALUNO
Diretor/ Instrutor: Maicon Rodrigo Schroeder
Diretor / Instrutor Maykon Marcos
Joinville, dia do mês, de Mês atual de 2015.
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INTRODUÇÃO
Descrição breve dos assuntos abordados no trabalho, de acordo com a relação de trabalhos.
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CONTEÚDO DO TRABALHO ORGANIZADO POR TÍTULO E SUB TÍTULO.
TITULO 1.
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1.2 Sub Titulo
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1.3 Sub Titulo
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TITULO 2.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Livro
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Nota de tradução.* Edição.** Local: Editora, ano de publicação. nº
de pág. (opcional) (Série) (opcional)
Ex.:
WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1992.
Documento eletrônico
SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Local: ano. Nº de pág. ou vol. (Série) (se houver) Disponível em:
<http://...> Acesso em: dia mês(abreviado) ano.
Ex. :
MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niterói: Arte & Ofício, 1992. Disponível
em:<http://www.actech.com.br/aondamaldita/ creditos.html> Acesso em: 13 out. 1997.
21
HISTORIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
O atendimento nas áreas de urgência e emergência tem crescido e se tornado cada vez mais expressivo
na sociedade brasileira e mundial. O aumento dos casos de acidentes e violência tem forte impacto sobre o
Sistema Único de Saúde (SUS) do país e o conjunto da sociedade. Na assistência, este impacto pode ser medido
diretamente pelo aumento dos gastos com internações hospitalares, assistência em Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) e tempo de hospitalização. Na questão social, pode ser verificado pelo aumento de 30% no índice
de Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) devido a acidentes e violências nos últimos anos(1).
No Brasil as internações por causas externas no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2007 entre
indivíduos de 20 a 49 anos somaram 416.253 casos. Destes, 37.100 ocorreram na região Centro-Oeste, sendo
14.666 em todo Estado de Goiás e 9.537 casos na capital goiana(2).
As afecções por causas externas, a violência urbana e as doenças cardiovasculares, respiratórias e
metabólicas dentre outras, são situações críticas para uma pessoa, e determinam a necessidade de atendimento
imediato emergencial e definitivo. Ao longo do tempo percebeu-se que vidas poderiam ser salvas se fossem
rapidamente atendidas por pessoas treinadas e qualificadas, ainda no ambiente fora dos hospitais, denominado
atendimento pré-hospitalar (APH), e transportadas a um local onde pudessem receber atendimento com suporte
mais específico para cada caso(3). Tem sido enfatizado como fator crítico para a sobrevivência da vítima (retorno
às atividades habituais sem sequelas), o tempo gasto até que o tratamento definitivo seja instalado(4). O período
entre o reconhecimento e resposta quando o indivíduo está em risco, fará diferença entre “vida e morte” e entre
“sobrevivência intacta e sequelas”(5).
O interesse para o estudo desse tema ocorreu no contexto da realização da dissertação de mestrado
abordando o risco biológico dos profissionais do atendimento pré-hospitalar(6). Foi possível reconhecer a riqueza
dos aspectos históricos que envolveram o desenvolvimento do cuidado inicial às vítimas e perceber a influência
dos fatos que determinaram a atual situação do atendimento pré-hospitalar. Por outro lado, observou-se o
reduzido número de registros na literatura nacional e internacional, e principalmente os fatos relacionados ao
estado de Goiás.
A reunião de informações históricas permite ao leitor se inteirar rapidamente de como ocorreu a criação
e estruturação dos serviços de atendimento pré-hospitalar, influenciados pelos modelos mundiais na sua
implantação. Assim, os objetivos deste estudo foram descrever os aspectos históricos da estruturação do serviço
de atendimento pré-hospitalar e sua implantação e evolução no estado de Goiás.
ASPECTOS HISTÓRICOS SOBRE O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Condições de risco para a vida das pessoas sempre existiram e junto com esses riscos, pelo instinto de
preservação da vida, o ser humano teve a preocupação de buscar o mais precoce possível, um suporte para
manter as condições vitais do indivíduo.
Embora não descrito com a finalidade de explicitar um atendimento a uma vítima de violência, um dos
primeiros registros identificados está na Bíblia, no livro de Lucas, capítulo 10, versículos 30 a 34, onde se lê: “...
certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo
lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um
sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por
aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe
perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhe óleo e vinho;
e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele”(7).
22
Falar em preservação da vida ao longo dos séculos implica lembrar como foi possível ressuscitar
indivíduos “aparentemente mortos”. Isso só foi considerado possibilidade científica, a partir do século XVIII. Até
então, há registros de sucesso, mas envoltos em misticismo e crenças religiosas. As manobras de ressuscitação
foram desenvolvidas e tornaram-se realidade após os anos 1960(8).
O socorro sistematizado emergencial prestado às vítimas de situações críticas teve suas bases
alicerçadas durante a guerra civil americana, onde eram perdidas muitas vidas, principalmente de soldados, por
falta de atendimento imediato. Foi identificada a necessidade de providências para agilizar o atendimento às
vítimas ainda no campo de batalha. Alguns conceitos como segurança da cena (evitar tornar-se mais uma vítima,
evitar a ocorrência de novas vítimas), exame primário (tratamento das lesões em risco de vida, evitar mais dano)
e a própria questão do transporte rápido (para o local de tratamento definitivo), são oriundos dessa época(9).
Tecnicamente, o marco da criação da ambulância projetada deve-se ao médico Dominique Jean Larrey
(1766–1842), considerado “Pai da Medicina Militar”. Como cirurgião do exército napoleônico, identificou a
necessidade de resgatar os feridos não apenas após o término do conflito, mas ainda durante a batalha. Larrey,
necessitando estabelecer atendimento imediato, projetou Unidades de Transporte de feridos, que batizou como
“ambulâncias voadoras”, pois tinham como características serem leves e velozes (Figura 1). O aumento da
velocidade deu-se pelo uso, inicialmente, de dois cavalos lado a lado e posteriormente perfilados, bem como
madeira leve, rodas pequenas e teto arredondado para evitar retenção de água na madeira durante a chuva(10).
Para conforto do paciente havia ainda duas perfurações laterais para ventilação, acondicionamento de
maca, cobertores para aquecimento e guarda de instrumentos(11). As ambulâncias passaram então a buscar
feridos imediatamente, tendo sido obtida importante redução na mortalidade.
23
Com o advento da era industrial, no final do século XIX, surgiram os motores a combustão,
imediatamente incorporados a modelos confortáveis e seguros. A equipe já era composta por condutor, pessoal
de enfermagem e eventualmente, o médico. Em 1900, as unidades estavam motorizadas e havia equipes
específicas, já da recente criada Cruz Vermelha (Figura 2). Hoje, a evolução tecnológica permitiu o avanço das
unidades móveis, que conta com equipe treinada, equipamentos microprocessados, serviço de
comunicação, velocidade rápida, climatização, arsenal terapêutico e normatizações que regem o atendimento
(10).
As guerras do Vietnã e Coréia, comparadas com a Segunda Guerra Mundial, demonstraram que a
rapidez na remoção dos feridos dos campos de batalha, associadas as medidas de estabilização do paciente
durante o transporte reduzia significativamente a mortalidade. Cada 30 minutos de retardo na remoção
aumentavam a mortalidade em três vezes, e os cuidados elementares reduziam em 20% a mortalidade dos
feridos (11).
Técnicas e protocolos foram aprimorados à medida que novas situações de emergência apareciam e o
maior destaque dado às situações de guerra e militaria. Uma dessas contribuições foi, por exemplo, a introdução
do uso de helicópteros no resgate de vítimas, a partir de 1970. Observa-se então a incorporação militar nos
serviços de emergência, como o Corpo de Bombeiros.
OS MODELOS DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR.
O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é um tipo de atenção à saúde recente no Brasil e deve fazer parte
integrante dos sistemas de assistência às urgências e emergências. No Brasil o modelo adotado sofreu influência
de dois modelos com conceituações distintas, o americano e o francês.
24
Modelo Americano
O desenvolvimento do Sistema de Emergências Médicas (EMS), nos EUA, se fortaleceu em 1966, após
a publicação de uma pesquisa intitulada “Morte e Deficiência por acidentes: Uma doença negligenciada pela
sociedade moderna”, alertando para a inadequação do atendimento pré-hospitalar naquele país. Mostrou índices
estatísticos da qualidade de vida dos sobreviventes e a recuperação das vítimas de acidentes envolvendo
traumas e choques, quando atendidas de forma adequada. A partir desta publicação, o governo americano
determinou que as entidades governamentais de Segurança Rodoviária desenvolvessem um sistema de
atendimento em emergências que fosse realmente eficiente, caso contrário o governo reduziria um percentual
dos fundos para manutenção das rodovias federais (FERREIRA, 1999).
Em 1968, foi criado o número telefônico único 911, centralizando todos os chamados de emergência. As
emergências médicas são direcionadas para o profissional da área, que avaliará a ocorrência e enviará a equipe
mais adequada, de acordo com os recursos, organização e protocolos pré-estabelecidos pelos médicos
responsáveis, em cada região (FERREIRA, 1999).
Segundo Azevedo (2002), a Academia Nacional de Ciências dos EUA realizou, nos anos 70, um estudo
comparativo entre vítimas da guerra do Vietnã e vítimas de trauma nas grandes cidades americanas. Encontrou
maior sobrevida dos soldados, justificado por um atendimento imediato após a lesão, enquanto que as vítimas
civis eram apenas transportadas aos hospitais, sem qualquer atendimento inicial. Este estudo evidenciou a
importância do atendimento no local do evento, com intervenções básicas para a manutenção da vida, e
impulsionou a implementação de sistemas organizados de emergência nas grandes cidades americanas.
Em 1982, o Departamento de Transporte Americano apresentou os resultados de um estudo realizado
entre 1966 e 1981, sobre a diminuição dos índices de mortalidade pré-hospitalar de vítimas de acidente de
trânsito, no qual foi constatada uma relação entre a queda da mortalidade e a implantação do serviço de APH –
EMS (AZEVEDO, 2002).
O APH americano é realizado por profissionais não médicos, que atendem às vítimas de trauma e às
emergências clínicas, particularmente a parada cardíaca. Atualmente, naquele país, existem dois sistemas que
se complementam: o “Emergency Medical Systems” inspirado no modelo de Belfast, em que o controle médico
se efetiva na elaboração e supervisão dos protocolos de atuação, e eventualmente nas ações pré-hospitalares
de maior gravidade, quando as equipes de emergência têm necessidade de distanciar-se dos protocolos, e o
“Trauma Systems” (MOORE et al. apud FERREIRA, 1999, p.37).
A assistência às emergências, nos EUA, é exercida por quatro categorias de profissionais distintas, com grandes
variações regionais, que são:
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- socorrista ou “first-responder”, representados pelos bombeiros, policiais ou mesmo cidadãos comuns,
treinados nas técnicas de reanimação cárdio-respiratória básica;
- técnico médico de emergência de ambulância ou técnico de emergência básica;
- técnico médico de emergência intermediário;
- técnico médico de emergência paramédico.
Suas ações variam de acordo com a capacidade e o grau de conhecimento dos profissionais, os quais
são autorizados a realizar diferentes atividades e procedimentos, conforme a categoria a que pertencem e a
protocolos previamente estabelecidos. A integração desses diferentes níveis de assistência depende da
organização e dos recursos locais de cada região. Nas áreas rurais, os serviços dispõem somente de técnicos
que realizam o suporte básico. Nas áreas urbanas, além do suporte básico, dispõem do suporte avançado
realizados por paramédicos. (GOMEZ; NEIRA, 1996; STOUT; GABRAM et al.; KUHEL apud FERREIRA, 1999).
Gomez e Neira (1996) relatam que, assim como nos EUA, em outros países europeus a sobrevida dos
traumatizados em acidentes de trânsito tem sido elevada em decorrência das ações das equipes de paramédicos
que, em conjunto com bombeiros capacitados e legalmente autorizados, realizam manobras avançadas de
reanimação, como a intubação traqueal. A Alemanha é um dos países onde melhor funciona o sistema protocolar
de atenção regional a traumatizados. Prima pela instalação e distribuição estratégica de centros especializados
próximo às principais autopistas, possibilitando rápido transporte pré-hospitalar, com demora máxima de 30
minutos para chegar a um centro de referência.
Modelo Francês
O sistema francês, também chamado de Sistema de Ajuda Médica de Urgência (SAMU), se iniciou nos
anos 60, com um enfoque voltado para os recursos hospitalares e intermeios modernos, colocados à disposição
de feridos no hospital, e os meios arcaicos utilizados na fase pré e inter-hospitalares. Foi proposto, então, que a
equipe médica se deslocasse ao local da ocorrência para iniciar a assistência o mais rápido possível
(FONTANELLA; CARLI; LARENG, 1992).
O sistema francês tem características específicas, por ser financiado pela seguridade social, com
contribuição obrigatória de todo cidadão. O setor público é composto por hospitais de diferentes graus de
complexidade, e a assistência ambulatorial é, em sua grande parte, oferecida pelo setor privado, por meio dos
médicos generalistas, instalados em seus próprios consultórios, ou por associações médicas, que prestam
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assistência diretamente no domicílio dos pacientes. Quando há necessidade de transporte rápido para o hospital,
acionam, de acordo com a gravidade do caso, uma ambulância privada ou uma Unidade Móvel Hospitalar (UMH)
(FERREIRA, 1999).
Na França, todas as solicitações de ajuda médica são direcionadas para o Centro de Controle de
Operações (Centro 15), com um número específico para emergências em saúde, na qual o solicitante sempre
recebe uma resposta médica. O sistema se originou com o objetivo de prestar assistência rápida aos acidentados
do trânsito, aprimorando-se ao longo dos anos para imprimir mais rapidez no início do tratamento. Aos poucos,
este serviço se constituiu em uma forma de articular a rede pública hospitalar como um todo, racionalizando o
acesso aos serviços de urgência (FONTANELLA; CARLI; LARENG, 1992).
Este sistema é baseado em seis princípios, a saber:
 O auxílio médico urgente é uma atividade sanitária;
 As intervenções no local devem ser rápidas, eficazes e com meios adaptados;
 A abordagem de cada caso deve ser simultaneamente médica, operacional e humana, as
atribuições são definidas por profissionais e a coordenação da equipe deve ser estabelecida de
forma clara;
 A qualidade dos resultados depende, em grande parte, do nível de competência dos
profissionais;
 A ação preventiva deve ser um complemento da ação de urgência (REZENDE, s.d.).
Em 1992, o Sistema de Atendimento Médico de Urgência na França, com seus 96 centros de recepção
de chamados, realizaram 2.000.000 transações, sendo distribuídas da seguinte forma: 20% foram supridas com
informações/conselhos; 28% requereram o envio de um médico generalista de plantão, 24% necessitaram do
envio de uma ambulância simples e 28% exigiram o envio de uma UMH. Destaca-se que as enfermeiras são
profissionais com experiência, muitas delas especialistas (auxiliares de anestesia e reanimação). Todos os
profissionais recebem uma formação complementar para atuarem em uma UMH (MARTINEZ; MORANO, 1995;
REZENDE, s.d.).
O modelo francês é centralizado numa rede de comunicações e baseado na regulação e no atendimento
médico às urgências. Todas as chamadas são analisadas por médico, que define a resposta mais eficiente,
maximizando os recursos médicos disponíveis. Esta experiência vem sendo validada há anos, mostrando ser um
importante instrumento para as ações em saúde, uma vez que permite o conhecimento das necessidades reais
do paciente, e dos recursos disponíveis à prestação da assistência, dentre outras informações, possibilitando o
gerenciamento da demanda. Em função destas características, o sistema francês tem servido de modelo para a
construção dos serviços brasileiros.
27
Modelo Brasileiro
No Brasil, existem diferentes modelos de atendimento às emergências, estruturados conforme o perfil
quantitativo e qualitativo da população assistida. Todos os sistemas são integrados dentro de uma mesma lógica,
contemplando medidas preventivas, redes de atendimento pré-hospitalar, serviços assistenciais hospitalares
hierarquizados e centros de reabilitação (MARTINI, 2001).
Gonçalves e Rodrigues (2001) enfatizam que estas etapas do atendimento, devem se integrar de modo
efetivo, a fim de reafirmar o conceito de sistema de atendimento. Oliveira; Parolin e Teixeira Jr. (2002),
acrescentam que além das etapas citadas, devem ser considerados o planejamento de atendimento a catástrofe
e grandes desastres.
No Brasil o Sistema de Atenção Integral à Saúde é composto por vários níveis de assistência procurando
contemplar ações dos níveis mais simples aos mais complexos, respectivamente, primário, secundário e
terciário. Historicamente, prevaleceram modelos de atenção às urgências, centrados na assistência curativa, que
é essencialmente realizada em prontos socorros e hospitais.
No Estado de São Paulo, a partir de 1988, foi criado o Projeto Resgate, que foi implantado através de
um acordo operacional entre as Secretarias de Segurança Pública e da Saúde, através da resolução SS/SSP 42
de 22/05/89. Tal projeto teve operacionalização plena a partir de 1990 onde além das 36 Unidades de Resgate
(UR), 2 Unidades de suporte Avançado (USA) e 1 helicóptero começaram a realizar os resgates dos acidentados
em vias públicas e passou-se também a regionalizar e hierarquizar a rede hospitalar de destino para os pacientes
atendidos.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO BRASIL
No Brasil o surgimento dos serviços de emergência pré-hospitalar foi influenciado pelos modelos
americano e francês. A França destaca-se no cenário mundial pelo seu serviço APH, por construir um modelo
bastante eficiente, com órgãos permanentes e temporários, obedecendo a uma orientação centralizada,
amparada por legislação pertinente, bem como recursos humanos e materiais de acordo com as necessidades
levantadas por planejamento(10).
O serviço de APH no Brasil tem um histórico ligado à instituição militar. O primeiro registro pode ser
observado em 1899, quando o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMRJ), capital do país na época,
colocou em ação a primeira ambulância de tração animal, para realizar atendimento no ambiente fora do
hospital(14-15).
28
A partir de 1900, com o surgimento dos primeiros modelos motorizados, principalmente após as
experiências das I e II Grandes Guerras, as ambulâncias foram aprimoradas e melhor adequadas ao serviço,
primeiramente pelas equipes especializadas como da Cruz Vermelha Internacional e depois assimiladas pelos
serviços do Corpo de Bombeiros brasileiro(10).
Na década de 1960 uma segunda tentativa de implantar o serviço de atendimento APH ocorreu no Brasil,
a partir de uma política nacional, com o título de Serviço de Atendimento Médico Domiciliar de Urgência –
SAMDU, e tinha por finalidade o atendimento nas residências com a presença de um médico ou acadêmico de
medicina na ambulância coordenando a equipe.
No âmbito federal, destaca-se a proposta da Política Nacional de Atenção às Urgências e o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Sistema Único de Saúde(1). Para o desenvolvimento dessa política,
o estado de São Paulo teve uma participação importante, iniciando o projeto de Resgate desenvolvido em
conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria de Segurança Pública (Resolução nº 42 de 22/05/89).
Era oferecido serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) com Unidades de Resgate (UR) tripuladas por
bombeiros socorristas e Unidades de Suporte Avançado (USA) tripuladas por médicos e enfermeiros do SAMU(3).
O Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (SIATE) é outro modelo de APH, proposto
por uma política federal com início de implantação em 1990, sendo Curitiba-PR o município que se destacou
nesse serviço, seguido de outras cidades como Goiânia-GO, em 2000. Com o fim do SAMDU, muitos serviços
de emergência, sobretudo nas capitais, passaram a enviar ambulâncias, na maioria das vezes, apenas com
motorista e padioleiro, para remoção de pacientes em situação crítica, que estivessem em domicílio ou via
pública, sem haver preparo específico destes profissionais(16).
O Rio de Janeiro foi pioneiro nesse serviço, quando em 1975, com a Lei 6.299, o município ficou com a
responsabilidade do atendimento às urgências, que contava com veículos e motoristas para o transporte rápido.
Já em 1986, surgiu nesta cidade o Grupo de Socorro e Emergência (GSE) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio
de Janeiro, incorporando médicos ao quadro de socorristas e implementando viaturas de suporte avançado de
vida com recursos materiais específicos a este fim.
Atualmente, os serviços de APH estão integrados dentro de uma mesma lógica: medidas preventivas,
redes de atendimento pré-hospitalar, serviços assistenciais hospitalares hierarquizados e centros de
reabilitação(1,12-13).
A Criação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) teve início em cinco de novembro
de 1957, com o deslocamento de 11 militares para o Estado de Minas Gerais, com a finalidade de frequentar um
curso de bombeiros com duração de oito meses(17).
Em 17 de dezembro de 1958 foi editada a Lei Estadual nº. 2.400 que criava uma Companhia de
Bombeiros, transferindo-se posteriormente para uma edificação próxima ao Lago das Rosas, em Goiânia/GO.
Naquela época o “trem de socorro” era composto de um Auto Bomba Tanque (ABT), tipo Thames 2.000 e uma
viatura Pirsch - Auto Pó Químico, ambas doadas pelo então Governador do Rio Janeiro, Carlos Lacerda(17).
Pela Lei nº. 5442, de 10 de novembro de 1964, a Companhia de Bombeiros passou a denominar-se
Corpo de Bombeiros, com o efetivo de Batalhão. Em 14 de novembro de 1967, o Corpo de Bombeiros recebeu
a estrutura de Batalhão. Com base na Lei nº. 8125, de 18 de dezembro de 1976, Art. 2º, 3º, 9º e 11º, combinado
com o Decreto nº. 1936, de 27 de agosto de 1981, foi publicada a Portaria nº 04/81 criando no Corpo de
Bombeiros os seguintes órgãos: Comando do Corpo de Bombeiros (CCB); Grupamento de Incêndio (1ºGI);
Seção de Combate a Incêndio (1ª SCI), com sede no Aeroporto Santa Genoveva; Seção de Combate a Incêndio
(2ª SCI), com sede no bairro de Campinas; Seção de Combate a Incêndio (3ª SCI) com sede na Cidade de
29
Anápolis/GO; Seção de Combate a Incêndio (4ª SCI), na cidade de Itumbiara/GO; Seção Contra Incêndio – SCI,
na Cidade de Rio Verde/GO(17).
Pela Constituição Estadual, promulgada em 05 de outubro de 1989, o Corpo de Bombeiros passou a
constituir-se uma corporação independente e autônoma, com as seguintes missões: a execução de atividades
de defesa civil; a prevenção e o combate a incêndios e a situações de pânico, assim como ações de busca e
salvamento de pessoas e bens; o desenvolvimento de atividades educativas relacionadas com a defesa civil e a
prevenção de incêndio e pânico; a análise de projetos e inspeção de instalações preventivas de proteção contra
incêndio e pânico nas edificações, para fins de funcionamento(17).
Dentre essas unidades destaca-se em outubro de 1989, a implantação do Quartel do Comando Geral,
na Avenida Anhanguera nº. 6750 no Setor Aeroporto, onde a partir de 04 de fevereiro de 2000, com a mudança
do Comando Geral do CBMGO para o Palácio da Segurança Pública, situado na Avenida Anhanguera, nº. 7364
- Setor Aeroviário se transformou no Quartel Lago das Rosas (sede da Diretoria de Saúde, Gerência de Apoio
Logístico, Grupo de Resgate Pré-hospitalar (GRPH) e Centro de Operações do Corpo de Bombeiro(17).
Inicialmente, as atividades realizadas pelas ambulâncias do GRPH eram transporte de vítimas até os
estabelecimentos de saúde de referência, com assistência de primeiros socorros pelos bombeiros militares
socorristas. Esses profissionais tinham formação técnica na área de suporte básico às emergências, como
suporte ventilatório, imobilizações e manutenção da estabilidade dos sinais vitais. Em 2000, a Secretaria Estadual
de Saúde do Estado de Goiás criou o Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (SIATE),
enviando recursos materiais e humanos para agir em convênio com o Corpo de Bombeiros, oferecendo à
população do estado um serviço de APH também de Suporte Avançado. Contratou enfermeiros e médicos para
as ambulâncias dos bombeiros e adquiriu equipamentos necessários ao suporte avançado.
Atualmente existem dois serviços de atendimento de urgência e emergência pré-hospitalar móvel público
em Goiânia-GO: o Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (órgão da Secretaria Estadual
de Saúde que atua em convênio com a Secretaria de Segurança Pública e Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na esfera municipal.
Esse atendimento é feito 24 horas por dia em qualquer lugar (residências, locais de trabalho e vias
públicas), depois de uma chamada gratuita aos telefones 192 e/ou 193. A ligação é atendida por técnicos na
Central de Regulação, que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico
regulador, que faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando a vítima ou a
pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
Ao mesmo tempo, o médico regulador em serviço avalia qual o melhor procedimento para a vítima,
orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar
de enfermagem e socorrista para o atendimento no local; ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma
unidade avançada de suporte de vida (UTI móvel), com médico e enfermeiro. Com poder de autoridade sanitária,
o médico regulador comunica a urgência ou emergência aos hospitais públicos e, dessa maneira, reserva leitos
para que o atendimento de urgência tenha continuidade.
30
O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Tem por característica atender a vítima nos primeiros minutos após o agravo, de maneira a prestar
atendimento adequado e transporte rápido para um estabelecimento de referência (1,18). Tem o objetivo de
estabilizar as condições vitais e reduzir a morbimortalidade, por meio de condutas adequadas durante a fase de
estabilização e transporte, assim como as iatrogenias que possam culminar com adventos variados, desde as
incapacidades físicas temporárias ou permanentes até a morte(19).
O APH móvel primário é o socorro oferecido mediante o pedido de um cidadão; o secundário é a
solicitação de um serviço de saúde, no qual o usuário está recebendo um primeiro atendimento e necessita ser
conduzido a um serviço de maior complexidade (1).
No contexto do APH, as ações são divididas em suporte básico (SBV) e suporte avançado de vida (SAV).
O SBV é a estrutura de apoio oferecida a vítimas com risco de morte desconhecido por profissionais de saúde,
por meio de medidas conservadoras não-invasivas, tais como: imobilização cervical, contenção de sangramento,
curativo oclusivo e imobilização em prancha longa. Inclui ainda ações que visam a qualidade da circulação e
oxigenação tecidual, aumentando a chance de sobrevida. O SAV corresponde à estrutura de apoio oferecida por
profissionais médicos onde há risco de morte, por intermédio de medidas não invasivas ou invasivas, tais como:
intubação endotraqueal, toracocentese, drenagem torácica, pericardiocentese etc.(8,20).
Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com equipe de profissionais da área da
saúde e outros. Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade médica ou de
enfermagem e nos cursos de graduação a atenção dada à área ainda é insuficiente, entende-se que os
profissionais que atuam nos Serviços de APH móvel (oriundos e não oriundos da área de saúde), devem ser
habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências(1).
Esse serviço conta com o profissional médico regulador, que tem a função de fazer a triagem das
chamadas telefônicas e determinar o tipo de suporte mais adequado àquele evento; também pode, dependendo
da situação em que se encontra a vítima, se deslocar ao local da emergência(1,3).
Estes serviços visam reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas
decorrentes da falta de socorro precoce. Funcionam 24 horas por dia, com equipes de profissionais de saúde,
incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e socorristas. São atendidas urgências de
natureza traumática, clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, problemas mentais e cardiorrespiratórios, bem como
intoxicações, queimaduras, quadros infecciosos agudos, maus tratos, tentativas de suicídio e transferência dos
usuários entre estabelecimentos de saúde(17).
A Portaria GM nº.2048 de 5 de novembro de 2002 define que a equipe de profissionais oriundos da saúde
seja composta por: Coordenador do Serviço (profissional da área da saúde, com experiência e conhecimento
comprovados na atividade de atendimento pré-hospitalar às urgências e de gerenciamento de serviços e
sistemas); Responsável Técnico (responsável pelas atividades médicas do serviço); Responsável de
Enfermagem (enfermeiro responsável pelas atividades de enfermagem); Médicos Reguladores (são os
responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios disponíveis e necessários para
responder às situações informadas pelos usuários, utilizando-se de protocolos técnicos e da escolha sobre os
equipamentos de saúde do sistema, necessários ao atendimento); Médicos Intervencionistas (responsáveis pela
reanimação e/ou estabilização do usuário, no local do evento e durante o transporte); Enfermeiros Assistenciais
(responsáveis pelo atendimento de enfermagem na reanimação e/ou estabilização do paciente, no local do
evento e durante o transporte); Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (atuam sob supervisão imediata do
enfermeiro)(1).
31
Essa mesma Portaria dispõe ainda sobre o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e
emergência, estabelecendo os princípios e diretrizes, as normas e os critérios de funcionamento, a classificação
e o cadastramento destes serviços.
O APH móvel é feito em veículos do tipo ambulância (terrestre, aéreo ou aquaviário), destinado
exclusivamente ao transporte de enfermos. Suas dimensões e especificações obedecem às normas da ABNT –
NBR 14561/2000, de julho de 2000.
As ambulâncias são classificadas em:
 TIPO A: ambulância de transporte - veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de vítimas
que não apresentam risco de morte, para remoções simples e de caráter eletivo;
 TIPO B: ambulância de Suporte Básico - veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de usuários com
risco de morte conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de vítimas com risco de morte desconhecido,
não classificado com potencial de necessidade de intervenção médica no local e/ou durante o transporte
até o serviço de destino;
 TIPO C: ambulância de resgate - veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de vítimas de
acidentes ou em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em
alturas);
 TIPO D: ambulância de Suporte Avançado - veículo destinado ao atendimento e transporte de vítimas
de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de
cuidados médicos intensivos. Deve contar com equipamentos necessários para esta função;
 TIPO E: aeronave de transporte médico - aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-
hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos
médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC;
 TIPO F: embarcação de transporte médico - veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por
via marítima ou fluvial. Deve possuir equipamentos necessários ao atendimento conforme a gravidade
dos usuários.
Vários fatores têm contribuído para o aumento da demanda do atendimento pré-hospitalar: o acréscimo do
número de acidentes e a violência urbana; a necessidade de aprofundar o processo de consolidação dos
Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência; a grande extensão territorial do país, que impõe distâncias entre
municípios de pequeno e médio porte e seus respectivos municípios de referência para a atenção especializada
e de alta complexidade; a necessidade de ordenar o atendimento das urgências e emergências, garantindo
acolhimento, atenção qualificada e resolutiva para as pequenas e médias urgências, estabilização e referência
adequada dos pacientes graves dentro do Sistema Único de Saúde; a expansão de serviços públicos e privados
de APH móvel e de transporte inter-hospitalar e a necessidade de integrar estes serviços à lógica dos sistemas
de urgência, com regulação médica e presença de equipe de saúde qualificada para as especificidades deste
atendimento(1).
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Paralelamente ou, até mesmo, em decorrência desses eventos científicos de abrangência política,
medidas foram sendo criadas para permitir uma uniformidade técnica e legal, respaldando as ações adotadas
em urgência e emergência (FERNANDES, R.J. 2004).
Em 1990, o MS criou o Programa de Enfrentamento às Urgências e Trauma tendo como objetivo reduzir
a incidência e a morbi-mortalidade por agravos externos (TACSI, 2003).
A Portaria do Centro de Vigilância Sanitária CVS-9, de 16 de março de 1994, foi a primeira a estabelecer
os diversos níveis de transporte e atendimento de acordo com a gravidade do caso, e critérios para a
padronização das viaturas (BRASIL, 1994).
32
Logo após, o CFM (1995), considerando a necessidade de organização dos sistemas de atendimento
hospitalar e a existência de serviços pré-hospitalares de urgência/emergência, aprova a Resolução n.º 1.451 de
10 de março de 1995.
Considerando as dificuldades do atendimento hospitalar, o MS publica em 9 de junho de 1998, a Portaria
MS/GM n.º 2.329, instituindo o Programa de Apoio à Implantação dos Sistemas Estaduais de Referência
Hospitalar para Atendimento de Urgência e Emergência (BRASIL, 2001a).
O MS através das Portarias n.º 3.564 e 3.566 de 02 de setembro de 1998 instituem o Comitê Técnico
Científico de Assessoramento ao Grupo Técnico para Acidentes e Violência subordinando as atribuições da área
técnica à Secretaria de Política de Saúde (BRASIL, 1998a, b).
Nessa perspectiva, em 4 de setembro de 1998, o CFM aprova a Resolução n.º 1.529, que normatiza a
atividade médica na área de emergência na sua fase pré-hospitalar, definindo ainda a chamada Regulação
Médica das Emergências como o elemento orientador da atenção pré-hospitalar.
A Central de Regulação Médica consiste em uma forma organizada de responder adequadamente a toda
situação de urgência que necessite de meios médicos ou não, possibilitando a racionalização de recursos,
funcionando assim como a coordenadora e disponibilizadora do atendimento pré-hospitalar à população local,
cabendo-lhe algumas funções: avaliação técnica da gravidade das solicitações de socorro; administração dos
meios disponíveis para prestação do atendimento e definição e articulação com a unidade de saúde que irá
receber o paciente (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA – CFM, 1998).
Dentro do contexto regulatório, o MS publicou em 24 de junho de 1999, a Portaria n.º 824 que trata da
normatização do APH no País. Esta Portaria foi revogada em 1 de junho de 2001 e substituída pela Portaria n.º
814/GM que além de normatizar o APH móvel de urgências já existente, bem como dos que venham a ser
criados, estabelece o conceito geral, os princípios e as diretrizes da Regulação Médica das Urgências (BRASIL;
1999, 2001b).
Em conformidade com essa proposta o CFM (2000) também aprova a Resolução n.º 1.596 de 7 de junho
de 2000, na qual regulamenta as responsabilidades técnicas, atribuições, e competências do serviço de
transporte aero médico. Simultaneamente o extinto Ministério da Aeronáutica aprova a IAC 3134, que normatiza
o transporte aéreo de enfermos como complementação da normativa do CFM.
Ainda na tentativa de respaldar todos os profissionais que desenvolvam, ou possam vir desenvolver suas
atividades no APH, é aprovado em 17 de outubro de 2000, a Resolução n.º 354/2000 que dispõe sobre a
assistência farmacêutica em APH às urgências e emergências (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA-CFF,
2000).
Frente às necessidades identificadas, o MS, utilizando-se de instrumentos baseados nas estratégias de
promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, bem como na adequação das ações relativas à
assistência, recuperação e reabilitação, aprova, em 16 de maio de 2001 a Portaria 737/GM, que determina a
Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência (BRASIL, 2001a).
Paralelamente às legislações publicadas pelo MS, CFM, e CFF, o Conselho Federal e Regional de
Enfermagem adota as seguintes resoluções e decisões:
- Resolução n.º 225 de 28 de fevereiro de 2000, que dispõe sobre o cumprimento de prescrição
medicamentoso-terapêutica à distância.
- Decisão COREN-SP-DIR/01/2001 de 22 de março, que regulamenta a assistência de enfermagem em
APH e demais situações relacionadas com o suporte básico e avançado de vida.
- Resolução COFEN-260/2001 de 12 de julho, que fixa as especialidades de enfermagem, de
competência do enfermeiro, na qual contempla o APH.
Frente aos avanços das atividades do APH, o MS, tendo como política nacional a redução da
morbimortalidade por acidentes e violências, aprovou a Portaria n.º 2.048/GM em 5 de novembro de 2002, que
dispõe sobre o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgências e emergências, estabelecendo os
princípios e diretrizes, as normas e os critérios de funcionamento, a classificação e o cadastramento desses
serviços. Estabelece normas para a elaboração dos planos estaduais de atendimento e de regulação médica das
urgências e emergências, normaliza os atendimentos pré-hospitalar fixo, pré-hospitalar móvel e hospitalar, o
transporte Inter hospitalar e a criação de núcleos de educação de emergência e urgência. Para atender a essas
diretrizes a portaria apresenta ainda a proposta de grades curriculares mínimas para a capacitação de recursos
humanos nessa área (BRASIL, 2002b).
33
Finalmente, a Portaria n.º 1.863/GM, de 29 de setembro de 2003, institui a Política Nacional de Atenção
às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas
de gestão, e a Portaria n.º 1.864/GM, editada na mesma data, institui o componente pré-hospitalar móvel por
intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o
território brasileiro: SAMU – 192.
Esta última Portaria é ampla, estabelecendo delineamentos acerca do financiamento para investimento
e custeio do componente pré-hospitalar, com normas determinadas para custeio de recursos humanos, físicos e
materiais, bem como critérios de acompanhamento e avaliação das ações. Quanto às medidas de regulação da
atenção às urgências, explicita os papéis e responsabilidades dos gestores do SUS. Define a estrutura e as
responsabilidades no âmbito dos Comitês Gestores, fazendo menção à formação dos núcleos de educação em
urgência. Determina a elaboração de diagnósticos de saúde dentro do planejamento da operação dos Sistemas
de Atenção às Urgências e finalmente padroniza os veículos, equipamentos, bem como uniformiza as equipes
(BRASIL, 2003b).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O serviço de APH desempenha importante papel na saúde pública, uma vez que as doenças cardiovasculares e
os eventos relacionados às causas externas como situações emergenciais são observados cada vez mais na
população em geral.
Conhecer a história da implantação dos serviços de atendimento pré-hospitalar tornou evidente que a
estruturação de um serviço eficiente e eficaz traz à população segurança e garantia da qualidade na assistência.
Ainda há muito a melhorar, principalmente no que diz respeito à distribuição destes serviços e à continuidade do
atendimento nos hospitais de referência. Atualmente a centralização e a disponibilidade limitada de ambulâncias
e profissionais estão aquém das necessidades. Por outro lado, a população necessita de mais esclarecimentos
dos objetivos do serviço, para sua correta utilização.
Participar do processo de melhoria e do reconhecimento das reais necessidades, nos torna, enquanto
profissionais da área da saúde e/ou do APH, corresponsáveis para o alcance do objetivo primordial que é a
excelência no atendimento.
REFERÊNCIAS
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urgências e emergências [Internet]. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2002 [cited 2010 set 20]. Available
from: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.htm.
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Pública. Núcleo de Estudos em Urgências; 2006 [cited 2010 sep 29]. Available from:
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Manual de orientação ao aluno primeiro semestre 2015

  • 1. Manual de Orientação ao Aluno SETEM 2015
  • 2. 2 Introdução O SETEM – Sistema de Ensino e Treinamento em Emergência trás a experiência de 6 anos na formação de Socorristas e Bombeiros Civis, com mais de 2000 alunos formados, hoje recomendado por várias instituições para formação e capacitação de profissionais na área de atendimento em emergências. Com a necessidade de buscar atender melhor os nossos alunos oferecendo qualidade e segurança em tempo onde acidentes ou mal súbito podem ocorrer em qualquer lugar e momento, nada melhor que todos os profissionais estejam altamente qualificados para saber como proceder em determinadas situações que trazem risco a vida das pessoas que nos cercam. Objetivo De maneira segura SETEM oferece este curso com o objetivo de instruir e capacitar Profissionais da Saúde em todas as suas áreas, Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Educadores Físicos em suas diversas áreas de atuação, Odontologistas, Técnicos de Enfermagem, Técnicos de Segurança, Bombeiros Militares, Voluntários ou Civis, Policias Militares e Civis, Agentes de Transito, Brigadistas Industriais e pessoas afins dispostas a salvar vidas com UMA ATITUDE DE VIDA. Metodologia e Credenciamento Todo o curso será ministrado por profissionais qualificados e habilitados, com vasta experiência na área de atendimento em emergência e Bomberil. Os Cursos serão realizados sempre com dois instrutores em sala de aula um sempre no auxílio das atividades externas e o outro responsável pela instrução, sendo que as funções podem ser alternadas durante o período de aula. A metodologia segue um ensino interativo, que emprega técnicas didático-pedagógicas com moderna visão, com ampla participação e interação dos participantes. Todo o conteúdo será praticado em simulados dentro do ambiente da instituição e fora, sendo que haverá módulos práticos e visitas agendados com a turma. A Escola está registrada na Secretaria de Educação sob o COMED 049/2009 e Credenciado perante o Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina, com instrutores credenciados conforme Instrução Normativa 28, datada de 14 de Março de 2014. O Curso de Formação de Socorristas ou APH (Atendimento Pré Hospitalar) está baseado na Portaria n.º 2048/GM, em 5 de novembro de 2002, do Ministério da Saúde, Capítulo VII, o qual descreve o conteúdo programático mínimo para a Formação de Socorristas (pessoas com habilitação para exercer função do primeiro atendimento pré hospitalar) O Curso de Formação de Bombeiro Profissional CIVIL (Brigadista Particular, conforme normativa estadual) está baseando sua Carga horária em duas bases legais. A primeira base legal é na constituição estadual do Corpo Bombeiros Militares de Santa Catarina que determina na Instrução Normativa 28 (IN 028/DAT/CBMSC) editada dia 28 de março de 2014, capítulo VI, Artigo 31 e artigo 32 tanto do credenciamento dos brigadistas como dos Instrutores. Por ser Escola Credenciada com instrutores aprovados pelo militar, nossos aluno aprovados com média final 7,0 no curso do BPC , automaticamente são reconhecidos como Brigadistas Particulares, sendo obrigatório a sua reciclagem a cada dois anos perante o CBM conforme a instrução normativa já referida. A segunda base legal é a ABNT NBR 14608, que determina um curriculum muito mais detalhado que a IN 28, logo como escola seguimos esta norma técnica que supera a IN 28, assim nossos alunos tem uma carga horaria de formação muito maior que o exigido pelo mínimo da normativa estadual. Os cursos adotam dois modelos de treinamento:
  • 3. 3 1. Curso de Fim de Semana É realizado um fim de semana por mês, sendo que o Curso de APH (Atendimento Pré Hospitlar – SOCORRISTAS)) contem seis módulos e o BPC (Bombeiro Profissional CIVIL) contém sete módulos. Os três primeiros módulos dos cursos as turmas em formação realizam os módulos juntos, após o 4º módulo, as turma de APH e BPC seguem seus módulos normais, sendo que os fins de semana serão alternados para que todos os alunos tenham a possibilidade de participar das turmas e também de se organizar quanto aos trabalhos. 2. Curso Noturno de BPC É realizado em quatro dias por semana, neste semestre Segunda a Quinta Feira, sempre no período noturno das 19h30 às 22h30, sendo que o curso de BPC SOCORRISTA contém 12 semanas de duração. Os cinco primeiros módulos dos cursos segue o cronograma com conteúdo de Atendimento Pré-Hospitalar, no meio do curso haverá o módulo de sobrevivência (OPERAÇÃO MANDA BRASA) e após o encerramento do conteúdo APH iniciará o conteúdo referente ao módulos do Bombeiro Civila legislação, normas e técnicas em relação a funções dos Bombeiro. O Material didático de todas as aulas o aluno receberá no primeiro dia de aula, as aulas digitalizadas em PDF num DVD com materiais em arquivo (para visualização no computador), os quais os alunos poderão imprimir cada uma conforme o seu módulo de uso, além disso, nos arquivos irão alguns materiais de pesquisa digitalizados (para auxilio nos trabalhos de cada módulo). O material Didático referente ao primeiro módulo estará em anexo a este manual do aluno. GRADE DE MATÉRIAS POR MÓDULOS MÓDULO 1 – APH E BPC  Apresentação do SETEM, Objetivos, Metodologia e Regras.  História do APH (conteúdo que o aluno estudará sozinho).  Suporte Básico de Vida para Adultos  Cadeia de Sobrevida segundo American Heart Association  Novo Protocolo de atendimento a PCR - CABD  Reanimação Cárdio Pulmonar em Adultos  Uso do Desfibrilador em Adultos  Cadeia de Sobrevida Pediátrica  Suporte Básico de Vida para Crianças  Reanimação Cárdio Pulmonar em Crianças  Uso do Desfibrilador em Crianças  Suporte Básico de Vida para Lactentes  Reanimação Cárdio Pulmonar em Lactentes  Uso do Desfibrilador em Lactentes  Emergências clínicas. (Baseado nos protocolos ACLS e AHA)  Infarto Agudo de Miocárdio – IAM.  Acidente Vascular Cerebral – AVC.  Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho  Manobra de desobstrução em adultos, crianças e lactentes.  Simulados MÓDULO 2 – APH E BPC  Segurança de Cena  Cinemática do trauma  Tipos de Colisões  Lesões Sugeridas  Ferimento por Arma Branca – FAB  Ferimento por Arma de Fogo - FAF  Abordagem ao Trauma (Baseado no protocolo do PHTLS)  Protocolo ABCDE  Rolamentos 90º e 180º.  Técnicas de Imobilização em prancha Rígida  Simulados
  • 4. 4 MÓDULO 3 – APH E BPC  Trauma Musculoesquelético  Fraturas, Luxações e Entorses.  Imobilização de Fraturas, Luxações e Entorses.  Utilização de Tala de Tração de Fêmur (TTF)  Choque  Tipos de Choque  Sinais  Sintomas  Tratamento  Controle de Hemorragia  Classes de Hemorragia  Revisão Abordagem ao Trauma  Simulados MÓDULO 4 – APH  Módulo Prático  Retirada de veículo com KED  Retirada de Veiculo com Rauteck  Retirada Rápida em Três Socorristas  Imobilização em maca rígida em pé  Imobilização  Retirada de Capacete  Diversos Simulados MÓDULO 4 – BPC  Emergência Clinica  Queimaduras  Teoria do Fogo  Classes de Incêndio  Técnicas de Combate a Incêndio  Métodos de Extinção do Fogo  Pratica com mangueiras MÓDULO 5 – APH  Desmaio  Convulsão  Asma e bronquite Diabetes  Hipoglicemia  Abdômen agudo  Queimaduras e choque elétrico  Classificação  Procedimentos  Quadro clínico e tratamento  Parto de Emergência  Sinais de parto e Atendimento  Avaliação Final Teórica  Avaliação Final Prática MÓDULO 5 – BPC  Inspeção de Extintores ABNT NBR  Pratica com Extintores  Prática de Combate a incêndio (Local a Definir)  ABNT 14276 – Formação de Brigada  Instrução Normativa 28 CBM SC  ABNT NBR 14.608 – Bombeiro Civil  Inspeção de Mangueiras  Sistemas Preventivos Fixos  Plano de emergência  Legislação de Extintores, Manutenção e Inspeção  Lei nº 11901 MÓDULO 6 – MODULO DE SOBREVIVENCIA – APH E BPC  Aplicações do START  Orientação Por Bússola  Nós e Amarrações  Maca Ribanceira  Meios de Transporte Improvisado  Sobrevivência na Mata  Obtenção de Fogo sem os meios convencionais  Ondem Unida  Trabalho em Equipe  Avaliação do Atendimento  Psicologia no Atendimento  Simulados
  • 5. 5 MÓDULO 7 – BPC  Produtos Perigosos  EPI e EPR  Noções NR 33 e NR 35  Avaliação Final Teórica  Avaliação Final Prática Obs.: Estes módulos podem sofrer alteração conforme necessidade da turma, sendo que alguns temas serão solicitados trabalhos extra classe. CRONOGRAMA DAS AULAS DE FIM DE SEMANA Em todo módulo (exceto o primeiro dia de aula), será realizado uma avaliação teórica e prática do módulo anterior seguindo o seguinte cronograma. Sábado 8h00 - Início do Módulo 8h10 - Inicio da Avaliação Teórica (Individual, Sem consulta, 2 a 4 horas de Prova).  AVALIAÇÕES TEÓRICA E PRÁTICA SEMPRE NO SÁBADO PELA MANHÃ A PARTIR DO SEGUNDO MÓDULO 12h00 - Almoço 13h30 às 18h00 – Início das Aulas referentes aos módulos Domingo 8h00 – 12h00 – Aulas referentes aos módulos 13h30 – 18h00 – Aulas referentes aos módulos  NO ULTIMO MÓDULO, CURSO DE SOCORRISTA COMO DE BOMEBRIO A AVALIAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA FINAL SERÁ REALIZADA NO DOMINGO ÁS 14H00 (VER A DATA NO CRONOGRAMA ABAIXO). NESSE DIA FALTAS RESULTAM NA REPROVAÇÃO DIRETA DO ALUNO, SENDO ORBIGADO REFAZER O CURSO TODO. DATAS PRÉ-AGENDADAS PARA OS CURSOS CURSO DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR – FORMAÇÃO DE SOCORRISTAS – 240H CIDADE JOINVILLE TURMA T34 - 002.2015 SÁBADO E DOMINGO 8h00 às 18h00 APH FDS JLLE - T34 - 002.2015 1º MOD SAB E DOM 28 e 29 de Março 2º MOD SAB E DOM 18 e 19 de Abril 3º MOD SAB E DOM 2 e 3 de Maio 4º MOD SAB E DOM 13 e 14 de Junho *5º MOD SAB E DOM 11 e 12 de Julho (ACAMP.) 6º MOD SAB E DOM 25 e 26 de Julho
  • 6. 6 CURSO PROFISSIONALIZANTE DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – 240H CIDADE JOINVILLE TURMA T34 - 002.2015 SÁBADO E DOMINGO - 8h00 às 18h00 BPC FDS JLLE - T34 - 002.2015 1º MOD SAB E DOM 28 e 29 de Março 2º MOD SAB E DOM 18 e 19 de Abril 3º MOD SAB E DOM 2 e 3 de Maio 4º MOD SAB E DOM 23 e 24 de Maio 5º MOD SAB E DOM 27 e 28 de Junho *6º MOD SAB E DOM 11 e 12 de Julho (ACAMP.) 7º MOD SAB E DOM 15 e 16 de Agosto CURSO PROFISSIONALIZANTE DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – 240H CIDADE JOINVILLE TURMA T35 - 003.2015 SÁBADO E DOMINGO - 8h00 às 18h00 BPC FDS BLUEMANAU - T_35 - 003.2015 1º MOD SAB E DOM 25 E 26 DE ABRIL 2º MOD SAB E DOM 23 E 24 DE MAIO 3º MOD SAB E DOM 20 E 21 DE JUNHO *4º MOD SAB E DOM 11 E 12 DE JULHO 5º MOD SAB E DOM 18 e 19 DE JULHO 6º MOD SAB E DOM 1 E 2 DE AGOSTO 7º MOD SAB E DOM 29 E 30 DE AGOSTO CURSO PROFISSIONALIZANTE DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL ESPECIALISTA EM ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR – 240H CIDADE JOINVILLE TURMA T36 - 004.2015 SEGUNDA A QUINTA - 19h30 às 22h30 BPC SOCORRISTA JOINVILLE NOTURNO - T36 - 004.2015 1º MOD APH - noturno 11, 12, 13, 14 e 19 de Maio 2º MOD APH - noturno 20, 21, 26, 27 e 28 de Maio 3º MOD APH - noturno 2, 3, 4, 9 e 10 de Junho 4º MOD APH - noturno 11, 16, 17, 18 e 23 de Junho 5º MOD APH - noturno 24, 25, 30, 01 e 02 de Julho *6º MOD ACAMP 11 e 12 de Julho 4º MOD BPC - noturno 7, 8, 9, 14 e 15 de Julho 5º MOD BPC - noturno 16, 21, 22 e 23 de Julho 6º MOD BPC - noturno 28, 29, 30, 04 e 05 de agosto *Todas essas datas podem sofrer ajuste que serão combinados com a turma em questão. *A data do Módulo de Sobrevivência (OPERAÇÃO MANDA BRASA) que envolve todas as turmas, pode sofrer alterações devido a logística, como em alguns casos devido ao clima (principalmente durante o inverno).
  • 7. 7 DOS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO CAPÍTULO I DOS DIREITOS DO ALUNO Art. 1º - Ao aluno, regularmente matriculado, frequentando o SETEM, são conferidos os seguintes direitos: I - Solicitar ao Professor os esclarecimentos que julgar necessários à melhor compreensão dos conteúdos ministrados; II – Se aprovado, receber o devido certificado de conclusão de curso. III – Em qualquer caso, receber o certificado de participação de curso, salvo nos casos em que tenha o aluno: - Sido excluído por falta de disciplina e não estar de acordo com os valores da instituição. - Frequentado mínimo de 75% das aulas do módulo. - Estar em falta com algum módulo ou trabalho, inclusive o acampamento. - Ter frequência mínima de 75% no curso (média dos 6 módulos no curso de APH e 7 módulos de BPC) - Não ter realizado qualquer uma das avaliações do curso (tanto teóricas como práticas) DOS DEVERES DO ALUNO Do acesso às instalações e salas de aula Art. 2º - São deveres do aluno: I. Ler este manual do aluno na integra e cumprir todas as medidas aqui descritas. II. Comprometer-se consigo mesmo em se dedicar e dar o máximo de suas qualidades no curso. III. Estudar História do APH anexo a este manual, pois será cobrado em Avaliação Teórica no sábado pela manhã do 2º módulo. IV. Inscrever-se no grupo fechado do Facebook: SETEM Alunos 2015 - Turma de APH e BPC e no grupo do WhatsApp, apenas para uma comunicação mais rápida e assim facilitando esclarecimento de dúvidas. V. Apresentar-se em sala nos horários pré-determinados pela direção. VI. Abster-se de levar alimentos ou bebidas para o interior da sala de aula, salvo garrafas de água mineral; VII. Manter o telefone celular desligado durante as instruções; §1º - Caso exista alguma emergência (familiar, trabalho, plantão e entre outras situações), o aluno deverá deixar avisado aos instrutores sobre a situação e se necessário deixar o celular com o instrutor auxiliar e este ficará com seu celular caso toque. VIII. Manter-se dentro da sala, iniciada a aula, sendo vedada a circulação interna e saídas externas, salvo nos intervalos ou por motivo de força maior. IX. Comparecer nas aulas decentemente trajadas e com o uniforme pré determinado (camisa do SETEM e calça jeans ou calça preta tipo Rip Stop), sendo vedado o uso de calções, bermudas, chinelos e congêneres nos dias de curso devido as práticas (maiores informações CAPÍTULO III). X. Abster-se de fazer uso de bebidas alcoólicas e da prática de jogos de azar, em quaisquer dependências da SETEM; XI. Abster-se de utilizar computadores pessoais (notebook, netbook, telefones celulares com acesso a internet e afins) em sala e durante as aulas, salvo se para fins didáticos e com prévia autorização do professor. XII. Fazer uso do tabaco e cigarros apenas nos locais pré determinados (fora da Escola) e nos intervalos, sendo vedado o fumo durante o horário de aulas teóricas e práticas.
  • 8. 8 Da conservação e manutenção do patrimônio Art. 3º - São deveres do aluno, quanto ao patrimônio da SETEM. I. Utilizar racionalmente os ambientes que lhes sejam franqueados, visando à conservação das instalações disponíveis, incluindo as salas de aula, sanitários, área de lazer, canteiros e demais dependências; II. Colaborar com a manutenção da limpeza e integridade dos ambientes descritos no inciso anterior, tomando a iniciativa de recolher materiais e detritos, sempre que possível; III. Zelar pelos equipamentos, de todas as espécies, que lhes forem colocados à disposição, ou que tenham contato durante as aulas; IV. Ao final das praticas deixar o equipamento pronto para uso novamente, de maneira organizada e no seu devido lugar ou no local que o instrutor indicar. Do tratamento dispensado a professores, funcionários e colegas. Art. 4º - São deveres do aluno, quanto ao tratamento pessoal: I. Dispensar tratamento respeitoso e cordial a todos os funcionários da SETEM, bem como em relação a seus colegas e professores, sendo vedadas práticas discriminatórias ou quaisquer atitudes antissociais; II. Tratar colegas, professores e funcionários pelos respectivos nomes;
  • 9. 9 CAPÍTULO II DA FORMA DE AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DOS ALUNOS NO CURSO Art. 1º - Os alunos serão avaliados da seguinte maneira: I. Para avaliação dos alunos haverá atividades eliminatórias (em todos os cursos do SETEM), provas práticas e provas teóricas, bem como avaliação subjetiva individual do aluno pelos instrutores. II. Todas as Avaliações tem peso de 10 pontos, sendo que o aluno necessita de uma média em todos os módulos com no mínimo de 7,0 pontos para ser aprovado. III. Falta não justificada, acarretará em realizar a segunda chamada de duas avaliações tendo o aluno que arcar com o valor de R$60,00 reais para cada avaliação que precisar realizar, sendo que deverá ser realizada com agendamento antecipado na semana seguinte do módulo que foi perdido, no horário comercial (8h00 – 12h00, 13h30 as 18h00) e ficando a disponibilidade do instrutor. §1º - A avaliação de Segunda chamada deverá ser marcada com a Secretaria em horário comercial. §2º - Somente alunos com justificativa por escrito (Atestado médico ou Declaração da empresa assinado e carimbado) terão direito de refazer as avaliações sem custo. IV. As notas atribuídas aos alunos serão distribuídas da seguinte forma nos módulos: 1) Avaliação Teórica (Alternativas e Dissertativas), 10 pontos. 2) Avaliação Pratica em equipe, 10 pontos. 3) Trabalho Manuscrito, 10 pontos. As três notas será feita a média simples, ou seja, soma-se as três notas e divide-se pela quantidade de notas. V. A média final do curso será realizada uma somatória de percentual das médias dos módulos. §1º - Do 1º a 4º módulo peso de 10% da nota, sendo que para compor a média haverá três notas: Prova Teórica (PT), Prova Prática (PP) e Trabalho Manuscrito (TR). A média é realizada de maneira simples, somando todas as notas, e divide-se pelo número de notas. Seguindo esse mesmo cálculo para o segundo, terceiro e quarto módulo para o Curso de Formação de Socorristas – APH, entretanto para o Curso de BPC essa somatória é realizada 1º, 2º, 3º, 4º e 6º modulo sendo com peso de 8% apenas. Exemplo Modulo 1. §2º - O 5º módulo equivale ao módulo de sobrevivência com carga horária de 36h, sendo que o aluno será avaliado no atendimento a vítimas, participação das oficinas, trabalho em equipe, pontualidade, cooperação, gerenciamento de crise, psicologia em área hostil. Esse módulo é valido para os dois Cursos em andamento, Turma de APH e BPC. Exemplo Modulo 2 1º Módulo Data do módulo PT PP TR Méd 8,25 9,00 10,00 9,08 5º Módulo ACAMPAMENTO PART EQUI PONTU ATEND NOTA INST. Méd 8,00 7,00 6,00 7,00 5,00 6,60
  • 10. 10 §3º - O 6º módulo para o Curso de Formação de Socorristas e 7º módulo para o Curso Profissionalizante de Bombeiro Profissional Civil representa a avaliação final com três notas: - Prova Final Teórica (PFT), representa dentro da média do 6º/7º módulo 25%. - Prova Final Prática (PFP), representa dentro da média do 6º/7º módulo 35%. - Avaliação Final Instrutores (AFI), representa dentro da média do 6º módulo 40%. Exemplo Modulo 3 §4º - A média Final do Curso de Formação de Socorristas - APH será obtida conforme a porcentagem equivalente para cada módulo, seguindo a seguinte fórmula para o cálculo: 𝑀É𝐷𝐼𝐴 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿 = (𝑀É𝐷𝐼𝐴 1º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 2º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 3º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 4º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 10%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 5º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 20%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 6º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 40%) §5º - A média Final do Curso Profissionalizante de Bombeiro Profissional Civil será obtida conforme a porcentagem equivalente para cada módulo, seguindo a seguinte fórmula para o cálculo: 𝑀É𝐷𝐼𝐴 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿 = (𝑀É𝐷𝐼𝐴 1º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 2º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 3º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 4º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 6º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 8%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 5º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 20%) + (𝑀É𝐷𝐼𝐴 7º 𝑀𝑂𝐷𝑈𝐿𝑂 𝑋 40%) I - Será considerado aprovado o aluno que tendo desenvolvido de forma satisfatória as atividades eliminatórias, obtiver nota igual ou superior a 70% dos pontos distribuídos durante o curso nas provas teóricas e práticas. §1º - Não haverá em hipótese alguma, provas em segunda chamada para qualquer avaliação final, sendo que se o aluno não atingir o percentual exigido será considerado reprovado. II- Ao aluno que não comparecer na data da avaliação teórica, prática ou entrega de trabalho, será atribuída nota zero, respectivamente para cada uma das avaliações não havendo justificativa comprovada via declaração da empresa (motivo profissional) ou atestado médico (motivo saúde), qualquer outra justificativa deve ser entregue digitada para o coordenador do curso com data, nome completo, turma, curso e justificativa, a qual será analisada tendo como resposta indeferida (não aceita) ou deferida (aceita). §1º - As avaliações Finais do 6º módulo APH e 7º módulo BPC serão realizadas no domingo à tarde a partir das 14 horas, com término as 18 horas. Caso o aluno falte nesse dia, será considerado reprovado e terá que fazer o curso todo novamente. III – As provas de segunda chamada seguem as réguas do Art. 1º inciso III sendo que serão remarcadas conforme horário pré-agendado na secretaria do SETEM com 72h de antecedência. IV- Os trabalhos entregues fora de prazo recebem o seguinte padrão para decréscimo da nota: - 1º dia a 7º dia de atraso, contabilizando primeiro dia útil após o fim de semana de aula, nota com 30% de perda (nota máxima 7,0 ponto); - 8º dia a 14º dia de atraso, contabilizando o primeiro dia útil após o fim de semana de aula, nota com 50% de perda (nota máxima 5,0 pontos); - A parti do 15º dia de atraso, nota ZERO. §1º - O trabalho deverá ser entregue na data estipulada, seguindo a metodologia em anexo pag. 15. §2º - Todos os trabalhos deverão ser realizados de maneira manuscrita, em folhas de papel almaço, preservando assim a metodologia e organização dos trabalhos. 6º Mod AVALIAÇÕES PFT PFP AFI Soma % 8,00 9,00 8,00 8,35 2,00 3,20 4,00 25% 35% 40% 100%
  • 11. 11 §3º - Será avaliado no trabalho, no quesito - Conteúdo descrito (a ideia, não é ser apenas cópias, mas sim uma dissertação do que o aluno entendeu e conseguiu absorver da leitura e pesquisa realizada) - Organização – Os conteúdos tem uma sequência, o que é importante para a confecção do trabalho. - Pontualidade – Trabalhos entregues nas data tem 100% desta avaliação (10 pontos) e é claro, que o aluno já terá mais facilidade na prova teórica e prática, pois sempre há questões nas provas referente ao trabalho. - O Uso de figuras ilustrativas pode e deve ser utilizado, sendo que algumas pessoas tem uma memória fotográfica muito mais apurada que apenas a escrita e leitura, sendo assim a presença do desenho de alguns esquemas (algoritmos), sistemas fisiológicos sempre estarão presentes. - As Referências Bibliográficas – O DVD de dados o qual todos os alunos ganharam, tem vários livros, artigos científicos, e vídeos, que devem ser utilizados como fonte de pesquisa, caso o aluno queira fazer pesquisas digitais (Google) deve-se evitar site “de baixa confiabilidade” como por exemplo, blogs, Wikipédia ou sites que não sejam de cunho científico. É imprescindível que a Referência Bibliográfica esteja no final do trabalho seguindo o modelo na pag. 19. V - Além das provas e trabalhos o aluno será avaliado pelo Corpo Docente e Coordenação dos Cursos sobre os seguintes aspectos: a - participação b - solidariedade c - pontualidade d - assiduidade e - urbanidade f - compatibilidade de perfil VI – Só poderá ser selecionado como monitor, o aluno que tiver completado um mínimo de 85% dos pontos e ter obtido uma classificação de ótimo a excelente nos termos do item anterior.
  • 12. 12 RELAÇÃO DOS TRABALHOS POR MÓDULO E CURSO. Todos os trabalhos realizados de maneira manuscrita, seguindo um padrão em anexo no fim deste tema. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL MÓDULO 1 Anatomia Cardíaca MÓDULO 1 Anatomia Cardíaca Sistema Respiratório Sistema Respiratório Sistema Circulatório Sistema Circulatório Desenho da Pequena e Grande Circulação Desenho da Pequena e Grande Circulação Explicação do Desenho detalhadamente Explicação do Desenho detalhadamente Entrega no Sábado de manhã do 2º modulo MÓDULO 2 CAP. 6 PHTLS Descrever Avaliação Primária MÓDULO 2 CAP. 6 PHTLS Descrever Avaliação Primária Descrever Avaliação Secundária Descrever Avaliação Secundária - Como realizar - Como realizar - Sinais Vitais - Sinais Vitais - Histórico SAMPLA - Histórico SAMPLA Condições Especiais Condições Especiais Desenho do Algoritmo de Avaliação Desenho do Algoritmo de Avaliação Leitura do Cap. 7 PHTLS - Cobrado em prova Leitura do Cap. 7 PHTLS - Cobrado em prova Entrega no Sábado de manhã do 3º modulo MÓDULO 3 Definição de Choque MÓDULO 3 Definição de Choque Tipos de Choque Tipos de Choque Tratamento Choque APH Tratamento Choque APH Desenho Sistema Esquelético Desenho Sistema Esquelético Tabela de Classificação de Choque Hemorrágico, PHTLS, Capitulo 8, Pag. 187. Tabela de Classificação de Choque Hemorrágico, PHTLS, Capitulo 8, Pag. 187. Entrega no Sábado de manhã do 4º modulo MÓDULO 4 Trauma de Tórax MÓDULO 4 A segurança contra incêndio no brasil Trauma de Crânio Aprendendo com os grandes incêndios Trauma de Abdome - Principais Incêndios Mundiais Trauma de Raquimedular - Principais Incêndios Nacionais Resumo de Anatomia - Principais Incêndios mais Recentes (pesquisa Digital) Resumo da Fisiopatologia Cuidados e Tratamento no APH Entrega no Sábado de manhã do 5º modulo MÓDULO 5 Módulo é de sobrevivência com treinamento de Start, Orientação por bússola e outras oficinas. MÓDULO 5 Módulo é de sobrevivência com treinamento de Start, Orientação por bússola e outras oficinas. MÓDULO 6 Trauma no Idoso MÓDULO 6 Elaborar um Mapa de Risco Industrial com: Trauma na Gestante - Desenho do Posicionamento do extintor seguindo padrões de legenda ABNT E IN. Trauma Pediátrico - Rota de Fuga Resumo de Anatomia - Pontos de Encontro Resumo da Fisiopatologia - Relatório de Inspeção de Extintores Cuidados e Tratamento no APH Conforme ABNT NBR 12962, e descrever os três níveis de manutenção. Entrega no Sábado de manhã do 6º modulo Entrega no Sábado de manhã do 7º modulo
  • 13. 13 CAPÍTULO III TRAJES PARA AS AULAS Art. 1º - O aluno Setem estará constantemente realizando práticas no ambiente interno (sala de aula) como externo (pátio da escola, ruas e outras localidades), sendo necessário que o aluno utilize Calça jeans (azul ou preta) ou calça tipo Rip Stop Preta (conhecida como calça tática) e uma camiseta Setem do APH ou BPC. I - A calça recomendada é de malha militar na cor preta o qual suporta as aulas práticas e pode ser utilizada no acampamento e logo depois no Estágio para alunos do APH. II - O Setem não recomenda para as alunas calças e bermudas do tipo de ginástica, pois as atividades práticas são em todos os tipos de ambiente, o qual o contato dos membros inferiores no chão é direto, logo podem ocorrer lesões. III – O calçado para deve ser fechado, tênis, coturno, calçado de trilha, são os indicados. Para estágio de APH é obrigatório uso de calçado fechado. O uso de chinelos, sandálias, salto, rasteirinha não traz segurança nenhuma para o tipo de ambiente que a(o) aluna(o) estará exposto. III - A camisa do Aluno será disponível para aquisição sendo, sendo obrigatório o uso nos dias de aula. §1º - Na falta de camisas do SETEM, a camisa utilizada no treinamento será de cor Branca. CAPÍTULO IV ENXOVAL DO ALUNO PARA MODULO SOBREVIVENCIA (5º MÓDULO APH e BPC) 2 mudas de roupa de ralo Repelente (muito) 2 mudas de roupa limpa 1 Saco de Lixo Grande 2 tênis de trilha 1 Lanterna 1 Sunga ou bermuda de banho(homens) 1 Apito 1 Maio ou bermuda (mulheres) 1 Bússola 1 barraca para cada 4 alunos 1 Cabo solteiro (8m) 10 sacolas plásticas 1 Faca ou facão com bainha Saco de dormir (opcional) 1 Panela pequena Cobertor ou Lençol 05 Pacotes de miojo 2 garrafas d'água 03 Sopão 1 Camisa Setem (domingo a tarde) 04 Carne enlatada 1 Boné 2 pacotes de bolacha Protetor Solar 5 pacotes de Sucos 2 Café Solúvel *Obs.: O aluno é responsável por todo o seu material e o Setem não se responsabiliza por materiais danificados, extraviados ou furtados. Art. 1º - O 5º módulo faz parte da grade curricular para formação de Socorrista e Bombeiro Civil, sendo um módulo avaliativo e com atividades de caráter eliminatório. §1.º Todos os itens do Capitulo I, art. 2º são validos para o acampamento, como também o Capitulo VI, ressaltando as regras disciplinares Art. 4º, 5º e 6º, fazendo se cumprir como descrito a seguir.
  • 14. 14 CAPÍTULO VI DO REGIME DISCIPLINAR Das transgressões disciplinares Art. 1 – A apuração dos atos que atentem contra as normas internas da SETEM será procedida mediante sindicância interna realizada por comissão de Dois integrantes do corpo docente e Coordenador dos Cursos ou Diretor do SETEM, observando o contraditório e a ampla defesa, opinará pela sanção ou não a ser aplicada pela Direção da SETEM, exceto as transgressões de natureza leve; §1.º As transgressões de natureza leve serão comunicadas verbalmente ao aluno, que apresentará imediatamente sua defesa ou justificativa; §2.º A transgressão de natureza leve e sua defesa ou justificativa será analisada por integrante do corpo docente ou administrativo, que opinará pela aplicação de sanção ou não. Art. 2 - As transgressões disciplinares poderão ser de natureza leve, média ou grave. Art. 3 - São consideradas transgressões leves, as quais serão aplicadas penas de advertência prévia e/ou escrita: I - Não utilizar, nos dias de curso o uniforme pré-estabelecido pelo SETEM; II - Fumar nas dependências do SETEM; III - Portar-se de maneira incompatível com as normas e deveres deste regimento, quando não constituir infração mais grave; IV - Circular em trajes incompatíveis com as normas regulamentares; V - Não entregar os trabalhos escolares solicitados; VI – Atrasar-se para o início das aulas; §1º. Será aplicada pena de advertência escrita quando o transgressor concorrer em mais de uma transgressão leve ou se reincidir na prática de transgressão leve. §2.º A pena de advertência escrita implica na redução de 1 (um) ponto em sua média para classificação final no curso; §3º. O aluno que perseverar na prática de transgressões sucessivas, mesmo que leves, poderá ser considerado para aplicação das penas de suspensão ou expulsão. Art. 4 - São consideradas transgressões médias, às quais serão aplicadas penas de suspensão temporária de atividades ou aulas: I- Não dispensar tratamento respeitoso a colegas, professores e funcionários; II - Utilizar indevidamente ou danificar os bens do estabelecimento estando ou não sob sua guarda; IV - Deixar de comunicar falta ou irregularidade que venha a tomar conhecimento; V - Promover ou participar de jogos com apostas; VIII - Retirar, sem prévia autorização, qualquer documento ou objeto da SETEM; IX - Retirar bens pertencentes à SETEM sem a devida autorização escrita; X - Provocar animosidade entre alunos; XI – Manifestações amorosas entre pessoas no interior da SETEM, exceto entre cônjuges e limitado ao contato discreto; §1.º A pena de suspensão implica também na redução de 2 (dois) pontos em sua média para classificação final no curso; §2.º No caso de reincidência específica poderá ser aplicada a pena de exclusão do curso.
  • 15. 15 Art. 5 - São consideradas transgressões graves, as quais serão aplicadas a pena de exclusão sumária do curso: I - Agir com deslealdade, usando de qualquer meio ilícito durante a realização de provas ou outras atividades; II - Usar substâncias ilícitas dentro ou fora das dependências da SETEM, ou mantê-las sob seu domínio; III - Omitir fato que impossibilitaria sua matrícula na SETEM; IV – Favorecimento, instigação ou indução de outrem ao descumprimento dos regulamentos da SETEM; VI - Faltar com o respeito e educação para com Professores, funcionários ou outro aluno; VII - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigações pedagógicas; VIII - Divulgar, sem autorização da direção, fatos ocorridos na SETEM, dos quais o sigilo era exigido ou recomendável, de acordo com os princípios da ética profissional; IX - Apresentar-se em estado de embriagues, introduzir, guardar ou consumir bebidas alcoólicas em dependências da SETEM; X - Praticar ato incompatível com a moral e os bons costumes regidos pelo código de ética profissional; XII - Praticar assédio sexual, ou quaisquer atos que atentem contra as liberdades e garantias individuais. XIII – Cometer qualquer crime ou contravenção dentro das dependências da SETEM. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 1– Em relação ao aluno policial civil, federal ou de qualquer força militar a qual Forem aplicadas sanções de natureza média ou grave, entre as punições previstas neste regimento, será enviado por parte da direção da SETEM, relatório referente ao curso e a respectiva alteração, ao serviço de inteligência da força a qual pertença. Art. 2 – O aluno funcionário de instituição pública, matriculado através de carta de empenho, com ônus da instituição a qual pertença, além das punições previstas neste regimento, ficará sujeito às penalidades previstas no respectivo estatuto da instituição que o enviou. Art. 3 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da SETEM. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Art 4 – Ficam revogados os termos e regulamentos anteriores de que se trata este regulamento. CONTATO Qualquer dúvida entrar em contato pelo e-mail coordenacao@setemcursos.com.br, ou no telefone fixo (47) 3027-5758. TODO ATENDIMENTO AO ALUNO DEVERÁ SER FEITO COM HORA MARCADA COM A SECRETARIA.
  • 16. 16 ANEXO 1. – Padrão para realização do Trabalho Manuscrito – CAPA DO TRABALHO O trabalho deve ser realizado em folhas de papel almaço, o número de folhas usadas será de acordo com o aluno, fatores como tamanho de letra e quantidade de conteúdo podem alterar significativamente a quantidade de folhas. Uso mínimo de preenchimento é de 6 folhas. SISTEMA DE ENSINO E TREINAMENTO EM EMERGÊNCIA – SETEM CURSO BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL / CURSO DE ATENDIEMNTO PRÉ HOSPITALAR (Colocar o Curso que está fazendo) TEMA DO TRABALHO (Conforme relação dos trabalhos por módulo e curso). NOME COMPLETO DO ALUNO Diretor/ Instrutor: Maicon Rodrigo Schroeder Diretor / Instrutor Maykon Marcos Joinville, dia do mês, de Mês atual de 2015.
  • 17. 17 INTRODUÇÃO Descrição breve dos assuntos abordados no trabalho, de acordo com a relação de trabalhos. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
  • 18. 18 CONTEÚDO DO TRABALHO ORGANIZADO POR TÍTULO E SUB TÍTULO. TITULO 1. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 1.2 Sub Titulo Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 1.3 Sub Titulo Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. TITULO 2. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
  • 19. 19 CONCLUSÃO Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..
  • 20. 20 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Livro SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Nota de tradução.* Edição.** Local: Editora, ano de publicação. nº de pág. (opcional) (Série) (opcional) Ex.: WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. Documento eletrônico SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Local: ano. Nº de pág. ou vol. (Série) (se houver) Disponível em: <http://...> Acesso em: dia mês(abreviado) ano. Ex. : MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niterói: Arte & Ofício, 1992. Disponível em:<http://www.actech.com.br/aondamaldita/ creditos.html> Acesso em: 13 out. 1997.
  • 21. 21 HISTORIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR O atendimento nas áreas de urgência e emergência tem crescido e se tornado cada vez mais expressivo na sociedade brasileira e mundial. O aumento dos casos de acidentes e violência tem forte impacto sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) do país e o conjunto da sociedade. Na assistência, este impacto pode ser medido diretamente pelo aumento dos gastos com internações hospitalares, assistência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e tempo de hospitalização. Na questão social, pode ser verificado pelo aumento de 30% no índice de Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) devido a acidentes e violências nos últimos anos(1). No Brasil as internações por causas externas no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2007 entre indivíduos de 20 a 49 anos somaram 416.253 casos. Destes, 37.100 ocorreram na região Centro-Oeste, sendo 14.666 em todo Estado de Goiás e 9.537 casos na capital goiana(2). As afecções por causas externas, a violência urbana e as doenças cardiovasculares, respiratórias e metabólicas dentre outras, são situações críticas para uma pessoa, e determinam a necessidade de atendimento imediato emergencial e definitivo. Ao longo do tempo percebeu-se que vidas poderiam ser salvas se fossem rapidamente atendidas por pessoas treinadas e qualificadas, ainda no ambiente fora dos hospitais, denominado atendimento pré-hospitalar (APH), e transportadas a um local onde pudessem receber atendimento com suporte mais específico para cada caso(3). Tem sido enfatizado como fator crítico para a sobrevivência da vítima (retorno às atividades habituais sem sequelas), o tempo gasto até que o tratamento definitivo seja instalado(4). O período entre o reconhecimento e resposta quando o indivíduo está em risco, fará diferença entre “vida e morte” e entre “sobrevivência intacta e sequelas”(5). O interesse para o estudo desse tema ocorreu no contexto da realização da dissertação de mestrado abordando o risco biológico dos profissionais do atendimento pré-hospitalar(6). Foi possível reconhecer a riqueza dos aspectos históricos que envolveram o desenvolvimento do cuidado inicial às vítimas e perceber a influência dos fatos que determinaram a atual situação do atendimento pré-hospitalar. Por outro lado, observou-se o reduzido número de registros na literatura nacional e internacional, e principalmente os fatos relacionados ao estado de Goiás. A reunião de informações históricas permite ao leitor se inteirar rapidamente de como ocorreu a criação e estruturação dos serviços de atendimento pré-hospitalar, influenciados pelos modelos mundiais na sua implantação. Assim, os objetivos deste estudo foram descrever os aspectos históricos da estruturação do serviço de atendimento pré-hospitalar e sua implantação e evolução no estado de Goiás. ASPECTOS HISTÓRICOS SOBRE O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR Condições de risco para a vida das pessoas sempre existiram e junto com esses riscos, pelo instinto de preservação da vida, o ser humano teve a preocupação de buscar o mais precoce possível, um suporte para manter as condições vitais do indivíduo. Embora não descrito com a finalidade de explicitar um atendimento a uma vítima de violência, um dos primeiros registros identificados está na Bíblia, no livro de Lucas, capítulo 10, versículos 30 a 34, onde se lê: “... certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhe óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele”(7).
  • 22. 22 Falar em preservação da vida ao longo dos séculos implica lembrar como foi possível ressuscitar indivíduos “aparentemente mortos”. Isso só foi considerado possibilidade científica, a partir do século XVIII. Até então, há registros de sucesso, mas envoltos em misticismo e crenças religiosas. As manobras de ressuscitação foram desenvolvidas e tornaram-se realidade após os anos 1960(8). O socorro sistematizado emergencial prestado às vítimas de situações críticas teve suas bases alicerçadas durante a guerra civil americana, onde eram perdidas muitas vidas, principalmente de soldados, por falta de atendimento imediato. Foi identificada a necessidade de providências para agilizar o atendimento às vítimas ainda no campo de batalha. Alguns conceitos como segurança da cena (evitar tornar-se mais uma vítima, evitar a ocorrência de novas vítimas), exame primário (tratamento das lesões em risco de vida, evitar mais dano) e a própria questão do transporte rápido (para o local de tratamento definitivo), são oriundos dessa época(9). Tecnicamente, o marco da criação da ambulância projetada deve-se ao médico Dominique Jean Larrey (1766–1842), considerado “Pai da Medicina Militar”. Como cirurgião do exército napoleônico, identificou a necessidade de resgatar os feridos não apenas após o término do conflito, mas ainda durante a batalha. Larrey, necessitando estabelecer atendimento imediato, projetou Unidades de Transporte de feridos, que batizou como “ambulâncias voadoras”, pois tinham como características serem leves e velozes (Figura 1). O aumento da velocidade deu-se pelo uso, inicialmente, de dois cavalos lado a lado e posteriormente perfilados, bem como madeira leve, rodas pequenas e teto arredondado para evitar retenção de água na madeira durante a chuva(10). Para conforto do paciente havia ainda duas perfurações laterais para ventilação, acondicionamento de maca, cobertores para aquecimento e guarda de instrumentos(11). As ambulâncias passaram então a buscar feridos imediatamente, tendo sido obtida importante redução na mortalidade.
  • 23. 23 Com o advento da era industrial, no final do século XIX, surgiram os motores a combustão, imediatamente incorporados a modelos confortáveis e seguros. A equipe já era composta por condutor, pessoal de enfermagem e eventualmente, o médico. Em 1900, as unidades estavam motorizadas e havia equipes específicas, já da recente criada Cruz Vermelha (Figura 2). Hoje, a evolução tecnológica permitiu o avanço das unidades móveis, que conta com equipe treinada, equipamentos microprocessados, serviço de comunicação, velocidade rápida, climatização, arsenal terapêutico e normatizações que regem o atendimento (10). As guerras do Vietnã e Coréia, comparadas com a Segunda Guerra Mundial, demonstraram que a rapidez na remoção dos feridos dos campos de batalha, associadas as medidas de estabilização do paciente durante o transporte reduzia significativamente a mortalidade. Cada 30 minutos de retardo na remoção aumentavam a mortalidade em três vezes, e os cuidados elementares reduziam em 20% a mortalidade dos feridos (11). Técnicas e protocolos foram aprimorados à medida que novas situações de emergência apareciam e o maior destaque dado às situações de guerra e militaria. Uma dessas contribuições foi, por exemplo, a introdução do uso de helicópteros no resgate de vítimas, a partir de 1970. Observa-se então a incorporação militar nos serviços de emergência, como o Corpo de Bombeiros. OS MODELOS DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR. O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é um tipo de atenção à saúde recente no Brasil e deve fazer parte integrante dos sistemas de assistência às urgências e emergências. No Brasil o modelo adotado sofreu influência de dois modelos com conceituações distintas, o americano e o francês.
  • 24. 24 Modelo Americano O desenvolvimento do Sistema de Emergências Médicas (EMS), nos EUA, se fortaleceu em 1966, após a publicação de uma pesquisa intitulada “Morte e Deficiência por acidentes: Uma doença negligenciada pela sociedade moderna”, alertando para a inadequação do atendimento pré-hospitalar naquele país. Mostrou índices estatísticos da qualidade de vida dos sobreviventes e a recuperação das vítimas de acidentes envolvendo traumas e choques, quando atendidas de forma adequada. A partir desta publicação, o governo americano determinou que as entidades governamentais de Segurança Rodoviária desenvolvessem um sistema de atendimento em emergências que fosse realmente eficiente, caso contrário o governo reduziria um percentual dos fundos para manutenção das rodovias federais (FERREIRA, 1999). Em 1968, foi criado o número telefônico único 911, centralizando todos os chamados de emergência. As emergências médicas são direcionadas para o profissional da área, que avaliará a ocorrência e enviará a equipe mais adequada, de acordo com os recursos, organização e protocolos pré-estabelecidos pelos médicos responsáveis, em cada região (FERREIRA, 1999). Segundo Azevedo (2002), a Academia Nacional de Ciências dos EUA realizou, nos anos 70, um estudo comparativo entre vítimas da guerra do Vietnã e vítimas de trauma nas grandes cidades americanas. Encontrou maior sobrevida dos soldados, justificado por um atendimento imediato após a lesão, enquanto que as vítimas civis eram apenas transportadas aos hospitais, sem qualquer atendimento inicial. Este estudo evidenciou a importância do atendimento no local do evento, com intervenções básicas para a manutenção da vida, e impulsionou a implementação de sistemas organizados de emergência nas grandes cidades americanas. Em 1982, o Departamento de Transporte Americano apresentou os resultados de um estudo realizado entre 1966 e 1981, sobre a diminuição dos índices de mortalidade pré-hospitalar de vítimas de acidente de trânsito, no qual foi constatada uma relação entre a queda da mortalidade e a implantação do serviço de APH – EMS (AZEVEDO, 2002). O APH americano é realizado por profissionais não médicos, que atendem às vítimas de trauma e às emergências clínicas, particularmente a parada cardíaca. Atualmente, naquele país, existem dois sistemas que se complementam: o “Emergency Medical Systems” inspirado no modelo de Belfast, em que o controle médico se efetiva na elaboração e supervisão dos protocolos de atuação, e eventualmente nas ações pré-hospitalares de maior gravidade, quando as equipes de emergência têm necessidade de distanciar-se dos protocolos, e o “Trauma Systems” (MOORE et al. apud FERREIRA, 1999, p.37). A assistência às emergências, nos EUA, é exercida por quatro categorias de profissionais distintas, com grandes variações regionais, que são:
  • 25. 25 - socorrista ou “first-responder”, representados pelos bombeiros, policiais ou mesmo cidadãos comuns, treinados nas técnicas de reanimação cárdio-respiratória básica; - técnico médico de emergência de ambulância ou técnico de emergência básica; - técnico médico de emergência intermediário; - técnico médico de emergência paramédico. Suas ações variam de acordo com a capacidade e o grau de conhecimento dos profissionais, os quais são autorizados a realizar diferentes atividades e procedimentos, conforme a categoria a que pertencem e a protocolos previamente estabelecidos. A integração desses diferentes níveis de assistência depende da organização e dos recursos locais de cada região. Nas áreas rurais, os serviços dispõem somente de técnicos que realizam o suporte básico. Nas áreas urbanas, além do suporte básico, dispõem do suporte avançado realizados por paramédicos. (GOMEZ; NEIRA, 1996; STOUT; GABRAM et al.; KUHEL apud FERREIRA, 1999). Gomez e Neira (1996) relatam que, assim como nos EUA, em outros países europeus a sobrevida dos traumatizados em acidentes de trânsito tem sido elevada em decorrência das ações das equipes de paramédicos que, em conjunto com bombeiros capacitados e legalmente autorizados, realizam manobras avançadas de reanimação, como a intubação traqueal. A Alemanha é um dos países onde melhor funciona o sistema protocolar de atenção regional a traumatizados. Prima pela instalação e distribuição estratégica de centros especializados próximo às principais autopistas, possibilitando rápido transporte pré-hospitalar, com demora máxima de 30 minutos para chegar a um centro de referência. Modelo Francês O sistema francês, também chamado de Sistema de Ajuda Médica de Urgência (SAMU), se iniciou nos anos 60, com um enfoque voltado para os recursos hospitalares e intermeios modernos, colocados à disposição de feridos no hospital, e os meios arcaicos utilizados na fase pré e inter-hospitalares. Foi proposto, então, que a equipe médica se deslocasse ao local da ocorrência para iniciar a assistência o mais rápido possível (FONTANELLA; CARLI; LARENG, 1992). O sistema francês tem características específicas, por ser financiado pela seguridade social, com contribuição obrigatória de todo cidadão. O setor público é composto por hospitais de diferentes graus de complexidade, e a assistência ambulatorial é, em sua grande parte, oferecida pelo setor privado, por meio dos médicos generalistas, instalados em seus próprios consultórios, ou por associações médicas, que prestam
  • 26. 26 assistência diretamente no domicílio dos pacientes. Quando há necessidade de transporte rápido para o hospital, acionam, de acordo com a gravidade do caso, uma ambulância privada ou uma Unidade Móvel Hospitalar (UMH) (FERREIRA, 1999). Na França, todas as solicitações de ajuda médica são direcionadas para o Centro de Controle de Operações (Centro 15), com um número específico para emergências em saúde, na qual o solicitante sempre recebe uma resposta médica. O sistema se originou com o objetivo de prestar assistência rápida aos acidentados do trânsito, aprimorando-se ao longo dos anos para imprimir mais rapidez no início do tratamento. Aos poucos, este serviço se constituiu em uma forma de articular a rede pública hospitalar como um todo, racionalizando o acesso aos serviços de urgência (FONTANELLA; CARLI; LARENG, 1992). Este sistema é baseado em seis princípios, a saber:  O auxílio médico urgente é uma atividade sanitária;  As intervenções no local devem ser rápidas, eficazes e com meios adaptados;  A abordagem de cada caso deve ser simultaneamente médica, operacional e humana, as atribuições são definidas por profissionais e a coordenação da equipe deve ser estabelecida de forma clara;  A qualidade dos resultados depende, em grande parte, do nível de competência dos profissionais;  A ação preventiva deve ser um complemento da ação de urgência (REZENDE, s.d.). Em 1992, o Sistema de Atendimento Médico de Urgência na França, com seus 96 centros de recepção de chamados, realizaram 2.000.000 transações, sendo distribuídas da seguinte forma: 20% foram supridas com informações/conselhos; 28% requereram o envio de um médico generalista de plantão, 24% necessitaram do envio de uma ambulância simples e 28% exigiram o envio de uma UMH. Destaca-se que as enfermeiras são profissionais com experiência, muitas delas especialistas (auxiliares de anestesia e reanimação). Todos os profissionais recebem uma formação complementar para atuarem em uma UMH (MARTINEZ; MORANO, 1995; REZENDE, s.d.). O modelo francês é centralizado numa rede de comunicações e baseado na regulação e no atendimento médico às urgências. Todas as chamadas são analisadas por médico, que define a resposta mais eficiente, maximizando os recursos médicos disponíveis. Esta experiência vem sendo validada há anos, mostrando ser um importante instrumento para as ações em saúde, uma vez que permite o conhecimento das necessidades reais do paciente, e dos recursos disponíveis à prestação da assistência, dentre outras informações, possibilitando o gerenciamento da demanda. Em função destas características, o sistema francês tem servido de modelo para a construção dos serviços brasileiros.
  • 27. 27 Modelo Brasileiro No Brasil, existem diferentes modelos de atendimento às emergências, estruturados conforme o perfil quantitativo e qualitativo da população assistida. Todos os sistemas são integrados dentro de uma mesma lógica, contemplando medidas preventivas, redes de atendimento pré-hospitalar, serviços assistenciais hospitalares hierarquizados e centros de reabilitação (MARTINI, 2001). Gonçalves e Rodrigues (2001) enfatizam que estas etapas do atendimento, devem se integrar de modo efetivo, a fim de reafirmar o conceito de sistema de atendimento. Oliveira; Parolin e Teixeira Jr. (2002), acrescentam que além das etapas citadas, devem ser considerados o planejamento de atendimento a catástrofe e grandes desastres. No Brasil o Sistema de Atenção Integral à Saúde é composto por vários níveis de assistência procurando contemplar ações dos níveis mais simples aos mais complexos, respectivamente, primário, secundário e terciário. Historicamente, prevaleceram modelos de atenção às urgências, centrados na assistência curativa, que é essencialmente realizada em prontos socorros e hospitais. No Estado de São Paulo, a partir de 1988, foi criado o Projeto Resgate, que foi implantado através de um acordo operacional entre as Secretarias de Segurança Pública e da Saúde, através da resolução SS/SSP 42 de 22/05/89. Tal projeto teve operacionalização plena a partir de 1990 onde além das 36 Unidades de Resgate (UR), 2 Unidades de suporte Avançado (USA) e 1 helicóptero começaram a realizar os resgates dos acidentados em vias públicas e passou-se também a regionalizar e hierarquizar a rede hospitalar de destino para os pacientes atendidos. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO BRASIL No Brasil o surgimento dos serviços de emergência pré-hospitalar foi influenciado pelos modelos americano e francês. A França destaca-se no cenário mundial pelo seu serviço APH, por construir um modelo bastante eficiente, com órgãos permanentes e temporários, obedecendo a uma orientação centralizada, amparada por legislação pertinente, bem como recursos humanos e materiais de acordo com as necessidades levantadas por planejamento(10). O serviço de APH no Brasil tem um histórico ligado à instituição militar. O primeiro registro pode ser observado em 1899, quando o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMRJ), capital do país na época, colocou em ação a primeira ambulância de tração animal, para realizar atendimento no ambiente fora do hospital(14-15).
  • 28. 28 A partir de 1900, com o surgimento dos primeiros modelos motorizados, principalmente após as experiências das I e II Grandes Guerras, as ambulâncias foram aprimoradas e melhor adequadas ao serviço, primeiramente pelas equipes especializadas como da Cruz Vermelha Internacional e depois assimiladas pelos serviços do Corpo de Bombeiros brasileiro(10). Na década de 1960 uma segunda tentativa de implantar o serviço de atendimento APH ocorreu no Brasil, a partir de uma política nacional, com o título de Serviço de Atendimento Médico Domiciliar de Urgência – SAMDU, e tinha por finalidade o atendimento nas residências com a presença de um médico ou acadêmico de medicina na ambulância coordenando a equipe. No âmbito federal, destaca-se a proposta da Política Nacional de Atenção às Urgências e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Sistema Único de Saúde(1). Para o desenvolvimento dessa política, o estado de São Paulo teve uma participação importante, iniciando o projeto de Resgate desenvolvido em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria de Segurança Pública (Resolução nº 42 de 22/05/89). Era oferecido serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) com Unidades de Resgate (UR) tripuladas por bombeiros socorristas e Unidades de Suporte Avançado (USA) tripuladas por médicos e enfermeiros do SAMU(3). O Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (SIATE) é outro modelo de APH, proposto por uma política federal com início de implantação em 1990, sendo Curitiba-PR o município que se destacou nesse serviço, seguido de outras cidades como Goiânia-GO, em 2000. Com o fim do SAMDU, muitos serviços de emergência, sobretudo nas capitais, passaram a enviar ambulâncias, na maioria das vezes, apenas com motorista e padioleiro, para remoção de pacientes em situação crítica, que estivessem em domicílio ou via pública, sem haver preparo específico destes profissionais(16). O Rio de Janeiro foi pioneiro nesse serviço, quando em 1975, com a Lei 6.299, o município ficou com a responsabilidade do atendimento às urgências, que contava com veículos e motoristas para o transporte rápido. Já em 1986, surgiu nesta cidade o Grupo de Socorro e Emergência (GSE) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, incorporando médicos ao quadro de socorristas e implementando viaturas de suporte avançado de vida com recursos materiais específicos a este fim. Atualmente, os serviços de APH estão integrados dentro de uma mesma lógica: medidas preventivas, redes de atendimento pré-hospitalar, serviços assistenciais hospitalares hierarquizados e centros de reabilitação(1,12-13). A Criação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) teve início em cinco de novembro de 1957, com o deslocamento de 11 militares para o Estado de Minas Gerais, com a finalidade de frequentar um curso de bombeiros com duração de oito meses(17). Em 17 de dezembro de 1958 foi editada a Lei Estadual nº. 2.400 que criava uma Companhia de Bombeiros, transferindo-se posteriormente para uma edificação próxima ao Lago das Rosas, em Goiânia/GO. Naquela época o “trem de socorro” era composto de um Auto Bomba Tanque (ABT), tipo Thames 2.000 e uma viatura Pirsch - Auto Pó Químico, ambas doadas pelo então Governador do Rio Janeiro, Carlos Lacerda(17). Pela Lei nº. 5442, de 10 de novembro de 1964, a Companhia de Bombeiros passou a denominar-se Corpo de Bombeiros, com o efetivo de Batalhão. Em 14 de novembro de 1967, o Corpo de Bombeiros recebeu a estrutura de Batalhão. Com base na Lei nº. 8125, de 18 de dezembro de 1976, Art. 2º, 3º, 9º e 11º, combinado com o Decreto nº. 1936, de 27 de agosto de 1981, foi publicada a Portaria nº 04/81 criando no Corpo de Bombeiros os seguintes órgãos: Comando do Corpo de Bombeiros (CCB); Grupamento de Incêndio (1ºGI); Seção de Combate a Incêndio (1ª SCI), com sede no Aeroporto Santa Genoveva; Seção de Combate a Incêndio (2ª SCI), com sede no bairro de Campinas; Seção de Combate a Incêndio (3ª SCI) com sede na Cidade de
  • 29. 29 Anápolis/GO; Seção de Combate a Incêndio (4ª SCI), na cidade de Itumbiara/GO; Seção Contra Incêndio – SCI, na Cidade de Rio Verde/GO(17). Pela Constituição Estadual, promulgada em 05 de outubro de 1989, o Corpo de Bombeiros passou a constituir-se uma corporação independente e autônoma, com as seguintes missões: a execução de atividades de defesa civil; a prevenção e o combate a incêndios e a situações de pânico, assim como ações de busca e salvamento de pessoas e bens; o desenvolvimento de atividades educativas relacionadas com a defesa civil e a prevenção de incêndio e pânico; a análise de projetos e inspeção de instalações preventivas de proteção contra incêndio e pânico nas edificações, para fins de funcionamento(17). Dentre essas unidades destaca-se em outubro de 1989, a implantação do Quartel do Comando Geral, na Avenida Anhanguera nº. 6750 no Setor Aeroporto, onde a partir de 04 de fevereiro de 2000, com a mudança do Comando Geral do CBMGO para o Palácio da Segurança Pública, situado na Avenida Anhanguera, nº. 7364 - Setor Aeroviário se transformou no Quartel Lago das Rosas (sede da Diretoria de Saúde, Gerência de Apoio Logístico, Grupo de Resgate Pré-hospitalar (GRPH) e Centro de Operações do Corpo de Bombeiro(17). Inicialmente, as atividades realizadas pelas ambulâncias do GRPH eram transporte de vítimas até os estabelecimentos de saúde de referência, com assistência de primeiros socorros pelos bombeiros militares socorristas. Esses profissionais tinham formação técnica na área de suporte básico às emergências, como suporte ventilatório, imobilizações e manutenção da estabilidade dos sinais vitais. Em 2000, a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Goiás criou o Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (SIATE), enviando recursos materiais e humanos para agir em convênio com o Corpo de Bombeiros, oferecendo à população do estado um serviço de APH também de Suporte Avançado. Contratou enfermeiros e médicos para as ambulâncias dos bombeiros e adquiriu equipamentos necessários ao suporte avançado. Atualmente existem dois serviços de atendimento de urgência e emergência pré-hospitalar móvel público em Goiânia-GO: o Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (órgão da Secretaria Estadual de Saúde que atua em convênio com a Secretaria de Segurança Pública e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na esfera municipal. Esse atendimento é feito 24 horas por dia em qualquer lugar (residências, locais de trabalho e vias públicas), depois de uma chamada gratuita aos telefones 192 e/ou 193. A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação, que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador, que faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando a vítima ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações. Ao mesmo tempo, o médico regulador em serviço avalia qual o melhor procedimento para a vítima, orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local; ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma unidade avançada de suporte de vida (UTI móvel), com médico e enfermeiro. Com poder de autoridade sanitária, o médico regulador comunica a urgência ou emergência aos hospitais públicos e, dessa maneira, reserva leitos para que o atendimento de urgência tenha continuidade.
  • 30. 30 O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR Tem por característica atender a vítima nos primeiros minutos após o agravo, de maneira a prestar atendimento adequado e transporte rápido para um estabelecimento de referência (1,18). Tem o objetivo de estabilizar as condições vitais e reduzir a morbimortalidade, por meio de condutas adequadas durante a fase de estabilização e transporte, assim como as iatrogenias que possam culminar com adventos variados, desde as incapacidades físicas temporárias ou permanentes até a morte(19). O APH móvel primário é o socorro oferecido mediante o pedido de um cidadão; o secundário é a solicitação de um serviço de saúde, no qual o usuário está recebendo um primeiro atendimento e necessita ser conduzido a um serviço de maior complexidade (1). No contexto do APH, as ações são divididas em suporte básico (SBV) e suporte avançado de vida (SAV). O SBV é a estrutura de apoio oferecida a vítimas com risco de morte desconhecido por profissionais de saúde, por meio de medidas conservadoras não-invasivas, tais como: imobilização cervical, contenção de sangramento, curativo oclusivo e imobilização em prancha longa. Inclui ainda ações que visam a qualidade da circulação e oxigenação tecidual, aumentando a chance de sobrevida. O SAV corresponde à estrutura de apoio oferecida por profissionais médicos onde há risco de morte, por intermédio de medidas não invasivas ou invasivas, tais como: intubação endotraqueal, toracocentese, drenagem torácica, pericardiocentese etc.(8,20). Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com equipe de profissionais da área da saúde e outros. Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade médica ou de enfermagem e nos cursos de graduação a atenção dada à área ainda é insuficiente, entende-se que os profissionais que atuam nos Serviços de APH móvel (oriundos e não oriundos da área de saúde), devem ser habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências(1). Esse serviço conta com o profissional médico regulador, que tem a função de fazer a triagem das chamadas telefônicas e determinar o tipo de suporte mais adequado àquele evento; também pode, dependendo da situação em que se encontra a vítima, se deslocar ao local da emergência(1,3). Estes serviços visam reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce. Funcionam 24 horas por dia, com equipes de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e socorristas. São atendidas urgências de natureza traumática, clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, problemas mentais e cardiorrespiratórios, bem como intoxicações, queimaduras, quadros infecciosos agudos, maus tratos, tentativas de suicídio e transferência dos usuários entre estabelecimentos de saúde(17). A Portaria GM nº.2048 de 5 de novembro de 2002 define que a equipe de profissionais oriundos da saúde seja composta por: Coordenador do Serviço (profissional da área da saúde, com experiência e conhecimento comprovados na atividade de atendimento pré-hospitalar às urgências e de gerenciamento de serviços e sistemas); Responsável Técnico (responsável pelas atividades médicas do serviço); Responsável de Enfermagem (enfermeiro responsável pelas atividades de enfermagem); Médicos Reguladores (são os responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder às situações informadas pelos usuários, utilizando-se de protocolos técnicos e da escolha sobre os equipamentos de saúde do sistema, necessários ao atendimento); Médicos Intervencionistas (responsáveis pela reanimação e/ou estabilização do usuário, no local do evento e durante o transporte); Enfermeiros Assistenciais (responsáveis pelo atendimento de enfermagem na reanimação e/ou estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte); Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (atuam sob supervisão imediata do enfermeiro)(1).
  • 31. 31 Essa mesma Portaria dispõe ainda sobre o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência, estabelecendo os princípios e diretrizes, as normas e os critérios de funcionamento, a classificação e o cadastramento destes serviços. O APH móvel é feito em veículos do tipo ambulância (terrestre, aéreo ou aquaviário), destinado exclusivamente ao transporte de enfermos. Suas dimensões e especificações obedecem às normas da ABNT – NBR 14561/2000, de julho de 2000. As ambulâncias são classificadas em:  TIPO A: ambulância de transporte - veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de vítimas que não apresentam risco de morte, para remoções simples e de caráter eletivo;  TIPO B: ambulância de Suporte Básico - veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de usuários com risco de morte conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de vítimas com risco de morte desconhecido, não classificado com potencial de necessidade de intervenção médica no local e/ou durante o transporte até o serviço de destino;  TIPO C: ambulância de resgate - veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de vítimas de acidentes ou em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas);  TIPO D: ambulância de Suporte Avançado - veículo destinado ao atendimento e transporte de vítimas de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com equipamentos necessários para esta função;  TIPO E: aeronave de transporte médico - aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter- hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC;  TIPO F: embarcação de transporte médico - veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir equipamentos necessários ao atendimento conforme a gravidade dos usuários. Vários fatores têm contribuído para o aumento da demanda do atendimento pré-hospitalar: o acréscimo do número de acidentes e a violência urbana; a necessidade de aprofundar o processo de consolidação dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência; a grande extensão territorial do país, que impõe distâncias entre municípios de pequeno e médio porte e seus respectivos municípios de referência para a atenção especializada e de alta complexidade; a necessidade de ordenar o atendimento das urgências e emergências, garantindo acolhimento, atenção qualificada e resolutiva para as pequenas e médias urgências, estabilização e referência adequada dos pacientes graves dentro do Sistema Único de Saúde; a expansão de serviços públicos e privados de APH móvel e de transporte inter-hospitalar e a necessidade de integrar estes serviços à lógica dos sistemas de urgência, com regulação médica e presença de equipe de saúde qualificada para as especificidades deste atendimento(1). LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Paralelamente ou, até mesmo, em decorrência desses eventos científicos de abrangência política, medidas foram sendo criadas para permitir uma uniformidade técnica e legal, respaldando as ações adotadas em urgência e emergência (FERNANDES, R.J. 2004). Em 1990, o MS criou o Programa de Enfrentamento às Urgências e Trauma tendo como objetivo reduzir a incidência e a morbi-mortalidade por agravos externos (TACSI, 2003). A Portaria do Centro de Vigilância Sanitária CVS-9, de 16 de março de 1994, foi a primeira a estabelecer os diversos níveis de transporte e atendimento de acordo com a gravidade do caso, e critérios para a padronização das viaturas (BRASIL, 1994).
  • 32. 32 Logo após, o CFM (1995), considerando a necessidade de organização dos sistemas de atendimento hospitalar e a existência de serviços pré-hospitalares de urgência/emergência, aprova a Resolução n.º 1.451 de 10 de março de 1995. Considerando as dificuldades do atendimento hospitalar, o MS publica em 9 de junho de 1998, a Portaria MS/GM n.º 2.329, instituindo o Programa de Apoio à Implantação dos Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar para Atendimento de Urgência e Emergência (BRASIL, 2001a). O MS através das Portarias n.º 3.564 e 3.566 de 02 de setembro de 1998 instituem o Comitê Técnico Científico de Assessoramento ao Grupo Técnico para Acidentes e Violência subordinando as atribuições da área técnica à Secretaria de Política de Saúde (BRASIL, 1998a, b). Nessa perspectiva, em 4 de setembro de 1998, o CFM aprova a Resolução n.º 1.529, que normatiza a atividade médica na área de emergência na sua fase pré-hospitalar, definindo ainda a chamada Regulação Médica das Emergências como o elemento orientador da atenção pré-hospitalar. A Central de Regulação Médica consiste em uma forma organizada de responder adequadamente a toda situação de urgência que necessite de meios médicos ou não, possibilitando a racionalização de recursos, funcionando assim como a coordenadora e disponibilizadora do atendimento pré-hospitalar à população local, cabendo-lhe algumas funções: avaliação técnica da gravidade das solicitações de socorro; administração dos meios disponíveis para prestação do atendimento e definição e articulação com a unidade de saúde que irá receber o paciente (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA – CFM, 1998). Dentro do contexto regulatório, o MS publicou em 24 de junho de 1999, a Portaria n.º 824 que trata da normatização do APH no País. Esta Portaria foi revogada em 1 de junho de 2001 e substituída pela Portaria n.º 814/GM que além de normatizar o APH móvel de urgências já existente, bem como dos que venham a ser criados, estabelece o conceito geral, os princípios e as diretrizes da Regulação Médica das Urgências (BRASIL; 1999, 2001b). Em conformidade com essa proposta o CFM (2000) também aprova a Resolução n.º 1.596 de 7 de junho de 2000, na qual regulamenta as responsabilidades técnicas, atribuições, e competências do serviço de transporte aero médico. Simultaneamente o extinto Ministério da Aeronáutica aprova a IAC 3134, que normatiza o transporte aéreo de enfermos como complementação da normativa do CFM. Ainda na tentativa de respaldar todos os profissionais que desenvolvam, ou possam vir desenvolver suas atividades no APH, é aprovado em 17 de outubro de 2000, a Resolução n.º 354/2000 que dispõe sobre a assistência farmacêutica em APH às urgências e emergências (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA-CFF, 2000). Frente às necessidades identificadas, o MS, utilizando-se de instrumentos baseados nas estratégias de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, bem como na adequação das ações relativas à assistência, recuperação e reabilitação, aprova, em 16 de maio de 2001 a Portaria 737/GM, que determina a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência (BRASIL, 2001a). Paralelamente às legislações publicadas pelo MS, CFM, e CFF, o Conselho Federal e Regional de Enfermagem adota as seguintes resoluções e decisões: - Resolução n.º 225 de 28 de fevereiro de 2000, que dispõe sobre o cumprimento de prescrição medicamentoso-terapêutica à distância. - Decisão COREN-SP-DIR/01/2001 de 22 de março, que regulamenta a assistência de enfermagem em APH e demais situações relacionadas com o suporte básico e avançado de vida. - Resolução COFEN-260/2001 de 12 de julho, que fixa as especialidades de enfermagem, de competência do enfermeiro, na qual contempla o APH. Frente aos avanços das atividades do APH, o MS, tendo como política nacional a redução da morbimortalidade por acidentes e violências, aprovou a Portaria n.º 2.048/GM em 5 de novembro de 2002, que dispõe sobre o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgências e emergências, estabelecendo os princípios e diretrizes, as normas e os critérios de funcionamento, a classificação e o cadastramento desses serviços. Estabelece normas para a elaboração dos planos estaduais de atendimento e de regulação médica das urgências e emergências, normaliza os atendimentos pré-hospitalar fixo, pré-hospitalar móvel e hospitalar, o transporte Inter hospitalar e a criação de núcleos de educação de emergência e urgência. Para atender a essas diretrizes a portaria apresenta ainda a proposta de grades curriculares mínimas para a capacitação de recursos humanos nessa área (BRASIL, 2002b).
  • 33. 33 Finalmente, a Portaria n.º 1.863/GM, de 29 de setembro de 2003, institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão, e a Portaria n.º 1.864/GM, editada na mesma data, institui o componente pré-hospitalar móvel por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU – 192. Esta última Portaria é ampla, estabelecendo delineamentos acerca do financiamento para investimento e custeio do componente pré-hospitalar, com normas determinadas para custeio de recursos humanos, físicos e materiais, bem como critérios de acompanhamento e avaliação das ações. Quanto às medidas de regulação da atenção às urgências, explicita os papéis e responsabilidades dos gestores do SUS. Define a estrutura e as responsabilidades no âmbito dos Comitês Gestores, fazendo menção à formação dos núcleos de educação em urgência. Determina a elaboração de diagnósticos de saúde dentro do planejamento da operação dos Sistemas de Atenção às Urgências e finalmente padroniza os veículos, equipamentos, bem como uniformiza as equipes (BRASIL, 2003b). CONSIDERAÇÕES FINAIS O serviço de APH desempenha importante papel na saúde pública, uma vez que as doenças cardiovasculares e os eventos relacionados às causas externas como situações emergenciais são observados cada vez mais na população em geral. Conhecer a história da implantação dos serviços de atendimento pré-hospitalar tornou evidente que a estruturação de um serviço eficiente e eficaz traz à população segurança e garantia da qualidade na assistência. Ainda há muito a melhorar, principalmente no que diz respeito à distribuição destes serviços e à continuidade do atendimento nos hospitais de referência. Atualmente a centralização e a disponibilidade limitada de ambulâncias e profissionais estão aquém das necessidades. Por outro lado, a população necessita de mais esclarecimentos dos objetivos do serviço, para sua correta utilização. Participar do processo de melhoria e do reconhecimento das reais necessidades, nos torna, enquanto profissionais da área da saúde e/ou do APH, corresponsáveis para o alcance do objetivo primordial que é a excelência no atendimento. REFERÊNCIAS 1. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002. Regulamenta o atendimento das urgências e emergências [Internet]. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2002 [cited 2010 set 20]. Available from: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.htm. 2. DATASUS [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde (BR) [cited 2010 set 20]. Departamento de Informática do SUS – DATASUS. Available from: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php. 3. Martins PPS, Prado ML. Enfermagem e serviço pré-hospitalar: descaminhos e perspectivas. Rev Bras Enferm. 2003;56(1):71-5. 4. Minayo MCS, Deslandes SF. Análise da implantação do sistema de atendimento pré-hospitalar móvel em cinco capitais brasileiras. Cad Saude Publica. 2008;24(8):1877-86. 5. Timerman S, Gonzalez MMC, Mesquita ET, Marques FRB, Ramires JAF, Quilici AP, et al. Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (ILCOR). Papel das novas diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiopulmonares de emergência 2005-2010. Arq Bras Cardiol. 2006;87(5):e201-8.
  • 34. 34 6. Silva EAC. Risco biológico para os trabalhadores do Atendimento Pré-Hospitalar [dissertation]. Goiânia: Faculdade de Enfermagem/UFG; 2007. 7. Bíblia. Bíblia sagrada. Trad. José de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil; 1969. 8. Timerman S, Gonzáles MMC, Ramires JAF. Ressuscitação e emergências cardiovasculares. Barueri: Manole; 2007. 9. National Association of Emergency Medical Technicians. PHTLS. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. Rio de Janeiro: Elsevier; 2004. 10. Ferrari D. História da ambulância. Revista Intensiva. 2006;4:132. 11. Nasi LA. Rotinas em pronto-socorro: politraumatizados e emergências ambulatoriais. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994. 12. Fernandes RJ. Caracterização da atenção pré-hospitalar móvel da Secretaria da Saúde do município de Ribeirão Preto-SP [dissertation]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2004. 13. Ferreira CSW. Os serviços de assistência às emergências no município de São Paulo: implantação de um sistema de atendimento pré-hospitalar [dissertation]. São Paulo: Faculdade de Medicina/Universidade de São Paulo; 1999. 14. Martinez-Almoyna M, Nitschke CAS. Regulação médica dos serviços de atendimento médico de urgência - SAMU [Internet]. Florianópolis: Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina; 1999 [cited 2010 sep 29]. Available from: http://www.saude.sc.gov.br/geral/orgaos_vinculados/samu/Manual%20de%20Regula%C3%A7%C3%A3o%20 M%C3%A9dica%20de%20Urg%C3%AAncia.pdf. 15. Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina. SAMU 192 [Internet]. Florianópolis: Escola de Saúde Pública. Núcleo de Estudos em Urgências; 2006 [cited 2010 sep 29]. Available from: http://www.scribd.com/doc/14197509/Apostila-Do-Samu-Santa-Catarina. 16. Timerman S. Suporte básico e avançado de vida em emergências. Brasília: Coordenação de Publicações; 2000. 17. Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás [Internet]. Goiânia: Corpo de Bombeiros (BR) [cited 2010 sep 29]. Histórico Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Available from: http://www.bombeiros.go.gov.br/historico/. 18. Lopes ACS, Oliveira AC, Silva JT, Paiva MHRS. Adesão às precauções padrão pela equipe do atendimento pré-hospitalar móvel de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cad Saude Publica. 2008;24(6):1387-96. 19. Pavalqueires S. Educação continuada de enfermeiros no atendimento inicial à vítimas de traumatismos [dissertation]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 1997. 20. American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2005;112(24 Suppl):IV1-203.