1. UM PASTOR COMO JESUS
Mateus 9.35-38
Jesus é o nosso modelo de pastor; nunca chegaremos a ser
como o nosso modelo; não devemos desanimar de perseguir
o modelo Jesus (Hb 12.2).
Nunca chegaremos a ser como Jesus porque não podemos
dar a vida pelas ovelhas (Jo 10.11), no máximo, enfrentar
uma situação difícil; outra implicação, é que não somos tão
bons como é o Pastor Jesus. Por não sermos bons, Deus nos
chama para o ministério por pura misericórdia.
2. Nunca chegaremos a ser pastores como Jesus,
...pois não sabemos viver sem ter onde reclinar a cabeça (Mt
8.20).
...porque não abriríamos mão de entrar em Jerusalém, ou
em outro lugar qualquer, em ‘pompa e circunstância’.
...porque não somos muito bons em perdoar, embora
preguemos sobre perdão (Lc 23.33-34).
...porque muitas vezes ensinamos como quem não tem
autoridade (Mt 7.29).
Como disse um pastor amigo, ‘Jesus é o titular e nos os
auxiliares’; Ele está sempre em campo, quando muitas vezes,
nós estamos aguardando ou descansando na reserva.
Mas é certo que podemos melhorar. Continuemos tendo
Jesus como nosso exemplo.
3. I – COMO EXEMPLO NO TRABALHO
1. Jesus percorria todas as cidades e povoados.
2. Jesus percorria as cidades cumprindo as obrigações do Reino;
entre as obrigações do reino, preparar o terreno para a
edificação da igreja.
3. Jesus percorria os lugares para serem evangelizados em
companhia dos discípulos; discípulo aprende a partir do ensino
do seu mestre, e isto não era diferente em relação aos
apóstolos.
4. O trabalho realizado por Jesus compreendia a pessoa em sua
totalidade; era a missão integral realizada por Jesus:
Ensino
Evangelização
Cura
4. II – COMO EXEMPLO DE PERCEPÇÃO (v. 36).
1.Por se misturar entre as pessoas das cidades e povoados,
Jesus pode ver as suas necessidades.
2. Jesus viu as multidões nas suas dificuldades. Ele não as viu
e as considerou apenas uma estatística para a economia na
Palestina; Ele as viu o foi tomado por um sentimento, Ele se
sentiu tocado pela crise da multidão.
3. Houve uma revolução, uma comoção no interior de Jesus.
Champlin explica que como substantivo, compadecer pode
indicar compaixão, amor, simpatia, afeição e misericórdia. 4.
4. Jesus viu as multidões muito cansadas, muito aflitas, sem
rumo, sem pastor, sem apoio, sem direção, sem razão para
viver. A Bíblia do Peregrino (Paulus) traz em nota que “a
multidão tinha seus chefes: sacerdotes e doutores; no
entanto, Jesus se comove ao vê-la”.
5. III – COMO EXEMPLO DE SOLUÇÃO (v.37-38).
1. Jesus se dirige aos seus discípulos e faz uma constatação:
há trabalho, mas não há quem trabalhe. Há muito para ser
feito, mas quem pode fazer?
2. Jesus estava preparando os discípulos para a tarefa da
evangelização e consolidação da igreja que Ele edificaria.
Para que eles entendessem o tamanho do problema, Jesus
fez com eles um trabalho de campo; os discípulos
acompanham Jesus em suas tarefas.
3. Jesus então delega responsabilidades: “Rogai”. Os
discípulos precisariam de muitos outros colaboradores para a
tarefa que tinham que realizar.
4. Jesus colocou sobre os discípulos a responsabilidade do
cuidado com a seara; mas eles não teriam condições de fazer
o trabalho em tão pequeno número (Mt 10.1).
6. CONCLUSÃO
Que possamos entender e aprender com o estilo pastoral de
Jesus.
Aprender com sua disposição para o trabalho; com sua
percepção dos problemas e dores do rebanho; da nossa
necessidade de ajudadores para o trabalho na seara.
Que sejamos pastores como Jesus.