2. RECAPITULANDO...
Direções –
(Cap.1) – A Fuga: para longe de Deus!
(Cap.2) – A Oração: para perto de Deus!
(Cap.3) – A Pregação: obediente a
vontade de Deus!
(Cap.4) – A Sondagem: o coração de
Deus e motivações do homem.
4. O Senhor, contudo, disse a Samuel: “Não considere sua
aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê
como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o
coração”. (1Sm 16.7)
Portanto, não julguem ninguém antes da hora; esperem o
julgamento final, quando o Senhor vier. Ele trará para a luz os
segredos escondidos no escuro e mostrará as intenções que
estão no coração das pessoas. Então cada um receberá de
Deus os elogios que merece.
(1Co 4.5)
6. -Analogia com a parábola
(Lc 15.11-32):
-Jonas é como o filho pródigo,
insistindo em fazer as coisas do seu
jeito,
- é como o irmão mais velho do
pródigo – crítico, egoísta, irado e
infeliz com a festa que estava
acontecendo.
-O problema é que não basta aos
servos de Deus cumprirem a vontade
de Deus, sem que o façam “ de
coração” (Ef 6.6), ou “ com alegria” (Sl
100.2).
O coração de todo problema é o
problema do coração.
(Warren Wiersbe).
7. Falou com Deus! (v.2,3)
-Orou pela segunda vez, teologicamente correto, mas errôneo.
-“Ele fez a melhor das orações no pior dos lugares – o ventre do
peixe – e fez a pior das orações no melhor dos lugares – onde
Deus estava operando, Ninive.
-Na primeira oração tinha um
coração quebrantado, na segunda
oração um coração cheio de raiva.
-O pedido de sua primeira oração
foi que Deus o salvasse, já na
segunda pediu que Deus lhe tirasse
a vida.
8. Sua motivação não era a salvação de Deus, ou a missão que
estava encarregado, mas seus sentimentos e sua reputação.
Sua reputação como profeta também seria arranhada,
Agradar a si mesmo e aos seus amigos, parece que lhe dava
mais alegria do que fazer e agradar a vontade de Deus.
Eis um bom teste de
caráter, é perguntar:
- O que realmente me
faz feliz?
- O que me deixa
com muita raiva?
- O que me faz
desistir daquilo que
acho certo fazer?
9. A sombra imprevisível.
No desconfortável lugar onde estava, mais
uma vez Deus se manifesta a tocar o
coração do profeta. Deus fez crescer uma
planta sobre Jonas “para lhe dar sombra à
sua cabeça e livrá-lo do calor” (v.6) Isso fez
com que Jonas ficasse “muito feliz”.
No dia seguinte, o próprio “Deus mandou
uma lagarta atacar a planta, e ela secou-
se”, e ainda mandou “um vento oriental
muito quente” (v.8), que fez com Jonas
quase desmaiasse.
Jonas mais uma vez expressa seu
sentimento de que “melhor seria morrer do
que viver” (v.8).
10. “ Você tem alguma razão em sua amargura”? (v.4,9),
e enquanto Jonas ainda tenta justificar-se, Deus lhe
interpõe:
- Como pode reclamar de uma planta que nada fez para
nascer, e nem mesmo cuidou.
- Como pode se compadecer de uma planta que nasceu
num dia, e no outro morreu – tão passageira e sem valor.
- Como pode entristecer-se como uma
perda tão pequena se importar com uma
cidade inteira de pecadores, sem
discernimento da vida eterna, sem
conhecimento do Deus verdadeiro, e
mesmo assim, se enraivecer com amor
que Deus tem por eles?Pois muito Lhe
custou?
11. -Deus usa uma planta para falar
de pessoas.
O que lhe dá mais prazer é o
conforto de um carro novo, um
sofá mais macio, uma casa maior,
ou a carência de pessoas que
estão ao seu redor?
O que lhe causa mais
desconforto é saber de gente que
se perde, na miséria, na injustiça,
na indiferença, ou no pecado, ou a
possibilidade perdida de sentar
debaixo da sombra, descansar no
conforto que a vida proporciona?
12. -O livro acaba com
uma pergunta não
respondida:
“não deveria eu ter
compaixão dessa
gente?”