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Curso Completo de Enfermagem para Concursos
Aula nº 8 - Imunização
O tema imunização sempre está presente nas provas de enfermagem,
sendo complexo de ser estudado em decorrência dos inúmeros detalhes e
atualizações constantes. Esta aula proporcionar-lhe-á um entendimento
completo desse tema como foco nas provas de concursos públicos.
Todas as informações e conteúdos abordados estão atualizados de
acordo com a última edição do Manual de Imunização do Ministério da
Saúde, publicado no fim de 2014.
Atenção: O conteúdo referente à Sala de Vacina foi ATUALIZADO
conforme o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014).
Fiquem atentos, pois algumas bancas podem cobrar a regra antiga.
Boa aula!
Profº. Rômulo Passos
www.romulopassos.com.br
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
1 - Sala de Vacina
Vejamos abaixo algumas orientações importantes para fins de concurso
sobre a Sala de Vacina:
Em referência à organização dos imunobiológicos dentro dos equipamentos
de refrigeração na sala de vacina, considera-se o seguinte:
 Os serviços que dispõem de câmara refrigerada para o armazenamento e
conservação dos imunobiológicos podem organizar as vacinas em
qualquer prateleira, sem a necessidade de separá-las por tipo (atenuada
ou inativada, viral ou bacteriana), haja vista que a temperatura é uniforme
em todos os pontos no interior do equipamento. É importante identificar
todos os itens para evitar trocas inadvertidas.
 Para os serviços que ainda utilizam refrigeradores domésticos para o
armazenamento e conservação dos imunobiológicos é importante
ressaltar que por não atender aos critérios de segurança e qualidade, o
refrigerador de uso doméstico não é mais recomendado para o
armazenamento de imunobiológicos. As instâncias que ainda utilizam tais
equipamentos devem proceder, no menor prazo possível, à substituição
gradativa por câmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA, (Manual da
Rede de Frio/2013 página 69).
 Em relação aos refrigeradores domésticos utilizados para o
armazenamento e conservação dos imunobiológicos, observar o seguinte:
• Monitorar a temperatura do equipamento pelo menos duas
vezes ao dia (antes do início e no final da jornada de trabalho).
• Identificar a localização do evaporador ou da entrada de ar
refrigerado no interior da câmara (é variável de acordo com
marca/modelo), NÃO POSICIONAR os frascos de
imunobiológicos nas proximidades deste(s) ponto(s). Essas
regiões sofrem variações de temperatura e, eventualmente,
podem submeter os insumos à temperatura negativa,
comprometendo as características certificadas pelo laboratório
produtor.
• Organizar os imunobiológicos por tipo (viral ou bacteriano),
acondicioná-los em bandejas (perfuradas ou não. Nas
perfuradas há a facilidade da circulação do fluxo do ar.) e
armazená-los na segunda e na terceira prateleiras, colocando
na frente os produtos com prazo de validade mais curto para
que sejam utilizados antes dos demais. Atenção especial para
não colocar próximas as vacinas com rotulagem semelhante, a
fim de minimizar os erros de imunização com a troca dos
produtos.
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
• Também não é recomendado armazenar vacinas na porta do
refrigerador.
• Não é necessário retirar a gaveta do compartimento inferior do
refrigerador. Neste espaço, colocar garrafas contendo água
misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de
genciana), para auxiliar a manutenção da temperatura no
interior do refrigerador. Colocar as garrafas dispostas de
maneira a permitir a circulação do ar frio entre elas. Não
substituir as garrafas por bobinas reutilizáveis.
 Acrescenta-se ainda que o Manual de Normas e Procedimentos para
Vacinação (2014) explicita que, nos refrigeradores de uso doméstico, os
imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e estas devem
ser colocadas na segunda e terceira prateleiras. Esta publicação
menciona apenas que as vacinas devem ser organizadas por tipo (viral ou
bacteriano) sem, contudo, identificar qual imunobiológico deve ficar em
qual prateleira. Assim, como sugestão para a organização dos
imunobiológicos, apresenta-se o seguinte:
• Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas
virais tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e
VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva
humana.
• Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas
bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10,
pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira
os diluentes das vacinas.
 Atenção especial ao acondicionar vacinas com rotulagem semelhante a
fim de evitar os erros de imunização. Atentar também para o prazo de
validade definido pelo laboratório produtor para que sejam utilizados os
produtos com validade mais próxima.
 Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e
autoclave, e fora do alcance de raios solares;
 Nivelar os equipamentos adequadamente;
 Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm, de modo a permitir a
livre circulação do ar;
 Usar tomada exclusiva para cada equipamento, é proibido o uso de "T";
 Os equipamentos devem permanecer com a temperatura interna
preferencialmente de +5ºC, ponto ideal, mínima de +2º C e máxima de
+8º C.
 Usar os equipamentos, única e exclusivamente para conservar
imunobiológicos;
 Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente. Usando uma
tira de papel com 3 cm de largura aproximadamente coloca-se entre a
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
borracha da porta e o equipamento, se ao puxar o papel a borracha
apresentar resistência, a vedação está adequada. Este teste deve ser feito
em vários pontos da porta, especialmente nos quatro ângulos;
Não é recomendada a utilização de refrigerador „duplex‟ em sala de vacina,
pois este tipo de equipamento não mantém a temperatura preconizada, uma vez
que os dois compartimentos estão separados e a câmara de estoque de
imunobiológicos não possui evaporador.
A limpeza do refrigerador é um procedimento importante para manter as
condições ideais de conservação dos imunobiológicos. Deve ser feita a cada 15
dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm.
Após a limpeza do refrigerador, as portas devem ser mantidas fechadas por
um período de uma a três horas (dependendo do tipo de refrigerador).
Mas, cuidado! Antes de recolocar os imunobiológicos na
geladeira, deve-se verificar se a temperatura interna está entre +2 ºC e
+8 ºC, sendo ideal +5 ºC.
Em caso de falta de energia elétrica no prazo superior a quatro ou seis
horas, os imunobiológicos devem ser retirados do refrigerador e colocados em
uma caixa térmica até o retorno da energia elétrica.
Vejamos na figura abaixo, como os imunobiológicos ficam organizados no
refrigerador:
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
Amigo (a), é importante destacar que, na porta e na gaveta da parte de
baixo do refrigerador, não se deve colocar imunobiológicos, pois quando a
porta é aberta estas áreas são as primeiras a sofrerem o impacto da temperatura
ambiente.
O controle da temperatura dos equipamentos que armazenam
imunobiológicos em todas as instâncias da rede de frio é feito mediante a
verificação sistemática dos termômetros.
Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos e volantes, por ocasião
das atividades extramuros em campanhas, intensificações e bloqueios, bem
como no transporte, os imunobiológicos devem ficar entre +2 ºC e +8 ºC (ideal
+ 5 ºC), que é a temperatura a ser mantida no interior do refrigerador e de caixas
térmicas.
Para verificar e controlar a temperatura, são utilizados os seguintes
termômetros:
 Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela);
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo
extensor;
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo
extensor e dois visores;
 Termômetro analógico de cabo extensor;
 Termômetros a laser.
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O termômetro linear fornece apenas a temperatura do momento. Por isso,
seu uso não é aconselhável para o monitoramento da temperatura no interior
dos refrigeradores ou de caixas térmicas.
O termômetro mais recomendado para ser usado nos equipamentos da rede
de frio é o de momento e de máxima e mínima, pois pode-se verificar a
temperatura máxima, a temperatura mínima ocorrida em um espaço de tempo e
a temperatura no momento da verificação.
A título de exemplo, vamos verificar como funciona o termômetro
analógico de momento e de máxima e mínima (capela).
O termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (ver figura
abaixo) contém duas colunas verticais de mercúrio com escalas inversas. É
utilizado para verificar as variações de temperatura, num período de tempo
preestabelecido, oferecendo três tipos de informação:
 a temperatura mínima (mais fria);
 a temperatura máxima (mais quente); e
 a temperatura do momento.
O termômetro de aferição da temperatura máxima e mínima deve
permanecer sempre na posição vertical. Isso é obvio!
Figura - Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima – capela (Brasil, 2001).
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Vejamos uma questão sobre o tema:
1. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Na primeira prateleira da
geladeira de vacinas devem ser armazenados os imunobiológicos que _______
ser submetidos à temperatura negativa. As vacinas contra ________ e __________
são exemplos de imunobiológicos que devem ser armazenados na primeira
prateleira. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as
lacunas.
a) Não podem / Pneumococo / Vacina oral da poliomielite.
b) Não podem / BCG / Febre Amarela.
c) Podem / Dupla Adulto / Hepatite B.
d) Podem / Febre Amarela / SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola).
COMENTÁRIOS:
De acordo com a regra antiga, as bandejas com imunobiológicos devem
ser colocadas nas prateleiras, da seguinte maneira:
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
De acordo com o novo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação
(2014), nos refrigeradores de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser
acondicionados em bandejas e estas devem ser colocadas na segunda e
terceira prateleiras. Esta publicação menciona apenas que as vacinas devem
ser organizadas por tipo (viral ou bacteriano) sem, contudo, identificar qual
imunobiológico deve ficar em qual prateleira. Assim, como sugestão para a
organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte:
 Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais
tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela,
hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva humana.
 Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas
bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10, pneumo
23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os diluentes das
vacinas.
Observe que a banca cobrou a regra antiga da organização do refrigerador.
Portanto, são exemplos de imunobiológicos que podem ser armazenados na
primeira prateleira da geladeira de estocagem de vacinas: vacina poliomielite;
vacina sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral); vacina sarampo e rubéola
(dupla viral) e vacina febre amarela. Nessa tela, o gabarito é a letra D.
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2 - Imunidade
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo,
ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde
produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade
geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de
se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação.
A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de
anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de
imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária,
durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o
tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de
anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa
transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a
conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A
imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais:
a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e
o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir
imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos
(i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas,
etc.) contêm anticorpos.
Imunização
Ativa  Produzida pelo próprio sistema imune do indivíduo;
 Apresenta duração de vários anos, às vezes, de toda uma vida;
 Pode ser adquirida, contraindo uma doença infecciosa e pela
vacinação.
Passiva  Obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos
por um animal ou outro ser humano;
 Produz uma rápida e eficiente proteção, mas temporária, durando
em média poucas semanas ou meses.
 A imunidade passiva natural é caracterizada pela passagem de
anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo
leite.
 A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas
principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina
humana hiperimune e os soros (ex.: soro antiofídico e soro
antirrábico).
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
2. (AVAPE/Consulplan/2013) Sobre os princípios da imunidade e o uso dos
imunobiológicos, marque a alternativa correta.
a) As vacinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente
adquirida.
b) Na imunidade ativa, o organismo produz anticorpos específicos contra
determinado antígeno.
c) Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de
imunidade ativa.
d) As imunoglobulinas e os soros são produzidos a partir de antígenos ou pelo
produto de antígenos.
e) A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente mais duradoura
do que pelas vacinas.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar os itens da questão:
Item A. Incorreto. As vacinas conferem ao organismo imunidade ativa. Por
outro lado, os soros e imunoglobulinas conferem ao organismo imunidade
passiva artificialmente adquirida.
Item B. Correto. Na imunidade ativa (doenças infecciosas, a exemplo da
varicela, e vacinas), o organismo produz anticorpos específicos contra
determinado antígeno.
Item C. Incorreto. Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da
mãe, é um exemplo de imunidade passiva natural, e não ativa.
Item D. Incorreto. As imunoglobulinas e os soros são produzidos pela
transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro
ser humano, e não por antígenos.
Item E. Incorreto. A duração da proteção conferida pelos soros é
relativamente menos duradoura do que pelas vacinas.
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B.
3 - Vacina BCG
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as
formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) nos menores de cinco anos,
mais frequentemente nos menores de um ano.
A vacina é administrada nas primeiras 12 horas de vida,
preferencialmente na maternidade ou na primeira visita do bebê à unidade de
saúde, considerando que quanto menor a idade maior a eficácia da vacina.
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Atenção!
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos
11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz
vacinal após 6 meses da administração da vacina, revacinar apenas uma vez.
A vacina BCG é administrada por via intradérmica. O volume de cada dose
corresponde a 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações.
Como deve ser a vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV?
 Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais
precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas
e sem sinais de imunodeficiência;
 Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias,
não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia
negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é
contraindicada;
 A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não
devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de
imunodeficiência. Entretanto, os portadores de HIV que são
contatos intradomiciliares de paciente com hanseníase devem ser
avaliados do ponto de vista imunológico para a tomada de decisão.
Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com contagem de LT
CD4+ abaixo de 200/mm3
não devem ser vacinados.
Atenção! A administração da vacina BCG deve ser adiada
quando a criança apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez
do tecido cutâneo (panículo adiposo) e quando apresentar lesões
graves de pele.
A vacina BCG é utilizada, também, para a pessoa que é comunicante de
paciente de hanseníase (contato intradomiciliar), com o objetivo de propiciar
proteção cruzada contra a doença, adotando esquema diferenciado.
O esquema de vacinação com a BCG corresponde a uma dose, a partir do
nascimento.
Fique Ligado!
 Na ausência da cicatriz, é indicada a revacinação seis meses após a
primeira dose (intervalo mínimo);
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
 A revacinação, no entanto, só pode ser feita até uma vez, já que a
ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não
está imunizada;
 Os recém-nascidos contatos de indivíduos bacilíferos deverão ser
vacinados somente após o tratamento da infecção latente da
tuberculose ou a quimioprofilaxia.
 Ao administrar dose adicional em contato de paciente de hanseníase,
respeite o intervalo de seis meses da dose anterior. Administre um
pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente.
 Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação
com BCG deve ser adiada para depois do parto.
 A realização do teste tuberculínico é dispensável, antes ou depois da
administração da vacina BCG, inclusive para os contatos de pacientes
de hanseníase.
No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de
hanseníase, que não apresenta sinais e sintomas, independente de ser
paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), o esquema de vacinação deve considerar a
história vacinal do contato, da seguinte forma:
Notas sobre a administração da vacina BCG:
 A administração da vacina é feita na região do músculo deltóide, no
nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito.
 O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da
cicatriz em avaliações da atividade de vacinação.
Menores de 1 ano de idade
•Não vacinados: administrar
uma dose de BCG.
•Comprovadamente
vacinados: não administrar
outra dose de BCG.
•Comprovadamente vacinados
que não apresentem cicatriz
vacinal: administrar uma dose
de BCG seis meses após a
última dose.
A partir de 1 ano de idade
•Sem cicatriz: administrar uma
dose
•Vacinados com uma dose:
administrar outra dose de
BCG, com intervalo mínimo
de seis meses após a dose
anterior.
•Vacinados com duas doses:
não administrar outra dose de
BCG.
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
 O bisel da agulha deve estar voltado para cima;
 A seringa deve formar com o braço um ângulo de 15º;
 A dose da vacina deve ser de 0,1ml, exatamente;
 O procedimento correto na introdução da agulha no local indicado
(formando um ângulo de 15º) e a administração da dose exata (0,1ml)
previnem complicações.
Figura - Visualização da pápula após a vacinação com a BCG (SESAB, 2011).
Notas sobre a administração intradérmica:
 Quando necessário, a limpeza da pele deve ser feita com água e sabão;
 O álcool comum não deve ser utilizado pela sua baixa volatilidade
(demora a secar) e pelo baixo poder antisséptico;
 Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool não é
indicado para evitar uma possível interação com o líquido injetável,
em face da presença dos poros e pelo fato de o líquido ser depositado
muito próximo da epiderme.
 Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão
(vacinação na zona rural e em ambiente hospitalar), utilizar o álcool a
70%;
 Quando for utilizado o álcool a 70% manter a fricção da pele por 30
segundos e, em seguida, esperar mais 30 segundos para a secagem e,
só então, administrar o imunobiológico.
Agora, vejamos algumas questões sobre o tema:
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
3. (HU-UFPI/EBESERH/IADES/2012) A vacina BCG (Bacilo Calmette – Guérim) é
usada na prevenção contra tuberculose, e está recomendada no calendário
básico da criança da rede do Sistema Único de Saúde - SUS. Sobre o tema,
assinale a alternativa correta.
a) Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças
menores de 5 (cinco) anos.
b) Os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de 1 (um)
ano necessitam de uma segunda dose de BCG.
c) Pode-se administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato
intradomiciliar com portadores de hanseníase, porém, somente quando não
apresentar cicatriz.
d) A vacina é contraindicada para crianças portadoras de HIV no nascimento.
e) Podem ser vacinados com BCG os menores de 36 semanas.
COMENTÁRIOS:
Após apresentação dos principais aspectos da vacina BCG, vamos analisar
cada assertiva da questão:
Item A. Correto. Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de
cicatriz em crianças menores de cinco anos (4 anos, 11meses e 29 dias).
Item B. Incorreto. Vejamos as regras sobre a vacinação de contatos de
portadores de hanseníase:
Portanto, os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase
maiores de um ano não necessitam obrigatoriamente de uma segunda dose de
BCG. Por exemplo, caso o contato domiciliar tenha duas cicatrizes, não é
Menores de 1 ano de idade
•Não vacinados: administrar
uma dose de BCG.
•Comprovadamente
vacinados: não administrar
outra dose de BCG.
•Comprovadamente vacinados
que não apresentem cicatriz
vacinal: administrar uma dose
de BCG seis meses após a
última dose.
A partir de 1 ano de idade
•Sem cicatriz: administrar uma
dose
•Vacinados com uma dose:
administrar outra dose de
BCG, com intervalo mínimo
de seis meses após a dose
anterior.
•Vacinados com duas doses:
não administrar outra dose de
BCG.
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
necessário outra dose da BCG.
Ressaltamos ainda que:
 É necessário manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses
da vacina;
 Os contatos com duas doses não administrar nenhuma dose
adicional;
 Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos
íntimos de portadores de hanseníase, aplicar uma dose,
independentemente da idade.
Item C. Incorreto. A revacinação da BCG só pode ser feita até uma vez, já
que a ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não está
imunizada. Nesse sentido, não se pode administrar a terceira dose de BCG em
pessoas em contato intradomiciliar com portadores de hanseníase, mesmo
quando não apresentar cicatriz.
Item D. Incorreto. A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da
seguinte forma:
 Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais
precocemente possível até os 18 meses de idade, se
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;
 Crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29
dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após
sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é
contraindicada;
 A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser
vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de
imunodeficiência.
Atenção! Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de
idade, mas que não apresentam alterações imunológicas e não registram sinais
ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as
vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no Crie o mais
precocemente possível.
Portanto, em certos casos, a vacina não é contraindicada para crianças
portadoras de HIV no nascimento.
Item E. Incorreto. A vacina BCG deve ser administrada o mais precoce
possível, preferencialmente após o nascimento. Contudo, nos prematuros com
menos de 36 semanas, é recomendável administrar a vacina após atingir 2 Kg.
Verificamos claramente que a alternativa correta é a letra A. Todavia, essa
questão poderia ter sido anulada, pois a letra B foi redigida de forma incompleta
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
e induziu o candidato ao erro.
4. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre a vacina BCG, assinale a
alternativa correta.
a) A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas
graves da meningite.
b) A idade de vacinação recomendada é a partir de 02 meses de vida, ou peso
superior a 3,0 kg.
c) A vacina BCG é preparada com vírus vivos, a partir de cepas atenuadas do
Mycobacterium bovis.
d) Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a
primeira dose.
e) A realização do teste tuberculínico é indispensável, antes da administração da
vacina BCG.
COMENTÁRIOS:
Vamos corrigir cada uma das assertivas:
Item A. A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir
as formas graves da tuberculose, e não meningite.
Item B. A idade de vacinação recomendada é a partir do nascimento. Em
crinças com peso inferir a 2,0 kg, deve ser adiada.
Item C. A vacina BCG é preparada com bactéria atenuada do
Mycobacterium bovis.
Item D. Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses
após a primeira dose.
Item E. A realização do teste tuberculínico é recomendada em casos
específicos, não sendo indispensável antes da administração da vacina BCG.
Diante do exposto, a resposta só pode ser a letra D.
5. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/2014/URCA) De acordo com BRASIL
(2012), as orientações importantes para administração da BCGID na criança, são,
EXCETO:
a) Para os prematuros com menos de 36 semanas, administre a vacina depois
que eles completarem 1 mês de vida e atingirem 2 Kg.
b) Contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase menores de 1 ano de
idade comprovadamente vacinados não necessitam de outra dose da BCG.
c) Para as crianças HIV positiva, ainda não vacinadas que chegam a unidade de
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saúde a vacina está indicada.
d) Para contatos com duas doses, não se deve administrar nenhuma dose
adcional.
COMENTÁRIOS:
A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da seguinte forma:
 Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o
mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;
 Crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e
29 dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG
após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a
revacinação é contraindicada;
 A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser
vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de
imunodeficiência.
A alternativa C é a incorreta. Veja que para as crianças, ainda não
vacinadas, que chegam a unidade de saúde a vacina está indicada apenas na
seguinte situação: quando crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a
vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.
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4 - Vacinas Pentavalente, Tríplice Bacteriana (DTP), Difteria e Tétano (DT)
Desde o 2º semestre de 2012, a nova vacina pentavalente agregou duas
vacinas que eram administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria,
tétano, coqueluche e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a
vacina contra a hepatite B.
Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina
tríplice bacteriana - DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deverá
ser administrado aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Os
recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas
primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas primeiras 12 horas, para
prevenir a transmissão vertical. Ou seja, há uma dose da vacina hepatite B
(monovalente) cujo público alvo são as crianças com até 30 dias de vida, bem
como outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente, mas
não tinham para a Hepatite B.
Como era antes?
1 - Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por
Haemophilus influenza b) - vacina injetável em três doses (2, 4 e 6 meses).
Reforço da tríplice bacteriana (incluída na tetravalente) aos 15 meses e aos 4
anos.
Segue o antigo calendário da vacina tetravalente: 2 meses -> 4 meses -> 6
meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da tríplice
bacteriana (DTP) aos 4 anos.
2 - Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à
unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses.
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês ->
6 meses.
Meus amigos, como é a regra atual do calendário de vacinação da pentavente
e hepatite B?
1 - Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras
infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses.
Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos.
Segue o calendário da vacina pentavalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -
> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da tríplice
bacteriana (DTP) aos 4 anos.
Vacina
Pentavalente
tetravalente (contra difteria,
tétano, coqueluche e outras
infecções pelo Haemophilus
influenza tipo b);
vacina contra a hepatite B.
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2 - Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada
sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a
transmissão vertical.
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o
primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas
na pentavalente (2, 4 e 6 meses).
Atenção! Adolescente e adultos que não apresentam o esquema vacinal
completo contra hepatite B (três doses) deverão seguir as regras anteriores, ou
seja, devem receber até três doses.
Em síntese, a pentavalente é composta pela vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis1
, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b
(conjugada) - DTP/HB/Hib2
. É indicada para imunização ativa de crianças a partir
de dois meses de idade.
O Ministério da Saúde adquiriu a vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) de dois
laboratórios produtores, Novartis/Berna e Serum Institute of India Ltd.
A vacina combinada é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável
apresentada em frasco ou ampola contendo 1 dose de 0,5mL.
A vacinação básica consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60
dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. E indicada para a
vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como dose do esquema
básico.
Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP (difteria,
tétano e pertussis). O primeiro reforço aos de 15 meses e o segundo reforço aos
4 anos. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11meses e 29 dias.
1
Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e perigosa para crianças causada
pelas bactérias Gram-negativas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis (geralmente com sintomas mais ligeiros),
que causa tosse violenta contínua e dolorosa. A patologia é prevenível por vacinação.
2
Vacina pentavalente (DTP - difteria, tétano e coqueluche + HB - hepatite B + Hib - Haemophilus influenzae tipo b).
Vacina
Pentavalente
Triplice Bacteriana (DTP)
difteria
tétano
coqueluche (pertussis)
hepatite B
Haemophilus influenzae
tipo b (conjugada)
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Ressalta-se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos,
a primeira dose nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12
horas, com a vacina hepatite B (recombinante).
A vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) deve ser administrada na dose de 0,5
mL por via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2
anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade.
Deve ser evitada administração na região glútea, em razão da maior
quantidade de tecido adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no
interior do músculo.
Atenção! A vacina pentavalente é contraindicada para pessoas com 7 anos
de idade ou mais.
Em suma, temos o seguinte:
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, conhecida como tríplice
bacteriana (DTP), é indicada para a administração das duas doses de reforço,
quando foi usada a vacina pentavalente no esquema básico.
O objetivo da vacinação é prevenir contra a difteria, o tétano e a coqueluche
(ou pertussis).
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é uma associação dos
toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis inativada, tendo o
hidróxido de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo.
A vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é indicada
para o reforço do esquema básico, que, de modo geral, corresponde a uma dose
com intervalo mínimo de seis meses depois da vacinação básica (pentavalente).
Um segundo reforço é dado entre quatro anos e seis anos, 11 meses e 29 dias,
preferencialmente aos 4 anos.
Atenção! A vacina pentavalente é administrada aos 2, 4 e 6 meses. Em regra, o
reforço da tríplice bacteriana (DTP) é feito aos 15 meses e aos 4 anos.
Ao indicar a vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis
(DTP), considerar as doses administradas anteriormente e não reiniciar o
esquema.
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Vejamos algumas observações sobre a DTP:
 O reforço pode ser administrado em qualquer idade (até os seis anos,
onze meses e 29 dias), observando-se um intervalo mínimo de seis
meses após a última dose da vacinação básica (pentavalente);
 Se o esquema básico não for iniciado ou completado até a idade de
seis anos, onze meses e 29 dias, as doses necessárias serão aplicadas
com a vacina adsorvida difteria e tétano adulto (DT) em lugar da
vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP);
 Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido
o primeiro reforço, não é necessário administrar dois reforços, mas
apenas um na ocasião do atendimento, seguindo-se o esquema de
uma dose da vacina difteria e tétano adulto, a cada 10 anos.
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) é administrada por via
intramuscular profunda.
Em regra, a vacina tríplice bacteriana (DTP) deve ser administrada na dose
de 0,5 mL por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa, em crianças
menores de dois anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois
anos de idade.
Em resumo:
A vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é constituída pelos
toxóides diftérico e tetânico. É indicada a partir dos sete anos de idade, inclusive
para adolescentes e adultos conforme calendários específicos, com o objetivo de
Vacinas Pentavalente
e DTP
No vasto lateral da coxa, em
crianças menores de 2 anos;
Na região deltóide, em
crianças acima de 2 anos.
Local de
administração
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prevenir o tétano e a difteria. A vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49
anos) e gestantes visa, principalmente, a prevenção do tétano neonatal.
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto é administrada nos maiores de
sete anos para os reforços do esquema básico e para aqueles que não tenham
recebido as vacinas pentavalente e tríplice bacteriana (DTP), ou que tenham
esquema incompleto dessas vacinas.
O esquema básico da adsorvida difteria e tétano adulto (dT) corresponde a
três doses com intervalo de 60 dias entre as doses. Esse esquema é feito para as
pessoas que não estiverem com o esquema completo da pentavalente e tríplice
bacteriana (DTP).
O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano n (dT) adulto é administrado
de 10 em 10 anos.
Vejamos agora algumas questões sobre o tema:
6. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Portaria MS
1498/2013, faz parte do calendário nacional de vacinação do idoso reforço, a
cada 10 anos, de
a) vacina hepatite B (recombinante).
vacina adsorvida difteria e tetano adulto.
c) vacina adsorvida difteria, tetano, pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada).
d) vacina febre amarela (atenuada).
e vacina pneumococica 10-valente (conjugada).
COMENTÁRIOS:
O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é administrado
de 10 em 10 anos. Por isso, o gabarito é a letra B.
7. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) De acordo com o Programa Nacional
de Imunização, o 2º reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP) em uma criança
em dia com o esquema de vacinação deve ser feita em qual idade?
a) 4 anos.
b) 5 anos.
c) 6 meses.
d) 9 meses.
e) 12 meses.
COMENTÁRIOS:
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Vejamos a tabela abaixo:
A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra A.
8. (Prefeitura de Macau-RN/CONPASS/2014) Ainda de acordo com o
Calendário Nacional de Imunizações, disponível no Sistema Único de Saúde, em
relação à vacina pentavalente é correto afirmar:
a) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), na região
glútea, em crianças menores de 4 anos de idade e na região deltóide nas
crianças a partir vecide seis anos de idade.
b) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto
lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região
deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade.
c) Deve ser administrada 0,1 ml da vacina por via intradérmica, em crianças
menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos
de idade.
d) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via subcutânea, em crianças
menores de 1 ano de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois
anos de idade.
e) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto
lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 1 ano de idade e na região
glútea nas crianças a partir de dois anos de idade.
COMENTÁRIOS:
Conforme explicação desta aula, verificamos que a vacina pentavalente
deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto
lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região
deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. Dessa forma, o gabarito é a
letra B.
9. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) A vacina Pentavalente,
introduzida recentemente no calendário de vacinação infantil, é indicada para
imunização ativa de crianças a partir de qual idade, e protege contra quais
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doenças?
a) 1 ano; protege contra difteria, sarampo; rubéola, rotavírus e doenças
causadas por Meningocócico do tipo c.
b) 3 meses protege contra tétano, meningite, sarampo, hepatite B e formas
graves de tuberculose em menores de 5 anos.
c) 6 meses; protege contra tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e doenças
causadas por Meningocócico tipo c.
d) 2 meses; protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças
causadas por Haemophilus influenzae tipo b.
e) 4 meses; protege contra sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e doenças
causadas por Haemophilus influenzae tipo b.
COMENTÁRIOS3
:
Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras
infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses.
Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D.
10. (Residência Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2011) A vacina DPT é
composta por toxoides diftérico e tetânico, além de célula inteira de Bordetella
pertussis, enquanto a DTaP é composta por seus antígenos na vacina acelular.
Essa última tem eficácia superior à primeira e não causa reações adversas.
COMENTÁRIOS:
As vacinas tríplice bacteriana (DTP) e pentavalente (DTP/HB/Hib) são
contraindicadas a crianças com doença neurológica em atividade ou que
tenham apresentado, após a aplicação de dose anterior, algum dos seguintes
eventos:
1. convulsão nas primeiras 72 horas;
2. encefalopatia nos primeiros sete dias;
3. episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas;
4. reação anafilática, que ocorre nos primeiros 30 minutos e até duas
horas pós-vacinação.
Nos três primeiros pontos descritos acima, em face da contraindicação
para uso da vacina tríplice (DTP), deve-se utilizar a vacina dupla tipo infantil
(DT) ou DTP acelular (DTPa).
3
Informe Técnico da Vacina Pentavalente
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O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda não inclui a tríplice
bacteriana acelular (DTPa) no calendário de rotina devido os seguintes fatores:
a) na maioria dos estudos, as vacinas acelulares não são mais eficazes
do que as celulares na prevenção da coqueluche em todas as suas
formas clínicas;
b) em geral, as vacinas acelulares, quando combinadas com a vacina
Hib, são menos imunogênicas contra este último antígeno do que as
vacinas celulares;
c) a tríplice bacteriana celular (DTP) é produzida no Brasil;
d) o custo das vacinas acelulares é muito maior.
Diante desse cenário, a vacina DTPa está disponível nos Centros de
Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), para circunstâncias específicas.
Verificamos que a vacina a DTPa tem eficácia inferior à DPT, sendo
utilizada apenas em certos casos que haja contraindicação da pentavalente e
tríplice bacteriana (DTP). Logo, a questão apresenta-se incorreta.
5 - Vacina Hepatite B
A vacina hepatite B (recombinante) sofreu mudanças significativas no
Programa Nacional de Imunização (PNI).
Anteriormente ao 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B (recombinante)
era aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de
vida e novamente aos 6 meses.
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês
-> 6 meses.
Com a inclusão da vacina pentavalente no PNI, desde o 2º semestre de
2012, a vacina hepatite B (recombinante) passa a ser aplicada sozinha na criança
ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical.
Segue o atual calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o
primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram
incorporadas na pentavalente (2, 4 e 6 meses).
Agora, vamos detalhar o calendário básico da vacina contra hepatite B:
• Para recém-nascidos, deve-se administrar uma dose ao nascer, o
mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas,
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda
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na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o
nascimento. O esquema de vacinação deve ser completado com a
administração da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses.
• Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de
idade até 4 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar três doses
da vacina pentavalente, com intervalo de 60 dias entre as doses,
mínimo de 30 dias.
• Para indivíduos de 5 a 49 anos:
 Sem comprovação vacinal: administrar três doses da vacina
hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a
segunda doses e de 6 meses entre a primeira e a terceira doses
(0, 1 e 6 mês);
 Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o
esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada.
 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional, deve-
se administrar três doses da vacina hepatite B, considerando o
histórico de vacinação anterior.
 Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independe da
faixa etária ou comprovação da condição de vulnerabilidade
(trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, caminhoneiros,
carcereiros, coletores de lixo, agentes funerários, comunicantes
sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue;
homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do
mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais
psiquiátricos, instituições de adolescentes privados de liberdade,
forças armadas, entre outras); manicures, pedicures e podólogos;
populações de assentamentos e acampamentos; potenciais
receptores de transfusões de sangue ou politransfundido;
profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis,
inaláveis e pipadas; portadores de DST; e população indígena).
A dose será de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir de 20 anos,
via intramuscular.
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina contra
hepatite B deve ser preferencialmente administrada nas primeiras 12 horas de
nascimento.
Ademais, em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, a vacina e a
imunoglobulina humana anti-hepatite B deve ser administrada,
preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser
administrada no máximo até 7 dias de vida.
Vejamos questões sobre o tema:
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11. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Leia as frases abaixo e
marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale
a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo.
( ) Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina
e a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras
12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até sete dias
de vida.
( ) A dose recomendada da vacina da Hepatite B é 0,5 mL até os 14 anos e 1
mL a partir de 15 anos, via subcutânea.
( ) Para recém-nascidos deve-se administrar uma dose da vacina ao nascer, o
mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas
primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade.
( ) As gestantes somente devem receber a vacina contra Hepatite B durante o
terceiro trimestre de gestação.
a) V,F,V,F.
b) V,V,V,V.
c) F,V,F,V.
d) F,F,V,F.
COMENTÁRIOS:
Vejamos as assertivas erradas:
Item II. O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente a ser
administrado é de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir dos 20 anos.
Situações individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e
dosagem diferenciados. Ademais, a via de administração é a intramuscular
profunda.
Item IV. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional:
administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de
vacinação anterior.
Nesses termos, o gabarito é a letra A (VFVF).
12. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Portadora da hepatite B, com
idade gestacional de 34 semanas, acaba de dar a luz a recém-nascido do sexo
masculino. De acordo com a Portaria n°. 3.318/2010, é correto afirmar que:
a) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido
preferencialmente após 12 horas do nascimento.
b) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante)
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de três doses: 0, 1 e 6 meses de vida.
c) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante)
de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.
d) o recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas
primeiras 12 horas ou no máximo até 1 mês de vida.
e) a mãe deve receber vacina hepatite B (recombinante) e imunoglobulina
humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias
após o nascimento.
COMENTÁRIOS¹:
De acordo com a Portaria n° 3.318/2010, na prevenção da transmissão
vertical em recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve ser administrada o
mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas de
nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30
dias após o nascimento.
A vacina da hepatite B nos prematuros, menores de 36 semanas de
gestação ou em recém-nascidos a termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir
esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães
portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana
anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais - (CRIE) nas primeiras 12 horas ou no máximo até
sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG devem ser administradas em
locais anatômicos diferentes.
A Portaria GM/MS nº 1.498/2013 alterou a vacina contra hepatite B,
incluindo três doses na pentavalente.
Veja como era: Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na
primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6
meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1
mês -> 6 meses.
Veja como ficou: Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser
aplicada sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a
transmissão vertical.
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o
primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram
incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses).
Isto posto, vamos analisar as alternativas da questão:
Item A. A vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no
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recém-nascido preferencialmente nas 12 horas (e não após) do nascimento,
mesmo que a mãe do mesmo seja portadora do vírus. Como a mãe do recém-
nascido é portadora da hepatite B, conforme enunciado da questão, a criança
deve receber não só a vacina contra Heptatite B, mas também a
imunoglobulina humana anti-hepatite B.
Item B. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B
(recombinante) de (três doses: 0, 1 e 6 meses de vida) quatro doses: 0, 2, 4 e 6
meses de vida.
Item C. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B
(recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Esse item foi
considerado correto inicialmente, mas verifique que atualmente o
recomendado é o seguinte: quatro doses - 0, 2, 4 e 6 meses de vida. As três
doses (2, 4, 6) são feitas dentro da pentavalente.
Item D. O recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-
hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até (1 mês de vida) sete dias
após o nascimento.
Item E. (A mãe) O recém-nascido deve receber vacina hepatite B
(recombinante) e imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12
horas ou no máximo até sete dias após o nascimento.
O gabarito da questão apontado pela banca foi a letra C. Todavia, essa
questão foi anulada, pois descreveu o esquema antigo. O Instituto AOCP
cobrou uma questão praticamente igual na prova do concurso do HU-UFMT
também em 2014.
Veja a justificativa da AOCP para anular a questão:
“Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta
questão, temos a esclarecer que a mesma será anulada, tendo em vista que a
legislação especificada foi revogada (Portaria MS 1.498/2013). Portanto,
recurso deferido”.
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6 - Vacina Rotavírus
A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser
administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode
ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda
dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias.
O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
A vacina rotavírus é administrada
exclusivamente por via oral, com a dose de
1,5mL, por meio de uma seringa apropriada.
Figura 10 - Administração da Vacina Rotavírus (SESAB, 2011).
Notas sobre a administração da vacina rotavírus:
• Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não
repetir a dose;
• Esta vacina é contraindicada para crianças com imunodepressão
severa ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou com
malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal.
Calendário da Vacina
Rotavírus
1ª dose
(preferencialmente
aos 2 meses)
a partir de 1 mês e 15 dias
até 3 meses e 15 dias
2ª dose
(preferencialmente
aos 4 meses)
a partir de 3 meses e 15 dias
até 7 meses e 29 dias
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Vejamos uma questão sobre o tema:
13. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O calendário nacional de
vacinação dos povos indígenas inclui a vacina de rotavírus humano G1P1 [8]
(atenuada), com a administração da 1ª e 2ª doses, respectivamente, com qual
idade?
a) Ao nascer e 3 meses.
b) 2 meses e 4 meses.
c) 2 meses e 6 meses.
d) 6 meses e 1 ano.
e) 9 meses e 15 meses.
COMENTÁRIOS:
Essa questão foi de graça . A vacina rotavírus humano G1P1 [8]
(atenuada) - VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de
idade. Nesses termos, o gabarito é a letra B.
7 - Vacina Meningocócica C
De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina
meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente aos 3 e 5
meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma dose de
reforço deve ser administrada entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 15
meses.
Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses -> 2ª
dose aos 5 meses -> reforço aos 15 meses.
A vacina meningocócica C é administrada na dose de 0,5 mL, pela via
intramuscular.
Notas sobre a administração da vacina meningocócica C (conjugada):
• Para crianças que iniciam o esquema ásico após 5 meses de idade, deve-
se considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço
com intervalo de 60 dias após a última dose;
• Para crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal,
deve-se administrar dose única.
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Vamos à questão sobre a temática:
14. (Prefeitura de Vila Rica-MT/Consulplan/2012) De acordo com o
Calendário Básico de Vacinação da Criança do Ministério da Saúde, a 1ª e 2ª
doses da vacina Meningocócica C (conjugada) deve ser administrada aos
a) 2 e 4 meses de idade.
b) 3 e 5 meses de idade.
c) 4 e 6 meses de idade.
d) 9 e 12 meses de idade.
e) 12 e 15 meses de idade.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina
meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente aos 3 e
5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma
dose de reforço deve ser administrada entre 12 e 15 meses, preferencialmente
aos 15 meses.
Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses ->
2ª dose aos 5 meses -> reforço aos 15 meses.
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B.
8 - Vacina Pneumocócica:
A vacina pneumocócica 10-valente é constituída por 10 (dez) sorotipos de
pneumococos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) e conjugada com a proteína
D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de
toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos.
A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose,
com 0,5 ml.
Figura - Embalagem da Vacina Peneumocócica (Ministério da Saúde, 2010).
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A vacina deve ser administrada por injeção intramuscular (IM) na área do
vasto lateral da coxa em crianças menores de 2 anos e, nos maiores de 2 anos,
no deltoide.
Nenhum dado está disponível sobre a administração subcutânea da vacina
pneumocócica conjugada 10-valente.
Atenção! A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por
via endovenosa ou intradérmica.
Em regra, a primeira dose iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema
de vacinação primária consiste em três doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo
menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa Nacional de Imunização (PNI)
adotou o intervalo de 2 meses entre as doses. Desta forma o esquema será de 2,
4 e 6 meses.
Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última
dose do esquema primário, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses
de idade.
Segue o calendário da vacina pneumocócica 10-valente: 2 meses -> 4 meses
-> 6 meses -> reforço aos 12 meses.
Vejamos uma questão sobre o tema:
15. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo calendário nacional, uma criança
deve receber a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) com a idade de:
a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforço aos 12 meses.
b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforço aos 15 meses.
c) 2, 4 e 15 meses.
d) 3 e 7 meses apenas.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a primeira dose
da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) iniciará a partir de 2 meses de
idade. O esquema de vacinação primária consiste em três doses de 0,5 ml, com
intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa Nacional de
Imunização adotará o intervalo de 2 meses entre as doses. Desta forma o
esquema será de 2, 4 e 6 meses.
Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última
dose do esquema primário, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15
meses de idade.
Dessa forma, o gabarito é a letra A.
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9 - Vacina Influenza
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, de
interesse para a saúde pública no Brasil. Apresenta potencial para levar a
complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco (crianças
menores de dois anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais,
portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais).
A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a
vacinação. A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio,
contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados,
além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, gastos com
medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis.
Vamos conhecer os grupos prioritários a serem vacinados e
recomendações:
 Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina
influenza. Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da
vacina da influenza sazonal, devem receber apenas 1 dose em 2014.
Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as
crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez,
devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose (no
ano passado esse grupo era formado por crianças de seis meses a dois
anos incompletos).
 Gestantes: deverão receber a vacina influenza todas as gestantes em
qualquer idade gestacional. Para este grupo não haverá exigência
quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a
vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez.
Nota: a vacinação de gestantes contra a influenza é segura em
qualquer idade gestacional. A experiência pós-comercialização
com a vacina influenza sazonal inativada e com a vacina
influenza pandêmica (H1N1) 2009 inativada, no Brasil e em
outros países, não identificou qualquer risco associado ao uso da
vacina em gestantes.
 Puérperas: mulheres no período de até 45 dias após o parto foram
incluídas no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar
qualquer documento, durante o período de vacinação (certidão de
nascimento da criança, cartão da gestante, documento do hospital
onde ocorreu o parto, entre outros).
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 Trabalhador de Saúde: eleito para vacinação é aquele que exerce
atividades de assistência à saúde, atuando na recepção, no
atendimento, bem como na investigação de casos de infecções
respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis
de complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento
desses. Assim, trabalhadores de saúde que exercem suas atividades
em unidades que fazem atendimento de pessoas com influenza, bem
como recepcionistas, pessoal de limpeza, segurança, motoristas de
ambulâncias dessas unidades, equipes de laboratório responsáveis
pelo diagnóstico, profissionais que atuam na vigilância
epidemiológica, e os que atuam no controle sanitário de viajantes nos
postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras deverão ser
vacinados.
 Povos indígenas: a vacinação será indiscriminada (indicada) para a
toda população indígena, a partir dos seis meses de idade. A
programação de rotina é articulada entre o Programa Nacional de
Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI).
 Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina
contra influenza.
 População privada de liberdade: o planejamento e operacionalização
da vacinação nos estabelecimentos penais deverão ser articulados com
as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais
de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou correlatos),
conforme Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, 2.ª
edição/ Brasília–DF 2005 e a NOTA TÉCNICA 121 SISPE/DAPES/SAS
– PNI/SVS/MS – DEPEN/MJ, de 1º de agosto de 2011.
 Pessoas portadoras de doenças crônicas (conforme listagem
definida pelo Ministério da Saúde em conjunto com sociedades
científicas): a vacinação contra influenza de indivíduos portadores de
doenças crônicas e outras condições especiais foi incluída na
campanha de vacinação de 2013.
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Notas:
A vacinação deste grupo passa a ser realizada em todos os postos
de vacinação e não apenas nos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, mantém-se a
necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentada
no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças
crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão
cadastrados para receber a vacina. Caso no local onde são atendidos
regularmente não haja um posto de vacinação, devem buscar a
prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada,
visando garantir esse documento com antecedência, para evitar
filas no período da vacinação.
Pacientes que são atendidos na rede privada, vinculada ou não ao
SUS, também devem buscar a prescrição médica com antecedência,
junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la nos postos de
vacinação durante a realização da campanha de 2013.
Agora, veremos o esquema de vacinação e dose da influenza:
A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus
influenza decorrentes da adversidade antigênica e genômica a cada ano e da
efemeridade da proteção.
Em 2014, foi adotado o seguinte esquema e volume de dose, conforme a
situação vacinal da criança.
Crianças vacinadas pela primeira vez:
Esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por
dose e intervalo entre as doses, Brasil, 2013
Idade Número de
doses
Volume
por
dose
Intervalo
Crianças de 6
meses a 2 anos de
idade
2 doses 0,25 ml Intervalo mínimo de 3 semanas.
Operacionalmente: 2ª dose 30
dias após receber a 1ª dose
Crianças de 3 a 8
anos de idade
2 doses 0,5 ml Intervalo mínimo de 3 semanas.
Operacionalmente: 2ª dose 30
dias após receber a 1ª dose
Adultos e crianças
a partir de 9 anos
Dose única 0,5 ml _
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS
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Deve-se adotar a via de administração intramuscular.
Recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea em pessoas
que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes
orais. Para estas situações, recomenda-se utilizar a vacina do laboratório Sanofi
Pasteur produzida na França. via de administração subcutânea.
Vejamos uma questão recorrente sobre o tema:
16. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um
problema de saúde pública no Brasil, sendo a principal intervenção preventiva
para este agravo a vacinação. Para uma criança de 11 meses de idade, que será
vacinada pela primeira vez contra Influenza, o número de doses e o volume por
dose desta vacina é de
a) 01 dose - 0,5 ml
b) 01 dose - 01 ml
c) 03 doses - 0,2 ml
d) 02 doses – 0,25 ml
COMENTÁRIOS:
Crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem receber 2 doses da vacina
contra influenza, na dosagem de 0,25 ml. O intervalo mínimo entre as doesse é
de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose.
Assim, o gabarito é a letra D.
10 - Vacina Tríplice Viral
A vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é uma vacina
combinada que contém os vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola,
atenuados em cultivo celular.
Para indivíduos de 12 meses a 19 anos, deve ser administrada duas doses,
conforme situação vacinal encontrada.
A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses com a vacina tríplice viral e a
2ª dose, preferencialmente, aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral
(sarampo, caxumba, rubéola e varicela), para as crianças que já tenham recebido
a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina tetra viral será administrada entre os
15 a 23 meses e 29 dias, caso a criança tenha recebido a 1ª dose da tríplice viral.
Para não esquecerem: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e
rubéola) continuará a ser administrada preferencialmente aos 12 meses de idade.
As crianças que tiverem tomado a 1ª dose da tríplice viral deverão receber a
tetra viral entre os 15 a 23 meses e 29 dias (preferencialmente aos 15 meses).
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Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas, administrar a
vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com
componente sarampo, caxumba e rubéola.
Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade, deve-se administrar uma dose,
conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que
comprovar uma dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola
(tríplice viral) ou sarampo e rubéola (dupla viral).
A vacina sarampo, caxumba e rubéola é administrada por via subcutânea. O
volume correspondente a uma dose é de 0,5 ml, podendo variar de acordo com o
laboratório produtor.
A vacina em questão está contraindicada nas ocorrências específicas
listadas na sequência:
 Registro de anafilaxia após recebimento de dose da vacina;
 Presença de imunodeficiências congênitas ou adquiridas;
Atenção! Indivíduos com infecção assintomática pelo HIV podem ser
vacinados.
 Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras (nessa situação
a pessoa deve ser vacinada, pelo menos, um mês depois da
suspensão do uso da droga);
 Vigência de quimioterapia imunossupressora;
 Transplantados de medula óssea;
 Pessoas que fazem uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma,
no momento da vacinação ou que farão uso em futuro próximo;
 Na vigência de gravidez.
Vacina contra
sarampo, caxumba e
rubéola
criança até os 15 meses
É indicada aos 12 meses (um ano de idade). Uma segunda
dose da tetraviral deve ser agendada para 15 meses de idade.
criança maior de 15
meses até adolescente
de 19 anos
Deve-se considerar vacinado aquele que comprovar o
esquema de duas doses.
Se apresentar comprovação de apenas uma dose, deve-se
administrar a segunda dose.
Duas doses da vacina são indicadas para aquele não vacinado
com nenhuma dose, com o intervalo mínimo de 30 dias.
adulto
(20 a 49 anos)
É indicada apenas uma dose em individuos de 20 a 49 que
não apresentarem comprovação vacinal.
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Notas sobre a vacina sarampo, caxumba e rubéola (SCR):
 Indivíduos até 19 anos que não tiver comprovação do recebimento
de duas doses da vacina sarampo, caxumba e rubéola devem receber
duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias.
 Quando houver comprovação das duas doses não é preciso vacinar.
 A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e
rubéola é de dose única e considera vacinação anterior devidamente
comprovada, sendo indicada para pessoas de 20 a 49 anos.
O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI)
está ampliando o Calendário Básico de Vacinação da Criança em 2013, com a
introdução da vacina tetra viral que possibilitará evitar complicações, casos
graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e
eliminação das doenças sarampo, caxumba e rubéola.
A vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) substituirá a
vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 15 meses
de idade. Assim, com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa reduzir o
número de injeções em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor
adesão à vacinação e consequentemente, melhoria das coberturas vacinais.
Essa vacina, desde setembro de 2013, está sendo disponibilizada para as
crianças entre 15 a 23 meses e 29 dias de idade (preferencialmente aos 15
meses), que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral, nas 35 mil salas
de vacina da rede pública.
No Brasil, a vacina varicela está disponível desde 2000 nos Centros de
Referências para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para indivíduos susceptíveis
em situação de pré-exposição, para pessoas sem história de varicela e com maior
risco de desenvolver doença grave e ou complicações associadas. Também já é
utilizada em situação de pós-exposição, para imunocompetentes susceptíveis,
comunicantes intra-hospitalares de casos de varicela. Esta vacina está também
incluída no Calendário de Vacinação dos Povos Indígenas desde 2002.
Neste contexto, o PNI amplia a oferta de vacinas na rotina de vacinação da
criança com a introdução da vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e
varicela - atenuada), exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade, que
já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral.
Para não esquecer: A vacina tetra viral é indicada para a imunização ativa
de crianças contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. A introdução da vacina
tetra viral no PNI ocorre com a administração de uma dose aos
preferencialmente 15 meses de idade (podendo ser aplicada entre os 15 a 23
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meses e 29 dias), para crianças que já receberam uma dose da vacina tríplice
viral.
Após a implantação da vacina tetra viral no calendário de vacinação da
criança, o Ministério da Saúde irá monitorar a situação epidemiológica da
varicela, visando à definição de qual o melhor período para a inclusão da uma
segunda dose com a vacina varicela nesse calendário.
As embalagens tetra viral contêm 10 frascos-ampola mais 10 seringas
preenchidas com diluente (0,5 mL) e 20 agulhas para a reconstituição e
administração da vacina.
Figura - Vacina Tetra Viral (Ministério da Saúde, 2013).
Em síntese, a vacina tetra viral é disponibilizada na rotina dos serviços
públicos de vacinação em substituição à segunda dose da vacina tríplice viral
aos 15 meses de idade.
Vejamos uma questão sobre as vacinas referidas:
17. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) A vacina tríplice viral (SCR) do
Programa Nacional de Imunização deve ser aplicada em pessoas maiores de 20
anos com o seguinte esquema:
a) Dose única.
b) 2 doses, com intervalo de 30 dias.
c) 2 doses, com intervalo de 60 dias.
d) 3 doses, com intervalos de 30 e 60 dias.
e) 3 doses, com intervalos de 60 dias cada.
COMENTÁRIOS:
A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e
rubéola é de dose única e considera vacinação anterior devidamente
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comprovada, sendo indicada para pessoas de 20 a 49 anos. Nesses termos, o
gabarito é a letra A.
11 - Vacina Febre Amarela
A febre amarela continua sendo um importante problema de saúde pública
particularmente nos 13 países das Américas com áreas endêmicas. Nos últimos
trinta anos a atividade do vírus da febre amarela se encontra restrita a área
enzoótica compreendida por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana
Francesa, Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela.
A principal estratégia de prevenção é a vacinação. A vacinação contra a
febre amarela é recomendada para uma grande área do Brasil onde a
transmissão é considerada possível, principalmente para indivíduos não
vacinados e que se expõem em áreas de mata, onde o vírus ocorre. Atualmente,
as áreas de vacinação são revisadas anualmente, com apoio de especialistas para
identificação dos municípios com maior risco de transmissão.
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A vacina está recomendada na rotina, no Calendário Nacional de Vacinação,
na área com recomendação de vacina (ACRV) e o esquema constitui em uma 1
(uma) dose aos 9 (nove) meses de idade, sendo necessária uma dose de
reforço aos 4 (quatro) anos de idade. O intervalo mínimo a ser considerado
entre a dose do esquema e o reforço é de 30 dias.
Vamos observar as seguintes situações no que se refere à vacinação contra
febre amarela:
A vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção e
controle da doença. Produzida no Brasil desde 1937, pelo Instituto de
Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, é da cepa 17DD, sendo
constituída por vírus vivos atenuados derivados de uma amostra africana do
vírus amarílico selvagem. Apresenta eficácia acima de 95%.
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A vacina febre amarela é reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto,
eventos adversos podem ocorrer, como reações locais e sistêmicas, tais como
febre, dor local, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor no corpo), dentre outros.
Atenção especial deve ser dada quando, após administração da vacina de febre
amarela, a pessoa apresentar dor abdominal intensa.
Os anticorpos protetores aparecem entre o sétimo e décimo dia após a
aplicação, razão pela qual a imunização deve ocorrer dez dias antes de se
ingressar em área de transmissão. É contraindicada para:
• Crianças com menos de 6 meses de idade.
• Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza, como: - Pacientes
infectados pelo HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células
CD4 <200 células/mm³ ou menor de 15% do total de linfócitos, para crianças
com menos de 6 anos de idade.
•Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras
(corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores).
•Pacientes su metidos a transplante de órgãos.
•Pacientes com imunodeficiência primária.
•Pacientes com neoplasia.
Observação: Nos casos de pacientes com imunodeficiência, a
administração desta vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual
de risco-benefício e não deve ser realizada em caso de imunodepressão grave.
• Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a su stâncias
presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos
que contêm proteína animal bovina).
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis,
timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Vejamos uma questão sobre a vacina em tela:
18. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) O Calendário Nacional de Vacinação
estabelece que os idosos de 60 anos ou mais devem ser imunizados contra a
febre amarela. Assinale a opção que indica o número de doses e o intervalo de
tempo recomendado para essa vacina.
a) Uma dose a cada ano.
b) Duas doses a cada 5 anos.
c) Três doses a cada 10 anos.
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d) Duas doses a cada 6 anos.
e) Uma dose a cada 10 anos.
COMENTÁRIOS:
De acordo com as novas recomendações para a vacina febre amarela, o
esquema constitui em uma 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de idade, sendo
necessária uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade.
No entanto, essa questão foi elaborada de acordo com o esquema antigo:
uma dose a partir dos 9 meses, com reforço a cada 10 anos.
Nessa tela, o gabarito é a letra E.
Fique atento! Imunização é um conteúdo que passa por constantes
atualizações, por isso cuidado na hora da resolução das questões, pois
algumas bancas ainda cobram o esquema antigo.
12 - Vacina Pólio
No Brasil, a vacina que vem sendo utilizada com sucesso desde a década de
60 é a vacina oral poliomielite (VOP), vacina de vírus atenuados, trivalente,
contendo os três tipos de poliovirus (1, 2 e 3). É epidemiológica e
operacionalmente a melhor vacina para gerar proteção a cada um dos três tipos
de vírus da poliomielite e tem sido amplamente utilizada, viabilizando a
erradicação global da doença.
As ações de vacinação desenvolvidas contribuíram para a erradicação da
poliomielite no País, sendo que o último caso ocorreu em 1989.
Conforme definido no plano global de erradicação, uma região precisa estar
sem circulação do vírus da poliomielite por três anos, em vigência de um
sistema de vigilância para paralisias flácidas agudas funcionante, para ser
declarada como livre da circulação do poliovírus.
No entanto, a não ocorrência de pólio no continente americano não é o
suficiente, uma vez que a doença ainda circula em outros países e pode ser
reintroduzida na região através de viajantes infectados em regiões que
apresentam bolsões de pessoas não vacinadas, por exemplo.
A vigilância sensível de paralisias flácidas agudas, através da notificação,
investigação e coleta oportuna de amostras de fezes de todos os casos de
paralisias flácidas agudas é fundamental para a garantia de detecção rápida de
um vírus importado e as altas e homogêneas coberturas vacinais evitam que
esses vírus circulem. É por isso que o Brasil e outros países da região ainda
realizam campanhas de vacinação com a vacina oral poliomielite e priorizam a
vigilância de paralisias flácidas agudas.
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É inegável o sucesso e a contribuição da utilização da VOP na erradicação
da poliomielite. A interrupção do seu uso deverá ser cuidadosamente
programada e planejada. As principais estratégias a serem consideradas após a
interrupção da VOP, mundialmente, são uma vigilância ativa e a não interrupção
da imunização com a vacina poliomielite inativada (VIP).
Como países desenvolvidos e em desenvolvimento declararam a intenção
de continuar com a imunização de suas populações, mesmo após a erradicação
do poliovírus selvagem, a VIP deverá ser utilizada nesses países para prevenir a
reintrodução do vírus selvagem e o ressurgimento da poliomielite.
O Brasil, visando cumprir esta determinação, introduziu, desde agosto de
2012, a vacina inativada poliomielite (VIP) em esquema sequencial com 2 doses
de VIP e 2 doses de VOP. As doses da VIP visam minimizar o risco, que é
raríssimo, de paralisia associada à vacina, e as da VOP, manter a imunidade
populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de poliovírus
selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam
casos autóctones da poliomielite, por exemplo.
Estudos realizados em todo o mundo permitiram descrever as
características da VIP, como a capacidade para evitar surtos de poliomielite, de
modo que muitos países já a incluíram nos seus calendários de vacinação de
forma exclusiva ou com esquema sequencial.
Veja que a tendência é a substituição da vacina oral da poliomielite (VOP)
pela vacina inativada poliomielite (VIP). No Brasil, atualmente as crianças
recebem duas doses de cada (VIP - 1ª dose aos dois meses e 2ª dose aos quatro
meses; VOP - 3ª dose aos seis meses e reforço aos quinze meses), além da
vacinação com a VOP anualmente nas campanhas nacionais para crianças
menores de 5 anos.
Neste sentido, o esquema vacinal contra a poliomielite será sequencial
(VIP/VOP) de quatro doses para crianças menores de 1 ano de idade que
estiverem iniciando o esquema vacinal. A VIP deverá ser administrada aos 2
meses (1ª dose) e 4 meses (2ª dose), e a VOP aos 6 meses (3ª dose) e 15 meses
(reforço). A preferência para a administração da VIP aos 2 e 4 meses de idade
tem a finalidade de evitar o risco, que é raríssimo, de evento adverso pós-
vacinação.
Vacinação contra
poliomielite no
Brasil
VIP - 1ª dose aos
dois meses e 2ª
dose aos quatro
meses
VOP - 3ª dose aos
seis meses e
reforço aos quinze
meses
vacinação com a
VOP anualmente
nas campanhas
nacionais.
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O intervalo entre as doses é de 60 dias, podendo ser de 30 dias, sendo que
nos primeiros 6 meses de idade o intervalo mínimo de 30 dias só é recomendado
se o indivíduo estiver sob risco iminente de exposição à circulação viral, como
por exemplo, pessoas que se deslocarão a regiões endêmicas ou em situações de
surto da doença.
Notas sobre a vacina inativada poliomielite (VIP):
 A VIP só deve ser administrada em criança de 2 meses a menores de
1 ano de idade que estiverem iniciando esquema vacinal;
 Se a criança receber VIP aos 2 meses e por algum motivo receber VOP
aos 4 meses, o esquema será completado com VOP.
A via de administração preferencial da VIP é a intramuscular, entretanto,
a via subcutânea também pode ser usada, mas em situações especiais (casos de
discrasias sanguíneas).
O local de aplicação preferencial para injeção intramuscular em bebês é o
músculo vasto-lateral da coxa ou região ventroglútea e para crianças maiores o
músculo deltóide.
A dose dessa vacina (VIP) é de 0,5 mL.
As contraindicações da VIP são as seguintes:
• Qualquer indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a
qualquer componente da vacina. Como a VIP contém vestígios de
estreptomicina, neomicina, e polimixina B, existe um risco teórico
de reações alérgicas em pessoas sensíveis a estes antibióticos;
• Qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave
a uma vacinação anterior com VIP;
• Pessoas com quadro clínico de doenças respiratórias superiores
leve a moderada, com ou sem febre, reação local a uma dose prévia
da vacina, terapia antimicrobiana atual e, a fase de convalescença
de doença aguda não são contraindicações para a vacinação com
VIP;
• A amamentação não interfere com o sucesso da imunização com a
Vacinas contra a
Poliomielite
VIP
1ª dose - 2 meses (idade mínima –
6 semanas)
2ª dose - 4 meses (intervalo
mínimo – 30 dias)
VOP
3ª dose - 6 meses
Reforço - 15 meses
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VIP.
A via de administração exclusiva da VOP é a oral, com a dose de duas
gotas.
Notas sobre a vacina oral poliomielite (VOP):
• Indivíduos com cinco anos de idade ou mais:
 Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da VOP, com
intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias;
 Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP;
 Nesta faixa etária não há necessidade de reforço.
• Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar.
• Esta vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, contato de
pessoa HIV positivo ou com Aids, bem como que tenham histórico de
paralisia flácida associada à dose anterior da VOP.
A vacina inativada poliomielite (VIP) deverá ser conservada sob
refrigeração, à temperatura de +2°C a +8°C. Não deve ser congelada. O frasco
multidose da vacina, uma vez aberto, pode ser usado por um prazo estabelecido
pelo laboratório produtor, constante da bula do produto ou das normas do PNI,
desde que armazenada entre 2º a 8ºC.
Passemos para resolução de uma questão sobre o tema:
19. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) No que se refere à vacina
inativada poliomielite (VIP) e a vacina oral contra poliomielite (VOP), informe
se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa
com a sequência correta.
( ) A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário infantil de
imunizações, pois foi substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP).
( ) Está indicada para a imunização passiva contra a poliomielite causada
pelos três sorotipos (1,2 e 3) a partir dos 4 meses de idade.
( ) O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina poliomielite
1, 2 e 3 (inativada) não seja administrada simultaneamente com a vacina de
Rotavírus.
( ) A vacina inativada poliomielite não deve ser usada em controle de surtos
da doença se a vacina oral poliomielite estiver disponível.
a) F – F – V – V.
b) V – V – F – F.
c) F – V – F – V.
d) V – V – V – F.
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e) F – F – F – V.
COMENTÁRIOS:
Amigo(a), apesar das inúmeras vantagens, alguns eventos indesejáveis
podem ocorrer associados ao uso da VOP, por conter vírus vivos atenuados,
eventos estes raros, como casos de paralisia associada à vacina (VAPP) e o
poliovírus derivado da vacina (VPDV).
É por esse motivo que o Ministério da Saúde introduziu, a partir de agosto
de 2012, a vacina inativa poliomielite (VIP) ou (Salk) em esquema sequencial
com 2 doses de VIP e 2 doses de VOP.
(VIP - 1ª dose aos dois meses e 2ª dose aos quatro meses; VOP - 3ª dose
aos seis meses e reforço aos quinze meses)
Vejamos agora cada um dos itens da questão:
Item I. A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário
infantil de imunizações, pois foi substituída pela vacina inativada poliomielite
(VIP). Incorreto. Houve uma alteração no calendário, mas a VOP foi mantida,
conforme explicações acima.
Item II. Está indicada para a imunização passiva contra a poliomielite
causada pelos três sorotipos (1,2 e 3) a partir dos 2 meses de idade.
Item III. O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina
poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) não seja administrada simultaneamente com a
vacina de Rotavírus. Falso. A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) pode ser
administrada simultaneamente com qualquer outra vacina recomendada pelo
Programa Nacional de Imunizações. Em caso de administração concomitante,
devem ser utilizadas diferentes agulhas e sítios de administração.
Item IV. A vacina inativada poliomielite (VIP) não deve ser usada em
controle de surtos da doença se a vacina oral poliomielite (VOP) estiver
disponível. Verdadeiro. O vírus vacinal (VOP) compete com o vírus selvagem
pela ocupação dos sítios de acoplamento na luz intestinal e assim é eficaz no
bloqueio de surtos
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E.
13 - Vacina HPV
Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes
no câncer de colo do útero. Essas vacinas, na verdade, previnem contra a
infecção por HPV. Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de
útero só poderá ser observado após décadas. Uma delas é a quadrivalente, ou
seja, previne contra quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos casos
de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
genitais. A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
O Brasil está disponibilizando a vacina contra o HPV, usada na prevenção
de câncer de colo do útero. A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra
quatro variáveis do vírus. Já em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberam as
duas primeiras doses necessárias à imunização, a dose inicial e a segunda seis
meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada cinco anos após a primeira.
Em 2015, será estendida para as adolescentes de 9 a 11 anos. A vacina será
produzida por meio de parceria entre Butantan e Merck
 População-alvo será: meninas de 9 a 13 anos, com esquema vacinal de 3
doses.
 As doses só serão aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis.
Atenção! O esquema completo de vacinação é composto de três doses. O
esquema normal da vacina (0, 2 e 6 meses) é 1ª dose, 2ª dose após dois meses e
3ª dose após seis meses.
No entanto, o Ministério da Saúde está adotando o esquema estendido (0, 6
e 60 meses): 1ª dose, 2ª dose seis meses depois, e 3ª dose após cinco anos da 1ª
dose.
Vejam o esquema vacinal proposto pelo Ministério da Saúde:
Esquema vacinal: 3 doses:
1ª dose
2ª dose: 6 meses após a 1ª dose
3ª dose: 60 meses após a 1ª dose
O tipo da vacina é: quadrivalente (subtipos 6, 11, 16 e 18).
Indicações:
 Prevenção contra HPV 16 e 18 (responsável por 70% dos casos de
câncer de colo do útero)
 6 e 11 (verrugas genitais - condiloma acuminado)
 Confere ainda proteção cruzada contra HPV 31, 33,52 e 58
 Evidências recentes – 56% de redução na prevalência do HPV entre
adolescentes apesar de apenas 35% de cobertura vacinal nos Estados
Unidos.
Atenção! Vacina é eficaz em quem ainda não iniciou a vida sexual e,
portanto, não teve contato com o vírus HPV.
A adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame de
citologia, Papanicolaou (preventivo). Trata-se de mais uma estratégia possível
para o enfrentamento do problema. Ainda há muitas perguntas sem respostas
relativas a essas vacinas.
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
Vejamos agora duas questões sobre o tema:
20. (MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Em 2014, o Ministério
da Saúde incluiu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação e
ela será fornecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde. Com relação à
vacina do HPV, é correto afirmar que
a) é de dose única e deve ser administrada em meninos e meninas.
b) são duas doses e deve ser administrada apenas em meninas.
c) é de dose única e deve ser administrada apenas em meninas.
d) são três doses e de devem ser administradas apenas em meninas.
e) são três doses e devem se administradas em meninas e meninos.
COMENTÁRIOS:
O Ministério da Saúde está adotando o esquema estendido (0, 6 e 60
meses): 1ª dose, 2ª dose seis meses depois, e 3ª dose após cinco anos da 1ª
dose em meninas. A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra D.
21. (HU-UFMS/BSERH/Instituto AOCP/2014) A prevenção do HPV representa
potencial para reduzir a carga de doença cervical e lesões precursoras do
câncer de colo de útero. Para isto, o Ministério da Saúde adotou a vacina
a) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco
(HPV 16 e 21) e de alto risco (HPV 56, 28 e 33).
b) quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco
(HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e 18).
c) bivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV
26) e de alto risco (HPV 33).
d) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco
(HPV 16 e 18) e de alto risco (HPV 12, 15 e 23).
e) monovalente que confere proteção contra HPV de alto risco (HPV 16).
COMENTÁRIOS:
O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente contra HPV que
confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16
e 18). Dessa forma, o gabarito é a letra B.
14 - Profilaxia contra a Raiva
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08
A prevenção da Raiva transmitida em áreas urbanas ou rurais, por animais
domésticos, é feita mediante a manutenção de altas coberturas vacinais nesses
animais, por meio de estratégias de rotina e campanhas; controle de foco e
bloqueio vacinal; captura e eliminação de cães de rua; envio de amostras para
exame laboratorial, para monitoramento da circulação viral. A profilaxia da
Raiva humana é feita com o uso de vacinas e soro, quando os indivíduos são
expostos ao vírus rábico pela mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura
provocada por animais transmissores da Raiva.
A vacinação antirrábica não tem contraindicação, devendo ser iniciada o
mais breve possível e garantir o completo esquema de vacinação preconizado.
Raiva
Prevenção da
Raiva
transmitida em
áreas urbanas ou
rurais, por
animais
domésticos.
 Manutenção de altas coberturas vacinais nesses
animais, por meio de estratégias de rotina e
campanhas;
 Controle de foco e bloqueio vacinal; captura e
eliminação de cães de rua;
 Envio de amostras para exame laboratorial, para
monitoramento da circulação viral.
Profilaxia da
Raiva
 É feita com o uso de vacinas e soro, quando os
indivíduos são expostos ao vírus rábico pela
mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura
provocada por animais transmissores da Raiva.
 A vacina sempre faz parte do esquema de
profilaxia;
 A indicação do soro ocorre quando se trata de um
acidente de alto risco para desenvolvimento da
doença.
Nobres concurseiros, vejam que os instrumentos disponíveis para
prevenção e controle da raiva humana são a vacina e o soro.
As vacinas humanas (cultivo celular) são mais potentes, seguras e isentas
de risco. São produzidas em cultura de células (diploides humanas, células Vero,
células de embrião de galinha, etc.), com cepas de vírus Pasteur (PV) ou Pittman-
Moore (PM) inativados pela betapropiolactona.
As vias de aplicação são a intramuscular (mais utilizada) e intradérmica
(utilizada em casos específicos).
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Organização da sala de vacina e armazenamento de imunobiológicos

  • 1. Curso Completo de Enfermagem para Concursos Aula nº 8 - Imunização O tema imunização sempre está presente nas provas de enfermagem, sendo complexo de ser estudado em decorrência dos inúmeros detalhes e atualizações constantes. Esta aula proporcionar-lhe-á um entendimento completo desse tema como foco nas provas de concursos públicos. Todas as informações e conteúdos abordados estão atualizados de acordo com a última edição do Manual de Imunização do Ministério da Saúde, publicado no fim de 2014. Atenção: O conteúdo referente à Sala de Vacina foi ATUALIZADO conforme o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014). Fiquem atentos, pois algumas bancas podem cobrar a regra antiga. Boa aula! Profº. Rômulo Passos www.romulopassos.com.br Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 2. Página 1 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 1 - Sala de Vacina Vejamos abaixo algumas orientações importantes para fins de concurso sobre a Sala de Vacina: Em referência à organização dos imunobiológicos dentro dos equipamentos de refrigeração na sala de vacina, considera-se o seguinte:  Os serviços que dispõem de câmara refrigerada para o armazenamento e conservação dos imunobiológicos podem organizar as vacinas em qualquer prateleira, sem a necessidade de separá-las por tipo (atenuada ou inativada, viral ou bacteriana), haja vista que a temperatura é uniforme em todos os pontos no interior do equipamento. É importante identificar todos os itens para evitar trocas inadvertidas.  Para os serviços que ainda utilizam refrigeradores domésticos para o armazenamento e conservação dos imunobiológicos é importante ressaltar que por não atender aos critérios de segurança e qualidade, o refrigerador de uso doméstico não é mais recomendado para o armazenamento de imunobiológicos. As instâncias que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder, no menor prazo possível, à substituição gradativa por câmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA, (Manual da Rede de Frio/2013 página 69).  Em relação aos refrigeradores domésticos utilizados para o armazenamento e conservação dos imunobiológicos, observar o seguinte: • Monitorar a temperatura do equipamento pelo menos duas vezes ao dia (antes do início e no final da jornada de trabalho). • Identificar a localização do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior da câmara (é variável de acordo com marca/modelo), NÃO POSICIONAR os frascos de imunobiológicos nas proximidades deste(s) ponto(s). Essas regiões sofrem variações de temperatura e, eventualmente, podem submeter os insumos à temperatura negativa, comprometendo as características certificadas pelo laboratório produtor. • Organizar os imunobiológicos por tipo (viral ou bacteriano), acondicioná-los em bandejas (perfuradas ou não. Nas perfuradas há a facilidade da circulação do fluxo do ar.) e armazená-los na segunda e na terceira prateleiras, colocando na frente os produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais. Atenção especial para não colocar próximas as vacinas com rotulagem semelhante, a fim de minimizar os erros de imunização com a troca dos produtos. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 3. Página 2 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 • Também não é recomendado armazenar vacinas na porta do refrigerador. • Não é necessário retirar a gaveta do compartimento inferior do refrigerador. Neste espaço, colocar garrafas contendo água misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de genciana), para auxiliar a manutenção da temperatura no interior do refrigerador. Colocar as garrafas dispostas de maneira a permitir a circulação do ar frio entre elas. Não substituir as garrafas por bobinas reutilizáveis.  Acrescenta-se ainda que o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014) explicita que, nos refrigeradores de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e estas devem ser colocadas na segunda e terceira prateleiras. Esta publicação menciona apenas que as vacinas devem ser organizadas por tipo (viral ou bacteriano) sem, contudo, identificar qual imunobiológico deve ficar em qual prateleira. Assim, como sugestão para a organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte: • Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva humana. • Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10, pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os diluentes das vacinas.  Atenção especial ao acondicionar vacinas com rotulagem semelhante a fim de evitar os erros de imunização. Atentar também para o prazo de validade definido pelo laboratório produtor para que sejam utilizados os produtos com validade mais próxima.  Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e autoclave, e fora do alcance de raios solares;  Nivelar os equipamentos adequadamente;  Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm, de modo a permitir a livre circulação do ar;  Usar tomada exclusiva para cada equipamento, é proibido o uso de "T";  Os equipamentos devem permanecer com a temperatura interna preferencialmente de +5ºC, ponto ideal, mínima de +2º C e máxima de +8º C.  Usar os equipamentos, única e exclusivamente para conservar imunobiológicos;  Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente. Usando uma tira de papel com 3 cm de largura aproximadamente coloca-se entre a Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 4. Página 3 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 borracha da porta e o equipamento, se ao puxar o papel a borracha apresentar resistência, a vedação está adequada. Este teste deve ser feito em vários pontos da porta, especialmente nos quatro ângulos; Não é recomendada a utilização de refrigerador „duplex‟ em sala de vacina, pois este tipo de equipamento não mantém a temperatura preconizada, uma vez que os dois compartimentos estão separados e a câmara de estoque de imunobiológicos não possui evaporador. A limpeza do refrigerador é um procedimento importante para manter as condições ideais de conservação dos imunobiológicos. Deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm. Após a limpeza do refrigerador, as portas devem ser mantidas fechadas por um período de uma a três horas (dependendo do tipo de refrigerador). Mas, cuidado! Antes de recolocar os imunobiológicos na geladeira, deve-se verificar se a temperatura interna está entre +2 ºC e +8 ºC, sendo ideal +5 ºC. Em caso de falta de energia elétrica no prazo superior a quatro ou seis horas, os imunobiológicos devem ser retirados do refrigerador e colocados em uma caixa térmica até o retorno da energia elétrica. Vejamos na figura abaixo, como os imunobiológicos ficam organizados no refrigerador: Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 5. Página 4 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Amigo (a), é importante destacar que, na porta e na gaveta da parte de baixo do refrigerador, não se deve colocar imunobiológicos, pois quando a porta é aberta estas áreas são as primeiras a sofrerem o impacto da temperatura ambiente. O controle da temperatura dos equipamentos que armazenam imunobiológicos em todas as instâncias da rede de frio é feito mediante a verificação sistemática dos termômetros. Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos e volantes, por ocasião das atividades extramuros em campanhas, intensificações e bloqueios, bem como no transporte, os imunobiológicos devem ficar entre +2 ºC e +8 ºC (ideal + 5 ºC), que é a temperatura a ser mantida no interior do refrigerador e de caixas térmicas. Para verificar e controlar a temperatura, são utilizados os seguintes termômetros:  Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela);  Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor;  Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor e dois visores;  Termômetro analógico de cabo extensor;  Termômetros a laser. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 6. Página 5 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 O termômetro linear fornece apenas a temperatura do momento. Por isso, seu uso não é aconselhável para o monitoramento da temperatura no interior dos refrigeradores ou de caixas térmicas. O termômetro mais recomendado para ser usado nos equipamentos da rede de frio é o de momento e de máxima e mínima, pois pode-se verificar a temperatura máxima, a temperatura mínima ocorrida em um espaço de tempo e a temperatura no momento da verificação. A título de exemplo, vamos verificar como funciona o termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela). O termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (ver figura abaixo) contém duas colunas verticais de mercúrio com escalas inversas. É utilizado para verificar as variações de temperatura, num período de tempo preestabelecido, oferecendo três tipos de informação:  a temperatura mínima (mais fria);  a temperatura máxima (mais quente); e  a temperatura do momento. O termômetro de aferição da temperatura máxima e mínima deve permanecer sempre na posição vertical. Isso é obvio! Figura - Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima – capela (Brasil, 2001). Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 7. Página 6 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Vejamos uma questão sobre o tema: 1. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Na primeira prateleira da geladeira de vacinas devem ser armazenados os imunobiológicos que _______ ser submetidos à temperatura negativa. As vacinas contra ________ e __________ são exemplos de imunobiológicos que devem ser armazenados na primeira prateleira. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas. a) Não podem / Pneumococo / Vacina oral da poliomielite. b) Não podem / BCG / Febre Amarela. c) Podem / Dupla Adulto / Hepatite B. d) Podem / Febre Amarela / SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola). COMENTÁRIOS: De acordo com a regra antiga, as bandejas com imunobiológicos devem ser colocadas nas prateleiras, da seguinte maneira: Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 8. Página 7 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 De acordo com o novo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014), nos refrigeradores de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e estas devem ser colocadas na segunda e terceira prateleiras. Esta publicação menciona apenas que as vacinas devem ser organizadas por tipo (viral ou bacteriano) sem, contudo, identificar qual imunobiológico deve ficar em qual prateleira. Assim, como sugestão para a organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte:  Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva humana.  Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10, pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os diluentes das vacinas. Observe que a banca cobrou a regra antiga da organização do refrigerador. Portanto, são exemplos de imunobiológicos que podem ser armazenados na primeira prateleira da geladeira de estocagem de vacinas: vacina poliomielite; vacina sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral); vacina sarampo e rubéola (dupla viral) e vacina febre amarela. Nessa tela, o gabarito é a letra D. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 9. Página 8 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 2 - Imunidade A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação. A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc.) contêm anticorpos. Imunização Ativa  Produzida pelo próprio sistema imune do indivíduo;  Apresenta duração de vários anos, às vezes, de toda uma vida;  Pode ser adquirida, contraindo uma doença infecciosa e pela vacinação. Passiva  Obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano;  Produz uma rápida e eficiente proteção, mas temporária, durando em média poucas semanas ou meses.  A imunidade passiva natural é caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite.  A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e os soros (ex.: soro antiofídico e soro antirrábico). Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 10. Página 9 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 2. (AVAPE/Consulplan/2013) Sobre os princípios da imunidade e o uso dos imunobiológicos, marque a alternativa correta. a) As vacinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida. b) Na imunidade ativa, o organismo produz anticorpos específicos contra determinado antígeno. c) Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de imunidade ativa. d) As imunoglobulinas e os soros são produzidos a partir de antígenos ou pelo produto de antígenos. e) A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente mais duradoura do que pelas vacinas. COMENTÁRIOS: Vamos analisar os itens da questão: Item A. Incorreto. As vacinas conferem ao organismo imunidade ativa. Por outro lado, os soros e imunoglobulinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida. Item B. Correto. Na imunidade ativa (doenças infecciosas, a exemplo da varicela, e vacinas), o organismo produz anticorpos específicos contra determinado antígeno. Item C. Incorreto. Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de imunidade passiva natural, e não ativa. Item D. Incorreto. As imunoglobulinas e os soros são produzidos pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano, e não por antígenos. Item E. Incorreto. A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente menos duradoura do que pelas vacinas. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 3 - Vacina BCG A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) nos menores de cinco anos, mais frequentemente nos menores de um ano. A vacina é administrada nas primeiras 12 horas de vida, preferencialmente na maternidade ou na primeira visita do bebê à unidade de saúde, considerando que quanto menor a idade maior a eficácia da vacina. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 11. Página 10 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Atenção! Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal após 6 meses da administração da vacina, revacinar apenas uma vez. A vacina BCG é administrada por via intradérmica. O volume de cada dose corresponde a 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações. Como deve ser a vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV?  Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;  Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada;  A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. Entretanto, os portadores de HIV que são contatos intradomiciliares de paciente com hanseníase devem ser avaliados do ponto de vista imunológico para a tomada de decisão. Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com contagem de LT CD4+ abaixo de 200/mm3 não devem ser vacinados. Atenção! A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a criança apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo adiposo) e quando apresentar lesões graves de pele. A vacina BCG é utilizada, também, para a pessoa que é comunicante de paciente de hanseníase (contato intradomiciliar), com o objetivo de propiciar proteção cruzada contra a doença, adotando esquema diferenciado. O esquema de vacinação com a BCG corresponde a uma dose, a partir do nascimento. Fique Ligado!  Na ausência da cicatriz, é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose (intervalo mínimo); Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 12. Página 11 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08  A revacinação, no entanto, só pode ser feita até uma vez, já que a ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não está imunizada;  Os recém-nascidos contatos de indivíduos bacilíferos deverão ser vacinados somente após o tratamento da infecção latente da tuberculose ou a quimioprofilaxia.  Ao administrar dose adicional em contato de paciente de hanseníase, respeite o intervalo de seis meses da dose anterior. Administre um pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente.  Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação com BCG deve ser adiada para depois do parto.  A realização do teste tuberculínico é dispensável, antes ou depois da administração da vacina BCG, inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase. No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de hanseníase, que não apresenta sinais e sintomas, independente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), o esquema de vacinação deve considerar a história vacinal do contato, da seguinte forma: Notas sobre a administração da vacina BCG:  A administração da vacina é feita na região do músculo deltóide, no nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito.  O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da atividade de vacinação. Menores de 1 ano de idade •Não vacinados: administrar uma dose de BCG. •Comprovadamente vacinados: não administrar outra dose de BCG. •Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última dose. A partir de 1 ano de idade •Sem cicatriz: administrar uma dose •Vacinados com uma dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de seis meses após a dose anterior. •Vacinados com duas doses: não administrar outra dose de BCG. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 13. Página 12 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08  O bisel da agulha deve estar voltado para cima;  A seringa deve formar com o braço um ângulo de 15º;  A dose da vacina deve ser de 0,1ml, exatamente;  O procedimento correto na introdução da agulha no local indicado (formando um ângulo de 15º) e a administração da dose exata (0,1ml) previnem complicações. Figura - Visualização da pápula após a vacinação com a BCG (SESAB, 2011). Notas sobre a administração intradérmica:  Quando necessário, a limpeza da pele deve ser feita com água e sabão;  O álcool comum não deve ser utilizado pela sua baixa volatilidade (demora a secar) e pelo baixo poder antisséptico;  Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool não é indicado para evitar uma possível interação com o líquido injetável, em face da presença dos poros e pelo fato de o líquido ser depositado muito próximo da epiderme.  Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão (vacinação na zona rural e em ambiente hospitalar), utilizar o álcool a 70%;  Quando for utilizado o álcool a 70% manter a fricção da pele por 30 segundos e, em seguida, esperar mais 30 segundos para a secagem e, só então, administrar o imunobiológico. Agora, vejamos algumas questões sobre o tema: Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 14. Página 13 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 3. (HU-UFPI/EBESERH/IADES/2012) A vacina BCG (Bacilo Calmette – Guérim) é usada na prevenção contra tuberculose, e está recomendada no calendário básico da criança da rede do Sistema Único de Saúde - SUS. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. a) Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças menores de 5 (cinco) anos. b) Os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de 1 (um) ano necessitam de uma segunda dose de BCG. c) Pode-se administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato intradomiciliar com portadores de hanseníase, porém, somente quando não apresentar cicatriz. d) A vacina é contraindicada para crianças portadoras de HIV no nascimento. e) Podem ser vacinados com BCG os menores de 36 semanas. COMENTÁRIOS: Após apresentação dos principais aspectos da vacina BCG, vamos analisar cada assertiva da questão: Item A. Correto. Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças menores de cinco anos (4 anos, 11meses e 29 dias). Item B. Incorreto. Vejamos as regras sobre a vacinação de contatos de portadores de hanseníase: Portanto, os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de um ano não necessitam obrigatoriamente de uma segunda dose de BCG. Por exemplo, caso o contato domiciliar tenha duas cicatrizes, não é Menores de 1 ano de idade •Não vacinados: administrar uma dose de BCG. •Comprovadamente vacinados: não administrar outra dose de BCG. •Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última dose. A partir de 1 ano de idade •Sem cicatriz: administrar uma dose •Vacinados com uma dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de seis meses após a dose anterior. •Vacinados com duas doses: não administrar outra dose de BCG. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 15. Página 14 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 necessário outra dose da BCG. Ressaltamos ainda que:  É necessário manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina;  Os contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional;  Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos íntimos de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Item C. Incorreto. A revacinação da BCG só pode ser feita até uma vez, já que a ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não está imunizada. Nesse sentido, não se pode administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato intradomiciliar com portadores de hanseníase, mesmo quando não apresentar cicatriz. Item D. Incorreto. A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da seguinte forma:  Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;  Crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada;  A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. Atenção! Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não apresentam alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no Crie o mais precocemente possível. Portanto, em certos casos, a vacina não é contraindicada para crianças portadoras de HIV no nascimento. Item E. Incorreto. A vacina BCG deve ser administrada o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento. Contudo, nos prematuros com menos de 36 semanas, é recomendável administrar a vacina após atingir 2 Kg. Verificamos claramente que a alternativa correta é a letra A. Todavia, essa questão poderia ter sido anulada, pois a letra B foi redigida de forma incompleta Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 16. Página 15 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 e induziu o candidato ao erro. 4. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre a vacina BCG, assinale a alternativa correta. a) A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da meningite. b) A idade de vacinação recomendada é a partir de 02 meses de vida, ou peso superior a 3,0 kg. c) A vacina BCG é preparada com vírus vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis. d) Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose. e) A realização do teste tuberculínico é indispensável, antes da administração da vacina BCG. COMENTÁRIOS: Vamos corrigir cada uma das assertivas: Item A. A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da tuberculose, e não meningite. Item B. A idade de vacinação recomendada é a partir do nascimento. Em crinças com peso inferir a 2,0 kg, deve ser adiada. Item C. A vacina BCG é preparada com bactéria atenuada do Mycobacterium bovis. Item D. Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose. Item E. A realização do teste tuberculínico é recomendada em casos específicos, não sendo indispensável antes da administração da vacina BCG. Diante do exposto, a resposta só pode ser a letra D. 5. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/2014/URCA) De acordo com BRASIL (2012), as orientações importantes para administração da BCGID na criança, são, EXCETO: a) Para os prematuros com menos de 36 semanas, administre a vacina depois que eles completarem 1 mês de vida e atingirem 2 Kg. b) Contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase menores de 1 ano de idade comprovadamente vacinados não necessitam de outra dose da BCG. c) Para as crianças HIV positiva, ainda não vacinadas que chegam a unidade de Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 17. Página 16 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 saúde a vacina está indicada. d) Para contatos com duas doses, não se deve administrar nenhuma dose adcional. COMENTÁRIOS: A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da seguinte forma:  Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;  Crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada;  A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. A alternativa C é a incorreta. Veja que para as crianças, ainda não vacinadas, que chegam a unidade de saúde a vacina está indicada apenas na seguinte situação: quando crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 18. Página 17 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 4 - Vacinas Pentavalente, Tríplice Bacteriana (DTP), Difteria e Tétano (DT) Desde o 2º semestre de 2012, a nova vacina pentavalente agregou duas vacinas que eram administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a vacina contra a hepatite B. Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina tríplice bacteriana - DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deverá ser administrado aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas primeiras 12 horas, para prevenir a transmissão vertical. Ou seja, há uma dose da vacina hepatite B (monovalente) cujo público alvo são as crianças com até 30 dias de vida, bem como outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente, mas não tinham para a Hepatite B. Como era antes? 1 - Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável em três doses (2, 4 e 6 meses). Reforço da tríplice bacteriana (incluída na tetravalente) aos 15 meses e aos 4 anos. Segue o antigo calendário da vacina tetravalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 4 anos. 2 - Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. Meus amigos, como é a regra atual do calendário de vacinação da pentavente e hepatite B? 1 - Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. Segue o calendário da vacina pentavalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses - > reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 4 anos. Vacina Pentavalente tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b); vacina contra a hepatite B. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 19. Página 18 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 2 - Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). Atenção! Adolescente e adultos que não apresentam o esquema vacinal completo contra hepatite B (três doses) deverão seguir as regras anteriores, ou seja, devem receber até três doses. Em síntese, a pentavalente é composta pela vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis1 , hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) - DTP/HB/Hib2 . É indicada para imunização ativa de crianças a partir de dois meses de idade. O Ministério da Saúde adquiriu a vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) de dois laboratórios produtores, Novartis/Berna e Serum Institute of India Ltd. A vacina combinada é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada em frasco ou ampola contendo 1 dose de 0,5mL. A vacinação básica consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. E indicada para a vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como dose do esquema básico. Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP (difteria, tétano e pertussis). O primeiro reforço aos de 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11meses e 29 dias. 1 Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e perigosa para crianças causada pelas bactérias Gram-negativas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis (geralmente com sintomas mais ligeiros), que causa tosse violenta contínua e dolorosa. A patologia é prevenível por vacinação. 2 Vacina pentavalente (DTP - difteria, tétano e coqueluche + HB - hepatite B + Hib - Haemophilus influenzae tipo b). Vacina Pentavalente Triplice Bacteriana (DTP) difteria tétano coqueluche (pertussis) hepatite B Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 20. Página 19 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Ressalta-se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira dose nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas, com a vacina hepatite B (recombinante). A vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade. Deve ser evitada administração na região glútea, em razão da maior quantidade de tecido adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no interior do músculo. Atenção! A vacina pentavalente é contraindicada para pessoas com 7 anos de idade ou mais. Em suma, temos o seguinte: A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, conhecida como tríplice bacteriana (DTP), é indicada para a administração das duas doses de reforço, quando foi usada a vacina pentavalente no esquema básico. O objetivo da vacinação é prevenir contra a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis). A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis inativada, tendo o hidróxido de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo. A vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é indicada para o reforço do esquema básico, que, de modo geral, corresponde a uma dose com intervalo mínimo de seis meses depois da vacinação básica (pentavalente). Um segundo reforço é dado entre quatro anos e seis anos, 11 meses e 29 dias, preferencialmente aos 4 anos. Atenção! A vacina pentavalente é administrada aos 2, 4 e 6 meses. Em regra, o reforço da tríplice bacteriana (DTP) é feito aos 15 meses e aos 4 anos. Ao indicar a vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP), considerar as doses administradas anteriormente e não reiniciar o esquema. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 21. Página 20 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Vejamos algumas observações sobre a DTP:  O reforço pode ser administrado em qualquer idade (até os seis anos, onze meses e 29 dias), observando-se um intervalo mínimo de seis meses após a última dose da vacinação básica (pentavalente);  Se o esquema básico não for iniciado ou completado até a idade de seis anos, onze meses e 29 dias, as doses necessárias serão aplicadas com a vacina adsorvida difteria e tétano adulto (DT) em lugar da vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP);  Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido o primeiro reforço, não é necessário administrar dois reforços, mas apenas um na ocasião do atendimento, seguindo-se o esquema de uma dose da vacina difteria e tétano adulto, a cada 10 anos. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) é administrada por via intramuscular profunda. Em regra, a vacina tríplice bacteriana (DTP) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de dois anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade. Em resumo: A vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é constituída pelos toxóides diftérico e tetânico. É indicada a partir dos sete anos de idade, inclusive para adolescentes e adultos conforme calendários específicos, com o objetivo de Vacinas Pentavalente e DTP No vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos; Na região deltóide, em crianças acima de 2 anos. Local de administração Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 22. Página 21 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 prevenir o tétano e a difteria. A vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) e gestantes visa, principalmente, a prevenção do tétano neonatal. A vacina adsorvida difteria e tétano adulto é administrada nos maiores de sete anos para os reforços do esquema básico e para aqueles que não tenham recebido as vacinas pentavalente e tríplice bacteriana (DTP), ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas. O esquema básico da adsorvida difteria e tétano adulto (dT) corresponde a três doses com intervalo de 60 dias entre as doses. Esse esquema é feito para as pessoas que não estiverem com o esquema completo da pentavalente e tríplice bacteriana (DTP). O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano n (dT) adulto é administrado de 10 em 10 anos. Vejamos agora algumas questões sobre o tema: 6. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Portaria MS 1498/2013, faz parte do calendário nacional de vacinação do idoso reforço, a cada 10 anos, de a) vacina hepatite B (recombinante). vacina adsorvida difteria e tetano adulto. c) vacina adsorvida difteria, tetano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada). d) vacina febre amarela (atenuada). e vacina pneumococica 10-valente (conjugada). COMENTÁRIOS: O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é administrado de 10 em 10 anos. Por isso, o gabarito é a letra B. 7. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) De acordo com o Programa Nacional de Imunização, o 2º reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP) em uma criança em dia com o esquema de vacinação deve ser feita em qual idade? a) 4 anos. b) 5 anos. c) 6 meses. d) 9 meses. e) 12 meses. COMENTÁRIOS: Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 23. Página 22 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Vejamos a tabela abaixo: A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra A. 8. (Prefeitura de Macau-RN/CONPASS/2014) Ainda de acordo com o Calendário Nacional de Imunizações, disponível no Sistema Único de Saúde, em relação à vacina pentavalente é correto afirmar: a) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), na região glútea, em crianças menores de 4 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir vecide seis anos de idade. b) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. c) Deve ser administrada 0,1 ml da vacina por via intradérmica, em crianças menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos de idade. d) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via subcutânea, em crianças menores de 1 ano de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. e) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos de idade. COMENTÁRIOS: Conforme explicação desta aula, verificamos que a vacina pentavalente deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. Dessa forma, o gabarito é a letra B. 9. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) A vacina Pentavalente, introduzida recentemente no calendário de vacinação infantil, é indicada para imunização ativa de crianças a partir de qual idade, e protege contra quais Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 24. Página 23 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 doenças? a) 1 ano; protege contra difteria, sarampo; rubéola, rotavírus e doenças causadas por Meningocócico do tipo c. b) 3 meses protege contra tétano, meningite, sarampo, hepatite B e formas graves de tuberculose em menores de 5 anos. c) 6 meses; protege contra tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e doenças causadas por Meningocócico tipo c. d) 2 meses; protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b. e) 4 meses; protege contra sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b. COMENTÁRIOS3 : Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D. 10. (Residência Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2011) A vacina DPT é composta por toxoides diftérico e tetânico, além de célula inteira de Bordetella pertussis, enquanto a DTaP é composta por seus antígenos na vacina acelular. Essa última tem eficácia superior à primeira e não causa reações adversas. COMENTÁRIOS: As vacinas tríplice bacteriana (DTP) e pentavalente (DTP/HB/Hib) são contraindicadas a crianças com doença neurológica em atividade ou que tenham apresentado, após a aplicação de dose anterior, algum dos seguintes eventos: 1. convulsão nas primeiras 72 horas; 2. encefalopatia nos primeiros sete dias; 3. episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas; 4. reação anafilática, que ocorre nos primeiros 30 minutos e até duas horas pós-vacinação. Nos três primeiros pontos descritos acima, em face da contraindicação para uso da vacina tríplice (DTP), deve-se utilizar a vacina dupla tipo infantil (DT) ou DTP acelular (DTPa). 3 Informe Técnico da Vacina Pentavalente Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 25. Página 24 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda não inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa) no calendário de rotina devido os seguintes fatores: a) na maioria dos estudos, as vacinas acelulares não são mais eficazes do que as celulares na prevenção da coqueluche em todas as suas formas clínicas; b) em geral, as vacinas acelulares, quando combinadas com a vacina Hib, são menos imunogênicas contra este último antígeno do que as vacinas celulares; c) a tríplice bacteriana celular (DTP) é produzida no Brasil; d) o custo das vacinas acelulares é muito maior. Diante desse cenário, a vacina DTPa está disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), para circunstâncias específicas. Verificamos que a vacina a DTPa tem eficácia inferior à DPT, sendo utilizada apenas em certos casos que haja contraindicação da pentavalente e tríplice bacteriana (DTP). Logo, a questão apresenta-se incorreta. 5 - Vacina Hepatite B A vacina hepatite B (recombinante) sofreu mudanças significativas no Programa Nacional de Imunização (PNI). Anteriormente ao 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B (recombinante) era aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. Com a inclusão da vacina pentavalente no PNI, desde o 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B (recombinante) passa a ser aplicada sozinha na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. Segue o atual calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incorporadas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). Agora, vamos detalhar o calendário básico da vacina contra hepatite B: • Para recém-nascidos, deve-se administrar uma dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 26. Página 25 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. O esquema de vacinação deve ser completado com a administração da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses. • Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de idade até 4 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar três doses da vacina pentavalente, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. • Para indivíduos de 5 a 49 anos:  Sem comprovação vacinal: administrar três doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 meses entre a primeira e a terceira doses (0, 1 e 6 mês);  Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada.  Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional, deve- se administrar três doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior.  Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independe da faixa etária ou comprovação da condição de vulnerabilidade (trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, caminhoneiros, carcereiros, coletores de lixo, agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de adolescentes privados de liberdade, forças armadas, entre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; portadores de DST; e população indígena). A dose será de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir de 20 anos, via intramuscular. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve ser preferencialmente administrada nas primeiras 12 horas de nascimento. Ademais, em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B deve ser administrada, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 dias de vida. Vejamos questões sobre o tema: Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 27. Página 26 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 11. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo. ( ) Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até sete dias de vida. ( ) A dose recomendada da vacina da Hepatite B é 0,5 mL até os 14 anos e 1 mL a partir de 15 anos, via subcutânea. ( ) Para recém-nascidos deve-se administrar uma dose da vacina ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. ( ) As gestantes somente devem receber a vacina contra Hepatite B durante o terceiro trimestre de gestação. a) V,F,V,F. b) V,V,V,V. c) F,V,F,V. d) F,F,V,F. COMENTÁRIOS: Vejamos as assertivas erradas: Item II. O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente a ser administrado é de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir dos 20 anos. Situações individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e dosagem diferenciados. Ademais, a via de administração é a intramuscular profunda. Item IV. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. Nesses termos, o gabarito é a letra A (VFVF). 12. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Portadora da hepatite B, com idade gestacional de 34 semanas, acaba de dar a luz a recém-nascido do sexo masculino. De acordo com a Portaria n°. 3.318/2010, é correto afirmar que: a) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido preferencialmente após 12 horas do nascimento. b) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 28. Página 27 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 de três doses: 0, 1 e 6 meses de vida. c) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. d) o recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até 1 mês de vida. e) a mãe deve receber vacina hepatite B (recombinante) e imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. COMENTÁRIOS¹: De acordo com a Portaria n° 3.318/2010, na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve ser administrada o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. A vacina da hepatite B nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos a termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - (CRIE) nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG devem ser administradas em locais anatômicos diferentes. A Portaria GM/MS nº 1.498/2013 alterou a vacina contra hepatite B, incluindo três doses na pentavalente. Veja como era: Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. Veja como ficou: Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). Isto posto, vamos analisar as alternativas da questão: Item A. A vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 29. Página 28 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 recém-nascido preferencialmente nas 12 horas (e não após) do nascimento, mesmo que a mãe do mesmo seja portadora do vírus. Como a mãe do recém- nascido é portadora da hepatite B, conforme enunciado da questão, a criança deve receber não só a vacina contra Heptatite B, mas também a imunoglobulina humana anti-hepatite B. Item B. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de (três doses: 0, 1 e 6 meses de vida) quatro doses: 0, 2, 4 e 6 meses de vida. Item C. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Esse item foi considerado correto inicialmente, mas verifique que atualmente o recomendado é o seguinte: quatro doses - 0, 2, 4 e 6 meses de vida. As três doses (2, 4, 6) são feitas dentro da pentavalente. Item D. O recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti- hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até (1 mês de vida) sete dias após o nascimento. Item E. (A mãe) O recém-nascido deve receber vacina hepatite B (recombinante) e imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. O gabarito da questão apontado pela banca foi a letra C. Todavia, essa questão foi anulada, pois descreveu o esquema antigo. O Instituto AOCP cobrou uma questão praticamente igual na prova do concurso do HU-UFMT também em 2014. Veja a justificativa da AOCP para anular a questão: “Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta questão, temos a esclarecer que a mesma será anulada, tendo em vista que a legislação especificada foi revogada (Portaria MS 1.498/2013). Portanto, recurso deferido”. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 30. Página 29 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 6 - Vacina Rotavírus A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. A vacina rotavírus é administrada exclusivamente por via oral, com a dose de 1,5mL, por meio de uma seringa apropriada. Figura 10 - Administração da Vacina Rotavírus (SESAB, 2011). Notas sobre a administração da vacina rotavírus: • Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose; • Esta vacina é contraindicada para crianças com imunodepressão severa ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. Calendário da Vacina Rotavírus 1ª dose (preferencialmente aos 2 meses) a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias 2ª dose (preferencialmente aos 4 meses) a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 31. Página 30 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Vejamos uma questão sobre o tema: 13. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O calendário nacional de vacinação dos povos indígenas inclui a vacina de rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada), com a administração da 1ª e 2ª doses, respectivamente, com qual idade? a) Ao nascer e 3 meses. b) 2 meses e 4 meses. c) 2 meses e 6 meses. d) 6 meses e 1 ano. e) 9 meses e 15 meses. COMENTÁRIOS: Essa questão foi de graça . A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. Nesses termos, o gabarito é a letra B. 7 - Vacina Meningocócica C De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma dose de reforço deve ser administrada entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 15 meses. Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses -> 2ª dose aos 5 meses -> reforço aos 15 meses. A vacina meningocócica C é administrada na dose de 0,5 mL, pela via intramuscular. Notas sobre a administração da vacina meningocócica C (conjugada): • Para crianças que iniciam o esquema ásico após 5 meses de idade, deve- se considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com intervalo de 60 dias após a última dose; • Para crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal, deve-se administrar dose única. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 32. Página 31 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Vamos à questão sobre a temática: 14. (Prefeitura de Vila Rica-MT/Consulplan/2012) De acordo com o Calendário Básico de Vacinação da Criança do Ministério da Saúde, a 1ª e 2ª doses da vacina Meningocócica C (conjugada) deve ser administrada aos a) 2 e 4 meses de idade. b) 3 e 5 meses de idade. c) 4 e 6 meses de idade. d) 9 e 12 meses de idade. e) 12 e 15 meses de idade. COMENTÁRIOS: De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma dose de reforço deve ser administrada entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 15 meses. Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses -> 2ª dose aos 5 meses -> reforço aos 15 meses. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 8 - Vacina Pneumocócica: A vacina pneumocócica 10-valente é constituída por 10 (dez) sorotipos de pneumococos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos. A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml. Figura - Embalagem da Vacina Peneumocócica (Ministério da Saúde, 2010). Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 33. Página 32 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 A vacina deve ser administrada por injeção intramuscular (IM) na área do vasto lateral da coxa em crianças menores de 2 anos e, nos maiores de 2 anos, no deltoide. Nenhum dado está disponível sobre a administração subcutânea da vacina pneumocócica conjugada 10-valente. Atenção! A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via endovenosa ou intradérmica. Em regra, a primeira dose iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema de vacinação primária consiste em três doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa Nacional de Imunização (PNI) adotou o intervalo de 2 meses entre as doses. Desta forma o esquema será de 2, 4 e 6 meses. Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última dose do esquema primário, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade. Segue o calendário da vacina pneumocócica 10-valente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço aos 12 meses. Vejamos uma questão sobre o tema: 15. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo calendário nacional, uma criança deve receber a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) com a idade de: a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforço aos 12 meses. b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforço aos 15 meses. c) 2, 4 e 15 meses. d) 3 e 7 meses apenas. COMENTÁRIOS: De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a primeira dose da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema de vacinação primária consiste em três doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa Nacional de Imunização adotará o intervalo de 2 meses entre as doses. Desta forma o esquema será de 2, 4 e 6 meses. Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última dose do esquema primário, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade. Dessa forma, o gabarito é a letra A. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 34. Página 33 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 9 - Vacina Influenza A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, de interesse para a saúde pública no Brasil. Apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco (crianças menores de dois anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a vacinação. A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis. Vamos conhecer os grupos prioritários a serem vacinados e recomendações:  Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina influenza. Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina da influenza sazonal, devem receber apenas 1 dose em 2014. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose (no ano passado esse grupo era formado por crianças de seis meses a dois anos incompletos).  Gestantes: deverão receber a vacina influenza todas as gestantes em qualquer idade gestacional. Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez. Nota: a vacinação de gestantes contra a influenza é segura em qualquer idade gestacional. A experiência pós-comercialização com a vacina influenza sazonal inativada e com a vacina influenza pandêmica (H1N1) 2009 inativada, no Brasil e em outros países, não identificou qualquer risco associado ao uso da vacina em gestantes.  Puérperas: mulheres no período de até 45 dias após o parto foram incluídas no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento, durante o período de vacinação (certidão de nascimento da criança, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros). Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 35. Página 34 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08  Trabalhador de Saúde: eleito para vacinação é aquele que exerce atividades de assistência à saúde, atuando na recepção, no atendimento, bem como na investigação de casos de infecções respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento desses. Assim, trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento de pessoas com influenza, bem como recepcionistas, pessoal de limpeza, segurança, motoristas de ambulâncias dessas unidades, equipes de laboratório responsáveis pelo diagnóstico, profissionais que atuam na vigilância epidemiológica, e os que atuam no controle sanitário de viajantes nos postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras deverão ser vacinados.  Povos indígenas: a vacinação será indiscriminada (indicada) para a toda população indígena, a partir dos seis meses de idade. A programação de rotina é articulada entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI).  Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina contra influenza.  População privada de liberdade: o planejamento e operacionalização da vacinação nos estabelecimentos penais deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou correlatos), conforme Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, 2.ª edição/ Brasília–DF 2005 e a NOTA TÉCNICA 121 SISPE/DAPES/SAS – PNI/SVS/MS – DEPEN/MJ, de 1º de agosto de 2011.  Pessoas portadoras de doenças crônicas (conforme listagem definida pelo Ministério da Saúde em conjunto com sociedades científicas): a vacinação contra influenza de indivíduos portadores de doenças crônicas e outras condições especiais foi incluída na campanha de vacinação de 2013. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 36. Página 35 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Notas: A vacinação deste grupo passa a ser realizada em todos os postos de vacinação e não apenas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentada no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina. Caso no local onde são atendidos regularmente não haja um posto de vacinação, devem buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada, visando garantir esse documento com antecedência, para evitar filas no período da vacinação. Pacientes que são atendidos na rede privada, vinculada ou não ao SUS, também devem buscar a prescrição médica com antecedência, junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la nos postos de vacinação durante a realização da campanha de 2013. Agora, veremos o esquema de vacinação e dose da influenza: A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus influenza decorrentes da adversidade antigênica e genômica a cada ano e da efemeridade da proteção. Em 2014, foi adotado o seguinte esquema e volume de dose, conforme a situação vacinal da criança. Crianças vacinadas pela primeira vez: Esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por dose e intervalo entre as doses, Brasil, 2013 Idade Número de doses Volume por dose Intervalo Crianças de 6 meses a 2 anos de idade 2 doses 0,25 ml Intervalo mínimo de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose Crianças de 3 a 8 anos de idade 2 doses 0,5 ml Intervalo mínimo de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose Adultos e crianças a partir de 9 anos Dose única 0,5 ml _ Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 37. Página 36 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Deve-se adotar a via de administração intramuscular. Recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea em pessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Para estas situações, recomenda-se utilizar a vacina do laboratório Sanofi Pasteur produzida na França. via de administração subcutânea. Vejamos uma questão recorrente sobre o tema: 16. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de saúde pública no Brasil, sendo a principal intervenção preventiva para este agravo a vacinação. Para uma criança de 11 meses de idade, que será vacinada pela primeira vez contra Influenza, o número de doses e o volume por dose desta vacina é de a) 01 dose - 0,5 ml b) 01 dose - 01 ml c) 03 doses - 0,2 ml d) 02 doses – 0,25 ml COMENTÁRIOS: Crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem receber 2 doses da vacina contra influenza, na dosagem de 0,25 ml. O intervalo mínimo entre as doesse é de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose. Assim, o gabarito é a letra D. 10 - Vacina Tríplice Viral A vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é uma vacina combinada que contém os vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, atenuados em cultivo celular. Para indivíduos de 12 meses a 19 anos, deve ser administrada duas doses, conforme situação vacinal encontrada. A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses com a vacina tríplice viral e a 2ª dose, preferencialmente, aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina tetra viral será administrada entre os 15 a 23 meses e 29 dias, caso a criança tenha recebido a 1ª dose da tríplice viral. Para não esquecerem: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) continuará a ser administrada preferencialmente aos 12 meses de idade. As crianças que tiverem tomado a 1ª dose da tríplice viral deverão receber a tetra viral entre os 15 a 23 meses e 29 dias (preferencialmente aos 15 meses). Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 38. Página 37 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas, administrar a vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola. Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade, deve-se administrar uma dose, conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar uma dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) ou sarampo e rubéola (dupla viral). A vacina sarampo, caxumba e rubéola é administrada por via subcutânea. O volume correspondente a uma dose é de 0,5 ml, podendo variar de acordo com o laboratório produtor. A vacina em questão está contraindicada nas ocorrências específicas listadas na sequência:  Registro de anafilaxia após recebimento de dose da vacina;  Presença de imunodeficiências congênitas ou adquiridas; Atenção! Indivíduos com infecção assintomática pelo HIV podem ser vacinados.  Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras (nessa situação a pessoa deve ser vacinada, pelo menos, um mês depois da suspensão do uso da droga);  Vigência de quimioterapia imunossupressora;  Transplantados de medula óssea;  Pessoas que fazem uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma, no momento da vacinação ou que farão uso em futuro próximo;  Na vigência de gravidez. Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola criança até os 15 meses É indicada aos 12 meses (um ano de idade). Uma segunda dose da tetraviral deve ser agendada para 15 meses de idade. criança maior de 15 meses até adolescente de 19 anos Deve-se considerar vacinado aquele que comprovar o esquema de duas doses. Se apresentar comprovação de apenas uma dose, deve-se administrar a segunda dose. Duas doses da vacina são indicadas para aquele não vacinado com nenhuma dose, com o intervalo mínimo de 30 dias. adulto (20 a 49 anos) É indicada apenas uma dose em individuos de 20 a 49 que não apresentarem comprovação vacinal. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 39. Página 38 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Notas sobre a vacina sarampo, caxumba e rubéola (SCR):  Indivíduos até 19 anos que não tiver comprovação do recebimento de duas doses da vacina sarampo, caxumba e rubéola devem receber duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias.  Quando houver comprovação das duas doses não é preciso vacinar.  A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e rubéola é de dose única e considera vacinação anterior devidamente comprovada, sendo indicada para pessoas de 20 a 49 anos. O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) está ampliando o Calendário Básico de Vacinação da Criança em 2013, com a introdução da vacina tetra viral que possibilitará evitar complicações, casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e eliminação das doenças sarampo, caxumba e rubéola. A vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) substituirá a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. Assim, com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa reduzir o número de injeções em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e consequentemente, melhoria das coberturas vacinais. Essa vacina, desde setembro de 2013, está sendo disponibilizada para as crianças entre 15 a 23 meses e 29 dias de idade (preferencialmente aos 15 meses), que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral, nas 35 mil salas de vacina da rede pública. No Brasil, a vacina varicela está disponível desde 2000 nos Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para indivíduos susceptíveis em situação de pré-exposição, para pessoas sem história de varicela e com maior risco de desenvolver doença grave e ou complicações associadas. Também já é utilizada em situação de pós-exposição, para imunocompetentes susceptíveis, comunicantes intra-hospitalares de casos de varicela. Esta vacina está também incluída no Calendário de Vacinação dos Povos Indígenas desde 2002. Neste contexto, o PNI amplia a oferta de vacinas na rotina de vacinação da criança com a introdução da vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela - atenuada), exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade, que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. Para não esquecer: A vacina tetra viral é indicada para a imunização ativa de crianças contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. A introdução da vacina tetra viral no PNI ocorre com a administração de uma dose aos preferencialmente 15 meses de idade (podendo ser aplicada entre os 15 a 23 Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 40. Página 39 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 meses e 29 dias), para crianças que já receberam uma dose da vacina tríplice viral. Após a implantação da vacina tetra viral no calendário de vacinação da criança, o Ministério da Saúde irá monitorar a situação epidemiológica da varicela, visando à definição de qual o melhor período para a inclusão da uma segunda dose com a vacina varicela nesse calendário. As embalagens tetra viral contêm 10 frascos-ampola mais 10 seringas preenchidas com diluente (0,5 mL) e 20 agulhas para a reconstituição e administração da vacina. Figura - Vacina Tetra Viral (Ministério da Saúde, 2013). Em síntese, a vacina tetra viral é disponibilizada na rotina dos serviços públicos de vacinação em substituição à segunda dose da vacina tríplice viral aos 15 meses de idade. Vejamos uma questão sobre as vacinas referidas: 17. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) A vacina tríplice viral (SCR) do Programa Nacional de Imunização deve ser aplicada em pessoas maiores de 20 anos com o seguinte esquema: a) Dose única. b) 2 doses, com intervalo de 30 dias. c) 2 doses, com intervalo de 60 dias. d) 3 doses, com intervalos de 30 e 60 dias. e) 3 doses, com intervalos de 60 dias cada. COMENTÁRIOS: A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e rubéola é de dose única e considera vacinação anterior devidamente Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 41. Página 40 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 comprovada, sendo indicada para pessoas de 20 a 49 anos. Nesses termos, o gabarito é a letra A. 11 - Vacina Febre Amarela A febre amarela continua sendo um importante problema de saúde pública particularmente nos 13 países das Américas com áreas endêmicas. Nos últimos trinta anos a atividade do vírus da febre amarela se encontra restrita a área enzoótica compreendida por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela. A principal estratégia de prevenção é a vacinação. A vacinação contra a febre amarela é recomendada para uma grande área do Brasil onde a transmissão é considerada possível, principalmente para indivíduos não vacinados e que se expõem em áreas de mata, onde o vírus ocorre. Atualmente, as áreas de vacinação são revisadas anualmente, com apoio de especialistas para identificação dos municípios com maior risco de transmissão. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 42. Página 41 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 A vacina está recomendada na rotina, no Calendário Nacional de Vacinação, na área com recomendação de vacina (ACRV) e o esquema constitui em uma 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de idade, sendo necessária uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade. O intervalo mínimo a ser considerado entre a dose do esquema e o reforço é de 30 dias. Vamos observar as seguintes situações no que se refere à vacinação contra febre amarela: A vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença. Produzida no Brasil desde 1937, pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, é da cepa 17DD, sendo constituída por vírus vivos atenuados derivados de uma amostra africana do vírus amarílico selvagem. Apresenta eficácia acima de 95%. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 43. Página 42 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 A vacina febre amarela é reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto, eventos adversos podem ocorrer, como reações locais e sistêmicas, tais como febre, dor local, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor no corpo), dentre outros. Atenção especial deve ser dada quando, após administração da vacina de febre amarela, a pessoa apresentar dor abdominal intensa. Os anticorpos protetores aparecem entre o sétimo e décimo dia após a aplicação, razão pela qual a imunização deve ocorrer dez dias antes de se ingressar em área de transmissão. É contraindicada para: • Crianças com menos de 6 meses de idade. • Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza, como: - Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células CD4 <200 células/mm³ ou menor de 15% do total de linfócitos, para crianças com menos de 6 anos de idade. •Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores). •Pacientes su metidos a transplante de órgãos. •Pacientes com imunodeficiência primária. •Pacientes com neoplasia. Observação: Nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração desta vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício e não deve ser realizada em caso de imunodepressão grave. • Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a su stâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina). • Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). Vejamos uma questão sobre a vacina em tela: 18. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) O Calendário Nacional de Vacinação estabelece que os idosos de 60 anos ou mais devem ser imunizados contra a febre amarela. Assinale a opção que indica o número de doses e o intervalo de tempo recomendado para essa vacina. a) Uma dose a cada ano. b) Duas doses a cada 5 anos. c) Três doses a cada 10 anos. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 44. Página 43 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 d) Duas doses a cada 6 anos. e) Uma dose a cada 10 anos. COMENTÁRIOS: De acordo com as novas recomendações para a vacina febre amarela, o esquema constitui em uma 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de idade, sendo necessária uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade. No entanto, essa questão foi elaborada de acordo com o esquema antigo: uma dose a partir dos 9 meses, com reforço a cada 10 anos. Nessa tela, o gabarito é a letra E. Fique atento! Imunização é um conteúdo que passa por constantes atualizações, por isso cuidado na hora da resolução das questões, pois algumas bancas ainda cobram o esquema antigo. 12 - Vacina Pólio No Brasil, a vacina que vem sendo utilizada com sucesso desde a década de 60 é a vacina oral poliomielite (VOP), vacina de vírus atenuados, trivalente, contendo os três tipos de poliovirus (1, 2 e 3). É epidemiológica e operacionalmente a melhor vacina para gerar proteção a cada um dos três tipos de vírus da poliomielite e tem sido amplamente utilizada, viabilizando a erradicação global da doença. As ações de vacinação desenvolvidas contribuíram para a erradicação da poliomielite no País, sendo que o último caso ocorreu em 1989. Conforme definido no plano global de erradicação, uma região precisa estar sem circulação do vírus da poliomielite por três anos, em vigência de um sistema de vigilância para paralisias flácidas agudas funcionante, para ser declarada como livre da circulação do poliovírus. No entanto, a não ocorrência de pólio no continente americano não é o suficiente, uma vez que a doença ainda circula em outros países e pode ser reintroduzida na região através de viajantes infectados em regiões que apresentam bolsões de pessoas não vacinadas, por exemplo. A vigilância sensível de paralisias flácidas agudas, através da notificação, investigação e coleta oportuna de amostras de fezes de todos os casos de paralisias flácidas agudas é fundamental para a garantia de detecção rápida de um vírus importado e as altas e homogêneas coberturas vacinais evitam que esses vírus circulem. É por isso que o Brasil e outros países da região ainda realizam campanhas de vacinação com a vacina oral poliomielite e priorizam a vigilância de paralisias flácidas agudas. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 45. Página 44 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 É inegável o sucesso e a contribuição da utilização da VOP na erradicação da poliomielite. A interrupção do seu uso deverá ser cuidadosamente programada e planejada. As principais estratégias a serem consideradas após a interrupção da VOP, mundialmente, são uma vigilância ativa e a não interrupção da imunização com a vacina poliomielite inativada (VIP). Como países desenvolvidos e em desenvolvimento declararam a intenção de continuar com a imunização de suas populações, mesmo após a erradicação do poliovírus selvagem, a VIP deverá ser utilizada nesses países para prevenir a reintrodução do vírus selvagem e o ressurgimento da poliomielite. O Brasil, visando cumprir esta determinação, introduziu, desde agosto de 2012, a vacina inativada poliomielite (VIP) em esquema sequencial com 2 doses de VIP e 2 doses de VOP. As doses da VIP visam minimizar o risco, que é raríssimo, de paralisia associada à vacina, e as da VOP, manter a imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam casos autóctones da poliomielite, por exemplo. Estudos realizados em todo o mundo permitiram descrever as características da VIP, como a capacidade para evitar surtos de poliomielite, de modo que muitos países já a incluíram nos seus calendários de vacinação de forma exclusiva ou com esquema sequencial. Veja que a tendência é a substituição da vacina oral da poliomielite (VOP) pela vacina inativada poliomielite (VIP). No Brasil, atualmente as crianças recebem duas doses de cada (VIP - 1ª dose aos dois meses e 2ª dose aos quatro meses; VOP - 3ª dose aos seis meses e reforço aos quinze meses), além da vacinação com a VOP anualmente nas campanhas nacionais para crianças menores de 5 anos. Neste sentido, o esquema vacinal contra a poliomielite será sequencial (VIP/VOP) de quatro doses para crianças menores de 1 ano de idade que estiverem iniciando o esquema vacinal. A VIP deverá ser administrada aos 2 meses (1ª dose) e 4 meses (2ª dose), e a VOP aos 6 meses (3ª dose) e 15 meses (reforço). A preferência para a administração da VIP aos 2 e 4 meses de idade tem a finalidade de evitar o risco, que é raríssimo, de evento adverso pós- vacinação. Vacinação contra poliomielite no Brasil VIP - 1ª dose aos dois meses e 2ª dose aos quatro meses VOP - 3ª dose aos seis meses e reforço aos quinze meses vacinação com a VOP anualmente nas campanhas nacionais. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 46. Página 45 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 O intervalo entre as doses é de 60 dias, podendo ser de 30 dias, sendo que nos primeiros 6 meses de idade o intervalo mínimo de 30 dias só é recomendado se o indivíduo estiver sob risco iminente de exposição à circulação viral, como por exemplo, pessoas que se deslocarão a regiões endêmicas ou em situações de surto da doença. Notas sobre a vacina inativada poliomielite (VIP):  A VIP só deve ser administrada em criança de 2 meses a menores de 1 ano de idade que estiverem iniciando esquema vacinal;  Se a criança receber VIP aos 2 meses e por algum motivo receber VOP aos 4 meses, o esquema será completado com VOP. A via de administração preferencial da VIP é a intramuscular, entretanto, a via subcutânea também pode ser usada, mas em situações especiais (casos de discrasias sanguíneas). O local de aplicação preferencial para injeção intramuscular em bebês é o músculo vasto-lateral da coxa ou região ventroglútea e para crianças maiores o músculo deltóide. A dose dessa vacina (VIP) é de 0,5 mL. As contraindicações da VIP são as seguintes: • Qualquer indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina. Como a VIP contém vestígios de estreptomicina, neomicina, e polimixina B, existe um risco teórico de reações alérgicas em pessoas sensíveis a estes antibióticos; • Qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave a uma vacinação anterior com VIP; • Pessoas com quadro clínico de doenças respiratórias superiores leve a moderada, com ou sem febre, reação local a uma dose prévia da vacina, terapia antimicrobiana atual e, a fase de convalescença de doença aguda não são contraindicações para a vacinação com VIP; • A amamentação não interfere com o sucesso da imunização com a Vacinas contra a Poliomielite VIP 1ª dose - 2 meses (idade mínima – 6 semanas) 2ª dose - 4 meses (intervalo mínimo – 30 dias) VOP 3ª dose - 6 meses Reforço - 15 meses Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 47. Página 46 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 VIP. A via de administração exclusiva da VOP é a oral, com a dose de duas gotas. Notas sobre a vacina oral poliomielite (VOP): • Indivíduos com cinco anos de idade ou mais:  Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da VOP, com intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias;  Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP;  Nesta faixa etária não há necessidade de reforço. • Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar. • Esta vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, contato de pessoa HIV positivo ou com Aids, bem como que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP. A vacina inativada poliomielite (VIP) deverá ser conservada sob refrigeração, à temperatura de +2°C a +8°C. Não deve ser congelada. O frasco multidose da vacina, uma vez aberto, pode ser usado por um prazo estabelecido pelo laboratório produtor, constante da bula do produto ou das normas do PNI, desde que armazenada entre 2º a 8ºC. Passemos para resolução de uma questão sobre o tema: 19. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) No que se refere à vacina inativada poliomielite (VIP) e a vacina oral contra poliomielite (VOP), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário infantil de imunizações, pois foi substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP). ( ) Está indicada para a imunização passiva contra a poliomielite causada pelos três sorotipos (1,2 e 3) a partir dos 4 meses de idade. ( ) O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) não seja administrada simultaneamente com a vacina de Rotavírus. ( ) A vacina inativada poliomielite não deve ser usada em controle de surtos da doença se a vacina oral poliomielite estiver disponível. a) F – F – V – V. b) V – V – F – F. c) F – V – F – V. d) V – V – V – F. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 48. Página 47 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 e) F – F – F – V. COMENTÁRIOS: Amigo(a), apesar das inúmeras vantagens, alguns eventos indesejáveis podem ocorrer associados ao uso da VOP, por conter vírus vivos atenuados, eventos estes raros, como casos de paralisia associada à vacina (VAPP) e o poliovírus derivado da vacina (VPDV). É por esse motivo que o Ministério da Saúde introduziu, a partir de agosto de 2012, a vacina inativa poliomielite (VIP) ou (Salk) em esquema sequencial com 2 doses de VIP e 2 doses de VOP. (VIP - 1ª dose aos dois meses e 2ª dose aos quatro meses; VOP - 3ª dose aos seis meses e reforço aos quinze meses) Vejamos agora cada um dos itens da questão: Item I. A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário infantil de imunizações, pois foi substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP). Incorreto. Houve uma alteração no calendário, mas a VOP foi mantida, conforme explicações acima. Item II. Está indicada para a imunização passiva contra a poliomielite causada pelos três sorotipos (1,2 e 3) a partir dos 2 meses de idade. Item III. O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) não seja administrada simultaneamente com a vacina de Rotavírus. Falso. A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra vacina recomendada pelo Programa Nacional de Imunizações. Em caso de administração concomitante, devem ser utilizadas diferentes agulhas e sítios de administração. Item IV. A vacina inativada poliomielite (VIP) não deve ser usada em controle de surtos da doença se a vacina oral poliomielite (VOP) estiver disponível. Verdadeiro. O vírus vacinal (VOP) compete com o vírus selvagem pela ocupação dos sítios de acoplamento na luz intestinal e assim é eficaz no bloqueio de surtos Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E. 13 - Vacina HPV Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Essas vacinas, na verdade, previnem contra a infecção por HPV. Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Uma delas é a quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 49. Página 48 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 genitais. A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18. O Brasil está disponibilizando a vacina contra o HPV, usada na prevenção de câncer de colo do útero. A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus. Já em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberam as duas primeiras doses necessárias à imunização, a dose inicial e a segunda seis meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada cinco anos após a primeira. Em 2015, será estendida para as adolescentes de 9 a 11 anos. A vacina será produzida por meio de parceria entre Butantan e Merck  População-alvo será: meninas de 9 a 13 anos, com esquema vacinal de 3 doses.  As doses só serão aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis. Atenção! O esquema completo de vacinação é composto de três doses. O esquema normal da vacina (0, 2 e 6 meses) é 1ª dose, 2ª dose após dois meses e 3ª dose após seis meses. No entanto, o Ministério da Saúde está adotando o esquema estendido (0, 6 e 60 meses): 1ª dose, 2ª dose seis meses depois, e 3ª dose após cinco anos da 1ª dose. Vejam o esquema vacinal proposto pelo Ministério da Saúde: Esquema vacinal: 3 doses: 1ª dose 2ª dose: 6 meses após a 1ª dose 3ª dose: 60 meses após a 1ª dose O tipo da vacina é: quadrivalente (subtipos 6, 11, 16 e 18). Indicações:  Prevenção contra HPV 16 e 18 (responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero)  6 e 11 (verrugas genitais - condiloma acuminado)  Confere ainda proteção cruzada contra HPV 31, 33,52 e 58  Evidências recentes – 56% de redução na prevalência do HPV entre adolescentes apesar de apenas 35% de cobertura vacinal nos Estados Unidos. Atenção! Vacina é eficaz em quem ainda não iniciou a vida sexual e, portanto, não teve contato com o vírus HPV. A adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame de citologia, Papanicolaou (preventivo). Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema. Ainda há muitas perguntas sem respostas relativas a essas vacinas. Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 50. Página 49 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 Vejamos agora duas questões sobre o tema: 20. (MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Em 2014, o Ministério da Saúde incluiu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação e ela será fornecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde. Com relação à vacina do HPV, é correto afirmar que a) é de dose única e deve ser administrada em meninos e meninas. b) são duas doses e deve ser administrada apenas em meninas. c) é de dose única e deve ser administrada apenas em meninas. d) são três doses e de devem ser administradas apenas em meninas. e) são três doses e devem se administradas em meninas e meninos. COMENTÁRIOS: O Ministério da Saúde está adotando o esquema estendido (0, 6 e 60 meses): 1ª dose, 2ª dose seis meses depois, e 3ª dose após cinco anos da 1ª dose em meninas. A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra D. 21. (HU-UFMS/BSERH/Instituto AOCP/2014) A prevenção do HPV representa potencial para reduzir a carga de doença cervical e lesões precursoras do câncer de colo de útero. Para isto, o Ministério da Saúde adotou a vacina a) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 16 e 21) e de alto risco (HPV 56, 28 e 33). b) quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e 18). c) bivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 26) e de alto risco (HPV 33). d) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 16 e 18) e de alto risco (HPV 12, 15 e 23). e) monovalente que confere proteção contra HPV de alto risco (HPV 16). COMENTÁRIOS: O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e 18). Dessa forma, o gabarito é a letra B. 14 - Profilaxia contra a Raiva Dayse The Pereira - 044.236.579-96
  • 51. Página 50 de 79 Curso Completo de Enfermagem para Concursos – aula 08 A prevenção da Raiva transmitida em áreas urbanas ou rurais, por animais domésticos, é feita mediante a manutenção de altas coberturas vacinais nesses animais, por meio de estratégias de rotina e campanhas; controle de foco e bloqueio vacinal; captura e eliminação de cães de rua; envio de amostras para exame laboratorial, para monitoramento da circulação viral. A profilaxia da Raiva humana é feita com o uso de vacinas e soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus rábico pela mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por animais transmissores da Raiva. A vacinação antirrábica não tem contraindicação, devendo ser iniciada o mais breve possível e garantir o completo esquema de vacinação preconizado. Raiva Prevenção da Raiva transmitida em áreas urbanas ou rurais, por animais domésticos.  Manutenção de altas coberturas vacinais nesses animais, por meio de estratégias de rotina e campanhas;  Controle de foco e bloqueio vacinal; captura e eliminação de cães de rua;  Envio de amostras para exame laboratorial, para monitoramento da circulação viral. Profilaxia da Raiva  É feita com o uso de vacinas e soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus rábico pela mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por animais transmissores da Raiva.  A vacina sempre faz parte do esquema de profilaxia;  A indicação do soro ocorre quando se trata de um acidente de alto risco para desenvolvimento da doença. Nobres concurseiros, vejam que os instrumentos disponíveis para prevenção e controle da raiva humana são a vacina e o soro. As vacinas humanas (cultivo celular) são mais potentes, seguras e isentas de risco. São produzidas em cultura de células (diploides humanas, células Vero, células de embrião de galinha, etc.), com cepas de vírus Pasteur (PV) ou Pittman- Moore (PM) inativados pela betapropiolactona. As vias de aplicação são a intramuscular (mais utilizada) e intradérmica (utilizada em casos específicos). Dayse The Pereira - 044.236.579-96