SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
REDUÇÃO DOS CUSTOS RELACIONADOS AO CONSUMO DE
      CILINDROS DE ENCOSTO ATRAVES DO COROAMENTO DO
    CILINDRO NO LAMINADOR REVERSÍVEL 4-HI DE 1 CADEIRA DA
                          CSN-PR1
                                                                                               2
                                                                     Diego Augusto de Azevedo
                                                                                               3
                                                                     Alexandre Yukio Shigemori
                                                                                               4
                                                                      Fernando Celso Kaminski
                                                                                               5
                                                                               Elias Gonçalves
Resumo
O laminador reversível 4-HI de uma cadeira da CSN-PR entrou em produção em
Jan/2004 utilizando a tecnologia CVC do fabricante original do equipamento. Essa
tecnologia baseia-se em obter diferentes coroas mecânicas através da
movimentação axial dos cilindros de laminação. Para isso os cilindros de trabalho
são retificados em forma de curva côncavo/convexa. No caso do laminador da CSN-
PR, a retífica do cilindro em perfil côncavo/convexa somente era efetuada nos
cilindros de trabalho, sendo os cilindros de encosto retificados em perfil plano.
Devido à retificação em perfil dos cilindros de trabalho e não dos cilindros de
encosto, a distribuição de cargas de laminação era efetuada de maneira não
uniforme ao longo da mesa dos cilindros. Devido a esse fator, é gerada uma
diferença na fadiga sofrida pelo cilindro de encosto, o que provoca um maior volume
de desbaste na retifica e uma redução na campanha devido a riscos de
desplacamento do cilindro de encosto por fadiga mecânica.
Este trabalho aborda a redução nos custos de laminação alcançada através da
retificação em perfil dos cilindros de encostos no laminador reversível de redução
LRF-1 da CSN-PR.
Palavras-chave: Cilindros de encosto; Consumo de cilindros; Coroamento;
Laminação à frio.
     COST REDUCTION RELATED TO THE BACK-UP ROLL CONSUMPTION BY THE
 MEANS OF CROWN PROFILE IN THE SINGLE STAND 4-HI REVERSING COLD MILL IN
                                             CSN-PR
Abstract
The single stand 4-Hi Reversing Cold Mill from CSN-PR started its production in Jan/2004
using the CVC technology supplied by the original equipment manufacturer. This technology
is based on having a continuously variable crown by axially displacing the work rolls. In order
to accomplish that, the work rolls are ground with a concave/convex curve profile. In the
CSN-PR’s mill, the grinding of the concave/convex profile was done only for the work rolls,
while the back-up rolls were ground with a parallel profile. Due to the different crown profile
grinding for the work and back-up rolls, the mill stress distribution wasn´t uniform along the
roll length, causing a fatigue difference along the back-up roll surface, leading to a more
severe roll wear, which in turn, restricted the rolls campaign due to the risk of roll spalling.
This work copes with the mill cost reduction achieved by optimizing the profile grinding for
the back-up rolls in the CSN Reversing Cold Mill
Key words: Back-up rolls; Roll consumption; Crown profile; Cold mill.
1
    Contribuição técnica ao 46° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
    Revestidos, 27 a 30 de outubro de 2009, Santos, SP.
2
    Engenheiro Mecânico, Coordenador de da Gerência de Laminação e Galvanização da
    Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária / PR.
3
    Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Desenvolvimento da Gerência de Laminação e
    Galvanização da Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária / PR.
4
    Técnico Mecânico, Supervisor da Oficina de Cilindros da Gerência de Laminação e Galvanização
    da Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária / PR
5
    Engenheiro Eletrônico, Coordenador de Galvanização da Gerência de Laminação e Galvanização
    da Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária/ PR
1 INTRODUÇÃO

       A planta da CSN, localizada em Araucária/PR, começou sua produção em
2000 com a entrada em operação do Centro de Serviços. Em 2003 as linhas de
Decapagem, Laminação a Frio, Galvanização Contínua e Pintura Contínua entraram
em operação. O principal foco da planta no Paraná é atender aos mercados de linha
branca e construção civil. É a única planta no Brasil a produzir o Galvalume. A
implantação da fábrica no Paraná faz parte da estratégia da empresa de ampliar
seus negócios e de se aproximar de seus principais clientes.
       Em 2006, a CSN-PR adotou a metodologia de gerenciamento por diretrizes,
GPD, para redução dos custos de produção. No laminador de redução foram
definidos dois principais insumos: Cilindros e Óleo de laminação. Nesse contexto de
otimização dos custos de produção e com vistas na otimização de processo iniciou-
se o trabalho de coroamento dos cilindros de encosto.

2 DADOS DO LAMINADOR

     Seguem abaixo as características principais do Laminador de Redução à Frio
da CSN-PR

Tabela 1   – Principais características do laminador reversível
            Dados do equipamento                                   Dados de material processado
Tipo                   Quádruo reversível 4HI              Tipo de aço:                Baixo carbono
Velocidade máxima:     1.350 m/min                         Largura:                    700...1.600 mm
Força máxima:          2.100 ton                           Peso máximo:                25 t
Diâm. Cilindros                                            Entrada
Trabalho:              400 mm-450 mm                       Diâm. Interno:              610 mm
Encosto:               1.150 mm -1.250 mm                  Espessura:                  1,5...5 mm
Potência                                                   Saída
Enroladeiras:          2.717.kW                            Diâm. Interno:              508 mm
Cadeira:               6.000.kW                            Espessura:                  0,25...1,55 mm


3    DADOS DAS RETIFICAS E CILINDROS

        Seguem as características principais das retíficas de cilindros da CSN-PR.

Tabela 2 – Principais características das retíficas
   Dados da retifica de cilindros de trabalho                Dados da retifica de cilindros de encosto
Tipo                 WS5CD 6x5000                        Tipo                   WS3CP 25.200x5000
Comprimento          13000                               Comprimento            12200
Lunetas              Hidrodinâmicas                      Lunetas                Hidrostática
Principais eixos     Z – Longitudinal                    Principais eixos de    Z – Longitudinal
de deslocamento X – Transversal                          deslocamento           X – Transversal
                     U – Transversal        –      (                            U – Transversal        –    (
                     proporciona o perfil )                                     proporciona o perfil )
                     B – Ângulo de giro do rebolo                               B – Ângulo de giro do rebolo
                     U 1 – Transversal -           (                            U 1 – Transversal -         (
                     alinhamento)                                               alinhamento)
                     X1 – Braços de medição                                     X1 – Braços de medição
   Controle          CNC                                     Controle:          CNC
                     Sistema operacional QNX                                    Sistema operacional QNX
                     PLC – S7                                                   PLC – S7
Tabela 3 – Principais características dos Cilindros
Dados do Cilindro do Trabalho                         Dados do Cilindro de Encosto
Material             Aço forjado VC9                  Material            Aço forjado VC4A
Fabricante           Aços Villares                    Fabricante          Aços Villares
Peso                 3.400 Kg                         Peso                23.485 Kg
Diâmetro                                              Diâmetro
Máximo               450 mm                           Máximo              1.250 mm
Mínimo               400 mm                           Mínimo              1.150 mm

Dureza               840 LD                           Dureza              720 LD
                     794 HV                                               538 HV
                     87 SH                                                66 SH
                     60 HRC                                               45 HRC


4    AVALIAÇÃO DOS GANHOS

        O principal objetivo do trabalho é a redução dos custos de transformação
através da redução do desbaste dos cilindros de encosto durante o processo de
retífica.
        Outras melhorias e ganhos do trabalho seriam:
        • aumento da campanha dos cilindros de encosto e trabalho reduzindo o
           número de trocas de cilindros;
        • melhoria na planicidade do material a ser processado, devido à eliminação
           de assimetrias do gap de laminação;
        • a não necessidade de rodízio de cilindros entre topo e baixo para
           atenuação dos efeitos da assimetria e de fadiga térmica;
        • menor risco de acidentes operacionais através da diminuição do risco de
           desplacamento dos cilindros de encosto e trabalho devido à fadiga
           mecânica;

5    DESENVOLVIMENTO PROJETO

          Segundo Stone,(1) se dois cilindros de diferentes diâmetros são
pressionados juntos, um contra o outro, com os seus eixos paralelos e sob a ação
de uma força específica uniforme, então um sistema complexo de tensões é gerado
tanto na região de contato quanto na seção transversal dos cilindros.
          Hertz4, o primeiro a estudar essas tensões, afirma que na região de
contato, ocorre uma deformação elástica dos cilindros com uma distribuição de
tensão de compressão semi-elíptica (Figura 1), onde a largura da área de contato é
dada por b, e Pmax é a tensão máxima de compressão existente ao longo de uma
linha (eixo x) através do centro do cilindro, P´ é a força por unidade de comprimento
exercida por um cilindro contra o outro, d1 e d2 são os diâmetros dos dois cilindros e
E1 e E2 são os respectivos módulos de elasticidade.

                                                                                      eq. 01


                                                                                     eq. 02



                                                                                     eq. 03
Além da tensão normal gerada na região de contato, existe outra tensão,
chamada de tensão de cisalhamento, que ocorre com um ângulo de 45º ao longo da
linha que se conecta com o centro do cilindro.




                                                                                  (2)
             Figura 1: Tensão de contato entre cilindro de trabalho e de encosto.

         Essas tensões (Figura 2) variam de zero, região do ponto de contato,
aumentando para um valor máximo em A e diminuindo novamente a medida que a
profundidade em relação a superfície do rolo aumenta. O ponto A sob a região de
contato e o valor da máxima tensão de cisalhamento são dados por:

                                                                                        Eq. 04

                                                                                        Eq. 05

         À medida que os dois cilindros giram, as tensões nesse ponto aumentam
de zero a um valor máximo e depois diminuem novamente pra zero quando ponto
passa abaixo do eixo de rotação.




                                                                                           (2)
      Figura 2: Distribuição da Tensão de contato entre cilindro de trabalho e de encosto.
Já Radzimovsky,(3) investigou as tensões Txy que existem paralelamente
ao eixo x e y em qualquer ponto dentro do corpo do cilindro. Segundo ele, os
valores máximos dessas tensões ocorrem em um plano, na verdade uma superfície
cilíndrica, a uma distância de 0,25 b abaixo do ponto de contato zero e o valor
máximo dessa tensão de cisalhamento é de 0,256 Pmax. A particularidade desta
teoria é de que a tensão de cisalhamento vai de um valor máximo em um ponto
distante do eixo x, zero sobre o eixo x, atingindo um valor máximo novamente, a
chamada máxima tensão de cisalhamento reverso, do outro lado do eixo x e de sinal
oposto.
           Tendo como base essas duas teorias, o gráfico abaixo mostra a
profundidade, em relação à superfície do rolo, da máxima tensão de cisalhamento
em função da força linear aplicada. Quanto maior a força, maior a profundidade e a
tensão de cisalhamento.




                                                                             (2)
            Figura 3: Magnitude e localização das tensões máximas no cilindro.

         No gráfico da Figura 4, pode-se verificar também a quantidade de ciclos
necessários pra ocorrer uma falha em cilindros forjados através da máxima tensão
de cisalhamento reversa admitida, que diminui em função do aumento número de
ciclos.
(2)
          Figura 4: Máxima tensão de cisalhamento em função do número de ciclos.

          Há ainda os testes de dureza (Figura 5) em função da máxima tensão de
cisalhamento, que mostram a profundidade dessa tensão máxima em relação à
superfície de contato. Verifica-se ainda que quanto maior o número de ciclos pra
uma mesma força, maior a dureza.
          Essas regiões, de maior dureza devido ao número de ciclos e às forças de
contato, são mais propícias à geração de falhas e por isso torna-se desejável a
remoção dessa camada.




                                                                                            (2)
Figura 5: Dureza em função do número de ciclos e Variação da dureza e função da profundidade.

        Através dessas observações, nota-se a existência de um impacto direto da
tensão de contato sobre o aumento de dureza e, por conseqüência, um maior
consumo de cilindro devido à necessidade de um maior desbaste para a retirada da
camada de maior dureza.
No caso da CSN-PR, o coroamento dos cilindros de trabalho gera pontos
de “stress” sobre a superfície paralela do cilindro de encosto, devido a uma
distribuição de carga não uniforme ao longo das superfícies dos dois cilindros.




       Figura 6: Pontos de stress no contato entre cilindro de trabalho e cilindro de encosto.

          Utilizando a equação x como base, a solução encontrada foi diminuir a
concentração de tensão no contato, ou seja, diminuir a força P, aumentando-se a
área de contato entre os cilindros, fazendo com que o contato ocorra ao longo de
toda a mesa.
          Hoje, na CSN – PR, há dois tipos de coroamento utilizados nos cilindros de
trabalho: a coroa 400 indicada para os materiais mais largos (> 900mm), e coroa
600, indicado pros materiais mais estreitos (<900mm). Já os cilindros de encosto,
não possuem coroa, ou seja, o perfil é paralelo.
          Os valores das coroas 400 e 600 dos cilindros de trabalho correspondem
respectivamente à diferença de (400 µm e 600 µm) entre os picos superiores e
inferiores do cilindro.
          Para se descrever esse perfil do cilindro, são utilizados polinômios de 3ª
ordem, sendo possível descrevê-lo com polinômios de 5ª ordem quando se deseja
mais pontos de inflexão da curva.
          Para se obter o perfil do cilindro de encosto do LRF, o perfil dos cilindros de
trabalho foi levantado em um gráfico por meio do polinômio de 3ª ordem que
descreve o perfil a ser usinado nas retíficas WS3 e WS5 da CSN-PR.
          Nos polinômios de 3ª ordem temos que:

                        y=a3x³+a2x²+a1x+a0             onde a0= raio do cilindro            Eq.06

          Para se obter a curva do cilindro inferior basta inverter o sinal da equação.
          Como as mesas dos cilindros de trabalho e encosto são diferentes,
1.950 mm e 1.750 mm respectivamente, selecionou-se a região eqüidistante do eixo
de simetria na curva do cilindro de trabalho que perfazem o comprimento da mesa
do cilindro de encosto.
Figura 7: Rebatimento do perfil do cilindro de trabalho coroado sobre o cilindro de encosto plano.

         Como o rebatimento da curva por si só não garantia a simetria da curva,
para evitar esforços axiais sobre o cilindro e também devido ao fato das pontas das
curvas serem passíveis de esforços, quando solicitado um maior esforço, a curva
teve que ser ajustada e os cantos aliviados com uma inclinação maior.




      Figura 8: Alívio de tensões e ajustes na curva do novo perfil para cilindro de encosto.

          Tendo o perfil definido, os pontos sobre a nova curva foram plotados em
papel milimetrado para se obter os valores de x e y correspondente a cada ponto da
curva.
          Então, os pontos foram inseridos numa planilha e a curva foi plotada no
Excell, obtendo-se assim, a linha de tendência de 3ª ordem e os coeficientes a3, a2
e a1 necessários para a usinagem dos cilindros de encosto na retífica.

y=0,00000000052600000x3-0,00000169600000001x2+0,00163000000000982x+a0                   Eq.08

        Assim, para a execução desse projeto, realizamos o ciclo PDCA, onde
pudemos acompanhar e avaliar o desenvolvimento do projeto desde a implantação
dos novos perfis até a avaliação dos ganhos obtidos.
Plan (planejamento)      Com base na teoria, elaborar as novas curvas
Do (execução)            Implementar os coeficientes nas retíficas e usinar os cilindros
                         com o novo perfil. Processar material abrangendo a maior parte
                         possível do mix de trabalho do LRF
Check (verificação)      Analisar dureza dos cilindros, impacto na produtividade através
                         do aumento de campanha, consumo e possíveis impactos
                         mecânicos relacionados ao equipamento
Act (ação)               Alteração do perfil dos cilindros conforme demanda. À medida
                         que os cilindros paralelos são utilizados, usinar com o novo
                         perfil.

6   RESULTADOS

        Após o coroamento dos cilindros de encosto observamos uma redução de
aproximadamente 40% no consumo de cilindros num comparativo entre 2007 e
2008.
        Além disso, a campanha dos cilindros aumentou de 4.000 t pra 6.000 t, um
aumento de 50%, diminuindo a quantidade de trocas.




                                                               (2)
                      Figura 9: Consumo de cilindros de encosto.

7   CONCLUSÕES

        Através do coroamento dos cilindros de encosto obtivemos uma redução
significativa nos custos de laminação referentes aos consumos de cilindros, através
de uma redução da quantidade de milímetros desbastada no processo de
retificação.
        Além da redução de custo, outras vantagens do coroamento são uma maior
campanha dos cilindros de encosto o que levam a uma maior disponibilidade do
laminador, melhora na planicidade dos produtos e operação com maior segurança
operacional.
REFERÊNCIAS

1   STONE, M. D. Rolling of Thin Strip. Iron and Steel Engineer Year Book, 1953. p. 115-
    128.
2   ROBERTS, W. L. Cold Rolling of Steel. Manufacturing Engineering and Materials
    Processing, 1978. p. 293-295, p. 559-564.
3   Radzimovsky, E. I. Stress Distribution and Streght Condition of Two Rolling Cylinders
    Pressed Together, University og Illinois Engineering Experimental Station, Bulletin 408,
    1953
4   Hertz, H. Crelle´s Mathematical Journal (Berlin), Vol.9, 1881

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Aula clo eixo
Aula clo eixoAula clo eixo
Aula clo eixo
 
Aula 29 correntes
Aula 29   correntesAula 29   correntes
Aula 29 correntes
 
Aula 02 rebites i
Aula 02   rebites iAula 02   rebites i
Aula 02 rebites i
 
Aula 15 buchas
Aula 15   buchasAula 15   buchas
Aula 15 buchas
 
17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-estrutura-metalica
 
Elementos de máquinas
Elementos de máquinasElementos de máquinas
Elementos de máquinas
 
Afiação de ferramentas
Afiação de ferramentasAfiação de ferramentas
Afiação de ferramentas
 
Torno
TornoTorno
Torno
 
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
Aula 14   introdução aos elementos de apoioAula 14   introdução aos elementos de apoio
Aula 14 introdução aos elementos de apoio
 
Aula 26 introdução aos elementos de transmissão
Aula 26   introdução aos elementos de transmissãoAula 26   introdução aos elementos de transmissão
Aula 26 introdução aos elementos de transmissão
 
Operações de furar
Operações de furarOperações de furar
Operações de furar
 
Componentes mecânicos
Componentes mecânicosComponentes mecânicos
Componentes mecânicos
 
01 apresentação - rebites
01   apresentação - rebites01   apresentação - rebites
01 apresentação - rebites
 
Aula 03 rebites ii
Aula 03   rebites iiAula 03   rebites ii
Aula 03 rebites ii
 
03 torneamento
03 torneamento03 torneamento
03 torneamento
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
 
Ajustagem mecânica
Ajustagem mecânicaAjustagem mecânica
Ajustagem mecânica
 
Apresentação dos-elementos-de-máquians-unifor
Apresentação dos-elementos-de-máquians-uniforApresentação dos-elementos-de-máquians-unifor
Apresentação dos-elementos-de-máquians-unifor
 
Apostila elem.maq
Apostila elem.maqApostila elem.maq
Apostila elem.maq
 
Cinematica das Maquinas Ferramentas
Cinematica das Maquinas FerramentasCinematica das Maquinas Ferramentas
Cinematica das Maquinas Ferramentas
 

Destaque

A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...
A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...
A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...eliasgoncalves
 
Apresentação galvanoplastia rodrigo
Apresentação galvanoplastia rodrigoApresentação galvanoplastia rodrigo
Apresentação galvanoplastia rodrigoRodrigo Vasconcelos
 
Galvanoplastia
GalvanoplastiaGalvanoplastia
GalvanoplastiaAlvaroMV
 
Processos Gâlvanicos
Processos GâlvanicosProcessos Gâlvanicos
Processos Gâlvanicosxandaobyte
 
Questionário solda.
Questionário solda.Questionário solda.
Questionário solda.qualidadesqi
 
Aula 1 resultante de um sistema de forças
Aula 1   resultante de um sistema de forçasAula 1   resultante de um sistema de forças
Aula 1 resultante de um sistema de forçasFrancisco Netto
 
Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...
Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...
Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...Rodrigo Penna
 
Questões Corrigidas, em Word: Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog ...Rodrigo Penna
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolDanieli Franco Mota
 
Apostilas senai - processo soldagem
Apostilas   senai - processo soldagemApostilas   senai - processo soldagem
Apostilas senai - processo soldagemPaulo Cezar santos
 

Destaque (13)

A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...
A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...
A influência dos modelos mentais no processo de mudança e no desempenho organ...
 
Apresentação galvanoplastia rodrigo
Apresentação galvanoplastia rodrigoApresentação galvanoplastia rodrigo
Apresentação galvanoplastia rodrigo
 
Galvanoplastia
GalvanoplastiaGalvanoplastia
Galvanoplastia
 
Galvanização
GalvanizaçãoGalvanização
Galvanização
 
Galvanoplastia
GalvanoplastiaGalvanoplastia
Galvanoplastia
 
Processos Gâlvanicos
Processos GâlvanicosProcessos Gâlvanicos
Processos Gâlvanicos
 
Questionário solda.
Questionário solda.Questionário solda.
Questionário solda.
 
Aula 1 resultante de um sistema de forças
Aula 1   resultante de um sistema de forçasAula 1   resultante de um sistema de forças
Aula 1 resultante de um sistema de forças
 
Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...
Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...
Questões Corrigidas, em Word: Momento de uma Força (Torque) e Equilíbrio de u...
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 
Questões Corrigidas, em Word: Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Leis de Newton - Conteúdo vinculado ao blog ...
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
 
Apostilas senai - processo soldagem
Apostilas   senai - processo soldagemApostilas   senai - processo soldagem
Apostilas senai - processo soldagem
 

Semelhante a Redução de custos na laminação a frio através do coroamento de cilindros

Manual de serviço cb400 caracter
Manual de serviço cb400 caracterManual de serviço cb400 caracter
Manual de serviço cb400 caracterThiago Huari
 
Manual de serviço cb400 (1980) ms.001 05-80 caracter
Manual de serviço cb400 (1980)   ms.001 05-80 caracterManual de serviço cb400 (1980)   ms.001 05-80 caracter
Manual de serviço cb400 (1980) ms.001 05-80 caracterThiago Huari
 
Aula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdf
Aula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdfAula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdf
Aula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdfMiguelFernandes510560
 
_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdf
_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdf_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdf
_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdfAugusto Rezende
 
Manual do Motor Portão Eletronico Rossi DZ
Manual do Motor Portão Eletronico Rossi DZManual do Motor Portão Eletronico Rossi DZ
Manual do Motor Portão Eletronico Rossi DZNome Sobrenome
 
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdfProjetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdfRafaelGloriaPereira1
 
Ballscrew in-portuguese (1)
Ballscrew in-portuguese (1)Ballscrew in-portuguese (1)
Ballscrew in-portuguese (1)JEFFERSON69a
 
Dayco linha pesada
Dayco linha pesadaDayco linha pesada
Dayco linha pesadaBarnatoblog
 
Www.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticos
Www.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticosWww.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticos
Www.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticosHelton Cassimiro
 
Rolamentos SKF.ppt
Rolamentos SKF.pptRolamentos SKF.ppt
Rolamentos SKF.pptJanMartins1
 
Intro roalemtos ntn geral pdf
Intro roalemtos ntn geral pdfIntro roalemtos ntn geral pdf
Intro roalemtos ntn geral pdfFeliciano Sambo
 
Manual de serviço nxr125 bros ks es 00 x6b-ksm-001 cabecote
Manual de serviço nxr125 bros ks es   00 x6b-ksm-001 cabecoteManual de serviço nxr125 bros ks es   00 x6b-ksm-001 cabecote
Manual de serviço nxr125 bros ks es 00 x6b-ksm-001 cabecoteThiago Huari
 

Semelhante a Redução de custos na laminação a frio através do coroamento de cilindros (20)

Catalogo coforja
Catalogo coforjaCatalogo coforja
Catalogo coforja
 
Manual de serviço cb400 caracter
Manual de serviço cb400 caracterManual de serviço cb400 caracter
Manual de serviço cb400 caracter
 
Manual de serviço cb400 (1980) ms.001 05-80 caracter
Manual de serviço cb400 (1980)   ms.001 05-80 caracterManual de serviço cb400 (1980)   ms.001 05-80 caracter
Manual de serviço cb400 (1980) ms.001 05-80 caracter
 
Eixos Cardans Industriais (ECI) - Tec Tor
Eixos Cardans Industriais (ECI) - Tec TorEixos Cardans Industriais (ECI) - Tec Tor
Eixos Cardans Industriais (ECI) - Tec Tor
 
Aula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdf
Aula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdfAula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdf
Aula 07 Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 2017.pdf
 
_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdf
_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdf_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdf
_campos_arquivo_jossandro_da_silva_de_azevedo_2022_1_06_processos_de_fabr.pdf
 
Manual do Motor Portão Eletronico Rossi DZ
Manual do Motor Portão Eletronico Rossi DZManual do Motor Portão Eletronico Rossi DZ
Manual do Motor Portão Eletronico Rossi DZ
 
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdfProjetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdf
 
Ballscrew in-portuguese (1)
Ballscrew in-portuguese (1)Ballscrew in-portuguese (1)
Ballscrew in-portuguese (1)
 
Transmissões.pptx
Transmissões.pptxTransmissões.pptx
Transmissões.pptx
 
APOSTILA AULA 3.pdf
APOSTILA AULA 3.pdfAPOSTILA AULA 3.pdf
APOSTILA AULA 3.pdf
 
Rolamentos de rolos cilíndricos
Rolamentos de rolos cilíndricosRolamentos de rolos cilíndricos
Rolamentos de rolos cilíndricos
 
Dayco linha pesada
Dayco linha pesadaDayco linha pesada
Dayco linha pesada
 
Www.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticos
Www.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticosWww.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticos
Www.norless.com.br downloads cilindros_pneumaticos
 
Contra Recuos - Tec Tor
Contra Recuos - Tec TorContra Recuos - Tec Tor
Contra Recuos - Tec Tor
 
Rolamentos SKF.ppt
Rolamentos SKF.pptRolamentos SKF.ppt
Rolamentos SKF.ppt
 
01.pdf
01.pdf01.pdf
01.pdf
 
Intro roalemtos ntn geral pdf
Intro roalemtos ntn geral pdfIntro roalemtos ntn geral pdf
Intro roalemtos ntn geral pdf
 
Manual de serviço nxr125 bros ks es 00 x6b-ksm-001 cabecote
Manual de serviço nxr125 bros ks es   00 x6b-ksm-001 cabecoteManual de serviço nxr125 bros ks es   00 x6b-ksm-001 cabecote
Manual de serviço nxr125 bros ks es 00 x6b-ksm-001 cabecote
 
Catalogo de Aplicações Rolmax
Catalogo de Aplicações RolmaxCatalogo de Aplicações Rolmax
Catalogo de Aplicações Rolmax
 

Último

Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 

Último (20)

Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 

Redução de custos na laminação a frio através do coroamento de cilindros

  • 1. REDUÇÃO DOS CUSTOS RELACIONADOS AO CONSUMO DE CILINDROS DE ENCOSTO ATRAVES DO COROAMENTO DO CILINDRO NO LAMINADOR REVERSÍVEL 4-HI DE 1 CADEIRA DA CSN-PR1 2 Diego Augusto de Azevedo 3 Alexandre Yukio Shigemori 4 Fernando Celso Kaminski 5 Elias Gonçalves Resumo O laminador reversível 4-HI de uma cadeira da CSN-PR entrou em produção em Jan/2004 utilizando a tecnologia CVC do fabricante original do equipamento. Essa tecnologia baseia-se em obter diferentes coroas mecânicas através da movimentação axial dos cilindros de laminação. Para isso os cilindros de trabalho são retificados em forma de curva côncavo/convexa. No caso do laminador da CSN- PR, a retífica do cilindro em perfil côncavo/convexa somente era efetuada nos cilindros de trabalho, sendo os cilindros de encosto retificados em perfil plano. Devido à retificação em perfil dos cilindros de trabalho e não dos cilindros de encosto, a distribuição de cargas de laminação era efetuada de maneira não uniforme ao longo da mesa dos cilindros. Devido a esse fator, é gerada uma diferença na fadiga sofrida pelo cilindro de encosto, o que provoca um maior volume de desbaste na retifica e uma redução na campanha devido a riscos de desplacamento do cilindro de encosto por fadiga mecânica. Este trabalho aborda a redução nos custos de laminação alcançada através da retificação em perfil dos cilindros de encostos no laminador reversível de redução LRF-1 da CSN-PR. Palavras-chave: Cilindros de encosto; Consumo de cilindros; Coroamento; Laminação à frio. COST REDUCTION RELATED TO THE BACK-UP ROLL CONSUMPTION BY THE MEANS OF CROWN PROFILE IN THE SINGLE STAND 4-HI REVERSING COLD MILL IN CSN-PR Abstract The single stand 4-Hi Reversing Cold Mill from CSN-PR started its production in Jan/2004 using the CVC technology supplied by the original equipment manufacturer. This technology is based on having a continuously variable crown by axially displacing the work rolls. In order to accomplish that, the work rolls are ground with a concave/convex curve profile. In the CSN-PR’s mill, the grinding of the concave/convex profile was done only for the work rolls, while the back-up rolls were ground with a parallel profile. Due to the different crown profile grinding for the work and back-up rolls, the mill stress distribution wasn´t uniform along the roll length, causing a fatigue difference along the back-up roll surface, leading to a more severe roll wear, which in turn, restricted the rolls campaign due to the risk of roll spalling. This work copes with the mill cost reduction achieved by optimizing the profile grinding for the back-up rolls in the CSN Reversing Cold Mill Key words: Back-up rolls; Roll consumption; Crown profile; Cold mill. 1 Contribuição técnica ao 46° Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e Revestidos, 27 a 30 de outubro de 2009, Santos, SP. 2 Engenheiro Mecânico, Coordenador de da Gerência de Laminação e Galvanização da Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária / PR. 3 Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Desenvolvimento da Gerência de Laminação e Galvanização da Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária / PR. 4 Técnico Mecânico, Supervisor da Oficina de Cilindros da Gerência de Laminação e Galvanização da Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária / PR 5 Engenheiro Eletrônico, Coordenador de Galvanização da Gerência de Laminação e Galvanização da Companhia Siderúrgica Nacional, Araucária/ PR
  • 2. 1 INTRODUÇÃO A planta da CSN, localizada em Araucária/PR, começou sua produção em 2000 com a entrada em operação do Centro de Serviços. Em 2003 as linhas de Decapagem, Laminação a Frio, Galvanização Contínua e Pintura Contínua entraram em operação. O principal foco da planta no Paraná é atender aos mercados de linha branca e construção civil. É a única planta no Brasil a produzir o Galvalume. A implantação da fábrica no Paraná faz parte da estratégia da empresa de ampliar seus negócios e de se aproximar de seus principais clientes. Em 2006, a CSN-PR adotou a metodologia de gerenciamento por diretrizes, GPD, para redução dos custos de produção. No laminador de redução foram definidos dois principais insumos: Cilindros e Óleo de laminação. Nesse contexto de otimização dos custos de produção e com vistas na otimização de processo iniciou- se o trabalho de coroamento dos cilindros de encosto. 2 DADOS DO LAMINADOR Seguem abaixo as características principais do Laminador de Redução à Frio da CSN-PR Tabela 1 – Principais características do laminador reversível Dados do equipamento Dados de material processado Tipo Quádruo reversível 4HI Tipo de aço: Baixo carbono Velocidade máxima: 1.350 m/min Largura: 700...1.600 mm Força máxima: 2.100 ton Peso máximo: 25 t Diâm. Cilindros Entrada Trabalho: 400 mm-450 mm Diâm. Interno: 610 mm Encosto: 1.150 mm -1.250 mm Espessura: 1,5...5 mm Potência Saída Enroladeiras: 2.717.kW Diâm. Interno: 508 mm Cadeira: 6.000.kW Espessura: 0,25...1,55 mm 3 DADOS DAS RETIFICAS E CILINDROS Seguem as características principais das retíficas de cilindros da CSN-PR. Tabela 2 – Principais características das retíficas Dados da retifica de cilindros de trabalho Dados da retifica de cilindros de encosto Tipo WS5CD 6x5000 Tipo WS3CP 25.200x5000 Comprimento 13000 Comprimento 12200 Lunetas Hidrodinâmicas Lunetas Hidrostática Principais eixos Z – Longitudinal Principais eixos de Z – Longitudinal de deslocamento X – Transversal deslocamento X – Transversal U – Transversal – ( U – Transversal – ( proporciona o perfil ) proporciona o perfil ) B – Ângulo de giro do rebolo B – Ângulo de giro do rebolo U 1 – Transversal - ( U 1 – Transversal - ( alinhamento) alinhamento) X1 – Braços de medição X1 – Braços de medição Controle CNC Controle: CNC Sistema operacional QNX Sistema operacional QNX PLC – S7 PLC – S7
  • 3. Tabela 3 – Principais características dos Cilindros Dados do Cilindro do Trabalho Dados do Cilindro de Encosto Material Aço forjado VC9 Material Aço forjado VC4A Fabricante Aços Villares Fabricante Aços Villares Peso 3.400 Kg Peso 23.485 Kg Diâmetro Diâmetro Máximo 450 mm Máximo 1.250 mm Mínimo 400 mm Mínimo 1.150 mm Dureza 840 LD Dureza 720 LD 794 HV 538 HV 87 SH 66 SH 60 HRC 45 HRC 4 AVALIAÇÃO DOS GANHOS O principal objetivo do trabalho é a redução dos custos de transformação através da redução do desbaste dos cilindros de encosto durante o processo de retífica. Outras melhorias e ganhos do trabalho seriam: • aumento da campanha dos cilindros de encosto e trabalho reduzindo o número de trocas de cilindros; • melhoria na planicidade do material a ser processado, devido à eliminação de assimetrias do gap de laminação; • a não necessidade de rodízio de cilindros entre topo e baixo para atenuação dos efeitos da assimetria e de fadiga térmica; • menor risco de acidentes operacionais através da diminuição do risco de desplacamento dos cilindros de encosto e trabalho devido à fadiga mecânica; 5 DESENVOLVIMENTO PROJETO Segundo Stone,(1) se dois cilindros de diferentes diâmetros são pressionados juntos, um contra o outro, com os seus eixos paralelos e sob a ação de uma força específica uniforme, então um sistema complexo de tensões é gerado tanto na região de contato quanto na seção transversal dos cilindros. Hertz4, o primeiro a estudar essas tensões, afirma que na região de contato, ocorre uma deformação elástica dos cilindros com uma distribuição de tensão de compressão semi-elíptica (Figura 1), onde a largura da área de contato é dada por b, e Pmax é a tensão máxima de compressão existente ao longo de uma linha (eixo x) através do centro do cilindro, P´ é a força por unidade de comprimento exercida por um cilindro contra o outro, d1 e d2 são os diâmetros dos dois cilindros e E1 e E2 são os respectivos módulos de elasticidade. eq. 01 eq. 02 eq. 03
  • 4. Além da tensão normal gerada na região de contato, existe outra tensão, chamada de tensão de cisalhamento, que ocorre com um ângulo de 45º ao longo da linha que se conecta com o centro do cilindro. (2) Figura 1: Tensão de contato entre cilindro de trabalho e de encosto. Essas tensões (Figura 2) variam de zero, região do ponto de contato, aumentando para um valor máximo em A e diminuindo novamente a medida que a profundidade em relação a superfície do rolo aumenta. O ponto A sob a região de contato e o valor da máxima tensão de cisalhamento são dados por: Eq. 04 Eq. 05 À medida que os dois cilindros giram, as tensões nesse ponto aumentam de zero a um valor máximo e depois diminuem novamente pra zero quando ponto passa abaixo do eixo de rotação. (2) Figura 2: Distribuição da Tensão de contato entre cilindro de trabalho e de encosto.
  • 5. Já Radzimovsky,(3) investigou as tensões Txy que existem paralelamente ao eixo x e y em qualquer ponto dentro do corpo do cilindro. Segundo ele, os valores máximos dessas tensões ocorrem em um plano, na verdade uma superfície cilíndrica, a uma distância de 0,25 b abaixo do ponto de contato zero e o valor máximo dessa tensão de cisalhamento é de 0,256 Pmax. A particularidade desta teoria é de que a tensão de cisalhamento vai de um valor máximo em um ponto distante do eixo x, zero sobre o eixo x, atingindo um valor máximo novamente, a chamada máxima tensão de cisalhamento reverso, do outro lado do eixo x e de sinal oposto. Tendo como base essas duas teorias, o gráfico abaixo mostra a profundidade, em relação à superfície do rolo, da máxima tensão de cisalhamento em função da força linear aplicada. Quanto maior a força, maior a profundidade e a tensão de cisalhamento. (2) Figura 3: Magnitude e localização das tensões máximas no cilindro. No gráfico da Figura 4, pode-se verificar também a quantidade de ciclos necessários pra ocorrer uma falha em cilindros forjados através da máxima tensão de cisalhamento reversa admitida, que diminui em função do aumento número de ciclos.
  • 6. (2) Figura 4: Máxima tensão de cisalhamento em função do número de ciclos. Há ainda os testes de dureza (Figura 5) em função da máxima tensão de cisalhamento, que mostram a profundidade dessa tensão máxima em relação à superfície de contato. Verifica-se ainda que quanto maior o número de ciclos pra uma mesma força, maior a dureza. Essas regiões, de maior dureza devido ao número de ciclos e às forças de contato, são mais propícias à geração de falhas e por isso torna-se desejável a remoção dessa camada. (2) Figura 5: Dureza em função do número de ciclos e Variação da dureza e função da profundidade. Através dessas observações, nota-se a existência de um impacto direto da tensão de contato sobre o aumento de dureza e, por conseqüência, um maior consumo de cilindro devido à necessidade de um maior desbaste para a retirada da camada de maior dureza.
  • 7. No caso da CSN-PR, o coroamento dos cilindros de trabalho gera pontos de “stress” sobre a superfície paralela do cilindro de encosto, devido a uma distribuição de carga não uniforme ao longo das superfícies dos dois cilindros. Figura 6: Pontos de stress no contato entre cilindro de trabalho e cilindro de encosto. Utilizando a equação x como base, a solução encontrada foi diminuir a concentração de tensão no contato, ou seja, diminuir a força P, aumentando-se a área de contato entre os cilindros, fazendo com que o contato ocorra ao longo de toda a mesa. Hoje, na CSN – PR, há dois tipos de coroamento utilizados nos cilindros de trabalho: a coroa 400 indicada para os materiais mais largos (> 900mm), e coroa 600, indicado pros materiais mais estreitos (<900mm). Já os cilindros de encosto, não possuem coroa, ou seja, o perfil é paralelo. Os valores das coroas 400 e 600 dos cilindros de trabalho correspondem respectivamente à diferença de (400 µm e 600 µm) entre os picos superiores e inferiores do cilindro. Para se descrever esse perfil do cilindro, são utilizados polinômios de 3ª ordem, sendo possível descrevê-lo com polinômios de 5ª ordem quando se deseja mais pontos de inflexão da curva. Para se obter o perfil do cilindro de encosto do LRF, o perfil dos cilindros de trabalho foi levantado em um gráfico por meio do polinômio de 3ª ordem que descreve o perfil a ser usinado nas retíficas WS3 e WS5 da CSN-PR. Nos polinômios de 3ª ordem temos que: y=a3x³+a2x²+a1x+a0 onde a0= raio do cilindro Eq.06 Para se obter a curva do cilindro inferior basta inverter o sinal da equação. Como as mesas dos cilindros de trabalho e encosto são diferentes, 1.950 mm e 1.750 mm respectivamente, selecionou-se a região eqüidistante do eixo de simetria na curva do cilindro de trabalho que perfazem o comprimento da mesa do cilindro de encosto.
  • 8. Figura 7: Rebatimento do perfil do cilindro de trabalho coroado sobre o cilindro de encosto plano. Como o rebatimento da curva por si só não garantia a simetria da curva, para evitar esforços axiais sobre o cilindro e também devido ao fato das pontas das curvas serem passíveis de esforços, quando solicitado um maior esforço, a curva teve que ser ajustada e os cantos aliviados com uma inclinação maior. Figura 8: Alívio de tensões e ajustes na curva do novo perfil para cilindro de encosto. Tendo o perfil definido, os pontos sobre a nova curva foram plotados em papel milimetrado para se obter os valores de x e y correspondente a cada ponto da curva. Então, os pontos foram inseridos numa planilha e a curva foi plotada no Excell, obtendo-se assim, a linha de tendência de 3ª ordem e os coeficientes a3, a2 e a1 necessários para a usinagem dos cilindros de encosto na retífica. y=0,00000000052600000x3-0,00000169600000001x2+0,00163000000000982x+a0 Eq.08 Assim, para a execução desse projeto, realizamos o ciclo PDCA, onde pudemos acompanhar e avaliar o desenvolvimento do projeto desde a implantação dos novos perfis até a avaliação dos ganhos obtidos.
  • 9. Plan (planejamento) Com base na teoria, elaborar as novas curvas Do (execução) Implementar os coeficientes nas retíficas e usinar os cilindros com o novo perfil. Processar material abrangendo a maior parte possível do mix de trabalho do LRF Check (verificação) Analisar dureza dos cilindros, impacto na produtividade através do aumento de campanha, consumo e possíveis impactos mecânicos relacionados ao equipamento Act (ação) Alteração do perfil dos cilindros conforme demanda. À medida que os cilindros paralelos são utilizados, usinar com o novo perfil. 6 RESULTADOS Após o coroamento dos cilindros de encosto observamos uma redução de aproximadamente 40% no consumo de cilindros num comparativo entre 2007 e 2008. Além disso, a campanha dos cilindros aumentou de 4.000 t pra 6.000 t, um aumento de 50%, diminuindo a quantidade de trocas. (2) Figura 9: Consumo de cilindros de encosto. 7 CONCLUSÕES Através do coroamento dos cilindros de encosto obtivemos uma redução significativa nos custos de laminação referentes aos consumos de cilindros, através de uma redução da quantidade de milímetros desbastada no processo de retificação. Além da redução de custo, outras vantagens do coroamento são uma maior campanha dos cilindros de encosto o que levam a uma maior disponibilidade do laminador, melhora na planicidade dos produtos e operação com maior segurança operacional.
  • 10. REFERÊNCIAS 1 STONE, M. D. Rolling of Thin Strip. Iron and Steel Engineer Year Book, 1953. p. 115- 128. 2 ROBERTS, W. L. Cold Rolling of Steel. Manufacturing Engineering and Materials Processing, 1978. p. 293-295, p. 559-564. 3 Radzimovsky, E. I. Stress Distribution and Streght Condition of Two Rolling Cylinders Pressed Together, University og Illinois Engineering Experimental Station, Bulletin 408, 1953 4 Hertz, H. Crelle´s Mathematical Journal (Berlin), Vol.9, 1881