Este documento discute o processo de pesquisa e escrita, incluindo a importância das citações e referências. Ele explica que o conhecimento é construído com base nos trabalhos de outros e destaca as normas para citações. Também reflete sobre como a escrita pode nos levar a novas descobertas.
1. Escrever é Preciso:
o princípio da pesquisa
Capítulo IV
ESCREVER, O PRINCÍPIO DA
PESQUISA
Andamento da Pesquisa: o
trabalho de citação
Para escrever, reportamo-nos ao
conhecimento construído com base
nos diversos autores e meios de
informação, pois como assevera
Marques “Não se inventa do nada o
conhecimento, nem se fundamenta
ele num absoluto transcendente,
nem num órgão ou dispositivo
inato”. (2011, p.110)
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6. Razão de Ser
Escrevo. E pronto.
escrevo porque preciso,
Preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras de papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Paulo Leminski. Melhores poemas de Paulo Leminski. Seleção
Fred Góes e Álvaro Martins. 4. ed. São Paulo: Global, 1999. p.
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Como descrito por Marques (2011)
Registro do real é o imaginário – a
mímeses, atestando a passagem do
sujeito através da letra convertida em
elemento associativo e combinatório.
Agrupam-se letras na composição da
palavra.
Ler e escrever é sempre um reescrever.
Ao mudar uma palavra de lugar na
frase, uma ideia inteira muda.
7. Conforme Marques (2011), há o momento do recorte, a ideia que nos cativou e nos
pertence até chegar o momento de citá-la. Faz-se necessário a referência do autor.
Ressalta-se que o valor de nossa pesquisa depende do valor de nossas leituras.
A citação deve sempre considerar as normas da ABNT já estudadas por nós nesta
disciplina de Escrita e Pesquisa.
8. Ouro
“Cada um tem o seu ouro”!
Já dizia meu irmão Kau Bicaco.
Uns gostam de pescar,
Outros de caçar...
Há quem goste de viajar, trabalhar,
pesquisar...
Há, também, quem “passa” pela vida
sem viver...
Há pessoas que conseguem
“persuadir” as abelhas a lhes
entregarem o mel...
Há, também, quem acredita que pode
fazer os outros mais felizes por
realizar o trabalho que escolheram...
Apaixonados pelo ofício escolhido, já
não se consegue abandonar...
Escrever se torna anseio de a todos
algo querer dizer...
As palavras acoplam-se ao poeta,
como as abelhas no apaixonado
apicultor...
As abelhas voam em busca do néctar
e nossas palavras voam... Pois uma
vez publicadas já não nos pertencem
mais...
Eliane Amaral Costa
9. Ao pesquisar, realizamos entrevistas.
Como citá-las adequadamente em
nosso trabalho?
Podemos nomear nossos
entrevistados como EPA ou a eles
atribuir um heterônimo...
10. No momento de citar as falas de
nossos entrevistados, devemos agir
da mesma maneira que citamos as
ideias de nossos autores, pois ambos
são nossos convidados para esta
aventura que é o escrever...
Em alguns momentos, convém
parar...
... Refletir, reescrever...
Reelaborar...
13. Comunidade Ribeirinha. Amazônia.
Foto: Eliane Costa
Neste momento, importa pensar no ponto de chegada, tendo feito
excelente viagem e com o desejo de continuar. Talvez realizar uma nova
viagem, um pouco mais demorada que pode nos levar a outras
pesquisas, mais profundas, e profícuas para toda humanidade...
Aqui, encerra-se o trabalho sobre citação.
Agradecemos a atenção
E o colega Éverton continuará a apresentação...
14. Agradeço a atenção
Trabalho realizado com a finalidade de apresentar um capítulo do Livro “Escrever é
Preciso: o princípio da pesquisa” de Mário Osório Marques (2011) ed UNIJUÍ/
IJUÍ/RS
Contato: elianeredentora@terra.com.br