Como descobrir e classificar coisas usando machine learning sem compilcação
Como será o computador do futuro: processadores multicore, telas maiores e armazenamento em terabytes
1. Como será o computador do futuro? (fonte: http://idgnow.uol.com.br)
Como sobreviver em um mundo no qual, cada vez mais, os eletrônicos ganham recursos de
computador? Para manter-se viável, o PC do futuro terá que mudar. Processadores de oito núcleos,
enormes HDs, a possibilidade de placas gráficas externas e telas maiores e mais baratas surgem no
horizonte. Enquanto alguns componentes mais impressionantes, como drives de 20 terabytes ou
displays coloridos flexíveis estão distantes, algumas tecnologias interessantes estão mais próximas do
que você pensava.
Fabricantes de computadores têm investido em alguns designs radicais – como pode ser visto nos
media centers –, que há alguns anos eram coisa de laboratório. Do “laptop” de 20,1 polegadas da Acer
(que pesa 7,85 quilos) até o XPS M2010 da Dell (mistura de notebook com desktop), sistemas
esquisitos começam a parecer mais familiares.
Steve Kleynhans, vice-presidente de computação do Gartner, diz que os PCs móveis seguirão as duas
principais tendências atuais: modelos ultraportáteis inferiores a 1,8 quilo e notebooks para substituição
de desktops com telas de 15 a 17 polegadas, com peso entre 3,5 a 4,5 quilos, grande parte deles feita
para ser usada conectada à tomada. A quarta geração de notebooks Centrino, da Intel, agendada para o
início de 2007, inclui muitos gigabytes da rápida memória Nand flash, que promete inicializar e
carregar programas velozmente.
Com sua tecnologia SideShow, o Vista permitirá que os fabricantes de laptop incluam um display na
parte exterior do notebook, a exemplo de alguns modelos de celulares. Assim, não será preciso abrir o
computador para verificar se aquele e-mail importante chegou. E a tecnologia Preface, da
PortalPlayers, aguardada para o primeiro semestre de 2007, trabalhará junto com o SideShow para
oferecer uma tela/PDA destacável, que poderá ser usada como uma espécie de prancheta,
independentemente do notebook. Em um futuro mais distante, reinarão os designs incomuns. Jerry
Bautista, diretor de gerenciamento de tecnologia do laboratório de microprocessadores da Intel, afirma
que os chips poderão ser embutidos na mobília ou mesmo no tecido das roupas. A manga da sua camisa
pode virar um handheld...
Processadores de vários núcleos
Dentro de poucos anos, chips AMD Athlon X2 e Intel Core 2 Duo estarão fora de contexto. Isso porque
a tecnologia multicore (vários núcleos) está apenas dando seus primeiros passos. Bautista, da Intel,
afirma que já existem protótipos de chips com oito núcleos. “Até esse número ele funciona bem para
aplicativos de produtividade. Mas é possível chegar a milhares. A chave é descobrir o que é prático.”
Tanto a Intel quanto a AMD já investem em chips quad core. A primeira delas mostrou o Kentsfield, e
o chip da AMD, conhecido como K8L, está previsto para 2007. A tecnologia 4x4 promete um sistema
de duplo soquete usando dois chips Athlon 64-FX. O resultado poderá ser conferido até o final de
2006.
O limite para as tecnologias multicore é realmente uma questão de software, já que os programas
devem ser projetados para tirar proveitodo processamento paralelo em larga escala. Mesmo com oito
núcleos, já se espera uma melhoria dramática no desempenho e performance de programas complexos,
desde jogos até tecnologias de busca.
O grande salto da capacidade de processamento simultâneo é também ser capaz de aperfeiçoar a
inteligência artificial. De acordo com Bautista, da Intel,“a inteligência artificial dos games será igual à
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2. de uma pessoa comum”, forçando o jogador a dar cobertura e caçar inimigos de forma mais real, em
vez de seguir um roteiro previamente estabelecido. Segundo ele, essa inteligência se estenderá a outros
aplicativos. “Será possível fazer buscas em milhares de vídeos e fotos até por expressões faciais”,
ressalta
Os limites da velocidade
Logicamente, tais avanços de desempenho terão de ser alcançados dentro de parâmetros realistas. As
CPUs single core da Intel tiveram problemas sérios relacionados ao consumo de energia e
aquecimento, acelerando a decadência daquela estrutura. Diretor de tecnologia da AMD, Phil Hester
afirma que a mobilidade será um grande guia para a empresa nos próximos anos, e que a aquisição da
ATI (fornecedora de placas gráficas) é a chave dessa estratégia. “Nos anos 1980, o 286 e o 386 tinham
co-processadores matemáticos separados, que foram sendo integrados à CPU. O mesmo ocorrerá com
os gráficos 3D na era pós-Vista”, afirma.
E a lei de Moore, que estabelece que o número de transistores num chip dobra a cada 18 meses
(juntamente com a capacidade de processamento da CPU)? “Vai bem, obrigado”, segundo Bautista. Ele
também crê que o processamento paralelo, que divide uma carga de trabalho entre diversos núcleos,
torna a lei mais propensa a existir. “Múltiplos, núcleos menores são mais fáceis de construir, e não há
limite à vista, conforme o processo de fabricação consegue produzir coisas ainda menores. Neste exato
momento, todas as estrelas estão alinhadas”, conclui.
LCDs: maiores e mais baratos
Cerca de 10% a 12% dos desktops terão telas wide até o fim do ano, número que pode chegar a 20% ao
fim de 2007, segundo a consultoria DisplaySearch. Outra tendência: LCDs maiores, mais brilhantes e
mais baratos. Dados da consultoria iSuppli afirmam que 78% dos monitores em 2005 tinham 17
polegadas ou menos. Em 2010, menos de 20% dos monitores terão esse tamanho.
E quanto às tecnologias emergentes como LED orgânico (Oled) e cristal líquido em silício (LCoS)?
Ambas encontrarão seus lugares em nichos – a primeira em pequenos displays como MP3 players e
câmeras, e a LCoS em projetores de TV – mas nenhuma delas deve consolidar-se no desktop. Produtos
de LCD devem reinar pelo menos nos próximos cinco anos devido aos seus custos. Displays flexíveis
que podem ser curvados ou enrolados da mesma forma que produtos com tinta eletrônica também
devem achar seu lugar no mercado, começando em áreas como etiquetas de preço em lojas de
conveniência que podem ser facilmente atualizadas.
Armazenamento: além dos terabytes
Segundo Bill Healy, vice-presidente da Hitachi, se a tendência atual continuar, em 2025, um HD
padrão poderá conter até 20 terabytes de informação. E quem está nas rédeas dessa tendência é a
tecnologia de registro magnético perpendicular (PMR), que supera as limitações do tradicional registro
magnético longitudinal e compacta muito mais dados em uma área muito menor. Os primeiros hard
drives usando PMR chegaram ao mercado no ano passado. Mark Kryder, diretor de tecnologia da
Seagate, afirma que os novos HDs da empresa empregarão essa tecnologia.
O futuro do armazenamento óptico é incerto. A atual disputa entre Blu-ray e HD DVD ainda não tem
vencedor a vista. “Enquanto existirem duas soluções em conflito, nunca haverá uma massa crítica
estabelecida, e isso manterá os preços altos”, afirma Steve Kleynhans, do instituto Gartner.
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