O documento discute os buracos negros, incluindo sua formação a partir da morte de estrelas massivas e como eles afetam a matéria ao seu redor, formando discos de acreção. O texto também diferencia entre buracos negros estelares, supermassivos e primordiais.
2. Buraco Negro é uma região do espaço onde o
campo gravitacional é tão forte que nada sai
dessa região, nem a luz; daí vermos negro
naquela região. Matéria (massa) é que
"produz" campo gravitacional a sua volta.
Um campo gravitacional forte o suficiente
para impedir que a luz escape pode ser
produzido, teoricamente, por grandes
quantidades de matéria ou matéria em
altíssimas densidades.
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5. O surgimento dos buracos negros está
relacionado com o ciclo de vida das estrelas.
As estrelas surgem de imensas nuvens
compostas de pequenas partículas de
matéria e de gás hidrogênio, que existe em
abundância no Universo. Após um longo
tempo brilhando e convertendo o seu
hidrogênio em hélio, as estrelas entram em
colapso.
6. Então, seus destinos dependem do seu
tamanho. As mais massivas explodem. No
lugar das supernovas (nome dado aos corpos
celestes surgidos após as explosões) o núcleo
original da estrela, que serviu de “apoio”
para a explosão, se contrai. Outras vezes, o
núcleo não pára mais de se contrair e nasce
um buraco negro.
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9. Apesar de não liberarem luz, os buracos
negros continuam exercendo força
gravitacional. Um meio de acha-los é
observar os fenômenos à sua volta.
Nos sistemas de estrelas duplas, os buracos
negros têm uma estrela como companheira.
Ambos ficam se orbitando enquanto o
buraco negro vai engolindo matéria da
companheira até ela sumir.
10. A matéria que irá ser engolida ruma em
direção ao buraco negro em trajetórias
espirais, como a água que escoa pelo ralo.
Esse fenômeno é chamado de disco de
acreção. Nas partes internas do disco de
acreção, próximas do buraco negro o gás
está tão aquecido que emite raios X antes de
desaparecer que podem ser detectados
através de telescópios.
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15. Buracos Negros Estelares: São originados
a partir de estrelas de alta massa (maior do
que cerca de 10 vezes a massa do Sol), que,
após passarem pelo estágio evolutivo da
sequência principal e esgotarem seu
combustível para fusão nuclear, passam pelo
estágio de gigantes e supergigantes e depois
explodem como supernovas.
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17. Buracos Negros supermaciço:
encontrados principalmente no centro das
galáxias. Ao contrário dos buracos negros
estelares que são originados a partir da
evolução de estrelas maciças, os buracos
negros supermaciços foram formados por
imensas nuvens de gás ou por aglomerados
de milhões de estrelas que colapsaram sobre
a sua própria gravidade quando o universo
ainda era bem mais jovem e denso.
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20. Um buraco negro primordial: é um
hipotético tipo de buraco negro que é
formado não pelo colapso gravitacional de
uma estrela mas pela extrema densidade da
matéria presente durante a expansão inicial
do universo.
21. Buraco negro de massa intermediária: é
um buraco negro no qual a massa é
significativamente maior que um buraco
negro estelar (umas poucas dezenas de vezes
a massa do Sol) e ainda bem menor que a
massa de um buraco negro supermassivo
(umas poucas milhões de massas solares).
22. Todo esse material — extremamente quente —
formaria um disco luminoso que giraria ao
redor do buraco negro, permitindo que se
tornasse visível. Conforme fosse se
aproximando da Terra, os efeitos gravitacionais
do buraco negro provavelmente
desencadeariam terremotos e erupções
vulcânicas sem precedentes, além de alterar a
nossa órbita e fazer com que o nosso planeta se
aproximasse ou se afastasse do Sol.
23. Ao passar por nós, as mudanças geológicas
devido às forças de maré teriam sido tão
extremas que toda a superfície ficaria
recoberta por magma, destruindo todas as
formas de vida do planeta. E, como o Sol é o
astro mais massivo do nosso sistema, ele e o
buraco negro se atrairiam fortemente, graças
às suas forças gravitacionais, sendo que
todos os gases da nossa estrela seriam
sugados pelo buraco.
26. “Cada ser humano possui uma beleza física e
psíquica original e particular. Aprenda
diariamente a ter um caso de amor com a
pessoa bela que você é, desenvolva um
romance com a sua própria história. Não se
compare a ninguém, pois cada um de nós é
um personagem único no teatro da vida.”
(Augusto Cury)