3. Introdução
• O Tecido nervoso é o principal componente do
Sistema Nervoso;
• Os sistemas Endócrino e Nervoso fazem a
integração entre os sistemas: coordenação das
funções vitais;
4. Característica do Tecido Nervoso
• Alta complexidade funcional e estrutural: grande
número de células com diversas funções;
• Alta velocidade de comunicação entre as células;
• Alto consumo de energia: não possui reservas
energéticas. GLICOSE – única fonte de energia.
5. Organização do Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso
Central
ENCÉFALO
CÉREBRO
TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
TRONCO
ENCEFÁLICO
MESENCÉFALO
PONTE
BULBOCEREBELO
MEDULA
6. Organização do Sistema Nervoso Periférico
Sistema Nervoso
Periférico
NERVOS CRANIANOS
(12)
NERVOS
RAQUIDIANOS (31)
TERMINAÇÕES
NERVOSAS,
GÂNGLIOS E ÓRGÃOS
SENSORIAIS
7. Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Central (SNC):
o ENCÉFALO
• Possui cerca de 1,5kg no adulto
• Dividido em três partes: cérebro (Diencéfalo, Telencéfalo), cerebelo
e Tronco Encefálico
8. Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o MEDULA
• Cordão cilíndrico que se inicia no encéfalo e percorre toda a coluna
vertebral;
• Aloja-se dentro das perfurações das vértebras;
• Da medula partem os 31 pares de nervos raaquidianos;
9. Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o MEDULA:
• Reflexo Medular: A medula é capaz de elaborar respostas rápidas
sem interferências do encéfalo;
10. Sistema Nervoso
• Sistema nervoso periférico (SNP):
o Divisão do sistema nervoso periférico
• Sistema Nervoso Voluntário (somático) ->
Ações conscientes: andar, falar, pensar,
movimentar um braço, etc.
• Sistema Nervoso Autônomo (visceral) ->
Ações inconscientes: controle da digestão,
batimentos cardíacos, movimento das
vísceras, etc.
oSimpático
oParassimpático
11. Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o SISTEMA NERVOSO VOLUNTÁRIO (SOMÁTICO):
• Formado por nervos motores que conduzem impulso do SNC para os
músculos estriados esqueléticos;
• Determinam ações conscientes: andar, falar...
SNC
Corpos celulares
dentro do SNC
Axônios controlando
os mm. Estriado esqueléticos
12. Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (VISCERAL OU VEGETATIVO):
• Constituído por nervos motores que conduzem impulsos do SNC à
musculatura lisa de órgãos viscerais, músculo cardíaco e glândulas.
Realiza o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e
endócrino. Os nervos do SNP autônomo possuem dois tipos de
neurônios:
o I.Pré-ganglionares (corpo celular dentro do SNC)
o II.Pós-ganglionares (Corpo celular dentro do gânglio)
SNC
Gânglio
Neurônio
Pré- Gânglionar
Neurônio
Pós- Gânglionar
Orgão
13. Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (VISCERAL OU VEGETATIVO):
• Simpático
• Parassimpático
o Sistema Nervoso Simpático: Prepara o organismo para o estresse (instinto
de fuga ou luta)
o Sistema Nervos Parassimpático: Estimula atividades relaxantes (repouso)
o Ações antagônicas no organismo!
14.
15. Sistema Nervoso
Simpático Parassimpático
Fibra Pré-ganglionar Curta Longa
Fibra Pós-ganglionar Longa Curta
Origem dos Nervos Região Torácia e Lombar
da Medula (somente
nervos raquidianos)
Região cervical (nervos
cranianos) e região sacral
da medula ( nervos
raquidianos)
Mediador Químico Fibras pré-ganglionares:
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares:
Adrenalina
Fibras pré-ganglionares:
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares:
Acetilcolina
Sistema Nervoso Autonomo
16.
17.
18. Funções do tecido
nervoso
• Detectar, transmitir, analisar e utilizar as
informações geradas pelos estímulos sensoriais
(calor, luz, pressão) em modificações químicas do
ambiente externo e interno.
• Organizar e coordenar, direta e indiretamente o
funcionamento de quase todas as funções do
organismo HOMEOSTASE
19. Componentes do tecido nervoso
• Neurônios: células com longos prolongamentos
- Corpo celular ou pericário
- Dendritos
- Axônios
• Células das glia ou neuróglia ou gliócitos: vários
tipos celulares relacionados com a sustentação e
a nutrição dos neurônios, com a produção de
mielina e com a fagocitose.
- Oligodendrócitos
- Células de Schwan
- Astrócitos
- Microgliócitos
- Células ependimárias
20.
21. Neurônios
Neurônios são células
excitáveis altamente
especializadas,
capazes de responder
a alterações do meio
em que se encontram
com modificações no
potencial elétrico da
membrana.
23. Corpo celular ou pericário
• Possui grande núcleo central, geralmente redondo
ou ovoide.
• Com cromatina dispersa e nucléolo evidente.
• Citoplasma com grande quantidade de RER,
mitocôndrias, complexo de Golgi, filamentos
intermediários e microtúbulos.
• Corpúsculo de Nissl
• Cone de implantação: região onde inicia o
axônio.
27. Dendritos
• Prolongamentos numerosos e muito
ramificados.
• Possuem a mesma constituição
celular do pericário, com exceção
da presença de Complexo de Golgi
e do núcleo.
• Função: receber os estímulos
externos e internos, funcionando
como principal sítio de entrada.
28. Espinhas Dendríticas
• São diminutas protrusões que emergem dos troncos
dendríticos principais, formadas por um talo fino com
extremidade esferoide.
• São instáveis e móveis.
• Elas constituem compartimentos privilegiados de
sinapses excitatórias.
• Se multiplicam em número quando um indivíduo é
estimulado e são escassas em crianças com retardo
mental.
29. O percurso do impulso nervoso
no neurônio é sempre no sentido
dendrito e corpo celular para o
axônio – UNIDIRECIONAL
30. NEURÔNIOS
● Axônio:
● Segmento Inicial: é a
porção inicial do
axônio que se
estende até o começo
da bainha de mielina
● Telodendro:
prolongamentos
31. NEURÔNIOS
● Axônio:
● É único, podendo apresentar ramos laterais
● Se origina do cone de implantação
● Varia de alguns milímetros até 1 metro
● Função: transmitir os impulsos de uma
célula para outra (dendrito e corpo celular
para axônio) e realizar o transporte axonal
(anterógrado e retrógrado)
32. • Fluxo anterógrado
Pericário moléculas proteicas sintetizadas Axônio
• Fluxo retrógrado
Axônio moléculas diversas para serem reutilizadas Pericário
material captado por endocitose (vírus ,toxinas)
33. Aplicação médica
•O fluxo retrógrado pode
levar moléculas e partículas
estranhas prejudiciais no
SNC, como por exemplo o
vírus da raiva. Após entrar
nos nervos, entram por esse
mecanismo no corpo das
células nervosas.
36. NEURÔNIOS BIPOLARES:
APRESENTAM UM AXÔNIO E UM DENDRITO.
*ENCONTRADOS NOS GÂNGLIOS COCLEAR E
VESTIBULAR, NA RETINA E NA MUCOSA OLFATÓRIA.
37. NEURÔNIOS PSEUDOUNIPOLARES:
TÊM PRÓXIMO AO CORPO CELULAR UM ÚNICO
PROLONGAMENTO, MAS QUE SE DIVIDE EM DOIS,
ORIGINANDO UM RAMO PARA A PERIFERIA E OUTRO
PARA O SNC.
*ENCONTRADOS NOS GÂNGLIOS ESPINHAIS.
OBSERVAÇÃO: NESSE TIPO DE NEURÔNIO, O ESTÍMULO
CAPTADO PELOS DENDRITOS TRANSITA DIRETAMENTE
PELO TERMINAL AXÔNICO, SEM PASSAR PELO
PERICÁRIO.
45. SUBSTÂNCIA
CINZENTA
• FORMADA POR CORPOS CELULARES DE NEURÔNIOS
E CÉLULAS DA GLIA, CONTENDO TAMBÉM
PROLONGAMENTOS (DENDRITOS E PORÇÃO INICIAL
DOS AXÔNIOS).
54. CÉLULAS DA GLIA
● Também chamada de neuróglia ou gliócito
● É um grupo heterogêneo de células
nervosas com capacidade autorregenerativa
● São mais frequentes que os neurônios
● Estão principalmente no SNC
● Fornecem um microambiente extracelular
para os neurônios
● Oligodendrócitos, células de Schwann,
astrócitos, microgliócitos, células
ependimárias
55. OLIGODENDRÓCITOS
Células pequenas e com escassos prolongamentos
Está na substância branca e cinzenta
Possui núcleo pequeno e citoplasma denso ( RER,
ribossomos e mitocôndrias)
Responsável pelo processo de mielinização dos
axônios do SNC
Oligodendrócitos Satélites: se dispõem perto do
pericário dos neurônios da substância cinzenta
56.
57. ASTRÓCITOS
Células com formato estrelado e com
múltiplos prolongamentos
Possuem feixes de filamentos
intermediários constituídos pela fibrila
ácida da Glia ( reforço da estrutura)
Ligam os neurônios aos capilares
sanguíneos e à pia-máter- Pés
vasculares
58. ASTRÓCITOS
Controle da composição iônica e molecular
do ambiente extracelular
Controle da composição iônica e molecular
do ambiente extracelular
Manutenção da barreira hematoencefálica
Cicatrização- gliose
59.
60.
61.
62. ASTRÓCITOS
Astrócitos fibrosos: possuem prolongamentos
mais finos e longos, presentes na substância
branca
Astrócitos protoplasmáticos: possuem mais
prolongamentos e mais ramificações, presentes
na substância cinzenta
63.
64.
65. CÉLULAS DE SCHWANN
Estão no SNP;
Envolvem axônios e produzem a bainha de
mielina;
Cada célula de Schwann forma uma bainha
de mielina em torno de um segmento de
um único axônio.
69. CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
São células epiteliais com formato cilíndrico
ou cúbico
Revestem os ventrículos do cérebro e o
canal central da medula
70.
71.
72.
73.
74.
75. • Fibras nervosas são constituídas pelo axônio e suas
bainhas envoltórias
76. • Fibras nervosas amielínicas
têm seus axônios
envolvidos por dobra
única das células
envoltórias. São axônios
de pequeno diâmetro.
• Fibras nervosas mielínicas
têm seus axônios envoltos
por dobra enrolada em
espiral das célula
envoltória. Mais calibroso.
77. • A condução do impulso nervoso é mais rápida
quanto maior o diâmetro e a bainha de mielina
mais espessa.
• Tetróxido de ósmio fixa-se e cora a bainha de
mielina dando lhe a cor negra.
78. • Bainha descontinua pelos Nódulos de Ranvier -
Deposição de material denso aos elétrons, na
superfície interna da membrana do axônio.
• Internódulos com mielina são várias camadas de
membranas celulares modificadas.
79. • Células de Schwann em nervos do SNP
• Incisuras de Schmidt Lantermann: fendas na mielina
em forma de cones visíveis ao M.O.. São áreas em
que permaneceu o citoplasma da célula de
Schwann durante o processo de enrolamento.
80.
81. • A primeira etapa da formação da mielina consiste
na penetração do axônio em um sulco existente no
citoplasma da célula de Schwann. As bordas
fundem-se para formar um mesoaxônio, havendo
também a fusão das camadas externas das
membranas plasmáticas. O mesaxônio enrola-se
várias vezes em torno do axônio. Esta espiralação
dá origem a dois mesaxônios, o interno que une o
axônio a mielina e outro externo que liga a mielina
à superfície da célula de Schwann.
82.
83. • Oligodendrócitos em feixes ou tractos do SNC.
• No SNC os prolongamentos dos oligodendrócitos
podem envolver várias fibras nervosas. Os nódulos
de ranvier não são envolvidos pois não há
prolongamentos laterais dos oligodendrócitos. Não
apresenta incisuras de Schmidt Lantermann.
84.
85. • As fibras amielínicas periféricas são também
envolvidas pelas células de Schwann, mas não há
espiralização. Uma única célula de Schwann
envolve várias fibras nervosas, cada fibra tendo o
seu próprio mesaxônio.
86.
87. • Tecido de sustentação dos nervos é uma camada
fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso:
epineuro. Reveste o nervo e preenche os espaços
entre os feixes de fibras nervosas.
• Perineuro reveste os feixes por uma bainha de
várias camadas de células achatadas e
justapostas.
• Endoneuro: envoltório conjuntivo constituído
principalemnte por fibras reticulares. Céluals de
Schwann sintetizam colágeno tipo III que forma as
fibras reticulares do endoneuro.
88.
89.
90.
91. • Nervos sensitivos – fibras aferentes
Fibras aferentes: transmitem impulsos dos órgãos
receptores até o SNC
• Nervos motores – fibras eferentes
Fibras eferentes: transmitem impulsos nervosos do
SNC para os órgãos efetores
• Mistos – possuem fibras aferentes e eferentes. Os
mais comuns no organismo.
92. POTENCIAS DE
MEMBRANA:
• Moléculas de Membrana;
• Potencial de Repouso:
• Axolema;
• Na+ Meio Extralelular 1/10
• K+ Meio Intraceluar;
• Carga No Interior do Axônio (-);
• Potencial de Repouso.
93. POTENCIAS DE
MEMBRANA:
Potencial de Ação ou Impulso Nervoso:
• Estimulo do Neurônio;
• Abertura dos Canais Iônicos;
• Entrada de Na+;
• Carga no Interior do Axônio ( + );
• Potencial de Ação.
94. POTENCIAS DE
MEMBRANA:
• Consequência ao atingir o potencial de ação;
• Abertura do Canal de K+;
• Isso ocorre apenas em uma pequena área da
membrana;
• Propagação ao longo da membrana;
• Chegada ao fim do neurônio;
• Atuação sobre outros neurônios ou células não neurais;
95. APLICAÇÃO MÉDICA:
O anestésico de ação local sobre o neurônios são
moléculas que se ligam aos canais de sódio inibindo
o transporte desse íon e consequentemente, inibi
também o potencial de ação responsável pela
transmissão do impulso nervo. Desse modo os
impulsos que seriam interpretados pelo cérebro como
dor são bloqueados.
96. COMUNICAÇÃO
SINÁPTICA:
• Definição de Sinapse;
• Função da Sinapse. Neurônio Pré – Sináptico para
Pós – Sináptico;
• Neurotransmissores – tipo de moléculas;
• Neuromoduladores – origem;
97. • Terminal Pré - Sináptico;
• Terminal Pós – Sináptico;
• Fenda Pós – Sináptica;
PARTES DA SINAPSE:
98.
99. TIPOS DE SINAPSE:
• Axo – Somática;
• Axo – Dentrítica;
• Axo - Axônicas;
• Produção de Neurotransmissores;
o Vesículas Sinápticas :
Neurotransmissores;
Armazenamento;
Excesso de Membrana no terminal axônal;
• Sinapse Química;
• Sinapse Elétrica – Junções Comunicantes;
104. MENINGES:
• Tecido Conjuntivo;
• Camadas;
• Dura – Máter Periósteo de Caixa Craniana, Espaço
Peridural no canal vertebral;
Revestimento interno e externo por tecido
pavimentoso de origem mesenquimatosa;
• Espaço Peridural:
Veias De Parede Delgada;
Tecido Conjuntivo Frouxo;
Tecido Adiposo;
• Espaço Subdural :
Não Existe em condições Normais;
É de fácil distinção;
Acumulo de sangue.
106. MENINGES:
• Aracnóidea: Tecido Conjuntivo;
• Revestimento - epitélio SIMPLES, PAVIMENTOSO de origem
mesenquimatosa.
• Constituida por duas partes Forma de membrana e forma
de traves;
• Avascular;
• Espaço Subaracnóideo liquido Cefalorraquidiano e
comunica-se com os ventrículos;
• Importância do Liquor;
• Vilosidades da Aracnóide;
108. MENINGES:
• Pia – Máter:
• Muito Vascularizada;
• *Altamente Aderente (Prolongamento dos Astrócitos);
• Externamente é revestida por células achatadas
originadas do mesênquima embrionário;
• Espaços Perivasculares (Túneis);
• Capilares revestidos por prolongamentos dos astrócitos.