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Tecido Nervoso
Eduardo, Hohhana, Nádia, Thiemy,
Vanessa, Victor
BiologiaCelular–Prof.ªGisele
Introdução
• O Tecido nervoso é o principal componente do
Sistema Nervoso;
• Os sistemas Endócrino e Nervoso fazem a
integração entre os sistemas: coordenação das
funções vitais;
Característica do Tecido Nervoso
• Alta complexidade funcional e estrutural: grande
número de células com diversas funções;
• Alta velocidade de comunicação entre as células;
• Alto consumo de energia: não possui reservas
energéticas. GLICOSE – única fonte de energia.
Organização do Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso
Central
ENCÉFALO
CÉREBRO
TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
TRONCO
ENCEFÁLICO
MESENCÉFALO
PONTE
BULBOCEREBELO
MEDULA
Organização do Sistema Nervoso Periférico
Sistema Nervoso
Periférico
NERVOS CRANIANOS
(12)
NERVOS
RAQUIDIANOS (31)
TERMINAÇÕES
NERVOSAS,
GÂNGLIOS E ÓRGÃOS
SENSORIAIS
Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Central (SNC):
o ENCÉFALO
• Possui cerca de 1,5kg no adulto
• Dividido em três partes: cérebro (Diencéfalo, Telencéfalo), cerebelo
e Tronco Encefálico
Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o MEDULA
• Cordão cilíndrico que se inicia no encéfalo e percorre toda a coluna
vertebral;
• Aloja-se dentro das perfurações das vértebras;
• Da medula partem os 31 pares de nervos raaquidianos;
Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o MEDULA:
• Reflexo Medular: A medula é capaz de elaborar respostas rápidas
sem interferências do encéfalo;
Sistema Nervoso
• Sistema nervoso periférico (SNP):
o Divisão do sistema nervoso periférico
• Sistema Nervoso Voluntário (somático) ->
Ações conscientes: andar, falar, pensar,
movimentar um braço, etc.
• Sistema Nervoso Autônomo (visceral) ->
Ações inconscientes: controle da digestão,
batimentos cardíacos, movimento das
vísceras, etc.
oSimpático
oParassimpático
Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o SISTEMA NERVOSO VOLUNTÁRIO (SOMÁTICO):
• Formado por nervos motores que conduzem impulso do SNC para os
músculos estriados esqueléticos;
• Determinam ações conscientes: andar, falar...
SNC
Corpos celulares
dentro do SNC
Axônios controlando
os mm. Estriado esqueléticos
Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (VISCERAL OU VEGETATIVO):
• Constituído por nervos motores que conduzem impulsos do SNC à
musculatura lisa de órgãos viscerais, músculo cardíaco e glândulas.
Realiza o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e
endócrino. Os nervos do SNP autônomo possuem dois tipos de
neurônios:
o I.Pré-ganglionares (corpo celular dentro do SNC)
o II.Pós-ganglionares (Corpo celular dentro do gânglio)
SNC
Gânglio
Neurônio
Pré- Gânglionar
Neurônio
Pós- Gânglionar
Orgão
Sistema Nervoso
• Sistema Nervoso Periférico (SNP):
o SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (VISCERAL OU VEGETATIVO):
• Simpático
• Parassimpático
o Sistema Nervoso Simpático: Prepara o organismo para o estresse (instinto
de fuga ou luta)
o Sistema Nervos Parassimpático: Estimula atividades relaxantes (repouso)
o Ações antagônicas no organismo!
Sistema Nervoso
Simpático Parassimpático
Fibra Pré-ganglionar Curta Longa
Fibra Pós-ganglionar Longa Curta
Origem dos Nervos Região Torácia e Lombar
da Medula (somente
nervos raquidianos)
Região cervical (nervos
cranianos) e região sacral
da medula ( nervos
raquidianos)
Mediador Químico Fibras pré-ganglionares:
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares:
Adrenalina
Fibras pré-ganglionares:
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares:
Acetilcolina
Sistema Nervoso Autonomo
Funções do tecido
nervoso
• Detectar, transmitir, analisar e utilizar as
informações geradas pelos estímulos sensoriais
(calor, luz, pressão) em modificações químicas do
ambiente externo e interno.
• Organizar e coordenar, direta e indiretamente o
funcionamento de quase todas as funções do
organismo HOMEOSTASE
Componentes do tecido nervoso
• Neurônios: células com longos prolongamentos
- Corpo celular ou pericário
- Dendritos
- Axônios
• Células das glia ou neuróglia ou gliócitos: vários
tipos celulares relacionados com a sustentação e
a nutrição dos neurônios, com a produção de
mielina e com a fagocitose.
- Oligodendrócitos
- Células de Schwan
- Astrócitos
- Microgliócitos
- Células ependimárias
Neurônios
Neurônios são células
excitáveis altamente
especializadas,
capazes de responder
a alterações do meio
em que se encontram
com modificações no
potencial elétrico da
membrana.
Neurônios
A B
Fotomicrografia
de neurônios:
A-Impregnação
áurica (1200 X)
B- Ouro/ azul de
toluidina (600 X)
Corpo celular ou pericário
• Possui grande núcleo central, geralmente redondo
ou ovoide.
• Com cromatina dispersa e nucléolo evidente.
• Citoplasma com grande quantidade de RER,
mitocôndrias, complexo de Golgi, filamentos
intermediários e microtúbulos.
• Corpúsculo de Nissl
• Cone de implantação: região onde inicia o
axônio.
Corpo celular ou pericário
Corpo celular ou pericário
Dendritos
• Prolongamentos numerosos e muito
ramificados.
• Possuem a mesma constituição
celular do pericário, com exceção
da presença de Complexo de Golgi
e do núcleo.
• Função: receber os estímulos
externos e internos, funcionando
como principal sítio de entrada.
Espinhas Dendríticas
• São diminutas protrusões que emergem dos troncos
dendríticos principais, formadas por um talo fino com
extremidade esferoide.
• São instáveis e móveis.
• Elas constituem compartimentos privilegiados de
sinapses excitatórias.
• Se multiplicam em número quando um indivíduo é
estimulado e são escassas em crianças com retardo
mental.
O percurso do impulso nervoso
no neurônio é sempre no sentido
dendrito e corpo celular para o
axônio – UNIDIRECIONAL
NEURÔNIOS
● Axônio:
● Segmento Inicial: é a
porção inicial do
axônio que se
estende até o começo
da bainha de mielina
● Telodendro:
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NEURÔNIOS
● Axônio:
● É único, podendo apresentar ramos laterais
● Se origina do cone de implantação
● Varia de alguns milímetros até 1 metro
● Função: transmitir os impulsos de uma
célula para outra (dendrito e corpo celular
para axônio) e realizar o transporte axonal
(anterógrado e retrógrado)
• Fluxo anterógrado
Pericário moléculas proteicas sintetizadas Axônio
• Fluxo retrógrado
Axônio moléculas diversas para serem reutilizadas Pericário
material captado por endocitose (vírus ,toxinas)
Aplicação médica
•O fluxo retrógrado pode
levar moléculas e partículas
estranhas prejudiciais no
SNC, como por exemplo o
vírus da raiva. Após entrar
nos nervos, entram por esse
mecanismo no corpo das
células nervosas.
Quanto a morfologia
NEURÔNIOS MULTIPOLARES:
POSSUEM MAIS DE DOIS PROLONGAMENTOS
CELULARES.
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NEURÔNIOS BIPOLARES:
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*ENCONTRADOS NOS GÂNGLIOS COCLEAR E
VESTIBULAR, NA RETINA E NA MUCOSA OLFATÓRIA.
NEURÔNIOS PSEUDOUNIPOLARES:
TÊM PRÓXIMO AO CORPO CELULAR UM ÚNICO
PROLONGAMENTO, MAS QUE SE DIVIDE EM DOIS,
ORIGINANDO UM RAMO PARA A PERIFERIA E OUTRO
PARA O SNC.
*ENCONTRADOS NOS GÂNGLIOS ESPINHAIS.
OBSERVAÇÃO: NESSE TIPO DE NEURÔNIO, O ESTÍMULO
CAPTADO PELOS DENDRITOS TRANSITA DIRETAMENTE
PELO TERMINAL AXÔNICO, SEM PASSAR PELO
PERICÁRIO.
DIFERENTES TIPOS
MORFOLÓGICOS
CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS
QUANTO ÀS SUAS FUNÇÕES
NEURÔNIOS SENSORIAIS
RECEBEM ESTÍMULOS SENSORIAIS DO MEIO AMBIENTE E
DO PRÓPRIO ORGANISMO.
* LOCALIZADOS NOS GÂNGLIOS ESPINHAIS E
CRANIANOS.
NEURÔNIOS MOTORES
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MUSCULARES E GLÂNDULAS).
*ENCONTRADOS NOS CORNOS ANTERIORES DA
MEDULA.
INTERNEURÔNIOS
ESTABELECEM CONEXÕES ENTRE OUTROS NEURÔNIOS,
FORMANDO CIRCUITOS COMPLEXOS.
*ENCONTRADOS NOS CORNOS POSTERIORES DA
MEDULA.
SUBSTÂNCIA
CINZENTA
• FORMADA POR CORPOS CELULARES DE NEURÔNIOS
E CÉLULAS DA GLIA, CONTENDO TAMBÉM
PROLONGAMENTOS (DENDRITOS E PORÇÃO INICIAL
DOS AXÔNIOS).
SUBSTÂNCIA BRANCA
• FORMADA POR PROLONGAMENTOS (DENDRITOS E
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DISTRIBUIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS
BRANCA E CINZENTA NO CÉREBRO
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DISTRIBUIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS
BRANCA E CINZENTA NO CEREBELO
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CEREBELAR
DISTRIBUIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS
BRANCA E CINZENTA NA MEDULA
DISTRIBUIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS
BRANCA E CINZENTA NA MEDULA
CÉLULAS DA GLIA
● Também chamada de neuróglia ou gliócito
● É um grupo heterogêneo de células
nervosas com capacidade autorregenerativa
● São mais frequentes que os neurônios
● Estão principalmente no SNC
● Fornecem um microambiente extracelular
para os neurônios
● Oligodendrócitos, células de Schwann,
astrócitos, microgliócitos, células
ependimárias
OLIGODENDRÓCITOS
Células pequenas e com escassos prolongamentos
Está na substância branca e cinzenta
Possui núcleo pequeno e citoplasma denso ( RER,
ribossomos e mitocôndrias)
Responsável pelo processo de mielinização dos
axônios do SNC
Oligodendrócitos Satélites: se dispõem perto do
pericário dos neurônios da substância cinzenta
ASTRÓCITOS
Células com formato estrelado e com
múltiplos prolongamentos
Possuem feixes de filamentos
intermediários constituídos pela fibrila
ácida da Glia ( reforço da estrutura)
Ligam os neurônios aos capilares
sanguíneos e à pia-máter- Pés
vasculares
ASTRÓCITOS
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Controle da composição iônica e molecular
do ambiente extracelular
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ASTRÓCITOS
Astrócitos fibrosos: possuem prolongamentos
mais finos e longos, presentes na substância
branca
Astrócitos protoplasmáticos: possuem mais
prolongamentos e mais ramificações, presentes
na substância cinzenta
CÉLULAS DE SCHWANN
Estão no SNP;
Envolvem axônios e produzem a bainha de
mielina;
Cada célula de Schwann forma uma bainha
de mielina em torno de um segmento de
um único axônio.
MICROGLIÓCITOS
Células pequenas alongadas, prolongamentos
curtos e irregulares
Em coloração HE: núcleo escuro e alongado
São células fagocitárias
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
São células epiteliais com formato cilíndrico
ou cúbico
Revestem os ventrículos do cérebro e o
canal central da medula
• Fibras nervosas são constituídas pelo axônio e suas
bainhas envoltórias
• Fibras nervosas amielínicas
têm seus axônios
envolvidos por dobra
única das células
envoltórias. São axônios
de pequeno diâmetro.
• Fibras nervosas mielínicas
têm seus axônios envoltos
por dobra enrolada em
espiral das célula
envoltória. Mais calibroso.
• A condução do impulso nervoso é mais rápida
quanto maior o diâmetro e a bainha de mielina
mais espessa.
• Tetróxido de ósmio fixa-se e cora a bainha de
mielina dando lhe a cor negra.
• Bainha descontinua pelos Nódulos de Ranvier -
Deposição de material denso aos elétrons, na
superfície interna da membrana do axônio.
• Internódulos com mielina são várias camadas de
membranas celulares modificadas.
• Células de Schwann em nervos do SNP
• Incisuras de Schmidt Lantermann: fendas na mielina
em forma de cones visíveis ao M.O.. São áreas em
que permaneceu o citoplasma da célula de
Schwann durante o processo de enrolamento.
• A primeira etapa da formação da mielina consiste
na penetração do axônio em um sulco existente no
citoplasma da célula de Schwann. As bordas
fundem-se para formar um mesoaxônio, havendo
também a fusão das camadas externas das
membranas plasmáticas. O mesaxônio enrola-se
várias vezes em torno do axônio. Esta espiralação
dá origem a dois mesaxônios, o interno que une o
axônio a mielina e outro externo que liga a mielina
à superfície da célula de Schwann.
• Oligodendrócitos em feixes ou tractos do SNC.
• No SNC os prolongamentos dos oligodendrócitos
podem envolver várias fibras nervosas. Os nódulos
de ranvier não são envolvidos pois não há
prolongamentos laterais dos oligodendrócitos. Não
apresenta incisuras de Schmidt Lantermann.
• As fibras amielínicas periféricas são também
envolvidas pelas células de Schwann, mas não há
espiralização. Uma única célula de Schwann
envolve várias fibras nervosas, cada fibra tendo o
seu próprio mesaxônio.
• Tecido de sustentação dos nervos é uma camada
fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso:
epineuro. Reveste o nervo e preenche os espaços
entre os feixes de fibras nervosas.
• Perineuro reveste os feixes por uma bainha de
várias camadas de células achatadas e
justapostas.
• Endoneuro: envoltório conjuntivo constituído
principalemnte por fibras reticulares. Céluals de
Schwann sintetizam colágeno tipo III que forma as
fibras reticulares do endoneuro.
• Nervos sensitivos – fibras aferentes
Fibras aferentes: transmitem impulsos dos órgãos
receptores até o SNC
• Nervos motores – fibras eferentes
Fibras eferentes: transmitem impulsos nervosos do
SNC para os órgãos efetores
• Mistos – possuem fibras aferentes e eferentes. Os
mais comuns no organismo.
POTENCIAS DE
MEMBRANA:
• Moléculas de Membrana;
• Potencial de Repouso:
• Axolema;
• Na+  Meio Extralelular 1/10
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POTENCIAS DE
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POTENCIAS DE
MEMBRANA:
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• Abertura do Canal de K+;
• Isso ocorre apenas em uma pequena área da
membrana;
• Propagação ao longo da membrana;
• Chegada ao fim do neurônio;
• Atuação sobre outros neurônios ou células não neurais;
APLICAÇÃO MÉDICA:
O anestésico de ação local sobre o neurônios são
moléculas que se ligam aos canais de sódio inibindo
o transporte desse íon e consequentemente, inibi
também o potencial de ação responsável pela
transmissão do impulso nervo. Desse modo os
impulsos que seriam interpretados pelo cérebro como
dor são bloqueados.
COMUNICAÇÃO
SINÁPTICA:
• Definição de Sinapse;
• Função da Sinapse. Neurônio Pré – Sináptico para
Pós – Sináptico;
• Neurotransmissores – tipo de moléculas;
• Neuromoduladores – origem;
• Terminal Pré - Sináptico;
• Terminal Pós – Sináptico;
• Fenda Pós – Sináptica;
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TIPOS DE SINAPSE:
• Axo – Somática;
• Axo – Dentrítica;
• Axo - Axônicas;
• Produção de Neurotransmissores;
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Neurotransmissores;
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• Sinapse Química;
• Sinapse Elétrica – Junções Comunicantes;
• Axo – Somática;
• Axo – Dentrítica;
• Axo - Axônicas;
MENINGES:
MENINGES:
• Tecido Conjuntivo;
• Camadas;
• Dura – Máter  Periósteo de Caixa Craniana, Espaço
Peridural no canal vertebral;
Revestimento interno e externo por tecido
pavimentoso de origem mesenquimatosa;
• Espaço Peridural:
Veias De Parede Delgada;
Tecido Conjuntivo Frouxo;
Tecido Adiposo;
• Espaço Subdural :
Não Existe em condições Normais;
É de fácil distinção;
Acumulo de sangue.
MENINGES:
MENINGES:
• Aracnóidea: Tecido Conjuntivo;
• Revestimento - epitélio SIMPLES, PAVIMENTOSO de origem
mesenquimatosa.
• Constituida por duas partes  Forma de membrana e forma
de traves;
• Avascular;
• Espaço Subaracnóideo  liquido Cefalorraquidiano e
comunica-se com os ventrículos;
• Importância do Liquor;
• Vilosidades da Aracnóide;
MENINGES:
MENINGES:
• Pia – Máter:
• Muito Vascularizada;
• *Altamente Aderente (Prolongamento dos Astrócitos);
• Externamente é revestida por células achatadas
originadas do mesênquima embrionário;
• Espaços Perivasculares (Túneis);
• Capilares revestidos por prolongamentos dos astrócitos.
MENINGES:
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Tecido nervoso

  • 1. Tecido Nervoso Eduardo, Hohhana, Nádia, Thiemy, Vanessa, Victor BiologiaCelular–Prof.ªGisele
  • 2.
  • 3. Introdução • O Tecido nervoso é o principal componente do Sistema Nervoso; • Os sistemas Endócrino e Nervoso fazem a integração entre os sistemas: coordenação das funções vitais;
  • 4. Característica do Tecido Nervoso • Alta complexidade funcional e estrutural: grande número de células com diversas funções; • Alta velocidade de comunicação entre as células; • Alto consumo de energia: não possui reservas energéticas. GLICOSE – única fonte de energia.
  • 5. Organização do Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Central ENCÉFALO CÉREBRO TELENCÉFALO DIENCÉFALO TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO PONTE BULBOCEREBELO MEDULA
  • 6. Organização do Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Periférico NERVOS CRANIANOS (12) NERVOS RAQUIDIANOS (31) TERMINAÇÕES NERVOSAS, GÂNGLIOS E ÓRGÃOS SENSORIAIS
  • 7. Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Central (SNC): o ENCÉFALO • Possui cerca de 1,5kg no adulto • Dividido em três partes: cérebro (Diencéfalo, Telencéfalo), cerebelo e Tronco Encefálico
  • 8. Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Periférico (SNP): o MEDULA • Cordão cilíndrico que se inicia no encéfalo e percorre toda a coluna vertebral; • Aloja-se dentro das perfurações das vértebras; • Da medula partem os 31 pares de nervos raaquidianos;
  • 9. Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Periférico (SNP): o MEDULA: • Reflexo Medular: A medula é capaz de elaborar respostas rápidas sem interferências do encéfalo;
  • 10. Sistema Nervoso • Sistema nervoso periférico (SNP): o Divisão do sistema nervoso periférico • Sistema Nervoso Voluntário (somático) -> Ações conscientes: andar, falar, pensar, movimentar um braço, etc. • Sistema Nervoso Autônomo (visceral) -> Ações inconscientes: controle da digestão, batimentos cardíacos, movimento das vísceras, etc. oSimpático oParassimpático
  • 11. Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Periférico (SNP): o SISTEMA NERVOSO VOLUNTÁRIO (SOMÁTICO): • Formado por nervos motores que conduzem impulso do SNC para os músculos estriados esqueléticos; • Determinam ações conscientes: andar, falar... SNC Corpos celulares dentro do SNC Axônios controlando os mm. Estriado esqueléticos
  • 12. Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Periférico (SNP): o SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (VISCERAL OU VEGETATIVO): • Constituído por nervos motores que conduzem impulsos do SNC à musculatura lisa de órgãos viscerais, músculo cardíaco e glândulas. Realiza o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e endócrino. Os nervos do SNP autônomo possuem dois tipos de neurônios: o I.Pré-ganglionares (corpo celular dentro do SNC) o II.Pós-ganglionares (Corpo celular dentro do gânglio) SNC Gânglio Neurônio Pré- Gânglionar Neurônio Pós- Gânglionar Orgão
  • 13. Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Periférico (SNP): o SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (VISCERAL OU VEGETATIVO): • Simpático • Parassimpático o Sistema Nervoso Simpático: Prepara o organismo para o estresse (instinto de fuga ou luta) o Sistema Nervos Parassimpático: Estimula atividades relaxantes (repouso) o Ações antagônicas no organismo!
  • 14.
  • 15. Sistema Nervoso Simpático Parassimpático Fibra Pré-ganglionar Curta Longa Fibra Pós-ganglionar Longa Curta Origem dos Nervos Região Torácia e Lombar da Medula (somente nervos raquidianos) Região cervical (nervos cranianos) e região sacral da medula ( nervos raquidianos) Mediador Químico Fibras pré-ganglionares: Acetilcolina Fibras pós-ganglionares: Adrenalina Fibras pré-ganglionares: Acetilcolina Fibras pós-ganglionares: Acetilcolina Sistema Nervoso Autonomo
  • 16.
  • 17.
  • 18. Funções do tecido nervoso • Detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais (calor, luz, pressão) em modificações químicas do ambiente externo e interno. • Organizar e coordenar, direta e indiretamente o funcionamento de quase todas as funções do organismo HOMEOSTASE
  • 19. Componentes do tecido nervoso • Neurônios: células com longos prolongamentos - Corpo celular ou pericário - Dendritos - Axônios • Células das glia ou neuróglia ou gliócitos: vários tipos celulares relacionados com a sustentação e a nutrição dos neurônios, com a produção de mielina e com a fagocitose. - Oligodendrócitos - Células de Schwan - Astrócitos - Microgliócitos - Células ependimárias
  • 20.
  • 21. Neurônios Neurônios são células excitáveis altamente especializadas, capazes de responder a alterações do meio em que se encontram com modificações no potencial elétrico da membrana.
  • 22. Neurônios A B Fotomicrografia de neurônios: A-Impregnação áurica (1200 X) B- Ouro/ azul de toluidina (600 X)
  • 23. Corpo celular ou pericário • Possui grande núcleo central, geralmente redondo ou ovoide. • Com cromatina dispersa e nucléolo evidente. • Citoplasma com grande quantidade de RER, mitocôndrias, complexo de Golgi, filamentos intermediários e microtúbulos. • Corpúsculo de Nissl • Cone de implantação: região onde inicia o axônio.
  • 24. Corpo celular ou pericário
  • 25.
  • 26. Corpo celular ou pericário
  • 27. Dendritos • Prolongamentos numerosos e muito ramificados. • Possuem a mesma constituição celular do pericário, com exceção da presença de Complexo de Golgi e do núcleo. • Função: receber os estímulos externos e internos, funcionando como principal sítio de entrada.
  • 28. Espinhas Dendríticas • São diminutas protrusões que emergem dos troncos dendríticos principais, formadas por um talo fino com extremidade esferoide. • São instáveis e móveis. • Elas constituem compartimentos privilegiados de sinapses excitatórias. • Se multiplicam em número quando um indivíduo é estimulado e são escassas em crianças com retardo mental.
  • 29. O percurso do impulso nervoso no neurônio é sempre no sentido dendrito e corpo celular para o axônio – UNIDIRECIONAL
  • 30. NEURÔNIOS ● Axônio: ● Segmento Inicial: é a porção inicial do axônio que se estende até o começo da bainha de mielina ● Telodendro: prolongamentos
  • 31. NEURÔNIOS ● Axônio: ● É único, podendo apresentar ramos laterais ● Se origina do cone de implantação ● Varia de alguns milímetros até 1 metro ● Função: transmitir os impulsos de uma célula para outra (dendrito e corpo celular para axônio) e realizar o transporte axonal (anterógrado e retrógrado)
  • 32. • Fluxo anterógrado Pericário moléculas proteicas sintetizadas Axônio • Fluxo retrógrado Axônio moléculas diversas para serem reutilizadas Pericário material captado por endocitose (vírus ,toxinas)
  • 33. Aplicação médica •O fluxo retrógrado pode levar moléculas e partículas estranhas prejudiciais no SNC, como por exemplo o vírus da raiva. Após entrar nos nervos, entram por esse mecanismo no corpo das células nervosas.
  • 35. NEURÔNIOS MULTIPOLARES: POSSUEM MAIS DE DOIS PROLONGAMENTOS CELULARES. *GRANDE MAIORIA.
  • 36. NEURÔNIOS BIPOLARES: APRESENTAM UM AXÔNIO E UM DENDRITO. *ENCONTRADOS NOS GÂNGLIOS COCLEAR E VESTIBULAR, NA RETINA E NA MUCOSA OLFATÓRIA.
  • 37. NEURÔNIOS PSEUDOUNIPOLARES: TÊM PRÓXIMO AO CORPO CELULAR UM ÚNICO PROLONGAMENTO, MAS QUE SE DIVIDE EM DOIS, ORIGINANDO UM RAMO PARA A PERIFERIA E OUTRO PARA O SNC. *ENCONTRADOS NOS GÂNGLIOS ESPINHAIS. OBSERVAÇÃO: NESSE TIPO DE NEURÔNIO, O ESTÍMULO CAPTADO PELOS DENDRITOS TRANSITA DIRETAMENTE PELO TERMINAL AXÔNICO, SEM PASSAR PELO PERICÁRIO.
  • 40. NEURÔNIOS SENSORIAIS RECEBEM ESTÍMULOS SENSORIAIS DO MEIO AMBIENTE E DO PRÓPRIO ORGANISMO. * LOCALIZADOS NOS GÂNGLIOS ESPINHAIS E CRANIANOS.
  • 41. NEURÔNIOS MOTORES CONTROLAM OS ÓRGÃOS EFETORES (FIBRAS MUSCULARES E GLÂNDULAS). *ENCONTRADOS NOS CORNOS ANTERIORES DA MEDULA.
  • 42. INTERNEURÔNIOS ESTABELECEM CONEXÕES ENTRE OUTROS NEURÔNIOS, FORMANDO CIRCUITOS COMPLEXOS. *ENCONTRADOS NOS CORNOS POSTERIORES DA MEDULA.
  • 43.
  • 44.
  • 45. SUBSTÂNCIA CINZENTA • FORMADA POR CORPOS CELULARES DE NEURÔNIOS E CÉLULAS DA GLIA, CONTENDO TAMBÉM PROLONGAMENTOS (DENDRITOS E PORÇÃO INICIAL DOS AXÔNIOS).
  • 46. SUBSTÂNCIA BRANCA • FORMADA POR PROLONGAMENTOS (DENDRITOS E AXÔNIOS), ENCONTRANDO TAMBÉM CÉLULAS DA GLIA.
  • 47. DISTRIBUIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA NO CÉREBRO
  • 48. AS SEIS CAMADAS DO CÓRTEX CEREBRAL
  • 49. DISTRIBUIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA NO CEREBELO
  • 50. AS TRÊS CAMADAS DO CÓRTEX CEREBELAR
  • 53.
  • 54. CÉLULAS DA GLIA ● Também chamada de neuróglia ou gliócito ● É um grupo heterogêneo de células nervosas com capacidade autorregenerativa ● São mais frequentes que os neurônios ● Estão principalmente no SNC ● Fornecem um microambiente extracelular para os neurônios ● Oligodendrócitos, células de Schwann, astrócitos, microgliócitos, células ependimárias
  • 55. OLIGODENDRÓCITOS Células pequenas e com escassos prolongamentos Está na substância branca e cinzenta Possui núcleo pequeno e citoplasma denso ( RER, ribossomos e mitocôndrias) Responsável pelo processo de mielinização dos axônios do SNC Oligodendrócitos Satélites: se dispõem perto do pericário dos neurônios da substância cinzenta
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  • 57. ASTRÓCITOS Células com formato estrelado e com múltiplos prolongamentos Possuem feixes de filamentos intermediários constituídos pela fibrila ácida da Glia ( reforço da estrutura) Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-máter- Pés vasculares
  • 58. ASTRÓCITOS Controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular Controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular Manutenção da barreira hematoencefálica Cicatrização- gliose
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  • 60.
  • 61.
  • 62. ASTRÓCITOS Astrócitos fibrosos: possuem prolongamentos mais finos e longos, presentes na substância branca Astrócitos protoplasmáticos: possuem mais prolongamentos e mais ramificações, presentes na substância cinzenta
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  • 64.
  • 65. CÉLULAS DE SCHWANN Estão no SNP; Envolvem axônios e produzem a bainha de mielina; Cada célula de Schwann forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio.
  • 66.
  • 67. MICROGLIÓCITOS Células pequenas alongadas, prolongamentos curtos e irregulares Em coloração HE: núcleo escuro e alongado São células fagocitárias
  • 68.
  • 69. CÉLULAS EPENDIMÁRIAS São células epiteliais com formato cilíndrico ou cúbico Revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula
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  • 71.
  • 72.
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  • 75. • Fibras nervosas são constituídas pelo axônio e suas bainhas envoltórias
  • 76. • Fibras nervosas amielínicas têm seus axônios envolvidos por dobra única das células envoltórias. São axônios de pequeno diâmetro. • Fibras nervosas mielínicas têm seus axônios envoltos por dobra enrolada em espiral das célula envoltória. Mais calibroso.
  • 77. • A condução do impulso nervoso é mais rápida quanto maior o diâmetro e a bainha de mielina mais espessa. • Tetróxido de ósmio fixa-se e cora a bainha de mielina dando lhe a cor negra.
  • 78. • Bainha descontinua pelos Nódulos de Ranvier - Deposição de material denso aos elétrons, na superfície interna da membrana do axônio. • Internódulos com mielina são várias camadas de membranas celulares modificadas.
  • 79. • Células de Schwann em nervos do SNP • Incisuras de Schmidt Lantermann: fendas na mielina em forma de cones visíveis ao M.O.. São áreas em que permaneceu o citoplasma da célula de Schwann durante o processo de enrolamento.
  • 80.
  • 81. • A primeira etapa da formação da mielina consiste na penetração do axônio em um sulco existente no citoplasma da célula de Schwann. As bordas fundem-se para formar um mesoaxônio, havendo também a fusão das camadas externas das membranas plasmáticas. O mesaxônio enrola-se várias vezes em torno do axônio. Esta espiralação dá origem a dois mesaxônios, o interno que une o axônio a mielina e outro externo que liga a mielina à superfície da célula de Schwann.
  • 82.
  • 83. • Oligodendrócitos em feixes ou tractos do SNC. • No SNC os prolongamentos dos oligodendrócitos podem envolver várias fibras nervosas. Os nódulos de ranvier não são envolvidos pois não há prolongamentos laterais dos oligodendrócitos. Não apresenta incisuras de Schmidt Lantermann.
  • 84.
  • 85. • As fibras amielínicas periféricas são também envolvidas pelas células de Schwann, mas não há espiralização. Uma única célula de Schwann envolve várias fibras nervosas, cada fibra tendo o seu próprio mesaxônio.
  • 86.
  • 87. • Tecido de sustentação dos nervos é uma camada fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso: epineuro. Reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas. • Perineuro reveste os feixes por uma bainha de várias camadas de células achatadas e justapostas. • Endoneuro: envoltório conjuntivo constituído principalemnte por fibras reticulares. Céluals de Schwann sintetizam colágeno tipo III que forma as fibras reticulares do endoneuro.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91. • Nervos sensitivos – fibras aferentes Fibras aferentes: transmitem impulsos dos órgãos receptores até o SNC • Nervos motores – fibras eferentes Fibras eferentes: transmitem impulsos nervosos do SNC para os órgãos efetores • Mistos – possuem fibras aferentes e eferentes. Os mais comuns no organismo.
  • 92. POTENCIAS DE MEMBRANA: • Moléculas de Membrana; • Potencial de Repouso: • Axolema; • Na+  Meio Extralelular 1/10 • K+  Meio Intraceluar; • Carga No Interior do Axônio (-); • Potencial de Repouso.
  • 93. POTENCIAS DE MEMBRANA: Potencial de Ação ou Impulso Nervoso: • Estimulo do Neurônio; • Abertura dos Canais Iônicos; • Entrada de Na+; • Carga no Interior do Axônio ( + ); • Potencial de Ação.
  • 94. POTENCIAS DE MEMBRANA: • Consequência ao atingir o potencial de ação; • Abertura do Canal de K+; • Isso ocorre apenas em uma pequena área da membrana; • Propagação ao longo da membrana; • Chegada ao fim do neurônio; • Atuação sobre outros neurônios ou células não neurais;
  • 95. APLICAÇÃO MÉDICA: O anestésico de ação local sobre o neurônios são moléculas que se ligam aos canais de sódio inibindo o transporte desse íon e consequentemente, inibi também o potencial de ação responsável pela transmissão do impulso nervo. Desse modo os impulsos que seriam interpretados pelo cérebro como dor são bloqueados.
  • 96. COMUNICAÇÃO SINÁPTICA: • Definição de Sinapse; • Função da Sinapse. Neurônio Pré – Sináptico para Pós – Sináptico; • Neurotransmissores – tipo de moléculas; • Neuromoduladores – origem;
  • 97. • Terminal Pré - Sináptico; • Terminal Pós – Sináptico; • Fenda Pós – Sináptica; PARTES DA SINAPSE:
  • 98.
  • 99. TIPOS DE SINAPSE: • Axo – Somática; • Axo – Dentrítica; • Axo - Axônicas; • Produção de Neurotransmissores; o Vesículas Sinápticas : Neurotransmissores; Armazenamento; Excesso de Membrana no terminal axônal; • Sinapse Química; • Sinapse Elétrica – Junções Comunicantes;
  • 100. • Axo – Somática;
  • 101. • Axo – Dentrítica;
  • 102. • Axo - Axônicas;
  • 104. MENINGES: • Tecido Conjuntivo; • Camadas; • Dura – Máter  Periósteo de Caixa Craniana, Espaço Peridural no canal vertebral; Revestimento interno e externo por tecido pavimentoso de origem mesenquimatosa; • Espaço Peridural: Veias De Parede Delgada; Tecido Conjuntivo Frouxo; Tecido Adiposo; • Espaço Subdural : Não Existe em condições Normais; É de fácil distinção; Acumulo de sangue.
  • 106. MENINGES: • Aracnóidea: Tecido Conjuntivo; • Revestimento - epitélio SIMPLES, PAVIMENTOSO de origem mesenquimatosa. • Constituida por duas partes  Forma de membrana e forma de traves; • Avascular; • Espaço Subaracnóideo  liquido Cefalorraquidiano e comunica-se com os ventrículos; • Importância do Liquor; • Vilosidades da Aracnóide;
  • 108. MENINGES: • Pia – Máter: • Muito Vascularizada; • *Altamente Aderente (Prolongamento dos Astrócitos); • Externamente é revestida por células achatadas originadas do mesênquima embrionário; • Espaços Perivasculares (Túneis); • Capilares revestidos por prolongamentos dos astrócitos.
  • 110. BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA: • Função; • Junções Oclusivas dos Capilares – Induzida pelos prolongamentos dos astrócitos; • Não possuem aberturas; • Pouca Pinocitose;

Notas do Editor

  1. VICTOR
  2. VANESSA
  3. THIEMY
  4. NÁDIA
  5. HOHANNA