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Lição 5
O ministro e sua Família
CONTEÚDO DA LIÇÃO:
I – O MINISTRO E SUA FAMÍLIA
1) FAMÍLIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. SEUS ERROS E ACERTOS
2) O ENFOQUE DO NOVO TESTAMENTO SOBRE A FAMÍLIA DO
MINISTRO
II – CONTEXTUALIZANDO A FAMÍLIA
1) ENFRENTANDO AS PRESSÕES DO POVO
2) ENFRENTANDO AS PRESSÕES DA CONSCIÊNCIA
3) ENFRENTANDO AS PRESSÕES DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
4) VIAGENS
5) HORÁRIOS
6) FINANÇAS
7) VISÃO E ESPIRITUALIDADE
8) HÓSPEDES
O Ministro e sua Família
Ainda não se criou um substituto
para a família. Esta instituição
estabelecida por Deus é a única
base sólida contra a degradação
social, econômica e política de uma
nação, e sobre os alicerces da
família a sociedade é organizada.
O tema está divido em duas partes:
- Veremos alguns modelos de famílias do
Antigo Testamento;
- Estudaremos o ensinamento do Apóstolo
no Novo Testamento, com especial
ênfase no casal Priscila e Áquila
1. FAMÍLIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. SEUS ERROS E ACERTOS
 Os erros das famílias descritos nos episódios bíblicos são
mencionados para servir de exemplo de como não se deve
proceder. Vale lembrar que quando se estudam os casos do
Antigo Testamento tem-se que levar em conta a admoestação de
Paulo:
"Tudo isso aconteceu com os nossos antepassados a fim de servir
de exemplo para os outros, e aquelas coisas foram escritas a fim de
servirem de aviso para nós. Pois estamos vivendo no fim dos
tempos" (1 Co 10.11 NTLH).
O Ministro e sua Família
O Ministro e sua Família
1.1. NOÉ. MODELO DE FAMÍLIA PATRIARCAL
 O quadro social dos dias de Noé era tão ou mais corrupto que os dias
atuais. Sexo e mentira; fraude nos negócios, roubos, assaltos, estupros,
violência e toda sorte de crimes.
 A Bíblia começa a história de Noé assim: "Esta é a história da família de
Noé: Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava
com Deus" (Gn 6.9 - NVI).
 A sociedade daqueles dias era tão corrompida que Deus decidiu pôr fim a
tudo, mas preservou a Noé, e lhe disse: "Entre na arca, você e toda a sua
família, porque você é o único justo que encontrei nesta geração" (Gn 7.1).
 O apóstolo Pedro afirma que Deus "não poupou o mundo antigo, mas
preservou a Noé, pregador da justiça e mais sete pessoas, quando fez vir o
dilúvio sobre o mundo de ímpios" (1 Pe 2.5).
 A escritura dá a entender que o estilo de vida de Noé salvou a família toda:
"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, ainda que Noé, Daniel e Jó
estivessem no meio dela, não salvariam nem a seu filho nem a sua filha;
pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida" (Ez 14.20).
 Um homem justo e piedoso não poderia ter uma nota
triste em sua biografia, mas ainda que possuindo
tantas qualidades, a escritura não encobre o fracasso
de Noé, que se embriagou e, por estar embriagado,
amaldiçoou um de seus filhos.
 O fracasso de Noé serve de advertência para nos
indicar e mostrar às gerações futuras que o homem é
pecador e imperfeito, e que depende sempre da
misericórdia divina.
O Ministro e sua Família
1.2. ABRAÃO. MODELO DE FAMÍLIA DE FÉ
 Depois do dilúvio a sociedade voltou a se corromper, e Deus chamou a
Abraão que residia em Ur, na Caldéia, levando-o, a peregrinar em Canaã.
 O objetivo de Deus ao chamar a Abraão é bem claro: ele queria formar uma
nova família e a partir dali, uma nova nação. "De ti farei uma grande nação,
e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!" (Gn 12.2).
 Quando da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, Deus disse:
“Ocultarei a Abraão o que estou para fazer, visto que Abraão certamente
virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as
nações da terra? Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a
sua casa depois dele, afim de que guardem o caminho do Senhor e
pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que
tem falado a seu respeito” (Gn 18.17-19).
 Na Antiguidade Abraão foi considerado “Amigo de Deus”, mesmo assim
Deus permitiu que alguns de seus erros fossem registrados para exemplo
nosso.
 (Abraão mentiu duas vezes) afirmando que Sara era
sua irmã (Gn 12.13 e 20.5) despediu de casa a escrava
Agar com seu filho Ismael por desavenças destes com
a sua esposa.
 (Sara era meia irmã de Abraão, isto é, filha do mesmo
pai. Gn 20.12)
O Ministro e sua Família
1.3. JOSUÉ. MODELO DE FAMÍLIA UNIDA
 Josué e sua família saíram do Egito juntamente com Moisés e
peregrinaram durante quarenta anos com o povo de Israel no deserto.
Dentre as pessoas que saíram do Egito com mais de 20 anos, somente ele
e Calebe entraram na terra prometida.
 Assumiu a liderança do povo depois da morte de Moisés, e os conduziu
até a terra da promissão, estabelecendo as tribos em suas possessões.
Antes de morrer, fez um relato da história do povo desde Abraão, da
escravidão do Egito, e de como Deus os tirou do jugo de Faraó conduzindo-
os até Canaã.
 Sua declaração de compromisso e fidelidade (Eu e a minha família
serviremos ao Senhor - Js 24.15) foi anotada por testemunhas, escrita num
memorial de pedra e anotada no livro da lei (Js 24.26).
 (É só o que sabemos sobre sua família).
O Ministro e sua Família
1.4. ELI. O PAI OMISSO
 Eli era sumo sacerdote em Israel no tempo
dos Juízes e sua história está registrada no
livro de Samuel.
 Seus filhos que o auxiliavam no ministério
não eram bem comportados nem procediam
corretamente na função sacerdotal; eram
iníquos e mulherengos, e Eli, velho, não
conseguia dominá-los.
 Eli fazia vistas grossas aos erros dos filhos, e não interferia.
 Deus lhe pergunta: ”Porque você honra seus filhos mais do que a mim,
deixando-os engordar com as melhores partes de todas as ofertas feitas por
Israel, o meu povo?” (I Sm 2.29).
 Eli serve de exemplo de pai omissivo, que não exerce autoridade
espiritual na família; de pai que não repreende os filhos quando estes não
se conduzem como Deus quer.
O Ministro e sua Família
1.5. SAMUEL. PAI ÍNTEGRO
 Samuel substituiu a Eli no comando do reino no
tempo dos juízes, e sua vida é exemplo de homem
de Deus por mais de quarenta anos.
 No entanto, apesar de ser sacerdote e profeta uma
nota triste foi escrita no fim de sua vida a respeito
de sua família: “Quando envelheceu, Samuel
nomeou seus filhos como líderes de Israel. Seu filho
mais velho chamava-se Joel, e o segundo, Abias”.
 Mas seus filhos não andaram nos seus caminhos. Eles se tornaram
gananciosos, aceitavam suborno e pervertiam a justiça. Por isso todas
as autoridades de Israel reuniram-se e foram falar com Samuel, em Ramá.
E disseram-lhe: “Tu já estás idoso, e teus filhos não andam em teus
caminhos; escolhe agora um rei para que nos lidere, a semelhança das
outras nações”. (1 Sm 8.1-5)
 A expressão, “Teus filhos não andam em teus caminhos”, inocenta a Samuel, e
serve de alerta para que os filhos sigam o bom exemplo de seus pais.
O Ministro e sua Família
1.6. DAVI. EXEMPLO DE FRACASSO FAMILIAR
 Davi é tido como o mais poderoso rei da história de Israel. Além de rei
era profeta, e a Bíblia o apresenta como homem segundo o coração de
Deus (At 13.22). No entanto, a Bíblia não encobre suas transgressões
nem tão pouco os acontecimentos trágicos de sua família.
 O capítulo 11 de 2º Samuel registra o início da
tragédia familiar de Davi quando ele
adulterou com Bate-Seba, cujo marido, Urias
estava lutando na guerra ... Logo que ficou
sabendo que Bate-Seba engravidara, mandou
chama o esposo dela do front da guerra,
insinuando que este se deitasse com Bate-
Seba e depois imaginasse que o filho era seu.
 Urias recusou ir para casa, e Davi ordenou que ele fosse morto na batalha.
Depois que Urias morreu. Davi tomou a mulher para si, e a partir daí uma
sucessão de tragédias começaram a acontecer.
O Ministro e sua Família
1.6. DAVI. EXEMPLO DE FRACASSO FAMILIAR
 Através do profeta Natã Deus advertiu a
Davi sobre as consequências de seu erro
e das desgraças que devido ao pecado,
aconteceriam em sua família (2 Sm 12).
Os filhos de Davi passaram a brigar entre si,
e a família experimentou momentos de
grandes dificuldades. Logo depois, um de
seus filhos, Amnom estuprou a meia-irmã
Tamar causando vergonha em Jerusalém.
 Não se vê um movimento de Davi para repreender o filho. Absalão,
meio-irmão de Amnon, dois anos depois preparou uma cilada e o matou.
Mais tarde, Absalão se revoltou contra Davi, seu pai, e o expulsou de
Jerusalém, mantendo relações sexuais com as concubinas do pai aos olhos
de todo o povo. Por fim, o próprio Absalão morreu na guerra que
travava contra o pai.
O Ministro e sua Família
1.6. DAVI. EXEMPLO DE FRACASSO FAMILIAR
 Por que citar neste estudo pessoas que são
exemplos de fracassos na família?
 Primeiramente, porque quando estas mesmas
pessoas são citadas como exemplo no livro de
Hebreus, o escritor não registra seus
fracassos, mas suas vitórias.
 Em segundo lugar, convém lembrar que todos os heróis da fé citados em
Hebreus 11 não são lembrados por seus erros, mas por sua fé em Deus.
São homens e mulheres que superaram as dificuldades
porque tinham em vista as promessas de Deus.
O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro
 O Novo Testamento abre uma nova página na
história bíblica, pois na nova comunidade passam
a fazer parte famílias de todos os povos da
terra, e não apenas de Israelitas.
 Diferentemente do Antigo Testamento, quando
apenas a nação de Israel era tida como povo de
Deus, no Novo Testamento Deus acolhe pessoas
de todos os povos, línguas, tribos e nações e faz
dessa gente nação santa, povo adquirido de Deus,
família de sacerdotes.
 Escolhidos por Jesus Cristo para a missão evangelizadora e para o
estabelecimento de igrejas, os apóstolos estabeleceram regras e
parâmetros quanto aos líderes desta nova comunidade. Eles se
preocuparam com a família do obreiro e com o testemunho que devem dar
na sociedade onde a igreja está inserida.
O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro
 Dentre todos os apóstolos, Paulo foi quem
estabeleceu as condições de como devem ser
escolhidos os líderes da igreja, e entre as várias
orientações, ele estabelece critérios para a vida
pessoal e familiar do obreiro. E ele tinha
autoridade para tanto. Homem de revelação, culto,
profundo conhecedor das culturas de sua época,
aconselha que os líderes das igrejas tenham certas
qualidades que os diferenciem dos demais líderes.
 Tal conhecimento é visto nas recomendações a Tito sobre a escolha dos
presbíteros, alertando que tivesse cuidado quando o líder fosse
cretense, porque, segundo ele, a fama dos habitantes de Creta não era
muito boa. Eram tidos por um de seus profetas como “mentirosos, feras
terríveis, ventres preguiçosos” E depois acrescenta: “Tal testemunho é
exato. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na
fé” (Tito 1.12-13).
2.1. RECOMENDAÇÕES APOSTÓLICAS SOBRE A FAMÍLIA
O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro
 Diferentemente do Antigo Testamento cuja
sociedade permitia que o líder casasse com
várias mulheres, na nova comunidade Paulo
estabelece que o líder da igreja deveria ser:
“esposo de uma só mulher” (I Tm 3.2 e
Tito 1.6)
2.1.1. MARIDO DE UMA SÓ ESPOSA
Nesta questão Paulo contraria o costume da época da sociedade greco-
romana, indicando que a igreja, a família de Deus deveria ter um padrão
de vida diferente do mundo.
O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro
2.1.2. LÍDER NA FAMÍLIA
 Paulo estabelece que o ministro “...governe bem sua
casa, criando os filhos sob disciplina, com todo respeito
(pois, se alguém não sabe governar a própria casa,
como cuidará da igreja de Deus?)” 1 Tm 3.4-5
No conceito de Paulo, governar bem a casa é saber administrar as questões
espirituais do lar, pois ele fala em criar os filhos sob disciplina, e isto com todo respeito.
O bom ministro aprenderá a tratar as questões disciplinares do lar, respeitando os filhos.
A boa ordem dentro de casa não é algo que se comece a meio caminho, quando os
filhos estão moços, e sim uma tarefa a ser feita desde que são crianças.
Enfrentam sérios problemas casais que se convertem quando os filhos estão na
adolescência, o que não isenta o líder de sua responsabilidade.
A mesma exigência é feita aos diáconos
“O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria
casa” (I Tm 3.12). Não se pode abrir mão desses pressupostos bíblicos na igreja.
O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro
2.1.2. LÍDER NA FAMÍLIA (continuação)
 A boa administração da casa trará reflexos imediatos na
Casa de Deus. Um pastor que perde o controle sobre
sua casa, e não consegue o companheirismo da
esposa, de maneira respeitável, deve urgentemente
reavaliar e reconsiderar onde errou. Pedindo até
mesmo perdão à igreja por não ter conseguido ser um
bom marido, pai e sacerdote do lar.
O conceito de “casa digna” (um lar bem administrado onde as pessoas são bem
recebidas e sentem prazer em estar) é abordado por Jesus ao enviar seus discípulos
às cidades de Israel: "Na cidade ou povoado em que entrarem, procurem alguém
digno de recebê-los, e fiquem em sua casa até partirem. Ao entrarem na casa,
saúdem-na. Se a casa for digna, que a paz de vocês repouse sobre ela; se não for,
que a paz retorne para vocês" (Mt 10-11-13 - NVI).
O conceito de dignidade do lar pode ser visto também em Romanos 16.2
Fp 1.26 e outros. O obreiro deve ser exemplo do evangelho de Cristo,
tornando-se modelo de dignidade na comunidade onde reside.
Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros
 Faz-se necessário enriquecer esta lição
fazendo uma abordagem detalhada do casal
Áquila e Priscila, cujo exemplo transpira
nas páginas do Novo Testamento.
 Ao que parece, Áquila e Priscila não tinham
filhos – pelo menos a Bíblia não faz menção
deles, ou talvez fossem adultos.
 O que se vê a seguir é um casal envolvido na obra de Deus.
Eram peregrinos em busca de uma pátria.
 O relato bíblico afirma que o casal vivia em Roma, até que o imperador
Cláudio ordenou que todos os judeus saíssem de Roma.
 Áquila e Priscila conheciam o evangelho de Cristo e não mediram
esforços em encontrar um bom lugar para viver. Assim, depois de
peregrinarem por várias cidades, fixaram residência em Corinto (At 18.1,2).
Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros
Eram perfeitos na profissão.
 Não se requer que homem e mulher tenham a
mesma profissão, mas no caso de Áquila e
Priscila, ambos trabalhavam fabricando
tendas; tinham o mesmo ofício. É possível
que esta atividade conjunta fosse fruto da
experiência de vida que tiveram em Roma.
 Que bom ver surgir no seio da igreja casais que trabalhem unidos na
edificação da igreja de Cristo. Eles aprendem a dividir as tarefas do dia-a-
dia não em função do conforto pessoal, mas da extensão do reino de Deus.
Eram perfeitos na sociedade.
 O obreiro e sua esposa devem trabalhar juntos – muitas vezes, em nossa
sociedade, a ela compete cuidar de certas tarefas da casa, mais que ele.
Mas, tornam-se bons parceiros quando abrem espaço para que outros se
juntem a eles. Áquila e Priscila encontraram Paulo em Corinto,
também um peregrino, que fabricava tendas para se sustentar e foi
acolhido pelo casal.
Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros
Perfeitos na hospitalidade.
 Paulo, apóstolo, peregrino e empreendedor
de novas igrejas, chega a Corinto e o lar que
encontrou foi o de Áquila e Priscila. O casal
perfeito. A casa deles tornou-se um refúgio
para Paulo. A exemplo de Sara e Abraão,
que hospedaram anjos em sua tenda.
 Nada gera mais atrito entre um casal que um hóspede indesejável.
Eram peregrinos em busca de uma pátria.
Eram perfeitos na profissão.
Eram perfeitos na sociedade.
Perfeitos na hospitalidade.
Perfeitos na missão do reino de Deus.
 Depois de um ano e meio compartilhando seu lar com Paulo em Corinto, o casal
não hesita em mudar de rumos e acompanha o apóstolo Paulo numa viagem
missionária, de cidade em cidade, de porto em porto e se estabelece em Éfeso (At
18.18-19) Estavam dispostos a novas aventuras da fé. Paulo segue adiante, mas o
casal fica na cidade de Éfeso, pastoreando a igreja da cidade.
Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros
Conhecedores do propósito de Deus
 Ambos eram conhecedores da palavra de Deus. Quando Apolo, homem
eloquente e poderoso nas Escrituras chegou a Éfeso, Áquila e Priscila
viram neste judeu alexandrino um expositor bíblico em potencial, Apolo se
viu cercado da hospitalidade e do amor do casal. Mas não somente isto.
Foi doutrinado com respeito ao propósito de Deus. Por estarem atentos ao
rumo da igreja, Áquila e Priscila não hesitaram em corrigir a visão
doutrinária e de fé de Apolo. (At 18.26)
Fortes na Igreja Local
 A igreja em Roma se reunia na casa de Áquila e Priscila (Rm 16.5).Com a
perseguição, e com a mudança para Corinto, passou a se reunir na casa
deles, na nova cidade. Agora em Éfeso, o casal abre a casa aos irmãos.
 A igreja de Éfeso cujo potencial é conhecido de todos foi pastoreada com a
ajuda de Áquila e Priscila. O casal não mediu esforços e Éfeso é tida como
uma igreja perfeita em tudo. (At 18.19)
Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros
Companheiros na fé do apóstolo.
 Paulo os chama de companheiros,
cooperadores. O casal é elogiado por esta
qualidade (Rm 16.2). Paulo afirma que o casal
arriscou a vida tentando ajudá-lo.
Viviam a serviço dos santos.
 Paulo destaca o casal como pessoas que
estavam dispostos a morrer pelos irmãos
na fé. (Rm 16.4)
 O obreiro e sua esposa, não vive para si
mesmo, mas para o próximo e, se
possível, dá a vida por seus irmãos.
CONCLUSÃO DO TÓPICO 3
 O ministro é primeiramente o pastor de sua própria família, pois não há como
separar a vida pastoral, vivida todos os dias no cuidado do rebanho, da esposa e
dos filhos. Ele é um pastor na igreja, e um pastor em casa. Pastoreia sua família
como exemplo de como devem ser pastoreados os membros da sua igreja.
 Deve entender também que é um profeta no seu lar, tal qual Abraão. Nosso
exemplo, apontado por Deus como profeta (Gn 20.7). Aqui o profeta aparece com a
finalidade de um intercessor.
 O pastor ou ministro é responsável diante de Deus por sua esposa e por seus filhos.
 O ministro jamais deve esquecer que além de esposo, é um amante de sua mulher.
A expressão “amante”, é correta, porque no mundo, os homens parecem encher
de regalias a mulher que mantém fora do casamento.
 A esposa, além de ser mulher, deve ser tratada com carinho, presentes e regalias
pelo esposo que demonstra ser um bom amante.
 O ministro deve sobressair-se como modelo de pai e esposo.
 O bom ministro haverá, sempre, de prover as necessidades espirituais e materiais
da família. Filhos bem cuidados quando pequenos, serão grandes amigos quando
grandes.
 Até que ponto, como esposo, tenho
representado a autoridade de Deus dentro
do lar?
 Até que ponto sou apaixonado por minha
esposa e filhos sem sacrificá-los
diretamente na obra que estou envolvido?
 No início desta lição você pôde observar vários modelos de famílias do
Antigo Testamento e entender o modelo implantado pelos apóstolos
para os obreiros do Novo Testamento, cujo exemplo foi detalhado na
vida familiar do casal Áquila e Priscila.
 Agora você verá os problemas mais comuns enfrentados pelos
obreiros no contexto brasileiro, e verá as soluções para cada caso.
Contextualizando a Família
 Todos os dias o pastor tem de resolver
conflitos entre a igreja e o lar, conflitos
da igreja com os filhos, com a esposa e
com os parentes próximos, que drenam
sua espiritualidade e desafiam o
chamamento recebido de Deus.
 Os conflitos, se não forem resolvidos
um a um trarão consequências para a
família e a igreja.
 As atividades do obreiro na igreja, e as
pressões que o povo exerce sobre o líder
fazem-no viver pressionado por todos os lados;
 Há uma tendência no meio evangélico de crer
que o pastor é pago para fazer a obra de Deus,
e as igrejas que pensam assim não dão
sossego ao pastor;
 Algumas igrejas costumam valorizar o obreiro
pelo que ele faz; outras pelo que ele é.
Contextualizando a Família
1. ENFRENTADO AS PRESSÕES DO POVO
 O obreiro deve aprender a liberar-se das pressões do povo, e não deixar
levar pelo que o povo diz a seu respeito. Esta é uma armadilha, em que
os obreiros, até os mais experientes caem. Em busca de auto
afirmação ministerial, costumam fazer o que o povo pensa que deve ser
feito, e não o Deus pede dele.
1.1. SOLUÇÕES À PRESSÃO DO POVO
Contextualizando a Família
 Saul é um exemplo de um líder que tomou decisões erradas pressionado
pelo povo. Na tentativa de provar que era chamado por Deus, Saul caiu na
armadilha de fazer o que o povo queria e não o que Deus lhe mandou fazer.
 Certo dia, depois de esperar sete dias por Samuel, pressionado pelo povo
decidiu, ele mesmo, apresentar o sacrifício. Ao ser confrontado por
Samuel, desculpou-se, dizendo: “Vendo que o povo se ia espalhando daqui,
e que tu não vinhas nos dias aprazados...” (1Sm 13.11). A pressão do povo
o levou ao erro.
 Na guerra contra os amalequitas se deixou levar pela pressão popular.
Colocou a culpa no povo, e pediu a Samuel que o honrasse diante dos
anciãos de Israel: “Pequei, pois transgredi o mandamento do Senhor e as
tuas palavras; porque temi o povo, e dei ouvidos à sua voz... Honra-me,
porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel...” (1 Sm
15.15,30)
 A pressão da congregação, ou o medo do povo precisa ser avaliado em
cada situação. A expressão “voz do povo, voz de Deus” não encontra
respaldo algum nas escrituras.
1.1. SOLUÇÕES À PRESSÃO DO POVO (continuação)
Contextualizando a Família
 A igreja e os obreiros precisam entender que o pastor é uma classe
especial que não se enquadra nos regimes das leis trabalhistas, isto é,
ele não tem hora para começar e para terminar de trabalhar, não assina o
cartão-ponto, e seu trabalho requer que se envolva na obra as vinte e
quatro horas do dia.
 Diferentemente dos executivos e empregados que retornam para casa no
fim do dia; os ministros passam o dia ouvindo pessoas, atendendo
compromissos da igreja e, nem sempre tem tempo de voltar para casa
antes do culto da noite.
 Por questão de consciência, e por querer levar adiante seu chamamento,
trabalham demais.
 No domingo, poderiam dormir até mais tarde, mas tem de se levantar cedo
para as atividades da igreja.
 É um círculo interminável. Caso reservem a segunda-feira para o descanso,
não podem ficar com os filhos que estudam durante o dia ou envolvem-se
em diferentes atividades. Visitas, estudos, interferências, oração,
aconselhamentos, administrações – são trabalhos para o super-homem.
2. ENFRENTANDO AS PRESSÕES DA CONSCIÊNCIA
Contextualizando a Família
 Tanto a igreja quanto o ministro precisam entender que o pastor é um
elemento atípico, isto é, não se enquadra em classe empregatícia alguma.
 O pastor, diferentemente de um membro da igreja, dorme sempre muito
tarde, seus horários são diferentes, e ele deve ter liberdade de administrar o
seu tempo e não se submeter à pressão dos membros da igreja.
2.1. SOLUÇÕES À PRESSÃO DA CONSCIÊNCIA
Aprenda a planejar os horários com a família.
 Resolver estes conflitos de consciência requer
planejamento de horários, e uma conversa
franca com os auxiliares mais chegados que
aprenderão a respeitar o horário e não
telefonarão a qualquer momento.
 Como as noites são sempre ocupadas com
assuntos da igreja e o casal raramente tem
tempo de ficar a sós, nada melhor do que
separar um tempo para os dois, enquanto os
filhos estão na escola.
Contextualizando a Família
 Férias, então, parecem ser um dos sete pecados capitais, e alguns obreiros
quando tiram férias, usam-na para pregar em outras cidades. ERRADO.
 As férias são um período de descanso em família, em que o obreiro se
recupera mental e fisicamente para o ano todo. Trinta anos de ministério,
trinta férias. Todos saem em férias, porque não o pastor e sua família?
 É bom tirar férias com a família e em família, aprendendo a planejar as
férias com os filhos.
Decida quanto ao tempo de férias.
Reserve uma noite para a família.
 Os filhos crescerão saudáveis. Não se deve abrir mão de uma noite para o
casal, e deve-se separar uma noite para os filhos, permitindo que eles
mesmos planejem as brincadeiras da noite.
 Os filhos ficarão marcados para sempre. Basta fazer os cálculos para
descobrir quão pouco tempo se tem para ficar com os filhos ao longo da
vida.
 Talvez esse conflito, esse paradoxo, entre servir a Deus e a família, sem ser
relapso com Deus, nem prejudicar a família, precise ser resolvido
pessoalmente por cada obreiro.
 O conflito começa quando o obreiro desconhece tudo
o que a escritura diz a respeito do chamamento divino,
do propósito de Deus com a família e não consegue
fazer uma interpretação correta dos textos bíblicos.
Contextualizando a Família
3. ENFRENTADO A PRESSÃO DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
• Dois textos bíblicos, quando comparados, costumam gerar conflitos na
vida do ministro.
 O primeiro é a declaração de Jesus em Lucas 14.26: “Se alguém vem a
mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãs e ainda a
própria vida, não pode ser meu discípulo”
 E o outro citado por Paulo: “...e que governe bem a própria casa, criando
os filhos sob disciplina, com todo respeito (pois, se alguém não sabe
governar a própria casa, como cuidará da casa de Deus?)” . (ITm 3.4,5)
Como conciliar estes dois textos?
Se questões teológicas como esta de abandonar os pais,
filhos e parentes não forem resolvidos à luz de outros
textos bíblicos que falam da família, por certo, o obreiro
entrará em conflito, e tanto a igreja quanto a família serão
prejudicados.
São conflitos como estes, que quando não solucionados levam
os obreiros ao extremismo.
Contextualizando a Família
 A consciência do obreiro o pressiona muito nesta área, e isto precisa ser
administrado. Os ministros vivem premidos pela consciência,
principalmente quando são obrigados a viver de maneira completamente
diferente dos membros da igreja. Por um lado devem abandonar mulher e
filhos por amor ao Senhor e por outro, cuidar da casa.
 O que fazer? Deve-se viver na riqueza ou escolher a pobreza? Pode-se
adquirir bens como qualquer outra pessoa – desde que sejam frutos de
nosso trabalho, ou deve-se adotar um estilo de vida franciscano?
 São perguntas que precisam de respostas. Alguns ensinamentos
teológicos ensinam que a pobreza é relevante para a salvação, e que o
importante é alcançar os céus; outros, que a riqueza é um direito do cristão.
O que fazer?
 A solução a este conflito teológico está em se fazer uma exegese bíblica e
clara sobre os temas conflitantes. Por não resolver estas questões
bíblicas muitos obreiros se distanciam de seus parentes mais
chegados, como pais, sogros e demais familiares criando problemas
no relacionamento familiar.
3.1. SOLUÇÕES AO PROBLEMA DA PRESSÃO DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
Contextualizando a Família
 Assim, Lucas 14.26 precisa ser estudado ao lado de 1 Timóteo 3.5 em que
Paulo estabelece um padrão de obreiro na igreja: “Pois se alguém não sabe
governar a própria casa, como cuidará da casa de Deus?” (1Tm 3.5) e
também com textos como: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro
mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida
sobre a terra” (Ef 6.2-3)
 Existem situações em que o obreiro deve abrir mão de determinado
ministério para poder cuidar do pai e da mãe quando idosos, e não jogá-
los para morrer em qualquer lugar. E se no ministério o obreiro puder
cuidar dos seus “velhos”, a promessa de longos dias de vida prometidos por
Deus estarão ao seu alcance.
 Na atual conjuntura social é recomendado que o ministro evite residir em
casa pastoral em fundo de templo ou em anexos. O bom mesmo é residir
com a família a uma distância segura do templo. Três quilômetros já é uma
boa margem de segurança. É bem melhor. Esposa e filhos terão maior
liberdade de ação e não ficarão expostos ao olhar dos críticos de plantão.
3.1. SOLUÇÕES AO PROBLEMA DA PRESSÃO DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
Contextualizando a Família
 A esposa do ministro também se sente
pressionada nestas três áreas, especialmente
quando é obrigada a desenvolver um ministério
lado a lado com seu marido – sem que seja
remunerada para isso.
3.2. REFLEXOS SOBRE A ESPOSA
 Existe o conceito errado de que a esposa do pastor deve liderar o ensino
de crianças da igreja, cuidar do coral, das reuniões de senhoras, das
reuniões do círculo de oração das mulheres e ser presidente da assistência
social da igreja.!!
 Todavia, ela tem os filhos para cuidar, treinar, disciplinar, tem o marido que
precisa de cuidados e ela mesma precisa estar arrumada para não ser
confundida com a servente de limpeza. Etc.
 Eis porque muitas esposas recorrem a tratamentos psiquiátricos e não
poucas precisam de internamento hospitalar, enfermas, depressivas,
insatisfeitas e revoltadas...
Contextualizando a Família
PROBLEMAS. Além do trabalho local, dos cuidados com
a igreja, da agenda cheia e da família que requer dele
atenção especial, o ministro se vê obrigado a dividir seu
precioso tempo com as frequentes viagens. São
convenções, retiros, reuniões de comissões e conferências
em que é convidado a pregar. Quando isso ocorre,
acumulam-se as atividades da igreja e na outra ponta,
quem sofre é a família. Sempre que retorna das viagens o
trabalho está acumulado.
4. VIAGENS
SOLUÇÃO. Deve-se buscar um entendimento com os outros pastores da igreja, se
houver outros ministros, no sentido de dedicar à família um dia, por cada semana
ausente.
A igreja sempre existirá, mas o obreiro é passageiro. Em poucos anos envelhece e
parte para a eternidade.
Uma outra maneira de suprir a ausência em viagens é levar a esposa e, quem sabe,
os filhos em algumas delas.
Contextualizando a Família
PROBLEMAS. O maior conflito está no horário das
refeições. Quantas vezes, toda a arte de cozinhar é
prejudicada pela impontualidade do marido no almoço.
Quando ele chega em casa, tudo está frio;
(A esposa tem de requentar e até refazer misturas)
5. HORÁRIOS
 É difícil sinalizar à pessoa que o aconselhamento chegou ao fim. Por isso, além de não
chegar na hora do almoço, o ministro-pai nem sempre consegue chegar a tempo de
assistir ou apoiar alguma atividade dos filhos na escola.
O obreiro trabalha com pessoas e não com objetos; e
as pessoas reclamam se não forem bem atendidas.
 O pastor, chefe de família, deveria estar presente, todos os dias, em alguma refeição
da família, especialmente quando os filhos são ainda pequenos, e não estão as voltas
com cursos extras curriculares na escola, etc.
 Certo pastor foi convidado para orar todos os dias ao meio-dia, junto com os demais
pastores da cidade, a favor da unidade, e reagiu assim: “Podem me convocar para orar
cedo, de manhã ou pela tarde, nunca na hora do almoço. Quase perdi meus filhos ,
pela ausência constante à mesa”...
Contextualizando a Família
PROBLEMAS. Este é um dos maiores
problemas que a família do pastor enfrenta.
Com raríssima exceções o obreiro ganha tão
pouco que mal consegue sustentar sua família.
Persiste, na maioria das igrejas, a velha ideia de
que o pastor deve ser pobre; que deve viver de
forma franciscana, com parcos recursos. Seu
salário nunca é estipulado em termos de
“suficiente”, mas em quantos salários deve
ganhar.
6. FINANÇAS
 Uma esposa indagou: “já que sofremos a privação de nosso marido e pai de
nossos filhos, por que não temos pelo menos o dinheiro suficiente para viver
como as demais famílias? Todo nosso sacrifício é para viver sempre com
necessidades, problemas na igreja, incompreensão, até que nos mande embora
daqui e vamos a outra cidade sem saber o que nos aguarda?”
 O pastor vive o dilema de sempre viver nos extremos entre a riqueza e a pobreza.
Contextualizando a Família
6. FINANÇAS
SOLUÇÕES. As igrejas precisam dar prioridades ao pastor e não à instituição. Ao
homem e não à obra. Ao homem e não à obra. A igreja tem de ser administrada por
pessoas espirituais, compreensivas, que discernem entre o que é material e o que é
espiritual, sabendo que a igreja é, antes de tudo, um organismo vivo, um corpo.
Quando um técnico administra os recursos da igreja tende a fazer tudo de maneira
burocrática, rígida, tratando o pastor como um subalterno.
 O bom administrador- se não for o pastor- há de compreender que no corpo de
Cristo existe uma família, um pastor casado que precisa viver sem certas
preocupações materiais.
 Algumas igrejas funcionam como empresas multinacionais: sugam o funcionário
e depois o dispensam; e o mesmo acontece com a maioria das denominações, que
colocam em primeiro lugar a instituição. Todo o dinheiro arrecadado, tudo o que é
feito, visa engrandecer a denominação ou a igreja da localidade. E esquecem do
sustento do pastor.
Contextualizando a Família
7. VISÃO E ESPIRITUALIDADE
PROBLEMAS. O pastor passa boa parte de seu dia
lendo, conversando com as pessoas, orando e
pesquisando, o que o leva a alcançar um grau de
espiritualidade maior que o da esposa - se bem que
isto está mudando.
 O marido tem uma visão da obra, da igreja, e do que Deus quer para o povo,
enquanto a esposa fica totalmente alienada de seu projeto, geralmente envolvida
nas lides caseiras, ou em sua atividade profissional.
 Quando isto acontece aumenta o abismo espiritual entre ambos, especialmente
quando existe falta de diálogo entre eles. Consequentemente, a esposa se torna
pouco espiritual, incompreensiva, rígida com os demais, especialmente com as
pessoas a quem o esposo deve mostrar amor e tolerância.
 Com tantas atividades no lar e na obra, não sobra tempo para orar, ler as
escrituras, estar nos retiros e congressos, mesmo assim, sente-se obrigada a falar
de Cristo e a consolar espiritualmente todos os que entram em sua casa.
Contextualizando a Família
7. VISÃO E ESPIRITUALIDADE
POSSÍVEIS SOLUÇÕES.
 Zelar pela comunicação entre marido e mulher;
 Além do descanso com a família, o pastor precisar de tempo para estar com a
esposa e filhos, o pastor precisa de um tempo seu em que poderá caminhar,
exercitar-se, praticar algum esporte, descansar sozinho em algum lugar, meditar,
etc.
 Algumas igrejas tem trabalho de domingo a domingo - todos os dias e todas as
noites; neste caso a igreja precisa de uma equipe de vários pastores, além de
outros líderes para que os obreiros tenham uma ou duas noites de folga – tempo
para a noite da família e o tempo com a esposa.
 Eis porque muitos pastores, ainda jovens, estão às voltas com problemas de
estresse pastoral, controlando o colesterol, os triglicerídeos, tudo porque não
praticam esporte algum.
 Buscar um tempo a sós, sem os filhos;
 Cuidar do descanso pastoral.
Contextualizando a Família
8. HÓSPEDES
PROBLEMAS. “Hóspede e peixe no terceiro
dia cheiram mal” diz um provérbio judeu.
 No ministério pastoral uma questão que precisa
ser bem administrada é sobre o que fazer com
os hóspedes, porque via de regra, é a esposa
do pastor que terá a responsabilidade final.
 É ela que atende a todos e precisa buscar todo o dia o milagre da
multiplicação dos pães. Parece que todo o hóspede tem um só rumo: a
casa do pastor. Precisamos, pois, encontrar soluções sem deixarmos de
ser hospitaleiros.
Nas grandes cidades, os pastores encontraram soluções diversas, limitando
suas casas para a família e para alguém mais íntimo da família. Os hóspedes
podem ser alojados em hotéis ou em casas de outros irmãos.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES.
Contextualizando a Família
8.1 HÓSPEDES A CONVITE DA IGREJA
 Alguns conferencistas preferem estar perto do pastor, e querem manter
comunhão e ter tempo para conversar; neste caso, o melhor lugar é a casa
do pastor. Outros preferem hotéis , onde se sentem mais a vontade. Mas
cada pastor e cada igreja tem sua particularidade.
 Nos dias apostólicos não havia hotéis e pousadas como hoje. O viajante
carregava seus pertences, e até o material de cozinha, porque as
hospedarias eram poucas.
 Paulo sempre que viajava dependia da hospitalidade dos irmãos para
ministrar em algumas cidades. A hospitalidade fazia parte da cultura da
época. (Hb 13.2)
 A hospitalidade não inclui apenas receber
uma pessoa no lar, mas saber receber
alguém e cuidar dele, nem que seja num
hotel.
Contextualizando a Família
8.2 HÓSPEDES DA FAMÍLIA
 O ministro geralmente tem de prover lugar para
hóspedes, ou parentes, pessoas que vêm à cidade
e precisam de um lugar para se hospedar.
8.3 HÓSPEDES CASUAIS
 Os ministros devem ensinar os membros de suas igrejas a não saírem por
aí, vagando pelo país ou tirando férias na casa de irmãos.
 É necessário implantar uma nova cultura evangélica em que os irmãos
aprendam a tirar férias sem incomodar a vida do pastor e da igreja.
 Mas este não é um problema apenas dos membros. Muitos obreiros,
também, saem a esmo, buscando pregar aqui e ali seja durante as férias ou
fora dela, com a família a tiracolo, espremidos em casas de praia ou
apartamentos.
 Geralmente os parentes de um dos dois contam com a casa do pastor.
Portanto, é deles a responsabilidade de hospedar seus parentes, e a igreja
o sabe muito bem. Mas nem todo hóspede é parente.
CONCLUSÃO
 Para cada problema deve haver uma solução. O obreiro deve discutir
com a esposa a solução para alguns destes conflitos e, quando
necessário, reunir os que lhe são mais chegados na administração da
igreja e no ministério para que se encontre solução rápida a alguns
destes problemas. Por certo, a vida ministerial não terá tantas
surpresas no dia de amanhã.
REFLEXÃO: Até que ponto estou cuidando da
família sem fazê-la sofrer as pressões
ministeriais?
CENTRALIDADE DA REFLEXÃO: Não devemos
fazer nossa família sofrer com os nossos
sofrimentos. Se formos ministerialmente
equilibrados, certamente nossa família não
sofrerá tanto.

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CETADEB. Lição 5 - O Ministro e sua Família

  • 2. O ministro e sua Família CONTEÚDO DA LIÇÃO: I – O MINISTRO E SUA FAMÍLIA 1) FAMÍLIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. SEUS ERROS E ACERTOS 2) O ENFOQUE DO NOVO TESTAMENTO SOBRE A FAMÍLIA DO MINISTRO II – CONTEXTUALIZANDO A FAMÍLIA 1) ENFRENTANDO AS PRESSÕES DO POVO 2) ENFRENTANDO AS PRESSÕES DA CONSCIÊNCIA 3) ENFRENTANDO AS PRESSÕES DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS 4) VIAGENS 5) HORÁRIOS 6) FINANÇAS 7) VISÃO E ESPIRITUALIDADE 8) HÓSPEDES
  • 3.
  • 4. O Ministro e sua Família Ainda não se criou um substituto para a família. Esta instituição estabelecida por Deus é a única base sólida contra a degradação social, econômica e política de uma nação, e sobre os alicerces da família a sociedade é organizada. O tema está divido em duas partes: - Veremos alguns modelos de famílias do Antigo Testamento; - Estudaremos o ensinamento do Apóstolo no Novo Testamento, com especial ênfase no casal Priscila e Áquila
  • 5. 1. FAMÍLIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. SEUS ERROS E ACERTOS  Os erros das famílias descritos nos episódios bíblicos são mencionados para servir de exemplo de como não se deve proceder. Vale lembrar que quando se estudam os casos do Antigo Testamento tem-se que levar em conta a admoestação de Paulo: "Tudo isso aconteceu com os nossos antepassados a fim de servir de exemplo para os outros, e aquelas coisas foram escritas a fim de servirem de aviso para nós. Pois estamos vivendo no fim dos tempos" (1 Co 10.11 NTLH). O Ministro e sua Família
  • 6. O Ministro e sua Família 1.1. NOÉ. MODELO DE FAMÍLIA PATRIARCAL  O quadro social dos dias de Noé era tão ou mais corrupto que os dias atuais. Sexo e mentira; fraude nos negócios, roubos, assaltos, estupros, violência e toda sorte de crimes.  A Bíblia começa a história de Noé assim: "Esta é a história da família de Noé: Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus" (Gn 6.9 - NVI).  A sociedade daqueles dias era tão corrompida que Deus decidiu pôr fim a tudo, mas preservou a Noé, e lhe disse: "Entre na arca, você e toda a sua família, porque você é o único justo que encontrei nesta geração" (Gn 7.1).  O apóstolo Pedro afirma que Deus "não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios" (1 Pe 2.5).  A escritura dá a entender que o estilo de vida de Noé salvou a família toda: "Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, não salvariam nem a seu filho nem a sua filha; pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida" (Ez 14.20).  Um homem justo e piedoso não poderia ter uma nota triste em sua biografia, mas ainda que possuindo tantas qualidades, a escritura não encobre o fracasso de Noé, que se embriagou e, por estar embriagado, amaldiçoou um de seus filhos.  O fracasso de Noé serve de advertência para nos indicar e mostrar às gerações futuras que o homem é pecador e imperfeito, e que depende sempre da misericórdia divina.
  • 7. O Ministro e sua Família 1.2. ABRAÃO. MODELO DE FAMÍLIA DE FÉ  Depois do dilúvio a sociedade voltou a se corromper, e Deus chamou a Abraão que residia em Ur, na Caldéia, levando-o, a peregrinar em Canaã.  O objetivo de Deus ao chamar a Abraão é bem claro: ele queria formar uma nova família e a partir dali, uma nova nação. "De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!" (Gn 12.2).  Quando da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, Deus disse: “Ocultarei a Abraão o que estou para fazer, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, afim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” (Gn 18.17-19).  Na Antiguidade Abraão foi considerado “Amigo de Deus”, mesmo assim Deus permitiu que alguns de seus erros fossem registrados para exemplo nosso.  (Abraão mentiu duas vezes) afirmando que Sara era sua irmã (Gn 12.13 e 20.5) despediu de casa a escrava Agar com seu filho Ismael por desavenças destes com a sua esposa.  (Sara era meia irmã de Abraão, isto é, filha do mesmo pai. Gn 20.12)
  • 8. O Ministro e sua Família 1.3. JOSUÉ. MODELO DE FAMÍLIA UNIDA  Josué e sua família saíram do Egito juntamente com Moisés e peregrinaram durante quarenta anos com o povo de Israel no deserto. Dentre as pessoas que saíram do Egito com mais de 20 anos, somente ele e Calebe entraram na terra prometida.  Assumiu a liderança do povo depois da morte de Moisés, e os conduziu até a terra da promissão, estabelecendo as tribos em suas possessões. Antes de morrer, fez um relato da história do povo desde Abraão, da escravidão do Egito, e de como Deus os tirou do jugo de Faraó conduzindo- os até Canaã.  Sua declaração de compromisso e fidelidade (Eu e a minha família serviremos ao Senhor - Js 24.15) foi anotada por testemunhas, escrita num memorial de pedra e anotada no livro da lei (Js 24.26).  (É só o que sabemos sobre sua família).
  • 9. O Ministro e sua Família 1.4. ELI. O PAI OMISSO  Eli era sumo sacerdote em Israel no tempo dos Juízes e sua história está registrada no livro de Samuel.  Seus filhos que o auxiliavam no ministério não eram bem comportados nem procediam corretamente na função sacerdotal; eram iníquos e mulherengos, e Eli, velho, não conseguia dominá-los.  Eli fazia vistas grossas aos erros dos filhos, e não interferia.  Deus lhe pergunta: ”Porque você honra seus filhos mais do que a mim, deixando-os engordar com as melhores partes de todas as ofertas feitas por Israel, o meu povo?” (I Sm 2.29).  Eli serve de exemplo de pai omissivo, que não exerce autoridade espiritual na família; de pai que não repreende os filhos quando estes não se conduzem como Deus quer.
  • 10. O Ministro e sua Família 1.5. SAMUEL. PAI ÍNTEGRO  Samuel substituiu a Eli no comando do reino no tempo dos juízes, e sua vida é exemplo de homem de Deus por mais de quarenta anos.  No entanto, apesar de ser sacerdote e profeta uma nota triste foi escrita no fim de sua vida a respeito de sua família: “Quando envelheceu, Samuel nomeou seus filhos como líderes de Israel. Seu filho mais velho chamava-se Joel, e o segundo, Abias”.  Mas seus filhos não andaram nos seus caminhos. Eles se tornaram gananciosos, aceitavam suborno e pervertiam a justiça. Por isso todas as autoridades de Israel reuniram-se e foram falar com Samuel, em Ramá. E disseram-lhe: “Tu já estás idoso, e teus filhos não andam em teus caminhos; escolhe agora um rei para que nos lidere, a semelhança das outras nações”. (1 Sm 8.1-5)  A expressão, “Teus filhos não andam em teus caminhos”, inocenta a Samuel, e serve de alerta para que os filhos sigam o bom exemplo de seus pais.
  • 11. O Ministro e sua Família 1.6. DAVI. EXEMPLO DE FRACASSO FAMILIAR  Davi é tido como o mais poderoso rei da história de Israel. Além de rei era profeta, e a Bíblia o apresenta como homem segundo o coração de Deus (At 13.22). No entanto, a Bíblia não encobre suas transgressões nem tão pouco os acontecimentos trágicos de sua família.  O capítulo 11 de 2º Samuel registra o início da tragédia familiar de Davi quando ele adulterou com Bate-Seba, cujo marido, Urias estava lutando na guerra ... Logo que ficou sabendo que Bate-Seba engravidara, mandou chama o esposo dela do front da guerra, insinuando que este se deitasse com Bate- Seba e depois imaginasse que o filho era seu.  Urias recusou ir para casa, e Davi ordenou que ele fosse morto na batalha. Depois que Urias morreu. Davi tomou a mulher para si, e a partir daí uma sucessão de tragédias começaram a acontecer.
  • 12. O Ministro e sua Família 1.6. DAVI. EXEMPLO DE FRACASSO FAMILIAR  Através do profeta Natã Deus advertiu a Davi sobre as consequências de seu erro e das desgraças que devido ao pecado, aconteceriam em sua família (2 Sm 12). Os filhos de Davi passaram a brigar entre si, e a família experimentou momentos de grandes dificuldades. Logo depois, um de seus filhos, Amnom estuprou a meia-irmã Tamar causando vergonha em Jerusalém.  Não se vê um movimento de Davi para repreender o filho. Absalão, meio-irmão de Amnon, dois anos depois preparou uma cilada e o matou. Mais tarde, Absalão se revoltou contra Davi, seu pai, e o expulsou de Jerusalém, mantendo relações sexuais com as concubinas do pai aos olhos de todo o povo. Por fim, o próprio Absalão morreu na guerra que travava contra o pai.
  • 13. O Ministro e sua Família 1.6. DAVI. EXEMPLO DE FRACASSO FAMILIAR  Por que citar neste estudo pessoas que são exemplos de fracassos na família?  Primeiramente, porque quando estas mesmas pessoas são citadas como exemplo no livro de Hebreus, o escritor não registra seus fracassos, mas suas vitórias.  Em segundo lugar, convém lembrar que todos os heróis da fé citados em Hebreus 11 não são lembrados por seus erros, mas por sua fé em Deus. São homens e mulheres que superaram as dificuldades porque tinham em vista as promessas de Deus.
  • 14.
  • 15. O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro  O Novo Testamento abre uma nova página na história bíblica, pois na nova comunidade passam a fazer parte famílias de todos os povos da terra, e não apenas de Israelitas.  Diferentemente do Antigo Testamento, quando apenas a nação de Israel era tida como povo de Deus, no Novo Testamento Deus acolhe pessoas de todos os povos, línguas, tribos e nações e faz dessa gente nação santa, povo adquirido de Deus, família de sacerdotes.  Escolhidos por Jesus Cristo para a missão evangelizadora e para o estabelecimento de igrejas, os apóstolos estabeleceram regras e parâmetros quanto aos líderes desta nova comunidade. Eles se preocuparam com a família do obreiro e com o testemunho que devem dar na sociedade onde a igreja está inserida.
  • 16. O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro  Dentre todos os apóstolos, Paulo foi quem estabeleceu as condições de como devem ser escolhidos os líderes da igreja, e entre as várias orientações, ele estabelece critérios para a vida pessoal e familiar do obreiro. E ele tinha autoridade para tanto. Homem de revelação, culto, profundo conhecedor das culturas de sua época, aconselha que os líderes das igrejas tenham certas qualidades que os diferenciem dos demais líderes.  Tal conhecimento é visto nas recomendações a Tito sobre a escolha dos presbíteros, alertando que tivesse cuidado quando o líder fosse cretense, porque, segundo ele, a fama dos habitantes de Creta não era muito boa. Eram tidos por um de seus profetas como “mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos” E depois acrescenta: “Tal testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé” (Tito 1.12-13). 2.1. RECOMENDAÇÕES APOSTÓLICAS SOBRE A FAMÍLIA
  • 17. O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro  Diferentemente do Antigo Testamento cuja sociedade permitia que o líder casasse com várias mulheres, na nova comunidade Paulo estabelece que o líder da igreja deveria ser: “esposo de uma só mulher” (I Tm 3.2 e Tito 1.6) 2.1.1. MARIDO DE UMA SÓ ESPOSA Nesta questão Paulo contraria o costume da época da sociedade greco- romana, indicando que a igreja, a família de Deus deveria ter um padrão de vida diferente do mundo.
  • 18. O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro 2.1.2. LÍDER NA FAMÍLIA  Paulo estabelece que o ministro “...governe bem sua casa, criando os filhos sob disciplina, com todo respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” 1 Tm 3.4-5 No conceito de Paulo, governar bem a casa é saber administrar as questões espirituais do lar, pois ele fala em criar os filhos sob disciplina, e isto com todo respeito. O bom ministro aprenderá a tratar as questões disciplinares do lar, respeitando os filhos. A boa ordem dentro de casa não é algo que se comece a meio caminho, quando os filhos estão moços, e sim uma tarefa a ser feita desde que são crianças. Enfrentam sérios problemas casais que se convertem quando os filhos estão na adolescência, o que não isenta o líder de sua responsabilidade. A mesma exigência é feita aos diáconos “O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa” (I Tm 3.12). Não se pode abrir mão desses pressupostos bíblicos na igreja.
  • 19. O Enfoque do N.T. sobre a família do ministro 2.1.2. LÍDER NA FAMÍLIA (continuação)  A boa administração da casa trará reflexos imediatos na Casa de Deus. Um pastor que perde o controle sobre sua casa, e não consegue o companheirismo da esposa, de maneira respeitável, deve urgentemente reavaliar e reconsiderar onde errou. Pedindo até mesmo perdão à igreja por não ter conseguido ser um bom marido, pai e sacerdote do lar. O conceito de “casa digna” (um lar bem administrado onde as pessoas são bem recebidas e sentem prazer em estar) é abordado por Jesus ao enviar seus discípulos às cidades de Israel: "Na cidade ou povoado em que entrarem, procurem alguém digno de recebê-los, e fiquem em sua casa até partirem. Ao entrarem na casa, saúdem-na. Se a casa for digna, que a paz de vocês repouse sobre ela; se não for, que a paz retorne para vocês" (Mt 10-11-13 - NVI). O conceito de dignidade do lar pode ser visto também em Romanos 16.2 Fp 1.26 e outros. O obreiro deve ser exemplo do evangelho de Cristo, tornando-se modelo de dignidade na comunidade onde reside.
  • 20.
  • 21. Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros  Faz-se necessário enriquecer esta lição fazendo uma abordagem detalhada do casal Áquila e Priscila, cujo exemplo transpira nas páginas do Novo Testamento.  Ao que parece, Áquila e Priscila não tinham filhos – pelo menos a Bíblia não faz menção deles, ou talvez fossem adultos.  O que se vê a seguir é um casal envolvido na obra de Deus. Eram peregrinos em busca de uma pátria.  O relato bíblico afirma que o casal vivia em Roma, até que o imperador Cláudio ordenou que todos os judeus saíssem de Roma.  Áquila e Priscila conheciam o evangelho de Cristo e não mediram esforços em encontrar um bom lugar para viver. Assim, depois de peregrinarem por várias cidades, fixaram residência em Corinto (At 18.1,2).
  • 22. Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros Eram perfeitos na profissão.  Não se requer que homem e mulher tenham a mesma profissão, mas no caso de Áquila e Priscila, ambos trabalhavam fabricando tendas; tinham o mesmo ofício. É possível que esta atividade conjunta fosse fruto da experiência de vida que tiveram em Roma.  Que bom ver surgir no seio da igreja casais que trabalhem unidos na edificação da igreja de Cristo. Eles aprendem a dividir as tarefas do dia-a- dia não em função do conforto pessoal, mas da extensão do reino de Deus. Eram perfeitos na sociedade.  O obreiro e sua esposa devem trabalhar juntos – muitas vezes, em nossa sociedade, a ela compete cuidar de certas tarefas da casa, mais que ele. Mas, tornam-se bons parceiros quando abrem espaço para que outros se juntem a eles. Áquila e Priscila encontraram Paulo em Corinto, também um peregrino, que fabricava tendas para se sustentar e foi acolhido pelo casal.
  • 23. Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros Perfeitos na hospitalidade.  Paulo, apóstolo, peregrino e empreendedor de novas igrejas, chega a Corinto e o lar que encontrou foi o de Áquila e Priscila. O casal perfeito. A casa deles tornou-se um refúgio para Paulo. A exemplo de Sara e Abraão, que hospedaram anjos em sua tenda.  Nada gera mais atrito entre um casal que um hóspede indesejável. Eram peregrinos em busca de uma pátria. Eram perfeitos na profissão. Eram perfeitos na sociedade. Perfeitos na hospitalidade. Perfeitos na missão do reino de Deus.  Depois de um ano e meio compartilhando seu lar com Paulo em Corinto, o casal não hesita em mudar de rumos e acompanha o apóstolo Paulo numa viagem missionária, de cidade em cidade, de porto em porto e se estabelece em Éfeso (At 18.18-19) Estavam dispostos a novas aventuras da fé. Paulo segue adiante, mas o casal fica na cidade de Éfeso, pastoreando a igreja da cidade.
  • 24. Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros Conhecedores do propósito de Deus  Ambos eram conhecedores da palavra de Deus. Quando Apolo, homem eloquente e poderoso nas Escrituras chegou a Éfeso, Áquila e Priscila viram neste judeu alexandrino um expositor bíblico em potencial, Apolo se viu cercado da hospitalidade e do amor do casal. Mas não somente isto. Foi doutrinado com respeito ao propósito de Deus. Por estarem atentos ao rumo da igreja, Áquila e Priscila não hesitaram em corrigir a visão doutrinária e de fé de Apolo. (At 18.26) Fortes na Igreja Local  A igreja em Roma se reunia na casa de Áquila e Priscila (Rm 16.5).Com a perseguição, e com a mudança para Corinto, passou a se reunir na casa deles, na nova cidade. Agora em Éfeso, o casal abre a casa aos irmãos.  A igreja de Éfeso cujo potencial é conhecido de todos foi pastoreada com a ajuda de Áquila e Priscila. O casal não mediu esforços e Éfeso é tida como uma igreja perfeita em tudo. (At 18.19)
  • 25. Áquila e Priscila: Exemplos de Obreiros Companheiros na fé do apóstolo.  Paulo os chama de companheiros, cooperadores. O casal é elogiado por esta qualidade (Rm 16.2). Paulo afirma que o casal arriscou a vida tentando ajudá-lo. Viviam a serviço dos santos.  Paulo destaca o casal como pessoas que estavam dispostos a morrer pelos irmãos na fé. (Rm 16.4)  O obreiro e sua esposa, não vive para si mesmo, mas para o próximo e, se possível, dá a vida por seus irmãos.
  • 26. CONCLUSÃO DO TÓPICO 3  O ministro é primeiramente o pastor de sua própria família, pois não há como separar a vida pastoral, vivida todos os dias no cuidado do rebanho, da esposa e dos filhos. Ele é um pastor na igreja, e um pastor em casa. Pastoreia sua família como exemplo de como devem ser pastoreados os membros da sua igreja.  Deve entender também que é um profeta no seu lar, tal qual Abraão. Nosso exemplo, apontado por Deus como profeta (Gn 20.7). Aqui o profeta aparece com a finalidade de um intercessor.  O pastor ou ministro é responsável diante de Deus por sua esposa e por seus filhos.  O ministro jamais deve esquecer que além de esposo, é um amante de sua mulher. A expressão “amante”, é correta, porque no mundo, os homens parecem encher de regalias a mulher que mantém fora do casamento.  A esposa, além de ser mulher, deve ser tratada com carinho, presentes e regalias pelo esposo que demonstra ser um bom amante.  O ministro deve sobressair-se como modelo de pai e esposo.  O bom ministro haverá, sempre, de prover as necessidades espirituais e materiais da família. Filhos bem cuidados quando pequenos, serão grandes amigos quando grandes.  Até que ponto, como esposo, tenho representado a autoridade de Deus dentro do lar?  Até que ponto sou apaixonado por minha esposa e filhos sem sacrificá-los diretamente na obra que estou envolvido?
  • 27.
  • 28.  No início desta lição você pôde observar vários modelos de famílias do Antigo Testamento e entender o modelo implantado pelos apóstolos para os obreiros do Novo Testamento, cujo exemplo foi detalhado na vida familiar do casal Áquila e Priscila.  Agora você verá os problemas mais comuns enfrentados pelos obreiros no contexto brasileiro, e verá as soluções para cada caso. Contextualizando a Família  Todos os dias o pastor tem de resolver conflitos entre a igreja e o lar, conflitos da igreja com os filhos, com a esposa e com os parentes próximos, que drenam sua espiritualidade e desafiam o chamamento recebido de Deus.  Os conflitos, se não forem resolvidos um a um trarão consequências para a família e a igreja.
  • 29.  As atividades do obreiro na igreja, e as pressões que o povo exerce sobre o líder fazem-no viver pressionado por todos os lados;  Há uma tendência no meio evangélico de crer que o pastor é pago para fazer a obra de Deus, e as igrejas que pensam assim não dão sossego ao pastor;  Algumas igrejas costumam valorizar o obreiro pelo que ele faz; outras pelo que ele é. Contextualizando a Família 1. ENFRENTADO AS PRESSÕES DO POVO  O obreiro deve aprender a liberar-se das pressões do povo, e não deixar levar pelo que o povo diz a seu respeito. Esta é uma armadilha, em que os obreiros, até os mais experientes caem. Em busca de auto afirmação ministerial, costumam fazer o que o povo pensa que deve ser feito, e não o Deus pede dele. 1.1. SOLUÇÕES À PRESSÃO DO POVO
  • 30. Contextualizando a Família  Saul é um exemplo de um líder que tomou decisões erradas pressionado pelo povo. Na tentativa de provar que era chamado por Deus, Saul caiu na armadilha de fazer o que o povo queria e não o que Deus lhe mandou fazer.  Certo dia, depois de esperar sete dias por Samuel, pressionado pelo povo decidiu, ele mesmo, apresentar o sacrifício. Ao ser confrontado por Samuel, desculpou-se, dizendo: “Vendo que o povo se ia espalhando daqui, e que tu não vinhas nos dias aprazados...” (1Sm 13.11). A pressão do povo o levou ao erro.  Na guerra contra os amalequitas se deixou levar pela pressão popular. Colocou a culpa no povo, e pediu a Samuel que o honrasse diante dos anciãos de Israel: “Pequei, pois transgredi o mandamento do Senhor e as tuas palavras; porque temi o povo, e dei ouvidos à sua voz... Honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel...” (1 Sm 15.15,30)  A pressão da congregação, ou o medo do povo precisa ser avaliado em cada situação. A expressão “voz do povo, voz de Deus” não encontra respaldo algum nas escrituras. 1.1. SOLUÇÕES À PRESSÃO DO POVO (continuação)
  • 31. Contextualizando a Família  A igreja e os obreiros precisam entender que o pastor é uma classe especial que não se enquadra nos regimes das leis trabalhistas, isto é, ele não tem hora para começar e para terminar de trabalhar, não assina o cartão-ponto, e seu trabalho requer que se envolva na obra as vinte e quatro horas do dia.  Diferentemente dos executivos e empregados que retornam para casa no fim do dia; os ministros passam o dia ouvindo pessoas, atendendo compromissos da igreja e, nem sempre tem tempo de voltar para casa antes do culto da noite.  Por questão de consciência, e por querer levar adiante seu chamamento, trabalham demais.  No domingo, poderiam dormir até mais tarde, mas tem de se levantar cedo para as atividades da igreja.  É um círculo interminável. Caso reservem a segunda-feira para o descanso, não podem ficar com os filhos que estudam durante o dia ou envolvem-se em diferentes atividades. Visitas, estudos, interferências, oração, aconselhamentos, administrações – são trabalhos para o super-homem. 2. ENFRENTANDO AS PRESSÕES DA CONSCIÊNCIA
  • 32. Contextualizando a Família  Tanto a igreja quanto o ministro precisam entender que o pastor é um elemento atípico, isto é, não se enquadra em classe empregatícia alguma.  O pastor, diferentemente de um membro da igreja, dorme sempre muito tarde, seus horários são diferentes, e ele deve ter liberdade de administrar o seu tempo e não se submeter à pressão dos membros da igreja. 2.1. SOLUÇÕES À PRESSÃO DA CONSCIÊNCIA Aprenda a planejar os horários com a família.  Resolver estes conflitos de consciência requer planejamento de horários, e uma conversa franca com os auxiliares mais chegados que aprenderão a respeitar o horário e não telefonarão a qualquer momento.  Como as noites são sempre ocupadas com assuntos da igreja e o casal raramente tem tempo de ficar a sós, nada melhor do que separar um tempo para os dois, enquanto os filhos estão na escola.
  • 33. Contextualizando a Família  Férias, então, parecem ser um dos sete pecados capitais, e alguns obreiros quando tiram férias, usam-na para pregar em outras cidades. ERRADO.  As férias são um período de descanso em família, em que o obreiro se recupera mental e fisicamente para o ano todo. Trinta anos de ministério, trinta férias. Todos saem em férias, porque não o pastor e sua família?  É bom tirar férias com a família e em família, aprendendo a planejar as férias com os filhos. Decida quanto ao tempo de férias. Reserve uma noite para a família.  Os filhos crescerão saudáveis. Não se deve abrir mão de uma noite para o casal, e deve-se separar uma noite para os filhos, permitindo que eles mesmos planejem as brincadeiras da noite.  Os filhos ficarão marcados para sempre. Basta fazer os cálculos para descobrir quão pouco tempo se tem para ficar com os filhos ao longo da vida.  Talvez esse conflito, esse paradoxo, entre servir a Deus e a família, sem ser relapso com Deus, nem prejudicar a família, precise ser resolvido pessoalmente por cada obreiro.
  • 34.  O conflito começa quando o obreiro desconhece tudo o que a escritura diz a respeito do chamamento divino, do propósito de Deus com a família e não consegue fazer uma interpretação correta dos textos bíblicos. Contextualizando a Família 3. ENFRENTADO A PRESSÃO DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS • Dois textos bíblicos, quando comparados, costumam gerar conflitos na vida do ministro.  O primeiro é a declaração de Jesus em Lucas 14.26: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãs e ainda a própria vida, não pode ser meu discípulo”  E o outro citado por Paulo: “...e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da casa de Deus?)” . (ITm 3.4,5) Como conciliar estes dois textos? Se questões teológicas como esta de abandonar os pais, filhos e parentes não forem resolvidos à luz de outros textos bíblicos que falam da família, por certo, o obreiro entrará em conflito, e tanto a igreja quanto a família serão prejudicados. São conflitos como estes, que quando não solucionados levam os obreiros ao extremismo.
  • 35. Contextualizando a Família  A consciência do obreiro o pressiona muito nesta área, e isto precisa ser administrado. Os ministros vivem premidos pela consciência, principalmente quando são obrigados a viver de maneira completamente diferente dos membros da igreja. Por um lado devem abandonar mulher e filhos por amor ao Senhor e por outro, cuidar da casa.  O que fazer? Deve-se viver na riqueza ou escolher a pobreza? Pode-se adquirir bens como qualquer outra pessoa – desde que sejam frutos de nosso trabalho, ou deve-se adotar um estilo de vida franciscano?  São perguntas que precisam de respostas. Alguns ensinamentos teológicos ensinam que a pobreza é relevante para a salvação, e que o importante é alcançar os céus; outros, que a riqueza é um direito do cristão. O que fazer?  A solução a este conflito teológico está em se fazer uma exegese bíblica e clara sobre os temas conflitantes. Por não resolver estas questões bíblicas muitos obreiros se distanciam de seus parentes mais chegados, como pais, sogros e demais familiares criando problemas no relacionamento familiar. 3.1. SOLUÇÕES AO PROBLEMA DA PRESSÃO DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
  • 36. Contextualizando a Família  Assim, Lucas 14.26 precisa ser estudado ao lado de 1 Timóteo 3.5 em que Paulo estabelece um padrão de obreiro na igreja: “Pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da casa de Deus?” (1Tm 3.5) e também com textos como: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.2-3)  Existem situações em que o obreiro deve abrir mão de determinado ministério para poder cuidar do pai e da mãe quando idosos, e não jogá- los para morrer em qualquer lugar. E se no ministério o obreiro puder cuidar dos seus “velhos”, a promessa de longos dias de vida prometidos por Deus estarão ao seu alcance.  Na atual conjuntura social é recomendado que o ministro evite residir em casa pastoral em fundo de templo ou em anexos. O bom mesmo é residir com a família a uma distância segura do templo. Três quilômetros já é uma boa margem de segurança. É bem melhor. Esposa e filhos terão maior liberdade de ação e não ficarão expostos ao olhar dos críticos de plantão. 3.1. SOLUÇÕES AO PROBLEMA DA PRESSÃO DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
  • 37. Contextualizando a Família  A esposa do ministro também se sente pressionada nestas três áreas, especialmente quando é obrigada a desenvolver um ministério lado a lado com seu marido – sem que seja remunerada para isso. 3.2. REFLEXOS SOBRE A ESPOSA  Existe o conceito errado de que a esposa do pastor deve liderar o ensino de crianças da igreja, cuidar do coral, das reuniões de senhoras, das reuniões do círculo de oração das mulheres e ser presidente da assistência social da igreja.!!  Todavia, ela tem os filhos para cuidar, treinar, disciplinar, tem o marido que precisa de cuidados e ela mesma precisa estar arrumada para não ser confundida com a servente de limpeza. Etc.  Eis porque muitas esposas recorrem a tratamentos psiquiátricos e não poucas precisam de internamento hospitalar, enfermas, depressivas, insatisfeitas e revoltadas...
  • 38. Contextualizando a Família PROBLEMAS. Além do trabalho local, dos cuidados com a igreja, da agenda cheia e da família que requer dele atenção especial, o ministro se vê obrigado a dividir seu precioso tempo com as frequentes viagens. São convenções, retiros, reuniões de comissões e conferências em que é convidado a pregar. Quando isso ocorre, acumulam-se as atividades da igreja e na outra ponta, quem sofre é a família. Sempre que retorna das viagens o trabalho está acumulado. 4. VIAGENS SOLUÇÃO. Deve-se buscar um entendimento com os outros pastores da igreja, se houver outros ministros, no sentido de dedicar à família um dia, por cada semana ausente. A igreja sempre existirá, mas o obreiro é passageiro. Em poucos anos envelhece e parte para a eternidade. Uma outra maneira de suprir a ausência em viagens é levar a esposa e, quem sabe, os filhos em algumas delas.
  • 39. Contextualizando a Família PROBLEMAS. O maior conflito está no horário das refeições. Quantas vezes, toda a arte de cozinhar é prejudicada pela impontualidade do marido no almoço. Quando ele chega em casa, tudo está frio; (A esposa tem de requentar e até refazer misturas) 5. HORÁRIOS  É difícil sinalizar à pessoa que o aconselhamento chegou ao fim. Por isso, além de não chegar na hora do almoço, o ministro-pai nem sempre consegue chegar a tempo de assistir ou apoiar alguma atividade dos filhos na escola. O obreiro trabalha com pessoas e não com objetos; e as pessoas reclamam se não forem bem atendidas.  O pastor, chefe de família, deveria estar presente, todos os dias, em alguma refeição da família, especialmente quando os filhos são ainda pequenos, e não estão as voltas com cursos extras curriculares na escola, etc.  Certo pastor foi convidado para orar todos os dias ao meio-dia, junto com os demais pastores da cidade, a favor da unidade, e reagiu assim: “Podem me convocar para orar cedo, de manhã ou pela tarde, nunca na hora do almoço. Quase perdi meus filhos , pela ausência constante à mesa”...
  • 40. Contextualizando a Família PROBLEMAS. Este é um dos maiores problemas que a família do pastor enfrenta. Com raríssima exceções o obreiro ganha tão pouco que mal consegue sustentar sua família. Persiste, na maioria das igrejas, a velha ideia de que o pastor deve ser pobre; que deve viver de forma franciscana, com parcos recursos. Seu salário nunca é estipulado em termos de “suficiente”, mas em quantos salários deve ganhar. 6. FINANÇAS  Uma esposa indagou: “já que sofremos a privação de nosso marido e pai de nossos filhos, por que não temos pelo menos o dinheiro suficiente para viver como as demais famílias? Todo nosso sacrifício é para viver sempre com necessidades, problemas na igreja, incompreensão, até que nos mande embora daqui e vamos a outra cidade sem saber o que nos aguarda?”  O pastor vive o dilema de sempre viver nos extremos entre a riqueza e a pobreza.
  • 41. Contextualizando a Família 6. FINANÇAS SOLUÇÕES. As igrejas precisam dar prioridades ao pastor e não à instituição. Ao homem e não à obra. Ao homem e não à obra. A igreja tem de ser administrada por pessoas espirituais, compreensivas, que discernem entre o que é material e o que é espiritual, sabendo que a igreja é, antes de tudo, um organismo vivo, um corpo. Quando um técnico administra os recursos da igreja tende a fazer tudo de maneira burocrática, rígida, tratando o pastor como um subalterno.  O bom administrador- se não for o pastor- há de compreender que no corpo de Cristo existe uma família, um pastor casado que precisa viver sem certas preocupações materiais.  Algumas igrejas funcionam como empresas multinacionais: sugam o funcionário e depois o dispensam; e o mesmo acontece com a maioria das denominações, que colocam em primeiro lugar a instituição. Todo o dinheiro arrecadado, tudo o que é feito, visa engrandecer a denominação ou a igreja da localidade. E esquecem do sustento do pastor.
  • 42. Contextualizando a Família 7. VISÃO E ESPIRITUALIDADE PROBLEMAS. O pastor passa boa parte de seu dia lendo, conversando com as pessoas, orando e pesquisando, o que o leva a alcançar um grau de espiritualidade maior que o da esposa - se bem que isto está mudando.  O marido tem uma visão da obra, da igreja, e do que Deus quer para o povo, enquanto a esposa fica totalmente alienada de seu projeto, geralmente envolvida nas lides caseiras, ou em sua atividade profissional.  Quando isto acontece aumenta o abismo espiritual entre ambos, especialmente quando existe falta de diálogo entre eles. Consequentemente, a esposa se torna pouco espiritual, incompreensiva, rígida com os demais, especialmente com as pessoas a quem o esposo deve mostrar amor e tolerância.  Com tantas atividades no lar e na obra, não sobra tempo para orar, ler as escrituras, estar nos retiros e congressos, mesmo assim, sente-se obrigada a falar de Cristo e a consolar espiritualmente todos os que entram em sua casa.
  • 43. Contextualizando a Família 7. VISÃO E ESPIRITUALIDADE POSSÍVEIS SOLUÇÕES.  Zelar pela comunicação entre marido e mulher;  Além do descanso com a família, o pastor precisar de tempo para estar com a esposa e filhos, o pastor precisa de um tempo seu em que poderá caminhar, exercitar-se, praticar algum esporte, descansar sozinho em algum lugar, meditar, etc.  Algumas igrejas tem trabalho de domingo a domingo - todos os dias e todas as noites; neste caso a igreja precisa de uma equipe de vários pastores, além de outros líderes para que os obreiros tenham uma ou duas noites de folga – tempo para a noite da família e o tempo com a esposa.  Eis porque muitos pastores, ainda jovens, estão às voltas com problemas de estresse pastoral, controlando o colesterol, os triglicerídeos, tudo porque não praticam esporte algum.  Buscar um tempo a sós, sem os filhos;  Cuidar do descanso pastoral.
  • 44. Contextualizando a Família 8. HÓSPEDES PROBLEMAS. “Hóspede e peixe no terceiro dia cheiram mal” diz um provérbio judeu.  No ministério pastoral uma questão que precisa ser bem administrada é sobre o que fazer com os hóspedes, porque via de regra, é a esposa do pastor que terá a responsabilidade final.  É ela que atende a todos e precisa buscar todo o dia o milagre da multiplicação dos pães. Parece que todo o hóspede tem um só rumo: a casa do pastor. Precisamos, pois, encontrar soluções sem deixarmos de ser hospitaleiros. Nas grandes cidades, os pastores encontraram soluções diversas, limitando suas casas para a família e para alguém mais íntimo da família. Os hóspedes podem ser alojados em hotéis ou em casas de outros irmãos. POSSÍVEIS SOLUÇÕES.
  • 45. Contextualizando a Família 8.1 HÓSPEDES A CONVITE DA IGREJA  Alguns conferencistas preferem estar perto do pastor, e querem manter comunhão e ter tempo para conversar; neste caso, o melhor lugar é a casa do pastor. Outros preferem hotéis , onde se sentem mais a vontade. Mas cada pastor e cada igreja tem sua particularidade.  Nos dias apostólicos não havia hotéis e pousadas como hoje. O viajante carregava seus pertences, e até o material de cozinha, porque as hospedarias eram poucas.  Paulo sempre que viajava dependia da hospitalidade dos irmãos para ministrar em algumas cidades. A hospitalidade fazia parte da cultura da época. (Hb 13.2)  A hospitalidade não inclui apenas receber uma pessoa no lar, mas saber receber alguém e cuidar dele, nem que seja num hotel.
  • 46. Contextualizando a Família 8.2 HÓSPEDES DA FAMÍLIA  O ministro geralmente tem de prover lugar para hóspedes, ou parentes, pessoas que vêm à cidade e precisam de um lugar para se hospedar. 8.3 HÓSPEDES CASUAIS  Os ministros devem ensinar os membros de suas igrejas a não saírem por aí, vagando pelo país ou tirando férias na casa de irmãos.  É necessário implantar uma nova cultura evangélica em que os irmãos aprendam a tirar férias sem incomodar a vida do pastor e da igreja.  Mas este não é um problema apenas dos membros. Muitos obreiros, também, saem a esmo, buscando pregar aqui e ali seja durante as férias ou fora dela, com a família a tiracolo, espremidos em casas de praia ou apartamentos.  Geralmente os parentes de um dos dois contam com a casa do pastor. Portanto, é deles a responsabilidade de hospedar seus parentes, e a igreja o sabe muito bem. Mas nem todo hóspede é parente.
  • 47. CONCLUSÃO  Para cada problema deve haver uma solução. O obreiro deve discutir com a esposa a solução para alguns destes conflitos e, quando necessário, reunir os que lhe são mais chegados na administração da igreja e no ministério para que se encontre solução rápida a alguns destes problemas. Por certo, a vida ministerial não terá tantas surpresas no dia de amanhã. REFLEXÃO: Até que ponto estou cuidando da família sem fazê-la sofrer as pressões ministeriais? CENTRALIDADE DA REFLEXÃO: Não devemos fazer nossa família sofrer com os nossos sofrimentos. Se formos ministerialmente equilibrados, certamente nossa família não sofrerá tanto.