O documento discute o terraceamento como uma prática de conservação do solo para controle da erosão hídrica. Apresenta os tipos de terraços de acordo com a função e declividade do terreno, como terraços de retenção, drenagem e mistos. Também descreve aspectos da construção e manutenção de terraços de acordo com o tamanho da propriedade.
2. TERRACEAMENTO DE INFILTRAÇÃO (EM NÍVEL).
TERRAÇOS: BASE LARGA,BASE MÉDIA E BASE ESTREITA.
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3. Nem sempre as práticas edáficas e vegetativas são
suficientes para o controle de erosão.
Principalmente em regiões em que ocorrem chuvas de
grande intensidade.
Nesse caso, é necessária a adoção de procedimentos
complementares para reduzir a velocidade do
escoamento superficial.
Isso pode ser feito por meio de barreiras mecânicas,
como os terraços.
4. Umas da práticas de controle de erosão hídrica mais
difundidas entre os agricultores.
Consiste na construção de terraços (estrutura compostas
de um canal e um dique, ou camalhão).
Feito no sentido transversal à declividade do terreno,
formando obstáculos físicos capazes de reduzir a
velocidade de escoamento e disciplinar o movimento da
água sobre a superfície do terreno.
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5. Quanto á função Desempenham ( Destino Das Águas
Interceptadas)
Terraço de retenção, absorção ou em nível.
Terraço de drenagem ou com gradiente.
Terraço misto.
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6. O tipo adequando de terraço a ser implantado em
determinada área deve ser escolhido com base:
Analise das características da chuva (quantidade,
intensidade, duração e frequência).
Analise do solo (textura, profundidade e permeabilidade).
Fonte : Slides Aula 3 . Efeitos negativos da Erosão
7. Terraço de retenção absorção ou em nível.
Construído com o canal em nível e as extremidades
bloqueadas.
De modo que a água decorrente do escoamento
superficial seja retirada e infiltrada no canal.
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8. Os sistemas de conservação de solos com terraços de
retenção (em Nível) são recomendados para solos com
boa permeabilidade.
Possibilitando rápida infiltração da água.
Terraços de drenagem (Em Desnível) são indicados para
solos com permeabilidade moderada ou lenta.
10. Podem ser.
Tipo Nichols: É construído movimentando a terra sempre
de cima para baixo, formando um canal triângulo.
Tipo Manghum: É constuído pela movimentação da terra
tanto de cima para baixo como de baixo para cima.
Apresenta canal mais largo e raso e maior capacidade de
armazenamento de água.
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Praticas mecânicas da conservação dos solos UFLV.
11. Terraço de base Estreita.
Terraço de base Média.
Terraço de base Larga.
12. Apresenta faixa de movimentação de terra de até 3
metros de largura.
Recomendado em locais que não sejam possível
implantar terraços de base média ou larga.
Não deve ser construído em áreas de exploração
extensiva e em terrenos com declives inferiores a 15 %.
Uso mais restrito a pequenas propriedades localizadas
em áreas muito declivosas.
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13. Apresenta faixa de movimento de terra de 3 a 6 metros
de largura.
Seu uso e recomendado para pequenas e médias
propriedades, onde haja maquinaria de pequeno ou
médio porte.
Pode ser cultivado no seu talude a jusante, o que faz
com que a construção acarrete perda de apenas 2,5 a
3,5 % da área.TERRACEMENTO – PRATICAS DE CONSTRUÇÃO DE TERROS IFG – IPORA
14. A movimentação de Terra ocorre ao longo de uma faixa
de 6 a 12 metros de largura.
Seu uso é recomendável para controle mecânico de
erosão em terrenos de relevo ondulado a ondulado, em
declives não superiores a 12 %, preferencialmente de 6 a
8 %.
O alto custo de construção desse terraço é compensado
por cultivar toda sua superfície.
Manutenção feita no próprio preparo normal do solo.TERRACEMENTO – PRATICAS DE CONSTRUÇÃO DE TERROS IFG – IPORA
15. É feita de acordo com a topografia do terreno.
Da cultura a ser implantada.
Sistema de cultivo utilizado e disponibilidade de
maquinas na propriedade.
A declividade do terreno.
Para o controle da erosão, o importante é que o terraço
tenha capacidade e segurança para reter água
proveniente do escoamento superficial.(para posterior
infiltração ou condução para fora da área).
16. A declividade do terreno é fator determinante na largura
da faixa de movimentação de terra ( base estreita, base
média ou base larga).
Na definição do tipo de terraço a ser construído, se
comum ou patamar.(acima de 18 %).
O terraceamanto é uma prática recomendadas para
terrenos de declividade de 4 % a 50 %.
17. Em declividades inferiores a 4 %, quando o comprimento
da rampa é curto pode ser substituído por outras
práticas conservacionistas (edáficas ou vegetativas).
Em declives acima de 20 % são recomendada a ocupação
e a exploração da área com pastagens e outras culturas
perenes.
20. A eficiência de uma sistema de terraceamento depende
também da combinação de outras práticas
complementares, como :
Plantio em nível.
Rotação de culturas
Controle de queimadas.
Manutenção de cobertura morta na superfície do solo.
21. O custo de construção e manutenção de um sistema de
terraceamento e relativamente alto.
Por essa razão, antes da adoção dessa tecnologia deve-
se fazer um estudo criterioso das condições locais.
O rompimento de um terraço pode levar à destruição
dos demais que estiverem a jusante, com grandes
prejuízos à área cultivada.
22. Embora o terraceamento seja uma prática de
conservação do solo usada há mais de 100 anos, ainda
apresenta dificuldades relativas ao planejamento, á
construção e á manutenção.
Tendo em vista esses fatos do terraceamento constituir
o principal tipo de prática mêcanica de conservação dos
solos e os problemas ainda existes para o seu correto
uso, especial atenção deve ser dedicada a esse tipo de
prática.
23. Livro – Conservação de solos e água – Práticas mecânicas
para o controle da erosão hídrica. Fernando Falco Pruski.
UFV. 2011.
Apostila de Terraceamento IFG- Ipora.
PDF. Práticas de manejo e conservação do solo e água no
seminário do Ceará. Secretaria dos recursos
hídricos.Governo do Estado.
PDF. Práticas mecânicas de controle da erosão . 3ª aula
prática UFLV.