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CURSO INTRODUTÓRIO À SAÚDE
DA FAMÍLIA
EAD – Santa Marcelina
MÓDULO DE CONTEÚDO 2
Território e Saúde
Territórios e Saúde
O campo de trabalho das
Equipes de ESF
Por que começar discutindo território?
EAD – Santa Marcelina
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• Todos nós vivemos em um espaço geográfico e
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necessário adaptar esse espaço em que ela se
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construções feitas no espaço, como as ruas,
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EAD – Santa Marcelina
EAD – Santa Marcelina
EAD – Santa Marcelina
EAD – Santa Marcelina
Fevereiro 2010 : Barra Funda, uma multidão tomou a plataforma de embarque no horário de pico (fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,temporal-em-sp-deixa-dois-mortos-nesta-quarta-feira-3,506255,0.htm)
EAD – Santa Marcelina
EAD – Santa Marcelina
Crianças afegãs brincam com tijolos em Jalalabad, província de Nangarh.
EAD – Santa Marcelina
Como vimos, os lugares estão sempre se
transformando, e essas transformações podem
ser mais harmoniosas ou mais conflituosas.
Isso porque nem todos são iguais. Cada um
vive de um modo, tem um tipo de trabalho,
tem uma relação com o ambiente. No mesmo
lugar existem diferentes atores sociais que têm
diferentes interesses e forças políticas.
EAD – Santa Marcelina
Auto-estrada de Xiayangzhang, China
EAD – Santa Marcelina
Em geral, a localização de populações em um
território não é uma escolha das pessoas.
Participam desse processo a história da
ocupação e apropriação do território, e as
desigualdades sociais, que têm o efeito de
juntar os semelhantes.
EAD – Santa Marcelina
Afinal de contas ...
• O território é o resultado de uma acumulação de
situações históricas, ambientais, sociais que
promovem condições particulares para a
produção de doenças (Gondim, et al ).
• O reconhecimento desse território é um passo
básico para a caracterização da população e de
seus problemas de saúde, bem como para
avaliação do impacto dos serviços sobre os níveis
de saúde dessa população.
EAD – Santa Marcelina
Espaço Geográfico
• Os espaços são conjuntos de territórios e lugares onde
fatos acontecem simultaneamente, e, suas repercussões
são sentidas em sua totalidade de maneiras diferentes.
• Cada fato é percebido com maior ou menor intensidade
de acordo com a organização sócio-espacial, cultural,
político e econômica de cada população que habita e
produz cada um desses lugares.
• Essa multiplicidade de territórios e lugares modifica a
percepção das pessoas sobre os riscos distribuídos
espacialmente.
EAD – Santa Marcelina
• Esse espaço apresenta, portanto, além de uma
delimitação espacial, um perfil histórico,
demográfico, epidemiológico, administrativo,
tecnológico, político, social e cultural, que o
caracteriza como um território em
permanente construção (Miranda et al.,
2008).
EAD – Santa Marcelina
Não é sinônimo de território...
• O território é também um espaço, porém singularizado:
sempre tem limites que podem ser político-administrativo ou
de ação de um determinado grupo de atores sociais;
• Internamente é relativamente homogêneo, com uma
identidade que vai depender da história de sua construção, e
o mais importante, é portador de poder – nele se exercitam e
se constroem os poderes de atuação tanto do Estado, das
agências e de seus cidadãos.
EAD – Santa Marcelina
• A territorialização representa um importante
instrumento de organização dos processos de
trabalho e das práticas de saúde, posto que as
ações de saúde são implementadas sobre uma
base territorial detentora de uma delimitação
espacial previamente determinada (Monken e
Barcellos, 2005).
Territorialização
EAD – Santa Marcelina
• Para além da dimensão político-operativa do
sistema de saúde, o território, na condição de
cotidiano vivido no qual se dá a interação
entre as pessoas e os serviços de saúde no
nível local do SUS;
• Caracteriza-se por uma população específica,
vivendo em tempo e espaço determinados,
com problemas de saúde definidos, mas quase
sempre com condicionantes e determinantes
que emergem de um plano mais geral.
EAD – Santa Marcelina
Sendo assim...
• Caracteriza-se por uma população específica,
vivendo em tempo e espaço singulares, com
problemas e necessidades de saúde
determinados, os quais para sua resolução
devem ser compreendidos e visualizados
espacialmente por profissionais e gestores das
distintas unidades prestadoras de serviços de
saúde.
EAD – Santa Marcelina
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EAD – Santa Marcelina
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Itaim Paulista 12,00 189,338 212,253 224.074 18.673
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TOTAL 21,70 325,734 358,542 373.127 17.195
Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/subprefeituras/dados_demograficos/index.php?p=12758
Na saúde...
• As várias nomenclaturas que o Sistema Único de Saúde
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• Dentre outros, são áreas de atuação de caráter
administrativo, gerencial, econômico ou político, que se
estruturam no espaço e criam territórios próprios,
dotados de poder.
EAD – Santa Marcelina
Ao trabalhar com famílias e
comunidades é preciso pensar:
• Quais são as dificuldades vivenciadas pelas
famílias para o enfrentamento do seu
processo saúde-doença?
• Qual o papel das equipes de saúde frente as
vulnerabilidades das famílias?
EAD – Santa Marcelina
Vulnerabilidade
• Conceito surge na área dos Direitos Humanos
para designar “grupos ou indivíduos
fragilizados, jurídica ou politicamente, na
promoção, proteção ou garantia de seus
direitos de cidadania (Ayres, 1999).
EAD – Santa Marcelina
Diferente de Risco...
• Risco relaciona-se a probabilidade de ocorrência de
um agravo em determinados grupos ou indivíduos.
• Está relacionado a Epidemiologia Clássica, que busca
isolar um determinado fenômeno, decompondo-o
em partes, e discriminando-o para que assim possa
verificar sua distribuição nas populações afetadas.
• Ou seja, risco representa as chances matemáticas, de
um individuo adoecer, ou melhor, de pertencer ao
grupo dos “afetados” desde que faça parte do
conjunto de expostos a uma dada situação.
EAD – Santa Marcelina
EAD – Santa Marcelina
Sendo assim...
• A vulnerabilidade é compreendida como conjunto de
determinações que incluem aspectos individuais, coletivos,
sociais e disponibilidade de recursos, que podem resultar em
suscetibilidades ao adoecimento ou agravos a saúde (Munoz-
Sanches, Bertolozzi, 2007).
• “Quer expressar ‘os potenciais’ de adoecimento/não
adoecimento relacionados ‘a todo e cada individuo’ que vive
um certo conjunto de condições” (Ayres et al, 2003).
EAD – Santa Marcelina
Vale destacar...
• As suscetibilidades ao adoecimento não estão
relacionadas ao aspecto meramente
individual, mas também ao coletivo, e à
disponibilidade de recursos de todas as
ordens para proteção de pessoas e
coletividades (Ayres, 2008).
EAD – Santa Marcelina
Vulnerabilidade individual
• É compreendida como grau e a qualidade das
informações de que dispõem as pessoas, a
capacidade que tem de elaborar essas
informações e incorporá-las ao cotidiano e o
interesse de aplicá-la na prática (Silva, 2011).
EAD – Santa Marcelina
Vulnerabilidade Social
• Avalia o acesso a informação, o conteúdo e o
significado dessa informação, bem como a
capacidade de colocá-la em prática. Relaciona-
se com aspectos materiais, culturais, políticos
e morais que dizem respeito à vida em
sociedade.
EAD – Santa Marcelina
Vulnerabilidade Programática
• É entendida como avaliação da capacidade de
resposta de programas e instituições as
condições socialmente dadas de vulnerabilidade.
EAD – Santa Marcelina
Outros conceitos importantes
• Intersetorialidade
• Autonomia
• Empoderamento (empowerment)
• Família
• Integralidade
EAD – Santa Marcelina
Efetivando o conhecimento do Território
Para que este movimento se inicie, a equipe tem
que transpor as barreiras da saúde: o primeiro
passo é entender e fazer valer o princípio da
Intersetorialidade e dos meios envolvidos
para sua efetivação.
EAD – Santa Marcelina
Intersetorialidade
• Busca superar a visão isolada e fragmentada
na elaboração e execução das ações de saúde.
• Transpõe a questão “saúde” para além das
paredes das Unidades.
Jorge Harada , COSEMS-SP
EAD – Santa Marcelina
“Saúde não é apenas ausência de doença”,
por isto ela incorpora o maior número
possível de políticas públicas como:
– educação, trabalho e renda,
– meio ambiente, habitação,
– transporte, lazer,
– energia, agricultura.
Intersetorialidade
contexto social,
político, econômico,
geográfico e cultural.
EAD – Santa Marcelina
Impressões Pessoais relatadas pela ACS:
“Condições precárias de moradia”
(fragmentos de relatos de casos)
“Péssimas condições de higiene”
(fragmentos de relatos de casos)
EAD – Santa Marcelina
FUNDAMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PST
As reuniões de equipe são fóruns para
compartilhar idéias, rever
potencialidades do grupo e trabalhar o
desenvolvimento das necessidades, tanto
da comunidade como do território.
A reunião de equipe também é fórum para
o aprendizado.
EAD – Santa Marcelina
Agora, estamos prontos para iniciar a
construção do PST...
Resgatando o conceito:
O PST é um projeto coletivo para
grupos comunitários que envolve a
relação da equipe com a comunidade
e o seu território.
EAD – Santa Marcelina
Fundamentos para a construção do PST
Para a construção do PST quem é o
membro mais importante da
equipe?
EAD – Santa Marcelina
Fundamentos para a construção do PST
Cada hora pode ser é um, pois a APS é um filme
que por atos e cenas prevê diferentes
protagonistas.
Então cada hora um está em foco: poderão ser
membros da comunidade, integrantes da ESF
como o ACS, o Fisioterapeuta, o Nutricionista e
aí vai...
EAD – Santa Marcelina
Como organizar as informações e
sistematizar as informações para a
construção do PST?
EAD – Santa Marcelina
43
Desenhos para Constituição de Projetos
Situação Problema
(identificado no
coletivo)
Objetivo
(resultado)
Ações
EAD – Santa Marcelina
44
Passos para a
elaboração do PST
EAD – Santa Marcelina
Construção do PST
Passo 1
Conhecer o território (territorialização – elementos naturais,
culturais e sua articulação com as redes sociais e de saúde).
Passo 2
Conhecer os indicadores de saúde – extraídos a partir do
diagnóstico das condições de saúde-doença.
EAD – Santa Marcelina
Construção do PST
Passo 3
Conhecer as singularidades das necessidades territoriais (o que levou
a equipe a planejar o PST – elencar as prioridades/situações-
problemas identificados).
Passo 4
Planejamento das ações/estratégias.
Passo 5
Estabelecimento de objetivos e metas (curto, médio e longo prazo).
EAD – Santa Marcelina
Construção do PST
Passo 6
Eleição dos responsáveis por ação.
Passo 7
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Passo 8
Reavaliação (considerando a dinamicidade do território).
EAD – Santa Marcelina
MODELO LÓGICO SIMPLIFICADO – PROJETO DE SAÚDE
DO TERRITÓRIO
Descrição do Problema:
Objetivo/Meta:
Estratégias para
alcançar os
objetivos/metas
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desenvolvidas
(Detalhamento da
Execução)
Recursos necessários
para o
desenvolvimento das
atividades
Resultados
esperados
Responsáveis Prazos
Mecanismos e
indicadores para
avaliar o alcance dos
resultados
EAD – Santa Marcelina
Mãos a Obra Equipe!
EAD – Santa Marcelina
Referências Bibliográficas
Gondim, R.; Grabois, V.; Mendes, W; Qualificação Gestores do SUS- 2. ed. Ver.
Ampl- Rio de Janeiro, RJ: EAD/Ensp, 2011.
GONDIM, Grácia M. M; et Al. Território da Saúde: A Organização do Sistema de
Saúde e a Territorialização - Escola de Saúde Pública do Paraná Disponível em:
http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/
20.pdf; acesso em 23/01/13.
EAD – Santa Marcelina
Referências Bibliográficas
Monken , Maurício; Barcellos Christovam ; Vigilância em saúde e território
utilizado:possibilidades teóricas e metodológicas. Cad. Saúde Pública, Rio
de Janeiro, 21(3):898-906, mai-jun, 2005.
MUNOZ SANCHEZ, Alba Idaly; BERTOLOZZI, Maria Rita. Pode o conceito
de vulnerabilidade apoiar a construção do conhecimento em Saúde
Coletiva?. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, Apr. 2007 .
Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232007000200007&lng=en&nrm=iso>. access
on 29 Apr. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000200007.
Silva, T. M. R; Avaliação de vulnerabilidade de família- São Paulo, 2011.
Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-
20102011-120243/pt-br.php;
EAD – Santa Marcelina

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Curso Introduorio ESF - Conteudo teorico modulo 1 - Territorio

  • 1. CURSO INTRODUTÓRIO À SAÚDE DA FAMÍLIA EAD – Santa Marcelina MÓDULO DE CONTEÚDO 2 Território e Saúde
  • 2. Territórios e Saúde O campo de trabalho das Equipes de ESF
  • 3. Por que começar discutindo território? EAD – Santa Marcelina
  • 4. Por que conhecer o território? • Todos nós vivemos em um espaço geográfico e nesse espaço existem diversas coisas que usamos para facilitar nossa vida: nossa casa, nosso local de trabalho, um lugar para encontrar os amigos, para comprar alimentos etc. • Da mesma forma, para que a sociedade exista, é necessário adaptar esse espaço em que ela se desenvolve. Basta olhar pela janela e ver todas as construções feitas no espaço, como as ruas, estradas, prédios, casas. EAD – Santa Marcelina
  • 5. EAD – Santa Marcelina
  • 6. EAD – Santa Marcelina
  • 7. EAD – Santa Marcelina
  • 8. Fevereiro 2010 : Barra Funda, uma multidão tomou a plataforma de embarque no horário de pico (fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,temporal-em-sp-deixa-dois-mortos-nesta-quarta-feira-3,506255,0.htm) EAD – Santa Marcelina
  • 9. EAD – Santa Marcelina
  • 10. Crianças afegãs brincam com tijolos em Jalalabad, província de Nangarh. EAD – Santa Marcelina
  • 11. Como vimos, os lugares estão sempre se transformando, e essas transformações podem ser mais harmoniosas ou mais conflituosas. Isso porque nem todos são iguais. Cada um vive de um modo, tem um tipo de trabalho, tem uma relação com o ambiente. No mesmo lugar existem diferentes atores sociais que têm diferentes interesses e forças políticas. EAD – Santa Marcelina
  • 12. Auto-estrada de Xiayangzhang, China EAD – Santa Marcelina
  • 13. Em geral, a localização de populações em um território não é uma escolha das pessoas. Participam desse processo a história da ocupação e apropriação do território, e as desigualdades sociais, que têm o efeito de juntar os semelhantes. EAD – Santa Marcelina
  • 14. Afinal de contas ... • O território é o resultado de uma acumulação de situações históricas, ambientais, sociais que promovem condições particulares para a produção de doenças (Gondim, et al ). • O reconhecimento desse território é um passo básico para a caracterização da população e de seus problemas de saúde, bem como para avaliação do impacto dos serviços sobre os níveis de saúde dessa população. EAD – Santa Marcelina
  • 15. Espaço Geográfico • Os espaços são conjuntos de territórios e lugares onde fatos acontecem simultaneamente, e, suas repercussões são sentidas em sua totalidade de maneiras diferentes. • Cada fato é percebido com maior ou menor intensidade de acordo com a organização sócio-espacial, cultural, político e econômica de cada população que habita e produz cada um desses lugares. • Essa multiplicidade de territórios e lugares modifica a percepção das pessoas sobre os riscos distribuídos espacialmente. EAD – Santa Marcelina
  • 16. • Esse espaço apresenta, portanto, além de uma delimitação espacial, um perfil histórico, demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político, social e cultural, que o caracteriza como um território em permanente construção (Miranda et al., 2008). EAD – Santa Marcelina
  • 17. Não é sinônimo de território... • O território é também um espaço, porém singularizado: sempre tem limites que podem ser político-administrativo ou de ação de um determinado grupo de atores sociais; • Internamente é relativamente homogêneo, com uma identidade que vai depender da história de sua construção, e o mais importante, é portador de poder – nele se exercitam e se constroem os poderes de atuação tanto do Estado, das agências e de seus cidadãos. EAD – Santa Marcelina
  • 18. • A territorialização representa um importante instrumento de organização dos processos de trabalho e das práticas de saúde, posto que as ações de saúde são implementadas sobre uma base territorial detentora de uma delimitação espacial previamente determinada (Monken e Barcellos, 2005). Territorialização EAD – Santa Marcelina
  • 19. • Para além da dimensão político-operativa do sistema de saúde, o território, na condição de cotidiano vivido no qual se dá a interação entre as pessoas e os serviços de saúde no nível local do SUS; • Caracteriza-se por uma população específica, vivendo em tempo e espaço determinados, com problemas de saúde definidos, mas quase sempre com condicionantes e determinantes que emergem de um plano mais geral. EAD – Santa Marcelina
  • 20. Sendo assim... • Caracteriza-se por uma população específica, vivendo em tempo e espaço singulares, com problemas e necessidades de saúde determinados, os quais para sua resolução devem ser compreendidos e visualizados espacialmente por profissionais e gestores das distintas unidades prestadoras de serviços de saúde. EAD – Santa Marcelina
  • 21. Qual é a “marca” do nosso território? EAD – Santa Marcelina
  • 22. A Zona Leste em números... Subprefeituras Distritos Área (km²) População (1996) População (2000) População (2010) Densidade Demográfica (Hab/km²) Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes 15,00 140,586 189,500 211.501 14.100 Guaianases Lajeado 9,20 136,022 157,316 103.996 12.093 Guaianases 8,60 90,645 98,391 164.512 17.882 Itaquera Cidade Líder 10,20 107,913 116,666 126.597 12.411 Itaquera 14,60 189,775 201,291 204.871 14.032 José Bonifácio 14,10 105,808 107,069 124.122 8.803 Parque do Carmo 15,40 59,838 63,985 68.258 4.432 TOTAL 54,30 463,334 489,011 523.848 9.647 Itaim Paulista Itaim Paulista 12,00 189,338 212,253 224.074 18.673 Vila Curuçá 9,70 136,396 146,289 149.053 15.366 TOTAL 21,70 325,734 358,542 373.127 17.195 Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/subprefeituras/dados_demograficos/index.php?p=12758
  • 23. Na saúde... • As várias nomenclaturas que o Sistema Único de Saúde (SUS) utiliza para as divisões territoriais servem para operacionalizar suas ações, quais sejam: • Município; • Distrito sanitário; • Área de abrangência , micro-área de unidades de saúde; • Dentre outros, são áreas de atuação de caráter administrativo, gerencial, econômico ou político, que se estruturam no espaço e criam territórios próprios, dotados de poder. EAD – Santa Marcelina
  • 24. Ao trabalhar com famílias e comunidades é preciso pensar: • Quais são as dificuldades vivenciadas pelas famílias para o enfrentamento do seu processo saúde-doença? • Qual o papel das equipes de saúde frente as vulnerabilidades das famílias? EAD – Santa Marcelina
  • 25. Vulnerabilidade • Conceito surge na área dos Direitos Humanos para designar “grupos ou indivíduos fragilizados, jurídica ou politicamente, na promoção, proteção ou garantia de seus direitos de cidadania (Ayres, 1999). EAD – Santa Marcelina
  • 26. Diferente de Risco... • Risco relaciona-se a probabilidade de ocorrência de um agravo em determinados grupos ou indivíduos. • Está relacionado a Epidemiologia Clássica, que busca isolar um determinado fenômeno, decompondo-o em partes, e discriminando-o para que assim possa verificar sua distribuição nas populações afetadas. • Ou seja, risco representa as chances matemáticas, de um individuo adoecer, ou melhor, de pertencer ao grupo dos “afetados” desde que faça parte do conjunto de expostos a uma dada situação. EAD – Santa Marcelina
  • 27. EAD – Santa Marcelina
  • 28. Sendo assim... • A vulnerabilidade é compreendida como conjunto de determinações que incluem aspectos individuais, coletivos, sociais e disponibilidade de recursos, que podem resultar em suscetibilidades ao adoecimento ou agravos a saúde (Munoz- Sanches, Bertolozzi, 2007). • “Quer expressar ‘os potenciais’ de adoecimento/não adoecimento relacionados ‘a todo e cada individuo’ que vive um certo conjunto de condições” (Ayres et al, 2003). EAD – Santa Marcelina
  • 29. Vale destacar... • As suscetibilidades ao adoecimento não estão relacionadas ao aspecto meramente individual, mas também ao coletivo, e à disponibilidade de recursos de todas as ordens para proteção de pessoas e coletividades (Ayres, 2008). EAD – Santa Marcelina
  • 30. Vulnerabilidade individual • É compreendida como grau e a qualidade das informações de que dispõem as pessoas, a capacidade que tem de elaborar essas informações e incorporá-las ao cotidiano e o interesse de aplicá-la na prática (Silva, 2011). EAD – Santa Marcelina
  • 31. Vulnerabilidade Social • Avalia o acesso a informação, o conteúdo e o significado dessa informação, bem como a capacidade de colocá-la em prática. Relaciona- se com aspectos materiais, culturais, políticos e morais que dizem respeito à vida em sociedade. EAD – Santa Marcelina
  • 32. Vulnerabilidade Programática • É entendida como avaliação da capacidade de resposta de programas e instituições as condições socialmente dadas de vulnerabilidade. EAD – Santa Marcelina
  • 33. Outros conceitos importantes • Intersetorialidade • Autonomia • Empoderamento (empowerment) • Família • Integralidade EAD – Santa Marcelina
  • 34. Efetivando o conhecimento do Território Para que este movimento se inicie, a equipe tem que transpor as barreiras da saúde: o primeiro passo é entender e fazer valer o princípio da Intersetorialidade e dos meios envolvidos para sua efetivação. EAD – Santa Marcelina
  • 35. Intersetorialidade • Busca superar a visão isolada e fragmentada na elaboração e execução das ações de saúde. • Transpõe a questão “saúde” para além das paredes das Unidades. Jorge Harada , COSEMS-SP EAD – Santa Marcelina
  • 36. “Saúde não é apenas ausência de doença”, por isto ela incorpora o maior número possível de políticas públicas como: – educação, trabalho e renda, – meio ambiente, habitação, – transporte, lazer, – energia, agricultura. Intersetorialidade contexto social, político, econômico, geográfico e cultural. EAD – Santa Marcelina
  • 37. Impressões Pessoais relatadas pela ACS: “Condições precárias de moradia” (fragmentos de relatos de casos) “Péssimas condições de higiene” (fragmentos de relatos de casos) EAD – Santa Marcelina
  • 38. FUNDAMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PST As reuniões de equipe são fóruns para compartilhar idéias, rever potencialidades do grupo e trabalhar o desenvolvimento das necessidades, tanto da comunidade como do território. A reunião de equipe também é fórum para o aprendizado. EAD – Santa Marcelina
  • 39. Agora, estamos prontos para iniciar a construção do PST... Resgatando o conceito: O PST é um projeto coletivo para grupos comunitários que envolve a relação da equipe com a comunidade e o seu território. EAD – Santa Marcelina
  • 40. Fundamentos para a construção do PST Para a construção do PST quem é o membro mais importante da equipe? EAD – Santa Marcelina
  • 41. Fundamentos para a construção do PST Cada hora pode ser é um, pois a APS é um filme que por atos e cenas prevê diferentes protagonistas. Então cada hora um está em foco: poderão ser membros da comunidade, integrantes da ESF como o ACS, o Fisioterapeuta, o Nutricionista e aí vai... EAD – Santa Marcelina
  • 42. Como organizar as informações e sistematizar as informações para a construção do PST? EAD – Santa Marcelina
  • 43. 43 Desenhos para Constituição de Projetos Situação Problema (identificado no coletivo) Objetivo (resultado) Ações EAD – Santa Marcelina
  • 44. 44 Passos para a elaboração do PST EAD – Santa Marcelina
  • 45. Construção do PST Passo 1 Conhecer o território (territorialização – elementos naturais, culturais e sua articulação com as redes sociais e de saúde). Passo 2 Conhecer os indicadores de saúde – extraídos a partir do diagnóstico das condições de saúde-doença. EAD – Santa Marcelina
  • 46. Construção do PST Passo 3 Conhecer as singularidades das necessidades territoriais (o que levou a equipe a planejar o PST – elencar as prioridades/situações- problemas identificados). Passo 4 Planejamento das ações/estratégias. Passo 5 Estabelecimento de objetivos e metas (curto, médio e longo prazo). EAD – Santa Marcelina
  • 47. Construção do PST Passo 6 Eleição dos responsáveis por ação. Passo 7 Operacionalização do plano. Passo 8 Reavaliação (considerando a dinamicidade do território). EAD – Santa Marcelina
  • 48. MODELO LÓGICO SIMPLIFICADO – PROJETO DE SAÚDE DO TERRITÓRIO Descrição do Problema: Objetivo/Meta: Estratégias para alcançar os objetivos/metas Atividades a serem desenvolvidas (Detalhamento da Execução) Recursos necessários para o desenvolvimento das atividades Resultados esperados Responsáveis Prazos Mecanismos e indicadores para avaliar o alcance dos resultados EAD – Santa Marcelina
  • 49. Mãos a Obra Equipe! EAD – Santa Marcelina
  • 50. Referências Bibliográficas Gondim, R.; Grabois, V.; Mendes, W; Qualificação Gestores do SUS- 2. ed. Ver. Ampl- Rio de Janeiro, RJ: EAD/Ensp, 2011. GONDIM, Grácia M. M; et Al. Território da Saúde: A Organização do Sistema de Saúde e a Territorialização - Escola de Saúde Pública do Paraná Disponível em: http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/ 20.pdf; acesso em 23/01/13. EAD – Santa Marcelina
  • 51. Referências Bibliográficas Monken , Maurício; Barcellos Christovam ; Vigilância em saúde e território utilizado:possibilidades teóricas e metodológicas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(3):898-906, mai-jun, 2005. MUNOZ SANCHEZ, Alba Idaly; BERTOLOZZI, Maria Rita. Pode o conceito de vulnerabilidade apoiar a construção do conhecimento em Saúde Coletiva?. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, Apr. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232007000200007&lng=en&nrm=iso>. access on 29 Apr. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000200007. Silva, T. M. R; Avaliação de vulnerabilidade de família- São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde- 20102011-120243/pt-br.php; EAD – Santa Marcelina