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Introdução da anatomia
da pele e Anexos
Anatomia e Fisiologia da Pele e
Anexos
Dr Jauru de Freitas
Coordenador do Grupo de Dermatologia
Avançada
Presidente da Academia Brasileira de Laser
Fotomedicina
Academiabrasileiradelaser.blogspot.com.br
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
ANATOMIA DA PELE






A pele é a estrutura que cobre o nosso
organismo, tem uma extensão aproximada de
2m2 e constitui 15% do peso corporal,
representando assim, o maior órgão do
corpo.
A pele é praticamente idêntica em todos os
grupos étnicos, diferenciando-se entre eles
pela atividade dos melanócitos.
Nos indivíduos de pele mais escura os
melanócitos produzem mais melanina que nos
de pele clara, porém seu número é
semelhante.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
ANATOMIA DA PELE
Na sua superfície, encontram-se as
estruturas filiformes ou pêlos que têm
distintas denominações:
 Cabelo (couro cabeludo);
 Pêlo sexual (axilas, virilhas);
 Pêlo corporal (restante).

Funções da pele
Controlar a entrada de substâncias
nocivas;
 Evitar as radiações;
 Regular a perda de calor;
 Fazer síntese de vitamina D.

Estrutura da pele
A pele apresenta ANEXOS CUTÂNEOS
(pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e
as unhas) e possui três camadas:
 Epiderme
 Derme
 Hipoderme
Epiderme





Nela consideramos várias camadas. De baixo
para cima:
Camada BASAL: é a área ativamente
reprodutora da epiderme, há mitose
(formação de células) de maneira constante,
as novas células vão subindo para superfície
da pele, empurradas pelas que vão
formando-se depois.
À medida que migram até a superfície vão
sofrendo um processo fisiológico de
queratinização;
Epiderme


As principais células da epiderme são os
queratinócitos, que nascem na camada
basal e sintetizam uma substância
denominada queratina. A epiderme
protege o organismo dos agentes
externos.
Estrutura da Pele
SISTEMA PIGMENTAR E A FORMAÇÃO DE
MELANINA
A melanina é a estrutura responsável pela
pigmentação.
 É uma proteína com função de proteger
os tecidos contra os efeitos nocivos dos
raios solares.
 Absorve energia nas faixas do ultravioleta
(UV), visível (V) e infravermelho (IV), e
age como radicais livres não reativos,
capaz de neutralizar os radicais livres
produzidos pela pele, quando esta é
exposta à luz solar.

Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
SISTEMA PIGMENTAR E A FORMAÇÃO DE
MELANINA








As estruturas responsáveis pela síntese de
melanina são os MELANÓCITOS, localizados no
limite dermo epidérmico, na camada BASAL,
entre os queratinócitos (ou ceratinócitos).
Os MELANÓCITOS possuem em seu interior os
MELANOSSOMAS, responsáveis pelo acúmulo de
melanina.
Após sintetizados, os grânulos de melanina são
transferidos para células vizinhas, os
queratinócitos.
Na sequência, os grânulos são degradados e a
melanina é eliminada na superfície da pele ou dos
pêlos.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Derme










Camada intermédia entre a epiderme (acima) e hipoderme
(abaixo), responsável pela elasticidade e resistência da
pele, composta por:
TECIDO CONJUNTIVO – formado por substância amorfa que
contém fundamentalmente mucopolissacarídeos, ácido
hialurônico, sulfato de condroitina, água, sais minerais e
proteínas;
CÉLULAS: fibroblastos, mastócitos, macrófagos;
FIBRAS de três tipos:
Colágeno - fibra protéica. Apresenta principalmente
colágeno do tipo I (80%);
Elastina;
Reticulares.
Derme






Topograficamente:
Camada papilar: mais
superficial, em contato
com a epiderme,
formada
fundamentalmente por
colágeno tipo I, fibras
elásticas e fibroblastos;
Camada reticular: mais
profunda, predomínio de
fibras colágenas,
principalmente do tipo I.
Hipoderme
Camada de pele que vai desde a derme
reticular até o tecido muscular. É
fundamentalmente constituída por células
de gordura, os ADIPÓCITOS, envolvidas
por tecido conjuntivo.
 As funções da hipoderme são proteção de
traumas físicos, reserva energética,
isolante térmico e fixação de órgãos.

Hipoderme
ANEXOS CUTÂNEOS
O Pêlo
O pêlo
O pêlo




O pêlo é formado por células epiteliais
queratinizadas. Cada pêlo provém de uma
invaginação tubular da epiderme, que se
funde na derme e denomina-se folículo piloso.
O folículo piloso apresenta uma dilatação
terminal, o bulbo piloso em cujo vértice fica
cravado à papila. No bulbo piloso há uma
massa de células epiteliais que denominamse matriz. É nessa área que estão as células
germinativas que produzem o pêlo.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
O pêlo
A matriz é regulada pelo sistema nervoso
e hormonal.
 Os pêlos estão distribuídos por toda a
superfície da pele em número,
comprimento e espessura variáveis, com
exceção de certas regiões como:
palmas e plantas dos pés, lateral dos
dedos, lábios, clitóris, lábios menores,
glande.

O pêlo
A estrutura do pêlo









2 partes: RAIZ – interna; HASTE – externa;
2 tipos: LANUGO OU VELUS (fino, curto, claro como por
ex.: pêlo no rosto das mulheres); TERMINAL (mais
espessos, pigmentados, longos, como: barba, axilar,
púbicos, cabelos).
3 Camadas: MEDULA (mais interna), CÓRTEX E CUTÍCULA
(mais externa).
A melanina dá a coloração ao pêlo. É produzida pelos
melanócitos na base do pêlo. Pode apresentar-se como
eumelanina, feomelanina e eritromelanina. A cor do pêlo é
definida conforme a predominância de cada um deles:
negro ou castanho, predomina-se a eumelanina; amarelo, a
feomelanina; ou vermelho, a eritromelanina. O branco
caracteriza-se pela ausência de pigmento.
A velocidade normal de produção da haste do pêlo é de
0,35mm/dia. Essa velocidade vai depender da localização,
sexo, idade.
O pêlo
FASES DO PELO
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Fases do pêlo




ANÁGENA: fase de atividade mitótica da
matriz e crescimento do pêlo que dura
aproximadamente 2-5 meses; cerca de 85%
dos pêlos estão nesta fase.
Na fase Anágena os pêlos estão próximos das
células da matriz, já nas outras fases os pêlos
estão mais separados da papila e das células
da matriz, portanto: OS PÊLOS SÃO MELHOR
ELIMINADOS NA FASE ANÁGENA, quando
existe uma maior concentração de melanina e
contato com as células da matriz, o que
permite a sua destruição.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Fases do pêlo


CATÁGENA: fase de latência; dura
aproximadamente três semanas; nesta
fase o pêlo está sendo expulso; 1-2% dos
pêlos estão na fase catágena. O pêlo se
afasta da papila.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Fases do pêlo




TELÓGENA: fase de repouso. O bulbo se
aproxima da superfície e toma uma forma
arredondada desprendendo-se facilmente ao
menor puxão. Este período tem uma duração
de aproximadamente 2-5 meses; 13-14% dos
pêlos estão nesta fase. O folículo nesta fase
está inativo ou adormecido até que se inicie
uma nova fase anágena e o estimule,
repetindo assim o CICLO: ANÁGENA –
CATÁGENA - TELÓGENA.
.
Fases do Pelo
Densidade de fios
Existem cerca de 65 a 85 folículos
pilosos/cm2 em axilas, púbis,
extremidades e cerca de 350 folículos/cm2
no couro cabeludo.
 Após a fase de repouso, um novo pêlo
volta a crescer no mesmo folículo, cada
pêlo tem o seu ciclo próprio

Couro Cabeludo

Densidade do
Folículo
350/cm2

Profundidade do
Folículo
5-7 mm

Barba

500/cm2

2-4 mm

Buço

500/cm2

1-2.5 mm

Axilas

65/cm2

4-5 mm

Peito/Costas

70/cm2

2-5 mm

Seios

70/cm2

2-4 mm

Braços

80/cm2

2-4 mm

Pernas

60/cm2

2-4.5 mm

Região Púbica/
Bikini

70/cm2

4-5 mm

Área Corporal
ANEXOS CUTÂNEOS
As glândulas
Glândula Sebácea








Trata-se de um elemento inseparável do
folículo piloso, por esta razão, é também
chamada de “folículo ou complexo pilo
sebáceo”. Segrega uma substância
denominada sebo.
Existem complexos pilo sebáceos em todo o
corpo exceto nas palmas das mãos e plantas
dos pés.
Encontram-se em maior número no couro
cabeludo e rosto.
Anatomicamente relacionado com o folículo
encontra-se o músculo eretor do pêlo,
responsável pelo reflexo de arrepio.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Glândulas Sudoríparas


São glândulas especializadas na secreção
de suor. Existem dois tipos: apócrinas
que são também anexas ao folículo piloso
e estão desenvolvidas fundamentalmente
nas axilas e virilhas; e as glândulas
sudoríparas écrinas que estão
distribuídas por toda a superfície cutânea,
sendo mais abundantes nas palmas das
mãos e plantas dos pés e não têm relação
com o folículo piloso.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Glândulas Sudoríparas


São glândulas especializadas na secreção
de suor. Existem dois tipos: apócrinas
que são também anexas ao folículo piloso
e estão desenvolvidas fundamentalmente
nas axilas e virilhas; e as glândulas
sudoríparas écrinas que estão
distribuídas por toda a superfície cutânea,
sendo mais abundantes nas palmas das
mãos e plantas dos pés e não têm relação
com o folículo piloso.
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Avaliação
‫ ک‬Exame Objetivo :
Inspeção
Palpação
Pinçamento Digital
Digito-pressão ou Vitro-pressão
Compressão Linear

‫ ک‬Exame Subjetivo:
Sintomas: Prurido?
Ardência?
Sensibilidade?

‫ ک‬Anamnese
Exame Objetivo
INSPEÇÃO
○ Feito em sala bem iluminada, com luz solar ou fluorescente.
○ A luz deve vir por trás do examinador
○ Inicialmente examinar a(s) lesão(ões) de longe para se ter uma visão geral.
○ Depois aproximar-se (20 a 30cm) de distância.

Obs: Para se ter uma avaliação mais detalhada, pode-se usar uma lupa.
Exame Objetivo
PALPAÇÃO
○ Presença de lesões sólidas
○ Localização
○ Volume

PINÇAMENTO DIGITAL
○ Espessura
○ Consistência
Exame Objetivo
DIGITOPRESSÃO OU VITROPRESSÃO
○ Pela pressão dos dedos ou com uma lâmina de vidro, provoca-se uma
isquemia local.
○ Responsável pela diagnose diferencial de um eritema da púrpura
ou outras manchas vermelhas.
○ Importante também na diagnose do Nêvus Anêmico.

COMPRESSÃO LINEAR
○ Através da depressão provocada, nos permite reconhecer
ou confirmar um edema.
○ Permite avaliar um dermografismo.
Histórico
Sempre orientada pelo Exame Objetivo

Perguntas gerais:

Quando teve início
Localização inicial
Característica original
Modo de extensão
Evolução contínua ou por surtos
Tratamentos prévios, tópicos ou sistêmicos

Antecedentes:

Antecedentes familiares (quadro similar)
Doenças e Cirurgias anteriores
Medicamentos usados
Antecedentes familiares de atopia (asma, renite, eczema)
Reações adversas aos medicamentos usados rotineiramente
ou ocasionalmente.
Há quadro similar no ambiente de trabalho, escola, clube
esportivo ou academia.

Interrogatório
Geral e Especial:

Estado geral do paciente
Doenças em tratamento
Anotar todos os medicamento utilizados rotineira ou
esporadicamente.

Exame Físico
Geral e Especial:

Nunca deixar de averiguar a Pressão Arterial
Nunca se olivar do exame das mucosas.
Quando indicado verificar os linfonodos, os nervos periféricos
e o abdome.
Lesões Elementares - Classificação
☺ Alterações de cor
☺ Formações Sólidas
☺ Coleções Líquidas
☺ Alterações de Espessura
☺ Perdas e Reparações Teciduais
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(mancha ou mácula)

Mácula ou Mancha - É toda e qualquer alteração da cor da pele, sem relevo,
independente de sua natureza, causa ou mecanismo.
- É plana
- Mácula < 2 cm. Mancha > 2cm.
Tipos:
Mancha vásculo-sanguínea – por vasodilatação
por vasoconstrição
pelo extravasamento de hemácias
Manchas Pigmentares – pelo aumento de melanina
pela diminuição da melanina
pelo depósito de outros pigmentos na derme
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(mancha ou mácula)

₪Manchas Vásculo-Sanguíneas
∞ Eritema: Determinada pelo sangue que circula nos vasos da derme.
Pela Cor, Temperatura, Localização, Extensão e Evolução, o Eritema é
classificado da seguinte forma:

□ Cianose – eritema arroxeado, por congestão passiva ou venosa. Há uma diminuição
da temperatura local.
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(manchas ou máculas)
□ Rubor: Eritema rubro por vasocongestão ativa, arterial ou aumento da temperatura.

□ Exantema: Eritema disseminado, agudo e de curta duração.
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(manchas ou máculas)

□ Enantema: Eritema em mucosa

□ Eritrodermia: Eritema generalizado, crônico e persistente.
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(manchas ou máculas)
∞ Mancha Lívida:
Mancha de cor plúmbea
– do pálido ao azulado –
sua temperatura é fria,
por isquemia.

∞ Mancha Anêmica: Mancha branca, permanente,
Causada por agenesia vascular.
Geralmente são bem delimitadas.
A diascopia da área circunjacente iguala sua
coloração à da mancha mostrando haver diminuição
ou ausência de vasos sanguíneos.
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(manchas ou máculas)
∞ Mancha Angiomatosa: Cor vermelha,
permanente, aparece em decorrência de
neoformação vascular na derme.
É uma lesão eritematosa que regride,
quase que totalmente, à digito ou
vitropressão.

∞ Telangiectasia: Dilatação permanente de vasos sanguíneos
preexistentes (capilares, arteríolas, vênulas), criando pequenas lesões vermelhas focais,
usualmente na pele ou membranas mucosas.
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(manchas ou máculas)
∞ Púrpura:
Mancha vermelha por extravasamento
de hemácias na derme. Não desaparece
pela vitropressão.
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(mancha ou mácula)

₪Manchas Pigmentares ou Discromias
۵ Leucodermia: Mancha branca por Diminuição ou Ausência de melanina. São elas:
‫ ة‬Hipocromia – devido à
diminuição da melanina.
Possui uma cor branco-nácar

‫ ة‬Acromia – Falta total de melanina. Cor branco-marfim
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(mancha ou mácula)

۵ Hipercromia: Cor variável por aumento de melanina ou outros pigmentos.

- Mancha melanodérmica ou Melanodermia: Aumento da melanina. Encontra-se
sob várias tonalidades de castanho: claro, escuro, azulado-castanho e preto.
Lesões Elementares – Alterações de Cor
(mancha ou mácula)

-Mancha amarela: Causada por pigmentos biliares, lípides,
caroteno.

-Mancha preta: Causada pelo acúmulo de hemossiderina.
Lesões Elementares – Formações Sólidas
Quando os processos inflamatórios ou neoplásicos atingem, isoladamente
ou conjuntamente, a epiderme, a derme e a hipoderme resultam em Lesões
de formações Sólidas.

Ω Pápula: Lesão circunscrita, elevada e menor que 1 cm de diâmetro. A epiderme, a
derme ou ambas são atingidas por processos patológicos . Ex.: comedão fechado
Lesões Elementares – Formações Sólidas
Ω Nódulo: Lesão circunscrita, de 1 a 3 cm , firme com superfície elevada .
O Processo patológico encontra-se na epiderme e derme e/ou hipoderme. Ex. nevo dérmico
Lesões Elementares – Formações Sólidas
Ω Placa : Lesão elevada, maior que 1cm, geralmente de superfície plana. As bordas
podem ser bem definidas ( ex.: psoríase) ou misturar-se gradualmente com a pele
circundante (ex. :dermatite eczematosa). A superfície da placa pode ser também
descamativa, crostosa, queratinizada ou macerada.
Lesões Elementares – Formações Sólidas
Ω Nodosidade ou Tumor:
Crescimento sólido, elevado, > 3 cm.

Ω Verrucosidade: Elevada, superfície dura, inelástica e
amarelada, por hiperceratose.
Lesões Elementares – Coleções Líquidas
São lesões com conteúdo líquido, podendo ser por serosidade, sangue ou pus.
Ω Vesícula: lesão pequena, preenchida por líquido , > 1cm, elevada. Em geral, o

líquido é visível, e as lesões costumam ser translúcidas. O conteúdo inicialmente
claro (seroso), pode-se tornar turvo ( purulento) ou rubro ( hemorrágico).
Lesões Elementares – Coleções Líquidas
Ω Bolha ou Flictena: Elevação circunscrita contendo líquido claro,
maior que 1 cm.Seu conteúdo pode-se tornar turvo-amarelado
(bolha purulenta) ou vermelho escuro (bolha hemorrágica)
Lesões Elementares – Coleções Líquidas
Ω Pústula: Elevação circunscrita até 1 cm de tamanho, Contendo pus.
Lesões Elementares – Coleções Líquidas
Ω Abscesso: Formação circunscrita, de tamanho variável, proeminente ou não.
Há líquido purulento na pele ou tecidos subjacentes. Maior de 1cm.
Há calor, dor e flutuação e, eventualmente, rubor.
Lesões Elementares – Coleções Líquidas
Ω Hematoma: Formação circunscrita, tamanho variável, proeminente ou não,
por derrame de sangue na pele ou tecidos subjacentes.
- Cor vermelha inicial que, posteriormente,
torna-se arroxeada e verde-amarelada.
- Pode-se infectar, passando a apresentar
calor e dor. O conteúdo torna-se hemorrágico
Purulento.
Lesões Elementares - Alterações de Espessura

Ω Ceratose: Espessamento da pele, duro, inelástico, amarelado e
de superfície eventualmente áspera por aumento da camada córnea.
Lesões Elementares - Alterações de Espessura
Ω Liquenificação: Espessamento da pele com acentuação dos
sulcos e da própria cor, com espessamento
quadriculado. Ocorre um aumento
da camada espinhosa.
Lesões Elementares - Alterações de Espessura
Ω Edema: Aumento de espessura, Depressível,, com a cor própria da pele
ou rósea-branca, por extravasamento de plasma na derme e/ou hipoderme.
Lesões Elementares - Alterações de Espessura
Ω Infiltração: Alteração da espessura e aumento da
consistência da pele, com menor evidência dos sulcos,
limites imprecisos e, eventualmente, com cor rósea. Resulta de
infiltrado celular na derme às vezes com edema e vasodilatação.
Lesões Elementares - Alterações de Espessura
Ω Atrofia: Diminuição da espessura de pele que se torna
adelgaçada e pregueavel. É devida à redução do número
e volume dos constituintes teciduais.
Lesões Elementares - Alterações de Espessura
Ω Esclerose: Alteração da espessura com aumento da consistência da pele. A pele pode
estar espessada ou afilada. Não é depressível e o pregueamento é difícil ou impossível.
Resulta de fibrose do colágeno.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Escama: Por alteração da queratinização, forma-se uma

massa furfurácea, micácea ou foliácia, que se desprende
da superfície cutânea..
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Erosão ou Exulceração: Perda superficial,

somente da epiderme
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Escoriação: Erosão traumática, geralmente pelo ato de coçar.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Ulceração: Perda circunscrita de epiderme e
derme, podendo atingir a hipoderme e tecidos
adjacentes.

Ω Úlcera: Ulceração crônica.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Fissura ou Ragádia: Perda linear da epiderme e derme, no contorno de orifícios naturais
ou em área de pregas ou dobras.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Crosta: É uma concreção de cor amarelo-clara, esverdeada ou vermelha
escura que se forma em área de perda tecidual. Resulta de dessecamento de serosidade,
pus ou sangue misturados com restos epiteliais.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Escara: Área de cor lívida ou preta, limitada,
por necrose tecidual.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
Ω Cicatriz: Resulta da reparação de processo destrutivo da pele e associa atrofia,
fibrose e discromia. Seu aspecto é variável podendo ser saliente ou deprimida, móvel,
retrátil ou aderente. Não tem sulcos, poros e pêlos.
- Cicatriz Atrófica: cicatriz fina, pregueada e papirácea.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
-Cicatriz Hipertrófica: cicatriz nodular, elevada, vascular, com excessiva proliferação fibrosa.
Tem tendência à regressão. Ela é limitada à área do trauma.
Lesões Elementares
Perdas e Reparos Teciduais
- Quelóide: cicatriz nodular, elevada, vascular, com excessiva proliferação fibrosa.
Alastra-se além da área de trauma.
Escamas
Tumores Cutâneos
O termo Tumor ou Neoplasia é usado quando há
uma proliferação anormal das células, com
completa desorganização estrutural e
incordenação funcional com o tecido normal.
Esse crescimento anormal forma uma massa
distinta de tecido, que pode ser benigno (tumor
benigno) ou maligno (câncer)
Tumores Cutâneos
Particularidades:

Tumores Benignos: - Crescimento lento
- Expansivo (desloca o tecido normal
- Ausência de mitoses atípicas
- Ausência de metástases
Tumores Malignos: - Crescimento rápido
- Infiltrativo (invade e destrói o tecido normal)
- Mitoses atípicas
- Metástases.
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Tumores Benignos – Nevo Verrucoso
- Congênito.
- Hiperplasia Epidérmica.
- Caracteriza-se pela Hiperqueratose, Acantose
e Papilomatose.
- Há uma degenereção da camada granulosa e
malpighiana alta.
- Distribuição linear.
- Podendo ser único ou múltiplo.
Tumores Benignos – Nevo Comedônico
- Anormalidade do desenvolvimento
do folículo piloso.
- Muitas vezes linear.
- Pápulas, ligeiramente elevadas.

-Sua parte central se encontra cheia de queratina
(extrato córneo), semelhante ao comedão.

-Geralmente é unilateral e linear.
- Quando há alteração inflamatória os nevos se
tornam cicatrizes, com aspecto de acne conglobata.
Tumores Benignos – Ceratose Seborreica
-É a verruga senil.
- Sua característica é o aparecimento
de lesões verrucosas no tronco, face
e membros.
- Geralmente são numerosas.
- Há proliferação exofítica de células
basais uniformes, contendo cistos de
queratina e grande quantidade de
melanócitos.
- Afeta ambos os sexos à partir da 4°
década.
- Não sofre transformação maligna.
Obs: O aparecimento de ceratoses seborreicas múltiplas de modo eruptivo e abrupto
corresponde ao sinal de LESSER – TRELAT, que pode associar-se a neoplasias internas.
Tumores Benignos – Cisto Epidermóide
- Proliferação de células epidérmicas
produtoras de queratina no interior da derme.
-O cisto é formado pela falta de comunicação
com a superfície, devido a:
- oclusão do folículo pilo-sebáceo.
- implantação de células epidérmicas na
derme por traumatismo.
-Tumoração cística de localização intradérmica
ou subcutânea.
- Consistência dura ou mole.
- Muitas vezes apresenta um punctum central.
(pode ser espremido - conteúdo caseoso)
- Sua forma é de nódulo cutâneo ou subcutâneo
liso, em forma de cúpula.
- Mais frequente que o cisto sebáceo.
- Frequente na face, fronte, regiões temporais,
pescoço e porção superior do tronco.
Tumores Benignos – Cisto Dermóide
-Nódulos subcutâneos com tamanho variável de 1 a 5 cm.

- Consistência branda.
- Localizados nas áreas de fendas embrionárias, como:
- regiões periorbitárias
- pescoço
- região supra-esternal
- sacral
- perineal.
- A cápsula é epidérmica com anexos rudimentares;
- A massa cística é composta por sebo e queratina, às
vezes com pêlos e, excepcionalmente, com cartilagens
ou osso.
Tumores Benignos – Cisto Sebáceo
( Triquilemal ou Piloso)
- São cistos, clinicamente, semelhantes aos cistos epidérmicos.
- Menos frequente que o cisto epidérmico.
- Origina-se da bainha externa do folículo piloso.

- Pode ser transmitido geneticamente.
- Característica : Nódulos de localização dérmica,
móveis, com localização principalmente no couro
cabeludo e ocasionalmente na face , pescoço e tronco.
-Pode apresentar um diminuto orifício central.
- Seu conteúdo apresenta material gorduroso e de
odor característico
Tumores Benignos – Mília (Millium)
- São tumorações minúsculas e esbranquiçadas, de 1 a 2 mm.

- São cistos epidérmicos por obstrução de folículos
pilossebáceos ou ductos sudoríparos.
- Seu conteúdo possui massa queratinosa.

- Surge particularmente na região peri-orbitária
e também na genitália.
Tumores Benignos – Siringoma
- São pápulas duras, achatadas, de 1 a 3 mm,
cor amarelo-rósea, quase idêntica a pele.
- São mais frequentes nas pálpebras inferiores
e região peri-orbitária; particularmente em
mulheres adultas.
Tumores cutâneos


Dermatose papulosa nigra




Lesões verrucosas com
características semelhantes à
verruga seborreica, mas
habitualmente com dimensão
menor
Raça negra / parda
Tumores cutâneos


Corno cutâneo




Termo clínico aplicado a uma
lesão de consistência dura,
saliente, com poucos mm a
mais de um cm
Pode representar:
 Papiloma viral
 Queratose actínica
 Espinocelular
 Queratose seborreica
Tumores cutâneos


Fibroma pêndulo
ou acrocordon


Tumor pediculado mais
frequente em zonas de
atrito ou pregas.
Tumores Benignos – Hemangioma Rubi
- São pápulas esféricas, de 1 a 5 mm de
diâmetro.
- Coloração de vermelho-brilhante
a escura.
- Ocorrem principalmente no tronco.
- Compostos por capilares
neo-formados e dilatados, sem
qualquer significação sistêmica.
Fotocarcinogênese



UVA (320-400nm)
UVA1 (340-400)
UVA2 (320-340)



UVB (290-320nm)



UVC (200-290nm)
Lesões Pré-Malignas


Ceratose actínica








CA espinocelular grau meio
Áreas expostas ao sol/ pele clara
Começo: melanose actínica
Pápulas eritematosas, recobertas
por escamas, aderidas, amarelas
a castanho-escuras, sem sinais
inflamatórios, < 1 cm, podendo
formar placas
Histologia: hiperceratose
Tratamento- curetagem,
criocirurgia, 5-fluorouracil,
ácido tricloroacético, laser CO2;
imiquimod
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Fatores Predisponentes
- Radiação solar
- Predisposição genética
- Fototipo
- Idade
- Exposições químicas (arsênico, carvão, parafina e certos
tipos de óleos)
- Exposição a outras radiações (bronzeamento artificial,
radioterapia, RX)
- Imunidade diminuída ( tranplantados, HIV+, quimioterapia)
- Xeroderma pigmentosum
Tumores Malignos – Epitelioma Baso-Celular
- É o mais frequente das neoplasias epiteliais (65%).
- Geralmente, ocorre em pessoas acima dos 40 anos, sendo
mais comum no sexo masculino. Origem: camada basal
- Fatores predisponentes:
- exposição à luz solar
- peles claras
- prévias irradiações radioterápicas
- Absorção de compostos de arsênico.
-Localização preferencial: - nos 2/3 superiores da
face, acima de uma linha passando pelos
lóbulos das orelhas e comissuras labiais.
-Crescimento lento, raramente metastatiza. Entre os
tumores malignos, o carcinoma basocelular
é o de melhor prognóstico.
Carcinoma basocelular superficial. – Com placa
eritematosa com bordas ligeiramente infiltradas no
tronco
Tumores Malignos – Epitelioma Baso-Celular

- Inicialmente se apresenta como uma pápula
rósea de crescimento progressivo, com posterior
ulceração central, recoberta por crosta que sangra
à retirada.
- As bordas são cilíndricas, translúcidas e,
às vezes, mostram finas telangectasias.
Tumores Malignos – Epitelioma Baso-Celular

- Entretanto, possui malignidade local,
podendo invadir e destruir tecidos
adjacentes (inclusive ossos).
Tumores Malignos – Epitelioma Espino-Celular
- Constituído por proliferação atípica de células espinhosas.
- Caráter invasor, podendo dar metástases.
- Representa 15% das neoplasias epiteliais malignas.
- Geralmente ocorre após os 50 anos, sendo mais comum
nos homens expostos a agentes cancerígenos: Sol e Fumo.

- Indivíduos de pele clara são mais predispostos.
- Mais comuns no lábio inferior, orelhas, face, dorso das
mãos, mucosa bucal e genitália externa.

Espino-celular no couro cabeludo calvo, por
exposição solar
Epitelioma Espino-Celular

Manifestações Clínicas
- Hiperceratose
- Úlceras crônicas
- Alteração multifocal superficial em pele danificada pelo sol
O exame de gânglios linfáticos regionais deve fazer parte do exame
objetivo de todos os pacientes com CA espinocelular
- na cabeça e pescoço pesquisar gg linfáticos parotídeos,
occipitais e pós-auriculares
- A invasão de gg submandibulares é menos frequente, e
geralmente resulta de lesão do lábio inferior
Tumores Malignos – Epitelioma Espino-Celular
Evolução:
-Inicialmente – área queratótica infiltrada e
dura ou nódulo.
-A lesão aumenta gradualmente e ulcera-se.

- Na evolução, pode adquirir aspecto de
ulceração com infiltração na borda
Tumores Malignos – Melanoma
MELANOSE MALIGNA : Causada pela ação da luz solar sobre os melanócitos epidérmicos.

LUZ SOLAR

DA ATIVIDADE
DOS MELANÓCITOS
EPIDÉRMICOS

PROLIFERAÇÃO ATÍPICA
DE MELANÓCITOS EPIDÉRMICOS

MELANOSE MALIGNA

MELANOSE SOLAR
CONSIDERADA COMO MELANOSE IN SITU
Melanoma








Incidência aumentada, duplicando
a cada 15 a
Oitavo câncer mais prevalente nos
E.U.A.
Atingindo 1:90 em 2000
Não há prevalência de sexo
Radiação solar + pele clara
Desenvolvem-se em nevus
preexistentes (50%)
Síndrome de nevo displásico,
nevos congênitos > 2cm

Nevus congênito
Tumores Malignos – Melanoma
Manifestações Gerais
-Mancha de cor castanha a negra
- Se estende lentamente em superfície
- Após anos, atinge vário centímetros de tamanho.
- Bordas irregulares
- Pigmentação não uniforme.
- Ocorre predominantemente em idosos
- Localizações predominantes:
- face,
- pescoço
- membros superiores
Diagnóstico


História Clínica

A: Assimetria
B: Bordas irregulares
C: Cor não uniforme
D: Diâmetro > 6mm
Melanoma

ABCDE
Melanoma – Formas clínicas

- LENTIGO

MALIGNO

- EXTENSIVO SUPERFICIAL
- NODULAR
- LENTIGINOSO ACRAL
Tumores Malignos – Melanoma
LENTIGO MALÍGNO
- Surge sobre a melanose maligna
- É a forma menos comum, apenas 5%
- Surgem 1 ou mais nódulos irregulares pigmentados
(ninho de melanócitos invadindo a derme)
- É o de melhor prognóstico por ter origem nos melanócitos epidérmicos. ( 85% é a sobrevida em 5 anos)
Tumores Malignos – Melanoma
EXTENSIVO SUPERFICIAL
- É a forma mais frequente de melanoma, represesntando 70%
- É mais frequente na 4°e 5° décadas de vida
- Lesão leve e francamente elevada,
arqueada (pelo menos em parte),
margens denteadas e irregulares
- Apresenta grandes variações de cores: desde acastanhada a negra,
com áreas azuladas, esbranquiçadas, acinzentadas e até vermelha.
- 65% é a sobrevida em 5 anos.
Melanoma
NODULAR
-É a mais frequente após a forma extensiva superficial.
- Representa 15 a 30% dos melanomas.
- É uma lesão em nódulo ou em placa ou mesmo polipóide.
- De coloração negro-azulado ou com frisos acastanhados
- Evolução rápida.
- Localizações preferenciais: - tronco nos homens
- perna nas mulheres
- Geralmente ocorre na 5° década
- Caracteriza-se por agressão predominantemente
dérmica a partir da junção dermoepidérmica.
-A epiderme é atingida secundariamente levando a
um prognóstico mais grave.
- Sobrevida de 40%
Tumores Malignos – Melanoma
LENTIGINOSO ACRAL
- Mais comuns em negros e asiáticos.
- Ocorre com mais frequencia em indivíduos da 6° década
- Ocorre nas regiões palmares
plantares (localização clássica)
falanges distais
podendo ser periungueais ou subungeais
- Grande potencial de metástases.
- Essas lesões também ulceram.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Obrigados!
CLASSIFICAÇÃO DA PELE
Dr Jauru de Freitas
Coordenador do Grupo de Dermatologia Avançada – Rj
Presidente da Academia Brasileira de Laser e Fotomedicina
Identificação do fototipo






Fototipo é a caracterização da pele quanto
sua coloração e reação à exposição solar.
O fototipo de uma pessoa é definido
genéticamente, onde os melanócitos são mais
ou menos ativos que vai definir a quantidade
de melanina na pele.
Os fototipos são classificados em 6 tipos.
A identificação do fototipo é fundamental para
segurança em tratamentos, pois de acordo
com ele determinaremos parâmetros de
trabalho expectativas de resultados.
Identificação do fototipo
Comumente ocorrem dúvidas na
classificação do fototipo II e III.
 Lembre-se que o fototipo II é bastante
sensível ao sol, queima mais do que
bronzeia e o fototipo III tem sensibilidade
média ao sol, bronzeia com a mesma
frequência que queima.

Identificação do fototipo
FOTOTIPOS

DESCRIÇÃO

REAÇÃO AO SOL
DEFINIÇÃO
BRONZEADO

I

Pele:
Tipo
Branca,
Céltico
muito clara (2%)

Sempre,
severas

Nunca. apenas
vermelhidão e
queimaduras.

II

Pele:
Branca

Severas e
doloridas

Raramente, queima mais
do que bronzeia.

III

Pele:
Branca ou
morena
clara
Pele:
Morena
clara

IV

V

VI

Tipo
Europeu
(12%)
Tipo
Europeu
(78%)

Menos
Médio, queima tanto
frequentes, quanto bronzeia.
ligeiras

Tipo
Raras
Mediterrân
i-co
(8%)
Pele:
Raças
Raríssimas
Morena
Magrebí e
escura
Indianas
Pele: Negra Raças
Nunca
Negras

Rápido e profundo,
bronzeia mais do que
queima.
Rápido e profundo.

Rápido e profundo.
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Envelhecimento cutâneo e parâmetros de classificação

ENVELHECIMENTO
CUTÂNEO
O Envelhecimento da Pele
Como ocorre o processo do
Envelhecimento da Pele?


O principal fator do controle biológico para
o ciclo vital celular em todo organismo é o
nosso sistema genético: Os genes.
Como ocorre o processo do
Envelhecimento da Pele?


Essa atividade é realizada por um
complexo ciclo de relações entre o DNA e
a celula ,onde os Hormônios ,tem
importância fundamental.
Existem outras causas para o
Envelhecimento da Pele?


Sim,A interação do homem com o meio
em que vive pode proporcionar outros
agentes causadores do Envelhecimento
em todo o organismo e na pele tambem!
e ou aceleram o processo
do Envelhecimento a pele?
A causa principal tem sido atribuida a ação
dos radicais livres no organismo ao longo
do ciclo da vida.
Tratam-se de moléculas em desequilíbrio
que facilitam o envelhecimento precoce
das células. “Isso, conseqüentemente,
leva ao envelhecimento de todo o corpo e
naturalmente da pele.”
Existem outros fatores que
afetam e ou aceleram?
O stress cotidiano
 O fumo.
 O álcool.
 A Ingestão de
gordura saturada
(vinda de fritura,
por exemplo),
 Exposição
demasiada ao Sol
sem proteção.

7 sinais do
Envelhecimento










Linhas finas superficiais
Rugas ou texturas
endurecida e grossa da
pele
Manchas ,sinais e
variedade de cores na
face
Aumento do tamanho
do poros
Alteracoes da
hidratacao e oleosidade
Flacidez da pele
Classificação de Glogau
Quais os fatores que aceleram
os sinais do envelhecimento ?
Os radicais livres são formados
naturalmente pelo organismo, mas
também podem ser originados a partir da
exposição das células à poluição ao
excesso de stress e ansiedade.
 É o seu excesso que leva ao
envelhecimento precoce!

Cigarro x Envelhecimento




O cigarro causa a
diminuição da
circulação do oxigênio
para a pele, fazendo
com que ela perca o
viço, o tônus e a
renovação celular.
Ocorre então o
envelhecimento precoce
da pele com uma
coloração acizentada.
É possível tratar o
envelhecimento?


Sim,é possível. Há terapias para
Desintoxicação e programas de Redução
dos danos causados pelo envelhecimento
precoce.
A Medicina e o envelhecimento
A Medicina ,como ciência ,tem como
objetivo tratar e proporcionar a saúde ao
ser humano como um todo.
Nos últimos 20 anos resultados de
pesquisas tem sido lançados em todo o
mundo apresentando técnicas
cientificamente provadas para tratar com
eficácia :
 O Fotoenvelhecimento
 O Envelhecimento cutâneo precoce
 O Stress crônico
Como prevenir o
Envelhecimento ?






Podemos prevenir
reduzindo ou
eliminando os agentes
causadores externos.
Utilizando
fotoproteção .
Reduzindo a carga do
Stress
Utilizando terapias
médicas preventivas
Tratamento doméstico do
envelhecimento
Ingerir alimentos com potencial
antioxidante.
 Vinho tinto – 1/2 cálice ao dia (150ml)
 Utilizando dermocomésticos adequados a
seu tipo de pele (hidratantes,redutores de
danos,filtro solar,agentes de limpeza..)

Tratamentos Médicos para o
envelhecimento
Eficácia comprovada
 Sem contra indicação
 Sem riscos
 Qualquer idade

Tratamentos Médicos para o
Envelhecimento cutaneo
Peelings : reduzem o espessamento da pele
vit easy peel, peeling diamante, crystal peeling
 Luz Intensa Pulsada (I.P.L): fotobioestimulação
 Fotoenvelhecimento, microvarizes e manchas
 Preenchedores /estimuladores : hidratam e
reposicionam elementos essenciais da
constituição celular da derme e epiderme
 Toxina botulínica : controle da hiperatividade
muscular reduzindo as linhas e rugas causadas
pela expressão facial e cervical

envelhecimento do
organismo?
Um dos resumos do PROJETO GENOMA
finalizado em 2000, resultaram em
novas terapias voltadas para o
ENVELHECIMENTO ORGÂNICO :
“ CONTROLE BIOLÓGICO DO
ENVELHECIMENTO”
(Academy American of Anti Aging)
Antes e Depois
Antes e Depois
Antes e Depois
Antes e Depois
Antes e Depois
Antes e Depois
Antes e Depois
Antes e Depois
Antes e Depois
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Procure responder as seguintes
perguntas :
Quais as principais
funções da pele ?
 Em quantas
camadas estão
dividas a pele e
quais seus nomes ?
 Qual a espessura
média da epiderme
e da derme ?


Qual a função do
melanócito e qual
sua localização na
pele ?
 O que é
Eumelanina,feomel
anina e
eritromelanina ?

Procure responder as seguintes
perguntas :
Quais são as
características que
distinguem a
mácula de mancha
? E quais as
semelhanças ?
 Qual a diferenças
da cicatriz atrófica
e a cicatriz
hipertrófica e
quelóides ?




Quais são os
parâmetros que
podem ser usados
rotineiramente
para diferenciar
uma lesão benigna
de uma lesão
maligna (câncer) ?
Procure responder as seguintes
perguntas :


Cite 3 tipos de
lesões elementares
ou tumores
cutâneos benignos
que não impedem
um tratamento
estético ?



Quais são os
parâmetros que
podem ser usados
rotineiramente
para diferenciar
uma lesão benigna
de uma lesão
maligna (câncer) ?
Procure responder as seguintes
perguntas :


Qual a classificação
mais utilizada para
analisar o
comportamento da
quantidade de
melanina na pele
humana ? Cite e
descreva



Como se denomina
a classificação de
Rugas e
envelhecimento
cutâneo ? Cite e
descreva
corretamente
Obrigado !
drjaurufreitas@hotmail.com

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  • 1. Introdução da anatomia da pele e Anexos Anatomia e Fisiologia da Pele e Anexos
  • 2. Dr Jauru de Freitas Coordenador do Grupo de Dermatologia Avançada Presidente da Academia Brasileira de Laser Fotomedicina Academiabrasileiradelaser.blogspot.com.br
  • 4. ANATOMIA DA PELE    A pele é a estrutura que cobre o nosso organismo, tem uma extensão aproximada de 2m2 e constitui 15% do peso corporal, representando assim, o maior órgão do corpo. A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos, diferenciando-se entre eles pela atividade dos melanócitos. Nos indivíduos de pele mais escura os melanócitos produzem mais melanina que nos de pele clara, porém seu número é semelhante.
  • 6. ANATOMIA DA PELE Na sua superfície, encontram-se as estruturas filiformes ou pêlos que têm distintas denominações:  Cabelo (couro cabeludo);  Pêlo sexual (axilas, virilhas);  Pêlo corporal (restante). 
  • 7. Funções da pele Controlar a entrada de substâncias nocivas;  Evitar as radiações;  Regular a perda de calor;  Fazer síntese de vitamina D. 
  • 8. Estrutura da pele A pele apresenta ANEXOS CUTÂNEOS (pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e as unhas) e possui três camadas:  Epiderme  Derme  Hipoderme
  • 9. Epiderme    Nela consideramos várias camadas. De baixo para cima: Camada BASAL: é a área ativamente reprodutora da epiderme, há mitose (formação de células) de maneira constante, as novas células vão subindo para superfície da pele, empurradas pelas que vão formando-se depois. À medida que migram até a superfície vão sofrendo um processo fisiológico de queratinização;
  • 10. Epiderme  As principais células da epiderme são os queratinócitos, que nascem na camada basal e sintetizam uma substância denominada queratina. A epiderme protege o organismo dos agentes externos.
  • 12. SISTEMA PIGMENTAR E A FORMAÇÃO DE MELANINA A melanina é a estrutura responsável pela pigmentação.  É uma proteína com função de proteger os tecidos contra os efeitos nocivos dos raios solares.  Absorve energia nas faixas do ultravioleta (UV), visível (V) e infravermelho (IV), e age como radicais livres não reativos, capaz de neutralizar os radicais livres produzidos pela pele, quando esta é exposta à luz solar. 
  • 14. SISTEMA PIGMENTAR E A FORMAÇÃO DE MELANINA     As estruturas responsáveis pela síntese de melanina são os MELANÓCITOS, localizados no limite dermo epidérmico, na camada BASAL, entre os queratinócitos (ou ceratinócitos). Os MELANÓCITOS possuem em seu interior os MELANOSSOMAS, responsáveis pelo acúmulo de melanina. Após sintetizados, os grânulos de melanina são transferidos para células vizinhas, os queratinócitos. Na sequência, os grânulos são degradados e a melanina é eliminada na superfície da pele ou dos pêlos.
  • 16. Derme        Camada intermédia entre a epiderme (acima) e hipoderme (abaixo), responsável pela elasticidade e resistência da pele, composta por: TECIDO CONJUNTIVO – formado por substância amorfa que contém fundamentalmente mucopolissacarídeos, ácido hialurônico, sulfato de condroitina, água, sais minerais e proteínas; CÉLULAS: fibroblastos, mastócitos, macrófagos; FIBRAS de três tipos: Colágeno - fibra protéica. Apresenta principalmente colágeno do tipo I (80%); Elastina; Reticulares.
  • 17. Derme    Topograficamente: Camada papilar: mais superficial, em contato com a epiderme, formada fundamentalmente por colágeno tipo I, fibras elásticas e fibroblastos; Camada reticular: mais profunda, predomínio de fibras colágenas, principalmente do tipo I.
  • 18. Hipoderme Camada de pele que vai desde a derme reticular até o tecido muscular. É fundamentalmente constituída por células de gordura, os ADIPÓCITOS, envolvidas por tecido conjuntivo.  As funções da hipoderme são proteção de traumas físicos, reserva energética, isolante térmico e fixação de órgãos. 
  • 22. O pêlo   O pêlo é formado por células epiteliais queratinizadas. Cada pêlo provém de uma invaginação tubular da epiderme, que se funde na derme e denomina-se folículo piloso. O folículo piloso apresenta uma dilatação terminal, o bulbo piloso em cujo vértice fica cravado à papila. No bulbo piloso há uma massa de células epiteliais que denominamse matriz. É nessa área que estão as células germinativas que produzem o pêlo.
  • 24. O pêlo A matriz é regulada pelo sistema nervoso e hormonal.  Os pêlos estão distribuídos por toda a superfície da pele em número, comprimento e espessura variáveis, com exceção de certas regiões como: palmas e plantas dos pés, lateral dos dedos, lábios, clitóris, lábios menores, glande. 
  • 26. A estrutura do pêlo      2 partes: RAIZ – interna; HASTE – externa; 2 tipos: LANUGO OU VELUS (fino, curto, claro como por ex.: pêlo no rosto das mulheres); TERMINAL (mais espessos, pigmentados, longos, como: barba, axilar, púbicos, cabelos). 3 Camadas: MEDULA (mais interna), CÓRTEX E CUTÍCULA (mais externa). A melanina dá a coloração ao pêlo. É produzida pelos melanócitos na base do pêlo. Pode apresentar-se como eumelanina, feomelanina e eritromelanina. A cor do pêlo é definida conforme a predominância de cada um deles: negro ou castanho, predomina-se a eumelanina; amarelo, a feomelanina; ou vermelho, a eritromelanina. O branco caracteriza-se pela ausência de pigmento. A velocidade normal de produção da haste do pêlo é de 0,35mm/dia. Essa velocidade vai depender da localização, sexo, idade.
  • 30. Fases do pêlo   ANÁGENA: fase de atividade mitótica da matriz e crescimento do pêlo que dura aproximadamente 2-5 meses; cerca de 85% dos pêlos estão nesta fase. Na fase Anágena os pêlos estão próximos das células da matriz, já nas outras fases os pêlos estão mais separados da papila e das células da matriz, portanto: OS PÊLOS SÃO MELHOR ELIMINADOS NA FASE ANÁGENA, quando existe uma maior concentração de melanina e contato com as células da matriz, o que permite a sua destruição.
  • 32. Fases do pêlo  CATÁGENA: fase de latência; dura aproximadamente três semanas; nesta fase o pêlo está sendo expulso; 1-2% dos pêlos estão na fase catágena. O pêlo se afasta da papila.
  • 34. Fases do pêlo   TELÓGENA: fase de repouso. O bulbo se aproxima da superfície e toma uma forma arredondada desprendendo-se facilmente ao menor puxão. Este período tem uma duração de aproximadamente 2-5 meses; 13-14% dos pêlos estão nesta fase. O folículo nesta fase está inativo ou adormecido até que se inicie uma nova fase anágena e o estimule, repetindo assim o CICLO: ANÁGENA – CATÁGENA - TELÓGENA. .
  • 36. Densidade de fios Existem cerca de 65 a 85 folículos pilosos/cm2 em axilas, púbis, extremidades e cerca de 350 folículos/cm2 no couro cabeludo.  Após a fase de repouso, um novo pêlo volta a crescer no mesmo folículo, cada pêlo tem o seu ciclo próprio 
  • 37. Couro Cabeludo Densidade do Folículo 350/cm2 Profundidade do Folículo 5-7 mm Barba 500/cm2 2-4 mm Buço 500/cm2 1-2.5 mm Axilas 65/cm2 4-5 mm Peito/Costas 70/cm2 2-5 mm Seios 70/cm2 2-4 mm Braços 80/cm2 2-4 mm Pernas 60/cm2 2-4.5 mm Região Púbica/ Bikini 70/cm2 4-5 mm Área Corporal
  • 39. Glândula Sebácea     Trata-se de um elemento inseparável do folículo piloso, por esta razão, é também chamada de “folículo ou complexo pilo sebáceo”. Segrega uma substância denominada sebo. Existem complexos pilo sebáceos em todo o corpo exceto nas palmas das mãos e plantas dos pés. Encontram-se em maior número no couro cabeludo e rosto. Anatomicamente relacionado com o folículo encontra-se o músculo eretor do pêlo, responsável pelo reflexo de arrepio.
  • 41. Glândulas Sudoríparas  São glândulas especializadas na secreção de suor. Existem dois tipos: apócrinas que são também anexas ao folículo piloso e estão desenvolvidas fundamentalmente nas axilas e virilhas; e as glândulas sudoríparas écrinas que estão distribuídas por toda a superfície cutânea, sendo mais abundantes nas palmas das mãos e plantas dos pés e não têm relação com o folículo piloso.
  • 43. Glândulas Sudoríparas  São glândulas especializadas na secreção de suor. Existem dois tipos: apócrinas que são também anexas ao folículo piloso e estão desenvolvidas fundamentalmente nas axilas e virilhas; e as glândulas sudoríparas écrinas que estão distribuídas por toda a superfície cutânea, sendo mais abundantes nas palmas das mãos e plantas dos pés e não têm relação com o folículo piloso.
  • 45. Avaliação ‫ ک‬Exame Objetivo : Inspeção Palpação Pinçamento Digital Digito-pressão ou Vitro-pressão Compressão Linear ‫ ک‬Exame Subjetivo: Sintomas: Prurido? Ardência? Sensibilidade? ‫ ک‬Anamnese
  • 46. Exame Objetivo INSPEÇÃO ○ Feito em sala bem iluminada, com luz solar ou fluorescente. ○ A luz deve vir por trás do examinador ○ Inicialmente examinar a(s) lesão(ões) de longe para se ter uma visão geral. ○ Depois aproximar-se (20 a 30cm) de distância. Obs: Para se ter uma avaliação mais detalhada, pode-se usar uma lupa.
  • 47. Exame Objetivo PALPAÇÃO ○ Presença de lesões sólidas ○ Localização ○ Volume PINÇAMENTO DIGITAL ○ Espessura ○ Consistência
  • 48. Exame Objetivo DIGITOPRESSÃO OU VITROPRESSÃO ○ Pela pressão dos dedos ou com uma lâmina de vidro, provoca-se uma isquemia local. ○ Responsável pela diagnose diferencial de um eritema da púrpura ou outras manchas vermelhas. ○ Importante também na diagnose do Nêvus Anêmico. COMPRESSÃO LINEAR ○ Através da depressão provocada, nos permite reconhecer ou confirmar um edema. ○ Permite avaliar um dermografismo.
  • 49. Histórico Sempre orientada pelo Exame Objetivo Perguntas gerais: Quando teve início Localização inicial Característica original Modo de extensão Evolução contínua ou por surtos Tratamentos prévios, tópicos ou sistêmicos Antecedentes: Antecedentes familiares (quadro similar) Doenças e Cirurgias anteriores Medicamentos usados Antecedentes familiares de atopia (asma, renite, eczema) Reações adversas aos medicamentos usados rotineiramente ou ocasionalmente. Há quadro similar no ambiente de trabalho, escola, clube esportivo ou academia. Interrogatório Geral e Especial: Estado geral do paciente Doenças em tratamento Anotar todos os medicamento utilizados rotineira ou esporadicamente. Exame Físico Geral e Especial: Nunca deixar de averiguar a Pressão Arterial Nunca se olivar do exame das mucosas. Quando indicado verificar os linfonodos, os nervos periféricos e o abdome.
  • 50. Lesões Elementares - Classificação ☺ Alterações de cor ☺ Formações Sólidas ☺ Coleções Líquidas ☺ Alterações de Espessura ☺ Perdas e Reparações Teciduais
  • 51. Lesões Elementares – Alterações de Cor (mancha ou mácula) Mácula ou Mancha - É toda e qualquer alteração da cor da pele, sem relevo, independente de sua natureza, causa ou mecanismo. - É plana - Mácula < 2 cm. Mancha > 2cm. Tipos: Mancha vásculo-sanguínea – por vasodilatação por vasoconstrição pelo extravasamento de hemácias Manchas Pigmentares – pelo aumento de melanina pela diminuição da melanina pelo depósito de outros pigmentos na derme
  • 52. Lesões Elementares – Alterações de Cor (mancha ou mácula) ₪Manchas Vásculo-Sanguíneas ∞ Eritema: Determinada pelo sangue que circula nos vasos da derme. Pela Cor, Temperatura, Localização, Extensão e Evolução, o Eritema é classificado da seguinte forma: □ Cianose – eritema arroxeado, por congestão passiva ou venosa. Há uma diminuição da temperatura local.
  • 53. Lesões Elementares – Alterações de Cor (manchas ou máculas) □ Rubor: Eritema rubro por vasocongestão ativa, arterial ou aumento da temperatura. □ Exantema: Eritema disseminado, agudo e de curta duração.
  • 54. Lesões Elementares – Alterações de Cor (manchas ou máculas) □ Enantema: Eritema em mucosa □ Eritrodermia: Eritema generalizado, crônico e persistente.
  • 55. Lesões Elementares – Alterações de Cor (manchas ou máculas) ∞ Mancha Lívida: Mancha de cor plúmbea – do pálido ao azulado – sua temperatura é fria, por isquemia. ∞ Mancha Anêmica: Mancha branca, permanente, Causada por agenesia vascular. Geralmente são bem delimitadas. A diascopia da área circunjacente iguala sua coloração à da mancha mostrando haver diminuição ou ausência de vasos sanguíneos.
  • 56. Lesões Elementares – Alterações de Cor (manchas ou máculas) ∞ Mancha Angiomatosa: Cor vermelha, permanente, aparece em decorrência de neoformação vascular na derme. É uma lesão eritematosa que regride, quase que totalmente, à digito ou vitropressão. ∞ Telangiectasia: Dilatação permanente de vasos sanguíneos preexistentes (capilares, arteríolas, vênulas), criando pequenas lesões vermelhas focais, usualmente na pele ou membranas mucosas.
  • 57. Lesões Elementares – Alterações de Cor (manchas ou máculas) ∞ Púrpura: Mancha vermelha por extravasamento de hemácias na derme. Não desaparece pela vitropressão.
  • 58. Lesões Elementares – Alterações de Cor (mancha ou mácula) ₪Manchas Pigmentares ou Discromias ۵ Leucodermia: Mancha branca por Diminuição ou Ausência de melanina. São elas: ‫ ة‬Hipocromia – devido à diminuição da melanina. Possui uma cor branco-nácar ‫ ة‬Acromia – Falta total de melanina. Cor branco-marfim
  • 59. Lesões Elementares – Alterações de Cor (mancha ou mácula) ۵ Hipercromia: Cor variável por aumento de melanina ou outros pigmentos. - Mancha melanodérmica ou Melanodermia: Aumento da melanina. Encontra-se sob várias tonalidades de castanho: claro, escuro, azulado-castanho e preto.
  • 60. Lesões Elementares – Alterações de Cor (mancha ou mácula) -Mancha amarela: Causada por pigmentos biliares, lípides, caroteno. -Mancha preta: Causada pelo acúmulo de hemossiderina.
  • 61. Lesões Elementares – Formações Sólidas Quando os processos inflamatórios ou neoplásicos atingem, isoladamente ou conjuntamente, a epiderme, a derme e a hipoderme resultam em Lesões de formações Sólidas. Ω Pápula: Lesão circunscrita, elevada e menor que 1 cm de diâmetro. A epiderme, a derme ou ambas são atingidas por processos patológicos . Ex.: comedão fechado
  • 62. Lesões Elementares – Formações Sólidas Ω Nódulo: Lesão circunscrita, de 1 a 3 cm , firme com superfície elevada . O Processo patológico encontra-se na epiderme e derme e/ou hipoderme. Ex. nevo dérmico
  • 63. Lesões Elementares – Formações Sólidas Ω Placa : Lesão elevada, maior que 1cm, geralmente de superfície plana. As bordas podem ser bem definidas ( ex.: psoríase) ou misturar-se gradualmente com a pele circundante (ex. :dermatite eczematosa). A superfície da placa pode ser também descamativa, crostosa, queratinizada ou macerada.
  • 64. Lesões Elementares – Formações Sólidas Ω Nodosidade ou Tumor: Crescimento sólido, elevado, > 3 cm. Ω Verrucosidade: Elevada, superfície dura, inelástica e amarelada, por hiperceratose.
  • 65. Lesões Elementares – Coleções Líquidas São lesões com conteúdo líquido, podendo ser por serosidade, sangue ou pus. Ω Vesícula: lesão pequena, preenchida por líquido , > 1cm, elevada. Em geral, o líquido é visível, e as lesões costumam ser translúcidas. O conteúdo inicialmente claro (seroso), pode-se tornar turvo ( purulento) ou rubro ( hemorrágico).
  • 66. Lesões Elementares – Coleções Líquidas Ω Bolha ou Flictena: Elevação circunscrita contendo líquido claro, maior que 1 cm.Seu conteúdo pode-se tornar turvo-amarelado (bolha purulenta) ou vermelho escuro (bolha hemorrágica)
  • 67. Lesões Elementares – Coleções Líquidas Ω Pústula: Elevação circunscrita até 1 cm de tamanho, Contendo pus.
  • 68. Lesões Elementares – Coleções Líquidas Ω Abscesso: Formação circunscrita, de tamanho variável, proeminente ou não. Há líquido purulento na pele ou tecidos subjacentes. Maior de 1cm. Há calor, dor e flutuação e, eventualmente, rubor.
  • 69. Lesões Elementares – Coleções Líquidas Ω Hematoma: Formação circunscrita, tamanho variável, proeminente ou não, por derrame de sangue na pele ou tecidos subjacentes. - Cor vermelha inicial que, posteriormente, torna-se arroxeada e verde-amarelada. - Pode-se infectar, passando a apresentar calor e dor. O conteúdo torna-se hemorrágico Purulento.
  • 70. Lesões Elementares - Alterações de Espessura Ω Ceratose: Espessamento da pele, duro, inelástico, amarelado e de superfície eventualmente áspera por aumento da camada córnea.
  • 71. Lesões Elementares - Alterações de Espessura Ω Liquenificação: Espessamento da pele com acentuação dos sulcos e da própria cor, com espessamento quadriculado. Ocorre um aumento da camada espinhosa.
  • 72. Lesões Elementares - Alterações de Espessura Ω Edema: Aumento de espessura, Depressível,, com a cor própria da pele ou rósea-branca, por extravasamento de plasma na derme e/ou hipoderme.
  • 73. Lesões Elementares - Alterações de Espessura Ω Infiltração: Alteração da espessura e aumento da consistência da pele, com menor evidência dos sulcos, limites imprecisos e, eventualmente, com cor rósea. Resulta de infiltrado celular na derme às vezes com edema e vasodilatação.
  • 74. Lesões Elementares - Alterações de Espessura Ω Atrofia: Diminuição da espessura de pele que se torna adelgaçada e pregueavel. É devida à redução do número e volume dos constituintes teciduais.
  • 75. Lesões Elementares - Alterações de Espessura Ω Esclerose: Alteração da espessura com aumento da consistência da pele. A pele pode estar espessada ou afilada. Não é depressível e o pregueamento é difícil ou impossível. Resulta de fibrose do colágeno.
  • 76. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Escama: Por alteração da queratinização, forma-se uma massa furfurácea, micácea ou foliácia, que se desprende da superfície cutânea..
  • 77. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Erosão ou Exulceração: Perda superficial, somente da epiderme
  • 78. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Escoriação: Erosão traumática, geralmente pelo ato de coçar.
  • 79. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Ulceração: Perda circunscrita de epiderme e derme, podendo atingir a hipoderme e tecidos adjacentes. Ω Úlcera: Ulceração crônica.
  • 80. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Fissura ou Ragádia: Perda linear da epiderme e derme, no contorno de orifícios naturais ou em área de pregas ou dobras.
  • 81. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Crosta: É uma concreção de cor amarelo-clara, esverdeada ou vermelha escura que se forma em área de perda tecidual. Resulta de dessecamento de serosidade, pus ou sangue misturados com restos epiteliais.
  • 82. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Escara: Área de cor lívida ou preta, limitada, por necrose tecidual.
  • 83. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais Ω Cicatriz: Resulta da reparação de processo destrutivo da pele e associa atrofia, fibrose e discromia. Seu aspecto é variável podendo ser saliente ou deprimida, móvel, retrátil ou aderente. Não tem sulcos, poros e pêlos. - Cicatriz Atrófica: cicatriz fina, pregueada e papirácea.
  • 84. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais -Cicatriz Hipertrófica: cicatriz nodular, elevada, vascular, com excessiva proliferação fibrosa. Tem tendência à regressão. Ela é limitada à área do trauma.
  • 85. Lesões Elementares Perdas e Reparos Teciduais - Quelóide: cicatriz nodular, elevada, vascular, com excessiva proliferação fibrosa. Alastra-se além da área de trauma.
  • 87. Tumores Cutâneos O termo Tumor ou Neoplasia é usado quando há uma proliferação anormal das células, com completa desorganização estrutural e incordenação funcional com o tecido normal. Esse crescimento anormal forma uma massa distinta de tecido, que pode ser benigno (tumor benigno) ou maligno (câncer)
  • 88. Tumores Cutâneos Particularidades: Tumores Benignos: - Crescimento lento - Expansivo (desloca o tecido normal - Ausência de mitoses atípicas - Ausência de metástases Tumores Malignos: - Crescimento rápido - Infiltrativo (invade e destrói o tecido normal) - Mitoses atípicas - Metástases.
  • 90. Tumores Benignos – Nevo Verrucoso - Congênito. - Hiperplasia Epidérmica. - Caracteriza-se pela Hiperqueratose, Acantose e Papilomatose. - Há uma degenereção da camada granulosa e malpighiana alta. - Distribuição linear. - Podendo ser único ou múltiplo.
  • 91. Tumores Benignos – Nevo Comedônico - Anormalidade do desenvolvimento do folículo piloso. - Muitas vezes linear. - Pápulas, ligeiramente elevadas. -Sua parte central se encontra cheia de queratina (extrato córneo), semelhante ao comedão. -Geralmente é unilateral e linear. - Quando há alteração inflamatória os nevos se tornam cicatrizes, com aspecto de acne conglobata.
  • 92. Tumores Benignos – Ceratose Seborreica -É a verruga senil. - Sua característica é o aparecimento de lesões verrucosas no tronco, face e membros. - Geralmente são numerosas. - Há proliferação exofítica de células basais uniformes, contendo cistos de queratina e grande quantidade de melanócitos. - Afeta ambos os sexos à partir da 4° década. - Não sofre transformação maligna. Obs: O aparecimento de ceratoses seborreicas múltiplas de modo eruptivo e abrupto corresponde ao sinal de LESSER – TRELAT, que pode associar-se a neoplasias internas.
  • 93. Tumores Benignos – Cisto Epidermóide - Proliferação de células epidérmicas produtoras de queratina no interior da derme. -O cisto é formado pela falta de comunicação com a superfície, devido a: - oclusão do folículo pilo-sebáceo. - implantação de células epidérmicas na derme por traumatismo. -Tumoração cística de localização intradérmica ou subcutânea. - Consistência dura ou mole. - Muitas vezes apresenta um punctum central. (pode ser espremido - conteúdo caseoso) - Sua forma é de nódulo cutâneo ou subcutâneo liso, em forma de cúpula. - Mais frequente que o cisto sebáceo. - Frequente na face, fronte, regiões temporais, pescoço e porção superior do tronco.
  • 94. Tumores Benignos – Cisto Dermóide -Nódulos subcutâneos com tamanho variável de 1 a 5 cm. - Consistência branda. - Localizados nas áreas de fendas embrionárias, como: - regiões periorbitárias - pescoço - região supra-esternal - sacral - perineal. - A cápsula é epidérmica com anexos rudimentares; - A massa cística é composta por sebo e queratina, às vezes com pêlos e, excepcionalmente, com cartilagens ou osso.
  • 95. Tumores Benignos – Cisto Sebáceo ( Triquilemal ou Piloso) - São cistos, clinicamente, semelhantes aos cistos epidérmicos. - Menos frequente que o cisto epidérmico. - Origina-se da bainha externa do folículo piloso. - Pode ser transmitido geneticamente. - Característica : Nódulos de localização dérmica, móveis, com localização principalmente no couro cabeludo e ocasionalmente na face , pescoço e tronco. -Pode apresentar um diminuto orifício central. - Seu conteúdo apresenta material gorduroso e de odor característico
  • 96. Tumores Benignos – Mília (Millium) - São tumorações minúsculas e esbranquiçadas, de 1 a 2 mm. - São cistos epidérmicos por obstrução de folículos pilossebáceos ou ductos sudoríparos. - Seu conteúdo possui massa queratinosa. - Surge particularmente na região peri-orbitária e também na genitália.
  • 97. Tumores Benignos – Siringoma - São pápulas duras, achatadas, de 1 a 3 mm, cor amarelo-rósea, quase idêntica a pele. - São mais frequentes nas pálpebras inferiores e região peri-orbitária; particularmente em mulheres adultas.
  • 98. Tumores cutâneos  Dermatose papulosa nigra   Lesões verrucosas com características semelhantes à verruga seborreica, mas habitualmente com dimensão menor Raça negra / parda
  • 99. Tumores cutâneos  Corno cutâneo   Termo clínico aplicado a uma lesão de consistência dura, saliente, com poucos mm a mais de um cm Pode representar:  Papiloma viral  Queratose actínica  Espinocelular  Queratose seborreica
  • 100. Tumores cutâneos  Fibroma pêndulo ou acrocordon  Tumor pediculado mais frequente em zonas de atrito ou pregas.
  • 101. Tumores Benignos – Hemangioma Rubi - São pápulas esféricas, de 1 a 5 mm de diâmetro. - Coloração de vermelho-brilhante a escura. - Ocorrem principalmente no tronco. - Compostos por capilares neo-formados e dilatados, sem qualquer significação sistêmica.
  • 102. Fotocarcinogênese  UVA (320-400nm) UVA1 (340-400) UVA2 (320-340)  UVB (290-320nm)  UVC (200-290nm)
  • 103. Lesões Pré-Malignas  Ceratose actínica       CA espinocelular grau meio Áreas expostas ao sol/ pele clara Começo: melanose actínica Pápulas eritematosas, recobertas por escamas, aderidas, amarelas a castanho-escuras, sem sinais inflamatórios, < 1 cm, podendo formar placas Histologia: hiperceratose Tratamento- curetagem, criocirurgia, 5-fluorouracil, ácido tricloroacético, laser CO2; imiquimod
  • 105. Fatores Predisponentes - Radiação solar - Predisposição genética - Fototipo - Idade - Exposições químicas (arsênico, carvão, parafina e certos tipos de óleos) - Exposição a outras radiações (bronzeamento artificial, radioterapia, RX) - Imunidade diminuída ( tranplantados, HIV+, quimioterapia) - Xeroderma pigmentosum
  • 106. Tumores Malignos – Epitelioma Baso-Celular - É o mais frequente das neoplasias epiteliais (65%). - Geralmente, ocorre em pessoas acima dos 40 anos, sendo mais comum no sexo masculino. Origem: camada basal - Fatores predisponentes: - exposição à luz solar - peles claras - prévias irradiações radioterápicas - Absorção de compostos de arsênico. -Localização preferencial: - nos 2/3 superiores da face, acima de uma linha passando pelos lóbulos das orelhas e comissuras labiais. -Crescimento lento, raramente metastatiza. Entre os tumores malignos, o carcinoma basocelular é o de melhor prognóstico. Carcinoma basocelular superficial. – Com placa eritematosa com bordas ligeiramente infiltradas no tronco
  • 107. Tumores Malignos – Epitelioma Baso-Celular - Inicialmente se apresenta como uma pápula rósea de crescimento progressivo, com posterior ulceração central, recoberta por crosta que sangra à retirada. - As bordas são cilíndricas, translúcidas e, às vezes, mostram finas telangectasias.
  • 108. Tumores Malignos – Epitelioma Baso-Celular - Entretanto, possui malignidade local, podendo invadir e destruir tecidos adjacentes (inclusive ossos).
  • 109. Tumores Malignos – Epitelioma Espino-Celular - Constituído por proliferação atípica de células espinhosas. - Caráter invasor, podendo dar metástases. - Representa 15% das neoplasias epiteliais malignas. - Geralmente ocorre após os 50 anos, sendo mais comum nos homens expostos a agentes cancerígenos: Sol e Fumo. - Indivíduos de pele clara são mais predispostos. - Mais comuns no lábio inferior, orelhas, face, dorso das mãos, mucosa bucal e genitália externa. Espino-celular no couro cabeludo calvo, por exposição solar
  • 110. Epitelioma Espino-Celular Manifestações Clínicas - Hiperceratose - Úlceras crônicas - Alteração multifocal superficial em pele danificada pelo sol O exame de gânglios linfáticos regionais deve fazer parte do exame objetivo de todos os pacientes com CA espinocelular - na cabeça e pescoço pesquisar gg linfáticos parotídeos, occipitais e pós-auriculares - A invasão de gg submandibulares é menos frequente, e geralmente resulta de lesão do lábio inferior
  • 111. Tumores Malignos – Epitelioma Espino-Celular Evolução: -Inicialmente – área queratótica infiltrada e dura ou nódulo. -A lesão aumenta gradualmente e ulcera-se. - Na evolução, pode adquirir aspecto de ulceração com infiltração na borda
  • 112. Tumores Malignos – Melanoma MELANOSE MALIGNA : Causada pela ação da luz solar sobre os melanócitos epidérmicos. LUZ SOLAR DA ATIVIDADE DOS MELANÓCITOS EPIDÉRMICOS PROLIFERAÇÃO ATÍPICA DE MELANÓCITOS EPIDÉRMICOS MELANOSE MALIGNA MELANOSE SOLAR CONSIDERADA COMO MELANOSE IN SITU
  • 113. Melanoma        Incidência aumentada, duplicando a cada 15 a Oitavo câncer mais prevalente nos E.U.A. Atingindo 1:90 em 2000 Não há prevalência de sexo Radiação solar + pele clara Desenvolvem-se em nevus preexistentes (50%) Síndrome de nevo displásico, nevos congênitos > 2cm Nevus congênito
  • 114. Tumores Malignos – Melanoma Manifestações Gerais -Mancha de cor castanha a negra - Se estende lentamente em superfície - Após anos, atinge vário centímetros de tamanho. - Bordas irregulares - Pigmentação não uniforme. - Ocorre predominantemente em idosos - Localizações predominantes: - face, - pescoço - membros superiores
  • 115. Diagnóstico  História Clínica A: Assimetria B: Bordas irregulares C: Cor não uniforme D: Diâmetro > 6mm
  • 117. Melanoma – Formas clínicas - LENTIGO MALIGNO - EXTENSIVO SUPERFICIAL - NODULAR - LENTIGINOSO ACRAL
  • 118. Tumores Malignos – Melanoma LENTIGO MALÍGNO - Surge sobre a melanose maligna - É a forma menos comum, apenas 5% - Surgem 1 ou mais nódulos irregulares pigmentados (ninho de melanócitos invadindo a derme) - É o de melhor prognóstico por ter origem nos melanócitos epidérmicos. ( 85% é a sobrevida em 5 anos)
  • 119. Tumores Malignos – Melanoma EXTENSIVO SUPERFICIAL - É a forma mais frequente de melanoma, represesntando 70% - É mais frequente na 4°e 5° décadas de vida - Lesão leve e francamente elevada, arqueada (pelo menos em parte), margens denteadas e irregulares - Apresenta grandes variações de cores: desde acastanhada a negra, com áreas azuladas, esbranquiçadas, acinzentadas e até vermelha. - 65% é a sobrevida em 5 anos.
  • 120. Melanoma NODULAR -É a mais frequente após a forma extensiva superficial. - Representa 15 a 30% dos melanomas. - É uma lesão em nódulo ou em placa ou mesmo polipóide. - De coloração negro-azulado ou com frisos acastanhados - Evolução rápida. - Localizações preferenciais: - tronco nos homens - perna nas mulheres - Geralmente ocorre na 5° década - Caracteriza-se por agressão predominantemente dérmica a partir da junção dermoepidérmica. -A epiderme é atingida secundariamente levando a um prognóstico mais grave. - Sobrevida de 40%
  • 121. Tumores Malignos – Melanoma LENTIGINOSO ACRAL - Mais comuns em negros e asiáticos. - Ocorre com mais frequencia em indivíduos da 6° década - Ocorre nas regiões palmares plantares (localização clássica) falanges distais podendo ser periungueais ou subungeais - Grande potencial de metástases. - Essas lesões também ulceram.
  • 124. CLASSIFICAÇÃO DA PELE Dr Jauru de Freitas Coordenador do Grupo de Dermatologia Avançada – Rj Presidente da Academia Brasileira de Laser e Fotomedicina
  • 125. Identificação do fototipo     Fototipo é a caracterização da pele quanto sua coloração e reação à exposição solar. O fototipo de uma pessoa é definido genéticamente, onde os melanócitos são mais ou menos ativos que vai definir a quantidade de melanina na pele. Os fototipos são classificados em 6 tipos. A identificação do fototipo é fundamental para segurança em tratamentos, pois de acordo com ele determinaremos parâmetros de trabalho expectativas de resultados.
  • 126. Identificação do fototipo Comumente ocorrem dúvidas na classificação do fototipo II e III.  Lembre-se que o fototipo II é bastante sensível ao sol, queima mais do que bronzeia e o fototipo III tem sensibilidade média ao sol, bronzeia com a mesma frequência que queima. 
  • 127. Identificação do fototipo FOTOTIPOS DESCRIÇÃO REAÇÃO AO SOL DEFINIÇÃO BRONZEADO I Pele: Tipo Branca, Céltico muito clara (2%) Sempre, severas Nunca. apenas vermelhidão e queimaduras. II Pele: Branca Severas e doloridas Raramente, queima mais do que bronzeia. III Pele: Branca ou morena clara Pele: Morena clara IV V VI Tipo Europeu (12%) Tipo Europeu (78%) Menos Médio, queima tanto frequentes, quanto bronzeia. ligeiras Tipo Raras Mediterrân i-co (8%) Pele: Raças Raríssimas Morena Magrebí e escura Indianas Pele: Negra Raças Nunca Negras Rápido e profundo, bronzeia mais do que queima. Rápido e profundo. Rápido e profundo.
  • 129. Envelhecimento cutâneo e parâmetros de classificação ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
  • 131. Como ocorre o processo do Envelhecimento da Pele?  O principal fator do controle biológico para o ciclo vital celular em todo organismo é o nosso sistema genético: Os genes.
  • 132. Como ocorre o processo do Envelhecimento da Pele?  Essa atividade é realizada por um complexo ciclo de relações entre o DNA e a celula ,onde os Hormônios ,tem importância fundamental.
  • 133. Existem outras causas para o Envelhecimento da Pele?  Sim,A interação do homem com o meio em que vive pode proporcionar outros agentes causadores do Envelhecimento em todo o organismo e na pele tambem!
  • 134. e ou aceleram o processo do Envelhecimento a pele? A causa principal tem sido atribuida a ação dos radicais livres no organismo ao longo do ciclo da vida. Tratam-se de moléculas em desequilíbrio que facilitam o envelhecimento precoce das células. “Isso, conseqüentemente, leva ao envelhecimento de todo o corpo e naturalmente da pele.”
  • 135. Existem outros fatores que afetam e ou aceleram? O stress cotidiano  O fumo.  O álcool.  A Ingestão de gordura saturada (vinda de fritura, por exemplo),  Exposição demasiada ao Sol sem proteção. 
  • 136. 7 sinais do Envelhecimento       Linhas finas superficiais Rugas ou texturas endurecida e grossa da pele Manchas ,sinais e variedade de cores na face Aumento do tamanho do poros Alteracoes da hidratacao e oleosidade Flacidez da pele
  • 138. Quais os fatores que aceleram os sinais do envelhecimento ? Os radicais livres são formados naturalmente pelo organismo, mas também podem ser originados a partir da exposição das células à poluição ao excesso de stress e ansiedade.  É o seu excesso que leva ao envelhecimento precoce! 
  • 139. Cigarro x Envelhecimento   O cigarro causa a diminuição da circulação do oxigênio para a pele, fazendo com que ela perca o viço, o tônus e a renovação celular. Ocorre então o envelhecimento precoce da pele com uma coloração acizentada.
  • 140. É possível tratar o envelhecimento?  Sim,é possível. Há terapias para Desintoxicação e programas de Redução dos danos causados pelo envelhecimento precoce.
  • 141. A Medicina e o envelhecimento A Medicina ,como ciência ,tem como objetivo tratar e proporcionar a saúde ao ser humano como um todo. Nos últimos 20 anos resultados de pesquisas tem sido lançados em todo o mundo apresentando técnicas cientificamente provadas para tratar com eficácia :  O Fotoenvelhecimento  O Envelhecimento cutâneo precoce  O Stress crônico
  • 142. Como prevenir o Envelhecimento ?     Podemos prevenir reduzindo ou eliminando os agentes causadores externos. Utilizando fotoproteção . Reduzindo a carga do Stress Utilizando terapias médicas preventivas
  • 143. Tratamento doméstico do envelhecimento Ingerir alimentos com potencial antioxidante.  Vinho tinto – 1/2 cálice ao dia (150ml)  Utilizando dermocomésticos adequados a seu tipo de pele (hidratantes,redutores de danos,filtro solar,agentes de limpeza..) 
  • 144. Tratamentos Médicos para o envelhecimento Eficácia comprovada  Sem contra indicação  Sem riscos  Qualquer idade 
  • 145. Tratamentos Médicos para o Envelhecimento cutaneo Peelings : reduzem o espessamento da pele vit easy peel, peeling diamante, crystal peeling  Luz Intensa Pulsada (I.P.L): fotobioestimulação  Fotoenvelhecimento, microvarizes e manchas  Preenchedores /estimuladores : hidratam e reposicionam elementos essenciais da constituição celular da derme e epiderme  Toxina botulínica : controle da hiperatividade muscular reduzindo as linhas e rugas causadas pela expressão facial e cervical 
  • 146. envelhecimento do organismo? Um dos resumos do PROJETO GENOMA finalizado em 2000, resultaram em novas terapias voltadas para o ENVELHECIMENTO ORGÂNICO : “ CONTROLE BIOLÓGICO DO ENVELHECIMENTO” (Academy American of Anti Aging)
  • 157. Procure responder as seguintes perguntas : Quais as principais funções da pele ?  Em quantas camadas estão dividas a pele e quais seus nomes ?  Qual a espessura média da epiderme e da derme ?  Qual a função do melanócito e qual sua localização na pele ?  O que é Eumelanina,feomel anina e eritromelanina ? 
  • 158. Procure responder as seguintes perguntas : Quais são as características que distinguem a mácula de mancha ? E quais as semelhanças ?  Qual a diferenças da cicatriz atrófica e a cicatriz hipertrófica e quelóides ?   Quais são os parâmetros que podem ser usados rotineiramente para diferenciar uma lesão benigna de uma lesão maligna (câncer) ?
  • 159. Procure responder as seguintes perguntas :  Cite 3 tipos de lesões elementares ou tumores cutâneos benignos que não impedem um tratamento estético ?  Quais são os parâmetros que podem ser usados rotineiramente para diferenciar uma lesão benigna de uma lesão maligna (câncer) ?
  • 160. Procure responder as seguintes perguntas :  Qual a classificação mais utilizada para analisar o comportamento da quantidade de melanina na pele humana ? Cite e descreva  Como se denomina a classificação de Rugas e envelhecimento cutâneo ? Cite e descreva corretamente