SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
P R O F E S SO R : F E LI P E C O R A L
Química Orgânica
Histórico...
 Até as primeiras décadas do século XIX, muitos
cientistas acreditavam que os compostos orgânicos
eram obtidos a partir de organismos, como vegetais e
animais.
Carl Wihelm Shee - século XVIII
 Conseguiu isolar o ácido tartárico da uva, o ácido
cítrico do limão, o ácido lático do leite, a glicerina da
gordura e a ureia da urina.
Torbern Olof Bergam
 Em 1777, definiu que a Química Orgânica era a
química dos compostos existentes nos organismos
vivos e que a Química Inorgânica era a química dos
minerais.
Antoine Laurent de Lavoisier
 Em 1777, analisou muitos compostos orgânicos e
verificou a presença do elemento químico carbono
em todos eles.
Jöns Jakob Berzeluis
 Em 1807, o químico sueco defendeu a teoria
da Força Vital onde somente os seres vivos são
capazes de produzir os compostos orgânicos.
Friedrich Wöhler
 Porém, esta teoria da Força Vital foi derrubada pelo
químico alemão .
Em 1828, Wöhler sintetizou a ureia, a partir de um
composto mineral, de acordo com a reação a seguir:
Adolphe Wilhelm Hermann Kolbe
 Em 1845, sintetizou pela primeira vez um composto
orgânico a partir de seus elementos químicos.
Sintetizou então o ácido acético (vinagre).
Conclusão
 Desta época em diante, os químicos acreditavam que
qualquer outro composto orgânico poderia ser
sintetizado.
 A ideia de que todo composto orgânico vinha de
seres vivos, foi ABANDONADA.
Friedrich August Kekulé
 Em 1858, propôs um novo conceito para Química
Orgânica, utilizado até hoje.
“ Química Orgânica é a parte da Química que estuda
os compostos que contém carbono.”
Vamos começar?
 Os compostos orgânicos são, na sua maioria,
formados por C, H, O e N.
 Estes átomos são chamados de
elementos organógenos.
 Os átomos diferentes do carbono, em uma
substância orgânica, são chamados de heteroátomos.
Utilidade da Química Orgânica
 Até 2005 já eram conhecidos 18.000.000 compostos
orgânicos e hoje é uma das áreas mais estudadas na
indústria química, a indústria do petróleo.
Compostos orgânicos
 Naturais:
 petróleo, gás natural, carvão mineral, etc.
 Sintéticos:
 plásticos, corantes, medicamentos, inseticidas,
roupas, etc.
ÁTOMO DE CARBONO
 O átomo de carbono possui massa atômica (A) igual
a 12,01u e número atômico (Z) igual a 6.
obs: O átomo de carbono possui 6
elétrons, sendo 4 elétrons na última
camada (camada de valência).
Por esse motivo, chamamos o átomo
de carbono de tetravalente.
POSTULADOS DE KEKULÉ
 1° Postulado de Kekulé: O carbono é tetravalente
 Como o átomo de carbono possui 4 elétrons na sua última
camada, ele tem quatro valências livres e pode fazer quatro
ligações covalentes, formando moléculas.
 Desta forma, o átomo fica estável.
 2° Postulado de Kekulé: O carbono tem 4 valências
livres
 O átomo de carbono tem as quatro valências livres.
 A posição do heteroátomo não difere os compostos.
Exemplo: clorofórmio (CH3Cl)
POSTULADOS DE KEKULÉ
POSTULADOS DE KEKULÉ
 3° Postulado de Kekulé: O carbono forma
cadeias carbônicas
 Os átomos de carbono agrupam-se entre si,
formando estruturas de carbono, ou cadeias
carbônicas.
Atenção!!!
 Alguns elementos (enxofre e fósforo) também
conseguem formar cadeias, assim como o carbono,
mas não cadeias tão longas, estáveis e variadas como
o carbono.
Propriedades gerais dos compostos orgânicos
- P.F. e P.E. baixos
- Solubilidade em solventes apolares
- Solução aquosa não conduz eletricidade
Tipos de União entre Átomos de Carbono
 Dois átomos de carbono podem se ligar entre si
através de um, dois ou três pares de ligação.
1 par eletrônico – ligação simples C – C
2 pares eletrônicos – ligação dupla C = C
3 pares eletrônicos – ligação tripla C ≡ C
Representação em fórmulas
 Para representar uma molécula pode-se usar
diversas fórmulas:
- fórmula eletrônica
- fórmula estrutural
- fórmula molecular
- fórmula geométrica
Exemplo – Gás Metano
Fórmula Eletrônica
 Mostra na fórmula os pares eletrônicos entre as
ligações dos átomos. É a chamada fórmula de Lewis.
Exemplo – Gás Metano
 Fórmula Estrutural
 Os pares eletrônicos são representados por um traço.
Indicam a ligação covalentes entre os átomos.
Exemplo – Gás Metano
 Fórmula Molecular
 É uma representação mais simplificada da molécula.
Indica os átomos e a sua quantidade na substância
Exemplo – Gás Metano
 Fórmula Geométrica
 Essas fórmulas indicam como poderia ser vista a
molécula no espaço. Mostra os ângulos e as suas
ligações.
Classificação do Átomo de Carbono
 Classificamos o átomo de carbono de acordo com o
número de carbonos que estão ligados a ele.
Exemplo:
 Observe que o carbono 1,4,5,6 e 8 estão ligados a somente
um carbono, então são chamados de Carbonos Primários.
 O carbono 3 está ligado a dois carbonos, então é chamado
de Carbono Secundário.
 O carbono 7 está ligado a três carbonos, então é chamado
de Carbono Terciário.
 O carbono 2 está ligado a quatro carbonos, então é
chamado de Carbono Quaternário.
CADEIAS CARBÔNICAS
 O átomo de carbono tem a propriedade de formar
cadeias carbônicas. Elas são classificadas em aberta,
fechada ou mista.
Cadeias Abertas
 Acíclicas ou Alifáticas.
Classificam-se de acordo com a presença de um
heteroátomo ou não entre carbonos.
-homogênea – não possui heteroátomos entre
carbonos.
-heterogênea – possui heteroátomo entre carbonos.
Cadeias Abertas
 As cadeias abertas também podem ser
classificadas de acordo com a presença de
radicais (ramificações) na cadeia carbônica.
 normal – não possui radicais.
 ramificada – possui radicais
Cadeias Abertas
 As cadeias carbônicas abertas podem ser classificadas de
acordo com o tipo de ligação química.
saturada – quando há na cadeia carbônica apenas ligações
simples.
 insaturada – quando há nas cadeias carbônicas ligações
duplas ou triplas.
Cadeias Fechadas
 Cadeias cíclicas.
Apresentam seus átomos ligados entre si formando
um ciclo, figura geométrica ou anel.
Cadeias Fechadas
 Podem ser classificadas quanto à presença de uma
anel aromático ou não.
- alicíclica ou não aromática – são cadeias fechadas
que não possuem o anel bezênico.
Cadeias fechadas
 aromática – possuem o anel aromático, ou anel
benzênico.
Cadeias fechadas aromáticas
 As cadeias aromáticas podem ser classificadas de
acordo com o número de anéis aromáticos:
 mononuclear: quando possui apenas um núcleo
(anel aromático)
Cadeias fechadas aromáticas
 polinuclear: quando possui vários anéis aromáticos.
Cadeias fechadas aromáticas polinucleares
 Podem ser classificados em:
- polinucleares isolados: quando os anéis não
possuem átomo de carbono em comum.
Cadeias fechadas aromáticas polinucleares
 polinuclear condensado: quando os anéis possuem
átomos de carbono em comum.
Classificação das cadeias fechadas
 Podem ser classificadas de acordo com à saturação:
- saturada: cadeia que possui apenas ligações
simples enre os átomos.
Classificação das cadeias fechadas
 - insaturada: cadeia que possui uma dupla ligação
entre carbonos.
Classificação das cadeias fechadas
 Podem ser classificadas de acordo com a presença ou
não de um heteroátomo:
- homogênea ou homocíclicas: possuem somente
átomos de carbonos ligados entre si.
Classificação das cadeias fechadas
 heterogênea ou heterocíclica: possuem um
heteroátomos entre átomos de carbono.
Cadeias Mistas
Quadro resumo das cadeias carbônicas
Exemplo:
 O linalol é uma substância isolada do óleo de
alfazema e possui a seguinte fórmula estrutural:
Como poderia ser classificada esta estrutura?
- acíclica
- ramificada
- insaturada
-
Continua...

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slideJoelson Barral
 
Química orgânica 3º ano COMPLETO
Química orgânica 3º ano   COMPLETOQuímica orgânica 3º ano   COMPLETO
Química orgânica 3º ano COMPLETOEliando Oliveira
 
Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasRafael Nishikawa
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronicaRubao1E
 
ppt Química orgânica
ppt Química orgânicappt Química orgânica
ppt Química orgânicaJoyce Fagundes
 
CARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONOCARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONOMarcos França
 
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoQuímica Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoCarlos Priante
 

Mais procurados (20)

Cadeias carbônicas
Cadeias carbônicasCadeias carbônicas
Cadeias carbônicas
 
Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Química orgânica 3º ano COMPLETO
Química orgânica 3º ano   COMPLETOQuímica orgânica 3º ano   COMPLETO
Química orgânica 3º ano COMPLETO
 
Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicas
 
Reações Químicas
Reações QuímicasReações Químicas
Reações Químicas
 
Aula funções oxigenadas
Aula  funções oxigenadasAula  funções oxigenadas
Aula funções oxigenadas
 
Aula 1 Elementos SubstâNcias E Misturas2
Aula 1   Elementos SubstâNcias E Misturas2Aula 1   Elementos SubstâNcias E Misturas2
Aula 1 Elementos SubstâNcias E Misturas2
 
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de HidrocarbonetosNomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
ppt Química orgânica
ppt Química orgânicappt Química orgânica
ppt Química orgânica
 
CARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONOCARACTERISTICAS DO CARBONO
CARACTERISTICAS DO CARBONO
 
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoQuímica Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Estrutura Atomica
Estrutura AtomicaEstrutura Atomica
Estrutura Atomica
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 

Semelhante a Química Orgânica: Histórico e Conceitos Básicos

Apostila de quimica organica
Apostila  de  quimica  organicaApostila  de  quimica  organica
Apostila de quimica organicaNeejacp
 
Revisão para prova terceiros anos
Revisão para  prova terceiros anosRevisão para  prova terceiros anos
Revisão para prova terceiros anosDIRLUIZ
 
Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)segundocol
 
Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)segundocol
 
Resumo introdução à química orgânica
Resumo   introdução à química orgânicaResumo   introdução à química orgânica
Resumo introdução à química orgânicaProfª Alda Ernestina
 
Introducao quimica org
Introducao quimica orgIntroducao quimica org
Introducao quimica orgapoiodequimica
 
Introducao quimica org
Introducao quimica orgIntroducao quimica org
Introducao quimica orgapoiodequimica
 
Aula Quimica Organica,- introdução- IFRN
Aula Quimica Organica,- introdução- IFRNAula Quimica Organica,- introdução- IFRN
Aula Quimica Organica,- introdução- IFRNthaliasampaio2
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânicaLeimcpf
 
4 - Introdução à Química Orgânica
4 - Introdução à Química Orgânica4 - Introdução à Química Orgânica
4 - Introdução à Química OrgânicaCharles Biral
 
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptxssuser03bb93
 
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptxINTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptxJorzanaMarques1
 
Aulas 19 a 21 introdução à química orgânica - 2º ano
Aulas 19 a 21   introdução à química orgânica - 2º anoAulas 19 a 21   introdução à química orgânica - 2º ano
Aulas 19 a 21 introdução à química orgânica - 2º anoAlpha Colégio e Vestibulares
 

Semelhante a Química Orgânica: Histórico e Conceitos Básicos (20)

Aula 1-2740.pptx
Aula 1-2740.pptxAula 1-2740.pptx
Aula 1-2740.pptx
 
Apostila de quimica organica
Apostila  de  quimica  organicaApostila  de  quimica  organica
Apostila de quimica organica
 
Introdução à química orgânica
Introdução à química orgânicaIntrodução à química orgânica
Introdução à química orgânica
 
Revisão para prova terceiros anos
Revisão para  prova terceiros anosRevisão para  prova terceiros anos
Revisão para prova terceiros anos
 
Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)Quimica1.(simpsons)
Quimica1.(simpsons)
 
Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)
 
Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)Rad.org.(simpsons)
Rad.org.(simpsons)
 
Tarefa semana 01
Tarefa semana 01Tarefa semana 01
Tarefa semana 01
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química Orgânica
 
Resumo introdução à química orgânica
Resumo   introdução à química orgânicaResumo   introdução à química orgânica
Resumo introdução à química orgânica
 
Introducao quimica org
Introducao quimica orgIntroducao quimica org
Introducao quimica org
 
Introducao quimica org
Introducao quimica orgIntroducao quimica org
Introducao quimica org
 
Aula Quimica Organica,- introdução- IFRN
Aula Quimica Organica,- introdução- IFRNAula Quimica Organica,- introdução- IFRN
Aula Quimica Organica,- introdução- IFRN
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 
4 - Introdução à Química Orgânica
4 - Introdução à Química Orgânica4 - Introdução à Química Orgânica
4 - Introdução à Química Orgânica
 
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
 
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptxINTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
INTRODUÇÃO_A_QUÍMICA_ORGÂNICA.pptx
 
Aulas 01 e 02 química orgânica - pré
Aulas 01 e 02   química orgânica - préAulas 01 e 02   química orgânica - pré
Aulas 01 e 02 química orgânica - pré
 
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNicaQuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
 
Aulas 19 a 21 introdução à química orgânica - 2º ano
Aulas 19 a 21   introdução à química orgânica - 2º anoAulas 19 a 21   introdução à química orgânica - 2º ano
Aulas 19 a 21 introdução à química orgânica - 2º ano
 

Mais de Ajudar Pessoas

Tabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateralTabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateralAjudar Pessoas
 
Tabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateralTabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateralAjudar Pessoas
 
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia PolíticaEducação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia PolíticaAjudar Pessoas
 
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de AprendizagemPosicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de AprendizagemAjudar Pessoas
 
Evolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracõesEvolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracõesAjudar Pessoas
 
Exercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de PitágorasExercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de PitágorasAjudar Pessoas
 
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015Ajudar Pessoas
 
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.Ajudar Pessoas
 
Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.Ajudar Pessoas
 
Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Ajudar Pessoas
 
Aulão prevupe história.
Aulão prevupe   história.Aulão prevupe   história.
Aulão prevupe história.Ajudar Pessoas
 
Aulão prevupe geografia.
Aulão prevupe   geografia.Aulão prevupe   geografia.
Aulão prevupe geografia.Ajudar Pessoas
 
Aulão prevupe biologia.
Aulão prevupe   biologia.Aulão prevupe   biologia.
Aulão prevupe biologia.Ajudar Pessoas
 

Mais de Ajudar Pessoas (20)

Tabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateralTabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateral
 
Tabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateralTabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateral
 
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia PolíticaEducação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
 
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de AprendizagemPosicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
 
Evolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracõesEvolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracões
 
Exercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de PitágorasExercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de Pitágoras
 
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
 
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
 
formulas de fisica
formulas de fisicaformulas de fisica
formulas de fisica
 
Biologia.
Biologia.Biologia.
Biologia.
 
Saude pública.
Saude pública.Saude pública.
Saude pública.
 
Exerc carboidratos.
Exerc   carboidratos.Exerc   carboidratos.
Exerc carboidratos.
 
Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.
 
Concordância.
Concordância.Concordância.
Concordância.
 
.Biologia.
.Biologia..Biologia.
.Biologia.
 
Proteínas funções.
Proteínas        funções.Proteínas        funções.
Proteínas funções.
 
Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.
 
Aulão prevupe história.
Aulão prevupe   história.Aulão prevupe   história.
Aulão prevupe história.
 
Aulão prevupe geografia.
Aulão prevupe   geografia.Aulão prevupe   geografia.
Aulão prevupe geografia.
 
Aulão prevupe biologia.
Aulão prevupe   biologia.Aulão prevupe   biologia.
Aulão prevupe biologia.
 

Último

BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 

Último (20)

BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 

Química Orgânica: Histórico e Conceitos Básicos

  • 1. P R O F E S SO R : F E LI P E C O R A L Química Orgânica
  • 2. Histórico...  Até as primeiras décadas do século XIX, muitos cientistas acreditavam que os compostos orgânicos eram obtidos a partir de organismos, como vegetais e animais.
  • 3. Carl Wihelm Shee - século XVIII  Conseguiu isolar o ácido tartárico da uva, o ácido cítrico do limão, o ácido lático do leite, a glicerina da gordura e a ureia da urina.
  • 4. Torbern Olof Bergam  Em 1777, definiu que a Química Orgânica era a química dos compostos existentes nos organismos vivos e que a Química Inorgânica era a química dos minerais.
  • 5. Antoine Laurent de Lavoisier  Em 1777, analisou muitos compostos orgânicos e verificou a presença do elemento químico carbono em todos eles.
  • 6. Jöns Jakob Berzeluis  Em 1807, o químico sueco defendeu a teoria da Força Vital onde somente os seres vivos são capazes de produzir os compostos orgânicos.
  • 7. Friedrich Wöhler  Porém, esta teoria da Força Vital foi derrubada pelo químico alemão . Em 1828, Wöhler sintetizou a ureia, a partir de um composto mineral, de acordo com a reação a seguir:
  • 8. Adolphe Wilhelm Hermann Kolbe  Em 1845, sintetizou pela primeira vez um composto orgânico a partir de seus elementos químicos. Sintetizou então o ácido acético (vinagre).
  • 9. Conclusão  Desta época em diante, os químicos acreditavam que qualquer outro composto orgânico poderia ser sintetizado.  A ideia de que todo composto orgânico vinha de seres vivos, foi ABANDONADA.
  • 10. Friedrich August Kekulé  Em 1858, propôs um novo conceito para Química Orgânica, utilizado até hoje. “ Química Orgânica é a parte da Química que estuda os compostos que contém carbono.”
  • 11. Vamos começar?  Os compostos orgânicos são, na sua maioria, formados por C, H, O e N.  Estes átomos são chamados de elementos organógenos.  Os átomos diferentes do carbono, em uma substância orgânica, são chamados de heteroátomos.
  • 12. Utilidade da Química Orgânica  Até 2005 já eram conhecidos 18.000.000 compostos orgânicos e hoje é uma das áreas mais estudadas na indústria química, a indústria do petróleo.
  • 13. Compostos orgânicos  Naturais:  petróleo, gás natural, carvão mineral, etc.  Sintéticos:  plásticos, corantes, medicamentos, inseticidas, roupas, etc.
  • 14. ÁTOMO DE CARBONO  O átomo de carbono possui massa atômica (A) igual a 12,01u e número atômico (Z) igual a 6. obs: O átomo de carbono possui 6 elétrons, sendo 4 elétrons na última camada (camada de valência). Por esse motivo, chamamos o átomo de carbono de tetravalente.
  • 15. POSTULADOS DE KEKULÉ  1° Postulado de Kekulé: O carbono é tetravalente  Como o átomo de carbono possui 4 elétrons na sua última camada, ele tem quatro valências livres e pode fazer quatro ligações covalentes, formando moléculas.  Desta forma, o átomo fica estável.
  • 16.  2° Postulado de Kekulé: O carbono tem 4 valências livres  O átomo de carbono tem as quatro valências livres.  A posição do heteroátomo não difere os compostos. Exemplo: clorofórmio (CH3Cl) POSTULADOS DE KEKULÉ
  • 17. POSTULADOS DE KEKULÉ  3° Postulado de Kekulé: O carbono forma cadeias carbônicas  Os átomos de carbono agrupam-se entre si, formando estruturas de carbono, ou cadeias carbônicas.
  • 18. Atenção!!!  Alguns elementos (enxofre e fósforo) também conseguem formar cadeias, assim como o carbono, mas não cadeias tão longas, estáveis e variadas como o carbono.
  • 19. Propriedades gerais dos compostos orgânicos - P.F. e P.E. baixos - Solubilidade em solventes apolares - Solução aquosa não conduz eletricidade
  • 20. Tipos de União entre Átomos de Carbono  Dois átomos de carbono podem se ligar entre si através de um, dois ou três pares de ligação. 1 par eletrônico – ligação simples C – C 2 pares eletrônicos – ligação dupla C = C 3 pares eletrônicos – ligação tripla C ≡ C
  • 21. Representação em fórmulas  Para representar uma molécula pode-se usar diversas fórmulas: - fórmula eletrônica - fórmula estrutural - fórmula molecular - fórmula geométrica
  • 22. Exemplo – Gás Metano Fórmula Eletrônica  Mostra na fórmula os pares eletrônicos entre as ligações dos átomos. É a chamada fórmula de Lewis.
  • 23. Exemplo – Gás Metano  Fórmula Estrutural  Os pares eletrônicos são representados por um traço. Indicam a ligação covalentes entre os átomos.
  • 24. Exemplo – Gás Metano  Fórmula Molecular  É uma representação mais simplificada da molécula. Indica os átomos e a sua quantidade na substância
  • 25. Exemplo – Gás Metano  Fórmula Geométrica  Essas fórmulas indicam como poderia ser vista a molécula no espaço. Mostra os ângulos e as suas ligações.
  • 26. Classificação do Átomo de Carbono  Classificamos o átomo de carbono de acordo com o número de carbonos que estão ligados a ele. Exemplo:
  • 27.  Observe que o carbono 1,4,5,6 e 8 estão ligados a somente um carbono, então são chamados de Carbonos Primários.  O carbono 3 está ligado a dois carbonos, então é chamado de Carbono Secundário.  O carbono 7 está ligado a três carbonos, então é chamado de Carbono Terciário.  O carbono 2 está ligado a quatro carbonos, então é chamado de Carbono Quaternário.
  • 28. CADEIAS CARBÔNICAS  O átomo de carbono tem a propriedade de formar cadeias carbônicas. Elas são classificadas em aberta, fechada ou mista.
  • 29. Cadeias Abertas  Acíclicas ou Alifáticas. Classificam-se de acordo com a presença de um heteroátomo ou não entre carbonos. -homogênea – não possui heteroátomos entre carbonos. -heterogênea – possui heteroátomo entre carbonos.
  • 30. Cadeias Abertas  As cadeias abertas também podem ser classificadas de acordo com a presença de radicais (ramificações) na cadeia carbônica.  normal – não possui radicais.  ramificada – possui radicais
  • 31. Cadeias Abertas  As cadeias carbônicas abertas podem ser classificadas de acordo com o tipo de ligação química. saturada – quando há na cadeia carbônica apenas ligações simples.  insaturada – quando há nas cadeias carbônicas ligações duplas ou triplas.
  • 32. Cadeias Fechadas  Cadeias cíclicas. Apresentam seus átomos ligados entre si formando um ciclo, figura geométrica ou anel.
  • 33. Cadeias Fechadas  Podem ser classificadas quanto à presença de uma anel aromático ou não. - alicíclica ou não aromática – são cadeias fechadas que não possuem o anel bezênico.
  • 34. Cadeias fechadas  aromática – possuem o anel aromático, ou anel benzênico.
  • 35. Cadeias fechadas aromáticas  As cadeias aromáticas podem ser classificadas de acordo com o número de anéis aromáticos:  mononuclear: quando possui apenas um núcleo (anel aromático)
  • 36. Cadeias fechadas aromáticas  polinuclear: quando possui vários anéis aromáticos.
  • 37. Cadeias fechadas aromáticas polinucleares  Podem ser classificados em: - polinucleares isolados: quando os anéis não possuem átomo de carbono em comum.
  • 38. Cadeias fechadas aromáticas polinucleares  polinuclear condensado: quando os anéis possuem átomos de carbono em comum.
  • 39. Classificação das cadeias fechadas  Podem ser classificadas de acordo com à saturação: - saturada: cadeia que possui apenas ligações simples enre os átomos.
  • 40. Classificação das cadeias fechadas  - insaturada: cadeia que possui uma dupla ligação entre carbonos.
  • 41. Classificação das cadeias fechadas  Podem ser classificadas de acordo com a presença ou não de um heteroátomo: - homogênea ou homocíclicas: possuem somente átomos de carbonos ligados entre si.
  • 42. Classificação das cadeias fechadas  heterogênea ou heterocíclica: possuem um heteroátomos entre átomos de carbono.
  • 44. Quadro resumo das cadeias carbônicas
  • 45. Exemplo:  O linalol é uma substância isolada do óleo de alfazema e possui a seguinte fórmula estrutural: Como poderia ser classificada esta estrutura? - acíclica - ramificada - insaturada -