Este documento discute a importância de se adaptar a sala de aula às necessidades dos alunos e professores. Propõe que a sala não seja estática, mas sim organizada de forma flexível de acordo com cada atividade, usando diferentes configurações de carteiras. Também defende que o foco deve ser nos alunos, não apenas no quadro, e que o ambiente físico influencia o aprendizado.
2. • Alternativa para
aplicação de
metodologias e
utilização de recursos
didáticos adequados
para fornecer uma
aprendizagem que
leve o aluno a
construir o
conhecimento, no
lugar de receber
conceitos prontos
O que
são?
5. Atividade de
cooperação
as tarefas propostas e
as conversas em grupo
vão enriquecer o
processo
então se coloca as
carteiras em grupos de
alunos
6. expor uma ideia curta
ou fechar uma
discussão ou atividade
anterior
muda o layout para o
sistema de fileiras de
carteiras
frente para o
professor , para o
quadro negro, vídeo
ou projeção
7. A sala de aula deve ser equipada e
disposta conforme as necessidades
do fazer do educador, que não é e
nem deve ser imutável.
8. O lógico é pensar que esse espaço
de trocas de aprendizagens
contínuas deve estar a serviço do
professor e dos alunos e não o
contrário.
9. Se a sala for um ambiente fixo dos alunos, e não do professor e de
sua área ou disciplina que leciona, depara-se a seguinte situação:
prega-se o aluno no chão da sala, no mesmo lugar durante 5 ou 6
horas seguidas num ambiente que não será jamais formatado ao
gosto de todos.
Tenta-se então adaptar todo o resto em função desse fato. Os
professores darão sempre o mesmo tipo de aula, pobre,
desconfortável e por fim ineficiente, pois se permite que uma
situação física mande numa ação.
Cada professor que entrar ali estará preso na mesma armadilha.
Não age o professor, não agem os alunos, não age o grupo e não
age a escola – enfim não há ação das pessoas sobre o espaço, mas
sim, do espaço sobre as pessoas.
10. Assim, não adianta os educadores continuarem
pregando (cegamente) mudanças na postura do
professor, escola ativa, metodologia de projetos,
investigação e pesquisa na sala de aula e uso de
novas tecnologias, mas nada acontece porque a
sala de aula fixa ainda é aquela formatada para
giz, lousa e discurso.
12. O principal objetivo, desse projeto é fazer com que o foco se
desloque do professor para o aluno.
Assim, o centro de atenção não será mais o quadro-negro, mas o
que acontece no campo dos alunos. O que interessa não é mais o
que mostra o quadro, mas o que acontece no ambiente das
cadeiras e, mais concretamente, em cada uma das cadeiras.
Esse deslocamento fará com que muitos dos elementos que
configuram o meio físico do aluno adquiram uma grande
importância. A necessidade de que o aluno viva num ambiente
favorável para seu crescimento também inclui, e de maneira
preferencial, o ambiente em que deve se desenvolver.
13. O estado de ânimo, o interesse e a motivação
receberão a influência do meio físico da escola.
Criar um clima e um ambiente de convivência e
estéticos, que favoreçam as aprendizagens, se
converte numa necessidade da aprendizagem e, ao
mesmo tempo, num objetivo de ensino.
Ao mesmo tempo, as características dos conteúdos a
serem trabalhados determinarão as necessidades
espaciais.
14. Outro objetivo importante do projeto de salas ambiente é
o de propiciar o ensino dos conteúdos procedimentais,
pois esse ensino implica na organização de agrupamentos
e disposição de espaço que possibilite o trabalho de cada
um dos diferentes grupos.
Para isso é preciso salas com espaços fixos onde se
encontrem os elementos e materiais que permitam
realizar o trabalho correspondente.
15.
16.
17.
18.
19.
20. Professor Venilto Rocha de Oliveira é Licenciado em Letras Pela UCDB –
Campo Grande MS
Este artigo é parte integrante do PQD - Prêmio de Qualificação Docente
AMT - 2008