O documento descreve a origem e as crenças da religião Hindu na Índia, incluindo seus deuses principais como Brahma, Vishnu e Shiva. Também discute como os hindus se espalharam pela Ásia e Europa, estabelecendo as bases para as civilizações ocidentais. Finalmente, reflete sobre como o orgulho levou o povo hindu a dividir-se em castas, apesar de seus ensinamentos espirituais avançados.
8. Religião politeísta, originária do território que
atualmente pertence à Índia.
Tem como base os Livros Sagrados conhecidos como
Vedas.
Seus praticantes, denominados hindus, estão divididos
em vários grupos, que, ao todo, sevem a 33 milhões
de deuses, sobre os quais ficam os Três Deuses
Maiores: Brahma, o Criador; Vishnu, o Mantenedor e
Shiva, o Destruidor.
Ao contrário das religiões judaico-cristãs, o
Hinduísmo não rejeita homossexuais e bissexuais
entre os seus praticantes.
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10. • As organizações hindus são de origem anterior à
própria civilização egípcia e antecederam de muito os
agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde
personalidades notáveis, como as de Abraão e Moisés.
• As almas exiladas naquela parte do Oriente muito
haviam recebido da misericórdia do Cristo, de cuja
palavra de amor e de cuja figura luminosa guardaram
as mais comovedoras recordações, traduzidas na
beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as
primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo
terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de
mestres e iniciados, em cujas tradições iam beber a
verdade os homens e os povos do porvir (...).
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13. • Era na Índia de então que se reuniam os arianos
puros, entres os quais cultivavam-se igualmente as
lendas de um mundo perdido.
• Alguns acreditavam se tratasse do antigo
continente da Lemúria, arrasado em parte pelas
águas dos oceanos Pacífico e Índico, e de cujas
terras ainda existem porções remanescentes, como
a Austrália.
• A realidade, porém, qual já vimos, é que, como os
egípcios, os hindus eram um dos ramos da massa de
proscritos da Capela, exilados no planeta. Deles
descendem todos os povos arianos, que floresceram
na Europa.
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15. • Os árias espalharam-se pelas planícies hindus,
descendentes dos “primatas”;
• Mais tarde, localizam-se ao longo das terras da futura
Europa, estabelecendo os primeiros fundamentos da
civilização ocidental nos bosques da Grécia, nas costas
da Itália e da França;
• As balizas da sociedade dos gregos, dos latinos, dos
celtas e dos germanos estavam lançadas;
• Cada corrente da raça ariana assimilou os elementos
encontrados, edificando-se os primórdios da civilização
europeia.
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18. Mahatma é uma palavra do sânscrito (uma língua da
Índia) que significa Maha, grande, mais Atman, alma
ou espírito. Mahatma significa uma grande alma;
seres humanos, considerados perfeitos, também
conhecidos como Irmãos mais Velhos, Mestres,
Santos, etc.
Eles são seres humanos que, através do poder da
vontade e evolução espiritual em muitas
encarnações, atingiram um estado espiritual
avançado. Eles possuem grande conhecimento e
poderes e protegem e instruem a humanidade. São
os grandes Mestres da Sabedoria cujos ensinamentos
encontram-se no coração de cada religião, filosofia
e ciência.
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19. • Os mahatmas criaram um ambiente de tamanha grandeza
espiritual para o seu povo, que, ainda hoje, nenhum
estrangeiro visita a terra sagrada da Índia sem de lá trazer as
mais profundas impressões acerca da atmosfera psíquica.
• Eles deixaram também, ao mundo as suas mensagens de amor,
de esperança e de estoicismo resignado.
“Seja a mudança que você quer ver no mundo”
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21. • O povo hindu, não obstante o seu
elevado grau de desenvolvimento
nas ciências do Espírito, não
aproveitou de modo geral, como
devia, o seu acervo de
experiências sagradas.
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23. Krishna, Buda e outros grandes enviados de Jesus ao plano material, para
suas exposições salvadoras, foram compreendidos pelo grande povo sobre
o qual seu amor fora derramado.
24. •Apesar de todo esse
amor proferido, o povo
hindu deixou crescer
em seu coração o
espinho do orgulho
que, aliás, dera motivo
ao seu exílio na Terra.
25. • Em breve, a organização das castas
separava as suas coletividades para
sempre;
• Essas castas não se constituíam num
sentido hierárquico, mas com a
significação de uma superioridade
orgulhosa e absoluta.
• As fortes raízes de uma vaidade
poderosa dividem os Espíritos no
campo social e religioso.
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27. • São a ralé de todos os seres
e são obrigados a dar um
sinal de alarme quando
passam por qualquer
caminho, a fim de que os
venturosos se afastem de
seu contágio maléfico.
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29. • A realidade é que os rajás soberanos, voltam como
mendigos desventurados, resgatando o pretérito
em amargas experiências expiatórias.
• Os que humilharam os infortunados, do alto de
seus palácios, volvem aos mesmos caminhos,
cheios de chagas cancerosas, exibindo a sua
miséria e a indigência;
E o que é de admirar-se é
que nenhum povo da Terra
tem
mais conhecimento, acerca
da reencarnação, que o
hindu!
30. • Nos bastidores da civilização, somos compelidos a
reconhecer que a Índia foi a matriz de todas as filosofias
e religiões da humanidade, inclusive do Materialismo.
• Um pensamento de gratidão nos toma o íntimo,
examinando a sua grandeza espiritual e as suas belezas
misteriosas, mas, acima dos seus “mahatmas”, temos de
colocar a figura luminosas daquele que é a luz do mundo,
e cuja vinda à Terra se verificaria para trazer a palma da
concórdia e da fraternidade, para todos os corações e
para todos os povos, arrasando as fronteiras que separam
os espíritos e eliminando os laços ferrenhos das castas
sociais, para que o amor das almas substituísse o
preconceito de raça no seu reinado sem-fim.
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