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D i r e t o r R e s p o n s á v e l : E d g a r d F o n s e c a
DizDizO jornalO jornal
Jornal
Plural
Ano 04
Nº 83
1ª Quinzena
de Maio
de 2013
Zona Sul Oceânica e Centro de, Niterói
Pág. 03
Paulo Eduardo Gomes
MaressaFeritas*Visual:MuniqueBusson*Foto:JúlioCerino
Impressos com distribuição gratuita:16.000 Exemplares
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
- A ANL/Acade-
mia Niteroiense de
Letras promoveu,
dentro do projeto
"Datas Significati-
vas", sessão come-
morativa do cente-
nário de nascimento do co-fundador dessa
instituição literária, Dulcydides de Toledo
Piza, no dia 8 de maio, na ANL. O pales-
trante do evento foi o acadêmico Renato
Augusto F. de Carvalho. O bico-de-pena da
sede da ANL é do saudoso artista plástico
Miguel Coelho.
- O Museu do Ingá (Rua Presidente Pe-
dreira, nº 98 - Ingá) promove palestra da
Profª Nilma Accioli dia 13 de maio, 2ª feira,
às 14 horas, sobre o livro “João Cândido:
quando os negros questionam a Abolição”.
- A Sociedade Fluminense de Fotografia/
SFF (Rua Dr. Celestino, nº 115 - Centro -
Niterói) convida para a exposição "Quebrar
Barreiras", de Heiner Pflug.
- A AFN/Aliança Francesa de Niterói (Rua
Lopes Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí)
convida para a exposição “Multiversos”,
de Luciene Valença. Visitação, de 2ª a 6ª,
das 8h30 às 20h; sábado e domingo, das
8h30. às 12h. Até 18 de maio. Entrada
franca.
- "Monteiro Loba-
to no mundo das
tintas", de Márcio
Malta, com lança-
mento agendado
para 07 de maio,
3ª feira, às 19:30
horas; "Vidas Ins-
piradas" de Cyro
Cormack, será no
dia 15 de maio.
4ª feira, às 19 horas; ambos na Livraria
Portinari/Campus Unilasalle (Rua Gastão
Gonçalves, nº 79 - Sta Rosa).
Dobradinha
É
muito difícil assistir à apenas um filme
por dia no final de semana. Em geral,
faço o que eu chamo de "dobradinha".
Já que sempre tenho que ir ao Rio – dada a
escassez de cinemas e da falta de variedade
de títulos em cartaz em Niterói – aproveito
e vejo dois ou três filmes em um único dia.
E, muitas vezes, encontro-me, feito criança,
questionando: "o que vejo primeiro: comé-
dia, ação ou drama"? Bem, eu sei que pare-
ce idiota, mas o último filme, em geral, fica
"grudado" na minha mente por horas, logo
assim que saio da sala de cinema. Se eu
sei que preciso melhorar meu astral, deixo,
com certeza, a comédia por último. Porém,
se um dos filmes que vou ver é mais intros-
pectivo, ou é de um diretor que eu adoro,
deixo-o para o fim. Se, para muitos, a or-
dem dos fatores não altera o produto, para
mim, pobre cinéfila, ela faz toda a diferença.
E qual seria o motivo dessa minha observa-
ção? Bem, neste final de semana, há estreia
de comédia, de drama, de ação... Há títulos
americano, argentino, enfim, tem cinema
para todos os gostos. É escolher – colocar
na ordem certa – e se divertir.
Pra começar, vale destacar o filme estrelado
pela sempre fantástica Rachel Weisz ("O Jar-
dineiro Fiel" e "A Informante"). Eu já escrevi
textos apenas falando sobre o trabalho dela.
Eu realmente a adoro. E, em "Amor Pro-
fundo" ("The Deep Blue
Sea", no original), ela en-
cara a empreitada de dar
vida a uma mulher casada,
porém, prisioneira de um
relacionamento repleto
de amizade, mas vazio de
paixão. E é no mar desse
amor proibido e sem li-
mites que a personagem
de Rachel se afoga. Ela
se envolve com um jovem
(muito bem interpretado
por Tom Hiddleston, de
"Thor" e "Cavalo de Guer-
ra") e quando os dois são
descobertos, ela repensa
sua vida e suas decisões,
chegando a tentar suicí-
dio. A interpretação visce-
ral de Rachel arrepia.
Tenho que confessar, an-
tes de qualquer coisa,
que sou apaixonada pelo
cinema argentino. E, um
dos grandes culpados é
Ricardo Darín ("O Segre-
do de Seus Olhos" e "A
Dançarina e o Ladrão"). A
cada filme desse ator, fico
mais impressionada com a
sua capacidade camaleônica
de dar vida aos persona-
gens mais diversos possí-
veis, sempre mantendo uma
simplicidade singular. Dessa
vez não seria diferente. Em
"Tese Sobre um Homicídio"
("Tesis sobre un homicidio",
no original), Darín encarna
um advogado especialista
em direito criminal, que par-
te do pressuposto que todo
crime se revela nos detalhes.
Perto do local onde o per-
sonagem leciona, um as-
sassinato é cometido e ele
se envolve na investigação.
Além de algumas tramas
paralelas bem trabalhadas,
o filme ganha contornos
de ação e suspense com a
colaboração de um elenco
afinado, que também con-
ta com Alberto Ammann
("Cela 211" e "Lope").
E, ainda neste final de se-
mana, o leitor tem a chance
de ir ao cinema dar boas
gargalhadas. O diretor
americano Seth Gordon pa-
rece querer se especializar
em comédias. E tem acertado. Realizou,
na última década, um bom "Surpresas do
Amor". Em seguida, empolgou-se e gra-
vou "Quero Matar Meu Chefe" (que já tem
a continuação em pré-produção). Agora,
chega aos cinemas com "Uma Ladra Sem
Limites" ("Identity Thief", no original). Um
filme no qual o elenco vale ouro. Melissa
McCarthy, atriz que começou sua carreira
fazendo shows de stand-up em Nova Iorque
e já marcou presença em comédias como
"Missão Madrinha de Casamento" e "Jun-
tos Pelo Acaso", encabeça a turma. Ao seu
lado, Jason Bateman ("Eu Queria Ter a Sua
Vida" e "Coincidências do Amor"), lindo e
talentoso, explorando mais uma vez sua veia
cômica. No filme em questão, a personagem
de Melissa clona o cartão de crédito do "pai
de família mega responsável" representado
por Jason. A questão é que a polícia não o
ajuda o suficiente para que ele "limpe seu
nome" no Serasa, digamos assim... Dessa
forma, ele se vê obrigado a tentar capturar
com as próprias mãos essa delinquente que
o deixou pobre, da noite para o dia.
O mais bacana de tudo é falar sobre óti-
mos filmes, sabendo que os meses de maio
e junho reservam produções excelentes. Ou
seja, o que já está bom vai ficar muito me-
lhor. Estamos apenas no aquecimento.
Um bom final de semana e até a próxima!
Niterói
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Documento
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O Peso das Palavras
T
emos na nossa cultura, desde os pri-
mórdios da colonização portuguesa,
o hábito ou o vício de falar; seja por
dever de ofício ou por simples má formação
e desrespeito ao outro, que pode ser mani-
pulado, enganado ou ofendido pela prática
mais disfarçada e não menos perversa das
acusações.Trazemos a inconsequência, ou
pelo menos, a sensação irresponsável da
impunidade por aquilo que afirmamos. É o
vício de acusar sem provas ou, simplesmente,
falar pelas costas como quem trama ou cons-
pira através do verbo. Tornou-se banalizada
a prática do falar por falar, prometer e não
cumprir, inescrupulosamente.
Desde a origem no latim, a palavra, dita “par-
la”, que é a matriz de “parlamento” ou sim-
plesmente, lugar onde se fala. O parlamentar
é o representante do povo, que através das
palavras, negocia em nome do povo. Daí, a
imensa responsabilidade do poder que lhe foi
outorgado e que a este eleitor, ele deve sa-
tisfações pela delegação que lhe foi passada.
Um parlamentar não fala por si mesmo e sim
em nome de muitos, apesar desta obrigação
ser rapidamente esquecida ou ignorada, logo
após a posse no cargo.
Uma troca de acusações entre o líder do PR,
Anthony Garotinho (RJ), e o líder do PMDB,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), impediu a vo-
tação na quarta-feira (8) passada da medida
provisória conhecida como MP dos Portos.
Garotinho afirmou que "salvo honrosas ex-
ceções", todos "sabiam muito bem" o que
estava ocorrendo durante a votação. “Essa
MP, senhor presidente, é a MP dos Porcos.
Essa MP é podre. Não é a MP original que
veio. Eu me refiro ao que foi produzido aqui.
Não quero que amanhã meu nome esteja en-
volvido com situações que virão à tona. Isso
aqui não pode ser transformado no show do
milhão. Eu votarei no texto original; nessa
emenda eu não voto. Essa emenda é Tio Pati-
nhas”, disse Garotinho. Mas, não explicitou
diretamente, nem nominou quem eram os
responsáveis. O deputado Eduardo Cunha,
Desde a antiguidade,os sábios e filósofos já descreviam o poder das palavras. Dizia-se que “flecha atirada e palavra proferida não tem volta”. Está feito!
As palavras, mais que um meio de comunicação, encerram em si, sentenças que ficam no ar como uma vibração duradoura e são capazes de influen-
ciar, ferir, convencer e até curar. Diante dessas pequenas divagações, queremos abrir uma discussão mais profunda, que envolve a responsabilidade
pelo que se diz e as conseqüências que as palavras ditas são capazes de causar.
Nos últimos tempos, os jornalistas têm sofrido avalanches de ações na justiça, por terem escrito ou dito no rádio, na TV ou na Internet, aquilo que
muitos não querem ouvir ou acreditam que podem abafar a verdade com seguidas ações judiciais. O governo da União que aí está, tenta de todas as
formas “regular a mídia”, mas, que em verdade é uma sórdida prática de fazer calar ditatorialmente a imprensa, para que não revele as suas mazelas
ou atrapalhem os seus planos de criação de uma ditadura disfarçada, em nome do social e do “povo”. Muitos estão sendo processados por dizerem
simplesmente a verdade sobre alguns incomodados com “síndrome de príncipes”, que não “permitem” que se falem deles. Ainda que desejem ou se
apresentem como “homens públicos”.
Entretanto, o que se vê na prática, muitos homens que detém mandatos, dizem abertamente o que querem sem que se apure a verdade das acusações;
ou os acusados, se são culpados, sem serem punidos. Uma verdadeira desordem em nome da democracia. Se uma acusação é verdadeira deve ser
apurada e punida. Caso contrário, sendo uma inverdade prejudicial, deverá ser punida na mesma proporção.
que apresentou a emenda, foi indiretamente
o principal alvo de Garotinho e afirmou que
vai recorrer a Comissão de Ética da Câmara,
inclusive pedindo a cassação de Garotinho. O
tumulto foi tão grande que o deputado Hen-
rique Alves, presidente da casa, suspendeu a
sessão.Nesta situação, ainda existe uma cir-
cunstância que impede uma abertura de pro-
cesso contra Garotinho, pois ele não citou no-
mes e ficou na “zona da suspeição anônima”;
mas, com endereçamento claro e explícito. O
alvo era mesmo o deputado Eduardo Cunha.
Garotinho desafiou Cunha a entrar com um
processo contra ele. Disse que vai contar o
que sabe. E se sabe, porque não conta logo?
Todos os deputados gozam daquilo que se
pode chamar de “véu de proteção” que é a
imunidade parlamentar, uma circunstância
que protege o deputado contra processos na
justiça comum, por qualquer citação que faça,
seja ela a mais absurda. Ou seja: pode dizer o
que quiser. E está dito.
As sanções tem caráter interno ou quando
muito, discutida em foro especial.
Não queremos polemizar se o deputado Ga-
rotinho tem razão ou não. O que discutimos
é uma regulamentação interna que obrigue o
parlamentar a nominar e apontar os responsá-
veis por esta ou qualquer outra ação que se
discorda ou acha suspeita ou ilegal. A questão
é “dar nomes aos bois”. Ou que se cale até
poder provar.
Ainda esta semana na Câmara de Vereado-
res de Niterói, assistimos o vereador Paulo
Eduardo Gomes (PSOL) afirmar na tribuna,
e portanto oficialmente, que o ex-prefeito
Jorge Roberto Silveira possui 2 passaportes.
Um verdadeiro e outro falso, visto que con-
tém outra identidade e nome diferente da sua.
E que ele, durante o mandato passado, para
não ter que se licenciar do cargo de prefeito,
viajava para Miami com o passaporte falso.
Paulo Eduardo ainda perguntou ao presidente
da sessão,vereador Emanuel Rocha, se queria
que ele desse o nome que está no passapor-
te descrito. Afirmou como a mais irretocável
verdade e certeza desafiadora.
Vamos aos fatos e conseqüências: o Jorge Ro-
berto Silveira não é um “Zé Ninguém” desco-
nhecido que se utiliza de um passaporte falso
sem despertar suspeitas por sua “invisibilida-
de” social. Já foi deputado estadual, prefeito
de Niterói várias vezes, candidato ao senado
e ao governo do Estado. Por tudo isso, é pes-
soa reconhecida onde quer que vá.
Diante das afirmações do vereador, faz pare-
cer que a Polícia Federal estaria sendo coni-
vente com esta falcatrua. Ou é incompetente
e incapaz de identificar um político conhecido
que viaja seguidamente com um documento
federal falso para os Estados Unidos? Certa-
mente, não é o caso...
Uma falsificação como esta é um delito grave.
Muito grave! Falsidade ideológica, falsificação
de documento oficial federal, falsidade em
relação ao mandato, deixando o cargo sem
permissão da câmara, e em última análise,
indo para uma suposta e não declarada casa
que diz que o ex-prefeito possui em Miami. E
passaporte tem que ter o visto de entrada da
Embaixada em questão...
Se o vereador Paulo Eduardo pode provar o
que disse publicamente, não existe hipótese
de deixar esta ocorrência em branco. A Po-
lícia Federal deve imediatamente investigar o
fato e o Ministério Publico assumir o caso.
Não dá mais para termos uma Câmara de Ve-
readores onde tudo se diz e nada se apura.
Caso contrário, torna-se insubsistente, intei-
ramente fantasiosa e desnecessária. Afinal, é
a casa do povo, que representa as aspirações
dos munícipes e deve ter legitimidade; e não
é um circo ou uma festa de rodeio.
Está na hora de termos a vigilância dos atos
daqueles que elegemos. O vereador Paulo
Eduardo Gomes é o vereador mais bem vo-
tado de toda história de Niterói, e como tal
deve apresentar as provas de tudo que afir-
mou. Não podemos mais procrastinar ati-
tudes em relação a algo tão sério quando a
Câmara representa os interesses do povo.
Ou o Ministério Público pede explicações e
toma conta ou a desordem vai se implantar
na cidade. A casa das leis, sem leis aplicadas,
desmoronará.
Vereadores não possuem imunidade parla-
mentar. Como tal, o vereador Paulo Eduardo
Gomes deve estar bem fundamentado para
fazer tais afirmações.
E não dá mais para viver num clima de folclore
em torno de políticos, que são também, mui-
tas vezes, vítimas de maledicências de oposi-
tores, considerando a facilidade e fragilidade
da classe política que se auto desacreditou
por tantas desastradas ações e que a gran-
de maioria ainda encontra-se sem as devidas
punições.
Que existem falcatruas nos meios políticos,
todos estão cansados de saber. Mas, baseado
na descrença da classe criam-se inverdades
para serem carimbadas nos políticos que se
queira sujar, para no futuro auferir vantagem,
ou simplesmente pelo gosto nefasto de fazer
fofoca e destruir a imagem dos que ainda re-
sistem com dignidade.
Todos os dias recebemos muitas denúncias,
principalmente de políticos. Se fôssemos ir-
responsavelmente publicá-las, teríamos a
destruição injusta daqueles que se negam a
“entrar na dança” e ainda acreditam na pos-
sibilidade de fazer um trabalho sério e pro-
veitoso para todos; inclusive para o próprio
político, que a sua manutenção deve se fundar
em realizações para quem o elegeu e demais
cidadãos comuns que esperam do exercício
do voto o melhor para o nosso país.
Se tal político tem casa em Paris, que se jus-
tifique. Luxuosas casas de praia e montanha,
que apresente; ou se tiver uma grande lancha
escondida em Búzios, ilegal e em nome de
laranjas, que seja provado; mas com provas
definitivas, sem conversa leviana de esquina.
A verdade é que a população está cansada de
tanta sujeira, inúteis palavras e absoluta impu-
nidade. Está na hora de tomarmos outro rumo
e nos fazermos respeitados. O voto é a arma!
Garotinho
Niterói
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
Rua Otavio Carneiro 143/704
Niterói/RJ.
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição e circulação:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Erisvelton Santana
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634
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Icaraí-Niterói - CEP 24.220-091
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
Vozes da Poesia
Beth Araújo, atriz e diretora de teatro, pesquisadora
de temas ligados ao universo das mulheres, apre-
sentará a performance ‘Vozes Femininas – Fragmentos
Poéticos’, dia 16 de maio , às 19 horas, na Biblioteca
Pública de Niterói, à Praça da República, Centro de
Niterói. A entrada é franca.
O roteiro reúne textos de duas poetas contemporâ-
neas, a baiana Myriam Fraga e a carioca vivente em
Niterói, Beatriz Chacon.
No evento, a participação do ator Maurício Tavares e
da escritora Beatriz Chacon.
Elymar Santos em Niterói
Cresce Criminalidade de
Menores em Niterói
Épreocupante o aumento da criminalida-
de de menores em Niterói. O número
de menores apreendidos aumentou 54,5%
nos últimos meses. A 77ª DP – Icaraí, teve
o espantoso aumento de apreensões na or-
dem de 106% a mais que no ano passado.
Embora o Rio de Janeiro continue liderando
no estado o maior índice de criminalidade
de jovens com 67,5% de aumento, Nite-
rói encosta com 54,5%, sendo o tráfico de
drogas, furtos e assaltos, os maiores mo-
tivos.
O centro da cidade também apresenta ín-
dices alarmantes, principalmente nas pro-
ximidades da Prefeitura, Rua Visconde de
Itaboraí, do Tribunal Regional Eleitoral,
Rua Coronel Gomes Machado, com aglo-
meração a partir das 18h na cobertura dos
fundos do Edifício Tower. São muitos me-
nores, além de alguns maiores, reunidos e
sem nenhum cuidado ou repressão pelas
autoridades. O consumo de drogas é farto
e explícito. Durante o dia é comum encon-
Projeto de Lei Acaba com a
Cobrança em Shoppings
Os Estacionamentos
da cidade se torna-
ram uma verdadeira fonte
de renda fácil para quem
explora o serviço. E isso,
não se limita apenas aos
estacionamentos priva-
dos. No mês de maio, a
Prefeitura de Niterói rea-
justou o valor do estacio-
namento rotativo, causan-
do surpresa aos usuários.
A tarifa que antes era de R$ 3 para três
horas de uso de vaga, passou a R$ 3
para cada duas horas. Simplesmente do-
brou. Ainda que o valor possa parecer
irrisório quando comparado aos valores
cobrados nos estacionamentos privados,
qualquer aumento para o contribuinte é in-
justo, visto não ter qualquer melhoria como
contrapartida.
Nos estabelecimentos comerciais, em es-
pecial os shoppings centers, o absurdo é
ainda maior. Em um deles, por exemplo, é
cobrado o preço de R$ 9 a cada três horas,
com fração de R$ 2, entre 3 e 5 horas,
mesmo para os motoristas que consumiram
no local.
Pensando nisso, o vereador Bruno Lessa
(PSDB) criou um projeto de lei que aca-
ba com a cobrança para consumidores em
estacionamentos de shoppings centers de
Niterói. A gratuidade será para o cliente
que realizar compras no valor mínimo de
R$ 50 ou 10 vezes o mínimo cobrado pelo
estacionamento, incluindo gastos com a ali-
Novamente em Niterói, o
cantor Elymar Santos re-
aliza show no sábado, dia 25
de maio, com abertura dos
portões às 22h, na G.R.E.S.
Unidos do Viradouro.
Serão vendidos ingressos de
pista, mesas e camarotes.
Sempre romântico, cantando
canções consagradas como:
“Taras e Manias”, “Escanca-
rando de Vez”, entre outras.
Elymar Santos é figura muito
popular e querida por sua obs-
tinação na carreira. Ele atingiu o sucesso num lance de ousadia: vendeu tudo o tinha para
fazer um espetáculo na maior casa de shows do Rio, o Canecão, em 1985. Encheu a casa
e deslanchou sua carreira.
No Norte Fluminense, em Campos e São João da Barra ele é um ídolo e seus shows ficam
lotados. No carnaval de São João da Barra a sua presença é tradição para abrir ou fechar
a festa, desfilando no alto de um trio elétrico. Classificação 18 anos.
trar grupos entre 6 a 10 menores, cada um
com a sua garrafa de cola na mão ou presa
na gola da camiseta caminhando pelas ruas.
Entram nas lojas, promovem desordem e
pequenos furtos. O descontrole é total,
levando pânico a todos, especialmente aos
estudantes das faculdades e colégios do
Centro da cidade.
mentação. Bastando apenas ao consumidor
apresentar a nota fiscal: “não consigo com-
preender e menos ainda achar justo que
um consumidor que compra, gasta seu di-
nheiro, incentiva o comércio no local, tenha
que pagar pelo estacionamento”, explica o
vereador.
Para evitar que motoristas usem as vagas
nos shoppings de forma abusiva, a lei prevê
também que o consumidor terá um tempo
máximo de permanência de seis horas e
não incluirá os casos de pernoite. Segun-
do Bruno Lessa, essas últimas medidas têm
o objetivo de evitar que os carros fiquem
o dia inteiro ocupando vagas de possíveis
consumidores. Ele considera que os valores
cobrados pelos estacionamentos são abu-
sivos, o que acaba afastando os clientes:
“a ideia do projeto não vai atrapalhar os
comerciantes porque estabelece um tempo
máximo e ainda um valor mínimo de com-
pras, o que até incentiva a compra. É uma
lei que beneficia a todos: a cidade, os lojis-
tas e a população”.
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InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com
Novidades e Tecnologia para Mamães
E
nfim, a tecnologia já está dispo-
nível para mamães de primeira
viagem (ou demais maternida-
des).
Aplicativos desenvolvidos para plata-
formas iOS e Android já podem ser
encontrados nas respectivas lojas (iTu-
nes ou Google Play), alguns de forma
gratuita e outros com valores entre
1,00 e 7,00 Reais.
Talvez não seja a melhor opção de
presente para o próximo domingo,
mas com certeza pode fazer parte do
pacote para as recentes Mães que es-
tão curtindo seu primeiro ou segundo
‘Dia especial’.
Alguns apps vão ajudá-las a controlar
a amamentação, a troca de fraldas, as
vacinas e os banhos dos seus babies,
com indicações registradas como se
fosse um diário com lembretes.
Por exemplo, quantas vezes e por
quanto tempo o bebê foi amamenta-
do, suas horas de sono e informações
sobre o crescimento;
Outros podem servir de babá eletrô-
nica, com transmissão do vídeo do fi-
lhote enquanto dorme, inclusive com
alertas de quando ele acorda ou cho-
ra;
Tem app com canções de ninar, que
prometem embalar o soninho tão pre-
cioso (para os dois: bebê e mamãe);
E ainda tem programa que pode auxi-
liar os pais no ensino da comunicação
dos pequenos através de gestos.
Se ficou interessado em presentear a
nova mamãe com essa novidade tec-
nológica, aproveite a lista abaixo com
os nomes desses apps:
Baby Nursing – Só para iOS
Best Baby Monitor - Só para iOS
Baby DJ – iOS e Android
Baby Sign and Learn - iOS e Android
E pra deixar o presente mais especial
ainda, que tal entregar esses apps já
instalados num tablet ou smartphone
novinhos?
Garanto que vai agradar em cheio! ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Acesse o Nosso Site:
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Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@gmail.com
Uma Luz no Horizonte
A
nossa Câmara de Ve-
readores nunca foi um
centro de políticos in-
telectuais e cultos. Aliás, mar-
ca da grande maioria brasilei-
ra. É desejável que tenhamos,
nesta ou em qualquer outra,
pessoas preparadas intelectu-
almente e com conhecimentos
suficientes para o exercício da
função. Afinal, esta represen-
tação deve refletir todas as
camadas da sociedade e os
vereadores devem buscar con-
quistas para quem os escolheu
para defender seus projetos e
necessidades.
Em Niterói, quase sempre e a
muito, existe a prática de ofe-
recer homenagens e títulos de
cidadão. Muitos homenage-
ados e “novos niteroienses”
nunca fizeram nada em prol do município,
de sua gente, e tem até aqueles que mal
conhecem a cidade; e se pedir que aponte
no mapa não saberá dizer onde fica esta tal
cidade. Mas, recebem título de “Cidadão
Niteroiense”...
Uma parte é para seduzir políticos impor-
tantes e construir alianças ou para ”puxar
o saco” mesmo, com algum interesse sub-
reptício. São tantos títulos inexplicáveis e
despropositados que desvalorizam a essên-
cia da ideia, que é gratificar e reconhecer
pessoas, nascidas em outras localidades,
mas que mereçam objetivamente “renascer
nesta cidade” e ter a certeza que é parte
dela e da sua gente.
É claro que tem vereadores apresentando
projetos de interesse real da municipalidade
e mensagens de aplauso para quem mere-
ce. Os disparates não são unanimidades,
graças a Deus... Mas, o cotidiano, entre 21
vereadores, poderia ser mais rico em pro-
postas e até em confrontos de ideias. Va-
lorizaria mais a atividade e traria benefícios
reais e construtivos.
Outro dia, vi com muita
satisfação um debate entre
dois jovens vereadores. O
Bruno Lessa do PSDB e o
Leonardo Giordano do PT.
Cada um defendendo suas
propostas, ideologias e até
seus partidos e líderes. Os
dois são bons exemplos a
serem seguidos. Defendem
vigorosamente suas ideias,
com conteúdo e saber, e o
fato de serem opostos não
os impulsiona para a tenta-
ção da deslealdade verbal.
Deram um espetáculo de
como devem ser os opos-
tos: trocaram inteligentes
farpas, sem perderem o res-
peito mútuo, utilizando o
brilhantismo de ambos. Os
dois são muito bons de dis-
curso e debate. Dá gosto assistir a ambos.
Dois jovens, opostos e com a mesma pos-
sibilidade de carreiras políticas dignas de
uma grande nação.
Parabéns para estes dois grandes represen-
tantes da classe política. Que outros sigam
este jovem exemplo. Tomara!
Ciclovia ou Ciclorisco?
Os recentes acidentes com
ciclistas, atropelados por
ônibus no Rio e em São Paulo,
sinaliza para nossa fragilidade em
Niterói. O que temos, que cha-
mam de ciclovia, é uma pequena
faixa que margeia as ruas e que
em muitos trechos cruzam ou
adentram os pontos de ônibus.
Não faz muito tempo assisti uma
ciclista subir a calçada abrupta-
mente para não ser atropelada
por um ônibus que ao tentar parar no ponto
espremeu a bicicleta contra o meio fio.
A ideia de se ter uma ciclovia em Niterói,
e demais cidades brasileiras, é excelente e
saudável, mas, é preciso “cair na real” e
oferecer algo seguro, protegido e duradou-
ro. Andar de bicicleta e conviver com este
trânsito intenso que temos deverá ser um
aprendizado, com muita informação edu-
cacional e fiscalização dos procedimentos,
initerruptamente.
Não vamos por em risco a vida, em nome
de um demagógico projeto que ainda não
se tornou realidade. Poderá ser. A iniciativa
é positiva, mas, é preciso cautela e vontade
política para assumir que ainda não temos
uma simples faixa protegida como na cida-
de de Campos dos Goytacazes, que possui
grades de proteção. Pelo menos, delimita
o espaço e diminui em 90% o risco de aci-
dentes.
Linhas de Ônibus
Será que somente a Viação Araçatuba
consegue colocar ônibus com ar refri-
gerado e em quantidades suficiente e em
horários regulares, e dar lucro? A linha 30
(Martins Torres ao Centro) preenche todos
os espaços e em todos os horários, inde-
pendentemente de ser ou não horários de
pico. Às vezes, passam um atrás do outro,
meio vazios, mas passam, regularmente. É
um serviço de qualidade e com regularida-
de. E certamente dá lucro!
Entretanto, a linha 62 (Charitas ao Caramu-
jo) da Viação Ingá, que é uma das poucas
que passam na Marques de Paraná, que dá
acesso aos numerosos estudantes das facul-
dades do Centro, especialmente a Univer-
so, só aparece regularmente nos horários
de pico. Passou do horário de movimento,
eles vão ficando raros e passam apenas de
tempos em tempos. À noite é pior ainda. A
partir das 21h, é duro! Passa um aqui, ou-
tro lá, bem mais tarde... Os usuários ficam
muito tempo esperando, principalmente na
volta do Caramujo para Charitas.
Ter concessão de linha de transporte para
ser utilizada somente nos horários mais
movimentados é muito bom! Tão bom, que
deveriam disponibilizar regularmente ôni-
bus nos horários, digamos, intermediários.
Com algumas exceções, na linha 62, nos
ônibus de cor vermelha, que possuem ar
refrigerado e são novos, os demais carecem
até de maior rigor na limpeza. São ônibus
antigos, lentos e acima de tudo, raros nos
horários intermediários. Está na hora de re-
ver estes trajetos, qualidade dos serviços,
maior fiscalização e exigências num bene-
fício coletivo que é o transporte de massa.
Bruno Lessa e Leonardo Giordano
Niterói
11/05 a 25/05/13
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rentes e os supridos economicamente, a
começar pelas diferenças sociais, econômi-
cas e estruturais existentes. Um menor nas-
cido na extrema pobreza, criado (se é que
se pode classificar de criação) entre des-
troços sociais, que se estendem desde os
conceitos de existência, aos valores morais
e éticos, a subjugação e sofrimento pela dor
da fome, da inércia afetiva, a voracidade das
relações violentas, incluindo as de caráter
sexual (seviciados, humilhados, torturados
e sem chance de reabilitação emocional),
têm que ser considerados numa discussão,
até como atenuantes. Quando a socieda-
de, que inclui a permissão que damos aos
governantes negligenciar o atendimento
básico de educação, saúde e alimentação,
estamos permitindo e endossando a ação, e
Maioridade aos16 Anos
E
ste tema está mobilizando as discus-
sões por todo país. Se formos em-
purrar a responsabilidade da escolha
para um plebiscito, onde todos os brasilei-
ros (concordantes ou discordantes) dividi-
rão a responsabilidade pela provável apro-
vação. E por que digo que será aprovada?
Existe uma tendência pela aprovação pelo
grau de tensão e insegurança em que vive a
sociedade brasileira. Mesmo nas classe me-
nos abastadas e de baixa instrução, onde o
contingente de menores infratores é maior,
não há compreensão dos fatos na sua ple-
nitude. Todos concordam que o menor de
16 anos está apto a receber punições e ser
equiparado a qualquer adulto.
É claro que do ponto de vista estatístico e
pela barbaridade que os crimes são come-
tidos, a revolta e a necessidade, ainda que
inconsciente, de punir, vai optar pela apro-
vação da maioridade aos 16 anos.
Este é uma matéria tão complexa que não
dá para generalizar, colocar todas as pos-
sibilidades e soluções num só pacote. O
tema é controverso, até pela gravidade das
consequências de uma aprovação sem um
estudo e a possiblidade de ampla discus-
são. Não basta aprovar a maioridade, Ela
terá que se submeter a muitas leis comple-
mentares, antes que cometamos erros gros-
seiros em nome da justiça.
É claro que existem diferenças e patamares
para os crimes. Existem diferenças cruciais
entre crimes cometidos por menores ca-
nos ausentando e autorizando tacitamente
a criação de verdadeiros monstros sociais.
São meninos, mas, tão deteriorados que re-
presentam risco para todos, inclusive para
eles mesmos. A discussão desses casos,
não se encerra numa punição mais rígida
e alongada. São casos de saúde pública,
especialmente mental, com inúmeras ex-
tensões que permeiam a antropologia e as
ciências sociais. Estou falando de progra-
mas de amparo do Estado em caráter de
emergência e de atenção permanente. Não
estou falando de assistencialismos, do tipo,
bolsa família, bolsa detento, bolsa a usu-
ários de crack, etc. Que por mais que te-
nham alguma utilidade (não se pode negar
a questão atenuante à miséria absoluta), são
instrumentos de manipulação e de controle
eleitoral. Torna-se moeda de troca e escra-
vidão disfarçada. Falo de uma restruturação
de modelo. Uma aplicação prática de novas
leis, dirigidas e diferenciadas caso a caso, e
como solução evitarmos a criação de tropas
de menores aviltados pela existência e pela
devastação da condição humana, para que
num futuro, de 15 a 20 anos comecemos a
colher os resultados desta política de des-
regulamentação da barbárie social e suas
extensões criminosas. A violência que se vê
é apenas a ponta do imbróglio que criamos
em silêncio.
Acho que sem nos influenciarmos pela mí-
dia diária e a leitura do produto final, que
é terrível mesmo, começaremos a propor a
reformulação de nossas leis. Existem crimes
permitidos e aliviados e crimes bárbaros
com inúmeras portas de saída, ou fugas pela
lateralidade. Antes de nos voltarmos com
voracidade contra os nossos jovens, vamos
usar esta energia para punir e expulsar os
maus governantes, os políticos corruptos e
manipuladores da renda pública, mau uti-
lizada e desviada para proveitos próprios.
Depois que se locupletam, gozam da blin-
dagem da riqueza conseguida ilegalmente.
Protegem-se até dos menores infratores
que eles mesmos ajudaram a apodrecer e
são responsáveis por sua criação. Meninos
que viraram máquinas de matar. Psicopa-
tas, sociopatas, vestidos de trombadinhas e
cracudos. Quem são eles, se não os filhos
malditos dos ladrões da pátria... ?
Almoço Comemorativo
OCEAP - Centro Espírita Antônio de Pá-
dua, casa de caridade das mais respei-
tadas na cidade, realiza um almoço comemo-
rativo pela passagem dos seus 93 anos de
existência. Será no domingo, dia 16 de ju-
nho, às 13h, na garagem São Cristóvão, em
frente da sede do CEAP - na rua Visconde do
Uruguai, 426 - Centro.
Será servido um bobó de camarão com op-
ção de estrogonofe de frango. Os convites
custarão R$ 15,00 com renda revertida para
as obras sociais da casa e sua manutenção.
Aos participantes pede-se que tragam uma
lata de óleo (pet) de cozinha e ganhe uma
sobremesa.
Participem do ensejo festivo, que é muito
agradável o convívio, e ajudem a manter uma
instituição de real valor social.
Niterói
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8
Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Cecilia Peregrinni Natália Prado Tereza Santos Leila Vianna Fabiano Castelar
Antonio Fernandez Moça, Roberta Moça, Priscilla Moça e Elizabeth Fernandez Moça.
Casamento de Francisco Junior e Priscila Moça
Caroline Calvert, Fabiana Rachid, Priscilla Moça e Daniela Arend
Letícia Cardoso
Ocasamento de Letícia Cardoso com
Mario Marsillac teve uma grandiosa
festa no Solar Imperial. Muito amigos e pa-
rentes em um clima de intensa alegria coro-
aram o ensejo que teve tudo rigorosamente
documentado nas fotos de Raquel e Julio
Cerino, além de um vídeo do estúdio Julio
Cerino.
Letícia Cardoso foi adornada pela mão má-
gica da maquiadora e cabeleireira Bernadete
Proetti que tem nas suas mãos o talento da
plástica dos grandes artistas internacionais.
E corre em segredo que as mãos de Berna-
dete costumam abençoar de muita sorte as
noivas que por ela são tratadas. Não é pra
menos Bernadete Proetti é o máximo.
Fotos Raquel e Julio Cerino
Priscilla Moça e Francisco Junior
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thatiana.ncunha@gmail.com
thatianacunha.blogspot.com.br
T! News erisveltonsantana@gmail.com
erisveltonsantana.com
E! Games
Fascínio Pelo Medo
U
ma pessoa comum... Um
hotel assustadoramente
velho, caindo aos peda-
ços... Segredos e mistérios envol-
vendo assassinatos, insanidade e
espíritos malignos...
Isso poderia ser à base do enre-
do “clichê” de um dos milhares
de filmes de terror que já foram
lançados, contudo não é um filme,
embora seus personagens sejam
“reais”, trata-se de um dos ad-
vergames online mais assustadores que já
vi em minha vida de “gamer”. O já conside-
rado clássico Hotel 626.
É verdade que já faz algum tempo que o site
saiu do ar. Então, quem jogou, jogou, quem
não jogou, terá que aguardar até que a Do-
ritos reative o advergame; se isso for acon-
tecer, o que duvido, ou lance algo novo.
Só para se ter uma ideia do quão pesado
era o game, ele só podia ser acessado entre
as 6 da tarde e às 6 da manhã; e sua idade
mínima, sugerida é claro, era de 18 anos.
Hotel 626 foi o game mais inovador e vi-
ciante que já joguei, e um dos motivos era
por não se tratar de um game e sim de um
filme altamente interativo.
No game você acordava dentro de um hotel
antigo e tinha a missão de descobrir alguns
segredos para escapar de lá. Protagoniza-
do por atores reais e efeitos
sonoros assustadores como
um excelente filme de ter-
ror, o game possuía um for-
te clima de tensão aliado a
uma trilha arrepiante. Outro
ponto muito interessante era
a possibilidade de habilitar o
microfone e câmera do seu
computador para tornar o
game ainda mais interativo.
O game era curto, mas ain-
da assim incrível. Entre as
poucas, porém perigosas
missões estavam a obrigação
de fotografar uma camareira
possuída dentro de um banheiro imundo,
além de fugir de um vulto insistente e inu-
sitado em seu caminho. A missão mais ex-
cêntrica do game era a de cantar para fazer
um bebê maligno dormir, apenas se você
tivesse microfone, ou rodar e clicar em uma
bolinha a fim de manter sempre o volume
baixo. O mais legal era a concentração em
manter o volume baixo e nem perceber as
mudanças que aconteciam com a criança
quando se errava.
O último desafio
era prestar aten-
ção nas palavras
ditas por um lou-
co acorrentado,
pois revelavam a
senha para sair
daquele lugar . Era digitar o código em
um painel antes que o louco se soltasse e
acabasse com você. No final do game, o
jogador tinha que achar a própria foto na
parede, se tivesse usando câmera ou clicar
em seu nome para sair do Hotel 626.
Bem, esse foi o momento nostalgia de um
dos advergames mais incríveis que já joguei.
Pena que ele não existe mais... Vamos tor-
cer para que volte. É emocionante!
Até a próxima.
A Morte Não Existe
A
única e, talvez, a mais temerosa
certeza que temos enquanto encar-
nados é que um dia morreremos.
Mas afinal, o que de fato é a morte? Como
já foi dito algumas vezes, o homem é um
conjunto dos corpos físico (energia mais
densa), emocional, mental e espiritual. É
sabido também que quando desencarna-
mos, inicia-se um processo de degradação
energética com rupturas dos centros vitais
que integram os diferentes conjuntos celu-
lares - tecidos, órgãos, aparelhos e demais
sistemas interativos - que compõem o orga-
nismo humano.
Algumas pessoas crêem que nada mais res-
ta à partir desse momento e que apenas en-
quanto encarnadas estão verdadeiramente
vivas. Porém, na visão espiritual algo sobre-
vive após a morte física. Os espiritualistas
acreditam na existência da alma ou espírito
e este sobrevive no mundo espiritual. Par-
tindo do princípio que o homem não é só
corpo físico, os outros corpos quando o
primeiro deixa de existir, permanecem.
É natural a rejeição
da morte, qualquer
que seja a situação
circunstancial. O
medo é uma reação
instintiva que se evi-
dencia através do
comportamento hu-
mano. Há um tabu
acerca do tema. Os
relatos existentes
não são suficien-
tes para diminuir o
medo de encarar o
que acredita nunca
ter vivenciado. Pelo
menos conscientemente, nesta encarnação.
Em todo o mundo, as religiões criaram
diferentes regras e procedimentos para in-
fluenciar seus seguidores os submetendo
aos dogmas e preceitos estabelecidos que
direta ou indiretamente, implícita ou expli-
citamente, o medo da morte vem passando
de geração a geração.
O mistério da morte é parte do enigma da
alma e da vida em si: entender a morte sig-
nifica realmente entender a vida. Portanto,
antes de responder a pergunta “o que é a
morte?” Deve-se primeiramente perguntar:
“o que é a vida?” Para uma pessoa que a
vida consiste de ganhos materiais, a morte
de fato representa o fim. Porém, para quem
a vida consiste de vivências e ganhos espiri-
tuais, a vida jamais termina.
A morte nada mais é do que apenas uma
transmutação profunda, onde o homem
deixa de se manifestar no plano físico para
seguir na sua evolução em outros planos.
Fonte: Anatomia do Desencarne
Niterói
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Matando o Futuro
Nestes últimos tempos, temos assisti-
do no noticiário várias atrocidades
cometidas por “adolescentes”. Sim,
meu nobre amigo leitor, “adolescentes” en-
tre aspas mesmo, porque sabemos que é sem
aspas que as leis cuidam desses supostos me-
nores.
Vejo que a sociedade é um conglomerado de
vidas que estão sempre em evolução. Para o
bem e, infelizmente, para o mal.
Os adolescentes dos anos 60 gostavam mes-
mo é de namorar no escurinho da escada do
edifício. Hoje, quanto mais bocas eles beijam
em plena noitada, eles se sentem melhores.
Na cabeça deles, estraçalhar a boca da garota
em público é legal, fica bem, e a sua autoes-
tima fica lambendo em chamas glamourosas.
Nos anos 60, 70 e até em algum momento
dos 80, a intimidade era algo realmente fei-
to dentro de quatro paredes. Ou dentro do
carro, no escuro da Praia de Charitas, ou na
Boa Viagem, tendo aquela vista linda do Rio,
muitas vezes ofuscada pelo embaçar constan-
te dos vidros do carro...
Logo, descobrimos que o adolescente de hoje
em nada perde em conhecimento para um
adulto. Afinal, aos 16 anos podem votar no
mesmo candidato que os adultos. Para isso
ele é adulto, um “cordeiro” nas mãos desses
inescrupulosos e raposas da política nacional.
Bem, se eles podem votar, são eleitores, tam-
bém deveriam ser excluídos do ECA (Estatuto
da Criança e do Adolescente), por que não?
Esses adolescentes, há muito possuem geni-
tália adulta e estupram, engravidam e matam
por sexo. E nada lhes acontece porque não
possuem 18 anos.
Mas, não quero aqui comparar o adolescente
de antes aos supostos adolescentes de hoje.
A internet, os meios de comunicação rápida
como rádio, TV, telefones celulares fazem
dos adolescentes verdadeiros adultos com-
portamentais, mas que estão escorados numa
legislação que os tratam como criancinhas,
praticamente colocando no colo e passando
a mão na cabeça do assassino.
Eles têm a lei ao seu lado. O ECA dá carta
verde a esses bandidos de 1,80m, cheios de
coragem porque sabem que são inimputáveis.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, e me
perdoe se você é a favor, estragou uma gera-
ção de menores, adolescentes e hoje adultos.
A permissividade já está na mente desses ban-
didos criados por nós mesmos.
Sim, somos os responsáveis porque votamos
mal e colocamos lá no congresso os inócuos,
os bandidos e os escroques que só pensam
em si mesmos e em sua família.
Apenas para não pensarmos em mais outra
desculpa de que não adianta colocar no pre-
sídio porque lá é escola do crime, ou que o
estado não deve tratar adolescente após os
16 anos como adultos porque não dá bom re-
sultado. Construam presídios. Muitos e deles
não mais estarão entre nós e não darão mal
exemplo aos nossos filhos.
Dá sim. O adolescente, hoje, após ficar inter-
nado por 3 anos sairá com a “ficha limpa”,
por vezes já pós graduado na universidade do
crime e já sabendo que será um bandido no
futuro. Ele sabe, porque não tem outra meta
na vida.
Assassinos de 16 anos deveriam ficar afas-
tados da sociedade por dezenas de anos.
Apenas para lembrar alguns casos terríveis de
crimes hediondos praticados por estes margi-
nais, vejam estes 2 crimes absurdos noticia-
dos nas últimas semanas:
O brilhante estudante em São Paulo entregou
o celular ao bandido “mirim” que resolveu
matá-lo, friamente, ali mesmo, na calçada
em frente ao portão do prédio dos seus pais.
E porque faltavam uns 3 dias para comple-
tar 18 anos, este assassino idiota vai ficar
guardado uns 3 anos, no máximo. Local sem
grades, com roupinha lavada e nada para fa-
zer ou aprender neste tempo. Futuro eterno
marginal.
A dentista assaltada em seu consultório, onde
trabalhava arduamente, não tinha muito di-
nheiro na conta. O adolescente jogou álcool
e ascendeu o isqueiro, incendiando a coitada
viva, numa cena, no mínimo macabra. Com o
olhar frio, o adolescente praticamente sorria,
dizendo que “foi mal”.
Agora, não podemos ficar de braços cruza-
dos. Tem muita ONG para bandidos e pou-
quíssimas para o cidadão de bem.
Precisamos reverter esta situação. Urgente.
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Resultados
Ignorados
?
Tamos Juntos
Niterói
11/05 a 25/05/13
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Em audiência rea-
lizada no último
dia 8, o deputado
Comte Bittencourt,
presidente da Comis-
são de Educação da
Assembleia Estadual
pediu agilidade no
envio do plano de
cargos e salários da
Fundação de Apoio
à Escola Técnica: “o
que falta é vontade
política para que o
plano de cargos e
salários da Faetec che-
gue logo e possa ser votado em plenário”. Comte pediu ainda celeridade ao governo do
Estado no envio desta matéria já que há orçamento previsto para que a atualização do
plano saia ainda este ano. “O que nos cabe é pressionar o Governo para que o documento
seja rapidamente enviado à Casa. Este debate está sendo desenvolvido há mais de um
ano”, declarou o parlamentar.
Uma nova audiência será marcada, segundo o deputado, para que a Faetec apresente ex-
plicações sobre as denúncias que a Comissão de Educação está recebendo sobre possíveis
aditivos nos contratos das empresas terceirizadas que atuam na instituição. Segundo a
denúncia, os valores no contrato foram reajustados em mais de 100%.
Pela Cidade
11
Comte Pede Agilidade Para Faetec
Prorrogação da Campanha de
Vacinação Contra Gripe
Asecretaria Municipal de Saúde prorrogou até o dia 24
de maio a Campanha de Vacinação Contra a Gripe em
Niterói. Segundo os dados epidemiológicos do município
cerca de 15% do público-alvo ainda não se imunizou. Ges-
tantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), ido-
sos, crianças de 6 meses a 2 anos e trabalhadores de saúde
podem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de
casa, de segunda a sexta, das 8h às 17h, para receberem a dose.
Após a vacinação, podem ocorrer manifestações leves, como sensibilidade no local da
injeção e vermelhidão. Em doenças agudas febris, recomenda-se adiar a vacinação até a
resolução do quadro. Pessoas com alergia a ovo de galinha e seus derivados devem con-
versar com o médico antes de receberem a dose.
7ª Semana de Enfermagem do Huap
A7ª Semana de Enfermagem do Huap terá atividades
comemorativas como parte da 72ª Semana Brasileira
de Enfermagem. Na abertura do evento será organizada
uma mesa-redonda sobre a temática: “A correlação das
pesquisas científicas com o cotidiano do trabalho em En-
fermagem”, com a participação de mestrandos da Univer-
sidade Federal Fluminense (UFF) e a equipe de enferma-
gem do Huap. A abertura será no dia 13 de maio, às 9 h, no Anfiteatro Aloysio de Paula,
na Rua Marquês de Paraná, 303, 2º andar, Centro, Niterói.
A 72ª Semana Brasileira de Enfermagem promovida pela Associação Brasileira de Enfer-
magem Nacional, Seções, Regionais e Núcleos, terá como tema deste ano, “Consciência
Profissional e a Enfermagem no cuidado com a Vida”. Este será o ponto de partida em
torno do qual serão desenvolvidas atividades direcionadas aos trabalhadores e estudantes
de enfermagem e todo o público interessado.
Erasmo Carlos Faz Show
Inédito em Niterói
Neste sábado, dia 11, o “Tremendão”
Erasmo Carlos faz única apresenta-
ção em Niterói, com canções do DVD
“Erasmo Carlos - 50 anos de estrada” e
sucessos que marcaram sua carreira, a
partir das 22hs, no palco do Bar do Meio
de Piratininga.
Com 50 anos de carreira, atualmente vem
desbravando o Brasil com sua turnê Sexo
& Rock´n´roll. Erasmo Carlos é o ícone
maior do rock brasileiro. Não importa a
geração de músicos de rock, se ouvirem
a pergunta sobre quem é o maior, quem
é o cara e a cara do rock brasileiro vai dar
o Tremendão com certeza. E agora ele fi-
nalmente atende aos que pediram duran-
te anos que gravasse um disco de rock.
"Rock’n’Roll" é tudo que a gente sempre
esperou dele.
Informações: (21) 2619-2505 - www.bar-
domeio.com.br.
Acesse o Nosso Site:
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ou no
Diz Jornalwww.dizjornal.com
Congresso de Urologia
na Califórnia
Acaba de voltar de San Diego, na Cali-
fórnia, o urologista Helder Machado,
onde participou do Congresso da Associa-
ção Americana de Urologia. O evento teve
como foco as novas terapias no tratamento
do cálculo renal, câncer de próstata, disfun-
ção erétil e reposição hormonal.
Helder Machado, que é um dos mais im-
portantes profissionais desta área, pode
neste encontro trocar informações com ou-
tros profissionais de diversas especialidades
dentro da urologia, e apresentar o resultado
de seus estudos e pesquisas.
Ele considera que este congresso mostrou
o grau de avanço em todas essas especia-
lidades, em especial nas novas terapias do
cálculo renal, câncer de próstata e significa-
tivos avanços no uso da reposição hormo-
nal masculina. Dr. Helder Machado
Comte Bittencourt
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Rio Bonito • Friburgo • Região dos Lagos • Rio da Ostras • Macaé
Crédito em
4 X sem Juros
Lançamento na Associação Brasileira de Imprensa
N
a próxima terça-feira, 14 de
maio, acontece o lançamento do
livro “O caso Última Hora e o
cerco da imprensa ao governo Vargas”
do professor Aloysio Castelo de Carvalho
(foto) no 9° andar da Associação Brasileira
de Imprensa.
A programação está voltada especialmen-
te para os jornalistas e estudantes de co-
municação. Na ocasião, haverá exposição
de fotos e reprodução de primeiras pá-
ginas de UH; debate com a participação
do autor, do presidente da ABI, Maurício
Azedo, e dos cientistas políticos Renato
Lemos (IFCS/UFRJ) e Fernando
Lattman-Weltman (CPDOC/FGV);
bate-papo com o jornalista Miran-
da Jordão, que acompanhou todas
as fases do vespertino fundado por
Samuel Wainer, e confraternização
de ex-jornalistas de Última Hora
no bar Amarelinho, na Cinelândia.
A programação começa às 17h e
se estende até às 21h, sendo que
o lançamento do livro acontece às
19h30.
Em seu prefácio, a professora
Maria Aparecida de Aquino, da
USP, ressalta o caráter "presente
e eterno" do tempo de que trata
o livro. "É um tempo, como nos
diz Hannah Arendt,
de homens em tem-
pos sombrios, (...) o
que quer dizer que
situações semelhan-
tes, que oporão mes-
quinhez e grandeza
ou as mesclarão, po-
derão ser encontradas
em passados distantes
ou no futuro remoto.
Isto torna este O caso
Última Hora e o cerco
da imprensa ao gover-
no Vargas, de Aloysio
Castelo de Carvalho,
absolutamente imprescindível".
Para o jornalista Alberto Dines, que assi-
na a orelha do livro, o período que vai de
1949 a 1956 é o mais rico da imprensa
brasileira, com o surgimento de importan-
tes órgãos de imprensa, como Tribuna da
Imprensa, Última Hora e Manchete. Se-
gundo ele, "o duelo [travado entre a Úl-
tima Hora e a Tribuna da
Imprensa], aparentemente
singular, é a parte visível
de uma selvagem cruzada
contra um brilhante repór-
ter [Samuel Wainer] que
ousou deixar a redação e
a busca de manchetes para
ingressar no exclusivíssimo
clube dos donos de jor-
nal".
Sobre o autor: Professor
da Faculdade de Economia
e do Programa de Pós-
Graduação em Ciência
Política da Universidade
Federal Fluminense, Aloysio Castelo de
Carvalho é doutor em História Social pela
Universidade de São Paulo e mestre em
Ciência Política pelo Instituto Universitário
de Pesquisas.
A Assosciação Brasileira de Imprensa fica
na Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro
Rio de Janeiro.

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  • 1. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores O Peso das alavrasP DIZ: Todo Mundo GostaEdição Online para 450.000 leitores D i r e t o r R e s p o n s á v e l : E d g a r d F o n s e c a DizDizO jornalO jornal Jornal Plural Ano 04 Nº 83 1ª Quinzena de Maio de 2013 Zona Sul Oceânica e Centro de, Niterói Pág. 03 Paulo Eduardo Gomes MaressaFeritas*Visual:MuniqueBusson*Foto:JúlioCerino Impressos com distribuição gratuita:16.000 Exemplares
  • 2. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 2 Cultura Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret - A ANL/Acade- mia Niteroiense de Letras promoveu, dentro do projeto "Datas Significati- vas", sessão come- morativa do cente- nário de nascimento do co-fundador dessa instituição literária, Dulcydides de Toledo Piza, no dia 8 de maio, na ANL. O pales- trante do evento foi o acadêmico Renato Augusto F. de Carvalho. O bico-de-pena da sede da ANL é do saudoso artista plástico Miguel Coelho. - O Museu do Ingá (Rua Presidente Pe- dreira, nº 98 - Ingá) promove palestra da Profª Nilma Accioli dia 13 de maio, 2ª feira, às 14 horas, sobre o livro “João Cândido: quando os negros questionam a Abolição”. - A Sociedade Fluminense de Fotografia/ SFF (Rua Dr. Celestino, nº 115 - Centro - Niterói) convida para a exposição "Quebrar Barreiras", de Heiner Pflug. - A AFN/Aliança Francesa de Niterói (Rua Lopes Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí) convida para a exposição “Multiversos”, de Luciene Valença. Visitação, de 2ª a 6ª, das 8h30 às 20h; sábado e domingo, das 8h30. às 12h. Até 18 de maio. Entrada franca. - "Monteiro Loba- to no mundo das tintas", de Márcio Malta, com lança- mento agendado para 07 de maio, 3ª feira, às 19:30 horas; "Vidas Ins- piradas" de Cyro Cormack, será no dia 15 de maio. 4ª feira, às 19 horas; ambos na Livraria Portinari/Campus Unilasalle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Sta Rosa). Dobradinha É muito difícil assistir à apenas um filme por dia no final de semana. Em geral, faço o que eu chamo de "dobradinha". Já que sempre tenho que ir ao Rio – dada a escassez de cinemas e da falta de variedade de títulos em cartaz em Niterói – aproveito e vejo dois ou três filmes em um único dia. E, muitas vezes, encontro-me, feito criança, questionando: "o que vejo primeiro: comé- dia, ação ou drama"? Bem, eu sei que pare- ce idiota, mas o último filme, em geral, fica "grudado" na minha mente por horas, logo assim que saio da sala de cinema. Se eu sei que preciso melhorar meu astral, deixo, com certeza, a comédia por último. Porém, se um dos filmes que vou ver é mais intros- pectivo, ou é de um diretor que eu adoro, deixo-o para o fim. Se, para muitos, a or- dem dos fatores não altera o produto, para mim, pobre cinéfila, ela faz toda a diferença. E qual seria o motivo dessa minha observa- ção? Bem, neste final de semana, há estreia de comédia, de drama, de ação... Há títulos americano, argentino, enfim, tem cinema para todos os gostos. É escolher – colocar na ordem certa – e se divertir. Pra começar, vale destacar o filme estrelado pela sempre fantástica Rachel Weisz ("O Jar- dineiro Fiel" e "A Informante"). Eu já escrevi textos apenas falando sobre o trabalho dela. Eu realmente a adoro. E, em "Amor Pro- fundo" ("The Deep Blue Sea", no original), ela en- cara a empreitada de dar vida a uma mulher casada, porém, prisioneira de um relacionamento repleto de amizade, mas vazio de paixão. E é no mar desse amor proibido e sem li- mites que a personagem de Rachel se afoga. Ela se envolve com um jovem (muito bem interpretado por Tom Hiddleston, de "Thor" e "Cavalo de Guer- ra") e quando os dois são descobertos, ela repensa sua vida e suas decisões, chegando a tentar suicí- dio. A interpretação visce- ral de Rachel arrepia. Tenho que confessar, an- tes de qualquer coisa, que sou apaixonada pelo cinema argentino. E, um dos grandes culpados é Ricardo Darín ("O Segre- do de Seus Olhos" e "A Dançarina e o Ladrão"). A cada filme desse ator, fico mais impressionada com a sua capacidade camaleônica de dar vida aos persona- gens mais diversos possí- veis, sempre mantendo uma simplicidade singular. Dessa vez não seria diferente. Em "Tese Sobre um Homicídio" ("Tesis sobre un homicidio", no original), Darín encarna um advogado especialista em direito criminal, que par- te do pressuposto que todo crime se revela nos detalhes. Perto do local onde o per- sonagem leciona, um as- sassinato é cometido e ele se envolve na investigação. Além de algumas tramas paralelas bem trabalhadas, o filme ganha contornos de ação e suspense com a colaboração de um elenco afinado, que também con- ta com Alberto Ammann ("Cela 211" e "Lope"). E, ainda neste final de se- mana, o leitor tem a chance de ir ao cinema dar boas gargalhadas. O diretor americano Seth Gordon pa- rece querer se especializar em comédias. E tem acertado. Realizou, na última década, um bom "Surpresas do Amor". Em seguida, empolgou-se e gra- vou "Quero Matar Meu Chefe" (que já tem a continuação em pré-produção). Agora, chega aos cinemas com "Uma Ladra Sem Limites" ("Identity Thief", no original). Um filme no qual o elenco vale ouro. Melissa McCarthy, atriz que começou sua carreira fazendo shows de stand-up em Nova Iorque e já marcou presença em comédias como "Missão Madrinha de Casamento" e "Jun- tos Pelo Acaso", encabeça a turma. Ao seu lado, Jason Bateman ("Eu Queria Ter a Sua Vida" e "Coincidências do Amor"), lindo e talentoso, explorando mais uma vez sua veia cômica. No filme em questão, a personagem de Melissa clona o cartão de crédito do "pai de família mega responsável" representado por Jason. A questão é que a polícia não o ajuda o suficiente para que ele "limpe seu nome" no Serasa, digamos assim... Dessa forma, ele se vê obrigado a tentar capturar com as próprias mãos essa delinquente que o deixou pobre, da noite para o dia. O mais bacana de tudo é falar sobre óti- mos filmes, sabendo que os meses de maio e junho reservam produções excelentes. Ou seja, o que já está bom vai ficar muito me- lhor. Estamos apenas no aquecimento. Um bom final de semana e até a próxima!
  • 3. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 3 Documento dizjornal@gmail.com O Peso das Palavras T emos na nossa cultura, desde os pri- mórdios da colonização portuguesa, o hábito ou o vício de falar; seja por dever de ofício ou por simples má formação e desrespeito ao outro, que pode ser mani- pulado, enganado ou ofendido pela prática mais disfarçada e não menos perversa das acusações.Trazemos a inconsequência, ou pelo menos, a sensação irresponsável da impunidade por aquilo que afirmamos. É o vício de acusar sem provas ou, simplesmente, falar pelas costas como quem trama ou cons- pira através do verbo. Tornou-se banalizada a prática do falar por falar, prometer e não cumprir, inescrupulosamente. Desde a origem no latim, a palavra, dita “par- la”, que é a matriz de “parlamento” ou sim- plesmente, lugar onde se fala. O parlamentar é o representante do povo, que através das palavras, negocia em nome do povo. Daí, a imensa responsabilidade do poder que lhe foi outorgado e que a este eleitor, ele deve sa- tisfações pela delegação que lhe foi passada. Um parlamentar não fala por si mesmo e sim em nome de muitos, apesar desta obrigação ser rapidamente esquecida ou ignorada, logo após a posse no cargo. Uma troca de acusações entre o líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), e o líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), impediu a vo- tação na quarta-feira (8) passada da medida provisória conhecida como MP dos Portos. Garotinho afirmou que "salvo honrosas ex- ceções", todos "sabiam muito bem" o que estava ocorrendo durante a votação. “Essa MP, senhor presidente, é a MP dos Porcos. Essa MP é podre. Não é a MP original que veio. Eu me refiro ao que foi produzido aqui. Não quero que amanhã meu nome esteja en- volvido com situações que virão à tona. Isso aqui não pode ser transformado no show do milhão. Eu votarei no texto original; nessa emenda eu não voto. Essa emenda é Tio Pati- nhas”, disse Garotinho. Mas, não explicitou diretamente, nem nominou quem eram os responsáveis. O deputado Eduardo Cunha, Desde a antiguidade,os sábios e filósofos já descreviam o poder das palavras. Dizia-se que “flecha atirada e palavra proferida não tem volta”. Está feito! As palavras, mais que um meio de comunicação, encerram em si, sentenças que ficam no ar como uma vibração duradoura e são capazes de influen- ciar, ferir, convencer e até curar. Diante dessas pequenas divagações, queremos abrir uma discussão mais profunda, que envolve a responsabilidade pelo que se diz e as conseqüências que as palavras ditas são capazes de causar. Nos últimos tempos, os jornalistas têm sofrido avalanches de ações na justiça, por terem escrito ou dito no rádio, na TV ou na Internet, aquilo que muitos não querem ouvir ou acreditam que podem abafar a verdade com seguidas ações judiciais. O governo da União que aí está, tenta de todas as formas “regular a mídia”, mas, que em verdade é uma sórdida prática de fazer calar ditatorialmente a imprensa, para que não revele as suas mazelas ou atrapalhem os seus planos de criação de uma ditadura disfarçada, em nome do social e do “povo”. Muitos estão sendo processados por dizerem simplesmente a verdade sobre alguns incomodados com “síndrome de príncipes”, que não “permitem” que se falem deles. Ainda que desejem ou se apresentem como “homens públicos”. Entretanto, o que se vê na prática, muitos homens que detém mandatos, dizem abertamente o que querem sem que se apure a verdade das acusações; ou os acusados, se são culpados, sem serem punidos. Uma verdadeira desordem em nome da democracia. Se uma acusação é verdadeira deve ser apurada e punida. Caso contrário, sendo uma inverdade prejudicial, deverá ser punida na mesma proporção. que apresentou a emenda, foi indiretamente o principal alvo de Garotinho e afirmou que vai recorrer a Comissão de Ética da Câmara, inclusive pedindo a cassação de Garotinho. O tumulto foi tão grande que o deputado Hen- rique Alves, presidente da casa, suspendeu a sessão.Nesta situação, ainda existe uma cir- cunstância que impede uma abertura de pro- cesso contra Garotinho, pois ele não citou no- mes e ficou na “zona da suspeição anônima”; mas, com endereçamento claro e explícito. O alvo era mesmo o deputado Eduardo Cunha. Garotinho desafiou Cunha a entrar com um processo contra ele. Disse que vai contar o que sabe. E se sabe, porque não conta logo? Todos os deputados gozam daquilo que se pode chamar de “véu de proteção” que é a imunidade parlamentar, uma circunstância que protege o deputado contra processos na justiça comum, por qualquer citação que faça, seja ela a mais absurda. Ou seja: pode dizer o que quiser. E está dito. As sanções tem caráter interno ou quando muito, discutida em foro especial. Não queremos polemizar se o deputado Ga- rotinho tem razão ou não. O que discutimos é uma regulamentação interna que obrigue o parlamentar a nominar e apontar os responsá- veis por esta ou qualquer outra ação que se discorda ou acha suspeita ou ilegal. A questão é “dar nomes aos bois”. Ou que se cale até poder provar. Ainda esta semana na Câmara de Vereado- res de Niterói, assistimos o vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL) afirmar na tribuna, e portanto oficialmente, que o ex-prefeito Jorge Roberto Silveira possui 2 passaportes. Um verdadeiro e outro falso, visto que con- tém outra identidade e nome diferente da sua. E que ele, durante o mandato passado, para não ter que se licenciar do cargo de prefeito, viajava para Miami com o passaporte falso. Paulo Eduardo ainda perguntou ao presidente da sessão,vereador Emanuel Rocha, se queria que ele desse o nome que está no passapor- te descrito. Afirmou como a mais irretocável verdade e certeza desafiadora. Vamos aos fatos e conseqüências: o Jorge Ro- berto Silveira não é um “Zé Ninguém” desco- nhecido que se utiliza de um passaporte falso sem despertar suspeitas por sua “invisibilida- de” social. Já foi deputado estadual, prefeito de Niterói várias vezes, candidato ao senado e ao governo do Estado. Por tudo isso, é pes- soa reconhecida onde quer que vá. Diante das afirmações do vereador, faz pare- cer que a Polícia Federal estaria sendo coni- vente com esta falcatrua. Ou é incompetente e incapaz de identificar um político conhecido que viaja seguidamente com um documento federal falso para os Estados Unidos? Certa- mente, não é o caso... Uma falsificação como esta é um delito grave. Muito grave! Falsidade ideológica, falsificação de documento oficial federal, falsidade em relação ao mandato, deixando o cargo sem permissão da câmara, e em última análise, indo para uma suposta e não declarada casa que diz que o ex-prefeito possui em Miami. E passaporte tem que ter o visto de entrada da Embaixada em questão... Se o vereador Paulo Eduardo pode provar o que disse publicamente, não existe hipótese de deixar esta ocorrência em branco. A Po- lícia Federal deve imediatamente investigar o fato e o Ministério Publico assumir o caso. Não dá mais para termos uma Câmara de Ve- readores onde tudo se diz e nada se apura. Caso contrário, torna-se insubsistente, intei- ramente fantasiosa e desnecessária. Afinal, é a casa do povo, que representa as aspirações dos munícipes e deve ter legitimidade; e não é um circo ou uma festa de rodeio. Está na hora de termos a vigilância dos atos daqueles que elegemos. O vereador Paulo Eduardo Gomes é o vereador mais bem vo- tado de toda história de Niterói, e como tal deve apresentar as provas de tudo que afir- mou. Não podemos mais procrastinar ati- tudes em relação a algo tão sério quando a Câmara representa os interesses do povo. Ou o Ministério Público pede explicações e toma conta ou a desordem vai se implantar na cidade. A casa das leis, sem leis aplicadas, desmoronará. Vereadores não possuem imunidade parla- mentar. Como tal, o vereador Paulo Eduardo Gomes deve estar bem fundamentado para fazer tais afirmações. E não dá mais para viver num clima de folclore em torno de políticos, que são também, mui- tas vezes, vítimas de maledicências de oposi- tores, considerando a facilidade e fragilidade da classe política que se auto desacreditou por tantas desastradas ações e que a gran- de maioria ainda encontra-se sem as devidas punições. Que existem falcatruas nos meios políticos, todos estão cansados de saber. Mas, baseado na descrença da classe criam-se inverdades para serem carimbadas nos políticos que se queira sujar, para no futuro auferir vantagem, ou simplesmente pelo gosto nefasto de fazer fofoca e destruir a imagem dos que ainda re- sistem com dignidade. Todos os dias recebemos muitas denúncias, principalmente de políticos. Se fôssemos ir- responsavelmente publicá-las, teríamos a destruição injusta daqueles que se negam a “entrar na dança” e ainda acreditam na pos- sibilidade de fazer um trabalho sério e pro- veitoso para todos; inclusive para o próprio político, que a sua manutenção deve se fundar em realizações para quem o elegeu e demais cidadãos comuns que esperam do exercício do voto o melhor para o nosso país. Se tal político tem casa em Paris, que se jus- tifique. Luxuosas casas de praia e montanha, que apresente; ou se tiver uma grande lancha escondida em Búzios, ilegal e em nome de laranjas, que seja provado; mas com provas definitivas, sem conversa leviana de esquina. A verdade é que a população está cansada de tanta sujeira, inúteis palavras e absoluta impu- nidade. Está na hora de tomarmos outro rumo e nos fazermos respeitados. O voto é a arma! Garotinho
  • 4. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 4 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. Rua Otavio Carneiro 143/704 Niterói/RJ. Diretor Responsável: Edgard Fonseca Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição e circulação: Ernesto Guadelupe Diagramação: Erisvelton Santana Impressão: Tribuna RJ Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634 Correspondência para Administração Rua Domingues de Sá, 274/1103 Icaraí-Niterói - CEP 24.220-091 dizjornal@gmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Vozes da Poesia Beth Araújo, atriz e diretora de teatro, pesquisadora de temas ligados ao universo das mulheres, apre- sentará a performance ‘Vozes Femininas – Fragmentos Poéticos’, dia 16 de maio , às 19 horas, na Biblioteca Pública de Niterói, à Praça da República, Centro de Niterói. A entrada é franca. O roteiro reúne textos de duas poetas contemporâ- neas, a baiana Myriam Fraga e a carioca vivente em Niterói, Beatriz Chacon. No evento, a participação do ator Maurício Tavares e da escritora Beatriz Chacon. Elymar Santos em Niterói Cresce Criminalidade de Menores em Niterói Épreocupante o aumento da criminalida- de de menores em Niterói. O número de menores apreendidos aumentou 54,5% nos últimos meses. A 77ª DP – Icaraí, teve o espantoso aumento de apreensões na or- dem de 106% a mais que no ano passado. Embora o Rio de Janeiro continue liderando no estado o maior índice de criminalidade de jovens com 67,5% de aumento, Nite- rói encosta com 54,5%, sendo o tráfico de drogas, furtos e assaltos, os maiores mo- tivos. O centro da cidade também apresenta ín- dices alarmantes, principalmente nas pro- ximidades da Prefeitura, Rua Visconde de Itaboraí, do Tribunal Regional Eleitoral, Rua Coronel Gomes Machado, com aglo- meração a partir das 18h na cobertura dos fundos do Edifício Tower. São muitos me- nores, além de alguns maiores, reunidos e sem nenhum cuidado ou repressão pelas autoridades. O consumo de drogas é farto e explícito. Durante o dia é comum encon- Projeto de Lei Acaba com a Cobrança em Shoppings Os Estacionamentos da cidade se torna- ram uma verdadeira fonte de renda fácil para quem explora o serviço. E isso, não se limita apenas aos estacionamentos priva- dos. No mês de maio, a Prefeitura de Niterói rea- justou o valor do estacio- namento rotativo, causan- do surpresa aos usuários. A tarifa que antes era de R$ 3 para três horas de uso de vaga, passou a R$ 3 para cada duas horas. Simplesmente do- brou. Ainda que o valor possa parecer irrisório quando comparado aos valores cobrados nos estacionamentos privados, qualquer aumento para o contribuinte é in- justo, visto não ter qualquer melhoria como contrapartida. Nos estabelecimentos comerciais, em es- pecial os shoppings centers, o absurdo é ainda maior. Em um deles, por exemplo, é cobrado o preço de R$ 9 a cada três horas, com fração de R$ 2, entre 3 e 5 horas, mesmo para os motoristas que consumiram no local. Pensando nisso, o vereador Bruno Lessa (PSDB) criou um projeto de lei que aca- ba com a cobrança para consumidores em estacionamentos de shoppings centers de Niterói. A gratuidade será para o cliente que realizar compras no valor mínimo de R$ 50 ou 10 vezes o mínimo cobrado pelo estacionamento, incluindo gastos com a ali- Novamente em Niterói, o cantor Elymar Santos re- aliza show no sábado, dia 25 de maio, com abertura dos portões às 22h, na G.R.E.S. Unidos do Viradouro. Serão vendidos ingressos de pista, mesas e camarotes. Sempre romântico, cantando canções consagradas como: “Taras e Manias”, “Escanca- rando de Vez”, entre outras. Elymar Santos é figura muito popular e querida por sua obs- tinação na carreira. Ele atingiu o sucesso num lance de ousadia: vendeu tudo o tinha para fazer um espetáculo na maior casa de shows do Rio, o Canecão, em 1985. Encheu a casa e deslanchou sua carreira. No Norte Fluminense, em Campos e São João da Barra ele é um ídolo e seus shows ficam lotados. No carnaval de São João da Barra a sua presença é tradição para abrir ou fechar a festa, desfilando no alto de um trio elétrico. Classificação 18 anos. trar grupos entre 6 a 10 menores, cada um com a sua garrafa de cola na mão ou presa na gola da camiseta caminhando pelas ruas. Entram nas lojas, promovem desordem e pequenos furtos. O descontrole é total, levando pânico a todos, especialmente aos estudantes das faculdades e colégios do Centro da cidade. mentação. Bastando apenas ao consumidor apresentar a nota fiscal: “não consigo com- preender e menos ainda achar justo que um consumidor que compra, gasta seu di- nheiro, incentiva o comércio no local, tenha que pagar pelo estacionamento”, explica o vereador. Para evitar que motoristas usem as vagas nos shoppings de forma abusiva, a lei prevê também que o consumidor terá um tempo máximo de permanência de seis horas e não incluirá os casos de pernoite. Segun- do Bruno Lessa, essas últimas medidas têm o objetivo de evitar que os carros fiquem o dia inteiro ocupando vagas de possíveis consumidores. Ele considera que os valores cobrados pelos estacionamentos são abu- sivos, o que acaba afastando os clientes: “a ideia do projeto não vai atrapalhar os comerciantes porque estabelece um tempo máximo e ainda um valor mínimo de com- pras, o que até incentiva a compra. É uma lei que beneficia a todos: a cidade, os lojis- tas e a população”.
  • 5. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 5 InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com Novidades e Tecnologia para Mamães E nfim, a tecnologia já está dispo- nível para mamães de primeira viagem (ou demais maternida- des). Aplicativos desenvolvidos para plata- formas iOS e Android já podem ser encontrados nas respectivas lojas (iTu- nes ou Google Play), alguns de forma gratuita e outros com valores entre 1,00 e 7,00 Reais. Talvez não seja a melhor opção de presente para o próximo domingo, mas com certeza pode fazer parte do pacote para as recentes Mães que es- tão curtindo seu primeiro ou segundo ‘Dia especial’. Alguns apps vão ajudá-las a controlar a amamentação, a troca de fraldas, as vacinas e os banhos dos seus babies, com indicações registradas como se fosse um diário com lembretes. Por exemplo, quantas vezes e por quanto tempo o bebê foi amamenta- do, suas horas de sono e informações sobre o crescimento; Outros podem servir de babá eletrô- nica, com transmissão do vídeo do fi- lhote enquanto dorme, inclusive com alertas de quando ele acorda ou cho- ra; Tem app com canções de ninar, que prometem embalar o soninho tão pre- cioso (para os dois: bebê e mamãe); E ainda tem programa que pode auxi- liar os pais no ensino da comunicação dos pequenos através de gestos. Se ficou interessado em presentear a nova mamãe com essa novidade tec- nológica, aproveite a lista abaixo com os nomes desses apps: Baby Nursing – Só para iOS Best Baby Monitor - Só para iOS Baby DJ – iOS e Android Baby Sign and Learn - iOS e Android E pra deixar o presente mais especial ainda, que tal entregar esses apps já instalados num tablet ou smartphone novinhos? Garanto que vai agradar em cheio! ORAÇÃOASANTO EXPEDITO Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19 Se vc. está com algum , precisa de , peça a Santo Expedito. Ele é o Santo dos Negócios que precisam de pronta solução e cuja invocação nunca é tardia. Problema Difícil e aparentemente sem Solução Ajuda Urgente ORAÇÃO Obrigado. : Meu Santo Expedito da Causas Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Intercedei junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, protegei-me, ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o pedido) Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar; Protegei minha família, atendei o meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade Serei grato pelo resto da minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria e Fazer o sinal da cruz. “para que os pedidos sejam atendidos é necessário que sejam justos”. Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito Acesse o Nosso Site: www.dizjornal.com Facebook ou no Diz Jornalwww.dizjornal.com Faça parte de nosso mailing e receba a edição por email Cadatre-se em: dizjornal.com @
  • 6. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 6 Edgard Fonseca edgard.fonseca22@gmail.com Uma Luz no Horizonte A nossa Câmara de Ve- readores nunca foi um centro de políticos in- telectuais e cultos. Aliás, mar- ca da grande maioria brasilei- ra. É desejável que tenhamos, nesta ou em qualquer outra, pessoas preparadas intelectu- almente e com conhecimentos suficientes para o exercício da função. Afinal, esta represen- tação deve refletir todas as camadas da sociedade e os vereadores devem buscar con- quistas para quem os escolheu para defender seus projetos e necessidades. Em Niterói, quase sempre e a muito, existe a prática de ofe- recer homenagens e títulos de cidadão. Muitos homenage- ados e “novos niteroienses” nunca fizeram nada em prol do município, de sua gente, e tem até aqueles que mal conhecem a cidade; e se pedir que aponte no mapa não saberá dizer onde fica esta tal cidade. Mas, recebem título de “Cidadão Niteroiense”... Uma parte é para seduzir políticos impor- tantes e construir alianças ou para ”puxar o saco” mesmo, com algum interesse sub- reptício. São tantos títulos inexplicáveis e despropositados que desvalorizam a essên- cia da ideia, que é gratificar e reconhecer pessoas, nascidas em outras localidades, mas que mereçam objetivamente “renascer nesta cidade” e ter a certeza que é parte dela e da sua gente. É claro que tem vereadores apresentando projetos de interesse real da municipalidade e mensagens de aplauso para quem mere- ce. Os disparates não são unanimidades, graças a Deus... Mas, o cotidiano, entre 21 vereadores, poderia ser mais rico em pro- postas e até em confrontos de ideias. Va- lorizaria mais a atividade e traria benefícios reais e construtivos. Outro dia, vi com muita satisfação um debate entre dois jovens vereadores. O Bruno Lessa do PSDB e o Leonardo Giordano do PT. Cada um defendendo suas propostas, ideologias e até seus partidos e líderes. Os dois são bons exemplos a serem seguidos. Defendem vigorosamente suas ideias, com conteúdo e saber, e o fato de serem opostos não os impulsiona para a tenta- ção da deslealdade verbal. Deram um espetáculo de como devem ser os opos- tos: trocaram inteligentes farpas, sem perderem o res- peito mútuo, utilizando o brilhantismo de ambos. Os dois são muito bons de dis- curso e debate. Dá gosto assistir a ambos. Dois jovens, opostos e com a mesma pos- sibilidade de carreiras políticas dignas de uma grande nação. Parabéns para estes dois grandes represen- tantes da classe política. Que outros sigam este jovem exemplo. Tomara! Ciclovia ou Ciclorisco? Os recentes acidentes com ciclistas, atropelados por ônibus no Rio e em São Paulo, sinaliza para nossa fragilidade em Niterói. O que temos, que cha- mam de ciclovia, é uma pequena faixa que margeia as ruas e que em muitos trechos cruzam ou adentram os pontos de ônibus. Não faz muito tempo assisti uma ciclista subir a calçada abrupta- mente para não ser atropelada por um ônibus que ao tentar parar no ponto espremeu a bicicleta contra o meio fio. A ideia de se ter uma ciclovia em Niterói, e demais cidades brasileiras, é excelente e saudável, mas, é preciso “cair na real” e oferecer algo seguro, protegido e duradou- ro. Andar de bicicleta e conviver com este trânsito intenso que temos deverá ser um aprendizado, com muita informação edu- cacional e fiscalização dos procedimentos, initerruptamente. Não vamos por em risco a vida, em nome de um demagógico projeto que ainda não se tornou realidade. Poderá ser. A iniciativa é positiva, mas, é preciso cautela e vontade política para assumir que ainda não temos uma simples faixa protegida como na cida- de de Campos dos Goytacazes, que possui grades de proteção. Pelo menos, delimita o espaço e diminui em 90% o risco de aci- dentes. Linhas de Ônibus Será que somente a Viação Araçatuba consegue colocar ônibus com ar refri- gerado e em quantidades suficiente e em horários regulares, e dar lucro? A linha 30 (Martins Torres ao Centro) preenche todos os espaços e em todos os horários, inde- pendentemente de ser ou não horários de pico. Às vezes, passam um atrás do outro, meio vazios, mas passam, regularmente. É um serviço de qualidade e com regularida- de. E certamente dá lucro! Entretanto, a linha 62 (Charitas ao Caramu- jo) da Viação Ingá, que é uma das poucas que passam na Marques de Paraná, que dá acesso aos numerosos estudantes das facul- dades do Centro, especialmente a Univer- so, só aparece regularmente nos horários de pico. Passou do horário de movimento, eles vão ficando raros e passam apenas de tempos em tempos. À noite é pior ainda. A partir das 21h, é duro! Passa um aqui, ou- tro lá, bem mais tarde... Os usuários ficam muito tempo esperando, principalmente na volta do Caramujo para Charitas. Ter concessão de linha de transporte para ser utilizada somente nos horários mais movimentados é muito bom! Tão bom, que deveriam disponibilizar regularmente ôni- bus nos horários, digamos, intermediários. Com algumas exceções, na linha 62, nos ônibus de cor vermelha, que possuem ar refrigerado e são novos, os demais carecem até de maior rigor na limpeza. São ônibus antigos, lentos e acima de tudo, raros nos horários intermediários. Está na hora de re- ver estes trajetos, qualidade dos serviços, maior fiscalização e exigências num bene- fício coletivo que é o transporte de massa. Bruno Lessa e Leonardo Giordano
  • 7. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 7 Dr. Helder Machado Urologia Tratamento de Cálculo Renal a Raio Laser Rua Dr. Celestino, 26 Centro - Niterói. Tels:2620-2084 /2613-1747 Clínica Atendemos UNIMED eParticular Atendimento 24H pelo tels: 8840-0001e9956-1620 rentes e os supridos economicamente, a começar pelas diferenças sociais, econômi- cas e estruturais existentes. Um menor nas- cido na extrema pobreza, criado (se é que se pode classificar de criação) entre des- troços sociais, que se estendem desde os conceitos de existência, aos valores morais e éticos, a subjugação e sofrimento pela dor da fome, da inércia afetiva, a voracidade das relações violentas, incluindo as de caráter sexual (seviciados, humilhados, torturados e sem chance de reabilitação emocional), têm que ser considerados numa discussão, até como atenuantes. Quando a socieda- de, que inclui a permissão que damos aos governantes negligenciar o atendimento básico de educação, saúde e alimentação, estamos permitindo e endossando a ação, e Maioridade aos16 Anos E ste tema está mobilizando as discus- sões por todo país. Se formos em- purrar a responsabilidade da escolha para um plebiscito, onde todos os brasilei- ros (concordantes ou discordantes) dividi- rão a responsabilidade pela provável apro- vação. E por que digo que será aprovada? Existe uma tendência pela aprovação pelo grau de tensão e insegurança em que vive a sociedade brasileira. Mesmo nas classe me- nos abastadas e de baixa instrução, onde o contingente de menores infratores é maior, não há compreensão dos fatos na sua ple- nitude. Todos concordam que o menor de 16 anos está apto a receber punições e ser equiparado a qualquer adulto. É claro que do ponto de vista estatístico e pela barbaridade que os crimes são come- tidos, a revolta e a necessidade, ainda que inconsciente, de punir, vai optar pela apro- vação da maioridade aos 16 anos. Este é uma matéria tão complexa que não dá para generalizar, colocar todas as pos- sibilidades e soluções num só pacote. O tema é controverso, até pela gravidade das consequências de uma aprovação sem um estudo e a possiblidade de ampla discus- são. Não basta aprovar a maioridade, Ela terá que se submeter a muitas leis comple- mentares, antes que cometamos erros gros- seiros em nome da justiça. É claro que existem diferenças e patamares para os crimes. Existem diferenças cruciais entre crimes cometidos por menores ca- nos ausentando e autorizando tacitamente a criação de verdadeiros monstros sociais. São meninos, mas, tão deteriorados que re- presentam risco para todos, inclusive para eles mesmos. A discussão desses casos, não se encerra numa punição mais rígida e alongada. São casos de saúde pública, especialmente mental, com inúmeras ex- tensões que permeiam a antropologia e as ciências sociais. Estou falando de progra- mas de amparo do Estado em caráter de emergência e de atenção permanente. Não estou falando de assistencialismos, do tipo, bolsa família, bolsa detento, bolsa a usu- ários de crack, etc. Que por mais que te- nham alguma utilidade (não se pode negar a questão atenuante à miséria absoluta), são instrumentos de manipulação e de controle eleitoral. Torna-se moeda de troca e escra- vidão disfarçada. Falo de uma restruturação de modelo. Uma aplicação prática de novas leis, dirigidas e diferenciadas caso a caso, e como solução evitarmos a criação de tropas de menores aviltados pela existência e pela devastação da condição humana, para que num futuro, de 15 a 20 anos comecemos a colher os resultados desta política de des- regulamentação da barbárie social e suas extensões criminosas. A violência que se vê é apenas a ponta do imbróglio que criamos em silêncio. Acho que sem nos influenciarmos pela mí- dia diária e a leitura do produto final, que é terrível mesmo, começaremos a propor a reformulação de nossas leis. Existem crimes permitidos e aliviados e crimes bárbaros com inúmeras portas de saída, ou fugas pela lateralidade. Antes de nos voltarmos com voracidade contra os nossos jovens, vamos usar esta energia para punir e expulsar os maus governantes, os políticos corruptos e manipuladores da renda pública, mau uti- lizada e desviada para proveitos próprios. Depois que se locupletam, gozam da blin- dagem da riqueza conseguida ilegalmente. Protegem-se até dos menores infratores que eles mesmos ajudaram a apodrecer e são responsáveis por sua criação. Meninos que viraram máquinas de matar. Psicopa- tas, sociopatas, vestidos de trombadinhas e cracudos. Quem são eles, se não os filhos malditos dos ladrões da pátria... ? Almoço Comemorativo OCEAP - Centro Espírita Antônio de Pá- dua, casa de caridade das mais respei- tadas na cidade, realiza um almoço comemo- rativo pela passagem dos seus 93 anos de existência. Será no domingo, dia 16 de ju- nho, às 13h, na garagem São Cristóvão, em frente da sede do CEAP - na rua Visconde do Uruguai, 426 - Centro. Será servido um bobó de camarão com op- ção de estrogonofe de frango. Os convites custarão R$ 15,00 com renda revertida para as obras sociais da casa e sua manutenção. Aos participantes pede-se que tragam uma lata de óleo (pet) de cozinha e ganhe uma sobremesa. Participem do ensejo festivo, que é muito agradável o convívio, e ajudem a manter uma instituição de real valor social.
  • 8. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 8 Renda Fina Aniversariantes da Edição Cecilia Peregrinni Natália Prado Tereza Santos Leila Vianna Fabiano Castelar Antonio Fernandez Moça, Roberta Moça, Priscilla Moça e Elizabeth Fernandez Moça. Casamento de Francisco Junior e Priscila Moça Caroline Calvert, Fabiana Rachid, Priscilla Moça e Daniela Arend Letícia Cardoso Ocasamento de Letícia Cardoso com Mario Marsillac teve uma grandiosa festa no Solar Imperial. Muito amigos e pa- rentes em um clima de intensa alegria coro- aram o ensejo que teve tudo rigorosamente documentado nas fotos de Raquel e Julio Cerino, além de um vídeo do estúdio Julio Cerino. Letícia Cardoso foi adornada pela mão má- gica da maquiadora e cabeleireira Bernadete Proetti que tem nas suas mãos o talento da plástica dos grandes artistas internacionais. E corre em segredo que as mãos de Berna- dete costumam abençoar de muita sorte as noivas que por ela são tratadas. Não é pra menos Bernadete Proetti é o máximo. Fotos Raquel e Julio Cerino Priscilla Moça e Francisco Junior
  • 9. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 9 thatiana.ncunha@gmail.com thatianacunha.blogspot.com.br T! News erisveltonsantana@gmail.com erisveltonsantana.com E! Games Fascínio Pelo Medo U ma pessoa comum... Um hotel assustadoramente velho, caindo aos peda- ços... Segredos e mistérios envol- vendo assassinatos, insanidade e espíritos malignos... Isso poderia ser à base do enre- do “clichê” de um dos milhares de filmes de terror que já foram lançados, contudo não é um filme, embora seus personagens sejam “reais”, trata-se de um dos ad- vergames online mais assustadores que já vi em minha vida de “gamer”. O já conside- rado clássico Hotel 626. É verdade que já faz algum tempo que o site saiu do ar. Então, quem jogou, jogou, quem não jogou, terá que aguardar até que a Do- ritos reative o advergame; se isso for acon- tecer, o que duvido, ou lance algo novo. Só para se ter uma ideia do quão pesado era o game, ele só podia ser acessado entre as 6 da tarde e às 6 da manhã; e sua idade mínima, sugerida é claro, era de 18 anos. Hotel 626 foi o game mais inovador e vi- ciante que já joguei, e um dos motivos era por não se tratar de um game e sim de um filme altamente interativo. No game você acordava dentro de um hotel antigo e tinha a missão de descobrir alguns segredos para escapar de lá. Protagoniza- do por atores reais e efeitos sonoros assustadores como um excelente filme de ter- ror, o game possuía um for- te clima de tensão aliado a uma trilha arrepiante. Outro ponto muito interessante era a possibilidade de habilitar o microfone e câmera do seu computador para tornar o game ainda mais interativo. O game era curto, mas ain- da assim incrível. Entre as poucas, porém perigosas missões estavam a obrigação de fotografar uma camareira possuída dentro de um banheiro imundo, além de fugir de um vulto insistente e inu- sitado em seu caminho. A missão mais ex- cêntrica do game era a de cantar para fazer um bebê maligno dormir, apenas se você tivesse microfone, ou rodar e clicar em uma bolinha a fim de manter sempre o volume baixo. O mais legal era a concentração em manter o volume baixo e nem perceber as mudanças que aconteciam com a criança quando se errava. O último desafio era prestar aten- ção nas palavras ditas por um lou- co acorrentado, pois revelavam a senha para sair daquele lugar . Era digitar o código em um painel antes que o louco se soltasse e acabasse com você. No final do game, o jogador tinha que achar a própria foto na parede, se tivesse usando câmera ou clicar em seu nome para sair do Hotel 626. Bem, esse foi o momento nostalgia de um dos advergames mais incríveis que já joguei. Pena que ele não existe mais... Vamos tor- cer para que volte. É emocionante! Até a próxima. A Morte Não Existe A única e, talvez, a mais temerosa certeza que temos enquanto encar- nados é que um dia morreremos. Mas afinal, o que de fato é a morte? Como já foi dito algumas vezes, o homem é um conjunto dos corpos físico (energia mais densa), emocional, mental e espiritual. É sabido também que quando desencarna- mos, inicia-se um processo de degradação energética com rupturas dos centros vitais que integram os diferentes conjuntos celu- lares - tecidos, órgãos, aparelhos e demais sistemas interativos - que compõem o orga- nismo humano. Algumas pessoas crêem que nada mais res- ta à partir desse momento e que apenas en- quanto encarnadas estão verdadeiramente vivas. Porém, na visão espiritual algo sobre- vive após a morte física. Os espiritualistas acreditam na existência da alma ou espírito e este sobrevive no mundo espiritual. Par- tindo do princípio que o homem não é só corpo físico, os outros corpos quando o primeiro deixa de existir, permanecem. É natural a rejeição da morte, qualquer que seja a situação circunstancial. O medo é uma reação instintiva que se evi- dencia através do comportamento hu- mano. Há um tabu acerca do tema. Os relatos existentes não são suficien- tes para diminuir o medo de encarar o que acredita nunca ter vivenciado. Pelo menos conscientemente, nesta encarnação. Em todo o mundo, as religiões criaram diferentes regras e procedimentos para in- fluenciar seus seguidores os submetendo aos dogmas e preceitos estabelecidos que direta ou indiretamente, implícita ou expli- citamente, o medo da morte vem passando de geração a geração. O mistério da morte é parte do enigma da alma e da vida em si: entender a morte sig- nifica realmente entender a vida. Portanto, antes de responder a pergunta “o que é a morte?” Deve-se primeiramente perguntar: “o que é a vida?” Para uma pessoa que a vida consiste de ganhos materiais, a morte de fato representa o fim. Porém, para quem a vida consiste de vivências e ganhos espiri- tuais, a vida jamais termina. A morte nada mais é do que apenas uma transmutação profunda, onde o homem deixa de se manifestar no plano físico para seguir na sua evolução em outros planos. Fonte: Anatomia do Desencarne
  • 10. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores 10 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Seu canal direto para fazer denœncias. Nada melhor do que um telefone para quem, atŽ bem pouco tempo atr‡s, s— podia colocar a boca no trombone. www.alerj.rj.gov.br Venha para o Nova Auto Europeu Velocímetros, Contagiros, Marcadores de Gasolina, Temperatura e Pressão do Óleo. Bombas de Gasolina para injeção eletrônica, Reguladores de Pressão, Motores de Passo. Troca na hora de: Velocímetros e Bóias de Tanque. * Alarmes de Controle Remoto * Trava e Vidro Elétrico * Relógios Elétricos Rua Marechal Deodoro, 295 - Loja 103/104, Centro - Niterói- RJ. Tels: 2621-5702 / 2717-3881 Matando o Futuro Nestes últimos tempos, temos assisti- do no noticiário várias atrocidades cometidas por “adolescentes”. Sim, meu nobre amigo leitor, “adolescentes” en- tre aspas mesmo, porque sabemos que é sem aspas que as leis cuidam desses supostos me- nores. Vejo que a sociedade é um conglomerado de vidas que estão sempre em evolução. Para o bem e, infelizmente, para o mal. Os adolescentes dos anos 60 gostavam mes- mo é de namorar no escurinho da escada do edifício. Hoje, quanto mais bocas eles beijam em plena noitada, eles se sentem melhores. Na cabeça deles, estraçalhar a boca da garota em público é legal, fica bem, e a sua autoes- tima fica lambendo em chamas glamourosas. Nos anos 60, 70 e até em algum momento dos 80, a intimidade era algo realmente fei- to dentro de quatro paredes. Ou dentro do carro, no escuro da Praia de Charitas, ou na Boa Viagem, tendo aquela vista linda do Rio, muitas vezes ofuscada pelo embaçar constan- te dos vidros do carro... Logo, descobrimos que o adolescente de hoje em nada perde em conhecimento para um adulto. Afinal, aos 16 anos podem votar no mesmo candidato que os adultos. Para isso ele é adulto, um “cordeiro” nas mãos desses inescrupulosos e raposas da política nacional. Bem, se eles podem votar, são eleitores, tam- bém deveriam ser excluídos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), por que não? Esses adolescentes, há muito possuem geni- tália adulta e estupram, engravidam e matam por sexo. E nada lhes acontece porque não possuem 18 anos. Mas, não quero aqui comparar o adolescente de antes aos supostos adolescentes de hoje. A internet, os meios de comunicação rápida como rádio, TV, telefones celulares fazem dos adolescentes verdadeiros adultos com- portamentais, mas que estão escorados numa legislação que os tratam como criancinhas, praticamente colocando no colo e passando a mão na cabeça do assassino. Eles têm a lei ao seu lado. O ECA dá carta verde a esses bandidos de 1,80m, cheios de coragem porque sabem que são inimputáveis. O Estatuto da Criança e do Adolescente, e me perdoe se você é a favor, estragou uma gera- ção de menores, adolescentes e hoje adultos. A permissividade já está na mente desses ban- didos criados por nós mesmos. Sim, somos os responsáveis porque votamos mal e colocamos lá no congresso os inócuos, os bandidos e os escroques que só pensam em si mesmos e em sua família. Apenas para não pensarmos em mais outra desculpa de que não adianta colocar no pre- sídio porque lá é escola do crime, ou que o estado não deve tratar adolescente após os 16 anos como adultos porque não dá bom re- sultado. Construam presídios. Muitos e deles não mais estarão entre nós e não darão mal exemplo aos nossos filhos. Dá sim. O adolescente, hoje, após ficar inter- nado por 3 anos sairá com a “ficha limpa”, por vezes já pós graduado na universidade do crime e já sabendo que será um bandido no futuro. Ele sabe, porque não tem outra meta na vida. Assassinos de 16 anos deveriam ficar afas- tados da sociedade por dezenas de anos. Apenas para lembrar alguns casos terríveis de crimes hediondos praticados por estes margi- nais, vejam estes 2 crimes absurdos noticia- dos nas últimas semanas: O brilhante estudante em São Paulo entregou o celular ao bandido “mirim” que resolveu matá-lo, friamente, ali mesmo, na calçada em frente ao portão do prédio dos seus pais. E porque faltavam uns 3 dias para comple- tar 18 anos, este assassino idiota vai ficar guardado uns 3 anos, no máximo. Local sem grades, com roupinha lavada e nada para fa- zer ou aprender neste tempo. Futuro eterno marginal. A dentista assaltada em seu consultório, onde trabalhava arduamente, não tinha muito di- nheiro na conta. O adolescente jogou álcool e ascendeu o isqueiro, incendiando a coitada viva, numa cena, no mínimo macabra. Com o olhar frio, o adolescente praticamente sorria, dizendo que “foi mal”. Agora, não podemos ficar de braços cruza- dos. Tem muita ONG para bandidos e pou- quíssimas para o cidadão de bem. Precisamos reverter esta situação. Urgente. Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Resultados Ignorados ? Tamos Juntos
  • 11. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores Em audiência rea- lizada no último dia 8, o deputado Comte Bittencourt, presidente da Comis- são de Educação da Assembleia Estadual pediu agilidade no envio do plano de cargos e salários da Fundação de Apoio à Escola Técnica: “o que falta é vontade política para que o plano de cargos e salários da Faetec che- gue logo e possa ser votado em plenário”. Comte pediu ainda celeridade ao governo do Estado no envio desta matéria já que há orçamento previsto para que a atualização do plano saia ainda este ano. “O que nos cabe é pressionar o Governo para que o documento seja rapidamente enviado à Casa. Este debate está sendo desenvolvido há mais de um ano”, declarou o parlamentar. Uma nova audiência será marcada, segundo o deputado, para que a Faetec apresente ex- plicações sobre as denúncias que a Comissão de Educação está recebendo sobre possíveis aditivos nos contratos das empresas terceirizadas que atuam na instituição. Segundo a denúncia, os valores no contrato foram reajustados em mais de 100%. Pela Cidade 11 Comte Pede Agilidade Para Faetec Prorrogação da Campanha de Vacinação Contra Gripe Asecretaria Municipal de Saúde prorrogou até o dia 24 de maio a Campanha de Vacinação Contra a Gripe em Niterói. Segundo os dados epidemiológicos do município cerca de 15% do público-alvo ainda não se imunizou. Ges- tantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), ido- sos, crianças de 6 meses a 2 anos e trabalhadores de saúde podem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de casa, de segunda a sexta, das 8h às 17h, para receberem a dose. Após a vacinação, podem ocorrer manifestações leves, como sensibilidade no local da injeção e vermelhidão. Em doenças agudas febris, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. Pessoas com alergia a ovo de galinha e seus derivados devem con- versar com o médico antes de receberem a dose. 7ª Semana de Enfermagem do Huap A7ª Semana de Enfermagem do Huap terá atividades comemorativas como parte da 72ª Semana Brasileira de Enfermagem. Na abertura do evento será organizada uma mesa-redonda sobre a temática: “A correlação das pesquisas científicas com o cotidiano do trabalho em En- fermagem”, com a participação de mestrandos da Univer- sidade Federal Fluminense (UFF) e a equipe de enferma- gem do Huap. A abertura será no dia 13 de maio, às 9 h, no Anfiteatro Aloysio de Paula, na Rua Marquês de Paraná, 303, 2º andar, Centro, Niterói. A 72ª Semana Brasileira de Enfermagem promovida pela Associação Brasileira de Enfer- magem Nacional, Seções, Regionais e Núcleos, terá como tema deste ano, “Consciência Profissional e a Enfermagem no cuidado com a Vida”. Este será o ponto de partida em torno do qual serão desenvolvidas atividades direcionadas aos trabalhadores e estudantes de enfermagem e todo o público interessado. Erasmo Carlos Faz Show Inédito em Niterói Neste sábado, dia 11, o “Tremendão” Erasmo Carlos faz única apresenta- ção em Niterói, com canções do DVD “Erasmo Carlos - 50 anos de estrada” e sucessos que marcaram sua carreira, a partir das 22hs, no palco do Bar do Meio de Piratininga. Com 50 anos de carreira, atualmente vem desbravando o Brasil com sua turnê Sexo & Rock´n´roll. Erasmo Carlos é o ícone maior do rock brasileiro. Não importa a geração de músicos de rock, se ouvirem a pergunta sobre quem é o maior, quem é o cara e a cara do rock brasileiro vai dar o Tremendão com certeza. E agora ele fi- nalmente atende aos que pediram duran- te anos que gravasse um disco de rock. "Rock’n’Roll" é tudo que a gente sempre esperou dele. Informações: (21) 2619-2505 - www.bar- domeio.com.br. Acesse o Nosso Site: www.dizjornal.com Facebook ou no Diz Jornalwww.dizjornal.com Congresso de Urologia na Califórnia Acaba de voltar de San Diego, na Cali- fórnia, o urologista Helder Machado, onde participou do Congresso da Associa- ção Americana de Urologia. O evento teve como foco as novas terapias no tratamento do cálculo renal, câncer de próstata, disfun- ção erétil e reposição hormonal. Helder Machado, que é um dos mais im- portantes profissionais desta área, pode neste encontro trocar informações com ou- tros profissionais de diversas especialidades dentro da urologia, e apresentar o resultado de seus estudos e pesquisas. Ele considera que este congresso mostrou o grau de avanço em todas essas especia- lidades, em especial nas novas terapias do cálculo renal, câncer de próstata e significa- tivos avanços no uso da reposição hormo- nal masculina. Dr. Helder Machado Comte Bittencourt
  • 12. Niterói 11/05 a 25/05/13 www.dizjornal.com Edição na internet para 420 mil leitores Em Foco dizjornal@gmail.com 12 EDGARDFONSECACOM. Conforto de Mãe Niterói • Rio de Janeiro • São Gonçalo • Magé • Itaboraí • Cabo Frio Rio Bonito • Friburgo • Região dos Lagos • Rio da Ostras • Macaé Crédito em 4 X sem Juros Lançamento na Associação Brasileira de Imprensa N a próxima terça-feira, 14 de maio, acontece o lançamento do livro “O caso Última Hora e o cerco da imprensa ao governo Vargas” do professor Aloysio Castelo de Carvalho (foto) no 9° andar da Associação Brasileira de Imprensa. A programação está voltada especialmen- te para os jornalistas e estudantes de co- municação. Na ocasião, haverá exposição de fotos e reprodução de primeiras pá- ginas de UH; debate com a participação do autor, do presidente da ABI, Maurício Azedo, e dos cientistas políticos Renato Lemos (IFCS/UFRJ) e Fernando Lattman-Weltman (CPDOC/FGV); bate-papo com o jornalista Miran- da Jordão, que acompanhou todas as fases do vespertino fundado por Samuel Wainer, e confraternização de ex-jornalistas de Última Hora no bar Amarelinho, na Cinelândia. A programação começa às 17h e se estende até às 21h, sendo que o lançamento do livro acontece às 19h30. Em seu prefácio, a professora Maria Aparecida de Aquino, da USP, ressalta o caráter "presente e eterno" do tempo de que trata o livro. "É um tempo, como nos diz Hannah Arendt, de homens em tem- pos sombrios, (...) o que quer dizer que situações semelhan- tes, que oporão mes- quinhez e grandeza ou as mesclarão, po- derão ser encontradas em passados distantes ou no futuro remoto. Isto torna este O caso Última Hora e o cerco da imprensa ao gover- no Vargas, de Aloysio Castelo de Carvalho, absolutamente imprescindível". Para o jornalista Alberto Dines, que assi- na a orelha do livro, o período que vai de 1949 a 1956 é o mais rico da imprensa brasileira, com o surgimento de importan- tes órgãos de imprensa, como Tribuna da Imprensa, Última Hora e Manchete. Se- gundo ele, "o duelo [travado entre a Úl- tima Hora e a Tribuna da Imprensa], aparentemente singular, é a parte visível de uma selvagem cruzada contra um brilhante repór- ter [Samuel Wainer] que ousou deixar a redação e a busca de manchetes para ingressar no exclusivíssimo clube dos donos de jor- nal". Sobre o autor: Professor da Faculdade de Economia e do Programa de Pós- Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense, Aloysio Castelo de Carvalho é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo e mestre em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas. A Assosciação Brasileira de Imprensa fica na Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro Rio de Janeiro.