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26/04 a 10/05/14
2ª Quinzena
Nº 104
de Abril
Edição Onlin e Duzentos Mil Leitoree para Um Milhão sDiz: Todo Mundo Gosta
´ ágina 03P
Niterói
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
D i r e t o r R e s p o n s á v el: E d g a r d F o n s e c a
Violenta.
Nada aza F er?
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Niterói
26/04 a 10/05/14
* A exposição DUO ART, dos artistas plásticos Lia Bue-
no e Pedro Coelho fica até 16 de maio na GLIA (Rua Nilo
Peçanha, nº 142 - Ingá). Visitação gratuita. Vale conferir!
A curadoria é deste colunista. (foto)
* A artista plástica Sonia Jourdan expõe “Viver o ins-
tante” até 17 de maio, na Galeria 52 da AFN-Aliança
Francesa de Niterói (Rua Lopes Trovão, 52 - 2º andar
- Icaraí). Visitação de segunda a sexta feira, das 8h30 às
20h30; sábado, das 8h30 às 12h.
2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão de leitores
da são inimigos, os
quais o perturbarão
por todos os lados.
Vale a pena ver Depp
encarando papéis tão
diversos, sempre com
sua versatilidade la-
tente. Cabe também
ressaltar que trata-se
da estreia de Wally
Pfister como diretor.
Porém, vale o aviso:
para quem não o co-
nhece, ele é fera! Pfis-
ter ganhou o Oscar
de melhor Fotografia
por “A Origem”, obra
do badalado cineasta
Christopher Nolan.
Aliás, a dupla já dividiu os ‘sets’ de filma-
gem outras seis vezes, em produções como
“Amnésia”, “Insônia”, “Batman Begins” e
“O Grande Truque”.
Outro ator que eu adoro volta às telonas.
E, dessa vez, em grande estilo. Eu estava
mais do que cansada de ver Cuba Gooding
Jr. jogar seu talento fora em filmes de quinta
categoria e em comédias sem graça. Agora
sim, ele acertou em escolher um bom ro-
teiro que, inclusive, narra uma história verí-
dica. Em “Jogada de Rei” (“Life of a King”,
D
á gosto escrever sobre cinema
quando as estreias previstas são de
tirar o fôlego. E isso acontece em
qualquer editoria, de fato. Quando a notí-
cia é quente, intrigante, demanda pesquisa
e dedicação, é muito mais bacana trabalhar.
Ou, pelo menos, o é pra mim. Realmente,
não consigo entender pessoas que veneram
rotinas mornas. Gosto do latente, do que
está em ebulição, pelando! Talvez, tenha
sido por esse motivo a minha escolha pelo
jornalismo. É uma carreira que requer ini-
ciativa, velocidade de pensamento e bravu-
ra! Sim, bravura! Porém, quem é jornalista
sabe e me entende: não há prazer maior do
que levar ao outro um conteúdo verídico e
de qualidade!
E por falar em qualidade, ela vai transbordar
nos cinemas nas próximas semanas. Não
tem essa de “não deu tempo de ir assistir”
ou “não tinha ingresso”. Não tem desculpa,
moçada! Quem invade em breve as telonas
é Johnny Depp, que dispensa qualquer tipo
de apresentação. O eterno Capitão Jack
Sparrow de “Piratas do Caribe”, desta vez
encarna um pesquisador que trabalha com
Inteligência Artificial no inédito “Transcen-
dence”. O desejo dele é conseguir construir
uma máquina que combina toda a inteligên-
cia existente à sensibilidade do ser humano.
Contudo, o que não falta nessa empreita-
no original), ele será um ex-presidiário que
tenta refazer sua vida, porém, não ignora
que existem outras pessoas ao redor que
também precisam de ajuda. Ele consegue
um emprego em um colégio repleto de alu-
nos problemáticos e violentos. Para driblar
tais atitudes e conseguir tomar conta dos
estudantes, ele cria um clube de xadrex.
Porém, ao interferir no comportamento dos
jovens, ele ganha inimigos que não estão
interessados na ressocialização dos mes-
mos. A atuação de Cuba é comovente e,
pela primeira vez, depois de anos, consigo
ver nele todo o brilho do ator que
ganhou o Oscar de melhor coadju-
vante por “Jerry Maguire”, em 1997.
E quem resiste a uma produção com
John Cusack e Robert De Niro? Pois
os dois estrelam “Profissão de Ris-
co” (“The Bag Man”, no original) e
dão um show! A ideia é batida, mas
a produção se encarrega de tornar o
filme ágil, original e intenso. De Niro
contrata Cusack para, simplesmente,
levar uma encomenda de um ponto a
outro. No entanto, o que parece fácil
não é e a situação se complica. Des-
taque para a linda e talentosa atriz
brasileira Rebecca da Costa, que já
atua há quatro anos nos Estados Uni-
dos e já tem sete filmes bacanas no
currículo. Parabéns, Rebecca!
Pelo que dá pra perceber, as próximas sema-
nas trarão ótimos dias nos cinemas. Quem
já assistiu “Noé” e “Capitão América”,
além dos demais filmes em cartaz, já tem
agenda lotada para as próximas semanas. É
entretenimento de qualidade em abundân-
cia. Sem contar nas estreias que pintarão
em breve, que envolvem “Godzilla”, “Os
Muppets 2” e “Planeta dos Macacos: O
Confronto”... Porém, sobre esses assuntos,
a gente conversa depois, ok?
Beijos e até mais!
Não Tem Desculpa
* Vem aí o 4º Salão da Leitura de Niterói (de 31 de
maio a 08 de junho) no Caminho Niemeyer, Centro de
Niterói. A ANL-Academia Niteroiense de Letras estará
presente com um ‘stand’ com livros dos acadêmicos
imortais. 
* O  Instituto Cultural Germâni-
co/ICG (Av. Sete de Setembro,
nº131 – Icaraí – Niterói)  a expo-
sição “Quadrinhos Autorais Ale-
mães”, com a curadoria de José
Aguiar. O evento reúne obras dos
melhores autores em atividade na
Alemanha, como Flix, Reinhard
Kleist, Birgit Weyhe, Aisha Franz,
entre outros.
Visitação até 03 de maio de
2014. Entrada franca.
* REGISTRO: uma
lástima o abandono
do Cinema Icaraí. O
que estão esperando
a UFF-Universidade
Federal Fluminense
e a PMN-Prefeitura
Municipal de Ni-
terói (proprietárias
do  imóvel tomba-
do) para dar início
a obra de recupe-
ração deste prédio
que tantas histórias
proporcionou aos
moradores da cida-
de?!
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Documento
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A Violência em Niterói: O Que Podemos Fazer?
Não há como se omitir diante dos fatos. A violência urbana e a insegurança na cidade de Niterói subiram vertigi-
nosamente, além de todos os municípios fluminenses, incluindo a capital. Não dá para se viver de “meias-medidas”
quando a necessidade de contenção é inteira e imediata. Independente das críticas que se possa fazer ao governo
do Estado e a municipalidade e até a política nacional de segurança, existe algo mais urgente e grave a ser tratado:
o que se fazer para conter esta onda de medo e insegurança que gerou o pânico e até mesmo delírios e medos
exacerbados.
A verdade é que com os últimos acontecimentos, além dos tiroteios (que são reais), geraram situação de medo e
desconforto na população e perturbações de tal forma, que não se fala em outra coisa e alguns, por pânico, estão
com mais medo e ansiedade em todos.
Primeiro precisamos entender a origem da escalada da violência, nos situarmos dentro da questão e formular ações
defensivas. O que a maioria vai perguntar é: mas, não é o Estado que deveria dar conta destas ações e garantir a
nossa segurança? Sim. O governo estadual é o responsável pela segurança pública através do combate ostensivo da
Polícia Militar e investigativo e formulações de ações, conjuntas ou não, da Polícia Civil. A Polícia Militar também
possui atribuições de “serviço de inteligência” e pode agir independente ou conjuntamente com a Civil.
T
udo começa com a falta de foco adequa-
do do governo do Estado na questão da
Segurança. Embora o principal argumen-
to de propaganda do governo Sergio Cabral
tenha sido o combate à violência urbana, os
interesses paralelos superaram estes objetivos.
Preferiram a Copa, Olimpíadas e obras faraô-
nicas, mas, sem qualquer benefício imediato à
população, especialmente as de baixa renda.
Por mais que se diga que a política de pacificação
das favelas, através da UPPs, é uma importante
iniciativa, faltaram medidas complementares e
até mesmo um plano de ação social conjunta.
Não se acaba com a criminalidade com a ocupa-
ção e a repressão aos grupos armados, sempre
dispostos ao confronto. Não basta uma ocupa-
ção militar, desprovida de ocupação social, que
se estende às melhorias de saneamento básico,
iluminação, urbanização, unidades escolares e
de lazer, além de práticas culturais ininterruptas.
É preciso haver uma nova política de administra-
ção da própria PM, com constante revezamento
de policiais nas áreas ocupadas, fiscalização se-
vera das corregedorias para que se evitem vícios
de relacionamento, conluios e prevaricações. As
UPPs estão sendo questionadas, com o agravan-
te de fatos obscuros como o desaparecimento
do pedreiro Amarildo e agora, o assassinato do
bailarino Douglas, do Programa Esquenta, da
Rede Globo.
Carecemos de uma reforma nas polícias e segu-
ramente a fusão das duas, com um único cerne
de comando, embora com as devidas separa-
ções de funções. Existem até rivalidades e des-
confianças entre as duas polícias, o que retarda
e complica as operações.
Existe por parte do governo estadual, após a tro-
ca de governador, o interesse (até eleitoral) de
acertar. O governador Luiz Fernando Pezão é,
sem dúvida, o maior interessado que a seguran-
ça da população se restabeleça; caso contrário,
estaria jogando contra o seu próprio patrimônio
eleitoral. Este é um fator a favor de Niterói. Pri-
meiro, porque é a obrigação principal do estado
e segundo que se persistir este caos na cidade,
tudo de negativo repercutirá em todo estado, in-
dependente de perder todas as possibilidades de
votos de Niterói e São Gonçalo, que também é
diretamente afetada pelas mesmas dificuldades.
A população, por desinformação, culpa o prefei-
to da cidade pela falta de segurança. É um equí-
voco depositar esta responsabilidade no municí-
pio. A responsabilidade objetiva é do Estado e
todas as ações do prefeito se limitam ao aspecto
político e social. Ele pode e deve intervir pes-
soalmente junto ao governo do Estado, requisi-
tando maior policiamento, aumento do efetivo e
clamando por suas urgências. São aliados desde
as eleições passadas; e por declarações do exe-
cutivo, seu candidato ao governo, embora seja
de outro partido. Qualquer outro movimento é
meramente para efeito de jus-
tificativas de imagem. Não é
função municipal pedir ao gover-
no da União a intervenção das
Forças de Segurança Nacional.
Quem deve e pode fazer isso é o
governador do Estado. A menos
que, este não queira fazê-lo.
Entretanto, o cenário para Nite-
rói é desfavorável, visto que na
ordem de grandeza e priorida-
des, perde e muito para a cidade
do Rio de Janeiro e todo aparato
necessário para a realização da
Copa do Mundo.
Peritos em segurança atribuem
o aumento de violência em Niterói e todo seu
entorno, a migração de bandidos, vindos do Rio
de Janeiro, expulsos das favelas, para garantir
uma Copa do Mundo, digna de apresentação
aos turistas. O fato de existirem confrontos entre
bandidos na disputa por ocupação de determi-
nadas áreas, apenas reforça a incapacidade da
PM em conter o conflito, pois estão em número
menor que o necessário, com armas menos po-
tentes e em condições logísticas e geográficas
de desvantagens.
O efetivo da Polícia Militar do 12º Batalhão,
além de ter que atender a Niterói e Maricá, (ape-
sar das promessas contrárias), tem sido esvazia-
do seguidamente, com policiais deslocados para
as outras áreas, principalmente para o município
do Rio de Janeiro. É uma equação perversa: au-
mentam o cerco aos bandidos no Rio de Janeiro,
que fogem para Niterói. Ao mesmo tempo des-
falcam o 12º Batalhão, enviando efetivos para
o Rio e adjacências. Ou seja: mais bandidos e
menos polícia. Até mesmo os policiais PM, que
foram convocados para trabalhar em horários de
folga, praticamente desistiram alegando atraso
de pagamento por parte de prefeitura de Nite-
rói. Dos 150 policiais, restam 10 apenas.
O governador Pezão e o secretário de Seguran-
ça Pública, José Mariano Beltrame, anunciaram
recentemente em reunião em Niterói, a criação
de duas companhias independentes da Polícia
Militar na cidade. Uma no bairro do Fonseca,
que vai abranger a região; e outra (já existen-
te), será reestruturada a companhia do Morro
do Cavalão. Entretanto, são apenas mais 100
policiais militares deslocados para a área. As
medidas ajudam, mas não resolvem.
Outra questão que também contribui para o au-
mento e audácia dos bandidos é saberem que
o cidadão está desarmado. Aquela “Campanha
pelo Desarmamento”, onde os promotores alar-
deavam que seria a solução para violência do
Rio de Janeiro, resultou em bandidos cada vez
mais armados e certos da inércia do cidadão,
desarmado, indefeso e amedrontado. Quando
os bandidos invadem uma residência, o que se
pode fazer? Sem polícia suficiente e desarmado,
todos estão condenados à submissão e a humi-
lhação. Ou chamar o 190 e rezar para ser aten-
dido; se der tempo...
Como um Estado pode propor desarmamento
se não é capaz de oferecer a contrapartida da
segurança pública?
Ainda vieram com o Estatuto do Desarmamento,
que proíbe e criminaliza o uso de armas de fogo.
Desarmaramopaíscomsuspeitasintenções.Uma
população desarmada não reage a golpes de Es-
tado e nem a bandidos fortemente armados. (Te-
oria da Conspiração ou não, é algo a se pensar.)
Existem ainda os efeitos colaterais destes
desequilíbrios na segurança. O seguro de auto-
móveis em Niterói chega a custar o dobro do
Rio de Janeiro. A justificativa das seguradoras
é que as facilidades para furto e roubo são
maiores em Niterói. O que significa que os
bandidos agem livremente e o policiamento
é deficiente.
Em algumas áreas, os imóveis comerciais per-
deram valor de locação e até a possibilidade
de cobrarem luvas. Não há segurança para
comerciantes em áreas do Centro, onde al-
guns já foram mortos.
E as residências na Região Oceânica? Se não
estiverem dentro de um condomínio com
seguranças armados dificilmente conseguem
justos valores na hora da venda. Quem vai
querer?
Resta-nos a solidariedade de um cidadão com
o outro. Por mais primitivo que seja, todos
deverão possuir um apito. No mínimo sinal de
ataque a alguém, deve apitar para que outros
ouçam e também apitem. Esta coesão social de
ajuda mútua irá expressar o nosso estado de
alerta e até proporcionar a vinda dos poucos
policiais ou de ajuda de quem possa. Devemos
vigiar e denunciar qualquer sinal de perigo seja
lá para quem for. Se houver empenho e solida-
riedade, seremos uma massa mais segura e poli-
ticamente mais forte.
Nas Redes Sociais, se associem e troquem in-
formações. Façam suas denúncias e avisos aos
demais. Se somos eficientes avisando uns aos
outros onde está uma “blitz da Lei Seca”, tam-
bém podemos avisar por onde não passar e o
que está acontecendo. Informação é arma, pre-
venção e proteção.
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
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Diretor Responsável: Edgard Fonseca
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Diagramação: Eri Santana
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
D! NutriçãoEdição na internet para Hum milhão de leitores
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara Petrucci
E o Mel de Agave, Pode?
E
sse xarope de-
rivado de um
cacto espinho-
so, chegou ao grande
consumo pelos * ve-
ganos extremistas que
não se permitiam nem
mesmo ao mel de abe-
lhas. De sabor mais
adocicado que o pró-
prio açúcar, foi e ainda
é um recurso muito
utilizado para adoçar
preparações tanto só-
lidas quanto líquidas. Já que o mesmo se
dissolve com facilidade.
Considerado de baixo índice glicêmico e
possuindo inúmeros benefícios à saúde,
começou a ser utilizado pelos diabéticos
tipo II, por aqueles que queriam modular
as produções de insulina no organismo e
os que fazem dieta para emagrecer.
Ok! O mel de agave é muito mais sau-
dável que um adoçante químico (uma
estrutura química chamada de polissa-
carídeos, que é um monte de moléculas
de açúcares juntas, mas, de forma que
o nosso organismo não consegue dige-
rir e são eliminadas sem serem absorvi-
das). É infinitamente mais saudável que
o açúcar refinado, que não podemos
deixar de lembrar do processo de refina-
mento que é semelhante ao da cocaína.
O mel de agave possui inúmeros bené-
ficos além dos adoçantes químicos, fora
o baixo índice glicêmico. Não pode ser
consumido em quantidades indiferentes e
sem cuidado, pois é composto de frutose,
glicose e sacarose, que
são açúcares também;
mas de forma que ab-
sorvemos; então muito
cuidado! Seu sabor
é muito doce o que já
te faz consumir menos,
por isso também menos
calorias na quantidade.
Não se enganem com
as propagandas que to-
mando mel de agave irá
emagrecer, pois o que
realmente faz esta mudança é uma junção
de atitudes e reeducações, tanto alimen-
tares quanto comportamentais.
Ainda sim, faço uso do mel e vou expor
alguns benefícios que estão sendo encon-
trados:
Ajuda a controlar os níveis de triglicerí-
deos e colesterol, possui vitaminas A,
B1,B2, C, ferro, fósforo, inibe a prolife-
ração de bactérias patogênicas (as que
fazem mal para a saúde, como salmonela,
E. Coli, shigella, listeria, etc.) por possuir
bífido bactérias e estimulam a proliferação
de bactérias “boas” no intestino por con-
ter fibras solúveis .
A minha conclusão? Pelos estudos até
hoje, como tudo, tem seu lado bom e
ruim, mas, até agora na minha balança
está pesando para o lado positivo, mas,
faço questão de lembrar, está é a “minha
balança”! Procure um nutricionista que
ele vai te dizer o que é melhor para o
equilíbrio e saúde do seu organismo!
(* Veganos: prescindem do uso de qual-
quer produto de origem animal.)
Equilíbrio e Pilates
Oequilíbrio é conquistado por nós através de estímulos.
Uma criança é estimulada a ficar de pé e a andar. Estes
estímulos recebem recargas durante a vida de acordo com
as atividades que vamos desenvolvendo; algumas pessoas
mais que outras devido as suas demandas. No envelheci-
mento ou por conta de alguma patologia, algumas pessoas
tendem a perder a plenitude de seu equilíbrio. O perigo da
falta de equilíbrio é patente e podemos sofrer algum tipo
de acidente. Nessas circunstâncias devemos ser novamente
estimulados a recobrar esta capacidade.
Na técnica Pilates, o equilíbrio é desenvolvido a partir da
consciência corporal. Os exercícios praticados lentamente
e com bastante atenção destinam-se a melhorar a conexão
corpo-mente. A partir dessa consciência e estimulando o
sistema vestibular (responsável no cérebro pelo equilíbrio)
com desafios de movimentos diferentes, o corpo entra num estado de atenção e desenvolve um
novo equilíbrio de forma a resgatar o caminho já percorrido ao aprender a andar.
Assim como na infância, esse aprendizado ocorre naturalmente e em pouco tempo o aluno
nota que já consegue fazer coisas que não mais conseguia e nem se deu conta de que estava
trabalhando isso na técnica Pilates.
Shirley Cardoso * É fisioterapeuta e especialista em Pilates.
Oficinas Arte
em Terapia
Apsicóloga Vanessa Monteiro Silva e a
assistente social Priscila Musso estarão
realizando durante o ano inteiro “Oficinas
Arte em Terapia” para homens e mulheres
com mais de 60 anos, das 09h30min às
11h, todas as sextas feiras, no Espaço Glia,
Rua Nilo Peçanha, 142.
A intenção é trabalhar questões que os par-
ticipantes estejam vivendo, através de algu-
ma experimentação artística, associando
práticas de cuidado e criação de si.
As inscrições estão abertas e os interessa-
dos podem ligar diretamente para os tele-
fones (21) 98896-7394 / 98336-6407.
O13º Feirão Cultural Beneficente Pró-Ca-
sa de Magdala acontecerá, no próximo
dia 25 de maio, domingo, das 09 às 18h. No
Centro Educacional de Niterói (Centrinho),
na Rua Itaguaí, 173, Pé Pequeno, em Santa
Rosa. No local, haverá apresentação de vários
grupos artísticos, Coral do Centro Educional
e música clássica.
Os visitantes também poderão adquirir
DVD's, CD's,  livros, artesanatos e consumir
um delicioso almoço típico e doces diversos.
A Casa de Magdala é um hospital beneficente
que socorre crianças e adultos portadores do
Feirão Beneficente
Pró-Casa de Magdala
vírus HIV (AIDS), além de assistir cerca de
200 famílias, em que há, pelos menos, uma
pessoa portadora do vírus. A entidade dis-
tribui cestas básicas e remédios. Funciona
na Estrada Washington Luís, 1.956 - Sape,
Niterói – Rio de Janeiro, telefone (21) 2616-
2233.
A participação na feira é uma forma indireta
de colaborar com esta grandiosa obra social,
que produz apoio físico, moral e espiritual
a pessoas com grandes dificuldades existen-
ciais.
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5
InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com
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ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Que Marco Regulador é Este?
D
epois de 10 anos em pauta e mais
ou menos três, em intensas discus-
sões, enfim, o Marco Civil foi apro-
vado pela Câmara dos Deputados. Mas,
apesar de enfim, isso não é o fim, pois ele
ainda vai para votação no Senado.
Mas, por que tanta discus-
são sobre esse tal Marco?
Porque é ele que vai ditar os diretos e res-
ponsabilidades dos usuários e dos provedo-
res de internet no Brasil e outros serviços
online, defendendo, principalmente que “o
acesso à internet é essencial ao exercício da
cidadania”.
Então, vamos aos principais pontos do texto
aprovado pelos deputados:
Os principais direitos do usuário são: ga-
rantia de não violação da vida privada; a
qualidade da conexão de acordo com o
contratado; e dados pessoais repassados a
terceiros só se o internauta autorizar – ou
em casos judiciais.
As  operadoras estão proibidas de vender
pacotes de internet pelo tipo de uso e a
conexão deve ser irrestrita,
sem  distinção por conteú-
do, serviço ou aplicativo.
Por outro lado, os provedo-
res não poderão ser respon-
sabilizados pelo conteúdo
postado por seus clientes,
mas quem controla redes
sociais e canais de vídeo
(face e youtube, por exem-
plo) podem ser culpados se
não retirarem o conteúdo
do ar depois do aviso judi-
cial.
E como regular tudo isso? O
texto também prevê, quan-
do aponta que os governos,
federal, estaduais e munici-
pais deverão ter  “mecanis-
mos de governança multi-
participativa, transparente,
colaborativa e democrática,
com a participação do go-
verno, do setor empresa-
rial, da sociedade civil e da comunidade
acadêmica”; além de terem  a obrigação
de estimular a expansão e o uso da inter-
net, ensinando as melhores práticas dessa
tecnologia com o intuito de “reduzir as
desigualdades” e “fomentar a produção e
circulação de conteúdo nacional”.
Esses são os principais e mais importan-
tes pontos do Marco e, através destes
itens, não dá para acusar censura e sim
maior responsabilidade na manipulação de
uma arma tão poderosa, quanto a inter-
net. Basta acompanhar se, definitivamente
saindo do papel, vai realmente funcionar.
Se não houver manipulação para fins de
controle político, poderá ser tranquilo.
Entretanto, o risco reside na confiabilidade
dos governos. No projeto não existe nada
que limite a interferência dos governos,
com finalidades de controle e abuso de
poder. Sempre será um risco que deverá
ser fiscalizado e rechaçado imediatamen-
te. Enfim, não existem garantias. Agora é
esperar o senado fazer esta “emendinha”
protetora.
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Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@gmail.com
Edição na internet para Hum milhão de leitores
Responsabilidades Adequadas
E
stá provado que as Unidades de
Pacificação, as UPPs, ainda têm
muito para evoluir. Especialmente,
no que diz respeito ao treinamento dos
policiais. Existe um novo contingente,
que sem preparo (o curso para ser PM
dura apenas seis meses) são escalados
para as mais diversas atividades. É tipica-
mente irresponsável e desleal com a tro-
pa, lançar esta “rapaziada” num labirinto
perigoso como são as favelas do Rio de
Janeiro. Até um experiente policial ameri-
cano, da Swat, confidenciou que era um
suicídio entrar por aquelas vielas e becos,
onde a bandidagem tem intimidade e leva
grande vantagem num confronto. Só o
BOPE, que é uma força policial muito
eficiente, pode suportar este tipo de em-
bate. O PM comum não deve se envolver
em operações restritas a esta geografia.
Não tem treinamento que sustente uma
operação de tal risco.
A síntese é simples: o PM inexperiente
quer preservar a sua vida e atira até na
própria sombra. O clima de medo é evi-
dente e não é para menos. Estão em des-
vantagem estratégica e seus armamentos
nem sempre empatam com os dos bandi-
dos. Na maioria das vezes estão inferiori-
zados e com atenção agônica.
E o que acontece na nossa equivoca-
da cultura? Julga-se se for negro e com
aparência de pobre, para ser rotulado de
bandido pouco custa, ou nada custa! O
soldado no limitado aprendizado, ouve
instruções continuamente para descon-
fiar de tudo. Que bandido conta estórias
dramáticas e infelizes, que choram e se
fazem de vítimas; e a ordem é arrancar
a “verdade”, etc. Mas, que verdade é
essa? Sem limites! O medo e desconfian-
ça se entrelaçam. O policial já entra em
determinadas áreas da comunidade para
um “tudo ou nada”. O coração batendo e
a adrenalina estourando no teto. Encon-
tra alguém com “perfil de bandido”, vai
confundir tudo: de arma na mão, sem ter
a experiência e a vivência do uso deste
artefato são mais instantâneos que pivetes
assaltando. Se piscar, aperta o gatilho.
O que fazem por despreparo? Partem
para cima. Em grupo ficam mais vulne-
ráveis, pois se apoiam na expectativa
da sobrevivência e do medo. São como
crianças implacáveis, mostrando uns aos
outros que são capazes, valentes e muitas
vezes confundem coragem com cruel-
dade. Neste clima, é claro, vão cometer
erros...
Existe também uma cultura de trama ras-
teira, de estratos sociais de pouca instru-
ção e valores morais distorcidos. Muitos
vêm de camadas sociais inferiores, que a
fronteira do mundo é “tudo ou nada”!
Alguns são “sobreviventes da pobreza e
da cooptação pelos comandos dos ban-
didos”. Ou vira bandido ou vira polícia.
Estes homens tinham que passar por rigo-
rosos treinamentos e acompanhamentos
psicológicos para ressurgirem moldados
como cidadãos, pois, na maioria das ve-
zes, tudo que aprenderam foi a “sobrevi-
vência na base da porrada e da mais va-
lia”. Os valores éticos estão distantes das
suas decisões.
Como em seis meses podem tornar-se
policiais confiáveis? Como? Que expecta-
tiva se pode ter?
Se por excessos (com muito medo e ran-
cor) “dão uma dura” num cara que pare-
ce bandido, e não é... Os apelos serão
inúteis, pois a desconfiança apaga tudo,
inclusive a compaixão. E inútil acreditar
que irão assumir os erros e procurar o
caminho da lei. Claro que não! Não con-
fiam que serão compreendidos e terão
respaldo na defesa. Sabem que serão cru-
cificados na mais perfeita desigualdade da
“situação de batata quente”. Ninguém vai
querer segurar nada!
Aí, começam a esconder evidências, in-
ventar estórias sem nexo e, naturalmente,
se complicam até as entranhas; e o que
é pior: constroem uma imagem negativa
para a corporação. Este ciclo se reali-
menta viciosamente, fazendo com que a
desconfiança nas comunidades e do povo
em geral, olhe um PM sempre com des-
confiança. Gerando uma espécie de anti-
patia mútua. O policial rejeitado também
é reativo à desqualificação.
É um problema de estrutura e de má ad-
ministração governamental, que por an-
seios de dar respostas imediatas constro-
em inverdades perigosas e beligerantes.
Como entregar uma arma letal a um ho-
mem despreparado e de frágil estrutura
psicológica e educacional?
Não se trata de justificar absurdos come-
tidos, e jamais a família de um Amarildo
Souza, confundido e “sumido”, vai es-
quecer e nutrirá a sensação de injustiça
e desconfiança para sempre. O dançarino
Douglas certamente não morrerá em vão.
Ninguém quer caçar as bruxas e pedir a
“cabeça” dos policiais. Mas, serão mar-
cos de referência para balizamos nossas
atitudes.
A maioria dos policiais PM são pesso-
as de bem e agem com decência e res-
ponsabilidade, mas não se pode negar a
existência de uma parcela desviante que
recebe propina, toma o “arrego” do tráfi-
co e mistura-se aos bandidos, tornando-
se a fatia dos “bandidos com distintivo”;
como prova os inúmeros casos registra-
dos nas delegacias e na justiça, além do
conhecimento popular. É mais um proble-
ma de sociologia a ser destrinchado cui-
dadosamente.
Só não há como perdoar governantes
impiedosos e manipuladores. Esses sim.
Merecem o castigo por confundir pesso-
as, na mais desenfreada ambição...
Na foto de Lucas Landau o flagrante cotidiano dos confrontos entre facções rivais e policiais
militares. Quem é a vítima? Pode ser bandido, membro da comunidade ou a mistura de ambos.
Onde está a fronteira que separa o homem de bem e o crime? Quem vai dar solução ao problema?
Lembrete
Valorizem o seu voto. Votem contra a quem não nos deu resposta. Não votem em branco ou anulem. Votem no candidato contrário
à situação. Ainda assim, por pior que seja, é o novo e será uma resposta aos governantes que nos abandonam e nos desrespeitam.
Se anularmos o voto, contribuiremos para que os políticos desonestos, que têm esquemas de voto corrompido, ultrapassem os ho-
mens de bem. Portanto, escolha alguém, ainda que considere “menos pior”. Será uma contribuição contra os “piores ao extremo.”
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Niterói
26/04 a 10/05/14
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Edição na internet para Hum milhão de leitores
A Eficácia da Lei
O
Projeto de Lei 333/2013, de
autoria do vereador Leonar-
do Giordano institui, caso seja
aprovado, que será obrigação das uni-
dades hospitalares do município afixar
placas em suas dependências, que con-
tenham dados informativos sobre a escala
diária dos médicos que prestam atendi-
mentos em suas respectivas especialida-
des. Com isso, qualquer cidadão poderá
aferir e fiscalizar quem está cumprindo a
escala e denunciar os faltosos.
A medida é interessante, mas resta saber
que autoridade terá o cidadão, a quem
recorrer em casos de ausências e denún-
cias. Quem julgaria as demandas, cobra-
ria e tomaria as medidas de recomposi-
ção das funções, executaria as punições
e substituições dos faltosos? Tanto do
Município, como do Estado. Entretanto,
sob a fiscalização de uma Ouvidoria, com
poderes para interferir.
O ideal seria criar uma ouvidoria indepen-
dente e mista, composta por membros da
sociedade, do Município, do Estado, da
OAB e do Ministério Público. Este conse-
lho fiscalizaria o município e o estado na
execução das medidas.
Entretanto, seria preciso criar um aden-
do à nova Lei. Dar poder ao “Conselho
Ouvidor”.
Como a Lei ainda pode receber emen-
das... Sugiro que algum vereador apre-
sente a complementação. Sem um órgão
fiscalizador com poderes e que possa
“dar voz” ao cidadão, será apenas mais
uma lei de “efeito cosmético”. Bonita,
mas, sem utilidade real.
Sem Noção
O
deputado Antony Garotinho desceu o
“malho” no secretário de Segurança, José
Mariano Beltrame, por ter ido ao progra-
ma de TV da Fátima Bernardes, na Rede Globo
para falar do lançamento de um livro de sua au-
toria, que o deputado o acusa de “mentiras sobre
a pacificação”. Considerou um despropósito, num
clima de guerra em que vive o Estado do Rio, fa-
zer promoção do seu livro. Garotinho comparou o
tema ao livro do Eike Batista em que ensina como
enriquecer... Ou seja, sem qualquer pertinência.
Disse ainda no seu blog: “Ele deveria era escrever
um livro contando como virou delegado da Polícia Federal sendo reprovado no concurso;
sobre o escândalo do contrato superfaturado de aluguel de viaturas da PM; sobre a agência
clandestina de grampos que montou na secretaria; sobre como burlou a legislação para
ganhar acima do teto constitucional; entre outras coisas.”
E eu me pergunto: diante de tão graves afirmações do deputado, que fará o secretário? Vai
processar Garotinho por calúnia e difamação, ou tudo será considerado “mero exercício de
retórica eleitoral”? Vai deixar tudo por isso mesmo?
Morador Insatisfeito
Oleitor Alberto Carvalho, nos en-
viou esta foto e a queixa de que
o “Calçada Livre” não está funcionan-
do no trecho em frente ao Clube de
Regatas Icaraí, na Praia de Icaraí, 63.
Ele diz: “Todos os dias esse estacio-
namento fica cheio de carros e motos,
na maioria das vezes obstruindo quase
toda a calçada. Foto tirada por volta
das 12h15min.” Aí está o seu recado.
A Comissão de Segurança
A
Comissão de Segurança do Muni-
cípio se reuniu nesta última quinta
feira, dia 24. Presença de alguns
delegados da Polícia Civil, representante da
OAB e o subsecretário Municipal de Ordem
Pública.
Depois dos inúmeros episódios de assalto
a mão armada, furtos e tiroteios diversos,
alguns dignos de equiparação com uma
guerra, não se chegou a nenhuma provi-
dência transformadora. No mesmo dia,
uma operação da PM no Morro do Estado,
provocou, por motivos de segurança, a pa-
ralização das aulas da UFF no campus do
Valonguinho, nos turnos da tarde e noite.
Também a Faculdade Estácio de Sá e Uni-
lassale cancelaram as aulas. Todo este clima
agrava a ansiedade popular e o Conselho de
Segurança se reúne sem tomar posições de
comando e interferência. Não bastam pro-
postas. É preciso ter efetividade e eficácia.
Manifestações pueris pedindo paz faz parte
de uma inócua representação popular. Está
na hora de tomar medidas radicais.
Não é mais assunto para subsecretários e
representantes de segundo escalão. A situ-
ação exige comprometimento. Ou não sa-
bem o que fazer? São repetidos os mesmo
temas que já estamos cansados de saber, E
agora? Que providências pontuais vão ser
tomadas? Fazer reunião para elencar pro-
blemas não vai resolver as graves questões.
Está na hora do primeiro escalão se apre-
sentar.
Disse-me um vereador que participou da
reunião: “não há o que dialogar com aque-
las pessoas. Elas nem sabem para onde
vão. Nem o comandante da PM apareceu...
Mandou um representante... Fui à reunião
em respeito ao chamado e dever de man-
dato, mas não acredito que desta forma
se consiga algo produtivo. É só satisfação
pública e auto-satisfação dos participantes.
De concreto, nada existe!”
José Mariano Beltrame
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Niterói
26/04 a 10/05/14
8
Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Edição na internet para Hum milhão de leitores
Bernadeti Proeti Sergio Artur do Nascimento Clara Petrucci Andréa Scholl Bila
Congresso em Estocolmo Aniversário em Paris
Helder Machado foi presença no 29º Congresso de Urologia de Estocolmo. Mais ciência e novas
tecnologias para Niterói
Fernando Mello comemorando aniversário em Paris com sua Milena Beranger
Posse na ACHUAP A Bela By Night
Rita Rivello tomou posse na presidência da ACHUAP, para mais um mandato. Na foto com o
marido Tarcisío Rivello.
Sergio Gomes
Gisele Novais na noite confraternizando com outras beldades
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Niterói
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Terapeuta Holística
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T! News contato@erisveltonsantana.com
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E! Games
Rua Miguel de Frias, 40 - Icaraí, Niterói - (21) 2717-9117
Viagem Astral
A
lguma vez você já deve ter ouvi-
do pessoas relatarem que tiveram
uma experiência de quase morte,
de saída do corpo físico. O assunto pode
causar estranheza para alguns, mas longe
de qualquer vínculo religioso ou dogmá-
tico, a técnica pode ser experimentada
por qualquer um que deseje, sem medo,
crenças ou conflitos.
O Instituto Internacional de Projeciologia
e Conscienciologia (IIPC), criado no Bra-
sil há 25 anos, ensina técnicas para vi-
venciar experiências fora do corpo cons-
cientemente, a chamada viagem astral. Os
adeptos da prática adquirem uma nova
consciência a respeito da morte além de
melhorias nos relacionamentos com ou-
tras pessoas.
A Conscienciologia é uma ciência forma-
tada para o estudo experimental da ma-
nifestação dentro e fora do corpo físico a
partir de modelo e métodos específicos,
baseados na experimentação pessoal,
para aprofundar no autoconhecimento,
no estudo da alma, espírito ou consciên-
cia, o princípio em cada um de nós que
está além da materialidade.
Fábio Bernardes, coordenador do IIPC no
Rio de Janeiro, afirma que o autoconheci-
mento é a chave para o domínio emocio-
nal e o bem estar íntimo, condição busca-
da erroneamente em fatores externos ou
elementos materiais.
Pesquisadores do
instituto afirmam
que é possível
ensaiar a morte e
voltar à vida. Por
meio da projeção
o indivíduo pode
comprovar que
não morre, sem
colocar sua vida
em risco. A pro-
jeção é a saída da
consciência (alma
ou espírito) do
corpo físico e é
considerada uma habilidade que pode ser
desenvolvida por qualquer um.
O modelo de pesquisa proposto pela
Conscienciologia prevê que já tivemos
várias vidas e que o corpo físico é apenas
um dos veículos de manifestação do prin-
cípio inteligente denominado consciência.
Quando deixa o corpo físico, a consciên-
cia age por meio de outros veículos de
manifestação e, por meio deles, pode co-
nhecer outras realidades ou dimensões,
distintas da base material. O Paradigma
Consciencial considera ainda que a co-
municação da consciência com outros se-
res ou com os ambientes nos quais inte-
rage, seja no mundo físico ou fora dele, é
movida pelas bioenergias, forças naturais
que interferem nas relações do indivíduo
com o meio onde está se manifestando e
no seu bem estar.
Então, se tiver coragem e obtiver o co-
nhecimento da técnica, desejo uma boa
viagem!
Outras informações: www.iipc.org.
Namastê!
Melhor que o Original
D
e médico e
louco todo
mundo tem
um pouco... Essa é sem
dúvida uma das frases
mais ditas na história
ocidental, porém essa
lógica também se aplica
ao mundo dos games
numa nova semântica,
“todo mundo tem um
pouco de roteirista e
diretor de jogos den-
tro de si”. Afinal, quem
nunca questionou e imaginou que pode-
ria fazer melhor em um ou outro game?
Isso é muito natural, porém, existem
aqueles que saem do mundo das ideias e
tornam esse sonho real. Assim nascem os
“fangames”.
Fangames  não são nenhuma novidade
por aqui. São sequências, remakes ou um
simples jogo inspirado em um universo já
existente criado por alguém que queria ir
além da experiência oferecida pelas em-
presas. Basta uma rápida pesquisa para
você encontrar centenas de títulos feitos
por fãs em sites de Flash ou em páginas
de download.
E, em um mundo em que as muitas fran-
quias estão cada vez mais esquecidas, es-
sas produções podem ser a única maneira
de impedir que uma série desapareça. É
claro que muitas dessas tentativas de re-
viver um jogo são de qualidade duvidosa,
mas sempre há aqueles que se destacam
por serem tão bons quanto às obras ori-
ginais.
Quem decide fazer um
fangame vai encarar um
grande desafio, pois a
produção e complexa
e requer muito tempo,
seja qualquer a plata-
forma escolhida (flash,
mugem, rpgmaker, etc).
Além, é claro, do aval da
produtora oficial, algo
também muito difícil e
é por isso que maioria
dos “fangames” são lan-
çados clandestinamente;
estão disponíveis aos
montes na internet. Nessa edição listarei
três que considero merecedores de uma
atenção especial.
Sonic Fan Remix é uma releitura com
grandes melhorias no visual e atualiza-
ções em sua jogabilidade.
Pokémon Generations é o jogo que todos
querem e que a Nintendo nunca fez; afi-
nal quem nunca sonhou em jogar o clás-
sico RPG sem o velho sistema de turnos.
The Legend of Zelda: Echoes of Aurelia
traz uma trama inédita, contando uma
boa história que envolve o mundo dos so-
nhos e uma nova raça de inimigos, além
de aproveitar tudo o que aprendemos
a amar em termos de mecânicas nessas
mais de duas décadas.
É claro que esses são apenas alguns
exemplos de uma lista quase infinita de
“fangames” que existem e é impossível
citar todas. Oficial ou não, o fato é que
muitos merecem ser apreciados. E, diga-
se de passagem, muito preferidos porque
são realmente muito bons!
Até a próxima!
Acupuntura, Yoga, Meditação, Shiatsu, Reiki, RPG
Respiração e Drenagem Linfática
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Niterói
26/04 a 10/05/14
10
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Niterói: a Capital que Virou “Muquifo de Periferia”
Amo Niterói! Quem lê essa coluna
sabe disso. Nasci aqui, aqui fui
criado, aqui estudei (Abel, Gay
Lussac, UFF), aqui fiz e faço a minha vida.
Quis o destino que eu me tornasse teste-
munha do início e do quase fim de minha
cidade. Foi em 15 de março de 1975
quando o general Geisel, para dar mais
votos para o partido do governo (Arena),
fundiu numa canetada só, o antigo Esta-
do do Rio com a Guanabara. Morria ali,
naquele ato, o destino dourado da minha
cidade. Niterói perdia o status de capital
do RJ e está se transformando em mais
um “muquifo da periferia carioca”.
Um dia desses houve uma passeata no
centro da cidade (chapa branca) pedindo
mais segurança. Manifestantes populares
também se reuniram em Icaraí pedindo
paz. Enfim, por mais que eu apoie, di-
vulgue, dê força a esse sonho, no fun-
do, não muito fundo, sei que Niterói foi
condenada ao ostracismo, a lambança, ao
escárnio em 15 de março de 1975.
Em outras palavras, caro leitor, Niterói,
como todas as cidades fora do Rio, vive
na aba administrativa de governadores da
fusão que nada mais são (e foram) pre-
feitões do Rio, a nova
capital.
Niterói está sem polí-
cia, sem hospitais esta-
duais dignos, a econo-
mia está estagnada por
falta de apoio do Palá-
cio Guanabara, enfim,
não seria exagero para
uma pessoa que viveu
os tempos de capital
que a cidade foi de-
vidamente sucateada.
A solução? Não sei...
Falam em fazer a “des-
fusão”, mas, aí a coisa
já beira ao delírio. Para
mim (e para muitas ge-
rações que viveram os
anos pré 1975), fica a
saudade. A saudade de
uma cidade que, em
1974, tinha o dobro
de PMs no Batalhão
em relação a hoje. O
governador ficava ali no Palácio do Ingá,
na Rua Presidente Pedreira. Era fácil falar
com ele (exceção para o Raimundo Pa-
dilha), o Hospital Antônio Pedro era re-
ferência nacional (Mas, o Estado investia
naquele hospital, e muito!), a Polícia Civil
pagava bem aos policiais que praticamen-
te conheciam todo mundo. O Caio Mar-
tins fervilhava, os casarões viviam abertos
e era onde aconteciam os saraus de mú-
sica, poesia.
Hoje, não se conhece mais ninguém em
Niterói. Por um lado, a especulação imo-
biliária inchou a cidade, atraindo a classe
média alta da região metropolitana (em
especial Baixada Fluminense) para ocupa-
rem as centenas de prédios que, literal-
mente, destruíram a cidade.
Lembro, por exemplo, da Rua Moreira
Cesar nas imediações da Miguel de Frias,
em Icaraí, por volta de 1973. Havia uma
chácara, cheia de galinhas e árvores, ha-
via um salão de barbeiro onde eu e meus
amigos da Álvares de Azevedo (cheia de
casas e mansões) jogávamos taco na rua,
cortávamos o cabelo e, em seguida, ía-
mos soltar cafifa (senhores estrangeiros,
em Niterói pipa se chama cafifa) nas ime-
diações da Reitoria da UFF e do extinto
mercadinho Castor.
Gostaria muitíssimo de participar das
manifestações que pedem a paz para a
minha Niterói, mas infelizmente a ver-
dade não me deixa acreditar. Acreditar
que um dia vá surgir um governador que,
pelo menos, venha até aqui uma vez por
semestre para saber como estão as coi-
sas, pensar em construir mais hospitais,
triplicar o efetivo da polícia, enfim, dar
a Niterói o que ela tinha e merece ter de
volta: dignidade. Mas a dignidade de uma
cidade, lamentavelmente, passa pela dig-
nidade dos políticos que, com raras exce-
ções, querem que Niterói se dane.
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
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Promessas
Mentiras...
Promessas!
Mentiras...
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das
Mentiras!!!
Zona!!!!
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Niterói
26/04 a 10/05/14 Pela Cidade
11
Edição na internet paraHum milhão de leitores
“Um Brinde à Poesia”
Um Brinde à Poesia vai completar 15 anos no dia 11 de junho. O ano de 2014 segue
com muitas novidades em virtude desta comemoração. http://umbrindeapoesia.blo-
gspot.com.br/ este é o link do blog.
Um Brinde à Poesia passou a ser semanal. Todo primeiro sábado no Solar do Jambeiro;
toda 2ª quarta-feira, no MAC Niterói; todo 3º sábado no Coreto do Museu da República,
o qual foi ocupado e o batizado de Coreto da Poesia e ainda como bandeira do Movimen-
to, toda 4ª quinta-feira, no Museu da República, no auditório.
Até a Ponta dos Dedos
No dia 07 de maio,
quarta feira, às
20h, a Aliança Francesa
de Niterói apresenta um
dos mais bem dotados
guitarristas franceses
desta geração. Thibault
Cauvin, é um jovem
músico de 29 anos,
que tem uma energia
excepcional ao interpre-
tar obras clássicas para
guitarra.
Já fez mais de mil con-
certos em cerca de 120
países e gravou 06 ál-
buns.
Laureado com a meda-
lha de ouro em 13 concursos internacionais
seguiu conquistando além destes 1º prê-
mios, treze vezes o 2º lugar e cinco vezes
o 3º lugar.
Em paralelo a esta educação clássica, Thi-
bault cresceu em um ambiente de música
Passe Livre
Tramita na Câmara Municipal de Niterói,
o projeto que altera o artigo 279 da Lei
Orgânica do Município de autoria do verea-
dor Bruno Lessa, e co-autoria de Henrique
Vieira (Psol), que amplia o passe livre para
estudantes de universidades públicas e parti-
culares nos ônibus da cidade. Pela lei atual,
apenas alunos do ensino fundamental e mé-
dio da rede pública são beneficiados com a
gratuidade.
O vereador do PSDB quer ampliar o passe
Livre em ônibus para universitários por con-
siderar que a lei atual é incoerente, pois o
estudante perde o benefício ao chegar à uni-
versidade, quando aumenta os gastos com
livros, cópias, alimentação, entre outros.
Virou Moda
Ocentro da cidade de Niterói tem sido
sistematicamente palco de protes-
tos e até de passeatas organizadas por
parte das “profissionais do sexo”. Elas
reivindicam a liberdade para “poderem
trabalhar”. Nada mais justo e profissional.
As “meninas”, que habitualmente ocupam
o prédio da Caixa Econômica, onde existe
o maior número de casas de prostituição
da cidade, e volta e meia, a polícia interdi-
ta tudo, prende as “profissionais”, mas em
nada resulta, pois, prostituição não é crime.
A lei prevê criminalização do rufianismo,
ou seja, a exploração da prostituta. Entre-
tanto, é muito difícil haver prostituição sem
intermediários, sejam os cafetões ocultos,
que geralmente são representados por uma
“prostituta gerente”, que controla o grupo
de meninas. Elas trabalham em sistema de
comissionamento e a parte “empreendedo-
ra”, que banca o aluguel das instalações,
e se “responsabiliza” pelos contatos com
a repressão. Salvo algumas “meninas mais
ousadas” que trabalham dividindo as des-
pesas com outra, trabalhando em menores
espaços, a maioria tem alguém por trás que
oferece a proteção e a infra estrutura para
a prática.
A profissão é a mais antiga da humanidade
e na prática, a atuação das “meninas” não
afeta em nada o comportamento e a moral
da sociedade. Em verdade prestam relevan-
tes serviços e pode se dizer que algumas
são salvadoras de casamentos, para casais
que com o decorrer dos anos perde a práti-
ca sexual. A família se mantém e os desejos
sexuais são atendidos por essas profissio-
nais. É daí que se diz: deixem as meninas
em paz! Elas são as mercadoras do amor
enganoso, mas de grande utilidade. É mais
barato e seguro que manter uma amante.
O deputado Jean Willys já apresentou pro-
jeto que regulamenta a prostituição. Se a
bancada evangélica não boicotar, as vende-
doras de sexo terão direito a todas as ga-
rantias de um trabalhador. E por que não?
moderna, graças a seu pai e sua família,
com músicos de Jazz, Rock, e “world mu-
sic”.
O espetáculo é gratuito, com a chancela da
Aliança Francesa de Niterói. A apresentação
será no Solar do Jambeiro, Rua Presidente
Domiciano, 195 - Boa Viagem, Niterói.
Cristina Lebre e Lucília Dowslley
Gabriel Petrucci
www.dizjornal.com
Niterói
26/04 a 10/05/14
Opresidente do PMDB do Rio de Janeiro,
Jorge Picciani, vai realmente disputar
uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio
de Janeiro. Ele que vem capitaneando a cam-
panha de Aécio Neves no Estado, com a sua
candidatura, irá fortalecer muito a campanha
presidencial.
Com esta alternativa já se desenha o futu-
ro da presidência da ALERJ. Jorge Picciani
sempre foi imbatível na disputa desta eleição.
Ele já organizou um jantar para o senador
tucano Aécio Neves (MG), onde reuniu 40 deputados, vereadores, prefeitos e ex-prefeitos
fluminenses do PSDB, PMDB, do Solidariedade e do PSD, e mostrou que todos decla-
raram apoio às candidaturas de Aécio Neves ao Planalto e do governador Luiz Fernando
Pezão (PMDB) à reeleição.
Ele garante que Aécio vai ganhar no Estado do Rio de Janeiro, e diz que o PMDB, do
vice-presidente Michel Temer, que é o principal partido aliado da presidente Dilma Rous-
seff, rompeu o acordo quando o PT decidiu lançar o senador Lindbergh Farias ao Palácio
Guanabara.
Ele prepara um grande encontro político em apoio ao presidenciável tucano para o final do
mês de maio, contando com mais de mil políticos.
Em Foco
dizjornal@gmail.com
12
Edição na internet para Hum milhão de leitores
Debate Sobre
Fotojornalismo na SFF
Nas comemorações pelos 70 anos de funda-
ção, a Sociedade Fluminense de Fotografia
realiza nesta segunda-feira, dia 28, às 19 horas,
um debate com a autora do livro, “Prata da Casa:
fotógrafos e fotografia no Rio de Janeiro (1950 -
1960)”, Silvana Louzada, com mediação da pro-
fessora Ana Maria Mauad.
O livro que é da Editora da UFF tem como princi-
pais personagens os fotógrafos, sua história, sua
voz, suas identidades e relevância no cenário de
desenvolvimento, modernização e consolidação
daimprensabrasileira,apartirdadécadade1950.
Da trajetória pessoal e profissional dos fotógra-
fos, Silvana, em Prata da Casa, descreve a evolu-
ção do fazer jornalístico, desde o primeiro curso
de graduação na área, na antiga Faculdade Na-
cional de Filosofia. Compõem a narrativa temas
como a grande virada do jornalismo na metade
do século passado, o processo de modernização
do fotojornalismo brasileiro e da própria impren-
sa. A entrada é franca.
Jorge Picciani é o Lider
do Rio de Janeiro
Jorge Picciani,

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Segurança em Niterói

  • 1. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 2ª Quinzena Nº 104 de Abril Edição Onlin e Duzentos Mil Leitoree para Um Milhão sDiz: Todo Mundo Gosta ´ ágina 03P Niterói Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói D i r e t o r R e s p o n s á v el: E d g a r d F o n s e c a Violenta. Nada aza F er?
  • 2. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 * A exposição DUO ART, dos artistas plásticos Lia Bue- no e Pedro Coelho fica até 16 de maio na GLIA (Rua Nilo Peçanha, nº 142 - Ingá). Visitação gratuita. Vale conferir! A curadoria é deste colunista. (foto) * A artista plástica Sonia Jourdan expõe “Viver o ins- tante” até 17 de maio, na Galeria 52 da AFN-Aliança Francesa de Niterói (Rua Lopes Trovão, 52 - 2º andar - Icaraí). Visitação de segunda a sexta feira, das 8h30 às 20h30; sábado, das 8h30 às 12h. 2 Cultura Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão de leitores da são inimigos, os quais o perturbarão por todos os lados. Vale a pena ver Depp encarando papéis tão diversos, sempre com sua versatilidade la- tente. Cabe também ressaltar que trata-se da estreia de Wally Pfister como diretor. Porém, vale o aviso: para quem não o co- nhece, ele é fera! Pfis- ter ganhou o Oscar de melhor Fotografia por “A Origem”, obra do badalado cineasta Christopher Nolan. Aliás, a dupla já dividiu os ‘sets’ de filma- gem outras seis vezes, em produções como “Amnésia”, “Insônia”, “Batman Begins” e “O Grande Truque”. Outro ator que eu adoro volta às telonas. E, dessa vez, em grande estilo. Eu estava mais do que cansada de ver Cuba Gooding Jr. jogar seu talento fora em filmes de quinta categoria e em comédias sem graça. Agora sim, ele acertou em escolher um bom ro- teiro que, inclusive, narra uma história verí- dica. Em “Jogada de Rei” (“Life of a King”, D á gosto escrever sobre cinema quando as estreias previstas são de tirar o fôlego. E isso acontece em qualquer editoria, de fato. Quando a notí- cia é quente, intrigante, demanda pesquisa e dedicação, é muito mais bacana trabalhar. Ou, pelo menos, o é pra mim. Realmente, não consigo entender pessoas que veneram rotinas mornas. Gosto do latente, do que está em ebulição, pelando! Talvez, tenha sido por esse motivo a minha escolha pelo jornalismo. É uma carreira que requer ini- ciativa, velocidade de pensamento e bravu- ra! Sim, bravura! Porém, quem é jornalista sabe e me entende: não há prazer maior do que levar ao outro um conteúdo verídico e de qualidade! E por falar em qualidade, ela vai transbordar nos cinemas nas próximas semanas. Não tem essa de “não deu tempo de ir assistir” ou “não tinha ingresso”. Não tem desculpa, moçada! Quem invade em breve as telonas é Johnny Depp, que dispensa qualquer tipo de apresentação. O eterno Capitão Jack Sparrow de “Piratas do Caribe”, desta vez encarna um pesquisador que trabalha com Inteligência Artificial no inédito “Transcen- dence”. O desejo dele é conseguir construir uma máquina que combina toda a inteligên- cia existente à sensibilidade do ser humano. Contudo, o que não falta nessa empreita- no original), ele será um ex-presidiário que tenta refazer sua vida, porém, não ignora que existem outras pessoas ao redor que também precisam de ajuda. Ele consegue um emprego em um colégio repleto de alu- nos problemáticos e violentos. Para driblar tais atitudes e conseguir tomar conta dos estudantes, ele cria um clube de xadrex. Porém, ao interferir no comportamento dos jovens, ele ganha inimigos que não estão interessados na ressocialização dos mes- mos. A atuação de Cuba é comovente e, pela primeira vez, depois de anos, consigo ver nele todo o brilho do ator que ganhou o Oscar de melhor coadju- vante por “Jerry Maguire”, em 1997. E quem resiste a uma produção com John Cusack e Robert De Niro? Pois os dois estrelam “Profissão de Ris- co” (“The Bag Man”, no original) e dão um show! A ideia é batida, mas a produção se encarrega de tornar o filme ágil, original e intenso. De Niro contrata Cusack para, simplesmente, levar uma encomenda de um ponto a outro. No entanto, o que parece fácil não é e a situação se complica. Des- taque para a linda e talentosa atriz brasileira Rebecca da Costa, que já atua há quatro anos nos Estados Uni- dos e já tem sete filmes bacanas no currículo. Parabéns, Rebecca! Pelo que dá pra perceber, as próximas sema- nas trarão ótimos dias nos cinemas. Quem já assistiu “Noé” e “Capitão América”, além dos demais filmes em cartaz, já tem agenda lotada para as próximas semanas. É entretenimento de qualidade em abundân- cia. Sem contar nas estreias que pintarão em breve, que envolvem “Godzilla”, “Os Muppets 2” e “Planeta dos Macacos: O Confronto”... Porém, sobre esses assuntos, a gente conversa depois, ok? Beijos e até mais! Não Tem Desculpa * Vem aí o 4º Salão da Leitura de Niterói (de 31 de maio a 08 de junho) no Caminho Niemeyer, Centro de Niterói. A ANL-Academia Niteroiense de Letras estará presente com um ‘stand’ com livros dos acadêmicos imortais.  * O  Instituto Cultural Germâni- co/ICG (Av. Sete de Setembro, nº131 – Icaraí – Niterói)  a expo- sição “Quadrinhos Autorais Ale- mães”, com a curadoria de José Aguiar. O evento reúne obras dos melhores autores em atividade na Alemanha, como Flix, Reinhard Kleist, Birgit Weyhe, Aisha Franz, entre outros. Visitação até 03 de maio de 2014. Entrada franca. * REGISTRO: uma lástima o abandono do Cinema Icaraí. O que estão esperando a UFF-Universidade Federal Fluminense e a PMN-Prefeitura Municipal de Ni- terói (proprietárias do  imóvel tomba- do) para dar início a obra de recupe- ração deste prédio que tantas histórias proporcionou aos moradores da cida- de?!
  • 3. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 3 Documento dizjornal@gmail.com Edição na internet para Hum milhão de leitores A Violência em Niterói: O Que Podemos Fazer? Não há como se omitir diante dos fatos. A violência urbana e a insegurança na cidade de Niterói subiram vertigi- nosamente, além de todos os municípios fluminenses, incluindo a capital. Não dá para se viver de “meias-medidas” quando a necessidade de contenção é inteira e imediata. Independente das críticas que se possa fazer ao governo do Estado e a municipalidade e até a política nacional de segurança, existe algo mais urgente e grave a ser tratado: o que se fazer para conter esta onda de medo e insegurança que gerou o pânico e até mesmo delírios e medos exacerbados. A verdade é que com os últimos acontecimentos, além dos tiroteios (que são reais), geraram situação de medo e desconforto na população e perturbações de tal forma, que não se fala em outra coisa e alguns, por pânico, estão com mais medo e ansiedade em todos. Primeiro precisamos entender a origem da escalada da violência, nos situarmos dentro da questão e formular ações defensivas. O que a maioria vai perguntar é: mas, não é o Estado que deveria dar conta destas ações e garantir a nossa segurança? Sim. O governo estadual é o responsável pela segurança pública através do combate ostensivo da Polícia Militar e investigativo e formulações de ações, conjuntas ou não, da Polícia Civil. A Polícia Militar também possui atribuições de “serviço de inteligência” e pode agir independente ou conjuntamente com a Civil. T udo começa com a falta de foco adequa- do do governo do Estado na questão da Segurança. Embora o principal argumen- to de propaganda do governo Sergio Cabral tenha sido o combate à violência urbana, os interesses paralelos superaram estes objetivos. Preferiram a Copa, Olimpíadas e obras faraô- nicas, mas, sem qualquer benefício imediato à população, especialmente as de baixa renda. Por mais que se diga que a política de pacificação das favelas, através da UPPs, é uma importante iniciativa, faltaram medidas complementares e até mesmo um plano de ação social conjunta. Não se acaba com a criminalidade com a ocupa- ção e a repressão aos grupos armados, sempre dispostos ao confronto. Não basta uma ocupa- ção militar, desprovida de ocupação social, que se estende às melhorias de saneamento básico, iluminação, urbanização, unidades escolares e de lazer, além de práticas culturais ininterruptas. É preciso haver uma nova política de administra- ção da própria PM, com constante revezamento de policiais nas áreas ocupadas, fiscalização se- vera das corregedorias para que se evitem vícios de relacionamento, conluios e prevaricações. As UPPs estão sendo questionadas, com o agravan- te de fatos obscuros como o desaparecimento do pedreiro Amarildo e agora, o assassinato do bailarino Douglas, do Programa Esquenta, da Rede Globo. Carecemos de uma reforma nas polícias e segu- ramente a fusão das duas, com um único cerne de comando, embora com as devidas separa- ções de funções. Existem até rivalidades e des- confianças entre as duas polícias, o que retarda e complica as operações. Existe por parte do governo estadual, após a tro- ca de governador, o interesse (até eleitoral) de acertar. O governador Luiz Fernando Pezão é, sem dúvida, o maior interessado que a seguran- ça da população se restabeleça; caso contrário, estaria jogando contra o seu próprio patrimônio eleitoral. Este é um fator a favor de Niterói. Pri- meiro, porque é a obrigação principal do estado e segundo que se persistir este caos na cidade, tudo de negativo repercutirá em todo estado, in- dependente de perder todas as possibilidades de votos de Niterói e São Gonçalo, que também é diretamente afetada pelas mesmas dificuldades. A população, por desinformação, culpa o prefei- to da cidade pela falta de segurança. É um equí- voco depositar esta responsabilidade no municí- pio. A responsabilidade objetiva é do Estado e todas as ações do prefeito se limitam ao aspecto político e social. Ele pode e deve intervir pes- soalmente junto ao governo do Estado, requisi- tando maior policiamento, aumento do efetivo e clamando por suas urgências. São aliados desde as eleições passadas; e por declarações do exe- cutivo, seu candidato ao governo, embora seja de outro partido. Qualquer outro movimento é meramente para efeito de jus- tificativas de imagem. Não é função municipal pedir ao gover- no da União a intervenção das Forças de Segurança Nacional. Quem deve e pode fazer isso é o governador do Estado. A menos que, este não queira fazê-lo. Entretanto, o cenário para Nite- rói é desfavorável, visto que na ordem de grandeza e priorida- des, perde e muito para a cidade do Rio de Janeiro e todo aparato necessário para a realização da Copa do Mundo. Peritos em segurança atribuem o aumento de violência em Niterói e todo seu entorno, a migração de bandidos, vindos do Rio de Janeiro, expulsos das favelas, para garantir uma Copa do Mundo, digna de apresentação aos turistas. O fato de existirem confrontos entre bandidos na disputa por ocupação de determi- nadas áreas, apenas reforça a incapacidade da PM em conter o conflito, pois estão em número menor que o necessário, com armas menos po- tentes e em condições logísticas e geográficas de desvantagens. O efetivo da Polícia Militar do 12º Batalhão, além de ter que atender a Niterói e Maricá, (ape- sar das promessas contrárias), tem sido esvazia- do seguidamente, com policiais deslocados para as outras áreas, principalmente para o município do Rio de Janeiro. É uma equação perversa: au- mentam o cerco aos bandidos no Rio de Janeiro, que fogem para Niterói. Ao mesmo tempo des- falcam o 12º Batalhão, enviando efetivos para o Rio e adjacências. Ou seja: mais bandidos e menos polícia. Até mesmo os policiais PM, que foram convocados para trabalhar em horários de folga, praticamente desistiram alegando atraso de pagamento por parte de prefeitura de Nite- rói. Dos 150 policiais, restam 10 apenas. O governador Pezão e o secretário de Seguran- ça Pública, José Mariano Beltrame, anunciaram recentemente em reunião em Niterói, a criação de duas companhias independentes da Polícia Militar na cidade. Uma no bairro do Fonseca, que vai abranger a região; e outra (já existen- te), será reestruturada a companhia do Morro do Cavalão. Entretanto, são apenas mais 100 policiais militares deslocados para a área. As medidas ajudam, mas não resolvem. Outra questão que também contribui para o au- mento e audácia dos bandidos é saberem que o cidadão está desarmado. Aquela “Campanha pelo Desarmamento”, onde os promotores alar- deavam que seria a solução para violência do Rio de Janeiro, resultou em bandidos cada vez mais armados e certos da inércia do cidadão, desarmado, indefeso e amedrontado. Quando os bandidos invadem uma residência, o que se pode fazer? Sem polícia suficiente e desarmado, todos estão condenados à submissão e a humi- lhação. Ou chamar o 190 e rezar para ser aten- dido; se der tempo... Como um Estado pode propor desarmamento se não é capaz de oferecer a contrapartida da segurança pública? Ainda vieram com o Estatuto do Desarmamento, que proíbe e criminaliza o uso de armas de fogo. Desarmaramopaíscomsuspeitasintenções.Uma população desarmada não reage a golpes de Es- tado e nem a bandidos fortemente armados. (Te- oria da Conspiração ou não, é algo a se pensar.) Existem ainda os efeitos colaterais destes desequilíbrios na segurança. O seguro de auto- móveis em Niterói chega a custar o dobro do Rio de Janeiro. A justificativa das seguradoras é que as facilidades para furto e roubo são maiores em Niterói. O que significa que os bandidos agem livremente e o policiamento é deficiente. Em algumas áreas, os imóveis comerciais per- deram valor de locação e até a possibilidade de cobrarem luvas. Não há segurança para comerciantes em áreas do Centro, onde al- guns já foram mortos. E as residências na Região Oceânica? Se não estiverem dentro de um condomínio com seguranças armados dificilmente conseguem justos valores na hora da venda. Quem vai querer? Resta-nos a solidariedade de um cidadão com o outro. Por mais primitivo que seja, todos deverão possuir um apito. No mínimo sinal de ataque a alguém, deve apitar para que outros ouçam e também apitem. Esta coesão social de ajuda mútua irá expressar o nosso estado de alerta e até proporcionar a vinda dos poucos policiais ou de ajuda de quem possa. Devemos vigiar e denunciar qualquer sinal de perigo seja lá para quem for. Se houver empenho e solida- riedade, seremos uma massa mais segura e poli- ticamente mais forte. Nas Redes Sociais, se associem e troquem in- formações. Façam suas denúncias e avisos aos demais. Se somos eficientes avisando uns aos outros onde está uma “blitz da Lei Seca”, tam- bém podemos avisar por onde não passar e o que está acontecendo. Informação é arma, pre- venção e proteção.
  • 4. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 4 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. Rua Otavio Carneiro 143/704 Niterói/RJ. Diretor Responsável: Edgard Fonseca Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição e circulação: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Santana Impressão: Tribuna RJ Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634 Correspondência para Administração Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, - CEP 24.020-270 dizjornal@gmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! NutriçãoEdição na internet para Hum milhão de leitores clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara Petrucci E o Mel de Agave, Pode? E sse xarope de- rivado de um cacto espinho- so, chegou ao grande consumo pelos * ve- ganos extremistas que não se permitiam nem mesmo ao mel de abe- lhas. De sabor mais adocicado que o pró- prio açúcar, foi e ainda é um recurso muito utilizado para adoçar preparações tanto só- lidas quanto líquidas. Já que o mesmo se dissolve com facilidade. Considerado de baixo índice glicêmico e possuindo inúmeros benefícios à saúde, começou a ser utilizado pelos diabéticos tipo II, por aqueles que queriam modular as produções de insulina no organismo e os que fazem dieta para emagrecer. Ok! O mel de agave é muito mais sau- dável que um adoçante químico (uma estrutura química chamada de polissa- carídeos, que é um monte de moléculas de açúcares juntas, mas, de forma que o nosso organismo não consegue dige- rir e são eliminadas sem serem absorvi- das). É infinitamente mais saudável que o açúcar refinado, que não podemos deixar de lembrar do processo de refina- mento que é semelhante ao da cocaína. O mel de agave possui inúmeros bené- ficos além dos adoçantes químicos, fora o baixo índice glicêmico. Não pode ser consumido em quantidades indiferentes e sem cuidado, pois é composto de frutose, glicose e sacarose, que são açúcares também; mas de forma que ab- sorvemos; então muito cuidado! Seu sabor é muito doce o que já te faz consumir menos, por isso também menos calorias na quantidade. Não se enganem com as propagandas que to- mando mel de agave irá emagrecer, pois o que realmente faz esta mudança é uma junção de atitudes e reeducações, tanto alimen- tares quanto comportamentais. Ainda sim, faço uso do mel e vou expor alguns benefícios que estão sendo encon- trados: Ajuda a controlar os níveis de triglicerí- deos e colesterol, possui vitaminas A, B1,B2, C, ferro, fósforo, inibe a prolife- ração de bactérias patogênicas (as que fazem mal para a saúde, como salmonela, E. Coli, shigella, listeria, etc.) por possuir bífido bactérias e estimulam a proliferação de bactérias “boas” no intestino por con- ter fibras solúveis . A minha conclusão? Pelos estudos até hoje, como tudo, tem seu lado bom e ruim, mas, até agora na minha balança está pesando para o lado positivo, mas, faço questão de lembrar, está é a “minha balança”! Procure um nutricionista que ele vai te dizer o que é melhor para o equilíbrio e saúde do seu organismo! (* Veganos: prescindem do uso de qual- quer produto de origem animal.) Equilíbrio e Pilates Oequilíbrio é conquistado por nós através de estímulos. Uma criança é estimulada a ficar de pé e a andar. Estes estímulos recebem recargas durante a vida de acordo com as atividades que vamos desenvolvendo; algumas pessoas mais que outras devido as suas demandas. No envelheci- mento ou por conta de alguma patologia, algumas pessoas tendem a perder a plenitude de seu equilíbrio. O perigo da falta de equilíbrio é patente e podemos sofrer algum tipo de acidente. Nessas circunstâncias devemos ser novamente estimulados a recobrar esta capacidade. Na técnica Pilates, o equilíbrio é desenvolvido a partir da consciência corporal. Os exercícios praticados lentamente e com bastante atenção destinam-se a melhorar a conexão corpo-mente. A partir dessa consciência e estimulando o sistema vestibular (responsável no cérebro pelo equilíbrio) com desafios de movimentos diferentes, o corpo entra num estado de atenção e desenvolve um novo equilíbrio de forma a resgatar o caminho já percorrido ao aprender a andar. Assim como na infância, esse aprendizado ocorre naturalmente e em pouco tempo o aluno nota que já consegue fazer coisas que não mais conseguia e nem se deu conta de que estava trabalhando isso na técnica Pilates. Shirley Cardoso * É fisioterapeuta e especialista em Pilates. Oficinas Arte em Terapia Apsicóloga Vanessa Monteiro Silva e a assistente social Priscila Musso estarão realizando durante o ano inteiro “Oficinas Arte em Terapia” para homens e mulheres com mais de 60 anos, das 09h30min às 11h, todas as sextas feiras, no Espaço Glia, Rua Nilo Peçanha, 142. A intenção é trabalhar questões que os par- ticipantes estejam vivendo, através de algu- ma experimentação artística, associando práticas de cuidado e criação de si. As inscrições estão abertas e os interessa- dos podem ligar diretamente para os tele- fones (21) 98896-7394 / 98336-6407. O13º Feirão Cultural Beneficente Pró-Ca- sa de Magdala acontecerá, no próximo dia 25 de maio, domingo, das 09 às 18h. No Centro Educacional de Niterói (Centrinho), na Rua Itaguaí, 173, Pé Pequeno, em Santa Rosa. No local, haverá apresentação de vários grupos artísticos, Coral do Centro Educional e música clássica. Os visitantes também poderão adquirir DVD's, CD's,  livros, artesanatos e consumir um delicioso almoço típico e doces diversos. A Casa de Magdala é um hospital beneficente que socorre crianças e adultos portadores do Feirão Beneficente Pró-Casa de Magdala vírus HIV (AIDS), além de assistir cerca de 200 famílias, em que há, pelos menos, uma pessoa portadora do vírus. A entidade dis- tribui cestas básicas e remédios. Funciona na Estrada Washington Luís, 1.956 - Sape, Niterói – Rio de Janeiro, telefone (21) 2616- 2233. A participação na feira é uma forma indireta de colaborar com esta grandiosa obra social, que produz apoio físico, moral e espiritual a pessoas com grandes dificuldades existen- ciais.
  • 5. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 5 InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com Edição na internet para Hum milhão de leitores ORAÇÃOASANTO EXPEDITO Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19 Se vc. está com algum , precisa de , peça a Santo Expedito. Ele é o Santo dos Negócios que precisam de pronta solução e cuja invocação nunca é tardia. Problema Difícil e aparentemente sem Solução Ajuda Urgente ORAÇÃO Obrigado. : Meu Santo Expedito da Causas Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Intercedei junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, protegei-me, ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o pedido) Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar; Protegei minha família, atendei o meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade Serei grato pelo resto da minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria e Fazer o sinal da cruz. “para que os pedidos sejam atendidos é necessário que sejam justos”. Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito Que Marco Regulador é Este? D epois de 10 anos em pauta e mais ou menos três, em intensas discus- sões, enfim, o Marco Civil foi apro- vado pela Câmara dos Deputados. Mas, apesar de enfim, isso não é o fim, pois ele ainda vai para votação no Senado. Mas, por que tanta discus- são sobre esse tal Marco? Porque é ele que vai ditar os diretos e res- ponsabilidades dos usuários e dos provedo- res de internet no Brasil e outros serviços online, defendendo, principalmente que “o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania”. Então, vamos aos principais pontos do texto aprovado pelos deputados: Os principais direitos do usuário são: ga- rantia de não violação da vida privada; a qualidade da conexão de acordo com o contratado; e dados pessoais repassados a terceiros só se o internauta autorizar – ou em casos judiciais. As  operadoras estão proibidas de vender pacotes de internet pelo tipo de uso e a conexão deve ser irrestrita, sem  distinção por conteú- do, serviço ou aplicativo. Por outro lado, os provedo- res não poderão ser respon- sabilizados pelo conteúdo postado por seus clientes, mas quem controla redes sociais e canais de vídeo (face e youtube, por exem- plo) podem ser culpados se não retirarem o conteúdo do ar depois do aviso judi- cial. E como regular tudo isso? O texto também prevê, quan- do aponta que os governos, federal, estaduais e munici- pais deverão ter  “mecanis- mos de governança multi- participativa, transparente, colaborativa e democrática, com a participação do go- verno, do setor empresa- rial, da sociedade civil e da comunidade acadêmica”; além de terem  a obrigação de estimular a expansão e o uso da inter- net, ensinando as melhores práticas dessa tecnologia com o intuito de “reduzir as desigualdades” e “fomentar a produção e circulação de conteúdo nacional”. Esses são os principais e mais importan- tes pontos do Marco e, através destes itens, não dá para acusar censura e sim maior responsabilidade na manipulação de uma arma tão poderosa, quanto a inter- net. Basta acompanhar se, definitivamente saindo do papel, vai realmente funcionar. Se não houver manipulação para fins de controle político, poderá ser tranquilo. Entretanto, o risco reside na confiabilidade dos governos. No projeto não existe nada que limite a interferência dos governos, com finalidades de controle e abuso de poder. Sempre será um risco que deverá ser fiscalizado e rechaçado imediatamen- te. Enfim, não existem garantias. Agora é esperar o senado fazer esta “emendinha” protetora. Acesse o Nosso Site: www.dizjornal.com Facebook ou no Diz Jornalwww.dizjornal.com Interferência Governamental Medo Censura Controle
  • 6. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 6 Edgard Fonseca edgard.fonseca22@gmail.com Edição na internet para Hum milhão de leitores Responsabilidades Adequadas E stá provado que as Unidades de Pacificação, as UPPs, ainda têm muito para evoluir. Especialmente, no que diz respeito ao treinamento dos policiais. Existe um novo contingente, que sem preparo (o curso para ser PM dura apenas seis meses) são escalados para as mais diversas atividades. É tipica- mente irresponsável e desleal com a tro- pa, lançar esta “rapaziada” num labirinto perigoso como são as favelas do Rio de Janeiro. Até um experiente policial ameri- cano, da Swat, confidenciou que era um suicídio entrar por aquelas vielas e becos, onde a bandidagem tem intimidade e leva grande vantagem num confronto. Só o BOPE, que é uma força policial muito eficiente, pode suportar este tipo de em- bate. O PM comum não deve se envolver em operações restritas a esta geografia. Não tem treinamento que sustente uma operação de tal risco. A síntese é simples: o PM inexperiente quer preservar a sua vida e atira até na própria sombra. O clima de medo é evi- dente e não é para menos. Estão em des- vantagem estratégica e seus armamentos nem sempre empatam com os dos bandi- dos. Na maioria das vezes estão inferiori- zados e com atenção agônica. E o que acontece na nossa equivoca- da cultura? Julga-se se for negro e com aparência de pobre, para ser rotulado de bandido pouco custa, ou nada custa! O soldado no limitado aprendizado, ouve instruções continuamente para descon- fiar de tudo. Que bandido conta estórias dramáticas e infelizes, que choram e se fazem de vítimas; e a ordem é arrancar a “verdade”, etc. Mas, que verdade é essa? Sem limites! O medo e desconfian- ça se entrelaçam. O policial já entra em determinadas áreas da comunidade para um “tudo ou nada”. O coração batendo e a adrenalina estourando no teto. Encon- tra alguém com “perfil de bandido”, vai confundir tudo: de arma na mão, sem ter a experiência e a vivência do uso deste artefato são mais instantâneos que pivetes assaltando. Se piscar, aperta o gatilho. O que fazem por despreparo? Partem para cima. Em grupo ficam mais vulne- ráveis, pois se apoiam na expectativa da sobrevivência e do medo. São como crianças implacáveis, mostrando uns aos outros que são capazes, valentes e muitas vezes confundem coragem com cruel- dade. Neste clima, é claro, vão cometer erros... Existe também uma cultura de trama ras- teira, de estratos sociais de pouca instru- ção e valores morais distorcidos. Muitos vêm de camadas sociais inferiores, que a fronteira do mundo é “tudo ou nada”! Alguns são “sobreviventes da pobreza e da cooptação pelos comandos dos ban- didos”. Ou vira bandido ou vira polícia. Estes homens tinham que passar por rigo- rosos treinamentos e acompanhamentos psicológicos para ressurgirem moldados como cidadãos, pois, na maioria das ve- zes, tudo que aprenderam foi a “sobrevi- vência na base da porrada e da mais va- lia”. Os valores éticos estão distantes das suas decisões. Como em seis meses podem tornar-se policiais confiáveis? Como? Que expecta- tiva se pode ter? Se por excessos (com muito medo e ran- cor) “dão uma dura” num cara que pare- ce bandido, e não é... Os apelos serão inúteis, pois a desconfiança apaga tudo, inclusive a compaixão. E inútil acreditar que irão assumir os erros e procurar o caminho da lei. Claro que não! Não con- fiam que serão compreendidos e terão respaldo na defesa. Sabem que serão cru- cificados na mais perfeita desigualdade da “situação de batata quente”. Ninguém vai querer segurar nada! Aí, começam a esconder evidências, in- ventar estórias sem nexo e, naturalmente, se complicam até as entranhas; e o que é pior: constroem uma imagem negativa para a corporação. Este ciclo se reali- menta viciosamente, fazendo com que a desconfiança nas comunidades e do povo em geral, olhe um PM sempre com des- confiança. Gerando uma espécie de anti- patia mútua. O policial rejeitado também é reativo à desqualificação. É um problema de estrutura e de má ad- ministração governamental, que por an- seios de dar respostas imediatas constro- em inverdades perigosas e beligerantes. Como entregar uma arma letal a um ho- mem despreparado e de frágil estrutura psicológica e educacional? Não se trata de justificar absurdos come- tidos, e jamais a família de um Amarildo Souza, confundido e “sumido”, vai es- quecer e nutrirá a sensação de injustiça e desconfiança para sempre. O dançarino Douglas certamente não morrerá em vão. Ninguém quer caçar as bruxas e pedir a “cabeça” dos policiais. Mas, serão mar- cos de referência para balizamos nossas atitudes. A maioria dos policiais PM são pesso- as de bem e agem com decência e res- ponsabilidade, mas não se pode negar a existência de uma parcela desviante que recebe propina, toma o “arrego” do tráfi- co e mistura-se aos bandidos, tornando- se a fatia dos “bandidos com distintivo”; como prova os inúmeros casos registra- dos nas delegacias e na justiça, além do conhecimento popular. É mais um proble- ma de sociologia a ser destrinchado cui- dadosamente. Só não há como perdoar governantes impiedosos e manipuladores. Esses sim. Merecem o castigo por confundir pesso- as, na mais desenfreada ambição... Na foto de Lucas Landau o flagrante cotidiano dos confrontos entre facções rivais e policiais militares. Quem é a vítima? Pode ser bandido, membro da comunidade ou a mistura de ambos. Onde está a fronteira que separa o homem de bem e o crime? Quem vai dar solução ao problema? Lembrete Valorizem o seu voto. Votem contra a quem não nos deu resposta. Não votem em branco ou anulem. Votem no candidato contrário à situação. Ainda assim, por pior que seja, é o novo e será uma resposta aos governantes que nos abandonam e nos desrespeitam. Se anularmos o voto, contribuiremos para que os políticos desonestos, que têm esquemas de voto corrompido, ultrapassem os ho- mens de bem. Portanto, escolha alguém, ainda que considere “menos pior”. Será uma contribuição contra os “piores ao extremo.”
  • 7. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 7 Dr. Helder Machado Urologia Tratamento de Cálculo Renal a Raio Laser Rua Dr. Celestino, 26 Centro - Niterói. Tels:2620-2084 /2613-1747 Clínica Atendemos UNIMED eParticular Atendimento 24H pelo tels: 8840-0001e9956-1620 Edição na internet para Hum milhão de leitores A Eficácia da Lei O Projeto de Lei 333/2013, de autoria do vereador Leonar- do Giordano institui, caso seja aprovado, que será obrigação das uni- dades hospitalares do município afixar placas em suas dependências, que con- tenham dados informativos sobre a escala diária dos médicos que prestam atendi- mentos em suas respectivas especialida- des. Com isso, qualquer cidadão poderá aferir e fiscalizar quem está cumprindo a escala e denunciar os faltosos. A medida é interessante, mas resta saber que autoridade terá o cidadão, a quem recorrer em casos de ausências e denún- cias. Quem julgaria as demandas, cobra- ria e tomaria as medidas de recomposi- ção das funções, executaria as punições e substituições dos faltosos? Tanto do Município, como do Estado. Entretanto, sob a fiscalização de uma Ouvidoria, com poderes para interferir. O ideal seria criar uma ouvidoria indepen- dente e mista, composta por membros da sociedade, do Município, do Estado, da OAB e do Ministério Público. Este conse- lho fiscalizaria o município e o estado na execução das medidas. Entretanto, seria preciso criar um aden- do à nova Lei. Dar poder ao “Conselho Ouvidor”. Como a Lei ainda pode receber emen- das... Sugiro que algum vereador apre- sente a complementação. Sem um órgão fiscalizador com poderes e que possa “dar voz” ao cidadão, será apenas mais uma lei de “efeito cosmético”. Bonita, mas, sem utilidade real. Sem Noção O deputado Antony Garotinho desceu o “malho” no secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, por ter ido ao progra- ma de TV da Fátima Bernardes, na Rede Globo para falar do lançamento de um livro de sua au- toria, que o deputado o acusa de “mentiras sobre a pacificação”. Considerou um despropósito, num clima de guerra em que vive o Estado do Rio, fa- zer promoção do seu livro. Garotinho comparou o tema ao livro do Eike Batista em que ensina como enriquecer... Ou seja, sem qualquer pertinência. Disse ainda no seu blog: “Ele deveria era escrever um livro contando como virou delegado da Polícia Federal sendo reprovado no concurso; sobre o escândalo do contrato superfaturado de aluguel de viaturas da PM; sobre a agência clandestina de grampos que montou na secretaria; sobre como burlou a legislação para ganhar acima do teto constitucional; entre outras coisas.” E eu me pergunto: diante de tão graves afirmações do deputado, que fará o secretário? Vai processar Garotinho por calúnia e difamação, ou tudo será considerado “mero exercício de retórica eleitoral”? Vai deixar tudo por isso mesmo? Morador Insatisfeito Oleitor Alberto Carvalho, nos en- viou esta foto e a queixa de que o “Calçada Livre” não está funcionan- do no trecho em frente ao Clube de Regatas Icaraí, na Praia de Icaraí, 63. Ele diz: “Todos os dias esse estacio- namento fica cheio de carros e motos, na maioria das vezes obstruindo quase toda a calçada. Foto tirada por volta das 12h15min.” Aí está o seu recado. A Comissão de Segurança A Comissão de Segurança do Muni- cípio se reuniu nesta última quinta feira, dia 24. Presença de alguns delegados da Polícia Civil, representante da OAB e o subsecretário Municipal de Ordem Pública. Depois dos inúmeros episódios de assalto a mão armada, furtos e tiroteios diversos, alguns dignos de equiparação com uma guerra, não se chegou a nenhuma provi- dência transformadora. No mesmo dia, uma operação da PM no Morro do Estado, provocou, por motivos de segurança, a pa- ralização das aulas da UFF no campus do Valonguinho, nos turnos da tarde e noite. Também a Faculdade Estácio de Sá e Uni- lassale cancelaram as aulas. Todo este clima agrava a ansiedade popular e o Conselho de Segurança se reúne sem tomar posições de comando e interferência. Não bastam pro- postas. É preciso ter efetividade e eficácia. Manifestações pueris pedindo paz faz parte de uma inócua representação popular. Está na hora de tomar medidas radicais. Não é mais assunto para subsecretários e representantes de segundo escalão. A situ- ação exige comprometimento. Ou não sa- bem o que fazer? São repetidos os mesmo temas que já estamos cansados de saber, E agora? Que providências pontuais vão ser tomadas? Fazer reunião para elencar pro- blemas não vai resolver as graves questões. Está na hora do primeiro escalão se apre- sentar. Disse-me um vereador que participou da reunião: “não há o que dialogar com aque- las pessoas. Elas nem sabem para onde vão. Nem o comandante da PM apareceu... Mandou um representante... Fui à reunião em respeito ao chamado e dever de man- dato, mas não acredito que desta forma se consiga algo produtivo. É só satisfação pública e auto-satisfação dos participantes. De concreto, nada existe!” José Mariano Beltrame
  • 8. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 8 Renda Fina Aniversariantes da Edição Edição na internet para Hum milhão de leitores Bernadeti Proeti Sergio Artur do Nascimento Clara Petrucci Andréa Scholl Bila Congresso em Estocolmo Aniversário em Paris Helder Machado foi presença no 29º Congresso de Urologia de Estocolmo. Mais ciência e novas tecnologias para Niterói Fernando Mello comemorando aniversário em Paris com sua Milena Beranger Posse na ACHUAP A Bela By Night Rita Rivello tomou posse na presidência da ACHUAP, para mais um mandato. Na foto com o marido Tarcisío Rivello. Sergio Gomes Gisele Novais na noite confraternizando com outras beldades
  • 9. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 9 Terapeuta Holística thatiana.ncunha@gmail.com T! News contato@erisveltonsantana.com erisveltonsantana.com E! Games Rua Miguel de Frias, 40 - Icaraí, Niterói - (21) 2717-9117 Viagem Astral A lguma vez você já deve ter ouvi- do pessoas relatarem que tiveram uma experiência de quase morte, de saída do corpo físico. O assunto pode causar estranheza para alguns, mas longe de qualquer vínculo religioso ou dogmá- tico, a técnica pode ser experimentada por qualquer um que deseje, sem medo, crenças ou conflitos. O Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), criado no Bra- sil há 25 anos, ensina técnicas para vi- venciar experiências fora do corpo cons- cientemente, a chamada viagem astral. Os adeptos da prática adquirem uma nova consciência a respeito da morte além de melhorias nos relacionamentos com ou- tras pessoas. A Conscienciologia é uma ciência forma- tada para o estudo experimental da ma- nifestação dentro e fora do corpo físico a partir de modelo e métodos específicos, baseados na experimentação pessoal, para aprofundar no autoconhecimento, no estudo da alma, espírito ou consciên- cia, o princípio em cada um de nós que está além da materialidade. Fábio Bernardes, coordenador do IIPC no Rio de Janeiro, afirma que o autoconheci- mento é a chave para o domínio emocio- nal e o bem estar íntimo, condição busca- da erroneamente em fatores externos ou elementos materiais. Pesquisadores do instituto afirmam que é possível ensaiar a morte e voltar à vida. Por meio da projeção o indivíduo pode comprovar que não morre, sem colocar sua vida em risco. A pro- jeção é a saída da consciência (alma ou espírito) do corpo físico e é considerada uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer um. O modelo de pesquisa proposto pela Conscienciologia prevê que já tivemos várias vidas e que o corpo físico é apenas um dos veículos de manifestação do prin- cípio inteligente denominado consciência. Quando deixa o corpo físico, a consciên- cia age por meio de outros veículos de manifestação e, por meio deles, pode co- nhecer outras realidades ou dimensões, distintas da base material. O Paradigma Consciencial considera ainda que a co- municação da consciência com outros se- res ou com os ambientes nos quais inte- rage, seja no mundo físico ou fora dele, é movida pelas bioenergias, forças naturais que interferem nas relações do indivíduo com o meio onde está se manifestando e no seu bem estar. Então, se tiver coragem e obtiver o co- nhecimento da técnica, desejo uma boa viagem! Outras informações: www.iipc.org. Namastê! Melhor que o Original D e médico e louco todo mundo tem um pouco... Essa é sem dúvida uma das frases mais ditas na história ocidental, porém essa lógica também se aplica ao mundo dos games numa nova semântica, “todo mundo tem um pouco de roteirista e diretor de jogos den- tro de si”. Afinal, quem nunca questionou e imaginou que pode- ria fazer melhor em um ou outro game? Isso é muito natural, porém, existem aqueles que saem do mundo das ideias e tornam esse sonho real. Assim nascem os “fangames”. Fangames  não são nenhuma novidade por aqui. São sequências, remakes ou um simples jogo inspirado em um universo já existente criado por alguém que queria ir além da experiência oferecida pelas em- presas. Basta uma rápida pesquisa para você encontrar centenas de títulos feitos por fãs em sites de Flash ou em páginas de download. E, em um mundo em que as muitas fran- quias estão cada vez mais esquecidas, es- sas produções podem ser a única maneira de impedir que uma série desapareça. É claro que muitas dessas tentativas de re- viver um jogo são de qualidade duvidosa, mas sempre há aqueles que se destacam por serem tão bons quanto às obras ori- ginais. Quem decide fazer um fangame vai encarar um grande desafio, pois a produção e complexa e requer muito tempo, seja qualquer a plata- forma escolhida (flash, mugem, rpgmaker, etc). Além, é claro, do aval da produtora oficial, algo também muito difícil e é por isso que maioria dos “fangames” são lan- çados clandestinamente; estão disponíveis aos montes na internet. Nessa edição listarei três que considero merecedores de uma atenção especial. Sonic Fan Remix é uma releitura com grandes melhorias no visual e atualiza- ções em sua jogabilidade. Pokémon Generations é o jogo que todos querem e que a Nintendo nunca fez; afi- nal quem nunca sonhou em jogar o clás- sico RPG sem o velho sistema de turnos. The Legend of Zelda: Echoes of Aurelia traz uma trama inédita, contando uma boa história que envolve o mundo dos so- nhos e uma nova raça de inimigos, além de aproveitar tudo o que aprendemos a amar em termos de mecânicas nessas mais de duas décadas. É claro que esses são apenas alguns exemplos de uma lista quase infinita de “fangames” que existem e é impossível citar todas. Oficial ou não, o fato é que muitos merecem ser apreciados. E, diga- se de passagem, muito preferidos porque são realmente muito bons! Até a próxima! Acupuntura, Yoga, Meditação, Shiatsu, Reiki, RPG Respiração e Drenagem Linfática
  • 10. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 10 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Niterói: a Capital que Virou “Muquifo de Periferia” Amo Niterói! Quem lê essa coluna sabe disso. Nasci aqui, aqui fui criado, aqui estudei (Abel, Gay Lussac, UFF), aqui fiz e faço a minha vida. Quis o destino que eu me tornasse teste- munha do início e do quase fim de minha cidade. Foi em 15 de março de 1975 quando o general Geisel, para dar mais votos para o partido do governo (Arena), fundiu numa canetada só, o antigo Esta- do do Rio com a Guanabara. Morria ali, naquele ato, o destino dourado da minha cidade. Niterói perdia o status de capital do RJ e está se transformando em mais um “muquifo da periferia carioca”. Um dia desses houve uma passeata no centro da cidade (chapa branca) pedindo mais segurança. Manifestantes populares também se reuniram em Icaraí pedindo paz. Enfim, por mais que eu apoie, di- vulgue, dê força a esse sonho, no fun- do, não muito fundo, sei que Niterói foi condenada ao ostracismo, a lambança, ao escárnio em 15 de março de 1975. Em outras palavras, caro leitor, Niterói, como todas as cidades fora do Rio, vive na aba administrativa de governadores da fusão que nada mais são (e foram) pre- feitões do Rio, a nova capital. Niterói está sem polí- cia, sem hospitais esta- duais dignos, a econo- mia está estagnada por falta de apoio do Palá- cio Guanabara, enfim, não seria exagero para uma pessoa que viveu os tempos de capital que a cidade foi de- vidamente sucateada. A solução? Não sei... Falam em fazer a “des- fusão”, mas, aí a coisa já beira ao delírio. Para mim (e para muitas ge- rações que viveram os anos pré 1975), fica a saudade. A saudade de uma cidade que, em 1974, tinha o dobro de PMs no Batalhão em relação a hoje. O governador ficava ali no Palácio do Ingá, na Rua Presidente Pedreira. Era fácil falar com ele (exceção para o Raimundo Pa- dilha), o Hospital Antônio Pedro era re- ferência nacional (Mas, o Estado investia naquele hospital, e muito!), a Polícia Civil pagava bem aos policiais que praticamen- te conheciam todo mundo. O Caio Mar- tins fervilhava, os casarões viviam abertos e era onde aconteciam os saraus de mú- sica, poesia. Hoje, não se conhece mais ninguém em Niterói. Por um lado, a especulação imo- biliária inchou a cidade, atraindo a classe média alta da região metropolitana (em especial Baixada Fluminense) para ocupa- rem as centenas de prédios que, literal- mente, destruíram a cidade. Lembro, por exemplo, da Rua Moreira Cesar nas imediações da Miguel de Frias, em Icaraí, por volta de 1973. Havia uma chácara, cheia de galinhas e árvores, ha- via um salão de barbeiro onde eu e meus amigos da Álvares de Azevedo (cheia de casas e mansões) jogávamos taco na rua, cortávamos o cabelo e, em seguida, ía- mos soltar cafifa (senhores estrangeiros, em Niterói pipa se chama cafifa) nas ime- diações da Reitoria da UFF e do extinto mercadinho Castor. Gostaria muitíssimo de participar das manifestações que pedem a paz para a minha Niterói, mas infelizmente a ver- dade não me deixa acreditar. Acreditar que um dia vá surgir um governador que, pelo menos, venha até aqui uma vez por semestre para saber como estão as coi- sas, pensar em construir mais hospitais, triplicar o efetivo da polícia, enfim, dar a Niterói o que ela tinha e merece ter de volta: dignidade. Mas a dignidade de uma cidade, lamentavelmente, passa pela dig- nidade dos políticos que, com raras exce- ções, querem que Niterói se dane. Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com SEUS PROBLEMAS NÃO PRECISAM VIRAR UMA NOVELA. EXIJA. RECLAME. DENUNCIE. CONTE COM O ALÔ ALERJ. Bang! Pô! Triste Niterói... Ou coisa Semelhante... Desamparo Niterói Mon Cherry... Bons Tempos... Bang! Bang! Socorro!!!! SaudadedoMariaTorta Especulação BarNatal Promessas Mentiras... Promessas! Mentiras... Paraíso das Mentiras!!! Zona!!!! Porrada & Bomba
  • 11. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 Pela Cidade 11 Edição na internet paraHum milhão de leitores “Um Brinde à Poesia” Um Brinde à Poesia vai completar 15 anos no dia 11 de junho. O ano de 2014 segue com muitas novidades em virtude desta comemoração. http://umbrindeapoesia.blo- gspot.com.br/ este é o link do blog. Um Brinde à Poesia passou a ser semanal. Todo primeiro sábado no Solar do Jambeiro; toda 2ª quarta-feira, no MAC Niterói; todo 3º sábado no Coreto do Museu da República, o qual foi ocupado e o batizado de Coreto da Poesia e ainda como bandeira do Movimen- to, toda 4ª quinta-feira, no Museu da República, no auditório. Até a Ponta dos Dedos No dia 07 de maio, quarta feira, às 20h, a Aliança Francesa de Niterói apresenta um dos mais bem dotados guitarristas franceses desta geração. Thibault Cauvin, é um jovem músico de 29 anos, que tem uma energia excepcional ao interpre- tar obras clássicas para guitarra. Já fez mais de mil con- certos em cerca de 120 países e gravou 06 ál- buns. Laureado com a meda- lha de ouro em 13 concursos internacionais seguiu conquistando além destes 1º prê- mios, treze vezes o 2º lugar e cinco vezes o 3º lugar. Em paralelo a esta educação clássica, Thi- bault cresceu em um ambiente de música Passe Livre Tramita na Câmara Municipal de Niterói, o projeto que altera o artigo 279 da Lei Orgânica do Município de autoria do verea- dor Bruno Lessa, e co-autoria de Henrique Vieira (Psol), que amplia o passe livre para estudantes de universidades públicas e parti- culares nos ônibus da cidade. Pela lei atual, apenas alunos do ensino fundamental e mé- dio da rede pública são beneficiados com a gratuidade. O vereador do PSDB quer ampliar o passe Livre em ônibus para universitários por con- siderar que a lei atual é incoerente, pois o estudante perde o benefício ao chegar à uni- versidade, quando aumenta os gastos com livros, cópias, alimentação, entre outros. Virou Moda Ocentro da cidade de Niterói tem sido sistematicamente palco de protes- tos e até de passeatas organizadas por parte das “profissionais do sexo”. Elas reivindicam a liberdade para “poderem trabalhar”. Nada mais justo e profissional. As “meninas”, que habitualmente ocupam o prédio da Caixa Econômica, onde existe o maior número de casas de prostituição da cidade, e volta e meia, a polícia interdi- ta tudo, prende as “profissionais”, mas em nada resulta, pois, prostituição não é crime. A lei prevê criminalização do rufianismo, ou seja, a exploração da prostituta. Entre- tanto, é muito difícil haver prostituição sem intermediários, sejam os cafetões ocultos, que geralmente são representados por uma “prostituta gerente”, que controla o grupo de meninas. Elas trabalham em sistema de comissionamento e a parte “empreendedo- ra”, que banca o aluguel das instalações, e se “responsabiliza” pelos contatos com a repressão. Salvo algumas “meninas mais ousadas” que trabalham dividindo as des- pesas com outra, trabalhando em menores espaços, a maioria tem alguém por trás que oferece a proteção e a infra estrutura para a prática. A profissão é a mais antiga da humanidade e na prática, a atuação das “meninas” não afeta em nada o comportamento e a moral da sociedade. Em verdade prestam relevan- tes serviços e pode se dizer que algumas são salvadoras de casamentos, para casais que com o decorrer dos anos perde a práti- ca sexual. A família se mantém e os desejos sexuais são atendidos por essas profissio- nais. É daí que se diz: deixem as meninas em paz! Elas são as mercadoras do amor enganoso, mas de grande utilidade. É mais barato e seguro que manter uma amante. O deputado Jean Willys já apresentou pro- jeto que regulamenta a prostituição. Se a bancada evangélica não boicotar, as vende- doras de sexo terão direito a todas as ga- rantias de um trabalhador. E por que não? moderna, graças a seu pai e sua família, com músicos de Jazz, Rock, e “world mu- sic”. O espetáculo é gratuito, com a chancela da Aliança Francesa de Niterói. A apresentação será no Solar do Jambeiro, Rua Presidente Domiciano, 195 - Boa Viagem, Niterói. Cristina Lebre e Lucília Dowslley Gabriel Petrucci
  • 12. www.dizjornal.com Niterói 26/04 a 10/05/14 Opresidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, vai realmente disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ele que vem capitaneando a cam- panha de Aécio Neves no Estado, com a sua candidatura, irá fortalecer muito a campanha presidencial. Com esta alternativa já se desenha o futu- ro da presidência da ALERJ. Jorge Picciani sempre foi imbatível na disputa desta eleição. Ele já organizou um jantar para o senador tucano Aécio Neves (MG), onde reuniu 40 deputados, vereadores, prefeitos e ex-prefeitos fluminenses do PSDB, PMDB, do Solidariedade e do PSD, e mostrou que todos decla- raram apoio às candidaturas de Aécio Neves ao Planalto e do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) à reeleição. Ele garante que Aécio vai ganhar no Estado do Rio de Janeiro, e diz que o PMDB, do vice-presidente Michel Temer, que é o principal partido aliado da presidente Dilma Rous- seff, rompeu o acordo quando o PT decidiu lançar o senador Lindbergh Farias ao Palácio Guanabara. Ele prepara um grande encontro político em apoio ao presidenciável tucano para o final do mês de maio, contando com mais de mil políticos. Em Foco dizjornal@gmail.com 12 Edição na internet para Hum milhão de leitores Debate Sobre Fotojornalismo na SFF Nas comemorações pelos 70 anos de funda- ção, a Sociedade Fluminense de Fotografia realiza nesta segunda-feira, dia 28, às 19 horas, um debate com a autora do livro, “Prata da Casa: fotógrafos e fotografia no Rio de Janeiro (1950 - 1960)”, Silvana Louzada, com mediação da pro- fessora Ana Maria Mauad. O livro que é da Editora da UFF tem como princi- pais personagens os fotógrafos, sua história, sua voz, suas identidades e relevância no cenário de desenvolvimento, modernização e consolidação daimprensabrasileira,apartirdadécadade1950. Da trajetória pessoal e profissional dos fotógra- fos, Silvana, em Prata da Casa, descreve a evolu- ção do fazer jornalístico, desde o primeiro curso de graduação na área, na antiga Faculdade Na- cional de Filosofia. Compõem a narrativa temas como a grande virada do jornalismo na metade do século passado, o processo de modernização do fotojornalismo brasileiro e da própria impren- sa. A entrada é franca. Jorge Picciani é o Lider do Rio de Janeiro Jorge Picciani,