O documento discute a situação dos jovens na sociedade brasileira em 3 pontos:
1) Cerca de 60 milhões de brasileiros, ou 1/3 da população da América Latina, têm menos de 18 anos, mas enfrentam altos níveis de pobreza e violência.
2) A evasão escolar é alta, com apenas 40% dos estudantes completando o ensino médio, em parte devido à gravidez na adolescência e violência.
3) Em média, 129 casos de violência contra crianças e adolescentes são registrados di
1. O Jovem na Sociedade
Grupos Sociais: Relações e Interações; Criação de Indentidade
2. Jovens na Sociedade
O Brasil possui uma população de 190 milhões de
pessoas, dos quais 60 milhões têm menos de 18 anos de
idade, o que equivale a quase um terço de toda a
população de crianças e adolescentes da América Latina e
do Caribe.
Contudo, as crianças são especialmente vulneráveis às
violações de direitos, à pobreza e à iniqüidade no País. Por
exemplo, 29% da população vive em famílias pobres, mas,
entre as crianças, esse número chega a 45,6%.
3. Jovens na Sociedade
O Brasil tem 21 milhões de adolescentes com idade entre
12 e 17 anos. De cada 100 estudantes que entram no
ensino fundamental, apenas 59 terminam a 8ª série e
apenas 40, o ensino médio.
A evasão escolar e a falta às aulas ocorrem por diferentes
razões, incluindo violência e gravidez na adolescência.
O país registra anualmente o nascimento de 300 mil
crianças que são filhos e filhas de mães adolescentes.
4. Jovens na Sociedade
As crianças e os adolescentes são especialmente afetados
pela violência. Mesmo com os esforços
do governo brasileiro e da sociedade em geral para
enfrentar o problema, as estatísticas ainda apontam um
cenário desolador em relação à violência contra crianças
e adolescentes.
A cada dia, 129 casos de violência psicológica e física,
incluindo a sexual, e negligência contra crianças e
adolescentes são reportados, em média, ao Disque
Denúncia 100. Isso quer dizer que, a cada hora, cinco
casos de violência contra meninas e meninos são
registrados no País.
5. Jovens na Sociedade
Esse quadro pode ser ainda mais grave se levarmos em
consideração que muitos desses crimes nunca chegam a
ser denunciados.
O País tem ainda o desafio de superar o uso excessivo de
medidas de abrigo e de privação de liberdade para
adolescentes em conflito com a lei. Em ambos os casos,
cerca de dois terços dos internos são negros.
Cerca de 30 mil adolescentes recebem medidas de
privação de liberdade a cada ano, apesar de apenas 30%
terem sido condenados por crimes violentos, para os
quais a penalidade é amparada na lei.
7. Jovens na Sociedade
O Fundo das Nações Unidas para
a Infância – UNICEF está presente
no Brasil desde 1950, liderando e
apoiando algumas das mais
importantes transformações na
área da infância e da adolescência
no País, como as grandes
campanhas de imunização e
aleitamento, a aprovação do artigo
227 da Constituição Federal e o
Estatuto da Criança e do
Adolescente, o movimento pelo
acesso universal à educação, os
programas de combate ao
trabalho infantil, as ações por uma
vida melhor para crianças e
adolescentes no Semi-árido
brasileiro.
17. Grupos Sociais: Família
A Família não é apenas um grupo social, mas um
fenômeno social.
Na Família que se dá início ao processo de
socialização, educação e formação para o mundo.
Os grupos familiares caracterizam-se por vínculos
biológicos, mas sua constituição ao longo da história em
todos os agrupamentos humanos não se limitou apenas
ao aspecto da procriação e preservação da espécie, mas
tornou-se um fenômeno social.
18. Grupos Sociais: Família
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais
as relações entre os indivíduos são pautadas na
subjetividade dos sentimentos entre as pessoas.
Assim, os laços que unem os indivíduos em família não se
sustem pela lógica da troca, da conveniência do
relacionamento a partir de um cálculo racional como que
em um contrato no mundo dos negócios.
Ao contrário, a família é um grupo informal, no qual as
pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por
conta deste sentimento criam vínculos que garantem a
convivência.
19. Grupos Sociais: Família
Mas o que dizer dos inúmeros problemas familiares que
tanto se ouve falar ou mesmo que se pode enfrentar no
dia a dia?
Resposta vem de até certo ponto, é possível afirmar que
a gênese dos conflitos familiares está no momento em
que as bases da união, deste grupo começam a ser
minadas pelo despontar das personalidades, das opiniões
diferentes, da individualidade de cada membro, o qual não
abre mão daquilo que lhe é particular (enquanto
indivíduo) em nome da família.
27. Grupos Sociais: Escola
Ao longo de nossas vidas, fazemos parte dos mais
diferentes grupos de pessoas, seja por escolha própria,
seja por circunstâncias que independem de nossa
vontade.
Na Sociologia, considera-se que os grupos sociais existem
quando em determinado conjunto de pessoas há relações
estáveis, em razão de objetivos e interesses comuns.
É importante observar que o grupo existe mesmo que
não se esteja próximo dos componentes.
28. Grupos Sociais: Escola
Prova disso está no fato de que, ao sairmos da última aula
da semana, embora fiquemos longe daqueles que
compõem nossa sala, a classe por si só não se desfaz,
ainda existindo enquanto grupo.
Da mesma forma, podemos pensar isso para nossas
famílias, o que corrobora o fato de que o grupo é uma
realidade intermental, ou seja, mesmo que os indivíduos
estejam longe, permanece o sentimento de pertença
dentro da consciência de cada um.
29. Grupos Sociais: Escola
A pertença ou não a determinado grupo será fundamental
para determinar nosso comportamento em relação aos outros
(tomados como pares ou como diferentes), embora saibamos
que se por um lado temos o direito de nos identificar ou não
com algum grupo, por outro devemos fugir do preconceito e
discriminação.
Nossos grupos de referência positiva na maioria das vezes são
os grupos dos quais participamos.
No entanto, podemos ter indivíduos que buscam aceitação em
grupos que não pertencem, como adolescentes que têm
amizades com jovens de mais idade e passam a imitar o
comportamento em um período de crise de identidade e
questionamentos tão comuns à adolescência.
30. Grupos Sociais: Escola
No caso da referência negativa, o mesmo é válido.A
família que deveria ser positiva se torna negativa para o
adolescente que deseja transgredir um conjunto de
valores defendidos por sua família.
Ampliando essa classificação, podemos pensar tanto nos
grupos informais como nos formais.
É possível dizer que os grupos informais são aqueles do
qual que fazemos parte sem uma regra ou norma,
necessariamente, controlando o pertencimento.
31. Grupos Sociais: Escola
Os grupos informais também podem ser entendidos
como grupos primários, isto é, são pequenos e dizem
respeito a relações entre as pessoas dadas por
semelhança e afinidade, sendo que o objetivo último da
relação é ela em si, e não um meio para se alcançar algo.
Já os grupos formais são pautados pela alta racionalidade,
e o indivíduo que a ele pertence está pautado por leis,
por regras, por uma burocracia racional-legal, quando
as relações sociais são mediadas por dispositivos
contratuais, como em uma empresa, por exemplo.
32. Grupos Sociais: Escola
Vale dizer que com o desenvolvimento do
capitalismo enquanto modo de produção ocorreu uma
maior divisão do trabalho, tendo como consequência um
aumento dos grupos formais, dada a racionalização das
relações humanas, pautadas fundamentalmente pela
interdependência dos indivíduos nesta lógica capitalista.
33. Escolas
Uma sala de Aula é composta por vários tipos de pessoas, pensamentos, etc.