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As Sete Últimas Pragas - por Raymond F. Cottrell

     AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS

     Obs. Um resumo dos eventos finais tendo por base a Bíblia e os escritos de
     Ellen G. White.

     AS CINCO PRIMEIRAS PRAGAS: O GRANDE TEMPO DE ANGÚSTIA

a)          É Chegado o Grande dia de Sua Ira. Quando cessar o ministério da graça
     e Jesus sair do santuário celestial, o Espírito refreador de Cristo retirar-Se-á e
     a Terra ficará envolta em trevas (1). Trajando as vestes de vingança, o Senhor
     Se “irará, como no vale de Gibeão”, e a mão uma vez poderosa para salvar é
     agora poderosa para destruir (2). O ministério da ira sem mistura de
     misericórdia começará com o derramamento das primeiras sete últimas pragas
     (3)
         .


     Simultaneamente, Satanás precipitará o mundo no tempo de angústia final,
     durante o qual os santos deverão viver à vista de Deus sem intercessor (4). O
     inimigo dominará completamente as igrejas apóstatas e a todos os
     impenitentes, considerando os habitantes do mundo como súditos seus (5). Mas
     haverá um pequeno grupo que rejeitará sua supremacia; e se ele os pudesse
     riscar da Terra, seu triunfo seria completo (6). Irado contra esse
     remanescente, Satanás lhe declarará uma guerra de morte, incitando os
     poderes da Terra a destruí-los; e se esse tempo não fosse curto, nenhum dos
     fiéis escaparia (7). Á medida que o inimigo for excitando cada vez mais o
     espírito de ódio e de perseguição dos homens, o mundo civilizado se
     transformará em uma imensa horda de ladrões e assassinos, razão pela qual a
     confusão reinará em todas as partes (8). Nações inteiras precipitar-se-ão na
     anarquia e na ilegalidade, soltar-se-ão todos os elementos da paixão humana
     e as contendas e o derramamento de sangue encherão a Terra de angústia (9).
     Além disso, permitir-se-á ao maligno ter domínio sobre as forças destruidoras
     da natureza; em consequência produzir-se-ão espantosos terremotos que
     semearão a desolação sobre a Terra (10). Dominados pelo poder cruel de
     Satanás, os sindicatos darão largas à mais terrível violência que já se viu entre
     os seres humanos. Por isso, o Senhor proibirá expressamente que Seu povo
     tenha a menor relação com tais associações.

     (1)          Apoc. 15:8; Isa. 59:16; 60:1, 2; GC 613; PP201; PE 280; 1TS 74, (2)
     PE 36; Eze. 7:6-9; Jer.10:10; Isa. 28:21; Jos. 10:8-14;3TS 282; Isa. 16:6; Amós
     5:18-20, (3) 2TS 62; Apoc. 15:1; 16:1; 18:8; PE 36; GC 626; 560; Apoc. 14:10,
     11; Isa. 28:15-18; 59:16-21, (4) GC613; PE 36; Dan. 12:1; RH (13-5-1902); PE
     71, (5) 2TS 175; GC 614; 9T 231, (6) 2TS 176; TM 473, (7) GC 590; Apoc.
     12:12, 17; 2TS 176; 1TS 74, (8) GC 614; 583; 584; PE 34; 56, (9) GC 615;614;
     622; DN 253; PP 100; Ed. 228; RH (11-1-1887), (10) GC 613; GCB 200.

b)         As Três Primeiras Pragas. Os anjos destruidores de Deus porão, então,
     mãos à obra. As pragas que derramarão, embora de caráter semelhante às
     que caíram sobre o Egito, serão mais terríveis e abarcantes. No entanto, as
quatro primeiras não serão de extensão mundial. Cada uma delas será literal
      como foram as pragas do Egito, mas ao mesmo tempo, apontará
      significativamente a determinados aspectos da religião falsa (2). Na primeira
      praga, os que receberem o sinal da Besta e adorarem sua imagem, serão
      afligidos com uma “chaga má e maligna”, contra a qual não terá eficácia o
      suposto poder milagroso dos espíritos (3).

      Durante a segunda e a terceira pragas, o mar, juntamente com as fontes de
      águas se tornará vermelho como o sangue de um morto (4). Ao haverem
      condenado à morte o povo de Deus, os ímpios serão tão culpados desse crime
      como se já tivessem derramado seu sangue com as próprias mãos. Assim
      também Jesus declarou culpados os judeus de Seu tempo de todo o sangue
      dos santos que fora derramado desde os dias de Abel (5). Animados pelo
      mesmo espírito, os ímpios tratarão de fazer idêntica obra; por esse motivo
      lhes dará a beber sangue, pois o merecem (6).

      (1)3TS 331; GC 626; 627;629, (2) Êxo. 12:12, (3) Apoc. 16:1, 2, (4) Apoc. 16:3-
      7, (5) GC 627, (6) GC 627; Apoc. 16.

c)A Quarta e a Quinta Pragas. Durante a quarta praga, será dado ao sol o poder de
      abrasar a Terra com a pior seca de todos os tempos, cuja conseqüência será a
      destruição das fontes de alimento do homem (1). Enfermos, sedentos e
      famintos, alguns homens blasfemarão contra o nome de Deus, enquanto
      outros persistirão nas formas de religião com um zelo que parecerá zelo por
      Deus (2). Na procura de um meio para evitar esses açoites, chegarão a sentir
      fome da Palavra de Deus; percorrerão desesperados, toda a Terra, para achar
      alívio para sua angústia nas Escrituras (3). Tanto no sentido literal como no
      figurado, esta fome estará intimamente relacionada com a quinta praga, pois
      enquanto os homens impenitentes buscarem às apalpadelas uma luz num
      mundo espiritualmente entenebrecido, Deus lhes enviará trevas literais,
      símbolo da escuridão espiritual ainda mais profunda que estará a ponto de
      envolver a Terra (4). Porque os homens escolheram refúgio na falsa segurança
      proporcionada pela impostura satânica, Deus lhes enviará um poder
      enganador que os induzirá a crer na suprema mentira de Satanás (5).

      O inimigo sabe que lhe resta pouco tempo e sua ira aumentará. Um esforço
      final de enganar o mundo, porá em ação a sua obra-mestra de sedução, que
      culminará durante o tempo de angústia (6). Quando seus desígnios se
      cumprirem plenamente, permitir-se-á aos mágicos modernos imitar a obra de
      Deus. Então se produzirão cenas pavorosas de caráter sobrenatural, quando os
      falsos Cristos realizarão milagres de toda espécie (7). Repentinamente se
      dissiparão as trevas e em várias partes do mundo Satanás aparecerá,
      personificando a Cristo. Dirigir-se-á aos ímpios, assegurando-lhes que as
      trevas sobrenaturais se desvaneceram graças ao seu poder, e curará as chagas
      incuráveis (8). Ao dar-lhe as boas vindas como se fosse o salvador da
      humanidade, os homens sucumbirão ante o poderoso e quase irresistível
      engano que cativará a todo o mundo e que, se possível fora, seduziria até os
      escolhidos (9). Essas serão as obras portentosas do anticristo, que se
      assemelharão notavelmente à verdade (10). Mas os filhos de Deus não se
      extraviarão cedendo ao testemunho dos seus sentidos; demonstrarão ser
verdadeiros cristãos (11). Ao se fazer passar por Cristo, Satanás declarará ter
     mudado o dia de repouso, e chamará de blasfemos os que persistirem em
     guardar o sábado (12). Então os ímpios decidirão varrer da Terra os santos, a
     quem acusarão de serem os causadores das pragas (13). Chegarão os fiéis a ser
     o alvo de execração universal, e se declarará que não mais devem ser
     tolerados (14).

     (1)Apoc.16:8, 9; 18:8; GC 628; Hab. 3:17, 18; PE 34, (2) GC 615; Apoc.16:9;
     PE 282, (3) GC 628; Hab. 3:17, 18; PE 34, (2) GC 615; Apoc.16:9; PE 281; Amós
     8:11, 12, (4) Apoc 16:10, 11; IITess. 2:11, 12 (5) II tess. 2:11, 12, (6) GC 623;
     Apoc. 12:12, 17; GC 560, (7) GC 561; PE 60; GC 624, (8) GC 623; II Tess. 2:8-
     12; II Cor. 11:14, 15; S.Mar. 13:22, 23; GC 623; PE 92; 2TS 303; TM 411; RH (3-
     4-1888); (25-8-1885); (11-1-1887), (9) GC 623; Apoc. 3:10; S.Mat. 24:24; 3TS
     285; GC 561; PJ 412, (10) GC 592, (11) GC 624, (12) GC 623; GC 623; TM 62,
     (13) PE 34; GC 624, (14) GC 614; S.João 11:50.

     7)    A SEXTA E A SÉTIMA PRAGAS

a)        A Sexta Praga. O passo seguinte que Satanás dará,em seu esforço final
     para seduzir o gênero humano, consistirá na mobilização de três espíritos
     imundos – o espiritismo, o protestantismo apóstata, e o papado – com o
     propósito de enganar os reis da Terra, e consolidar assim a aliança dos
     homens com os agentes satânicos para anular a lei de Deus (1). Governantes e
     governados render-se-ão à impostura, e na raça apóstata Satanás contemplará
     sua obra-mestra de iniquidade, seres que refletem sua própria imagem (2). O
     desafiante clamor: “Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar
     contra ela?” levará à exaltação de Satanás, transformado então diretor da
     guerra que se empreenderá contra os santos (3). Os governantes da Terra
     conferir-lhe-ão autoridade suprema sobre todas as nações; os “dez reis” da
     Terra receberão poder “por uma hora” juntamente com ele; todos terão um
     mesmo propósito e entregarão ao inimigo suas forças unidas (4). Dessa
     maneira, os três espíritos imundos congregarão a humanidade para a batalha
     do grande dia de Deus, que se desencadeará como resultado direto do
     magistral engano de Satanás (5).

     Quando um poder subterrâneo impulsionar os homens a lutarem contra o Céu,
     as nações da Terra mobilizarão suas forças para a grande batalha final e se
     unirão com Satanás para fazerem guerra ao Cordeiro e àqueles que estiverem
     do Seu lado (6). Os governantes do mundo concordarão em extirpar do mundo
     a odiada seita (7). Parecerá concludente o argumento de que é melhor que uns
     poucos sofram e não que nações inteiras se precipitem na confusão e na
     anarquia, e as autoridades máximas da Terra promulgarão contra os
     observadores do sábado um decreto de morte que chegará a ter vigência em
     todo o mundo (8). Esse decreto determinará que os que santificarem o sábado
     merecem as penas mais severas, e fixará um tempo, passado o qual, as leis
     civis deixarão de protegê-los, e o povo ficará autorizado a matá-los (9).

     Toda alma que não se houver entregado completamente a Deus e não estiver
     protegida pelo Seu divino poder, aliar-se-á com Satanás e se unirá na batalha
     contra o Governador do Universo (10). Satanás empenhará toda a sua energia
para enfrentar o povo de Deus, e em vários países haverá uma conjuração
     simultânea para extirpar a seita odiada. Combinarão dar o golpe decisivo em
     determinada noite (11). Ao observar o panorama de todas as épocas, têm-se os
     olhos de Deus fixado na crise que Seu povo terá de enfrentar, quando as
     potências da Terra contra ele se coligarem (12).

     (1)          GC 560; 587; 623; Apoc. 16:13-16; Isa. 24:21, 22; Sof. 3:8; Hab.
     3:13-16; 3TS 306, (2) GC 623; Apoc. 17:2, 8, 11, 12,18:3, 23, RH (14-4-1896),
     (3) Apoc. 13:4, 7, 8, (4) Apoc. 17:5, 12-14, 17, 18:2, 3, 19:19; 3TS 171, (5) GC
     561; Apoc. 16:14, 16, Isa. 13:4; Sof. 3:8, Jer. 25:31; GC 655, (6) 3TS 306; 2TS
     369; GC 623; Apoc. 17:14, (7) PE 282; Sal. 2:1-5, 9, (8) GC 615; PE 36; LS 117;
     59; 213; 1TS 131; PE 512; TM 412, (9) GC 615; 625; PE 282; PR 512; Apoc.
     13:15-17, (10) TM 465; 3TS 143; DN 569; GC 559, (11) GC 634; 3TS 232, (12)
     GC 633.

b)           O tempo de angústia de Jacó. Quando for promulgado o decreto de
     morte, os santos se verão metidos no tempo de angústia de Jacó, que durará
     “uma hora” (1). Os ímpios ainda continuarão padecendo fome e sede em
     resultado da seca causada pela quarta praga, mas os anjos proverão de
     alimento e água os santos (2). Muitos serão encarcerados e condenados à
     morte; outros serão perseguidos, ao abandonarem as cidades à procura de
     refúgios mais afastados, mas as armas que se levantarem para matá-los
     cairão, impotentes, ao solo (3). Nesse período, travar-se-á uma feroz batalha
     entre os que servem a Deus e os que não O servem (4).

     Por todas as partes, os santos ouvirão falar em conspirações e traições, e
     observarão a febril atividade da rebelião (5). Grande será a sua aflição, e as
     chamas da fornalha parecerão estar a ponto de consumi-los (6). Nesse período
     – o de sua prova mais dura – deverão suportar o cansaço, a demora, a fome e
     privações (7). O desânimo exercerá sobre alguns a sua terrível pressão; todos
     serão provados ao máximo, mas não se deixará ninguém perecer (8). Será um
     tempo de espantosa agonia, durante o qual os santos dirigirão com ardor suas
     orações ao trono de Deus, clamando dia e noite para que os livre (9). Assim
     como Cristo Se angustiou no Getsêmani, assim também os justos sofrerão
     grande angústia mental devido à penosa luta que manterão com Deus (10).

     Parecer-lhes-á que o Senhor os abandonara e entregou a seus inimigos, para
     selarem seu testemunho com sangue (11). Os anjos desejarão livrá-los, mas não
     poderão, pois os santos deverão “beber o copo” e serem batizados com o
     “batismo” (12). No crisol do conflito final – durante o tempo de angústia de
     Jacó – efetuar-se-á em favor deles o que de outra maneira não se poderia
     realizar: quando lhes for revelado o verdadeiro caráter de Satanás – o de um
     tirano cruel – hão de desarraigá-lo completamente de sua vida, e então
     aperfeiçoarão seus caracteres cristãos (13). Instigados por Satanás, os ímpios
     rodearão os santos e sobre eles se lançarão antes do tempo previsto, mas o
     Senhor os protegerá maravilhosamente, e nenhum deles perecerá (14). O
     maligno não poderá destruir os santos vivos, cujo número será então de
     144.000, pois anjos magníficos em poder serão sua proteção (15). Por meio de
     uma fé suprema, aprenderão os fiéis a confiar plenamente em Deus e a nEle
     descansar e a nEle descansar (16).
(1)          GC 615; Dan. 12:1; Jer. 30:3-9; PP 201; PE 37;LS 117; Apoc.
     18:10, 17, 19, (2) GC 629;PE 282; DN 86; Isa. 33:16, (3) GC 626; PE 282; 284;
     Isa. 33:3, 10, 16; PE 34, (4) 3TS 284. (5) GC 619, (6) GC 620, ITS 132, (7) GC
     621, (8) GC 622, 618, 629; Apoc. 16:15; PR 513, (9) GC 630, 632; PE 34;37;
     272; 283; Sal. 50:3-6; 15; 2TS 68, (10) PE 283,284, (11) GC 630, (12) PE 284,
     (13) RH (13-8-1884); GC 631; PJ 412, (14) PE 283; 285; 284; Sal. 121:5-7; 91:3-
     10; 46:1-3;6-9; PR 725, (15) 3TS 286; PP 261; PE 284; GC 634; PR 513; PE 15;
     Apoc. 15:2-4;PE 283; 60;43; GC 648; 654, (16) 2T 596.

c)           A Sétima Praga. Finalmente chegará o tempo assinalado no decreto: a
     crise em que todos os poderes da Terra se prepararão para atacar o povo de
     Deus (1). Á meia-noite quando os ímpios avançarem dando gritos de triunfo,
     Deus manifestará Seu poder libertador, e densas trevas cobrirão a Terra (2).
     Aquele em cujo vestido está escrito o nome Rei dos reis e Senhor de senhores
     marchará à frente das hostes celestiais para lutar a favor de Seu povo
     encurralado (3). Toda a natureza parecerá transtornada, os rios deixarão de
     correr, nuvens ameaçadoras chocar-se-ão umas contra as outras, o céu se
     abrirá e fechará em meio a grande comoção, a Lua se deterá e o Sol sairá em
     todo o seu esplendor (4). A voz de Deus anunciará: “Está feito” e os 144.000
     alcançarão o triunfo, libertados por essa voz (5). No meio do céu, rodeado por
     densas nuvens escuras, haverá um espaço de indescritível magnifiência. Nele,
     os santos contemplarão a glória de Deus e verão a Cristo sentado em Seu
     trono (6). Essa glória iluminará o rosto dos fiéis (7).
     As multidões enfurecidas serão, repentinamente, obrigadas a se deter, ao
     contemplar o arco-íris da promessa, pleno de funestos presságios, que as
     paralisarão de terror (8). Haverá um terrível terremoto, seguido de saraiva (9).
     O mar parece ferver como uma panela, a Terra se estremecerá e ondulará, e
     os palácios serão derrubados, convertendo-se em ruínas (10). Os sepulcros se
     abrirão e muitos voltarão à vida, numa ressurreição especial (11). Abrem-se as
     tábuas da lei, para que todos possam ler o que nelas está escrito; e a voz de
     Deus, potente como o retumbar de trovão, pronunciará a aterradora sentença
     dos ímpios (12). Quando o Senhor estabelecer com os justos o Seu sempiterno
     concerto de paz, pronunciará uma benção imorredoura sobre os que honraram
     o sábado, e anunciará o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos
     prorromperão numa grandiosa aclamação de vitória sobre a besta e a sua
     imagem (13). Expressarão sua alegria dizendo: “Eis que este é o nosso Deus, a
     quem aguardávamos, e Ele nos salvará” (14).

     (1) GC 633;634; Apoc. 17:14, (2) PE 285; GC 635;1TS 132; PE 283;Isa.17:12-14;
     Êxo. 12:29, 30; Jô 34:20; Amós 8:9, (3) 3TS 13; GC 633, (4) GC 636; PE 285;
     34; Apoc. 6:14; PE 41, (5) GC 636; Apoc. 16, 17; PE37; LS 117; Osé. 1:7, (6)
     GC 636; PE 34, 285, 37,41, 1TS 131, (7) PE 37, (8) GC 635; PE 285, (9) GC
     637;562; PE 34, 285;Apoc.16:18-21; Isa.13:13-15; 24:1-6, 18-22; 30;Jô
     38:22,23; Jer. 50:24,25, (10) GC 636; PE 34; Apoc. 16:18, 19, (11) GC 637; PE
     285; Dan. 12:2; Apoc.1:7, (12) GC 639; Apoc. 11:19; GC 637, Isa. 30:31-33,
     (13) PE 34; 285; 286; GC 640, (14) GC 644; PE 287; Isa. 25:8-9.
d)             Os ímpios se matarão uns aos outros. Entre os ímpios se produzirá um
     terrível despertar, quando a voz de Deus puser fim ao cativeiro de Seu povo
     (1)
         . O refúgio de mentiras (a personificação de Satanás) será varrido, o pacto
     com a morte (o espiritismo) será anulado, e desintegrada a tríplice aliança (2).

     As multidões se encherão de pesar ao verem que Deus venceu, e
     especialmente os observadores do sábado que apostataram gemerão de
     agonia, pois verão que os santos passaram incólumes através da pestilência,
     da tempestade e do terremoto (3). Ao comprovarem que mantiveram uma
     revelação errada com Deus, os ministros religiosos e o povo cairão aos pés dos
     santos e confessarão que Deus os ama (4).

     Ao compreenderem que foram enganados, os homens começarão a acusar-se
     uns aos outros; mas logo todos se unirão na mais amarga condenação de seus
     pastores, e esses falsos mestres confessarão diante do mundo sua obra de
     sedução (5). Enfurecidas, as multidões se voltarão contra esses falsos pastores,
     cujos sofrimentos serão dez vezes mais intensos que os das demais pessoas (6).
     As espadas com que tentaram dar morte aos santos, virarão uns contra os
     outros (7). Cheios de ódio contra Babilônia, os dez reis da Terra dela se
     vingarão, queimando-a a fogo (8). Haverá violência e crime por todas as
     partes, e a Terra será inundada pelo sangue (9).

     (1)_ GC 559;561; 653;PE 92; 266; Jer. 25:30, 31, (2) GC 561; Isa. 28:17, 18;
     Apoc. 16:19; 18:19-21, (3) GC 653; PE 37, (4) GC 654; PE 15, (5) GC 654; PE
     282; GC 655, (6) GC 655; PE 282; Apoc. 17:16, Jer. 25:34-38, (7) GC 655;PE
     290; Eze. 38:14-23; Jer. 25:8-38; 23:1, 2; II Crôn. 20:22-24, (8) Apoc. 17:16,
     1; 18:6-10, 19; 19:1, 2, (9) GC 655; PE 290.


e)            A Vinda do Filho do Homem. Enquanto os ímpios estiverem
     empenhados nessa horrorosa carnificina, aparecerá no céu uma nuvenzinha
     negra; é o sinal do filho do homem (1). À medida que se for aproximando da
     Terra, se irá tornando mais branca e resplandecente. No meio dela se
     distinguirá o Filho do Homem como uma foice aguda na mão (2). Cessarão o
     fragor das armas e o tumulto da contenda, enquanto as hostes do Deus vivo
     tomarão o campo de batalha (3). Todas as tribos da Terra se lamentarão e se
     ocultarão nas cavernas e nas rochas dos montes, suplicando que as ocultem da
     presença de Deus (4).

     Então o Senhor trará a espada “sobre todos os moradores da Terra”, que
     nesse momento serão envolvidos pelo turbilhão do açoite, pela manifestação
     da ira de Deus, obra estranha a Seu caráter misericordioso (5). O anjo da
     morte representado no livro de Ezequiel por cinco homens que portavam
     armas, sairá para destruir totalmente os ímpios. Os pretensos guias espirituais
     do povo serão os primeiros a cair (6). A mesma glória que iluminará o rosto dos
     santos fará os ímpios caírem como mortos. No momento da vinda de Cristo
     serão extirpados da Terra, destruídos na luta desesperada de suas próprias
     paixões, e no derramamento da ira de Deus sem mistura de misericórdia (7).
     Deus haverá vindicado a Seu povo do mal que Babilônia lhe ocasionara. A
     grande meretriz terá sido julgada e a besta irá para o cativeiro (8). Satanás
será declarado culpado e confinado neste mundo durante mil anos. A Terra
repousará, afinal, e começará o jubileu. (9).

Quando a nuvem se aproximar ainda mais da Terra, produzir-se-á outro
grande terremoto e os santos que dormem despertarão para a imortalidade
(10)
     . Será feita a colheita da Terra, os santos serão arrebatados para receber o
Senhor nos ares, e Cristo levará Seu povo até a cidade de Deus. A Terra ficará
completamente desabitada (11). O Senhor Deus onipotente reinará supremo,
pois “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele
reinará para todo o sempre” (12). “Amém, Ora vem, Senhor Jesus” (13).

(1) GC 639;PE 15; 35, (2) Apoc. 14:14, (3) GC 642; Isa. 9:5; Apoc. 6:15-17; Isa.
2:10-21, (4) S.Mat. 24:30; GC 642; PE 287; Apoc. 6:14-17, (5) Jer. 25:29-33;
Isa. 26:21; GC 562, 627, 634, (6) GC 655; PE 289; 1TS 337. Isa. 28:17-22; Eze.
9:5-7; RH (23-9-1873), (7) PE 37; GC 656; 1TS 63; 354; Apoc. 16:19; Isa. 26:20,
21; 63:1-6; 66:15, 16; Jer. 25:33; Sal. 50:3-6; Zac. 14:12-14; Apoc. 14:19-20,
(8) Apoc. 18:21; 17:16, 1; 18:6-10, 19; 19:1, 2; 13:10, (9) GC 656; Apoc. 20,
(10) PE 16;GC 644;PE 287;I Cor. 15:52;I Tess. 4:17, (11) Apoc. 14:14-16; PE
16; S.Mat. 24:31; GC 655, (12) Apoc. 19:6; 11:18, 15, (13) Apoc. 22:20.

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As sete últimas pragas por raymond f cottrell

  • 1. As Sete Últimas Pragas - por Raymond F. Cottrell AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS Obs. Um resumo dos eventos finais tendo por base a Bíblia e os escritos de Ellen G. White. AS CINCO PRIMEIRAS PRAGAS: O GRANDE TEMPO DE ANGÚSTIA a) É Chegado o Grande dia de Sua Ira. Quando cessar o ministério da graça e Jesus sair do santuário celestial, o Espírito refreador de Cristo retirar-Se-á e a Terra ficará envolta em trevas (1). Trajando as vestes de vingança, o Senhor Se “irará, como no vale de Gibeão”, e a mão uma vez poderosa para salvar é agora poderosa para destruir (2). O ministério da ira sem mistura de misericórdia começará com o derramamento das primeiras sete últimas pragas (3) . Simultaneamente, Satanás precipitará o mundo no tempo de angústia final, durante o qual os santos deverão viver à vista de Deus sem intercessor (4). O inimigo dominará completamente as igrejas apóstatas e a todos os impenitentes, considerando os habitantes do mundo como súditos seus (5). Mas haverá um pequeno grupo que rejeitará sua supremacia; e se ele os pudesse riscar da Terra, seu triunfo seria completo (6). Irado contra esse remanescente, Satanás lhe declarará uma guerra de morte, incitando os poderes da Terra a destruí-los; e se esse tempo não fosse curto, nenhum dos fiéis escaparia (7). Á medida que o inimigo for excitando cada vez mais o espírito de ódio e de perseguição dos homens, o mundo civilizado se transformará em uma imensa horda de ladrões e assassinos, razão pela qual a confusão reinará em todas as partes (8). Nações inteiras precipitar-se-ão na anarquia e na ilegalidade, soltar-se-ão todos os elementos da paixão humana e as contendas e o derramamento de sangue encherão a Terra de angústia (9). Além disso, permitir-se-á ao maligno ter domínio sobre as forças destruidoras da natureza; em consequência produzir-se-ão espantosos terremotos que semearão a desolação sobre a Terra (10). Dominados pelo poder cruel de Satanás, os sindicatos darão largas à mais terrível violência que já se viu entre os seres humanos. Por isso, o Senhor proibirá expressamente que Seu povo tenha a menor relação com tais associações. (1) Apoc. 15:8; Isa. 59:16; 60:1, 2; GC 613; PP201; PE 280; 1TS 74, (2) PE 36; Eze. 7:6-9; Jer.10:10; Isa. 28:21; Jos. 10:8-14;3TS 282; Isa. 16:6; Amós 5:18-20, (3) 2TS 62; Apoc. 15:1; 16:1; 18:8; PE 36; GC 626; 560; Apoc. 14:10, 11; Isa. 28:15-18; 59:16-21, (4) GC613; PE 36; Dan. 12:1; RH (13-5-1902); PE 71, (5) 2TS 175; GC 614; 9T 231, (6) 2TS 176; TM 473, (7) GC 590; Apoc. 12:12, 17; 2TS 176; 1TS 74, (8) GC 614; 583; 584; PE 34; 56, (9) GC 615;614; 622; DN 253; PP 100; Ed. 228; RH (11-1-1887), (10) GC 613; GCB 200. b) As Três Primeiras Pragas. Os anjos destruidores de Deus porão, então, mãos à obra. As pragas que derramarão, embora de caráter semelhante às que caíram sobre o Egito, serão mais terríveis e abarcantes. No entanto, as
  • 2. quatro primeiras não serão de extensão mundial. Cada uma delas será literal como foram as pragas do Egito, mas ao mesmo tempo, apontará significativamente a determinados aspectos da religião falsa (2). Na primeira praga, os que receberem o sinal da Besta e adorarem sua imagem, serão afligidos com uma “chaga má e maligna”, contra a qual não terá eficácia o suposto poder milagroso dos espíritos (3). Durante a segunda e a terceira pragas, o mar, juntamente com as fontes de águas se tornará vermelho como o sangue de um morto (4). Ao haverem condenado à morte o povo de Deus, os ímpios serão tão culpados desse crime como se já tivessem derramado seu sangue com as próprias mãos. Assim também Jesus declarou culpados os judeus de Seu tempo de todo o sangue dos santos que fora derramado desde os dias de Abel (5). Animados pelo mesmo espírito, os ímpios tratarão de fazer idêntica obra; por esse motivo lhes dará a beber sangue, pois o merecem (6). (1)3TS 331; GC 626; 627;629, (2) Êxo. 12:12, (3) Apoc. 16:1, 2, (4) Apoc. 16:3- 7, (5) GC 627, (6) GC 627; Apoc. 16. c)A Quarta e a Quinta Pragas. Durante a quarta praga, será dado ao sol o poder de abrasar a Terra com a pior seca de todos os tempos, cuja conseqüência será a destruição das fontes de alimento do homem (1). Enfermos, sedentos e famintos, alguns homens blasfemarão contra o nome de Deus, enquanto outros persistirão nas formas de religião com um zelo que parecerá zelo por Deus (2). Na procura de um meio para evitar esses açoites, chegarão a sentir fome da Palavra de Deus; percorrerão desesperados, toda a Terra, para achar alívio para sua angústia nas Escrituras (3). Tanto no sentido literal como no figurado, esta fome estará intimamente relacionada com a quinta praga, pois enquanto os homens impenitentes buscarem às apalpadelas uma luz num mundo espiritualmente entenebrecido, Deus lhes enviará trevas literais, símbolo da escuridão espiritual ainda mais profunda que estará a ponto de envolver a Terra (4). Porque os homens escolheram refúgio na falsa segurança proporcionada pela impostura satânica, Deus lhes enviará um poder enganador que os induzirá a crer na suprema mentira de Satanás (5). O inimigo sabe que lhe resta pouco tempo e sua ira aumentará. Um esforço final de enganar o mundo, porá em ação a sua obra-mestra de sedução, que culminará durante o tempo de angústia (6). Quando seus desígnios se cumprirem plenamente, permitir-se-á aos mágicos modernos imitar a obra de Deus. Então se produzirão cenas pavorosas de caráter sobrenatural, quando os falsos Cristos realizarão milagres de toda espécie (7). Repentinamente se dissiparão as trevas e em várias partes do mundo Satanás aparecerá, personificando a Cristo. Dirigir-se-á aos ímpios, assegurando-lhes que as trevas sobrenaturais se desvaneceram graças ao seu poder, e curará as chagas incuráveis (8). Ao dar-lhe as boas vindas como se fosse o salvador da humanidade, os homens sucumbirão ante o poderoso e quase irresistível engano que cativará a todo o mundo e que, se possível fora, seduziria até os escolhidos (9). Essas serão as obras portentosas do anticristo, que se assemelharão notavelmente à verdade (10). Mas os filhos de Deus não se extraviarão cedendo ao testemunho dos seus sentidos; demonstrarão ser
  • 3. verdadeiros cristãos (11). Ao se fazer passar por Cristo, Satanás declarará ter mudado o dia de repouso, e chamará de blasfemos os que persistirem em guardar o sábado (12). Então os ímpios decidirão varrer da Terra os santos, a quem acusarão de serem os causadores das pragas (13). Chegarão os fiéis a ser o alvo de execração universal, e se declarará que não mais devem ser tolerados (14). (1)Apoc.16:8, 9; 18:8; GC 628; Hab. 3:17, 18; PE 34, (2) GC 615; Apoc.16:9; PE 282, (3) GC 628; Hab. 3:17, 18; PE 34, (2) GC 615; Apoc.16:9; PE 281; Amós 8:11, 12, (4) Apoc 16:10, 11; IITess. 2:11, 12 (5) II tess. 2:11, 12, (6) GC 623; Apoc. 12:12, 17; GC 560, (7) GC 561; PE 60; GC 624, (8) GC 623; II Tess. 2:8- 12; II Cor. 11:14, 15; S.Mar. 13:22, 23; GC 623; PE 92; 2TS 303; TM 411; RH (3- 4-1888); (25-8-1885); (11-1-1887), (9) GC 623; Apoc. 3:10; S.Mat. 24:24; 3TS 285; GC 561; PJ 412, (10) GC 592, (11) GC 624, (12) GC 623; GC 623; TM 62, (13) PE 34; GC 624, (14) GC 614; S.João 11:50. 7) A SEXTA E A SÉTIMA PRAGAS a) A Sexta Praga. O passo seguinte que Satanás dará,em seu esforço final para seduzir o gênero humano, consistirá na mobilização de três espíritos imundos – o espiritismo, o protestantismo apóstata, e o papado – com o propósito de enganar os reis da Terra, e consolidar assim a aliança dos homens com os agentes satânicos para anular a lei de Deus (1). Governantes e governados render-se-ão à impostura, e na raça apóstata Satanás contemplará sua obra-mestra de iniquidade, seres que refletem sua própria imagem (2). O desafiante clamor: “Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” levará à exaltação de Satanás, transformado então diretor da guerra que se empreenderá contra os santos (3). Os governantes da Terra conferir-lhe-ão autoridade suprema sobre todas as nações; os “dez reis” da Terra receberão poder “por uma hora” juntamente com ele; todos terão um mesmo propósito e entregarão ao inimigo suas forças unidas (4). Dessa maneira, os três espíritos imundos congregarão a humanidade para a batalha do grande dia de Deus, que se desencadeará como resultado direto do magistral engano de Satanás (5). Quando um poder subterrâneo impulsionar os homens a lutarem contra o Céu, as nações da Terra mobilizarão suas forças para a grande batalha final e se unirão com Satanás para fazerem guerra ao Cordeiro e àqueles que estiverem do Seu lado (6). Os governantes do mundo concordarão em extirpar do mundo a odiada seita (7). Parecerá concludente o argumento de que é melhor que uns poucos sofram e não que nações inteiras se precipitem na confusão e na anarquia, e as autoridades máximas da Terra promulgarão contra os observadores do sábado um decreto de morte que chegará a ter vigência em todo o mundo (8). Esse decreto determinará que os que santificarem o sábado merecem as penas mais severas, e fixará um tempo, passado o qual, as leis civis deixarão de protegê-los, e o povo ficará autorizado a matá-los (9). Toda alma que não se houver entregado completamente a Deus e não estiver protegida pelo Seu divino poder, aliar-se-á com Satanás e se unirá na batalha contra o Governador do Universo (10). Satanás empenhará toda a sua energia
  • 4. para enfrentar o povo de Deus, e em vários países haverá uma conjuração simultânea para extirpar a seita odiada. Combinarão dar o golpe decisivo em determinada noite (11). Ao observar o panorama de todas as épocas, têm-se os olhos de Deus fixado na crise que Seu povo terá de enfrentar, quando as potências da Terra contra ele se coligarem (12). (1) GC 560; 587; 623; Apoc. 16:13-16; Isa. 24:21, 22; Sof. 3:8; Hab. 3:13-16; 3TS 306, (2) GC 623; Apoc. 17:2, 8, 11, 12,18:3, 23, RH (14-4-1896), (3) Apoc. 13:4, 7, 8, (4) Apoc. 17:5, 12-14, 17, 18:2, 3, 19:19; 3TS 171, (5) GC 561; Apoc. 16:14, 16, Isa. 13:4; Sof. 3:8, Jer. 25:31; GC 655, (6) 3TS 306; 2TS 369; GC 623; Apoc. 17:14, (7) PE 282; Sal. 2:1-5, 9, (8) GC 615; PE 36; LS 117; 59; 213; 1TS 131; PE 512; TM 412, (9) GC 615; 625; PE 282; PR 512; Apoc. 13:15-17, (10) TM 465; 3TS 143; DN 569; GC 559, (11) GC 634; 3TS 232, (12) GC 633. b) O tempo de angústia de Jacó. Quando for promulgado o decreto de morte, os santos se verão metidos no tempo de angústia de Jacó, que durará “uma hora” (1). Os ímpios ainda continuarão padecendo fome e sede em resultado da seca causada pela quarta praga, mas os anjos proverão de alimento e água os santos (2). Muitos serão encarcerados e condenados à morte; outros serão perseguidos, ao abandonarem as cidades à procura de refúgios mais afastados, mas as armas que se levantarem para matá-los cairão, impotentes, ao solo (3). Nesse período, travar-se-á uma feroz batalha entre os que servem a Deus e os que não O servem (4). Por todas as partes, os santos ouvirão falar em conspirações e traições, e observarão a febril atividade da rebelião (5). Grande será a sua aflição, e as chamas da fornalha parecerão estar a ponto de consumi-los (6). Nesse período – o de sua prova mais dura – deverão suportar o cansaço, a demora, a fome e privações (7). O desânimo exercerá sobre alguns a sua terrível pressão; todos serão provados ao máximo, mas não se deixará ninguém perecer (8). Será um tempo de espantosa agonia, durante o qual os santos dirigirão com ardor suas orações ao trono de Deus, clamando dia e noite para que os livre (9). Assim como Cristo Se angustiou no Getsêmani, assim também os justos sofrerão grande angústia mental devido à penosa luta que manterão com Deus (10). Parecer-lhes-á que o Senhor os abandonara e entregou a seus inimigos, para selarem seu testemunho com sangue (11). Os anjos desejarão livrá-los, mas não poderão, pois os santos deverão “beber o copo” e serem batizados com o “batismo” (12). No crisol do conflito final – durante o tempo de angústia de Jacó – efetuar-se-á em favor deles o que de outra maneira não se poderia realizar: quando lhes for revelado o verdadeiro caráter de Satanás – o de um tirano cruel – hão de desarraigá-lo completamente de sua vida, e então aperfeiçoarão seus caracteres cristãos (13). Instigados por Satanás, os ímpios rodearão os santos e sobre eles se lançarão antes do tempo previsto, mas o Senhor os protegerá maravilhosamente, e nenhum deles perecerá (14). O maligno não poderá destruir os santos vivos, cujo número será então de 144.000, pois anjos magníficos em poder serão sua proteção (15). Por meio de uma fé suprema, aprenderão os fiéis a confiar plenamente em Deus e a nEle descansar e a nEle descansar (16).
  • 5. (1) GC 615; Dan. 12:1; Jer. 30:3-9; PP 201; PE 37;LS 117; Apoc. 18:10, 17, 19, (2) GC 629;PE 282; DN 86; Isa. 33:16, (3) GC 626; PE 282; 284; Isa. 33:3, 10, 16; PE 34, (4) 3TS 284. (5) GC 619, (6) GC 620, ITS 132, (7) GC 621, (8) GC 622, 618, 629; Apoc. 16:15; PR 513, (9) GC 630, 632; PE 34;37; 272; 283; Sal. 50:3-6; 15; 2TS 68, (10) PE 283,284, (11) GC 630, (12) PE 284, (13) RH (13-8-1884); GC 631; PJ 412, (14) PE 283; 285; 284; Sal. 121:5-7; 91:3- 10; 46:1-3;6-9; PR 725, (15) 3TS 286; PP 261; PE 284; GC 634; PR 513; PE 15; Apoc. 15:2-4;PE 283; 60;43; GC 648; 654, (16) 2T 596. c) A Sétima Praga. Finalmente chegará o tempo assinalado no decreto: a crise em que todos os poderes da Terra se prepararão para atacar o povo de Deus (1). Á meia-noite quando os ímpios avançarem dando gritos de triunfo, Deus manifestará Seu poder libertador, e densas trevas cobrirão a Terra (2). Aquele em cujo vestido está escrito o nome Rei dos reis e Senhor de senhores marchará à frente das hostes celestiais para lutar a favor de Seu povo encurralado (3). Toda a natureza parecerá transtornada, os rios deixarão de correr, nuvens ameaçadoras chocar-se-ão umas contra as outras, o céu se abrirá e fechará em meio a grande comoção, a Lua se deterá e o Sol sairá em todo o seu esplendor (4). A voz de Deus anunciará: “Está feito” e os 144.000 alcançarão o triunfo, libertados por essa voz (5). No meio do céu, rodeado por densas nuvens escuras, haverá um espaço de indescritível magnifiência. Nele, os santos contemplarão a glória de Deus e verão a Cristo sentado em Seu trono (6). Essa glória iluminará o rosto dos fiéis (7). As multidões enfurecidas serão, repentinamente, obrigadas a se deter, ao contemplar o arco-íris da promessa, pleno de funestos presságios, que as paralisarão de terror (8). Haverá um terrível terremoto, seguido de saraiva (9). O mar parece ferver como uma panela, a Terra se estremecerá e ondulará, e os palácios serão derrubados, convertendo-se em ruínas (10). Os sepulcros se abrirão e muitos voltarão à vida, numa ressurreição especial (11). Abrem-se as tábuas da lei, para que todos possam ler o que nelas está escrito; e a voz de Deus, potente como o retumbar de trovão, pronunciará a aterradora sentença dos ímpios (12). Quando o Senhor estabelecer com os justos o Seu sempiterno concerto de paz, pronunciará uma benção imorredoura sobre os que honraram o sábado, e anunciará o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos prorromperão numa grandiosa aclamação de vitória sobre a besta e a sua imagem (13). Expressarão sua alegria dizendo: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará” (14). (1) GC 633;634; Apoc. 17:14, (2) PE 285; GC 635;1TS 132; PE 283;Isa.17:12-14; Êxo. 12:29, 30; Jô 34:20; Amós 8:9, (3) 3TS 13; GC 633, (4) GC 636; PE 285; 34; Apoc. 6:14; PE 41, (5) GC 636; Apoc. 16, 17; PE37; LS 117; Osé. 1:7, (6) GC 636; PE 34, 285, 37,41, 1TS 131, (7) PE 37, (8) GC 635; PE 285, (9) GC 637;562; PE 34, 285;Apoc.16:18-21; Isa.13:13-15; 24:1-6, 18-22; 30;Jô 38:22,23; Jer. 50:24,25, (10) GC 636; PE 34; Apoc. 16:18, 19, (11) GC 637; PE 285; Dan. 12:2; Apoc.1:7, (12) GC 639; Apoc. 11:19; GC 637, Isa. 30:31-33, (13) PE 34; 285; 286; GC 640, (14) GC 644; PE 287; Isa. 25:8-9.
  • 6. d) Os ímpios se matarão uns aos outros. Entre os ímpios se produzirá um terrível despertar, quando a voz de Deus puser fim ao cativeiro de Seu povo (1) . O refúgio de mentiras (a personificação de Satanás) será varrido, o pacto com a morte (o espiritismo) será anulado, e desintegrada a tríplice aliança (2). As multidões se encherão de pesar ao verem que Deus venceu, e especialmente os observadores do sábado que apostataram gemerão de agonia, pois verão que os santos passaram incólumes através da pestilência, da tempestade e do terremoto (3). Ao comprovarem que mantiveram uma revelação errada com Deus, os ministros religiosos e o povo cairão aos pés dos santos e confessarão que Deus os ama (4). Ao compreenderem que foram enganados, os homens começarão a acusar-se uns aos outros; mas logo todos se unirão na mais amarga condenação de seus pastores, e esses falsos mestres confessarão diante do mundo sua obra de sedução (5). Enfurecidas, as multidões se voltarão contra esses falsos pastores, cujos sofrimentos serão dez vezes mais intensos que os das demais pessoas (6). As espadas com que tentaram dar morte aos santos, virarão uns contra os outros (7). Cheios de ódio contra Babilônia, os dez reis da Terra dela se vingarão, queimando-a a fogo (8). Haverá violência e crime por todas as partes, e a Terra será inundada pelo sangue (9). (1)_ GC 559;561; 653;PE 92; 266; Jer. 25:30, 31, (2) GC 561; Isa. 28:17, 18; Apoc. 16:19; 18:19-21, (3) GC 653; PE 37, (4) GC 654; PE 15, (5) GC 654; PE 282; GC 655, (6) GC 655; PE 282; Apoc. 17:16, Jer. 25:34-38, (7) GC 655;PE 290; Eze. 38:14-23; Jer. 25:8-38; 23:1, 2; II Crôn. 20:22-24, (8) Apoc. 17:16, 1; 18:6-10, 19; 19:1, 2, (9) GC 655; PE 290. e) A Vinda do Filho do Homem. Enquanto os ímpios estiverem empenhados nessa horrorosa carnificina, aparecerá no céu uma nuvenzinha negra; é o sinal do filho do homem (1). À medida que se for aproximando da Terra, se irá tornando mais branca e resplandecente. No meio dela se distinguirá o Filho do Homem como uma foice aguda na mão (2). Cessarão o fragor das armas e o tumulto da contenda, enquanto as hostes do Deus vivo tomarão o campo de batalha (3). Todas as tribos da Terra se lamentarão e se ocultarão nas cavernas e nas rochas dos montes, suplicando que as ocultem da presença de Deus (4). Então o Senhor trará a espada “sobre todos os moradores da Terra”, que nesse momento serão envolvidos pelo turbilhão do açoite, pela manifestação da ira de Deus, obra estranha a Seu caráter misericordioso (5). O anjo da morte representado no livro de Ezequiel por cinco homens que portavam armas, sairá para destruir totalmente os ímpios. Os pretensos guias espirituais do povo serão os primeiros a cair (6). A mesma glória que iluminará o rosto dos santos fará os ímpios caírem como mortos. No momento da vinda de Cristo serão extirpados da Terra, destruídos na luta desesperada de suas próprias paixões, e no derramamento da ira de Deus sem mistura de misericórdia (7). Deus haverá vindicado a Seu povo do mal que Babilônia lhe ocasionara. A grande meretriz terá sido julgada e a besta irá para o cativeiro (8). Satanás
  • 7. será declarado culpado e confinado neste mundo durante mil anos. A Terra repousará, afinal, e começará o jubileu. (9). Quando a nuvem se aproximar ainda mais da Terra, produzir-se-á outro grande terremoto e os santos que dormem despertarão para a imortalidade (10) . Será feita a colheita da Terra, os santos serão arrebatados para receber o Senhor nos ares, e Cristo levará Seu povo até a cidade de Deus. A Terra ficará completamente desabitada (11). O Senhor Deus onipotente reinará supremo, pois “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (12). “Amém, Ora vem, Senhor Jesus” (13). (1) GC 639;PE 15; 35, (2) Apoc. 14:14, (3) GC 642; Isa. 9:5; Apoc. 6:15-17; Isa. 2:10-21, (4) S.Mat. 24:30; GC 642; PE 287; Apoc. 6:14-17, (5) Jer. 25:29-33; Isa. 26:21; GC 562, 627, 634, (6) GC 655; PE 289; 1TS 337. Isa. 28:17-22; Eze. 9:5-7; RH (23-9-1873), (7) PE 37; GC 656; 1TS 63; 354; Apoc. 16:19; Isa. 26:20, 21; 63:1-6; 66:15, 16; Jer. 25:33; Sal. 50:3-6; Zac. 14:12-14; Apoc. 14:19-20, (8) Apoc. 18:21; 17:16, 1; 18:6-10, 19; 19:1, 2; 13:10, (9) GC 656; Apoc. 20, (10) PE 16;GC 644;PE 287;I Cor. 15:52;I Tess. 4:17, (11) Apoc. 14:14-16; PE 16; S.Mat. 24:31; GC 655, (12) Apoc. 19:6; 11:18, 15, (13) Apoc. 22:20.