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II BIENAL
              -
DO MUSEU DE ARTE MODERNA DE SAO PAULO
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    ARQUIVOS H'STQRISOS   W~NDA    ~I:VO
       fur~DACAJ jJLi~kL ~AO   PtULO
                          j06f) (o/?
glorificação da arte




                                  A mu .. t<J. no IVO mO" eJe~<>do eop'""õo_" orle 00'''09'01'<0, em lod<> " .vo bel",,,,
~...,.,"' •• IQ.   AI",," le,."   "teo"o. nacionol e ."Iernocoonol <on'09,o<lo PO' 9"mdes,n'erp',,"'" o. o'k,           pio>!,,,...
  IM .... bOIJ"'.'inob"""i        op'....,nlod ... "me.po.iç"",de'eper<II"Oo ... und,oI.SõoPouloo .. i.h',;
    1",.,.g",o."Ho"",oO
                                  em 1'1.s.. <> I"0,eç;; .. do. mO"   oi." •• "Io,~. no. dom,,,,,,. vnive""õ, do AtOe
Suprémo na arts. de
ho'p.d."to HOTEL-
     COMODORO lhe
oferece o moximo de
     conEôrto e servu;:o
impecavel, tornando a suo
  estada na Capitol
No Lar Moderno ...
                                                                PHILIPS
                                                               - completo o prazer,
                                                               o beleza, o confôrto
                                                               e o distinçõo...               t




      S. A. PHILIPS
                                  DO BRASIL
        Garantia de um pCJdrão absoluto de qualidade
       Rádios, Televisão, Lâmpadas, Aparelhos Domést;cos, Válvulas Electrônicos,
       Carregadores de Baterias, Reguladores de Tensão, Equipament<.s de Cinemc,         .'
      Material E'ectroacustico e Amplificadores, Radiotransmissores, Apare:hos de
      Electromedicina, Raios X, Equipamento Dentário, Equipamento Hospitalar,
                     Aparelhos de Medição, Telefones Automáticos,
Ri" e S. Paulo e B. Horizonte e Rede e P. Alegre e Curitiba e Fortaleza e Salvador e Belé..
BOA·(


      Consultem o



Companhia Italiana
         Ruo 7 de Abril 277      Lojo Interno
         Tela 32-1065 e 35.-7779   São Poulo

                                                a20'
ENGENHARIA             DE              _
                                                       I
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FUNDACOES              S.A.
                               #

      S. PAULO
RUA QU I RI NO DE ANDRADE, 219 - C 54 - 35-0077

      RIO DE JANEIRO
RUA SANTA LUZIA, 799 - G.             1602 - 22-2889




         ESTADIO DO S. PAULO F. C.

    ENGENHARIA DE FUNDAÇõES S. A. ESTÁ EXE-
    CUTANDO 144 TUBULÕES PNEUMÁTICOS PARA
    RECEBEREM   MAIS   DE   100 000   TONELADAS
EDIAM, EDiÇõES AMERICANAS DE ARTE     E ARQUITETURA
          PRIMEIRA EDiÇÃO: DEZEMBRO DE 1953
COPYRIGHT MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO, BRASIL
11 BIENAL
     DO MUSEU DE ARTE
     MODERNA DE SÃO PAULO




catálogo    geral
MUSEU                 DE       ARTE            MODERNA
      D       r' e t o r       a       E x e c u t      v a


Presidente                         Francisco Matarazzo Sobrinho
V i c e - Presidente               Ruy Bloem
1.0       Se c r e t a r i o       Salvador Candia
2.°   S e c r e t a r i o          Maria Penteada Camorgo
1.0       Te s a u r e i r o       Francisco Beck
2.°       Te sou r e i r o         Aroldo Stampi



      Conselho de Administração


Aldo Magnelli, Carlos Pinto Alves Fernando Millan,
Flavio de Carvalho, Francisco Luis de Almeida Salles,
Frei Benvenuto da Santa Cruz, Guilherme de Almeida, Helio
Morganti, Luis Carlo Mesquita, Luis Lopes Coelho, Oscar
Americano, Oscar Pedroso D'Horto, Roberto Paiva Meira,
Sergio Buorque de Holanda, Sergio MilIiet, Ziro Ramenzoni.


Diretor A r t í s t i c o          Sergio Milliet
Diretor Técnico                    Wolfgang Pfeiffer
Administrador                      Biagio Motta




                                   v
PRESIDÊNCIA                           DE HONRA
DA SEGUNDA BIENAL

Sua Excelência Senhor   Getulio Dorneles Vargas
Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil


Sua Excelência Senhor   Vicente Ráo
Ministro de Estado poro os Negocios das Relações Exteriores


Sua Excelência Senhor   Oswaldo Aranha
Ministro de Estado para os Negocios da Fazenda


Sua Excelência Senhor   Antonio Balbino
Ministro de Estado paro os Negocios da Educaçõo e Saúde Pública


Sua Excelência Senhor   Lucas Nogueira Garcez
Governador do Estado de São Paulo


Sua Excelência Senhor J  an io Quadros
Prefeito do Municipio de São Paulo




                               VII
COMISSÃO
ARTfSTICA
D A 2.° B I E N A L     Antonio Bento
                        Antonio Joaquim de Almeida
                        Carlos Pinto Alves
                        Flavio de Carvalho
                        José Simeão Leal
                        Lourival Gomes Machado
                        Mario Pedrosa
                        Niomar Moniz Sodré
                        Ruy Bloem
                        Sergio Milliet
                        T arsila do Amoral


COMISSÃO
ARTfSTICA
DA 2. 0 EXPOSiÇÃO
INTERNACIONAL   DE
ARQUITETURA             Eduardo Kneese de Mello
                        Francisco Beck
                        Giuseppina Pirro
                        Oswaldo Arthur Bratke



JURI DE S E L E ç Ã O
DE ARTES PLASTICAS      Antonio Bento
                        Flavio de Aquino
                        Geraldo Ferraz
                        Sergio Milliet
                        Thomaz Santo Rosa


JURI DE SELEÇÃO DE
ARQUITETURA             Eduardo Kneese de Mello
                        Francisco Beck
                        Mario Henrique Glicerio Torres
                        Oswaldo Arthur Bratke
                        Salvador Candia


                          IX
DEPARTAMENTOS                       DA     2. a   BIENAL


    Secretario   G e r o I:   Arturo Profili
                 Arquivos e Secretario: Mario Rosa Sabatelli
                              Mario Teresa Lara Campos
                              Irene Eunice Sabatini



o plono e o supervlsao dos interiores do Palácio dos Na-
e do Palácio dos Estados ficaram a cargo dos arquitetos
Jacob Ruchti e Giancarlo Fongaro.

o  catálogo geral da exposição foi realizado pela EDIAM,
Edições Americanos de Arte e Arquitetura, sob a direção de
Dante Paglia, e impresso nos oficinas da I M P R E S em
São Paulo.

o  cartaz para a propaganda da 2.°_ Bienal de São Paulo é
de autoria do pintor Antonio Bandeira e a capo do catálogo
 foi ideada por Danilo Di Prete.




                               XI
APRESENTAÇÃO


  A      primeira Bienal do Museu de Arte Moderna
         de São Paulo teve, a orientá-la, a dedicaçãO'
  e o entusiasmo de Francisco Matarazzo Sobrinho,
  idealizador dêsse notável empreendimento interna-
  cional no campo da arte. A segunda Bienal, que
  agora se instala, encontra Francisco Matarazzo
  Sobrinho afastado, por licença, da Presidência do
  Museu de Arte Moderna, por haver sido convocado
  pelos governos do Estado e do Municipio para exer-
  cer altas funções a que o indicavam, naturalmen-
  te, as suas qualidades de administrador e o seu es-
  pírito público: as de Presidente da Comissão do
  IV Centenário.
  Cabe-me, assim, como Presidente em exercício do
  Museu de Arte Moderna de São Paulo, a honra de
  entregar ao ~úblico a segunda Bienal. Do êxito da
  primeira exposição diz bem o resultado a que se
  chegou na segunda: 40 países representados, 16 sa-
  las restrospectivas, cerca de 500 trabalhos de ar-
  tistas espontâneos assinalam o alcance, dia a dia
  maior, do empreendimento. Não seria justo, portan-
- to, que se deixasse de salientar aquí quanto a Bie-
  nal deve ao seu idealizador, o qual, embora de lon-
  ge, nunca se furtou a cooperar com a Diretoria do'
  Museu de Arte Moderna na tarefa de organização
  e orientação dp.sta segunda mostra.
  A Diretoria da Museu de Arte Moderna de São Pau-
   lo extende também, por seu intermédio, os seU3
  agradecimentos ao Governo Federal, ao Governo
  do Estado de São Paulo e ao do Município pelo apoio
   que deram ao empreendimento, sem o qual seria
  difícil o êxito dêste.

                         XllI
Cabe-me também agradecer à Comissão do IV Cen-
tenário por haver honrado a segunda Bienal com o
seu patrocínio, colocando-a como ponto inicial das
comemorações do quarto século darçidade.
Esses agradecimentos extendem-se igualmente aos
artistas que compareceram à exposição com os seus
trabalhos, aos delegados estrangeiros, aos críticos
dos juris de seleção e de premiação, e bem assim aos
dedicados funcionários do Museu de Arte Moderna.

                                           RUY BLOEM
                     Presidente, em exercício, do Museu
                     de Arte Moderna de São Paula




                       XIV
N T R O D U ç' Â 6

 N     o prefácio do catálogo da primeira Bienal do
       Museu de Arte Moderna de São Paulo, expli-
cava Lourival Gomes M achada que a exposição se
organizaria a fim de "colocar a arte moderna bra-
sileira em vivo contato com a arte do resto do mun-
do, ao mesmo tempo que para São Paulo se busca-
ria conquista a posição de centro artístico mun-
dial".
O êxito da primeira Bienal provou que seus orga-·
nizadores não tinham super-avaliado as suas possi-
bilidades. Ambos os ob1etivos se alcançaram. Dos
resultados do contato íntimo entre a arte nacional
e a estrangeira teremos conhecimento através das
exposições futuras, cujo nível estético por certo se
elevará paulatinamente. Quanto à conquista para
São Paulo de uma posição relevante no mundo ar-
tístico mundial, já a segunda Bienal, pelo volume
e a qualidade das obras apresentadas, nos confirma
ter sido visado com justeza o alvo.
Durante a nossa estada em Veneza, tivemos a opor-
tunidade de uma longa e profícua conversa com os
comissários dos diversos paíse..s. Submetemos à sua
apreciação um plano novo, destinado não só a per-
mitir que cada delegação pudesse oferecer-nos um
panorama mais completo de suas atividades artís-
ticas, mas ainda apresentar-nos, em salas especiais,
a súmula de sua maior contribuição para a evolu-
ção da arte contemporilnea. Sugerimos que cada
país, ao lado de seus 10vens artistas, enviasse a
São Paulo um conjunto significativo do movimen-
to em que se havia realçado particularmente ou
uma amostra da obra de seu artista de maior re-
nome universal.

                        xv
Aceita a idéia, solicitou-se, desde logo, de comum
 acôrdo com. os comissários, às diferentes adminis-
trações encarregadas da organização das exposições
no estrangeiro que anuissem em colaborar no plano
proposto. Assim se obteve da França o envio de
uma seleção das obras mais famosas do cubismo,
da Itália uma expressiva síntese do futurismo, da
 Bélgica, da Austria, do Luxemburgo e da Noruega,
a organização de salas de seus mais conhecidos
expressionistas, da Alemanha uma exposição Klee,
 da Inglaterra um con1unto Moore, da Suíça, uma
amostra da obra de Hodler, dos Estados Unidos uma
série substancial de Calder, da Holanda uma repre-
 sentação do movimento "De Sti1l", etc. sem falar na
 sala Picasso, em. que pela primeira vez na América
 Latina se reunem cerca de 80 telas do grande má ...
gico do modernismo, entre as quais a famosa "Guer-
 nica", que tamanha celeuma levantou.
 Tem-se igualmente uma valiosa amostra da arte
pan-americana, com importantes contribuições do
 México, Argentina, Haiti, Uruguai, o que permitirá
 aos criticos estrangeiros uma apreciação mais pro-
fun.da e extensa da situação das artes plásticas em
nosso hemisfério.
Cumpre ainda observar que em certames da natu-
reza da Bienal, não se ofereceu 1amais essa opor-
tunidade de se admirar uma série de obras susce-
tíveis de exemplificar, quase didàticamente, a his-
tória do movimento moderno, desde o início de
 nosso século, pelo menos. É um privilégio de que
se beneficia o público brasileiro e que os organiza-
dores da segunda Bienal do Museu de Arte Moder-
na de São Paulo se sentem orgulhosos em lhe haver
proporcionado.     Não será completo o panorama.
Faltam os fauvistas, os dadaistas, os chamados pri-
mitivistas e mais algumas sub-escolas interessan-
tes. Tão variadas foram as soluções trazidas à arte
 nestes últimos cincoenta anos que não haveria or-
ganização capaz de colecioná-las tôclas sem auxi-
lios financeiros astronômicos. Entretanto, as gran-
des salas especializadas são aqui completadas pe-
las obras avulsas e o público sem maiores dificul-
dades encontrará no imenso mostruário da segun-

                       XVI
da Bienal exemplos perfeitos de tôdas as tendén-
cias estéticas.
Não cabe nesta nota introdutória uma análise his-
tórica da arte moderna. Não faltam livros sôbre o
assunto, mesmo na reduzida literatura crítica na-
cional. Uma cousa, porém, saltará aos olhos desde
logo, a predominllncia do espírito de liberdade. Ao
lado das soluções abstratas e concretistas, as solu-
ções figurativistas. Ao lado do expressionismo que
exprime pela deformação, o cubismo que se compraz
na construção geométrica. Junto à tentativa de
pintar o sonho e revelar o mundo do inconsciente,
a ambição de descrever objetivamente o mundo da
realidade. Crítica social, participação, evasão, fan-
tasias, ciência, tôda a cultura de nossa época, caóti-
ca, contraditória, atraente e hostil a um tempo, se
espelha nessa arte discutida e discutível, polêmica
quase sempre, construtiva por vezes, mas viva, pre-
sente, que não podemos mais ignorar. Uma arte
que solicita permanentemente de nós uma tomada
de consciência, uma aceitação ou uma recusa. Que
nunca nos autoriza a assumir atitudes de confor-
tável indiferença. A arte moderna pode ser uma
gargalhada sarcástica, exibir-nos uma vontade ir-
reprimível de fuga, pode apresentar-nos um gesto
paciente de colaboração, revelar-nos uma experién-
cia de sintonização científica. Ela inquieta e per-
turba. Não raro conforta. Não é sempre uma ex-
pressão necessária. Daí sua fôrça, sua afirmação,
sua razão de ser.
Os organizadores da segunda Bienal hão-de consi-
derar-se amplamente recompensados de seus esfor-
ços se tiverem conseguido, com a presente exposi-
ção internacional, despertar no pÚblico o desejo
de penetrar e compreender melhor o mundo tão
rico e fecundo da arte de nossos dias.
                                      SERGIO MILLJET




                        XVII
REGULAMENTO
D A   2. a   B I E N A L
I.
A 2. 0 Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo,
    exposição internacional de artes plósticas, inaugurar-
    se-á em Novembro de 1953, prolongando-se até Feve-
    reiro de 1954, o fim de integrar-se nas manifestações
    culturais do IV Centenario da Fundação da Cidade de
    São Paulo.
2   A Diretoria Executiva do Museu de Arte Moderna de
    São Paulo estabeleceró o programo do exposição, cujo
    administração e direção ficarão 00 seu exclusivo cui-
    dado, e poderá no medida das necessidades, nomeaI"
    prepostos, quer individuais, quer representados por en-
    tidades, com poderes definidos no ato da nomeação
    e extinguíveis a juizo da Diretoria.
3   No plano geral da organização 'da Bienal fica prevista
    a Exposição Internacional de Arquitetura (E.I.A'>.
    Participarão da II Bienal do Museu de Arte Moderno
    de São Paulo:
    a)   artistas de qualquer nacionalidade, residentes ou não
         no país, que, submetendo-se às normas regulamentares,
         apresentarem obras e os tiverem aceitos pelo Juri de
         Seleção;
    b)   artistas que Integrem representações de cada país, cuja
         organização decorra de solicitação expresso da diretoria
         do M.A.M.;
    c)   artistas que, a juizo da diretoria do M.A.M., sejam con-
         vidados expressamente.
4   Os artistas que espontâneamente apresentarem seus
    trabalhos ao Juri de Seleção, poderão fazê-lo com um
    máximo de 5 obras de pintura ou escultura, de 8 de
    desenho ou gravura, devendo satisfazer as seguintes
    condições:
    al   Os artistas incumbir-se-ão de fazer chegar suas obras à
         sede ou ao posto de recepção da Bienal, que s6 responderó
         pelos despesas de desembalagem e reembolagm;

    b)   As obras deverão estar em perfeito estado e convenien-
         temente apresentadas ao chegarem à séde da Bienal que,
         embora se comprometa a dispensar o maior cuidado no
         manuseio e colocação dos peças, nãa ossumiró por elos


                              XXI
responsobilidade alguma, cabendo aos artistas o facul-
         dade de segurá-los por próprio conto;

    c)   As obras deverão chegar à séde do Bienal até o diG 30
         de agosto de 1953;
    d)   A. obras de pintura não deverão ultrapassar 120 cms.
         de largura, permitindo-se, não obstante, o compensação
         de tamanho entre os obras do mesmo artista; em qual-
         quer coso, 05 trabalhos deverão ser apresentados prontos
         poro exposição com baguetes ou molduras; e os dese-
         nhos, guaches e gravuras possivelmente protegidos por
         vidro; recomendo-se aos escultores evitar o remessa de
         obras em gêsso, terracota ou vidro;
    .)   Cada obro deverá vir acompanhado de uma via do ficho
         de inscrição, devendo os outros duas vias, juntamente com
         o ficho de identidade do artista, ser remetidos à Secre-
         tario do Bienal até o dia 1.0 de Maio de 1953.
5   Poro efeito de premiação, excluir-se-ão os artistas )0
    falecidos, solvo os que já tenham remetidos suas obras
    poro o exposição. Considerar-se-ão em igualdade de
    condições com os brasileiros, poro efeito de premia-
    ção, os artistas estrangeiros residentes no país há mais
    de dois anos.
6   As representações de cada país, organizados por enti-
    dades oficiais ou particulares, serão solicitadas pelo
    M.A.M. e por. elos responderá um comissário nomeado
    pelo entidade organizadoro da representação. Os co-
    missários poderão sub estabelecer seus poderes à dire-
    ção do mesmo Museu.
7   A Bienal fará funcionar um posto de recepção, no
    porto de Santos, Estado de São Paulo, Brasil, o fim de
    facilitar o recepção dos obras que forem remetidos
    por via marítimo, e outro em São Paulo, poro os obras
    que chegarem por via aéreo.
S   Nas fichas de inscrição das obras, deverá constar, ex-
    pressamente, se o artista os põe à vendo e se con-
    corre aos prêmios de aquisição, ficando entendido que
    somente concorrerá aos prêmios de valor iguol ou su-
    perior 00 fixado paro o vendo. Em coso algum, essa
    declaração poderá ser anulado por outro posterior, nem
    poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente.
9   Na Secretaria da Bienal, funcionará uma seçãa espe-
     cialmente destinada à venda das obras e que cobrará
     uma comissão de 10% sôbre o mantante líquido das
     aquisições.
10   Haverá um Juri de Seleção e um Juri de Premiação.
     Constituem o Juri de Seleçãa o Presidente do Museu de
     Arte Moderna de São Poulo ou pessoa por êle creden-
     ciada, dois membros indicados pela Diretoria do mes-
     mo Museu e dois membros escolhidos pelos artistas
     concorrentes. Na ficha de inscrição o concarrente de-
     verá indicar, em ordem de preferência, os nomes dos
     dois artistas que elege para membros do Juri de Se-
     leçãa e que serão escolhidos por maioria de votos.
11   Constituem o Juri de Premiação o Diretor Técnico do
     Museu de Arte Moderna de São Paula, o mais votado
     dos dois membros eleitos pelos artistas e um número
     ímpar de críticos de nomeada internacional, a critéria
     da Diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo,
     podendo ser escolhidos entre os comissários das repre-
     sentações dos países participantes.
12   Das resoluções dos júris não cabe recurso.
13   O Juri de Seleção concluirá seus trabalhos 60 dias an-
     tes da inauguração da Bienal. O Juri de Premiação
     reunir-se-á antes da inauguração, comunicando suas
     decisões para a atribuição dos prêmios até 15 dias
     após a abertura da exposição.
14   Ficam instituidos para a II Bienal, sem prejuizo de
     outros,

     a)   os seguinte. pr'mios regulamentare.:
          melhor pintor estrangeiro {obras
            apresentadas>: ..•......... Cr$        100.000,00
          melhor pintor nacional {obra.
            apresentadash ..•......... Cr$         100.000,00
          melhor escultor estrangeiro (obra.
            apresentadas>: ..•......... Cr$        100.000,00
          melhor escultor nacional (obras
            apresentadas>: ..•......... Cr$        100.000,00
          melhor gravador estrangeiro -
             (obrai apresentadas>:           Cr$    50.000,00

                          xxm
melhor gravador nacional {obras
             apresentadasl: ............ Cr$          50.000,00
           melhor desenhista estrangeiro -
             {obras apresentados>:         Cr$        50.000,00
           melhor desenhista nacional
             (obrai apresentadasl: ..... Cr$          50.000,00
     b)    "Prêmio IV Centenário de São Paulo" - Tendo
           em visto os comemorações do IV Centenário do
           Fundação do Cidade de São Paulo, fica instituido,
           em caráter excepcional, êste prêmio na valor de
           Cr$ 200.000,00, poro o artista, nacional ou es-
           trangeiro, presente à exposição, e cujo obro, em
           seu conjunto, seja reconhecido, por moioria abso-
           luto de votos do Juri, como de maior significação.

      c)  Todos os demais prêmios, posteriormente instituidos, o
          serão sob cláusula de aquisição, passando os obras pre-
          miadas à propriedade do Museu de Arte Moderna d.
          São Paulo.
      d) o Juri poderá abstêr-se de conferir um ou mais prê-
         mios como também poderá subdividí-Ios.

15   Pelo simples assinatura do ficho de inscrição, os artis-
     tas submetem-se impllcitamente à observância dêste
     regulamento, e à irrecorrível decisão dos juris, confe-
     rindo plenos poderes à Diretoria do Museu de Arte
     Moderno de São Paulo no tocante à colocação dos suas
     obras no recinto do exposição.

16   Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só pode-
     rão ser determinados pelo direção do Bienal, não alte-
     rarão nem restringirão o vigor do presente regulamento.
     NOTA:    Todos os prêmios serão pagos op6s O encerramento
              da exposição, deduzindo-se, sempre, os taxas legais.
              conforme as normas vigentes na época.

     São Paulo, Moia de 1952

                                                     RUY BLOEM
                                             Presidente em exer-
                                             cicio do M. A. M.

                            XXIV
REGULAMENTO DA
    2. a E X P O 5 I ç Ã O
INTERNACIONAL DE
    ARQUITETURA
Integrando o 2. 0 Bienal do Museu de Arte Moderno
    de São Paulo, realizo-se, simultâneamente, o Exposição
    Internacional de Arquitetura. (E.LA.).
2   A direção artístico do E.LA. será exercido por uma
    comissão composto por elementos ou representantes do
    Diretoria do Museu de Arte Moderno de São Paulo e
    por dois arquitetos ou pessoas de reconhecido compe-
    tência no especialidade, indicados pelos departamentos
    do Rio de Janeiro e de São Paulo do Instituto dos
    Arquitetos do Brasil.
3   Poderão participar do 2. 0 E.LA. do Bienal do Museu
    de Arte Moderno de São Paulo:
    a)   arquitetos de qualquer nacionalidade;
    b)   escolas de arquitetura oficialmente reconhecidas.

4   Cada arquiteto poderá enviar, no máximo, três traba-
    lhos, unicamente de obras executados, indicando no
    ficho de inscrição em que categorias seus trabalhos
    deverão ser incluidos, poro efeito de premiação.
5   Os trabalhos poderão ser apresentados individualmente
    ou em equipe.
6   Os trabalhos deverão ser apresentados em fotografias
    em bronco e preto ou fotocópias de desenhos. ~ livre
    o tamanho e o número de fotografias, sendo, contudo,
    limitado o espaço disponível poro cada trabalho o três
    metros quadrados de painel.
7   Não será permitido, em hipótese alguma, o envio de
    maquetes e fotografias em côres ou luminosos.
8   Poro efeito de premiação, excluir-se-ão os arquitetos
    já falecidos, solvo os que já tenham remetido os suas
    obras poro o exposição.
9   Os arquitetos e os escolas de arquitetura deverão fazer
    chegar os trabalhos acompanhados de uma via do ficho
    de inscrição, em três vias, devendo duas vias, juntamen-
    te com o ficho de identidade do concorrente, ser reme-
    tidos à Secretario do Bienal (E. LA'> até o dia 15 de
    julho de 1953. À mesmo Secretario, deverão ser reme-
    tidos, acompanhados do terceiro via, os trabalhos até o
    dia 15 de agosto de 1953, prazo máximo irrevogável.

                            XXVII
10   A Bienal (E.I.A') se responsabilizará, apenas, pelas des-
     pesas de desembalagem dos trabalhos, ficando, os que
     forem aceitos e expostos, após a realização da 2. 0
     E.I.A., de propriedade do Museu de Arte Moderna de
     São Paulo, como parte integrante do seu acêrvo.
11   As escolas de arquitetura participarão, nas seguintes
     condições:
     a)   às escolas seró proposto um único temo, a ser desenvol-
          vido pelos alunos individualmente ou em equipe;
     b)   o tema será proposto em linhas gerais, devendo ser de-
          senvolvido de acôrdo com os tendências e condições de
          cada país e a orientaçõo adotada pela escola;
     c)   cada escola   poderá     apresentar sàmente um trabalho,
          ficando reservado   00   mesmo um espaço máximo de nove
          metros quadrados;
     d)   os trabalhos poderõo ser apresentados em des.enhos origi-
          nais, em branco e preto. fotocópias ou fotografias.

12   Ficam instituidos para a 2. 0 E.I.A., sem prejuizo de
     outros, os seguintes prêmios:
     a)   PR~MIOS PARA PROBLEMAS ESPECIFICOS. Atri-
          buidos ao melhor trabalho exposto em cada uma
          das seguintes categorias:
           1.    habitação individual.
           2.    habitação coletiva.
           3.    edifícios para fins religiosos.
           4.    casa de espetáculo.
            S.   edifício para fins esportivos.
           6.    edifício para fins comerciais.
           7.    edifícios para fins industriais.
            8.   edifício público.
            9.   hospitais.
          1 O•   escolas.
          11 .   problemas urbanísticos (só serão admitidos,
          12.     problemas vários (serão inscritos nesta cote-
                  nesta categoria, trabalhas em que tenha sido
                  levado em conta o solução dos vários proble-
                  mas de uma comunidade ou zona urbana).
                  gorio os trabalhos que não se enquadrarem
                  em qualquer uma das categorias anteriores}.

                              XXVIII
b) PREMIO PARA UM JOVEM ARQUITETO:
          Cr$ 50.000,00 - Atribuido a um jovem arquiteto
          - que no momento de inscrever-se não tenha com-
          pletado 35 anos -   pelo trabalho ou conjunto de
          trabalhos expostos.
     c)   PREMIO A ESCOLA DE ARQUITETURA:
          Cr$ 50.000,00 - Ao melhor trabalho desta cate-
          goria serão conferidos dois prêmios, sendo um hono-
          rífico (diploma) atribuido à escola e outro em di-
          nheiro, (além de um diplomo) ao autor ou autores
          do trabalho.
J3   Haverá um Jurí de Seleçãa e um Jurí de Premiaçãa.
J4   O Jurí de Seleção será constituido pelo Presidente do
     Museu de Arte Moderno de São Paulo ou pessoa por
     êle credenciada e, no mínimo, por mais dois aquitetos
     de reconhecida competência, indicados pela diretoria
     do I.A.B. do Rio de Janeiro e São Paulo.
15   O Jurí de Premiação será constitui do por um represen-
     tante da Diretoria do Museu de Arte Moderna de São
     Paulo e, no mínimo, por mais dois elementos de reno-
     me internacional, indicados pela direção do E.I.A.
16   Os nomes dos compoentes dos jurís serão divulgados
     até o dia 1. 0 de junho de 1953.
J7   Das decisões dos juris não cabe recurso.
18   O Jurí poderá abster-se de conferir um ou mais prê-
     mios, como, também, poderá subdividí-Ios.
19   Os casos omissos no presente regulamento serão decidi-
     dos de acôrdo com o disposto nos normas gerais da 2. 6
     Bienal do Museu de Arte Modenra de São Paulo. Na
     hipótese de tais normas não se aplicarem à situação
     especifico, serão elas resolvidas pela direção do E.I.A.,
     de cujas decisões não caberá recurso.


      NOTA: Todos os prêmios serõo pagos após o encerramento
      da exposiçõo, deduzidas as taxas legais conforme as nor-
      mas vigentes na época.

                           XXIX
20   Pela simples assinatura da ficha de inscrição, os que
     participarem da 2. 0 E.I.A. sujeitam-se à observância
     dêste regulamento, conferindo plenos poderes à dire-
     ção da E.I.A. no tocante à colocação dos seus trabalhos
     no recinto da exposição.
     TEMA PARA AS ESCOLAS DE ARQUITETURA -              O
     tema que os estudantes desenvolverão para concorrer
     ao prêmio para escola de arquitetura é o seguinte:
     CENTRO CIVICO PARA UM GRUPO RESIDENCIAL DE
     10.000 HABITANTES.
     Deverão ser apresentados:
       a)   plano geral do centro;
       b)   projeto do edifício principal;
       c>   integração do centro no grupo residencial.
     Cada escola resolverá naturalmente o problema de
     acôrda com as condições regionais do seu país.
     A seleção do projeta apresentado por cada escola ao
     concurso, deverá ser feita por voto comum dos estu-
     dantes e dos professores.
     Para tôdas as outros normas, a Direção da E.I.A. reco-
     menda a observôncia dos artigos 11 e 12 (parág. c)
     do regulamento da 2. 0 Exposição Internacional de
     Arquitetura.
     São Paulo, Maio de 1952.

                                                 RUY BLOEM
                                          Presidente em exer-
                                          cício do M. A. M.




                          :xxx
L 1ST A               DE        PRÊMIOS
             Os prêmios mencionados como aquisição, no
             formo do disposto nos normas gerais, revertem
             o obro premiado à pleno propriedade do Museu
             de Arte Moderno de São Paulo. Por jovem,
             poro efeito de premiação, entende-se aquele
             artista nascido depois de I. o de janeiro de
             1923.
             O Júri poderá abster-se de conferir um ou mais
             premiaS, como também poderá subdividi-los.
             (art. 14 por. d) do Regulamento)



PR~MIOS       REGULAMENTARES
Prêmio   IV Centenário de São Paulo             200.000,00
Prêmio   poro o melhor pintor estrangeiro       100.000,00
Prêmio   poro o melhor pintor nacional          100.000,00
Prêmio   poro o melhor escultor estrangeiro     100.000,00
Prêmio   poro o melhor escultor nocionol        100.000,00
Prêmio   poro o melhor desenhista estrangeiro    50.000,00
Prêmio   poro o melhor desenhista nacional       50.000,00
Prêmio   poro o melhor gravador estrangeiro      50.000,00
Prêmio   poro o melhor gravador naCional         50.000,00


                            XXXI
PRI:MIOS DE AQUISiÇÃO

PINTURA
Fundo de oquisição B. E.                          100.000,00

Aquisição nacional (Prêmio Caixa Econômi-
     nômica Federal de São Paulo)                  50.000,00
Aquisição estrangeiro   (Prêmio    Metalúrgico
     Motarozzo SI A)                               50.000,00
Aquisição Livre (Prêmio Moinho Santista)           50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Jockey Club de São
     Paulo)                                        50.000,00
Aquisição poro jovem estrangeiro (Prêmio
     Felicio Lanzara)                              30.000,00
Aquisição poro    jovem     nacional   (Prêmio
     Probell                                       30.000,00
Aquisição livre (Prêmio Vidro Plano        Ind.
     Paulista Ltda.>                               30.000,00
Aquisição livre (Prêmio Metalgráfica Giorgi)       25.000,00
Aquisição poro jovem        nacional   (Prêmio
     Flavio de Carvalho)                           20.000,00
Aquisição poro jovem nacional (Prêmio
     Museu de Arte Moderno do Rio de
     Janeiro)                                      20.000,00
Aquisição poro jovem nacional (Prêmio
     Museu de Arte Moderno do Rio de
     Janeiro)                                      20.000,00

ESCULTURA
Aquisição nacional (Prêmio Caixa Econômico
     Federal de São Paulo)                         50.000,00

                           XXXII
Aquisição estrongeiro (Prêmio Jockey Club de
     São Paulo)                                    50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Cio. Sul América
    Terrestre Marítimos Acidentes)                 50.000,00
Aquisição jovem estrangeiro <prêmio Cio. de
     Seguros do Bahia)       .                     30.000,00
Aquisição jovem      nacional   Prêmio     Ziro
     Ramenzonj)                                    30.000,00
Aquisição nacional (Prêmio Museu de Arte
     Moderno do Rio de Janeiro)                    20.000,00


DESENHO
Aquisição nacional   (Prêmio    Nadir    Figuei-
     redo SI AJ                                    15.000,00
Aquisição estrangeiro (Prêmio Cristais Prado)      15.000,00
Aquisição jovem nacional (Prêmio Carmen
     Dolores Barboza)                              10.000,00
Aquisição livre (Prêmio Arno SI AJ                 10.000,00


GRAVURA
Aquisição estrangeiro (Prêmio Inês F. Car-
     raro) (conjunto)                              20.000,00
Aquisição nacional (Prêmio Nené Poci Medicj)
  (conjunto)                                       20.000,00
Aquisição livre (Prêmio Cristais Prado) (con-
     junto)                                        15.000,00
Aquisição nacional (Prêmio Carmen Dolores
     Barbozo) (conjunto)                           15.000,00
Aquisição jovem nocional (Prêmio Museu de
     Arte Moderno do Rio de Janeiro) (con-
     junto)                                         5.000,00
Aquisição jovem nacional (Prêmio Museu de
     Arte Moderno do Rio de Janeiro) (con-
     junto)                                         5.000,00

                         XXXIII
PR~MIOS      ESPECIAIS

Prêmio FIAT (Torino) para artista brasileiro
     que realize viagem à Itólia)              1.000.000,00
Prêmios italianos de São Paulo (destina-se a
     artista italiano, não residente no Brasil
     e que não tenha sido contemplado com
     alguns dos prêmios acima)                    30.000,00
Prêmio Câmara       Italiana de Comércio de
     São Paulo (obedece às mesmas condi-
     ções do anterior)                           32.000,00

             Todos os demais premlOS, posteriormente ins-
             tituídos, se compreendem como sob clóusula
             de aquisição, revertendo a obra premiada à
             plena propriedade do Museu de Arte Moderna
             de São Paulo.



II EXPOSiÇÃO           INTERNACIONAL              DE   AR-
QUITETURA
Cato 1 (habitação individual) Prêmio Pigna-
     tari Administração Ind. e Comércio S/A.      50.000,00
Categ. 2 (habitação coletiva) Prêmio Socie-
     dade de Engenharia e Construções SECLA       50.000,00
Categ. 3 (edifício para fins religiosos) Prêmio
     Silverio Ceglia                              50.000,00
Categ. 4 (Casa de espetóculo) Prêmio Mon-
     teiro Wigderowitz -     Motneiro Ltda.       50.000,00
Categ. 5 (edifício para fins esportivos) Prê-
     mio Cavalcanti e Junqueira SI A              50.000,00
Categ. 6 (edifício para fins comerciais) Prê-
     mio Cio. Gessy Ifldustrial SI A              50.000,00
Categ. 7 (edifício para fins industriais) Prê-
     mio Construtora Martins Engel Ltda.          50.000,00
Categ. 8 (edifício público) Prêmio Marcos
     Gasparian                                    50.000,00
Categ. 9 (hospitais) Prêmio Jafet                 50.000,00

                          XXXIV
Categ. 10 (escolas) Prêmio Universidade de
     São Paulo                                   50.000,00
Categ. 11 (problemas urbaní sticos)              50.000,00
Categ. 12 (problemas vórios) Prêmio Cio. Bra-
     sileiro de Povimentação e Obras             50.000,00
Prêmio poro Jovem Arquiteto (Prêmio João
     José Abdalla)                              50.000,000
Concurso internacional poro escolas de arqui-
     tetura    (Prêmio  Metalúrgico    Mata-
     rozzo S/A                                  50.000,00
Prêmio Construtora Anchieta S/ A.               50.000,00




                         xxxv
PAíSES   PARTICIPANTES

         ALEMANHA
         ARGENTINA
         ÁUSTRIA
         BÉLGICA
         BOUVIA
         BRASIL
         CANADÁ
         CHILE
         CUBA
         DINAMARCA
         EG I TO
         ESPANHA
         ESTADOS UNIDOS
         FINLÂNDIA
         FRANÇA
         GRÃ BRETANHA
         HOLANDA
         INDONÉSIA
         ISRAEL
         ITÁLI A
         IUGOSLÁVIA
         JAPÃO
         LUXEMBURGO
         MÉXICO
         NICARÁGUA
         NORUEGA
         PARAGUAI
         PERU
         PORTUGAL
         REPÚBLICA DOMINICANA
         SU IÇA
         URUGUAI
         VENEZUELA

          XXXVII
ADVERTÊNCIA
                   N a relação das obras
usou-se a ordem cronológica, poro as salas
especiais, e a ordem alfabética, para os ar-
tistas das salas gerais.

                    Quando indicado na
obro, o ano da execução segue-se ao título.
As dimensões são dadas em centímetros e
seguem-se à data de execuçõo ou à técni-
ca usada, conforme o caso. Dos esculturas,
menciono-se apenas a altura.

                     N ão havendo outras
indicações, entende-se que as pinturas são
a óleo sôbre tela. Os desenhos, salvo indi-
caçôo em contrário, são o lápis sôbre papel.

                     A     s obras que não tra-
gam indicação de proprietário, entendem-se
como de propriedade do artista.

                   A s datas que se se-
guem ao nome do artista referem-se oos
anos de nascimento e morte.


                      o
                      presente CG"tólogo
foi encerrado a 5 de Dezembro de 1953,
a fim de poder ser entregue ao público
no dia da inauguração da segunda Bie-
nal do Museu de Arte Moderna de São
Paulo. Em virtude de fatores indepen-
dentes da vontade da Comissão orga-
nizadora, algumas obras deixam de nele
figuror, o que se corrigirá oportunamente
mediante o acréscimo de uma adendo.


                 XXXIX
BRASIL
Sala especial
                ELYSEU VISCONTI
         organizada pelo sr. José Simeão Leal


 P mânticos
   resos às      fórmulas dos velhos mestres ro-
                  e naturalistas, os artistas brasi-
leiros não se tinham apercebido até a primeira dé-
cada do Século XX de um dos mai~ fecundos' mo-
vimentos renovadores da arte Européia - o Impres-
sionismo. Pintores como Pedro América, Victor Mei-
relles e Almeida Junior, de importância fundamen-
tal na história, da nossa arte, mantiveram-se a êle
completamente, alheios. E é curioso notar que foi
o francês Manet, em contacto com a intensidade lu-
minosa de{ nossa terra, que marcou a passagem en-
tre a nossa escola e o naturalismo tão ao nosso gos-
to. E é, ainda, com Visconti, de origem italiana, que
se inicia a arte moderna brasileira, rompendo com
um academismo esteril no seu artificialismo, sem
sentido num país novo e ávido de novas formas de
expressão. Foi Visconti o primeiro impressionista
que tivemos, abrindo um vasto ,campo de pesquisas
e identificando-se com tôdas as correntes artísticas
atuais.
Nascido na Italia (Salerno), em 30 de junho de 1867,
Elyseu ,1)'Angelo Visconti veio para o Brasil na
companhia de seus pais, quando ainda não havia
completado um ano de idade. Foram seus mestres,
Victor Meirelles, José Maria Medeiros, Henrique Ber-
nardelli e Rodolfo Amoedo. Em 1892, ganha o prê-
mio de viagem à Europa indo, no ano seguinte, fi-;
xar-se em Paris. Alí, inscrito no Concurso de Admis-
são à Escola de Belas Artes, obtem o 7.° lugar, en-
tre 456 candidatos. Frequenta, ao mesmo tempo, a
Escola de Artes Decorativas e, em Madrid, exercita-
se copiando Velasquez, no Museu do Prado.
Regressando a Paris, instala-se no atelier de "Puvis
de Chavannes", em Neully, e começa a trabalhar,
em 1906, na decoração do Teatro Municipal do Rio

                           2
BRASil
                                     Elyseu Visconti

 de Janeiro. Não se limita, apenas, a essa tarefa;
 datam, dessa época, inúmeras de suas telas; espe-
 cialmente, paisagens de S. Hubert e do Jardim de
Luxemburgo.
Nomeado professor da Escola Nacional de Belas
Artes, retorna ao Brasil, expondo, antes, em Paris,
os trabalhos destinados ao Teatro Municipal do Rio
 de Janeiro. Em 1913, demitindo-se daquele cargo,
 embarca, novamente, para a França, onde irá en-
cetar novo trabalho - a decoração do "Foyer", do
mesmo Teatro Municipal. Terminada a primeira
guerra mundial, volta Visconti para o Brasil, quando
realizou a decoração do vestíbulo do Conselho Muni-
cipal do Distrito Federal, e o painel representativo
da "Assinatura da Primitiva Constituição Republi-
cana", onde figuram 63 constituintes em tamanho
natural. Seguem-se anos de persistente e tenaz
atividade, vindo o mestre a falecer em seu atelier,
no Rio de Janeiro, no dia 15 de outubro de 1944.
A análise da obra de Elyseu Visconti, indica o pintor,
inicialmente, voltado para "academias" de modelo
vivo e paisagens, passando a preocupar-se com a
representação da figura humana na paisagem, ele-
mentos que se intercalam, muitas vezes, em suas
telas. No contacto com o renascimento vêm "Giu-
ventú", "Recompensa de S. Sebastião", e "Oreadas",
obras de evidente inspiração "Boticelliana", onde a
graça, a beleza e a poesia se traduzem na linearida-
de do traço. Ainda nesta fase, terão início as ex-
periências pré-impressionistas: os estudos para o
Teatro Municipal conduzirão o artista a pesquisas
dentro das diversas técnicas em voga, decidindo-se
êle pelo Impressionismo, processo que pela dissocia-
ção dos tons permitirá atingir a desejada leveza do
conjunto. E o espírito inovador de Visconti levou-o
a juntar ao Impressionismo, a fatura linear "Boti-
celliana" para a execução daquela obra.
No Brasil, o pintor lança-se a novas técnicas. Os
primeiros trabalhos aqui realizados revelam uma
influência "Pontilhista", como por exemplo "A Rosa"

                          3
BRASIL
                                     Elyseu Visconti

 (1909>. Pouco a pouco, as cores vivas de nossa terra
vão-se impondo à sua sensibilidade. Sua arte tende,
agora, para um realismo impregnado de atmosfera
brasileira. Dessa época, contam-se muitos de seus
melhores retratos e paisagens. Quando volta a Pa-
ris para executar a segunda encomenda para o Tea-
tro Municipal, é no impressionismo que irá obter a
unidade necessária à obra anteriormente iniciada.
A última fase de sua vida artística condensa-se no
néo-realismo com acentuada procura de atmosfera
e luminosidade. Cenas de família, retratos, auto-
retratos, crianças brincando, são alguns dos temas
escolhidos. E', também, o chamado "Período de
Teresópolis".
                                    Jose   SIMEÃO LEAL


 1    "MUSETTE". Teresópolis, 1895. 0,26 x 0,35. Cole-
      ção Affonso Visconti.
 2    AUTO-RETRATO, 1898. Pastel, 0,33 x 0,41. Coleção
      Viuva Visconti.
 S    "GIOVENTú", Paris, 1899. 0,49 x 0,65. Patrimônio
      do Museu Nacional de Belas Artes.
 4    AUTO-RETRATO, 1901. 0,48 x 0,64. Coleção To-
      bias Visconti.
 5    "LOUISE". Rio de Janeiro, 1911. 0,40 x 0,51. Co-
      leção Viuva Visconti.
 6    ESPERANÇA. Paris, 1916. 0,65 x 0,81. Coleção
      Tobias Visconti.
 "I   ESBOÇO, St. Hubert, 1916. 0,32 x 0,41. Coleção
      Prof. Henrique Cavalleiro.
 8    FLORES DA RUA. Paris, 1916. 0,65 x 0,81. Cole-
      ção Viuva Visconti.
 9    MEDITANDO (RETRATO DE YVONE). Paris,
      1916. 0,54 x 0,65. Coleção José Mariano Neto.

                          4
BRASIL
                                      Elyseu Visconti

10    PAISAGEM DE ST. HUBERT, 1916. 0,54 x 0,65.
      Coleção Viuva Visconti.
11    PAISAGEM DE ST. HUBERT, 1916. 0,28 x 0,35.
      Coleção Affonso Visconti.
12    "L'ADIEU". Paris, 1917. 0,95 x 1,25. Coleção
      Waldemar Eduardo Magalhães.
13    A CASA DE LOUISE - PAISAGEM DE ST. HU-
      BERT. Paris, 1917. 03,8 x 0,32. Coleção Prof.
      Henrique Cavalleiro.
14    PAISAGEM DE ST. HUBERT. Paris, 1917. 0,95 x
      1,22. Coleção Viuva Visconti.
15    CURA DE SOL. Paris, 1920. 1,30 x 1,58. Coleção
      Viuva Visconti.
16    RETRATO DE YVONE, 1922. 0,38 x 0,51. Coleção
      Prof. Henrique Cavalleiro.
17    RETRATO DE YVONE, 1922. 0,27 x 0,37. Coleção
      Prof. Henrique Cavalleiro.
18    RETRATO DE AFFONSO, 1922. 0,26 x 0,35. Cole-
      ção Affonso Visconti.
19    "LOUISE". Rio de Janeiro, 1922. 0,65 x 0,81. Cole-
      ção Viuva Visconti.
20    DESPEDIDA. Rio de iJaneiro,1922. 0,90 x 1,18. Co-
      Coleção Viuva Visconti.
21    AFETOS. Rio de Janeiro, 1923. 0,51 x 0,61. Cole-
      ção Viuva Visconti.
22    LADEIRA DOS TABAJARAS. Rio de Janeiro, 1923.
      0,30 x 0,43. Coleção Affonso Visconti.
'23   MINHA CASA DE CAMPO. Teresópolis, 1929. 0,51
      x 0,61. Coleção Viuva Visconti.
24    VILA RICA. Copacabana, 1932. 0,72 x 1,42. Cole-
      ção Museu da Cidade do Rio de Janeiro.

                            5
BRASIL
                                      Elyseu Visconti

25   A REVOADA DOS POMBOS. Rio de Janeiro, 1932,
     0,52 x 0,53. Patrimônio do Ministério da Educação e
     Cultura.
26   RETRATO DE AFFONSO. Rio de Janeiro, 1934.
     0,57 x 0,70. Coleção Affonso Visconti.
27   PAISAGEM. Rio de Janeiro, 1934. 0,63 x 0,81. Co-
     leção Viuva Visconti.
28   AUTO-RETRATO, 1938. 0,54 x 0,65. Coleção Prof.
     Henrique Cavalleiro.
29   NO JARDIM, PAISAGEM DE TERESóPOLIS, 1939.
     0,50 x 0,61. Coleção Viuva Visconti.
30   UM NINHO. Teresópolis, 1940. 0,56 x 0,68. Cole-
     ção Viuva Visconti.
31   EVOCAÇAO. Teresópolis, 1940. 0,63 x 0,75. Cole-
     ção Viuva Visconti.
32   SOB A FOLHAGEM, 1943. 0,59 x 0,81. Coleção
     José Mariano Netto.
33   TR:ltS MARIAS, 1943. 0,51 x 0,65. Coleção Viuva
     Visconti.
34   ROUPA ESTENDIDA. Teresópolis,1944. 0,61 x 0,81.
     Coleção Viuva Visconti.
85   MEU NETO. Teresópolis, 1944. 0,37 x 0,51. Coleção
     Tobias Visconti.




                           6
Sala especial
   A PAISAGEM BRASILEIRA ATÉ               1900
   organizado por Rodrigo Mello Franco de Andrade




 A      pintura de paisagem no Brasil, em sua parte
        mais valiosa, foi até recentemente obra de
estrangeiros. Aos artistas portuguêses que vieram
ao nosso país, no período do povoamento e da
colonização, faltava a tradição de paisagistas. As
primeiras representações de aspetos da terra brasi-
leira não são obras de pintura lusitana: são "pros-
pectos" e panoramas convencionais devidos a car-
 tógrafos e engenheiros. A espessura das florestas;
virgens do interior e a alva extensão das praias do
litoral do Brasil, se foram objeto de descrição dos
cronistas na fase seguinte ao descobrimento, terão
impressionado os pintores vindos da metrópole, mas
sem inspirá-los como artistas plásticos.
Coube ao holandês Frans Post, que acompanhou o
Conde João Maurício de Nassau, em sua aventura
americana, o destino de pioneiro e mestre até hoje
sem par dos paisagistas de nossa terra. Embora
não fôsse pintor que, no gênero, alcançasse a qua-
lidade de seus patrícios e contemporâneos Jacob
Van Ruisdael e Hobbema, sua obra tem a impor-
tância singular, na história da pintura, de consti-
tuir, como assinala um crítico autorizado, "a pri-
meira reação artística de um ocidental deante do
exotismo" .
Cessado o breve domínio holandês, em território bra-
sileiro, não parece que tenham ficado aqui pinturas
de Post, de onde se pudesse originar uma escola de
paisagistas nacionais. O Conde Maurício terá carre-
gado, ao regressar à Europa, com seus trastes e pa-
pagaios, uma por uma das tábuas e telas em que,
sob encomenda ou espontaneamente, o conterrâneo
tinha fixado aspetos do Brasil. Somente depois de
decorridos mais de dois séculos principiaram a re-

                         7
BRASIL
                                 paisagem brasileira

tornar a nosso país, pouco a pouco, pela mão de
colecionadores beneméritos, as obras de Frans Posto
Os artistas luso-brasileiros, durante todo o período
colonial, se aplicaram quase exclusivamente à pin-
tura religiosa e aos retratos. Alguma paisagem por-
ventura introduzida como "fundo" a suas obras, de
um gênero e do outro, é cenário inexpressivo de
convenção, sem nenhuma relação com qualquer as-
peto da natureza em nosso país.
Se se encontra, excepcionalmente, vista autêntica
de terra brasileira em nossa pintura anterior ao
Século XIX, será obra ingênua de arte popular e
não de nossos mestres coloniais abalisados, ainda
dos que se manifestaram mais espontâneos e ver-
sáteis.
Todavia, - sejam embora de fatura deficiente ou
mesmo rude -, essas obras genuinas possuem às
vêzes valor plástico e não puramente documentário.
No domínio da pintura erudita, quem sucedeu a
Frans Post, a distância de mais de século e meio,
como autor de paisagens brasileiras, foi o francês
Nicolas Antoine Taunay. Com a sensibilidade pe-
culiar a um petit maitre patrício e contemporâneo
de Fragonnard, advertido senãoimbuido, depois da
Revolução, dos postulados artísticos de David, êle
fixou memoràvelmente alguns aspetos do Rio de Ja-
neiro em obras de pequenas dimensões, utilizando
uma técnica apurada para exprimir as emoções que
sentiu diante da natureza tropical.
Pôsto que tivesse sido o professor principal de pin-
tura em nOSSa Academia de Belas Arte, cujas ati-
vidades então se iniciavam, Nicolas Taunay não dei-
xou discípulos à sua altura, nem mesmo quem lhe
refletisse a influência entre nós. Permaneceu, aliás,
 pouco tempo no Brasil, sucedendo-lhe o filho, Felix
Emile Taunay, que se aclimou muito bem ao nosso
 país, mas infelizmente não herdara o talento pater-
no e, se produziu paisagens de proporções consi-
deràvelmente maiores, estas foram sempre de qua-
 lidade bastante inferior.

                          8
BRASIL
                                 paisagem brasileira

De orif,'em também estrangeira, embora sua forma-
ção artística se tenha feito inteiramente no Brasil,
na mesma Academia de Belas Artes onde logo se
tornou professor da cadeira de paisagem, foi o pin-
tor Augusto Müller, que pintou, no gênero, obras
talvez a reclamar aprêço maior do que têm merê-
cido.
Depois dêle, o aluno formado em nossa Aca-
demia e que se tornou principalmente paisa-
gista já nascera no Brasil: Agostinho da Mota.
Laureado, porém, com prêmio de viagem à Europa,
estudou na Itália com professor francês e refletiu
em sua pintura mais êsse ecletismo acadêmico, de
atelier franco-italiano, que genuino sentimento de
identificação com a paisagem brasileira.
Mais numerosas que as suas foram as obras do mes-
mo gênero produzidas contemporaneamente no Bra-
sil por diversos pintores franceses (um dos quais
discípulo de Corot, - Henri Nicolas Vinet) e, sobre-
tudo, pelo italiano Facchinetti, paisagista da Serra
da Mantiqueira, de São Tomé das Letras e outras
 altitudes nas quais se comprazia.
Nosso mestre Vitor Meireles os teria superado na
 paisagem brasileira, pelas aptidões incontestavel-
 mente superiores que possuia, se a princípio as en-
 comendas de quadros de batalhas o não tivessem
 desviado do gênero e, mais tarde, as necessidades de
 dinheiro não o forçassem a compôr um panorama
 colossal do Rio de Janeiro ao gôsto popular, para--
 exibição com entradas pagas, trabalho braçal que
 terá incompatibilizado sua sensibilidade com o ofí-
 cio de paisagista.
 O italiano De Martino, que posteriormente se tor-
 nou pintor oficial da Côrte de Sua Majestade Bri-
 tânica, deixou 343 telas no Brasil, segundo um in-
 formante meticuloso, celebrizando-se no papel de
 marinhista brasileiro. Ao alemão Jorge Grimm, en-
 tretanto, nossa pintura de paisagem ficou a dever
 muito mais que a De Martino, pois a êle se filiam
  todos ou quase todos os paisagistas nacionais

                          9
BRASIL
                                    paisagem brasileira

que apareceram desde Os últimos anos do Século
passado até o advento do movimento modernista.              ..
De seus discípulos diretos, o mais dotado talvez,
Batista Castagneto, deixou obra principalmente de
marinhista. Mais famoso, porém, como paisagista
foi Antônio Parreiras, cuja produção, por ter sido
realizada já no decurso do novecentos, só pôde ser
representada na presente exposição por poucas telas
pintadas ainda ao expirar do Século XIX, nas mes-
mas circunstâncias que J. Batista da Costa.

                    RODRIGO MELLO FRANCO DE ANDRADE




                FRANS POST, holandês (1612-1680)
 1   PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
     deira, 0,38 x 0,57, sem assinatura e sem data.
     Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
 2   PAISAGEM DE PARAíBA. óleo sôbre madeira,
     0,45 x 0,54, assinado, sem data. Museu Nacional
     de Belas Artes, Rio de Janeiro.
 S   INTERIOR DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
     deira, 0,34 x 0,51, sem assinatura e sem data. Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
 4   PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
     deira, 0,,33 x 0,41, assinado, sem data. Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
 5   PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
     deira, 0,33 x 0,46, sem assinatura e sem data.
     Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
 6   PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
     deira, 0,36 x 0,46, assinado, sem data.        Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

                           10
BRASIL
                                   paisagem brasileira

7    VISTA DE UM ENGENHO DE AÇUCAR.                óleo
     sôbre madeira, 0,76 x 0,50. Ministério das   Rel~
     ções Exteriores, Rio de Janeiro.
S    UMA FAZENDA EM PERNAMBUCO. óleo sôbre
     tela, 0,65 x 0,89. Coleção Raymundo de Castro
     Maya, Rio de Janeiro.

                            AUTOR DESCONHECIDO
9    MEMóRIA DO TRIUNFO SOBRE OS íNDIOS DE
     GARAÇU EM 1930. óleo sôbre madeira, 2,24 x
     1,47, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São
     Cosme e São Damião, Igaruçu, Pernambuco.
10   MEMóRIA DA FUNDAÇAO DA IGREJA MATRIZ
     DE S. COSME E S. DAMIAO E DA VILA DE
     IGARAÇU. óleo sôbre madeira, 2,41 x 1,46, sem
     assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme e
     São Damião, Igaraçu, Pernambuco.
11   MEMóRIA DO MILAGRE NO TEMPO DOS SA-
     QUES DOS HOLANDESES. óleo sôbre madeira,
     2,41 x 1,46, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de
     São Cosme e São Damião, Igaraçu, Pernambuco.
12   MEMóRIA DO MILAGRE QUE EVITOU A PES-
     TE DE 1685-1686. óleo sôbre madeira, 2,43 x 1,47,
     sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme
     e São Damião, Igaraçu, Pernambuco.
13   MILAGRES DA SENHORA DOS RE~IOS A
     AGOSTINHO PEREIRA DA SILVA. óleo sôbre
     tela, 1,10 x 1,26, sem assinatura, 1749. Capela de
     Monte Serrat, Salvador, Baia.
14   VISITA VOTIVA DO SENADO DA CAMARA A
     ERMIDA DA GRAÇA. óleo sôbre tela, 1,90 x 2,90,

                           11
BRASIL
                                      paisagem brasileira

     3.0 quartel do seco XVIII. Igreja da Graça, Sal-
     vador, Baia.
15   TENTAÇAO E SALVAÇAO DE UM FRADE. óleo
     sôbre madeira, 1,56 x 1,31, sem assinatura, seco
     XVIII. Convento de Santo Antônio de Igaraçu,
     Pernambuco.
16   SAO FRANCISCO DE ASSIS OFERECENDO UM
     HABITO. óleo sôbre madeira, 1,53 x 0,81, sem assi-
     natura, seco XVIII. Convento de Santo Antônio de
     Igaraçu, Pernambuco.
17   SAO FRANCISCO DE ASSIS COM A CRUZ. óleo
     sôbre madeira, 1,37 x 0,85, sem assinatura, seco XVIII.
     Convento de Santo Antônio de Igaraçu, Pernam-
     buco.
18   SAO FRANCISCO DE ASSIS FALANDO AOS
     PASSAROS. óleo sôbre madeira, 1,36 x 0,71, sem
     assinatura, seco XVIII. Convento de Santo Antô-
     nio de Igaraçu, Pernambuco.

     FRANCISCO MUZZI, italiano (sec. XVIII-XIX)
19   INC1l:NDIO DA IGREJA DO PARTO. óleo sôbre
     tela, 1 x 1,25, sem assinatura e sem data. Cole-
     ção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro.
20   RECONSTRUÇAO DA IGREJA DO PARTO óleo
     sôbre tela, 1 x 1,25, sem assinatura e sem data.
     Coleção Raymtmdo de Castro Maya, Rio de Ja-
     neiro.
                                 AUTOR DESCONHECIDO
21    VISTA DE OURO PRETO. óleo sôbre tela, sem
      assinatura e sem data. Museu da Inconfidência,
      Ouro Preto.

                            12
BRASIL
                                    paisagem brasileira

      JEAN BAPTISTE DEBRET, francês (1'768-1848)
                                                           '"
                                                            ~



2%    OUTEIRO DA GLóRIA. Guache, 30 x 35. Cole-
      ção Jan de Almeida Prado, São Paulo.

                                              FAlIPON
28    VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
      0,44 x 0,67, assinado, 1829. Museu Antônio Parrei-
      ras, Niterói
24    VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
      0,44 x 0,67, sem assinatura e sem data. Museu An-
      tônio Parreiras, Niterói.

NICOLAS ANTOINE TAUNAY, francês (1'755-1830)
25    VISTA DO RIO DE JANEIRO TIRADA DO ALTO
      DA BOA VISTA. óleo sôbre tela, 0,51 x 0,65, sem
      assinatura e sem data. Coleção Raymundo de Cas-
      tro Maya, Rio de Janeiro.

26    VISTA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,36 x 0,47,
      assinado, sem data. Coleção Raymundo de Castro
      Maya, Rio de Janeiro.

2'7   PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre
      tela, 0,35 x 0,51, assinado "Taunay", sem data.
      Museu da Cidade, Rio de Janeiro.

                    MONVOISIN, francês (1'794-18'70)
28    VISTA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TIRA-
      DA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,47 x 0,65, sem
      data. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de
      Janeiro.

                            13
BRASIL
                                    paisagem braslleira

                               AUTOR DESCONHECIDO
29   BAtA DO RIO DE JANEIRO. óleo sObre tela.
     0.75 x 1,29. sem assinatura e sem data. Museu da
     Cidade. Rio de Janeiro.

                               J. L. PAILURE, francês
80   VISTA DE SAO PAULO. Aquarela. 0.70 x 0.50.
     1821. Coleção Jan de Almeida Prado. São Paulo.
81   VISTA DE SAO PAULO. Aquarela. 0,50 x 0.80.
     11121. Coleção Jan de Almeida Prado.

                                    I. C. HORNBROOK
82   VISTA DA BAtA COM A GLóRIA DO OUTEIRO.
     óleo sObre tela. 0.72 x 0.75. assinado. 1838. Coleção
     Raymundo de Castro Maya.

       FELIX EMILE TAUNAY, francês (1795-1881)
88   MATA REDUZIDA A CARVAO. óleo sôbre tela.
     1.35 x 1.95. sem assinatura e sem data. Museu Na-
     cional de Belas Artes. Rio de· Janeiro.

ABRARAM LOUIS BUVELOT, francês (1814-1883)
84   VISTA DA GAMBOA. óleo sObre madeira. 0,38 x
     0.45. assinado "L. Buvelot". sem data. Museu Na-
     cional de Belas Artes. Rio de Janeiro.

                               AUTOR DESCONHECIDO
85   PANORAMA DA PRAIA DE BOTAFOGO POR
     VOLTA DE 1841. óleo sôbre tela, 0,64 x 2,26, sem

                          14
BRASIL
                                    paisagem brasileira      "

     assinatura e sem data. Coleção Raymundo           de    .1,

     Castro Maya, Rio de Janeiro.


                                           BERTICHEN
36   BAíA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
     0,85 x 1,42, assinado "C. Bertichen", 1845. Museu
     da Cidade, Rio de Janeiro.
37   A GLÓRIA EM 1846. óleo sôbre tela, 0,78 x 1,28,
     assinado "Bertichen", 1846. Coleção da Irmandade
     da Glória do Outeiro, Rio de Janeiro.
38   VISTA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TIRA-
     DA DA ILHA FISCAL. óleo sôbre tela, 0,80 x 1,47,
     assinado, sem data. Coleção Raymundo de Castro
     Maya, Rio de Janeiro.

                                           CH. MARTIN
39    ENTRADA DA BARRA. óleo sôbre tela, 0,27 x 0,38
     assinado, 1848. Coleção Raymundo de Castro Maya,
     Rio de Janeiro.

                             AUTOR DESCONHECIDO
40   VISTA DA GLóRIA DO OUTEIRO POR VOLTA
     DE 1850. óleo sôbre tela, 0,25 x 0,34, sem assinatura
     e sem data. Coleção Raymundo de Castro Maya,
     Rio de Janeiro.

                                                  SESPE
41   ASPECTO DO RIO POR VOLTA DE 1860. óleo
     sôbre madeira, 0,48 x 0,66. Coleção da Irmandade
     da Glória do Outeiro, Rio de Janeiro.

                            15
BRASIL
                                     paisagem brasileira

                                     LmGI STALLONE
42   LARGO DO PAÇO. óleo sôbre tela, 0,71 x 1,13,
     assinado, 1865. Museu da Cidade, Rio. de Janeiro.

       HENRI NICOLAS VINET, francês (181'7-18'76)
43   CLAREIRA NA FLORESTA EM CANTAGALO.
     óleo sôbre tela, 1,06 x 1,56, assinado, 1864. Coleção
     Guilherme Guinle, Rio de Janeiro.
44   FAZENDA DO ESTADO DO RIO. óleo sôbre tela,
     0,74 x 1,08, assinado. Coleção Guilherme Guinle,
     Rio de Janeiro.
45   CASCATINHA DA TIJUCA. óleo sõbre cartão,
     0,38 x 0,32, assinado "N. Vinet", sem data. Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
46   ENTRADA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre car-
     tão, 0,26 x 0,41, assinado "Vinet", 1872. Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
47   NOITE DE LUAR. 0,30 x 0,39 assinado "Vinet",
     sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
     Janeiro.

     NICOLAU FACCHINETTI, italiano (1824-1900)
48   SAO TO~ DAS LETRAS. óleo sôbre madeira,
     0,55 x 0,94, sem assinatura e sem data. Museu Na-
     cional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
49   PANORAMA DA GUANABARA. óleo sôbre tela,
     1 x 3,18, assinado, sem data. Museu Nacional de
     Belas Artes, Rio de Janeiro.
50   LAGOA RODRIGO DE FREITAS. óleo sôbre ma-
     deira, 0,21 x 0,63, sem assinatura e sem data. Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

                          16
BRASIL          "'-
                                   paisagem brasileira "

51   VISTA DA ENTRADA DA BAíA DO RIO DE                "
     JANEIRO. óleo sôbre tela colada sôbre madeira,
     0,22 x 0,72, assinado, sem data. Museu Antônio
     Parreiras, Niterói.
52   FAZENDA DE FRIBURGO. óleo sôbre madeira,
     assinado, 1880. Museu Antônio Parreiras, Nitreó1.

         VICTOR MEIRELLES DE LIMA, brasileiro
                                 (1932-1903)
53   VISTA DO MORRO DE SANTO ANTONIO SOBRE
     O LARGO DO ROCIO. óleo sôbre tela, 0,90 x 1,95,
     sem assinatura e sem data. Museu Nacional de
     Belas Artes, Rio de Janeiro.
54   ENTRADA DA BARRA DO RIO DE JANEIRO.
     óleo sôbre tela, 0,57 x 1,95, sem assinatura e sem
     data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Ja-
     neiro.
55   MORRO DO SENADO. óleo sôbre tela, 1,00 x 1,00,
     sem assinatura e sem data. Museu Nacional de
     Belas Artes, Rio de Janeiro.
56   MORRO DO CASTELO. óleo sôbre tela, 1,00 x 1,00,
     sem assinatura e sem data. Museu Nacional de
     Belas Artes, Rio de Janeiro.
57   VISTA SOBRE A CANDELARIA. óleo sôbre tela,
     0,51 x 0,62, sem assinatura e sem data. Museu Na-
     cional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

                               VANDEN PEEREBOON
58   FAZENDA GARAGUASSú. Aquarela, 0,30 x 0,50.
     Coleção Jan de Almeida Prado, São Paulo.


                         1'7
BRASIL
                                    paisagem brasileira      "
                                                             .!,
              GEORGE GRIMM, alemão (1846-1887)
59   PAISAGEM (ENCOSTA DO MORRO DO CAVA-
     LAO, NITERóI). óleo sôbre tela, 0,36 x 0,57, assi-
     nado "G. Grimm", 1883. Museu Antônio Parrei-
     ras, Niterói.
60   ROCHEDO DA BOA VIAGEM. óleo sôbre tela,
     0,84 x 0,61, assinado "G. Grimm", 1884. Museu An-
     tônio Parreiras, Niterói.


     AUGUSTO RODRIGUES DUARTE (1848-1888)
61   PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO, COPACABA-
     NA. óleo sôbre tela, 0,28 x 0,50, assinado, sem data.
     Museu Antônio Parreiras, Niterói.


          ALMEIDA JUNIOR, brasileiro (1850-1899)
62   PAISAGEM. óleo sôbre tela, 0,64 x 0,85, assinado,
     1894. Coleção Celina Guinle de Paula Machado, Rio
     de Janeiro.

            TELLES JUNIOR, brasileiro (1851-1914)
63   ESTRADA DOS RE~DIOS. óleo sôbre tela, 0,40
     x 0,60, 1889. Museu do Estado, Recife, Pernam-
     buco.
64   PAISAGEM DE CAMARAGIBE. óleo sôbre tela,
     0,44 x 0,49, 1895. Museu do Estado, Recife, Per-
     nambuco.
65   PAISAGEM NA MADALENA (FUNDOS DA CASA
     DO PINTOR). óleo sôbre tela, 0,31 x 0,52. 1896.
     Museu do Estado, Recife, Pernambuco.

                            18
BRASIL
                                    paisagem brasileira
                                                            4

66   DENDEZEIRO. óleo sôbre cartão, 0,36 x 0,50, sem
     data. Museu do Estado, Recife, Pernambuco.
67   CAJUEIRO CAíDO (VENDA GRANDE). óleo sôbre
     cartão, 0,37 x 0,50, sem data. Museu do Estado,
     Recife, Pernambuco.

FRANCISCO AURÉLIO DE FIGUEIREDO E MELLO,
                        brasileiro (1854-1916)
68   PICO DO ITACOLOMí.       óleo sôbre tela, 0,51 x
     0,71, assinado "F. Aurélio", 1894.
                                     Museu Nacional
     de Belas Artes, Rio de Janeiro.

       ANTôNIO FIRMINO MONTEIRO (1855-1888)
69   VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
     0,26 x 0,50, assinado "F. Monteiro", 1884. Museu
     Antônio Parreiras, Niterôi.

     JOÃO BAPTISTA PAGANI, italiano (1856-1891)
70   PAISAGEM DE BARBACENA. óleo sôbre tela,
     0,49 x 0,65, assinado "B. Pagani", 1889. Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

      ANTôNIO PARREIRAS, brasileiro (1860-1937)
71   GRAGOATA. óleo sôbre tela, 1,38 x 2,84, assinado
     "A. Parreiras", 1886. Museu Nacional de Belas Ar-
     tes, Rio de Janeiro.
72   TRECHO DO LARGO DA LAPA (primeiro óleo
     pintado pelo artista). Óleo sôbre tela, 0,20 x 0,29,
     assinado, 1883. Museu Antônio Parreiras, Niterói.
73   ESCOLA AO AR LIVRE, TERESÓPOLIS. óleo sô-
     bre tela, 1 x 1,50, assinado, 1892. Museu Antônio
     Parreiras, Niterói.

                           19
BRASIL
                                  paisagem brasileira    f,
                                                         {,

74   TRANQUEffiA, BARRA MANSA. óleo sôbre ma-
     deira, 0,26 x 0,46, assinado, 1900. Museu Antônio
     Parreiras, Niterói.
75   RUA DE NITERóI. óleo sôbre madeira, assinado,
     1900. Coleção Viuva Antônio Parreiras, Niterói.

     mpÓLITO BOAVENTURA CARON (1862-1892)
76   PRAIA DA BOA VIAGEM. Óleo sôbre tela, 0,50
     x 0,75. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
     Janeiro.

DOMINGOS GARCIA Y VASQUEZ, espanhol (1912)
77   PESCA. óleo sôbre tela, 0,54 x 0,87, assinado
     "Vasquez", 1883. Museu Nacional de Belas Artes,
     Rio de Janeiro.


JOliO BATISTA CASTAGNETO, italiano (1862-1900)
78   PRAIA DE SANTA LUZIA. óleo sôbre tela, 0,56 x
     0,99, assinado "Castagneto", 1884. Museu Nacio-
     nal de Belas Artes, Rio de Janeiro.
79   PEDRAS A BJ!iiRA-MAR. óleo sôbre tela, 0,28 x
     0,51, assinado "J. B. Castagneto", 1886. Museu
     Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

ANTôNIO RAPBAEL PINTO BANDEIRA, brasileiro
                              (1863-1896)
80   PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
     0,28 x 0,35, assinado "Bandeira", 1884. Museu Na-
     cional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
81   VISTA DE NITERóI. óleo sôbre tela, 0,32 x 0,54,

                         20
BRASIL
                                       paisagem brasileira

      assinado "Bande!ra", sem data. Museu Nacional
      de Belas Artes, Rio de Janeiro.
82    MORRO DO MORCEGO. óleo sObre tela, assinado,
      sem data. Museu AntOnio Parreiras, Niterói.
83    PAISAGEM, 1890. Museu Antônio Parreiras, Ni-
      teróI.

JOAO BATISTA DA COSTA, braslleiro (1865-1926)
84    BARRANCO. óleo sObre madeira, 0,25 x 0,36, assi-
      nado "J. Baptista", 1894. Museu Nacional de Be-
      las Artés, Rio de Janeiro.
85    POESIA DA TARDE. óleo sObre tela, 0,73 x 1,26,
      assinado "J. Baptista", 1895. Museu Nacional de
      Belas Artes, Rio de Janeiro.
86    CASA DO BARAO DO RIO BRANCO EMPETRó-
      POLIS. óleo sObre tela, 1,18 x 0,88. Ministério das
      Relações Exteriores, Rio de Janeiro.
8'7   REVOLTA DA ARMADA EM 1894. óleo sObre tela,
      0,63 x 1,97, assinado "J. Baptista", 1894. Museu
      da Cidade, Rio de Janeiro.
88    VISTA DA CASA DO TREM. óleo sObre madeira,
      0,16 x 0,16 x 0,34, assinado "J. Baptista", 1889.
      Museu da Cidade, Rio de Janeiro.

                Os quadros qu,e se seguem, tendo sido incluldos
                quando já o catálogo se achava no pré lo,
                deixam de ser numerados, figurando entretanto
                na exposlçõo na ordem cronológica adotado.

      BENRY NICOLAS VINET, francês (181'7-18'76)
VISTA DE STA. TEREZA. óleo sôbre tela, 0,33 x 0,44.
   1960, assinado "N. Vinet".

                            21
BRASIL
                                  paisagem brasileira

VISTA DO RIO COM O ,PAO DE ASSUCAR. óleo sô-
   bre tela, 0,33 x 0,42, sem data e sem assinatura.

               , AGOSTINHO DA lIOTA, português
PAISAGEM DO MORRO DO SENADO. óleo sôbre tela,
   0,77 x 0,96, sem data, assinado "A. Mota".

      ANTONIO FIRMINO MONTEIRO (1855-1888)
VISTA DA TIJUCA. óleo sôbre tela, 0,90 x 0,76, sem
   data, assinado "F. M.".

DOMINGOS GARCIA Y VASQUES, espanhol (1912)
VISTA DO MORRO DA VIUVA. óleo sôbre tela, 0,55
   x 0,36, assiado "D. G. Vasques", 1882.

JOAO BATISTA DA COSTA, brasileiro (1865-1926)
LEME. óleo sôbre tela, 0,48 x 0,63, sem data, assinado
   "J. Batista". Coleção Viuva Galneo Martins.

                           AUTOR DESCONHECIDO
IGREJA E PRAIA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,85
   x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Museu
  Histórico Nacional.
LAPA DO DESTERRO - ARCO;DA CARIOCA - LA-
   GOA DO BOQUEffiAO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14,
   sem data e sem assinatura. Coleção Museu Histó-
   rico Nacional.
PESCA DA BALEIA NA GUANABARA. óleo sôbre tela,
   0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Mu-
   seu Histórico e Nacional.

                          22
BRASIL
                                      paisagem brasileira

CHEGADA DA CóRTE PORTUGUESA AO RIO DE
   JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e
   sem assinatura. Coleção Museu Histórico e Nacional.
REVISTA MILITAR NO LARGO DO PAÇO. óleo sôbre
   tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção
   Museu Histórico Nacional.
FESTA VENEZIANA EM HONRA AO PRíNCIPE RE-
   GENTE. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e
   sem assinatura. Coleção Museu Histórico Nacional.

                     FRANS POST, holandês (1612-1680)
PAISAGEM. óleo       sôbre   tela. Coleção   Otales    Mar-
   condes.
                                    AUGUSTO MULLER
VISTA DO RIO DE JANEmO. óleo sôbre tela, assi-
   nado. Coleção Otales Marcondes.

            RELAÇÃO DOS EXPOSITORES
Mlnisterlo das Relações Exteriores - Rio de Janeiro  2 telas
Museu Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro      29 telas
Museu Blstorlco Nacional - Rio de Janeiro            6 telas
Museu do Estado - Recife - Pernambuco                5 telas
Museu Antonio Parreiras - Niterol, Rio de Janeiro   13 telas
Museu da Inconfidência - Ouro Preto - Minas Gerais 1 tela
Museu da Cidade - Rio de Janeiro                     6 telas
Convento Sto. Antonio - Igarassú, Pernambuco         4 telas
Matriz de S. Cosme e ,Damião - Igarassú, Pernambuco 4 telas
Irmandade da Gloria - Rio de Janeiro                 2 telas
Igreja da Graça - Salvador, Baía                     1 tela
Capela de Mont Serrat - Salvador Baía                1 tela
Dr. Raymundo de Castro Maya - Rio de Janeiro        11 telas
Viuva Galeno Martins - Rio de Janeiro                6 telas
Dr. GuUherme Guinle - Rio de Janeiro                 2 telas
Dr. Otales Marcondes - São Paulo                     2 telas
D. Celina Guedes de Paulo Machado - Rio de Janeiro    1 tela

                             23
SALA GERAL
         Artistas brasileiros e estrangeiros resi-
         dentes no Brasil que espontôneamente
         se apresentaram ao Júri de Seleção.


  C om buscou-sedisponíveisa arepresentação brasi-
    ta,
        os lotes
                  compor
                                uma seleção aten-

leira. O que se obteve na filtragem árdua parece-
nos .servir para estabelecer uma linha definidora
basta'!1te dos máximos de nossas artes plásticas, ao
fim de trinta anos depois das inquietações renova-
doras da Semana de 22. Bem ou regularmente, as
correntes dominantes se acham representadas em
três centenas de trabalhos, em que se devem dis-
tinguir as indicações de estabilidade e de pesquisa.
O balanço sustenta bem a média de nossas possibi-
lidades nas artes plásticas, não obstante o recuo de
certos inscritos, o desencontro de algumas contri-
buições possivelmente mais fortes.      .
A modestia da representação obtida deve ser com-
preendida como resultante diréta do meio artístico
ainda sem um seguro desenvolvimento. Na pintura
erudita, muito poucos elementos de produção inter-
vêm polarizando uma ponderável originalidade, bas-
tante expressiva, complementar como tem sido a ar-
te de nossos pintores e escultores, no acompanhar
as indicações das escolas e das correntes, nos cen-
tros mais avançados. Para êsses, a informação e a
 exemplificação desempenham, sem dúvida, uma
 função corretora, na ausência de intensidade de tra-
 balho e de respeito a tradições mais consistentes,
 aptas a determinarem a autonomia de uma expres-
 são plástica na fôrça do amadurecimento.
 Realmente, poderíamos ter uma representação me-
 lhor. Acontece, porém, que temos superestimado
 ocorrências da vida artística brasileira que ao fim se
 revelam menos significantes do que de início se afi-
 guravam; a arte tem sido expediente fácil de mui-
 tos; pretexto de outros; ambições frustradas pelas
 dificuldades que lhe são inerentes e em que a per-

                            24
BRASIL
                                     pintura

sistência consumiria tôda a vida. Muito pode ser
atribuido a instabilidades de nossa formação, mas
ainda em certos indivíduos, a debilidade decorre da
falta de uma. consciência adstrita à convicção pro-
funda com que cabe aplicar-se, na produção da arte,
a larga expansão, a liberdade, dialeticamente reali-
zadora da necessidade vital voltada para uma for-
m que pode ser apenas forma, e também mais
contéudo do que forma. O que importaria não fôra
fazer um caminho, mas sentir a necessidade irredu-
tível de realizá-lo. Verificamos que não pode ainda
haver esta profunda consciência, na maior parte dos
interessados. Daí tantas incertezas no vocabulário,
na fraseologia, na linguagem de nossos pintores e
escultores.
Poderiamos citar alguns artistas em que essa cons-
ciência e essa necessidade vital transparecem, pore-
jantes. Mas seria focalizar por demais a individua-
lização.
Em matéria tão controvertida como ado 1uizo crí-
tico sôbre a obra de arte, não há tranquilidade no
 dever cumprido, mas sobra a certeza, embora menos
tranquilizadora, de que buscamos por nossa vez ser-
vir a uma orientação, em nível mais elevado, como
 o implica um balanço da arte brasileira de nosso
 te1p.po.
                                     GERALDO FERRAZ




     pintura
                              TARSILA DO AMARAL
 1   FOTOGRAFIA, 1953. 81 x 65.
 2   MARINHA, 1953. 100 Xi 70.
 S   MERCADO, 1953. 87 x 70.
 4   POVOAÇAO, 1953. 73 x 60.
 5   SUBURBIO, 1953. 60 x 45.

                         25
BRASIL
                                             pintura

            OSWALD DE ANDRADE FILHO (1914)
 6   PAIXAO DE JECA TATO, 1953. 92 x 73.
 6 a BANDEIRA DO DIVINO, 1953. óleo sôbre tela.
     100 x 0,80.


                         ZACHARIAS AUTUORI (1899)
 7   CATEDRAL IMAGINARIA, 1952.          72 x 42.
 8   CIDADE, 1952. 72 x 47.


                       JOSi!: SILVEIRA D'AVILA (1924)
 9   CONVERSAÇAO N.o 2, 1953. 73 x 92.
10   O EQUILIBRISTA, 1953. 81 x 100.

                       LULA CARDOSO AYRES (1910)
11   PASSARO     VERMELHO, 1952. Têmpera sôbre car-
     tão. 70 x   50.
12   PINTURA      N.o 1, 1953. Têmpera sôbre cartão.
     100 x 70.
13   PINTURA     N.o    2,   1953. Têmpera    sôbre   carãto.
     100 x 70.

                             ARMANDO BALLONI (1901)
14   A LAVADEIRA, 1953. 100 x 81.
15   BAILARINA, 1953. 100 x 81.
16   NATUREZA MORTA, 1952. 92 x 73.

                             ANTONIO BANDEIRA (1922)
17   A GRANDE CIDADE AZULADA, 1953. 100 x 80.
18   ARVORES NO CREPÚSCULO LILAS, 1953. 100 x 80.

                              ·26
BRASIL
                                         pintura

19    CIDADE, 1953. 100 x 80.
20    NATIVIDADE, 1953. 192 x 80.
21    O JARDIM VERMELHO, 1953.        100 x 80.

                      EMYGDIO DE BARROS (1895)
22    PAISAGEM, 1, 1952. 73 x 91.
23    PAISAGEM, 4, 1953. 76 x 92.

                      GERALDO DE BARROS (1923)
24    CONJUGAÇÃO DE DOIS GRUPOS EM TRIAN-
      GULOS, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61.
25    DESCONTINUIDADE, 1953. Esmalte sôbre kelmite.
      61 x 61.
26    MOVIMENTO CONTRA MOVIMENTO EM BRAN-
      CO E AZUL, 1953. Esmalte sôbre klemite. 61 x 61.
27    TENSÃO FORMAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite.
      61 x 61.

                                    UBI BAVA (1913)
28    COMPOSIÇÃO 1, VARIAÇõES SOBRE O MESMO
      TEMA, 1952. 75 x 63.
29    COMPOSIÇÃO 4, 1953. 63 x 76.
30    COMPOSICÃO 5, 1953. 76 x 63.

                                PAULO BECKER (1927)
31    COMPOSIÇÃO, 1953. 74 x 74.
32    MOLEQUE, 1953. 45 x 72.
33    RUA, 1953. 74 x 74.

     SUZANA IGAR DO AMARAL BERLINCK (1915)
34    COMPOSIÇãO MíSTICA, 1953. 81 x 62.

                          2'7
BRASIL
                                          p)ntura

                          HENRIQUE BOESE (1897)
35   COMPOSIÇAO 4, 60 x 49.
36   PAISAGEM, 1953. 88 x 66.

                               ALDO BONADEI (1906)
37   COMPOSIÇAO   B,   1953. 110 x 80.
38   COMPOSIÇAO   C,   1953. 100 x 80.
39   COMPOSIÇAO   D,   1953. 110 x 80.
40   COMPOSIÇAO   E,   1953. 110 x 80.

                       TIZIANA BONAZZOLA (1921)
41   OURO PRETO, 52 x 72.
42   TRABALHADORES. 52 x 72.

                   FLAVIO DE CARVALHO (1918)
43   RETRATO DA PIANISTA YARA BERNETE, 1953.
     92 x 73.
44   RETRATO DO ANTROPóLAGO PAUL RIVET, 1952.
     92 x 73.
45   RETRATO DO COMPOSITOR CAMARGO GUAR-
     NIERI, 1953. 100 x 70.
46   RETRATO DO HOMEM PAUL RIVET, 1952.
     100 x 70.
47   RETRATO DO POETA MURILO MENDES, 1951.
     100 x 70.

                           ALOíSIO CARVAO (1918)
48   COMPOSIÇAO N.o 21, óleo sôbre madeira.
49   COMPOSIÇAO N.o 36, 1953. óleo sôbre madeira.
     120 x 60.

                          28
BRASIL
                                      pintura

                       LOTHAR CHAROUX (1912)
50   COMPOSIÇAO, 1953. 51 x 40.

                             LYGIA CLARK (1920)
51   COMPOSIÇAO, 1953. 106 x 89.
52   COMPOSIÇAO, 1953. 811 x 116.
53   COMPOSIÇAO, 1953. 100 x 100.

                            GERMANA DE ANGELiS
54   COMPOSIÇAO, 1953. 54 x 73.

              EMILIANO DE CAVALCANTI (1897)
55   MULHER COM CRIANÇAS, 1953. 116 x 90.
56   MULHER DO PANAMA, 1951. 88 x 105. D. !solina
     Portugal.
57   MULHERES NA VARANDA, 1953. 74 x 95.
58   PAISAGEM MARíTIMA, 1953.
59   PESCADORES, 114 x 161. Museu de Arte Moder-
     na, São Paulo.

                        DANILO DI PRETE (1911)
60   BOIS NA PRAIA, 1953. 104 x 74.
61   CANDOMBL~, 1953.   112 x76
62   NATUREZA MORTA, 1953. 78 x 65.
63   O COLAR DE P~OLAS, 1953. 67 x 83
64   O PEIXE, 1953. 70 x 80.

                              CíCERO DIAS (1908)
65   ABISMO DA VERDURA, 1950.       116 x 73.
66   ABSTRAÇAO, 1951. 116 x 81

                       29
BRASIL
                                         pintura

                        JACQUES DOUCHEZ (1921)
67   :ÉPOCA, 1953. 81 x 65.
68   MERIDIANOS, 1953. 81 x 54.
69   RELAÇÕES INCERTAS, 1953. 81 x 65.
70   COMPOSIÇÃO 1, EM CINZA, 1953. O x70
71   COMPOSIÇÃO EM AMARELO, 1953     75 x 54.
72   COMPOSIÇÃO EM AZUL, 1953. 110 x 90
73   COMPOSIÇÃO EM VERMELHO, 1953. 75 x 54.

                           SANSON FLEXOR (1907)
74   EURITMIA, n.O 1, 1952/53. 180 x 80.
75   EURITMIA, n.O 2, 1953. 60 x 150.
76   PROGRESSÃO n.O 1, 1953. 60 x 150.
77   PROGRESSÃO n.o2, 1953. 67 x 150.
78   RITMO ASSIMl!:TRICO, 1952/53. 134 x 60.

                         MAURO FRANCINI (1924)
79   COMPOSIÇÃO 1, 1953.      45 x 35.
80   COMPOSIÇÃO 4, 1953.      90 x 82.
81   COMPOSIÇÃO 5, 1953.      90 x 82.

                        VITTORIO GOBBIS (1894)
82   CAJÚS, 1953. 92 x 73.
83   CAMINHO DA PENHA,           VITóRIA,   ESPíRITO

                        MILTON GOLDRING (1918)
84   NúMERO 11, 1952.   146 x 89.
85   NÚMERO 13, 1952.   162 x 114.
86   NúMERO 14, 1952.   146 x 114.

                         30
BRASIL
                                                pintura

                                      KUENH HEINZ (1908)
87    COMPOSIÇÃO 1, 1953. 75 x 92.
88    COMPOSIÇÃO 3, 1953. 75 x 92.
89    COMPOSIÇÃO 4, 1953. 75 x 92.

                                 CLARA HETENYI (1919)
90    NATUREZA MORTA,                1952.   óleo   sôbre   nor-
      dex. 60 x 44.
91    NATUREZA MORTA,                1953.   óleo   sôbre   nor-
      dex. 60 x 45.

                         TADASHI KAMINAGAI (1898)
92    PINTURA   1,   1953. 83   x    95.
93    PINTURA   2,   1953. 83   x    95.
94    PINTURA   4,   1953. 83   x    95.
95    PINTURA   5,   1953. 83   x    95.

                           FRANS KRAJCBERG (1921)
96    MARIPOSAS NOTURNAS, 1953.                65 x 81.
97    PICADA, 1952. 65 x 100.

                                     EMERIC LANYI (1907)
98    PESCADORES, 1952. 73 x 92.

                                LUCETTE LARIBE (1918)
99    BAIANAS DO BONFIN, 1953.               130 x 80.

                                     RENÉ LEFEVRE (1907)
100   MARACATú, 1935. 81 x 60.
101   MARACATú, 1925. 81 x 65.

                                31
BRASIL
                                      pintura

                        DÉA CAMPOS LEMOS (1925)
102 COMPOSIÇAO, BICICLETA, 1953. 103 x 123.
103 CONSTRUÇAO, MAQUINAS, 1953. 81 x 125.
                   '


                               WALTER LEWY (1905)
104   PINTURA,   1952. 110 x 75.
105   PINTURA,   1953. 75 x 120.
106   PINTURA,   1953. 75 x 130.
107   PINTURA,   1953. 75 x 120.

                               MANABU MABE (1924)

108 COMPOSIÇAO, 1953. 107 x 80.
109 NATUREZA MORTA 2,1953. 80 x 67.

                          PHILLIPPE MAECK (1928)
110 PAISAGEM, 1953. 100 x 65.
111 PAISAGEM, 1953. 90 x 80.

                    ALOYSIO SERGIO MAGALHAES
112 COMPOSIÇAO 2, 1953. 85 x 70.
113 PAISAGEM, 1952. 85 x 70.

                           EMERIC MARCIER (1916)
114 PARABOLA DOS CEGOS, 1952/53.       150 x 335.

                          RAMIRO MARTINS (1917)
115 COMPOSIÇAO, 1951. 75 x 50.
116 FORMAS, 1953. 100 x 81.

                          32
BRASIL
                                    pintura

117 INVENÇAO, 1953. 81 x 65.
118 PINTURA, 1953. 65 x 54.
119 RITMO, 1952. 146 x 97.

                               POLLY Me DONELL
120 CRUCIFICAÇAO, 1953. 46 x 37.
121 NOSSA SENHORA DAS DORES, 1953.      68 x 28.
122 VIA SACRA, 1953. 120 x 130.

                                 CAETANO MIAMI
123 CAVALO, 1953. 60 x 70.
124 FIGURAS, 1953. 60 x 70.
125 PAESE, 1953. 60 x 70.

                               YOLANDA MOHALYI
126 FIM DE PESCA, 1953. Guache sôbre papel.
    110 x 130.
127 IVANAS, 1953. Têmpera sôbre papel. 110 x 130.
128 NA FEIRA DE SANT'ANA, 1952. Aquarela sôbre
    papel. 110 x 130.
129 só, 1953. Têmpera sôbre papel. 110 x 130.

            RAYMUNDO JOSÉ NOGUEIRA (1909)
130 COMPOSIÇAO I, ,1952. 65 x 64.
131 COMPOSIÇAO 2, 1952. 93 x 65.
132 COMPOSIÇAO 3, 1952. 81 x 65.

                       GASTONE NOVELLI (1925)
133 COMPOSIÇAO 2, 1953. Óleo sôbre nordex. 64 x 84
134 COMPOSIÇAO 4, 1953. 100 x 74.

                        33
BRASIL
                                         pintura

                     MARIANNE OVERBECK (1903)
135 CRIANÇA EM FUNDO AZUL, 1952/53.           85 x 73.
136 MULHER SENTADA, 1953. 100 x 70.

                          DARCY PENTEADO (1926)
137   CABEÇA I, 1953. 57 x 77.
138   CABEÇA 2, 1953. ,77 x 103.
139   CABEÇA 3, 1953. 57 x 77.
140   FIGURAS, 1953. 57 x 77.

                 WEGA NEY GOMES PINTO (1916)
141 COMPOSIÇAO N.D 3, 1953.        60 x 73.


                              KARL PLATTNER (1919)
142 CAVALO NO ESPAÇO, 1953. 188 x 96.
143 COMPOSIÇAO, 1953. 76 x 76.
144 MATERNIDADE,1953. 112 x 57.
145 MULHERES   NA    PRAIA,    1951.  Têmpera.
    160 x 95.
146 VENDEDORA DE FRUTAS, 1953. 90 x 190.

               BELLA KARAWAEWA PRADO (1918)
147 COMPOSIÇAO 4, 1953. 81 x 60.
148 COMPOSIÇAO 5, 1953. 81 x 60.

                    ANTONIO PRADO NETO (1927)
149 COMPOSIÇAO, 1952/53. Cartão prensado. 81 x 60.
150 COMPOSIÇAO, 1952/53. Cartão prensado. 81 x 60.

                         34
BRASIL
                                         pintura

                   HEITOR DOS PRAZERES (1902)
151   CHORO CARIOCA, 1953. 67 x 56.
152   FREVO PERNAMBUCANO, 1953. 85 x 62.
153   JOGO NO BARRACO, 1953. 85 x 62.
154   JOGUINHO EM FAMíLIA, 1953. 72 x 62.

                           LEOPOLDO RAIMO (1912)
155 COMPOSIÇAO COM CURVAS, 1953. 80 x 65.
156 COMPOSIÇAO COM LINHAS, 1952. 80 x 57.
157 RiTMO PENDULAR, 1953. 92 x 65.

        MARIA HELENA ANDRÉS RIBEIRO (1922)
158 COMPOSIÇAO 1, 1953. 73 x 60.
159 COMPOSIÇAO 2, 1953. 55 x 46.

                                PAULO RISSONE (1925)
160   COMPOSIÇAO   1,   1952.   Masonite. 100 x 65.
161   COMPOSIÇAO   2,   1952.   Masonite. 100 x 65.
162   COMPOSIÇAO   3,   1952.   Masonite. 68 x 65.
163   COMPOSIÇAO   4,   1952.   Masonite. 68 x 102.

                        FERNANDO ROMANI (1913)
164 A MULHER FERIDA, 1953.           61 x 50.
165 LEITURA, 1953. 61 x 50.

                            LUIZ SAClLOTTO (1924)
166 ELEMENTOS ALTERNADOS, 1953. 42 x 42.
167 ESPffiAIS TURBINADAS EM OPOSIÇAO, 1953.
    62 x 62.
168 GRUPOS ARTICULADOS, 1953. 96 x 62.

                           35
BRASIL
                                      pintura

        FIRMINO FERNANDES SALDANHA (1905)
169 CABEÇA DE TOURO ,1953.      65 x 54.
170 FIGURA, 1949. 73 x 60.

                           IONE SALDANHA (1921)
171 COMPOSIÇAO, 1953.   66 x 82.
172 PAISAGEM 2, 1952. 65 x 81.
173 PAISAGEM 3, 1953. 60 x 73.

                           ZÉLIA SALGADO (1909)
174 COMPOSIÇAO, 1953.     60 x 73.

                      FRANK SCHAEFFER (1917)
175 PAISAGEM, 1953.   Papel 67 x 84.
176 PAISAGEM, 1953.   Papel 67 x 84.
177 PAISAGEM, 1953.   Papel 67 x 84.

                  IVAN FERREIRA SERPA (1923)
178 QUADRADOS COM RiTMOS RESULTANTES.
    1953. 100 x 100.
179 RiTMOS RESULTANTES, 1953 69 x 89.
180 RiTMOS RESULTANTES COM DOMINANTES
    VERMELHO-AMARELO, 1953. 90 x 120.
181 RiTMOS RESULTANTES COM       DOMINANTES
    AMARELO-LARANJA, 1953. 90 x 100.
182 RiTMOS RESULTANTES     COM DOMINANTES
    SOB FUNDO PRETO, 1953. 100 x 100.

              DJANIRA DA MOTA E SILVA (1914)
183   COMPOSIÇAO, 1953.   116 x 81.

                          36
BRASIL
                                    pintura

184 NATUREZA MORTA EM SANTA TEREZA, 1953.
    100 x 73.

                JOSÉ ANTONIO DA SILVA (1909)
185   A S1l:CA DO CAFll:, 1952. 64 x 80.
186   ABANDONO DO CAMPO, 1952. 57 x 70.
187   CAMPEIRO HABILIDOSO, 1952. 57 x 72.
188   SOCORRO AOS FLAGELADOS DO NORDESTE,
      1953. 69 x 83.

         JOSÉ FÁBIO BARBOSA DA SILVA (1934)
189 COMPOSIÇAO INDíGENA, 1953.      55 x 38.
190 TEMA íNDIO, 1953. 55 x 38.

            ELISA MARTINS DA SILVEIRA (1912)
191   BUMBA MEU BOI, 1953. 69 x 54.
192   CENA DE TEATRO, 1953. 80 x 60.
193   CRIANÇA BRINCANDO, 1953. 98 x 82.
194   PRAÇA, 1953. 100 x 82.
195   PROCISSAO, 1953. 98 x 82.

                      PAULO SZENTKUTI (1920)
196 NOITE ,1952. 105 x 86.
197 RETRATO, 1951 97 x 77.

              WALTER SHIGETO TANAKA (1916)
198 NATUREZA MORTA, 1953. 69x 84.
199 PAISAGEM, 1953. 75 x 95.

                             ROBERT TATIN (1902)
200 BRASIL, 1953. 46 x 33.
201 CASAMENTO, 1953. 65 x 50.

                        37
BRASIL
                                       pintura

                         ALBERTO TEIXEIRA (1925)
202 COMPOSIÇãO. Aquarela. 50x 70.
203 COMPOSIÇÃO EM QUADRADO, 1953.            Aquarela.
    50 x 70.

                           ORLANDO TERUZ (1902)
204   COMPOSIÇãO,1950.    120 x 100.

             MARILIA GIANNETTI TORRES (1925)
205 COMPOSIÇãO 4, 1953. 73 x 54.
206 COMPOSIÇãO 5, 1953. 61 x 64.

                          ANTONIO VARGAS (1914)
207   OUTONAL, 1953. 100 x 64.
208   P1l::GASO GONIOFLEXO, 1952. 90 x 63.


                                DECIO VIEIRA (1922)
209 F. 109, 1953. 997 x 130.
210 F. 110,1953. 87 x 130.

                               ALFREDO VOLPI (1896)
211   CASAS, 1953. 45 x 65.
212   CASAS, 1953. 71 x 65.
213   CASAS, 1953. 46 x 81.
214   CASAS, 1953. 86 x 130.
215   MENINA, 1951. 116 x 73.

                      ANATOL WLADYSLAW (1913)
216 COMPOSIÇãO COM DIAGONAIS DOMINANTES,
    1953. 54 x 65.

                          38
BRASIL
                                      pintura - escultura

217 COMPOSIÇAO EM RETANGULOS, 1953. 59 x 73.
218 PINTURA, 1953. 59 x 73.

                      ALEXANDRE WOLLNER (1928)
219 COMPOSIÇAO COM TRIANGULO PROPORCIO-
    NAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61.
220 MOVIMENTO CONTRA MOVIMENTO NO SIS-
    TEMA ESPIRAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite.
    61 x 61.

                                 SADA YAZIMA (1921)
221 FLOR, 1953. 81 x 60.
222 SONHO PERDIDO, 1953. 81 x 60.

                           SIN-ITffiO YAZIMA (191'7)
223 COMPOSIÇAO N.o 1, 1953. 76 x 88.
224 COMPOSIÇAO N.o 2, 1953. 76 x 88.

                                 MARIO ZANINI (190'7)
225   COMPOSIÇAO, 1953. 80 x 70.
                         * * *
                          ABRABAM PALANTIK (1928)
226   SEQut:NCIA EM DOIS TEMPOS, N.o 6. 1953.
      Aparelho composto de dispositivos elétricos, criando
      formas coloridas em movimento.

      escultura

                AFONSO DUARTE ANGELICO (1914)
1     ANCHIETA. Grés vidrado. 100.
2     MANOEL DA NóBREGA. Grés vidrado. 100.

                            39
BRASIL
                                        escultura

                    AMILCAR DE CASTRO (1920)
3    ESCULTURA, 1952. Cobre.


                    ALFREDO CESCHIATTI (1918)
4    COMPOSIÇAO,1953. Bronze.
5    CONTORSIONISTA, 1953. Bronze.
6    PEIXE, 1953. Bronze.
7    TR!:S GRAÇAS, 1952. Bronze.


                   MARIO CRAVO JUNIOR (1923)
 8   AMARALINA, 1952. Escultura em madeira. 200.
 9   CANGACEIRO, 1953. Escultura em madeira. 250.
lO   OMULÚ, 1953. Escultura em madeira. 180.
11   TOCADOR DE BERIMBAU, 1952. Escultura em
     madeira. 300.

                                MILAN DUSEK (1924)
12   FIGURA, 1952. Pedra sabão.


                                SONIA EBLING (1922)
13   MULHER EM    P~,   1953. Bronze.   70.

                   CAETANO FRACCAROLI (1911)
14 FAMíLIA, 1952. Gesso. 130.
15 FECUNDAÇAO, 1953. Gesso metalizado. 52.
16 MíSTICA N.o 2, 1953. Madeira e aluminio. 150

                   TEREZA D'AMICO FOURPOME
17   DUAS FIGURAS.       Gesso. 60.

                           40
BRASIL
                                          escultura

18   MAE E FILHO.    Gesso.    70.

                                BRUNO GIORGI (1905)
19   ESTUDO, 1952. Pedra sabão. 60.
20   MAE PRETA, 1952/53. Madeira. 115.
21   MONTANHA, 1952/53. Granito. 115.
22   ONDINA, 1949. Bronze.
23   SAO JORGE, 1953. Bronze.

                                BILDA GOLTZ (1908)
24   FORMA RITMADA, 1952.            Escultura montada sô-
     bre pedra. 50.

                               JULIO GUERRA (1912)
25   BAILARINA, 1953. Cimento.
26   IMAGEM, 1953. Bronze.
27   MAE E FILHO, 1953. Bronze.
28   QUITANDEIRA, 1953. Bronze.

                          FELICIA LEIRNER (1904)
29   ESTUDO, 1953, Bronze, 150.

                       EMANUEL MANASSE (1909)
30   A JUMENTA, 1953. Bronze. 150.

                               MAR.IA MARTINS (1900)
31   BENDITA SEJAS TU, TERRA FECUNDA, 1950.
     Bronze. 80.
32   CHEIA DE GRAÇA, 1953. Gesso. 150.
33   ORPHEUS, 1952. Bronze. 18.
34   "TUE-T1l:TE", 1950. Bronze. 80.
35   YEMANJA, 1953. Estanho. 50.

                          41
BRASIL
                                         escultura


                      MOUSSIA PINTO ALVES (1910)
36   CAVALO, 1953. Bronze.
37   CONSTRUÇAO EM LINHAS CURVAS, 1952. Bron-
     ze. 90.
38   O HOMEM E A TERRA, 1952. Cimento. 120.

                                POLA REZENDE (1906)
89   ABANDONADOS, 1952. Bronze. 70.
40   CABEÇA DE COLONO, 1952. Bronze. 45.
41   CABEÇA DE NONNEMBERG, 1952. Bronze.          51.


                            ZELIA SALGADO        (1909)
42   FORMA PARA JARDIM, 1951. Bronze. 200.
43   FORMA EM ALUMíNIO, 1953. Alumínio. 82 .

                                      . YVONE THOMESCU
44   FIGURA, 1953. Gesso.      150.

                          CACIPORÉ TORRES (1932)
45   FIGURA, 1953.    Gesso. 180.
46   FIGURA, 1953.    Gesso. 70.
47   FIGURA, 1953.    Bronze. 60.
48   4 PATAS, 1953.    Bronze. 60.

                                 MARY VIEIRA (1927)
49   COLUNA CENTRIMENTAL, 1953. Aço cromado.
     200.
50   CUBO EM ESPAÇOS ABERTOS, 1952. Metal. 15.
51   EQUILíBRIO, 1952/53. Prata. 80.

                          42
BRASIL
                                  escultura - desenho

52   PONTO DE ENCONTRO, 1952/53. Mármore.        6.
53   TENSAO E EXPANSAO, 1953. Prata.

               FRANZ JOSEF WEISSMANN (1915)
54   ESCULTURA, 1952/53. Cobre.


     desenho

             CABmÉ (HEITOR BERNABO) (1911)
 1   DESENHO 1, 1953. 70 x 53.
 2   DESENHO 2, 1953. 39 x 55.
 3   DESENHO 3, 1953. 39 x 55.

             ANÉSIA PACHECO e CHAVES (1930)
 4   CACTUS, 1953. Carvão e guache. 105 x 80.
 S   CONSTRUÇAO, 1953. Carvão e guache 88 x 81.
 6   FORMAS, 1953. Carvão e guache. 75 x 100.

                             LISA FICKER (1879)
 7   COMPOSIÇAO 1, 1953. 95 x 125.
 8   COMPOSIÇAO 6, 1953. 67 x 80.
 9   COMPOSIÇAO 7, 1952. 79 x 88.


                            GEZA HELLER (1902)
10   EVOLUÇAO, 1952. 65 x 80.
11   LARANJEffiAS, RIO DE JANEffiO, 1953. 50 x 60.
12   NO PORTO DE SANTOS, 1953. Bico de pena.
     50 x 60.
13   PAISAGEM COM IGREJA, 1951. 50 x 60.

                       43
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A glorificação da arte moderna na 2a Bienal de São Paulo

  • 1. II BIENAL - DO MUSEU DE ARTE MODERNA DE SAO PAULO
  • 2.
  • 3. ( "'; ARQUIVOS H'STQRISOS W~NDA ~I:VO fur~DACAJ jJLi~kL ~AO PtULO j06f) (o/?
  • 4.
  • 5.
  • 6. glorificação da arte A mu .. t<J. no IVO mO" eJe~<>do eop'""õo_" orle 00'''09'01'<0, em lod<> " .vo bel",,,, ~...,.,"' •• IQ. AI",," le,." "teo"o. nacionol e ."Iernocoonol <on'09,o<lo PO' 9"mdes,n'erp',,"'" o. o'k, pio>!,,,... IM .... bOIJ"'.'inob"""i op'....,nlod ... "me.po.iç"",de'eper<II"Oo ... und,oI.SõoPouloo .. i.h',; 1",.,.g",o."Ho"",oO em 1'1.s.. <> I"0,eç;; .. do. mO" oi." •• "Io,~. no. dom,,,,,,. vnive""õ, do AtOe
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  • 11.
  • 12. EDIAM, EDiÇõES AMERICANAS DE ARTE E ARQUITETURA PRIMEIRA EDiÇÃO: DEZEMBRO DE 1953 COPYRIGHT MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO, BRASIL
  • 13. 11 BIENAL DO MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO catálogo geral
  • 14.
  • 15. MUSEU DE ARTE MODERNA D r' e t o r a E x e c u t v a Presidente Francisco Matarazzo Sobrinho V i c e - Presidente Ruy Bloem 1.0 Se c r e t a r i o Salvador Candia 2.° S e c r e t a r i o Maria Penteada Camorgo 1.0 Te s a u r e i r o Francisco Beck 2.° Te sou r e i r o Aroldo Stampi Conselho de Administração Aldo Magnelli, Carlos Pinto Alves Fernando Millan, Flavio de Carvalho, Francisco Luis de Almeida Salles, Frei Benvenuto da Santa Cruz, Guilherme de Almeida, Helio Morganti, Luis Carlo Mesquita, Luis Lopes Coelho, Oscar Americano, Oscar Pedroso D'Horto, Roberto Paiva Meira, Sergio Buorque de Holanda, Sergio MilIiet, Ziro Ramenzoni. Diretor A r t í s t i c o Sergio Milliet Diretor Técnico Wolfgang Pfeiffer Administrador Biagio Motta v
  • 16.
  • 17. PRESIDÊNCIA DE HONRA DA SEGUNDA BIENAL Sua Excelência Senhor Getulio Dorneles Vargas Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil Sua Excelência Senhor Vicente Ráo Ministro de Estado poro os Negocios das Relações Exteriores Sua Excelência Senhor Oswaldo Aranha Ministro de Estado para os Negocios da Fazenda Sua Excelência Senhor Antonio Balbino Ministro de Estado paro os Negocios da Educaçõo e Saúde Pública Sua Excelência Senhor Lucas Nogueira Garcez Governador do Estado de São Paulo Sua Excelência Senhor J an io Quadros Prefeito do Municipio de São Paulo VII
  • 18.
  • 19. COMISSÃO ARTfSTICA D A 2.° B I E N A L Antonio Bento Antonio Joaquim de Almeida Carlos Pinto Alves Flavio de Carvalho José Simeão Leal Lourival Gomes Machado Mario Pedrosa Niomar Moniz Sodré Ruy Bloem Sergio Milliet T arsila do Amoral COMISSÃO ARTfSTICA DA 2. 0 EXPOSiÇÃO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA Eduardo Kneese de Mello Francisco Beck Giuseppina Pirro Oswaldo Arthur Bratke JURI DE S E L E ç Ã O DE ARTES PLASTICAS Antonio Bento Flavio de Aquino Geraldo Ferraz Sergio Milliet Thomaz Santo Rosa JURI DE SELEÇÃO DE ARQUITETURA Eduardo Kneese de Mello Francisco Beck Mario Henrique Glicerio Torres Oswaldo Arthur Bratke Salvador Candia IX
  • 20.
  • 21. DEPARTAMENTOS DA 2. a BIENAL Secretario G e r o I: Arturo Profili Arquivos e Secretario: Mario Rosa Sabatelli Mario Teresa Lara Campos Irene Eunice Sabatini o plono e o supervlsao dos interiores do Palácio dos Na- e do Palácio dos Estados ficaram a cargo dos arquitetos Jacob Ruchti e Giancarlo Fongaro. o catálogo geral da exposição foi realizado pela EDIAM, Edições Americanos de Arte e Arquitetura, sob a direção de Dante Paglia, e impresso nos oficinas da I M P R E S em São Paulo. o cartaz para a propaganda da 2.°_ Bienal de São Paulo é de autoria do pintor Antonio Bandeira e a capo do catálogo foi ideada por Danilo Di Prete. XI
  • 22.
  • 23. APRESENTAÇÃO A primeira Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo teve, a orientá-la, a dedicaçãO' e o entusiasmo de Francisco Matarazzo Sobrinho, idealizador dêsse notável empreendimento interna- cional no campo da arte. A segunda Bienal, que agora se instala, encontra Francisco Matarazzo Sobrinho afastado, por licença, da Presidência do Museu de Arte Moderna, por haver sido convocado pelos governos do Estado e do Municipio para exer- cer altas funções a que o indicavam, naturalmen- te, as suas qualidades de administrador e o seu es- pírito público: as de Presidente da Comissão do IV Centenário. Cabe-me, assim, como Presidente em exercício do Museu de Arte Moderna de São Paulo, a honra de entregar ao ~úblico a segunda Bienal. Do êxito da primeira exposição diz bem o resultado a que se chegou na segunda: 40 países representados, 16 sa- las restrospectivas, cerca de 500 trabalhos de ar- tistas espontâneos assinalam o alcance, dia a dia maior, do empreendimento. Não seria justo, portan- - to, que se deixasse de salientar aquí quanto a Bie- nal deve ao seu idealizador, o qual, embora de lon- ge, nunca se furtou a cooperar com a Diretoria do' Museu de Arte Moderna na tarefa de organização e orientação dp.sta segunda mostra. A Diretoria da Museu de Arte Moderna de São Pau- lo extende também, por seu intermédio, os seU3 agradecimentos ao Governo Federal, ao Governo do Estado de São Paulo e ao do Município pelo apoio que deram ao empreendimento, sem o qual seria difícil o êxito dêste. XllI
  • 24. Cabe-me também agradecer à Comissão do IV Cen- tenário por haver honrado a segunda Bienal com o seu patrocínio, colocando-a como ponto inicial das comemorações do quarto século darçidade. Esses agradecimentos extendem-se igualmente aos artistas que compareceram à exposição com os seus trabalhos, aos delegados estrangeiros, aos críticos dos juris de seleção e de premiação, e bem assim aos dedicados funcionários do Museu de Arte Moderna. RUY BLOEM Presidente, em exercício, do Museu de Arte Moderna de São Paula XIV
  • 25. N T R O D U ç' Â 6 N o prefácio do catálogo da primeira Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, expli- cava Lourival Gomes M achada que a exposição se organizaria a fim de "colocar a arte moderna bra- sileira em vivo contato com a arte do resto do mun- do, ao mesmo tempo que para São Paulo se busca- ria conquista a posição de centro artístico mun- dial". O êxito da primeira Bienal provou que seus orga-· nizadores não tinham super-avaliado as suas possi- bilidades. Ambos os ob1etivos se alcançaram. Dos resultados do contato íntimo entre a arte nacional e a estrangeira teremos conhecimento através das exposições futuras, cujo nível estético por certo se elevará paulatinamente. Quanto à conquista para São Paulo de uma posição relevante no mundo ar- tístico mundial, já a segunda Bienal, pelo volume e a qualidade das obras apresentadas, nos confirma ter sido visado com justeza o alvo. Durante a nossa estada em Veneza, tivemos a opor- tunidade de uma longa e profícua conversa com os comissários dos diversos paíse..s. Submetemos à sua apreciação um plano novo, destinado não só a per- mitir que cada delegação pudesse oferecer-nos um panorama mais completo de suas atividades artís- ticas, mas ainda apresentar-nos, em salas especiais, a súmula de sua maior contribuição para a evolu- ção da arte contemporilnea. Sugerimos que cada país, ao lado de seus 10vens artistas, enviasse a São Paulo um conjunto significativo do movimen- to em que se havia realçado particularmente ou uma amostra da obra de seu artista de maior re- nome universal. xv
  • 26. Aceita a idéia, solicitou-se, desde logo, de comum acôrdo com. os comissários, às diferentes adminis- trações encarregadas da organização das exposições no estrangeiro que anuissem em colaborar no plano proposto. Assim se obteve da França o envio de uma seleção das obras mais famosas do cubismo, da Itália uma expressiva síntese do futurismo, da Bélgica, da Austria, do Luxemburgo e da Noruega, a organização de salas de seus mais conhecidos expressionistas, da Alemanha uma exposição Klee, da Inglaterra um con1unto Moore, da Suíça, uma amostra da obra de Hodler, dos Estados Unidos uma série substancial de Calder, da Holanda uma repre- sentação do movimento "De Sti1l", etc. sem falar na sala Picasso, em. que pela primeira vez na América Latina se reunem cerca de 80 telas do grande má ... gico do modernismo, entre as quais a famosa "Guer- nica", que tamanha celeuma levantou. Tem-se igualmente uma valiosa amostra da arte pan-americana, com importantes contribuições do México, Argentina, Haiti, Uruguai, o que permitirá aos criticos estrangeiros uma apreciação mais pro- fun.da e extensa da situação das artes plásticas em nosso hemisfério. Cumpre ainda observar que em certames da natu- reza da Bienal, não se ofereceu 1amais essa opor- tunidade de se admirar uma série de obras susce- tíveis de exemplificar, quase didàticamente, a his- tória do movimento moderno, desde o início de nosso século, pelo menos. É um privilégio de que se beneficia o público brasileiro e que os organiza- dores da segunda Bienal do Museu de Arte Moder- na de São Paulo se sentem orgulhosos em lhe haver proporcionado. Não será completo o panorama. Faltam os fauvistas, os dadaistas, os chamados pri- mitivistas e mais algumas sub-escolas interessan- tes. Tão variadas foram as soluções trazidas à arte nestes últimos cincoenta anos que não haveria or- ganização capaz de colecioná-las tôclas sem auxi- lios financeiros astronômicos. Entretanto, as gran- des salas especializadas são aqui completadas pe- las obras avulsas e o público sem maiores dificul- dades encontrará no imenso mostruário da segun- XVI
  • 27. da Bienal exemplos perfeitos de tôdas as tendén- cias estéticas. Não cabe nesta nota introdutória uma análise his- tórica da arte moderna. Não faltam livros sôbre o assunto, mesmo na reduzida literatura crítica na- cional. Uma cousa, porém, saltará aos olhos desde logo, a predominllncia do espírito de liberdade. Ao lado das soluções abstratas e concretistas, as solu- ções figurativistas. Ao lado do expressionismo que exprime pela deformação, o cubismo que se compraz na construção geométrica. Junto à tentativa de pintar o sonho e revelar o mundo do inconsciente, a ambição de descrever objetivamente o mundo da realidade. Crítica social, participação, evasão, fan- tasias, ciência, tôda a cultura de nossa época, caóti- ca, contraditória, atraente e hostil a um tempo, se espelha nessa arte discutida e discutível, polêmica quase sempre, construtiva por vezes, mas viva, pre- sente, que não podemos mais ignorar. Uma arte que solicita permanentemente de nós uma tomada de consciência, uma aceitação ou uma recusa. Que nunca nos autoriza a assumir atitudes de confor- tável indiferença. A arte moderna pode ser uma gargalhada sarcástica, exibir-nos uma vontade ir- reprimível de fuga, pode apresentar-nos um gesto paciente de colaboração, revelar-nos uma experién- cia de sintonização científica. Ela inquieta e per- turba. Não raro conforta. Não é sempre uma ex- pressão necessária. Daí sua fôrça, sua afirmação, sua razão de ser. Os organizadores da segunda Bienal hão-de consi- derar-se amplamente recompensados de seus esfor- ços se tiverem conseguido, com a presente exposi- ção internacional, despertar no pÚblico o desejo de penetrar e compreender melhor o mundo tão rico e fecundo da arte de nossos dias. SERGIO MILLJET XVII
  • 28.
  • 29. REGULAMENTO D A 2. a B I E N A L
  • 30. I.
  • 31. A 2. 0 Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, exposição internacional de artes plósticas, inaugurar- se-á em Novembro de 1953, prolongando-se até Feve- reiro de 1954, o fim de integrar-se nas manifestações culturais do IV Centenario da Fundação da Cidade de São Paulo. 2 A Diretoria Executiva do Museu de Arte Moderna de São Paulo estabeleceró o programo do exposição, cujo administração e direção ficarão 00 seu exclusivo cui- dado, e poderá no medida das necessidades, nomeaI" prepostos, quer individuais, quer representados por en- tidades, com poderes definidos no ato da nomeação e extinguíveis a juizo da Diretoria. 3 No plano geral da organização 'da Bienal fica prevista a Exposição Internacional de Arquitetura (E.I.A'>. Participarão da II Bienal do Museu de Arte Moderno de São Paulo: a) artistas de qualquer nacionalidade, residentes ou não no país, que, submetendo-se às normas regulamentares, apresentarem obras e os tiverem aceitos pelo Juri de Seleção; b) artistas que Integrem representações de cada país, cuja organização decorra de solicitação expresso da diretoria do M.A.M.; c) artistas que, a juizo da diretoria do M.A.M., sejam con- vidados expressamente. 4 Os artistas que espontâneamente apresentarem seus trabalhos ao Juri de Seleção, poderão fazê-lo com um máximo de 5 obras de pintura ou escultura, de 8 de desenho ou gravura, devendo satisfazer as seguintes condições: al Os artistas incumbir-se-ão de fazer chegar suas obras à sede ou ao posto de recepção da Bienal, que s6 responderó pelos despesas de desembalagem e reembolagm; b) As obras deverão estar em perfeito estado e convenien- temente apresentadas ao chegarem à séde da Bienal que, embora se comprometa a dispensar o maior cuidado no manuseio e colocação dos peças, nãa ossumiró por elos XXI
  • 32. responsobilidade alguma, cabendo aos artistas o facul- dade de segurá-los por próprio conto; c) As obras deverão chegar à séde do Bienal até o diG 30 de agosto de 1953; d) A. obras de pintura não deverão ultrapassar 120 cms. de largura, permitindo-se, não obstante, o compensação de tamanho entre os obras do mesmo artista; em qual- quer coso, 05 trabalhos deverão ser apresentados prontos poro exposição com baguetes ou molduras; e os dese- nhos, guaches e gravuras possivelmente protegidos por vidro; recomendo-se aos escultores evitar o remessa de obras em gêsso, terracota ou vidro; .) Cada obro deverá vir acompanhado de uma via do ficho de inscrição, devendo os outros duas vias, juntamente com o ficho de identidade do artista, ser remetidos à Secre- tario do Bienal até o dia 1.0 de Maio de 1953. 5 Poro efeito de premiação, excluir-se-ão os artistas )0 falecidos, solvo os que já tenham remetidos suas obras poro o exposição. Considerar-se-ão em igualdade de condições com os brasileiros, poro efeito de premia- ção, os artistas estrangeiros residentes no país há mais de dois anos. 6 As representações de cada país, organizados por enti- dades oficiais ou particulares, serão solicitadas pelo M.A.M. e por. elos responderá um comissário nomeado pelo entidade organizadoro da representação. Os co- missários poderão sub estabelecer seus poderes à dire- ção do mesmo Museu. 7 A Bienal fará funcionar um posto de recepção, no porto de Santos, Estado de São Paulo, Brasil, o fim de facilitar o recepção dos obras que forem remetidos por via marítimo, e outro em São Paulo, poro os obras que chegarem por via aéreo. S Nas fichas de inscrição das obras, deverá constar, ex- pressamente, se o artista os põe à vendo e se con- corre aos prêmios de aquisição, ficando entendido que somente concorrerá aos prêmios de valor iguol ou su- perior 00 fixado paro o vendo. Em coso algum, essa declaração poderá ser anulado por outro posterior, nem poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente.
  • 33. 9 Na Secretaria da Bienal, funcionará uma seçãa espe- cialmente destinada à venda das obras e que cobrará uma comissão de 10% sôbre o mantante líquido das aquisições. 10 Haverá um Juri de Seleção e um Juri de Premiação. Constituem o Juri de Seleçãa o Presidente do Museu de Arte Moderna de São Poulo ou pessoa por êle creden- ciada, dois membros indicados pela Diretoria do mes- mo Museu e dois membros escolhidos pelos artistas concorrentes. Na ficha de inscrição o concarrente de- verá indicar, em ordem de preferência, os nomes dos dois artistas que elege para membros do Juri de Se- leçãa e que serão escolhidos por maioria de votos. 11 Constituem o Juri de Premiação o Diretor Técnico do Museu de Arte Moderna de São Paula, o mais votado dos dois membros eleitos pelos artistas e um número ímpar de críticos de nomeada internacional, a critéria da Diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo, podendo ser escolhidos entre os comissários das repre- sentações dos países participantes. 12 Das resoluções dos júris não cabe recurso. 13 O Juri de Seleção concluirá seus trabalhos 60 dias an- tes da inauguração da Bienal. O Juri de Premiação reunir-se-á antes da inauguração, comunicando suas decisões para a atribuição dos prêmios até 15 dias após a abertura da exposição. 14 Ficam instituidos para a II Bienal, sem prejuizo de outros, a) os seguinte. pr'mios regulamentare.: melhor pintor estrangeiro {obras apresentadas>: ..•......... Cr$ 100.000,00 melhor pintor nacional {obra. apresentadash ..•......... Cr$ 100.000,00 melhor escultor estrangeiro (obra. apresentadas>: ..•......... Cr$ 100.000,00 melhor escultor nacional (obras apresentadas>: ..•......... Cr$ 100.000,00 melhor gravador estrangeiro - (obrai apresentadas>: Cr$ 50.000,00 xxm
  • 34. melhor gravador nacional {obras apresentadasl: ............ Cr$ 50.000,00 melhor desenhista estrangeiro - {obras apresentados>: Cr$ 50.000,00 melhor desenhista nacional (obrai apresentadasl: ..... Cr$ 50.000,00 b) "Prêmio IV Centenário de São Paulo" - Tendo em visto os comemorações do IV Centenário do Fundação do Cidade de São Paulo, fica instituido, em caráter excepcional, êste prêmio na valor de Cr$ 200.000,00, poro o artista, nacional ou es- trangeiro, presente à exposição, e cujo obro, em seu conjunto, seja reconhecido, por moioria abso- luto de votos do Juri, como de maior significação. c) Todos os demais prêmios, posteriormente instituidos, o serão sob cláusula de aquisição, passando os obras pre- miadas à propriedade do Museu de Arte Moderna d. São Paulo. d) o Juri poderá abstêr-se de conferir um ou mais prê- mios como também poderá subdividí-Ios. 15 Pelo simples assinatura do ficho de inscrição, os artis- tas submetem-se impllcitamente à observância dêste regulamento, e à irrecorrível decisão dos juris, confe- rindo plenos poderes à Diretoria do Museu de Arte Moderno de São Paulo no tocante à colocação dos suas obras no recinto do exposição. 16 Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só pode- rão ser determinados pelo direção do Bienal, não alte- rarão nem restringirão o vigor do presente regulamento. NOTA: Todos os prêmios serão pagos op6s O encerramento da exposição, deduzindo-se, sempre, os taxas legais. conforme as normas vigentes na época. São Paulo, Moia de 1952 RUY BLOEM Presidente em exer- cicio do M. A. M. XXIV
  • 35. REGULAMENTO DA 2. a E X P O 5 I ç Ã O INTERNACIONAL DE ARQUITETURA
  • 36.
  • 37. Integrando o 2. 0 Bienal do Museu de Arte Moderno de São Paulo, realizo-se, simultâneamente, o Exposição Internacional de Arquitetura. (E.LA.). 2 A direção artístico do E.LA. será exercido por uma comissão composto por elementos ou representantes do Diretoria do Museu de Arte Moderno de São Paulo e por dois arquitetos ou pessoas de reconhecido compe- tência no especialidade, indicados pelos departamentos do Rio de Janeiro e de São Paulo do Instituto dos Arquitetos do Brasil. 3 Poderão participar do 2. 0 E.LA. do Bienal do Museu de Arte Moderno de São Paulo: a) arquitetos de qualquer nacionalidade; b) escolas de arquitetura oficialmente reconhecidas. 4 Cada arquiteto poderá enviar, no máximo, três traba- lhos, unicamente de obras executados, indicando no ficho de inscrição em que categorias seus trabalhos deverão ser incluidos, poro efeito de premiação. 5 Os trabalhos poderão ser apresentados individualmente ou em equipe. 6 Os trabalhos deverão ser apresentados em fotografias em bronco e preto ou fotocópias de desenhos. ~ livre o tamanho e o número de fotografias, sendo, contudo, limitado o espaço disponível poro cada trabalho o três metros quadrados de painel. 7 Não será permitido, em hipótese alguma, o envio de maquetes e fotografias em côres ou luminosos. 8 Poro efeito de premiação, excluir-se-ão os arquitetos já falecidos, solvo os que já tenham remetido os suas obras poro o exposição. 9 Os arquitetos e os escolas de arquitetura deverão fazer chegar os trabalhos acompanhados de uma via do ficho de inscrição, em três vias, devendo duas vias, juntamen- te com o ficho de identidade do concorrente, ser reme- tidos à Secretario do Bienal (E. LA'> até o dia 15 de julho de 1953. À mesmo Secretario, deverão ser reme- tidos, acompanhados do terceiro via, os trabalhos até o dia 15 de agosto de 1953, prazo máximo irrevogável. XXVII
  • 38. 10 A Bienal (E.I.A') se responsabilizará, apenas, pelas des- pesas de desembalagem dos trabalhos, ficando, os que forem aceitos e expostos, após a realização da 2. 0 E.I.A., de propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo, como parte integrante do seu acêrvo. 11 As escolas de arquitetura participarão, nas seguintes condições: a) às escolas seró proposto um único temo, a ser desenvol- vido pelos alunos individualmente ou em equipe; b) o tema será proposto em linhas gerais, devendo ser de- senvolvido de acôrdo com os tendências e condições de cada país e a orientaçõo adotada pela escola; c) cada escola poderá apresentar sàmente um trabalho, ficando reservado 00 mesmo um espaço máximo de nove metros quadrados; d) os trabalhos poderõo ser apresentados em des.enhos origi- nais, em branco e preto. fotocópias ou fotografias. 12 Ficam instituidos para a 2. 0 E.I.A., sem prejuizo de outros, os seguintes prêmios: a) PR~MIOS PARA PROBLEMAS ESPECIFICOS. Atri- buidos ao melhor trabalho exposto em cada uma das seguintes categorias: 1. habitação individual. 2. habitação coletiva. 3. edifícios para fins religiosos. 4. casa de espetáculo. S. edifício para fins esportivos. 6. edifício para fins comerciais. 7. edifícios para fins industriais. 8. edifício público. 9. hospitais. 1 O• escolas. 11 . problemas urbanísticos (só serão admitidos, 12. problemas vários (serão inscritos nesta cote- nesta categoria, trabalhas em que tenha sido levado em conta o solução dos vários proble- mas de uma comunidade ou zona urbana). gorio os trabalhos que não se enquadrarem em qualquer uma das categorias anteriores}. XXVIII
  • 39. b) PREMIO PARA UM JOVEM ARQUITETO: Cr$ 50.000,00 - Atribuido a um jovem arquiteto - que no momento de inscrever-se não tenha com- pletado 35 anos - pelo trabalho ou conjunto de trabalhos expostos. c) PREMIO A ESCOLA DE ARQUITETURA: Cr$ 50.000,00 - Ao melhor trabalho desta cate- goria serão conferidos dois prêmios, sendo um hono- rífico (diploma) atribuido à escola e outro em di- nheiro, (além de um diplomo) ao autor ou autores do trabalho. J3 Haverá um Jurí de Seleçãa e um Jurí de Premiaçãa. J4 O Jurí de Seleção será constituido pelo Presidente do Museu de Arte Moderno de São Paulo ou pessoa por êle credenciada e, no mínimo, por mais dois aquitetos de reconhecida competência, indicados pela diretoria do I.A.B. do Rio de Janeiro e São Paulo. 15 O Jurí de Premiação será constitui do por um represen- tante da Diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo e, no mínimo, por mais dois elementos de reno- me internacional, indicados pela direção do E.I.A. 16 Os nomes dos compoentes dos jurís serão divulgados até o dia 1. 0 de junho de 1953. J7 Das decisões dos juris não cabe recurso. 18 O Jurí poderá abster-se de conferir um ou mais prê- mios, como, também, poderá subdividí-Ios. 19 Os casos omissos no presente regulamento serão decidi- dos de acôrdo com o disposto nos normas gerais da 2. 6 Bienal do Museu de Arte Modenra de São Paulo. Na hipótese de tais normas não se aplicarem à situação especifico, serão elas resolvidas pela direção do E.I.A., de cujas decisões não caberá recurso. NOTA: Todos os prêmios serõo pagos após o encerramento da exposiçõo, deduzidas as taxas legais conforme as nor- mas vigentes na época. XXIX
  • 40. 20 Pela simples assinatura da ficha de inscrição, os que participarem da 2. 0 E.I.A. sujeitam-se à observância dêste regulamento, conferindo plenos poderes à dire- ção da E.I.A. no tocante à colocação dos seus trabalhos no recinto da exposição. TEMA PARA AS ESCOLAS DE ARQUITETURA - O tema que os estudantes desenvolverão para concorrer ao prêmio para escola de arquitetura é o seguinte: CENTRO CIVICO PARA UM GRUPO RESIDENCIAL DE 10.000 HABITANTES. Deverão ser apresentados: a) plano geral do centro; b) projeto do edifício principal; c> integração do centro no grupo residencial. Cada escola resolverá naturalmente o problema de acôrda com as condições regionais do seu país. A seleção do projeta apresentado por cada escola ao concurso, deverá ser feita por voto comum dos estu- dantes e dos professores. Para tôdas as outros normas, a Direção da E.I.A. reco- menda a observôncia dos artigos 11 e 12 (parág. c) do regulamento da 2. 0 Exposição Internacional de Arquitetura. São Paulo, Maio de 1952. RUY BLOEM Presidente em exer- cício do M. A. M. :xxx
  • 41. L 1ST A DE PRÊMIOS Os prêmios mencionados como aquisição, no formo do disposto nos normas gerais, revertem o obro premiado à pleno propriedade do Museu de Arte Moderno de São Paulo. Por jovem, poro efeito de premiação, entende-se aquele artista nascido depois de I. o de janeiro de 1923. O Júri poderá abster-se de conferir um ou mais premiaS, como também poderá subdividi-los. (art. 14 por. d) do Regulamento) PR~MIOS REGULAMENTARES Prêmio IV Centenário de São Paulo 200.000,00 Prêmio poro o melhor pintor estrangeiro 100.000,00 Prêmio poro o melhor pintor nacional 100.000,00 Prêmio poro o melhor escultor estrangeiro 100.000,00 Prêmio poro o melhor escultor nocionol 100.000,00 Prêmio poro o melhor desenhista estrangeiro 50.000,00 Prêmio poro o melhor desenhista nacional 50.000,00 Prêmio poro o melhor gravador estrangeiro 50.000,00 Prêmio poro o melhor gravador naCional 50.000,00 XXXI
  • 42. PRI:MIOS DE AQUISiÇÃO PINTURA Fundo de oquisição B. E. 100.000,00 Aquisição nacional (Prêmio Caixa Econômi- nômica Federal de São Paulo) 50.000,00 Aquisição estrangeiro (Prêmio Metalúrgico Motarozzo SI A) 50.000,00 Aquisição Livre (Prêmio Moinho Santista) 50.000,00 Aquisição livre (Prêmio Jockey Club de São Paulo) 50.000,00 Aquisição poro jovem estrangeiro (Prêmio Felicio Lanzara) 30.000,00 Aquisição poro jovem nacional (Prêmio Probell 30.000,00 Aquisição livre (Prêmio Vidro Plano Ind. Paulista Ltda.> 30.000,00 Aquisição livre (Prêmio Metalgráfica Giorgi) 25.000,00 Aquisição poro jovem nacional (Prêmio Flavio de Carvalho) 20.000,00 Aquisição poro jovem nacional (Prêmio Museu de Arte Moderno do Rio de Janeiro) 20.000,00 Aquisição poro jovem nacional (Prêmio Museu de Arte Moderno do Rio de Janeiro) 20.000,00 ESCULTURA Aquisição nacional (Prêmio Caixa Econômico Federal de São Paulo) 50.000,00 XXXII
  • 43. Aquisição estrongeiro (Prêmio Jockey Club de São Paulo) 50.000,00 Aquisição livre (Prêmio Cio. Sul América Terrestre Marítimos Acidentes) 50.000,00 Aquisição jovem estrangeiro <prêmio Cio. de Seguros do Bahia) . 30.000,00 Aquisição jovem nacional Prêmio Ziro Ramenzonj) 30.000,00 Aquisição nacional (Prêmio Museu de Arte Moderno do Rio de Janeiro) 20.000,00 DESENHO Aquisição nacional (Prêmio Nadir Figuei- redo SI AJ 15.000,00 Aquisição estrangeiro (Prêmio Cristais Prado) 15.000,00 Aquisição jovem nacional (Prêmio Carmen Dolores Barboza) 10.000,00 Aquisição livre (Prêmio Arno SI AJ 10.000,00 GRAVURA Aquisição estrangeiro (Prêmio Inês F. Car- raro) (conjunto) 20.000,00 Aquisição nacional (Prêmio Nené Poci Medicj) (conjunto) 20.000,00 Aquisição livre (Prêmio Cristais Prado) (con- junto) 15.000,00 Aquisição nacional (Prêmio Carmen Dolores Barbozo) (conjunto) 15.000,00 Aquisição jovem nocional (Prêmio Museu de Arte Moderno do Rio de Janeiro) (con- junto) 5.000,00 Aquisição jovem nacional (Prêmio Museu de Arte Moderno do Rio de Janeiro) (con- junto) 5.000,00 XXXIII
  • 44. PR~MIOS ESPECIAIS Prêmio FIAT (Torino) para artista brasileiro que realize viagem à Itólia) 1.000.000,00 Prêmios italianos de São Paulo (destina-se a artista italiano, não residente no Brasil e que não tenha sido contemplado com alguns dos prêmios acima) 30.000,00 Prêmio Câmara Italiana de Comércio de São Paulo (obedece às mesmas condi- ções do anterior) 32.000,00 Todos os demais premlOS, posteriormente ins- tituídos, se compreendem como sob clóusula de aquisição, revertendo a obra premiada à plena propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo. II EXPOSiÇÃO INTERNACIONAL DE AR- QUITETURA Cato 1 (habitação individual) Prêmio Pigna- tari Administração Ind. e Comércio S/A. 50.000,00 Categ. 2 (habitação coletiva) Prêmio Socie- dade de Engenharia e Construções SECLA 50.000,00 Categ. 3 (edifício para fins religiosos) Prêmio Silverio Ceglia 50.000,00 Categ. 4 (Casa de espetóculo) Prêmio Mon- teiro Wigderowitz - Motneiro Ltda. 50.000,00 Categ. 5 (edifício para fins esportivos) Prê- mio Cavalcanti e Junqueira SI A 50.000,00 Categ. 6 (edifício para fins comerciais) Prê- mio Cio. Gessy Ifldustrial SI A 50.000,00 Categ. 7 (edifício para fins industriais) Prê- mio Construtora Martins Engel Ltda. 50.000,00 Categ. 8 (edifício público) Prêmio Marcos Gasparian 50.000,00 Categ. 9 (hospitais) Prêmio Jafet 50.000,00 XXXIV
  • 45. Categ. 10 (escolas) Prêmio Universidade de São Paulo 50.000,00 Categ. 11 (problemas urbaní sticos) 50.000,00 Categ. 12 (problemas vórios) Prêmio Cio. Bra- sileiro de Povimentação e Obras 50.000,00 Prêmio poro Jovem Arquiteto (Prêmio João José Abdalla) 50.000,000 Concurso internacional poro escolas de arqui- tetura (Prêmio Metalúrgico Mata- rozzo S/A 50.000,00 Prêmio Construtora Anchieta S/ A. 50.000,00 xxxv
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  • 47. PAíSES PARTICIPANTES ALEMANHA ARGENTINA ÁUSTRIA BÉLGICA BOUVIA BRASIL CANADÁ CHILE CUBA DINAMARCA EG I TO ESPANHA ESTADOS UNIDOS FINLÂNDIA FRANÇA GRÃ BRETANHA HOLANDA INDONÉSIA ISRAEL ITÁLI A IUGOSLÁVIA JAPÃO LUXEMBURGO MÉXICO NICARÁGUA NORUEGA PARAGUAI PERU PORTUGAL REPÚBLICA DOMINICANA SU IÇA URUGUAI VENEZUELA XXXVII
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  • 49. ADVERTÊNCIA N a relação das obras usou-se a ordem cronológica, poro as salas especiais, e a ordem alfabética, para os ar- tistas das salas gerais. Quando indicado na obro, o ano da execução segue-se ao título. As dimensões são dadas em centímetros e seguem-se à data de execuçõo ou à técni- ca usada, conforme o caso. Dos esculturas, menciono-se apenas a altura. N ão havendo outras indicações, entende-se que as pinturas são a óleo sôbre tela. Os desenhos, salvo indi- caçôo em contrário, são o lápis sôbre papel. A s obras que não tra- gam indicação de proprietário, entendem-se como de propriedade do artista. A s datas que se se- guem ao nome do artista referem-se oos anos de nascimento e morte. o presente CG"tólogo foi encerrado a 5 de Dezembro de 1953, a fim de poder ser entregue ao público no dia da inauguração da segunda Bie- nal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em virtude de fatores indepen- dentes da vontade da Comissão orga- nizadora, algumas obras deixam de nele figuror, o que se corrigirá oportunamente mediante o acréscimo de uma adendo. XXXIX
  • 50.
  • 52. Sala especial ELYSEU VISCONTI organizada pelo sr. José Simeão Leal P mânticos resos às fórmulas dos velhos mestres ro- e naturalistas, os artistas brasi- leiros não se tinham apercebido até a primeira dé- cada do Século XX de um dos mai~ fecundos' mo- vimentos renovadores da arte Européia - o Impres- sionismo. Pintores como Pedro América, Victor Mei- relles e Almeida Junior, de importância fundamen- tal na história, da nossa arte, mantiveram-se a êle completamente, alheios. E é curioso notar que foi o francês Manet, em contacto com a intensidade lu- minosa de{ nossa terra, que marcou a passagem en- tre a nossa escola e o naturalismo tão ao nosso gos- to. E é, ainda, com Visconti, de origem italiana, que se inicia a arte moderna brasileira, rompendo com um academismo esteril no seu artificialismo, sem sentido num país novo e ávido de novas formas de expressão. Foi Visconti o primeiro impressionista que tivemos, abrindo um vasto ,campo de pesquisas e identificando-se com tôdas as correntes artísticas atuais. Nascido na Italia (Salerno), em 30 de junho de 1867, Elyseu ,1)'Angelo Visconti veio para o Brasil na companhia de seus pais, quando ainda não havia completado um ano de idade. Foram seus mestres, Victor Meirelles, José Maria Medeiros, Henrique Ber- nardelli e Rodolfo Amoedo. Em 1892, ganha o prê- mio de viagem à Europa indo, no ano seguinte, fi-; xar-se em Paris. Alí, inscrito no Concurso de Admis- são à Escola de Belas Artes, obtem o 7.° lugar, en- tre 456 candidatos. Frequenta, ao mesmo tempo, a Escola de Artes Decorativas e, em Madrid, exercita- se copiando Velasquez, no Museu do Prado. Regressando a Paris, instala-se no atelier de "Puvis de Chavannes", em Neully, e começa a trabalhar, em 1906, na decoração do Teatro Municipal do Rio 2
  • 53. BRASil Elyseu Visconti de Janeiro. Não se limita, apenas, a essa tarefa; datam, dessa época, inúmeras de suas telas; espe- cialmente, paisagens de S. Hubert e do Jardim de Luxemburgo. Nomeado professor da Escola Nacional de Belas Artes, retorna ao Brasil, expondo, antes, em Paris, os trabalhos destinados ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1913, demitindo-se daquele cargo, embarca, novamente, para a França, onde irá en- cetar novo trabalho - a decoração do "Foyer", do mesmo Teatro Municipal. Terminada a primeira guerra mundial, volta Visconti para o Brasil, quando realizou a decoração do vestíbulo do Conselho Muni- cipal do Distrito Federal, e o painel representativo da "Assinatura da Primitiva Constituição Republi- cana", onde figuram 63 constituintes em tamanho natural. Seguem-se anos de persistente e tenaz atividade, vindo o mestre a falecer em seu atelier, no Rio de Janeiro, no dia 15 de outubro de 1944. A análise da obra de Elyseu Visconti, indica o pintor, inicialmente, voltado para "academias" de modelo vivo e paisagens, passando a preocupar-se com a representação da figura humana na paisagem, ele- mentos que se intercalam, muitas vezes, em suas telas. No contacto com o renascimento vêm "Giu- ventú", "Recompensa de S. Sebastião", e "Oreadas", obras de evidente inspiração "Boticelliana", onde a graça, a beleza e a poesia se traduzem na linearida- de do traço. Ainda nesta fase, terão início as ex- periências pré-impressionistas: os estudos para o Teatro Municipal conduzirão o artista a pesquisas dentro das diversas técnicas em voga, decidindo-se êle pelo Impressionismo, processo que pela dissocia- ção dos tons permitirá atingir a desejada leveza do conjunto. E o espírito inovador de Visconti levou-o a juntar ao Impressionismo, a fatura linear "Boti- celliana" para a execução daquela obra. No Brasil, o pintor lança-se a novas técnicas. Os primeiros trabalhos aqui realizados revelam uma influência "Pontilhista", como por exemplo "A Rosa" 3
  • 54. BRASIL Elyseu Visconti (1909>. Pouco a pouco, as cores vivas de nossa terra vão-se impondo à sua sensibilidade. Sua arte tende, agora, para um realismo impregnado de atmosfera brasileira. Dessa época, contam-se muitos de seus melhores retratos e paisagens. Quando volta a Pa- ris para executar a segunda encomenda para o Tea- tro Municipal, é no impressionismo que irá obter a unidade necessária à obra anteriormente iniciada. A última fase de sua vida artística condensa-se no néo-realismo com acentuada procura de atmosfera e luminosidade. Cenas de família, retratos, auto- retratos, crianças brincando, são alguns dos temas escolhidos. E', também, o chamado "Período de Teresópolis". Jose SIMEÃO LEAL 1 "MUSETTE". Teresópolis, 1895. 0,26 x 0,35. Cole- ção Affonso Visconti. 2 AUTO-RETRATO, 1898. Pastel, 0,33 x 0,41. Coleção Viuva Visconti. S "GIOVENTú", Paris, 1899. 0,49 x 0,65. Patrimônio do Museu Nacional de Belas Artes. 4 AUTO-RETRATO, 1901. 0,48 x 0,64. Coleção To- bias Visconti. 5 "LOUISE". Rio de Janeiro, 1911. 0,40 x 0,51. Co- leção Viuva Visconti. 6 ESPERANÇA. Paris, 1916. 0,65 x 0,81. Coleção Tobias Visconti. "I ESBOÇO, St. Hubert, 1916. 0,32 x 0,41. Coleção Prof. Henrique Cavalleiro. 8 FLORES DA RUA. Paris, 1916. 0,65 x 0,81. Cole- ção Viuva Visconti. 9 MEDITANDO (RETRATO DE YVONE). Paris, 1916. 0,54 x 0,65. Coleção José Mariano Neto. 4
  • 55. BRASIL Elyseu Visconti 10 PAISAGEM DE ST. HUBERT, 1916. 0,54 x 0,65. Coleção Viuva Visconti. 11 PAISAGEM DE ST. HUBERT, 1916. 0,28 x 0,35. Coleção Affonso Visconti. 12 "L'ADIEU". Paris, 1917. 0,95 x 1,25. Coleção Waldemar Eduardo Magalhães. 13 A CASA DE LOUISE - PAISAGEM DE ST. HU- BERT. Paris, 1917. 03,8 x 0,32. Coleção Prof. Henrique Cavalleiro. 14 PAISAGEM DE ST. HUBERT. Paris, 1917. 0,95 x 1,22. Coleção Viuva Visconti. 15 CURA DE SOL. Paris, 1920. 1,30 x 1,58. Coleção Viuva Visconti. 16 RETRATO DE YVONE, 1922. 0,38 x 0,51. Coleção Prof. Henrique Cavalleiro. 17 RETRATO DE YVONE, 1922. 0,27 x 0,37. Coleção Prof. Henrique Cavalleiro. 18 RETRATO DE AFFONSO, 1922. 0,26 x 0,35. Cole- ção Affonso Visconti. 19 "LOUISE". Rio de Janeiro, 1922. 0,65 x 0,81. Cole- ção Viuva Visconti. 20 DESPEDIDA. Rio de iJaneiro,1922. 0,90 x 1,18. Co- Coleção Viuva Visconti. 21 AFETOS. Rio de Janeiro, 1923. 0,51 x 0,61. Cole- ção Viuva Visconti. 22 LADEIRA DOS TABAJARAS. Rio de Janeiro, 1923. 0,30 x 0,43. Coleção Affonso Visconti. '23 MINHA CASA DE CAMPO. Teresópolis, 1929. 0,51 x 0,61. Coleção Viuva Visconti. 24 VILA RICA. Copacabana, 1932. 0,72 x 1,42. Cole- ção Museu da Cidade do Rio de Janeiro. 5
  • 56. BRASIL Elyseu Visconti 25 A REVOADA DOS POMBOS. Rio de Janeiro, 1932, 0,52 x 0,53. Patrimônio do Ministério da Educação e Cultura. 26 RETRATO DE AFFONSO. Rio de Janeiro, 1934. 0,57 x 0,70. Coleção Affonso Visconti. 27 PAISAGEM. Rio de Janeiro, 1934. 0,63 x 0,81. Co- leção Viuva Visconti. 28 AUTO-RETRATO, 1938. 0,54 x 0,65. Coleção Prof. Henrique Cavalleiro. 29 NO JARDIM, PAISAGEM DE TERESóPOLIS, 1939. 0,50 x 0,61. Coleção Viuva Visconti. 30 UM NINHO. Teresópolis, 1940. 0,56 x 0,68. Cole- ção Viuva Visconti. 31 EVOCAÇAO. Teresópolis, 1940. 0,63 x 0,75. Cole- ção Viuva Visconti. 32 SOB A FOLHAGEM, 1943. 0,59 x 0,81. Coleção José Mariano Netto. 33 TR:ltS MARIAS, 1943. 0,51 x 0,65. Coleção Viuva Visconti. 34 ROUPA ESTENDIDA. Teresópolis,1944. 0,61 x 0,81. Coleção Viuva Visconti. 85 MEU NETO. Teresópolis, 1944. 0,37 x 0,51. Coleção Tobias Visconti. 6
  • 57. Sala especial A PAISAGEM BRASILEIRA ATÉ 1900 organizado por Rodrigo Mello Franco de Andrade A pintura de paisagem no Brasil, em sua parte mais valiosa, foi até recentemente obra de estrangeiros. Aos artistas portuguêses que vieram ao nosso país, no período do povoamento e da colonização, faltava a tradição de paisagistas. As primeiras representações de aspetos da terra brasi- leira não são obras de pintura lusitana: são "pros- pectos" e panoramas convencionais devidos a car- tógrafos e engenheiros. A espessura das florestas; virgens do interior e a alva extensão das praias do litoral do Brasil, se foram objeto de descrição dos cronistas na fase seguinte ao descobrimento, terão impressionado os pintores vindos da metrópole, mas sem inspirá-los como artistas plásticos. Coube ao holandês Frans Post, que acompanhou o Conde João Maurício de Nassau, em sua aventura americana, o destino de pioneiro e mestre até hoje sem par dos paisagistas de nossa terra. Embora não fôsse pintor que, no gênero, alcançasse a qua- lidade de seus patrícios e contemporâneos Jacob Van Ruisdael e Hobbema, sua obra tem a impor- tância singular, na história da pintura, de consti- tuir, como assinala um crítico autorizado, "a pri- meira reação artística de um ocidental deante do exotismo" . Cessado o breve domínio holandês, em território bra- sileiro, não parece que tenham ficado aqui pinturas de Post, de onde se pudesse originar uma escola de paisagistas nacionais. O Conde Maurício terá carre- gado, ao regressar à Europa, com seus trastes e pa- pagaios, uma por uma das tábuas e telas em que, sob encomenda ou espontaneamente, o conterrâneo tinha fixado aspetos do Brasil. Somente depois de decorridos mais de dois séculos principiaram a re- 7
  • 58. BRASIL paisagem brasileira tornar a nosso país, pouco a pouco, pela mão de colecionadores beneméritos, as obras de Frans Posto Os artistas luso-brasileiros, durante todo o período colonial, se aplicaram quase exclusivamente à pin- tura religiosa e aos retratos. Alguma paisagem por- ventura introduzida como "fundo" a suas obras, de um gênero e do outro, é cenário inexpressivo de convenção, sem nenhuma relação com qualquer as- peto da natureza em nosso país. Se se encontra, excepcionalmente, vista autêntica de terra brasileira em nossa pintura anterior ao Século XIX, será obra ingênua de arte popular e não de nossos mestres coloniais abalisados, ainda dos que se manifestaram mais espontâneos e ver- sáteis. Todavia, - sejam embora de fatura deficiente ou mesmo rude -, essas obras genuinas possuem às vêzes valor plástico e não puramente documentário. No domínio da pintura erudita, quem sucedeu a Frans Post, a distância de mais de século e meio, como autor de paisagens brasileiras, foi o francês Nicolas Antoine Taunay. Com a sensibilidade pe- culiar a um petit maitre patrício e contemporâneo de Fragonnard, advertido senãoimbuido, depois da Revolução, dos postulados artísticos de David, êle fixou memoràvelmente alguns aspetos do Rio de Ja- neiro em obras de pequenas dimensões, utilizando uma técnica apurada para exprimir as emoções que sentiu diante da natureza tropical. Pôsto que tivesse sido o professor principal de pin- tura em nOSSa Academia de Belas Arte, cujas ati- vidades então se iniciavam, Nicolas Taunay não dei- xou discípulos à sua altura, nem mesmo quem lhe refletisse a influência entre nós. Permaneceu, aliás, pouco tempo no Brasil, sucedendo-lhe o filho, Felix Emile Taunay, que se aclimou muito bem ao nosso país, mas infelizmente não herdara o talento pater- no e, se produziu paisagens de proporções consi- deràvelmente maiores, estas foram sempre de qua- lidade bastante inferior. 8
  • 59. BRASIL paisagem brasileira De orif,'em também estrangeira, embora sua forma- ção artística se tenha feito inteiramente no Brasil, na mesma Academia de Belas Artes onde logo se tornou professor da cadeira de paisagem, foi o pin- tor Augusto Müller, que pintou, no gênero, obras talvez a reclamar aprêço maior do que têm merê- cido. Depois dêle, o aluno formado em nossa Aca- demia e que se tornou principalmente paisa- gista já nascera no Brasil: Agostinho da Mota. Laureado, porém, com prêmio de viagem à Europa, estudou na Itália com professor francês e refletiu em sua pintura mais êsse ecletismo acadêmico, de atelier franco-italiano, que genuino sentimento de identificação com a paisagem brasileira. Mais numerosas que as suas foram as obras do mes- mo gênero produzidas contemporaneamente no Bra- sil por diversos pintores franceses (um dos quais discípulo de Corot, - Henri Nicolas Vinet) e, sobre- tudo, pelo italiano Facchinetti, paisagista da Serra da Mantiqueira, de São Tomé das Letras e outras altitudes nas quais se comprazia. Nosso mestre Vitor Meireles os teria superado na paisagem brasileira, pelas aptidões incontestavel- mente superiores que possuia, se a princípio as en- comendas de quadros de batalhas o não tivessem desviado do gênero e, mais tarde, as necessidades de dinheiro não o forçassem a compôr um panorama colossal do Rio de Janeiro ao gôsto popular, para-- exibição com entradas pagas, trabalho braçal que terá incompatibilizado sua sensibilidade com o ofí- cio de paisagista. O italiano De Martino, que posteriormente se tor- nou pintor oficial da Côrte de Sua Majestade Bri- tânica, deixou 343 telas no Brasil, segundo um in- formante meticuloso, celebrizando-se no papel de marinhista brasileiro. Ao alemão Jorge Grimm, en- tretanto, nossa pintura de paisagem ficou a dever muito mais que a De Martino, pois a êle se filiam todos ou quase todos os paisagistas nacionais 9
  • 60. BRASIL paisagem brasileira que apareceram desde Os últimos anos do Século passado até o advento do movimento modernista. .. De seus discípulos diretos, o mais dotado talvez, Batista Castagneto, deixou obra principalmente de marinhista. Mais famoso, porém, como paisagista foi Antônio Parreiras, cuja produção, por ter sido realizada já no decurso do novecentos, só pôde ser representada na presente exposição por poucas telas pintadas ainda ao expirar do Século XIX, nas mes- mas circunstâncias que J. Batista da Costa. RODRIGO MELLO FRANCO DE ANDRADE FRANS POST, holandês (1612-1680) 1 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma- deira, 0,38 x 0,57, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 2 PAISAGEM DE PARAíBA. óleo sôbre madeira, 0,45 x 0,54, assinado, sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. S INTERIOR DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma- deira, 0,34 x 0,51, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 4 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma- deira, 0,,33 x 0,41, assinado, sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 5 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma- deira, 0,33 x 0,46, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 6 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma- deira, 0,36 x 0,46, assinado, sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 10
  • 61. BRASIL paisagem brasileira 7 VISTA DE UM ENGENHO DE AÇUCAR. óleo sôbre madeira, 0,76 x 0,50. Ministério das Rel~ ções Exteriores, Rio de Janeiro. S UMA FAZENDA EM PERNAMBUCO. óleo sôbre tela, 0,65 x 0,89. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. AUTOR DESCONHECIDO 9 MEMóRIA DO TRIUNFO SOBRE OS íNDIOS DE GARAÇU EM 1930. óleo sôbre madeira, 2,24 x 1,47, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme e São Damião, Igaruçu, Pernambuco. 10 MEMóRIA DA FUNDAÇAO DA IGREJA MATRIZ DE S. COSME E S. DAMIAO E DA VILA DE IGARAÇU. óleo sôbre madeira, 2,41 x 1,46, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme e São Damião, Igaraçu, Pernambuco. 11 MEMóRIA DO MILAGRE NO TEMPO DOS SA- QUES DOS HOLANDESES. óleo sôbre madeira, 2,41 x 1,46, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme e São Damião, Igaraçu, Pernambuco. 12 MEMóRIA DO MILAGRE QUE EVITOU A PES- TE DE 1685-1686. óleo sôbre madeira, 2,43 x 1,47, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme e São Damião, Igaraçu, Pernambuco. 13 MILAGRES DA SENHORA DOS RE~IOS A AGOSTINHO PEREIRA DA SILVA. óleo sôbre tela, 1,10 x 1,26, sem assinatura, 1749. Capela de Monte Serrat, Salvador, Baia. 14 VISITA VOTIVA DO SENADO DA CAMARA A ERMIDA DA GRAÇA. óleo sôbre tela, 1,90 x 2,90, 11
  • 62. BRASIL paisagem brasileira 3.0 quartel do seco XVIII. Igreja da Graça, Sal- vador, Baia. 15 TENTAÇAO E SALVAÇAO DE UM FRADE. óleo sôbre madeira, 1,56 x 1,31, sem assinatura, seco XVIII. Convento de Santo Antônio de Igaraçu, Pernambuco. 16 SAO FRANCISCO DE ASSIS OFERECENDO UM HABITO. óleo sôbre madeira, 1,53 x 0,81, sem assi- natura, seco XVIII. Convento de Santo Antônio de Igaraçu, Pernambuco. 17 SAO FRANCISCO DE ASSIS COM A CRUZ. óleo sôbre madeira, 1,37 x 0,85, sem assinatura, seco XVIII. Convento de Santo Antônio de Igaraçu, Pernam- buco. 18 SAO FRANCISCO DE ASSIS FALANDO AOS PASSAROS. óleo sôbre madeira, 1,36 x 0,71, sem assinatura, seco XVIII. Convento de Santo Antô- nio de Igaraçu, Pernambuco. FRANCISCO MUZZI, italiano (sec. XVIII-XIX) 19 INC1l:NDIO DA IGREJA DO PARTO. óleo sôbre tela, 1 x 1,25, sem assinatura e sem data. Cole- ção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. 20 RECONSTRUÇAO DA IGREJA DO PARTO óleo sôbre tela, 1 x 1,25, sem assinatura e sem data. Coleção Raymtmdo de Castro Maya, Rio de Ja- neiro. AUTOR DESCONHECIDO 21 VISTA DE OURO PRETO. óleo sôbre tela, sem assinatura e sem data. Museu da Inconfidência, Ouro Preto. 12
  • 63. BRASIL paisagem brasileira JEAN BAPTISTE DEBRET, francês (1'768-1848) '" ~ 2% OUTEIRO DA GLóRIA. Guache, 30 x 35. Cole- ção Jan de Almeida Prado, São Paulo. FAlIPON 28 VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,44 x 0,67, assinado, 1829. Museu Antônio Parrei- ras, Niterói 24 VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,44 x 0,67, sem assinatura e sem data. Museu An- tônio Parreiras, Niterói. NICOLAS ANTOINE TAUNAY, francês (1'755-1830) 25 VISTA DO RIO DE JANEIRO TIRADA DO ALTO DA BOA VISTA. óleo sôbre tela, 0,51 x 0,65, sem assinatura e sem data. Coleção Raymundo de Cas- tro Maya, Rio de Janeiro. 26 VISTA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,36 x 0,47, assinado, sem data. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. 2'7 PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,35 x 0,51, assinado "Taunay", sem data. Museu da Cidade, Rio de Janeiro. MONVOISIN, francês (1'794-18'70) 28 VISTA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TIRA- DA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,47 x 0,65, sem data. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. 13
  • 64. BRASIL paisagem braslleira AUTOR DESCONHECIDO 29 BAtA DO RIO DE JANEIRO. óleo sObre tela. 0.75 x 1,29. sem assinatura e sem data. Museu da Cidade. Rio de Janeiro. J. L. PAILURE, francês 80 VISTA DE SAO PAULO. Aquarela. 0.70 x 0.50. 1821. Coleção Jan de Almeida Prado. São Paulo. 81 VISTA DE SAO PAULO. Aquarela. 0,50 x 0.80. 11121. Coleção Jan de Almeida Prado. I. C. HORNBROOK 82 VISTA DA BAtA COM A GLóRIA DO OUTEIRO. óleo sObre tela. 0.72 x 0.75. assinado. 1838. Coleção Raymundo de Castro Maya. FELIX EMILE TAUNAY, francês (1795-1881) 88 MATA REDUZIDA A CARVAO. óleo sôbre tela. 1.35 x 1.95. sem assinatura e sem data. Museu Na- cional de Belas Artes. Rio de· Janeiro. ABRARAM LOUIS BUVELOT, francês (1814-1883) 84 VISTA DA GAMBOA. óleo sObre madeira. 0,38 x 0.45. assinado "L. Buvelot". sem data. Museu Na- cional de Belas Artes. Rio de Janeiro. AUTOR DESCONHECIDO 85 PANORAMA DA PRAIA DE BOTAFOGO POR VOLTA DE 1841. óleo sôbre tela, 0,64 x 2,26, sem 14
  • 65. BRASIL paisagem brasileira " assinatura e sem data. Coleção Raymundo de .1, Castro Maya, Rio de Janeiro. BERTICHEN 36 BAíA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,42, assinado "C. Bertichen", 1845. Museu da Cidade, Rio de Janeiro. 37 A GLÓRIA EM 1846. óleo sôbre tela, 0,78 x 1,28, assinado "Bertichen", 1846. Coleção da Irmandade da Glória do Outeiro, Rio de Janeiro. 38 VISTA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TIRA- DA DA ILHA FISCAL. óleo sôbre tela, 0,80 x 1,47, assinado, sem data. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. CH. MARTIN 39 ENTRADA DA BARRA. óleo sôbre tela, 0,27 x 0,38 assinado, 1848. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. AUTOR DESCONHECIDO 40 VISTA DA GLóRIA DO OUTEIRO POR VOLTA DE 1850. óleo sôbre tela, 0,25 x 0,34, sem assinatura e sem data. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. SESPE 41 ASPECTO DO RIO POR VOLTA DE 1860. óleo sôbre madeira, 0,48 x 0,66. Coleção da Irmandade da Glória do Outeiro, Rio de Janeiro. 15
  • 66. BRASIL paisagem brasileira LmGI STALLONE 42 LARGO DO PAÇO. óleo sôbre tela, 0,71 x 1,13, assinado, 1865. Museu da Cidade, Rio. de Janeiro. HENRI NICOLAS VINET, francês (181'7-18'76) 43 CLAREIRA NA FLORESTA EM CANTAGALO. óleo sôbre tela, 1,06 x 1,56, assinado, 1864. Coleção Guilherme Guinle, Rio de Janeiro. 44 FAZENDA DO ESTADO DO RIO. óleo sôbre tela, 0,74 x 1,08, assinado. Coleção Guilherme Guinle, Rio de Janeiro. 45 CASCATINHA DA TIJUCA. óleo sõbre cartão, 0,38 x 0,32, assinado "N. Vinet", sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 46 ENTRADA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre car- tão, 0,26 x 0,41, assinado "Vinet", 1872. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 47 NOITE DE LUAR. 0,30 x 0,39 assinado "Vinet", sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. NICOLAU FACCHINETTI, italiano (1824-1900) 48 SAO TO~ DAS LETRAS. óleo sôbre madeira, 0,55 x 0,94, sem assinatura e sem data. Museu Na- cional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 49 PANORAMA DA GUANABARA. óleo sôbre tela, 1 x 3,18, assinado, sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 50 LAGOA RODRIGO DE FREITAS. óleo sôbre ma- deira, 0,21 x 0,63, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 16
  • 67. BRASIL "'- paisagem brasileira " 51 VISTA DA ENTRADA DA BAíA DO RIO DE " JANEIRO. óleo sôbre tela colada sôbre madeira, 0,22 x 0,72, assinado, sem data. Museu Antônio Parreiras, Niterói. 52 FAZENDA DE FRIBURGO. óleo sôbre madeira, assinado, 1880. Museu Antônio Parreiras, Nitreó1. VICTOR MEIRELLES DE LIMA, brasileiro (1932-1903) 53 VISTA DO MORRO DE SANTO ANTONIO SOBRE O LARGO DO ROCIO. óleo sôbre tela, 0,90 x 1,95, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 54 ENTRADA DA BARRA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,57 x 1,95, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Ja- neiro. 55 MORRO DO SENADO. óleo sôbre tela, 1,00 x 1,00, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 56 MORRO DO CASTELO. óleo sôbre tela, 1,00 x 1,00, sem assinatura e sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 57 VISTA SOBRE A CANDELARIA. óleo sôbre tela, 0,51 x 0,62, sem assinatura e sem data. Museu Na- cional de Belas Artes, Rio de Janeiro. VANDEN PEEREBOON 58 FAZENDA GARAGUASSú. Aquarela, 0,30 x 0,50. Coleção Jan de Almeida Prado, São Paulo. 1'7
  • 68. BRASIL paisagem brasileira " .!, GEORGE GRIMM, alemão (1846-1887) 59 PAISAGEM (ENCOSTA DO MORRO DO CAVA- LAO, NITERóI). óleo sôbre tela, 0,36 x 0,57, assi- nado "G. Grimm", 1883. Museu Antônio Parrei- ras, Niterói. 60 ROCHEDO DA BOA VIAGEM. óleo sôbre tela, 0,84 x 0,61, assinado "G. Grimm", 1884. Museu An- tônio Parreiras, Niterói. AUGUSTO RODRIGUES DUARTE (1848-1888) 61 PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO, COPACABA- NA. óleo sôbre tela, 0,28 x 0,50, assinado, sem data. Museu Antônio Parreiras, Niterói. ALMEIDA JUNIOR, brasileiro (1850-1899) 62 PAISAGEM. óleo sôbre tela, 0,64 x 0,85, assinado, 1894. Coleção Celina Guinle de Paula Machado, Rio de Janeiro. TELLES JUNIOR, brasileiro (1851-1914) 63 ESTRADA DOS RE~DIOS. óleo sôbre tela, 0,40 x 0,60, 1889. Museu do Estado, Recife, Pernam- buco. 64 PAISAGEM DE CAMARAGIBE. óleo sôbre tela, 0,44 x 0,49, 1895. Museu do Estado, Recife, Per- nambuco. 65 PAISAGEM NA MADALENA (FUNDOS DA CASA DO PINTOR). óleo sôbre tela, 0,31 x 0,52. 1896. Museu do Estado, Recife, Pernambuco. 18
  • 69. BRASIL paisagem brasileira 4 66 DENDEZEIRO. óleo sôbre cartão, 0,36 x 0,50, sem data. Museu do Estado, Recife, Pernambuco. 67 CAJUEIRO CAíDO (VENDA GRANDE). óleo sôbre cartão, 0,37 x 0,50, sem data. Museu do Estado, Recife, Pernambuco. FRANCISCO AURÉLIO DE FIGUEIREDO E MELLO, brasileiro (1854-1916) 68 PICO DO ITACOLOMí. óleo sôbre tela, 0,51 x 0,71, assinado "F. Aurélio", 1894. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. ANTôNIO FIRMINO MONTEIRO (1855-1888) 69 VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,26 x 0,50, assinado "F. Monteiro", 1884. Museu Antônio Parreiras, Niterôi. JOÃO BAPTISTA PAGANI, italiano (1856-1891) 70 PAISAGEM DE BARBACENA. óleo sôbre tela, 0,49 x 0,65, assinado "B. Pagani", 1889. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. ANTôNIO PARREIRAS, brasileiro (1860-1937) 71 GRAGOATA. óleo sôbre tela, 1,38 x 2,84, assinado "A. Parreiras", 1886. Museu Nacional de Belas Ar- tes, Rio de Janeiro. 72 TRECHO DO LARGO DA LAPA (primeiro óleo pintado pelo artista). Óleo sôbre tela, 0,20 x 0,29, assinado, 1883. Museu Antônio Parreiras, Niterói. 73 ESCOLA AO AR LIVRE, TERESÓPOLIS. óleo sô- bre tela, 1 x 1,50, assinado, 1892. Museu Antônio Parreiras, Niterói. 19
  • 70. BRASIL paisagem brasileira f, {, 74 TRANQUEffiA, BARRA MANSA. óleo sôbre ma- deira, 0,26 x 0,46, assinado, 1900. Museu Antônio Parreiras, Niterói. 75 RUA DE NITERóI. óleo sôbre madeira, assinado, 1900. Coleção Viuva Antônio Parreiras, Niterói. mpÓLITO BOAVENTURA CARON (1862-1892) 76 PRAIA DA BOA VIAGEM. Óleo sôbre tela, 0,50 x 0,75. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. DOMINGOS GARCIA Y VASQUEZ, espanhol (1912) 77 PESCA. óleo sôbre tela, 0,54 x 0,87, assinado "Vasquez", 1883. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. JOliO BATISTA CASTAGNETO, italiano (1862-1900) 78 PRAIA DE SANTA LUZIA. óleo sôbre tela, 0,56 x 0,99, assinado "Castagneto", 1884. Museu Nacio- nal de Belas Artes, Rio de Janeiro. 79 PEDRAS A BJ!iiRA-MAR. óleo sôbre tela, 0,28 x 0,51, assinado "J. B. Castagneto", 1886. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. ANTôNIO RAPBAEL PINTO BANDEIRA, brasileiro (1863-1896) 80 PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,28 x 0,35, assinado "Bandeira", 1884. Museu Na- cional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 81 VISTA DE NITERóI. óleo sôbre tela, 0,32 x 0,54, 20
  • 71. BRASIL paisagem brasileira assinado "Bande!ra", sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 82 MORRO DO MORCEGO. óleo sObre tela, assinado, sem data. Museu AntOnio Parreiras, Niterói. 83 PAISAGEM, 1890. Museu Antônio Parreiras, Ni- teróI. JOAO BATISTA DA COSTA, braslleiro (1865-1926) 84 BARRANCO. óleo sObre madeira, 0,25 x 0,36, assi- nado "J. Baptista", 1894. Museu Nacional de Be- las Artés, Rio de Janeiro. 85 POESIA DA TARDE. óleo sObre tela, 0,73 x 1,26, assinado "J. Baptista", 1895. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 86 CASA DO BARAO DO RIO BRANCO EMPETRó- POLIS. óleo sObre tela, 1,18 x 0,88. Ministério das Relações Exteriores, Rio de Janeiro. 8'7 REVOLTA DA ARMADA EM 1894. óleo sObre tela, 0,63 x 1,97, assinado "J. Baptista", 1894. Museu da Cidade, Rio de Janeiro. 88 VISTA DA CASA DO TREM. óleo sObre madeira, 0,16 x 0,16 x 0,34, assinado "J. Baptista", 1889. Museu da Cidade, Rio de Janeiro. Os quadros qu,e se seguem, tendo sido incluldos quando já o catálogo se achava no pré lo, deixam de ser numerados, figurando entretanto na exposlçõo na ordem cronológica adotado. BENRY NICOLAS VINET, francês (181'7-18'76) VISTA DE STA. TEREZA. óleo sôbre tela, 0,33 x 0,44. 1960, assinado "N. Vinet". 21
  • 72. BRASIL paisagem brasileira VISTA DO RIO COM O ,PAO DE ASSUCAR. óleo sô- bre tela, 0,33 x 0,42, sem data e sem assinatura. , AGOSTINHO DA lIOTA, português PAISAGEM DO MORRO DO SENADO. óleo sôbre tela, 0,77 x 0,96, sem data, assinado "A. Mota". ANTONIO FIRMINO MONTEIRO (1855-1888) VISTA DA TIJUCA. óleo sôbre tela, 0,90 x 0,76, sem data, assinado "F. M.". DOMINGOS GARCIA Y VASQUES, espanhol (1912) VISTA DO MORRO DA VIUVA. óleo sôbre tela, 0,55 x 0,36, assiado "D. G. Vasques", 1882. JOAO BATISTA DA COSTA, brasileiro (1865-1926) LEME. óleo sôbre tela, 0,48 x 0,63, sem data, assinado "J. Batista". Coleção Viuva Galneo Martins. AUTOR DESCONHECIDO IGREJA E PRAIA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Museu Histórico Nacional. LAPA DO DESTERRO - ARCO;DA CARIOCA - LA- GOA DO BOQUEffiAO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Museu Histó- rico Nacional. PESCA DA BALEIA NA GUANABARA. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Mu- seu Histórico e Nacional. 22
  • 73. BRASIL paisagem brasileira CHEGADA DA CóRTE PORTUGUESA AO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Museu Histórico e Nacional. REVISTA MILITAR NO LARGO DO PAÇO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Museu Histórico Nacional. FESTA VENEZIANA EM HONRA AO PRíNCIPE RE- GENTE. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Museu Histórico Nacional. FRANS POST, holandês (1612-1680) PAISAGEM. óleo sôbre tela. Coleção Otales Mar- condes. AUGUSTO MULLER VISTA DO RIO DE JANEmO. óleo sôbre tela, assi- nado. Coleção Otales Marcondes. RELAÇÃO DOS EXPOSITORES Mlnisterlo das Relações Exteriores - Rio de Janeiro 2 telas Museu Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro 29 telas Museu Blstorlco Nacional - Rio de Janeiro 6 telas Museu do Estado - Recife - Pernambuco 5 telas Museu Antonio Parreiras - Niterol, Rio de Janeiro 13 telas Museu da Inconfidência - Ouro Preto - Minas Gerais 1 tela Museu da Cidade - Rio de Janeiro 6 telas Convento Sto. Antonio - Igarassú, Pernambuco 4 telas Matriz de S. Cosme e ,Damião - Igarassú, Pernambuco 4 telas Irmandade da Gloria - Rio de Janeiro 2 telas Igreja da Graça - Salvador, Baía 1 tela Capela de Mont Serrat - Salvador Baía 1 tela Dr. Raymundo de Castro Maya - Rio de Janeiro 11 telas Viuva Galeno Martins - Rio de Janeiro 6 telas Dr. GuUherme Guinle - Rio de Janeiro 2 telas Dr. Otales Marcondes - São Paulo 2 telas D. Celina Guedes de Paulo Machado - Rio de Janeiro 1 tela 23
  • 74. SALA GERAL Artistas brasileiros e estrangeiros resi- dentes no Brasil que espontôneamente se apresentaram ao Júri de Seleção. C om buscou-sedisponíveisa arepresentação brasi- ta, os lotes compor uma seleção aten- leira. O que se obteve na filtragem árdua parece- nos .servir para estabelecer uma linha definidora basta'!1te dos máximos de nossas artes plásticas, ao fim de trinta anos depois das inquietações renova- doras da Semana de 22. Bem ou regularmente, as correntes dominantes se acham representadas em três centenas de trabalhos, em que se devem dis- tinguir as indicações de estabilidade e de pesquisa. O balanço sustenta bem a média de nossas possibi- lidades nas artes plásticas, não obstante o recuo de certos inscritos, o desencontro de algumas contri- buições possivelmente mais fortes. . A modestia da representação obtida deve ser com- preendida como resultante diréta do meio artístico ainda sem um seguro desenvolvimento. Na pintura erudita, muito poucos elementos de produção inter- vêm polarizando uma ponderável originalidade, bas- tante expressiva, complementar como tem sido a ar- te de nossos pintores e escultores, no acompanhar as indicações das escolas e das correntes, nos cen- tros mais avançados. Para êsses, a informação e a exemplificação desempenham, sem dúvida, uma função corretora, na ausência de intensidade de tra- balho e de respeito a tradições mais consistentes, aptas a determinarem a autonomia de uma expres- são plástica na fôrça do amadurecimento. Realmente, poderíamos ter uma representação me- lhor. Acontece, porém, que temos superestimado ocorrências da vida artística brasileira que ao fim se revelam menos significantes do que de início se afi- guravam; a arte tem sido expediente fácil de mui- tos; pretexto de outros; ambições frustradas pelas dificuldades que lhe são inerentes e em que a per- 24
  • 75. BRASIL pintura sistência consumiria tôda a vida. Muito pode ser atribuido a instabilidades de nossa formação, mas ainda em certos indivíduos, a debilidade decorre da falta de uma. consciência adstrita à convicção pro- funda com que cabe aplicar-se, na produção da arte, a larga expansão, a liberdade, dialeticamente reali- zadora da necessidade vital voltada para uma for- m que pode ser apenas forma, e também mais contéudo do que forma. O que importaria não fôra fazer um caminho, mas sentir a necessidade irredu- tível de realizá-lo. Verificamos que não pode ainda haver esta profunda consciência, na maior parte dos interessados. Daí tantas incertezas no vocabulário, na fraseologia, na linguagem de nossos pintores e escultores. Poderiamos citar alguns artistas em que essa cons- ciência e essa necessidade vital transparecem, pore- jantes. Mas seria focalizar por demais a individua- lização. Em matéria tão controvertida como ado 1uizo crí- tico sôbre a obra de arte, não há tranquilidade no dever cumprido, mas sobra a certeza, embora menos tranquilizadora, de que buscamos por nossa vez ser- vir a uma orientação, em nível mais elevado, como o implica um balanço da arte brasileira de nosso te1p.po. GERALDO FERRAZ pintura TARSILA DO AMARAL 1 FOTOGRAFIA, 1953. 81 x 65. 2 MARINHA, 1953. 100 Xi 70. S MERCADO, 1953. 87 x 70. 4 POVOAÇAO, 1953. 73 x 60. 5 SUBURBIO, 1953. 60 x 45. 25
  • 76. BRASIL pintura OSWALD DE ANDRADE FILHO (1914) 6 PAIXAO DE JECA TATO, 1953. 92 x 73. 6 a BANDEIRA DO DIVINO, 1953. óleo sôbre tela. 100 x 0,80. ZACHARIAS AUTUORI (1899) 7 CATEDRAL IMAGINARIA, 1952. 72 x 42. 8 CIDADE, 1952. 72 x 47. JOSi!: SILVEIRA D'AVILA (1924) 9 CONVERSAÇAO N.o 2, 1953. 73 x 92. 10 O EQUILIBRISTA, 1953. 81 x 100. LULA CARDOSO AYRES (1910) 11 PASSARO VERMELHO, 1952. Têmpera sôbre car- tão. 70 x 50. 12 PINTURA N.o 1, 1953. Têmpera sôbre cartão. 100 x 70. 13 PINTURA N.o 2, 1953. Têmpera sôbre carãto. 100 x 70. ARMANDO BALLONI (1901) 14 A LAVADEIRA, 1953. 100 x 81. 15 BAILARINA, 1953. 100 x 81. 16 NATUREZA MORTA, 1952. 92 x 73. ANTONIO BANDEIRA (1922) 17 A GRANDE CIDADE AZULADA, 1953. 100 x 80. 18 ARVORES NO CREPÚSCULO LILAS, 1953. 100 x 80. ·26
  • 77. BRASIL pintura 19 CIDADE, 1953. 100 x 80. 20 NATIVIDADE, 1953. 192 x 80. 21 O JARDIM VERMELHO, 1953. 100 x 80. EMYGDIO DE BARROS (1895) 22 PAISAGEM, 1, 1952. 73 x 91. 23 PAISAGEM, 4, 1953. 76 x 92. GERALDO DE BARROS (1923) 24 CONJUGAÇÃO DE DOIS GRUPOS EM TRIAN- GULOS, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61. 25 DESCONTINUIDADE, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61. 26 MOVIMENTO CONTRA MOVIMENTO EM BRAN- CO E AZUL, 1953. Esmalte sôbre klemite. 61 x 61. 27 TENSÃO FORMAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61. UBI BAVA (1913) 28 COMPOSIÇÃO 1, VARIAÇõES SOBRE O MESMO TEMA, 1952. 75 x 63. 29 COMPOSIÇÃO 4, 1953. 63 x 76. 30 COMPOSICÃO 5, 1953. 76 x 63. PAULO BECKER (1927) 31 COMPOSIÇÃO, 1953. 74 x 74. 32 MOLEQUE, 1953. 45 x 72. 33 RUA, 1953. 74 x 74. SUZANA IGAR DO AMARAL BERLINCK (1915) 34 COMPOSIÇãO MíSTICA, 1953. 81 x 62. 2'7
  • 78. BRASIL p)ntura HENRIQUE BOESE (1897) 35 COMPOSIÇAO 4, 60 x 49. 36 PAISAGEM, 1953. 88 x 66. ALDO BONADEI (1906) 37 COMPOSIÇAO B, 1953. 110 x 80. 38 COMPOSIÇAO C, 1953. 100 x 80. 39 COMPOSIÇAO D, 1953. 110 x 80. 40 COMPOSIÇAO E, 1953. 110 x 80. TIZIANA BONAZZOLA (1921) 41 OURO PRETO, 52 x 72. 42 TRABALHADORES. 52 x 72. FLAVIO DE CARVALHO (1918) 43 RETRATO DA PIANISTA YARA BERNETE, 1953. 92 x 73. 44 RETRATO DO ANTROPóLAGO PAUL RIVET, 1952. 92 x 73. 45 RETRATO DO COMPOSITOR CAMARGO GUAR- NIERI, 1953. 100 x 70. 46 RETRATO DO HOMEM PAUL RIVET, 1952. 100 x 70. 47 RETRATO DO POETA MURILO MENDES, 1951. 100 x 70. ALOíSIO CARVAO (1918) 48 COMPOSIÇAO N.o 21, óleo sôbre madeira. 49 COMPOSIÇAO N.o 36, 1953. óleo sôbre madeira. 120 x 60. 28
  • 79. BRASIL pintura LOTHAR CHAROUX (1912) 50 COMPOSIÇAO, 1953. 51 x 40. LYGIA CLARK (1920) 51 COMPOSIÇAO, 1953. 106 x 89. 52 COMPOSIÇAO, 1953. 811 x 116. 53 COMPOSIÇAO, 1953. 100 x 100. GERMANA DE ANGELiS 54 COMPOSIÇAO, 1953. 54 x 73. EMILIANO DE CAVALCANTI (1897) 55 MULHER COM CRIANÇAS, 1953. 116 x 90. 56 MULHER DO PANAMA, 1951. 88 x 105. D. !solina Portugal. 57 MULHERES NA VARANDA, 1953. 74 x 95. 58 PAISAGEM MARíTIMA, 1953. 59 PESCADORES, 114 x 161. Museu de Arte Moder- na, São Paulo. DANILO DI PRETE (1911) 60 BOIS NA PRAIA, 1953. 104 x 74. 61 CANDOMBL~, 1953. 112 x76 62 NATUREZA MORTA, 1953. 78 x 65. 63 O COLAR DE P~OLAS, 1953. 67 x 83 64 O PEIXE, 1953. 70 x 80. CíCERO DIAS (1908) 65 ABISMO DA VERDURA, 1950. 116 x 73. 66 ABSTRAÇAO, 1951. 116 x 81 29
  • 80. BRASIL pintura JACQUES DOUCHEZ (1921) 67 :ÉPOCA, 1953. 81 x 65. 68 MERIDIANOS, 1953. 81 x 54. 69 RELAÇÕES INCERTAS, 1953. 81 x 65. 70 COMPOSIÇÃO 1, EM CINZA, 1953. O x70 71 COMPOSIÇÃO EM AMARELO, 1953 75 x 54. 72 COMPOSIÇÃO EM AZUL, 1953. 110 x 90 73 COMPOSIÇÃO EM VERMELHO, 1953. 75 x 54. SANSON FLEXOR (1907) 74 EURITMIA, n.O 1, 1952/53. 180 x 80. 75 EURITMIA, n.O 2, 1953. 60 x 150. 76 PROGRESSÃO n.O 1, 1953. 60 x 150. 77 PROGRESSÃO n.o2, 1953. 67 x 150. 78 RITMO ASSIMl!:TRICO, 1952/53. 134 x 60. MAURO FRANCINI (1924) 79 COMPOSIÇÃO 1, 1953. 45 x 35. 80 COMPOSIÇÃO 4, 1953. 90 x 82. 81 COMPOSIÇÃO 5, 1953. 90 x 82. VITTORIO GOBBIS (1894) 82 CAJÚS, 1953. 92 x 73. 83 CAMINHO DA PENHA, VITóRIA, ESPíRITO MILTON GOLDRING (1918) 84 NúMERO 11, 1952. 146 x 89. 85 NÚMERO 13, 1952. 162 x 114. 86 NúMERO 14, 1952. 146 x 114. 30
  • 81. BRASIL pintura KUENH HEINZ (1908) 87 COMPOSIÇÃO 1, 1953. 75 x 92. 88 COMPOSIÇÃO 3, 1953. 75 x 92. 89 COMPOSIÇÃO 4, 1953. 75 x 92. CLARA HETENYI (1919) 90 NATUREZA MORTA, 1952. óleo sôbre nor- dex. 60 x 44. 91 NATUREZA MORTA, 1953. óleo sôbre nor- dex. 60 x 45. TADASHI KAMINAGAI (1898) 92 PINTURA 1, 1953. 83 x 95. 93 PINTURA 2, 1953. 83 x 95. 94 PINTURA 4, 1953. 83 x 95. 95 PINTURA 5, 1953. 83 x 95. FRANS KRAJCBERG (1921) 96 MARIPOSAS NOTURNAS, 1953. 65 x 81. 97 PICADA, 1952. 65 x 100. EMERIC LANYI (1907) 98 PESCADORES, 1952. 73 x 92. LUCETTE LARIBE (1918) 99 BAIANAS DO BONFIN, 1953. 130 x 80. RENÉ LEFEVRE (1907) 100 MARACATú, 1935. 81 x 60. 101 MARACATú, 1925. 81 x 65. 31
  • 82. BRASIL pintura DÉA CAMPOS LEMOS (1925) 102 COMPOSIÇAO, BICICLETA, 1953. 103 x 123. 103 CONSTRUÇAO, MAQUINAS, 1953. 81 x 125. ' WALTER LEWY (1905) 104 PINTURA, 1952. 110 x 75. 105 PINTURA, 1953. 75 x 120. 106 PINTURA, 1953. 75 x 130. 107 PINTURA, 1953. 75 x 120. MANABU MABE (1924) 108 COMPOSIÇAO, 1953. 107 x 80. 109 NATUREZA MORTA 2,1953. 80 x 67. PHILLIPPE MAECK (1928) 110 PAISAGEM, 1953. 100 x 65. 111 PAISAGEM, 1953. 90 x 80. ALOYSIO SERGIO MAGALHAES 112 COMPOSIÇAO 2, 1953. 85 x 70. 113 PAISAGEM, 1952. 85 x 70. EMERIC MARCIER (1916) 114 PARABOLA DOS CEGOS, 1952/53. 150 x 335. RAMIRO MARTINS (1917) 115 COMPOSIÇAO, 1951. 75 x 50. 116 FORMAS, 1953. 100 x 81. 32
  • 83. BRASIL pintura 117 INVENÇAO, 1953. 81 x 65. 118 PINTURA, 1953. 65 x 54. 119 RITMO, 1952. 146 x 97. POLLY Me DONELL 120 CRUCIFICAÇAO, 1953. 46 x 37. 121 NOSSA SENHORA DAS DORES, 1953. 68 x 28. 122 VIA SACRA, 1953. 120 x 130. CAETANO MIAMI 123 CAVALO, 1953. 60 x 70. 124 FIGURAS, 1953. 60 x 70. 125 PAESE, 1953. 60 x 70. YOLANDA MOHALYI 126 FIM DE PESCA, 1953. Guache sôbre papel. 110 x 130. 127 IVANAS, 1953. Têmpera sôbre papel. 110 x 130. 128 NA FEIRA DE SANT'ANA, 1952. Aquarela sôbre papel. 110 x 130. 129 só, 1953. Têmpera sôbre papel. 110 x 130. RAYMUNDO JOSÉ NOGUEIRA (1909) 130 COMPOSIÇAO I, ,1952. 65 x 64. 131 COMPOSIÇAO 2, 1952. 93 x 65. 132 COMPOSIÇAO 3, 1952. 81 x 65. GASTONE NOVELLI (1925) 133 COMPOSIÇAO 2, 1953. Óleo sôbre nordex. 64 x 84 134 COMPOSIÇAO 4, 1953. 100 x 74. 33
  • 84. BRASIL pintura MARIANNE OVERBECK (1903) 135 CRIANÇA EM FUNDO AZUL, 1952/53. 85 x 73. 136 MULHER SENTADA, 1953. 100 x 70. DARCY PENTEADO (1926) 137 CABEÇA I, 1953. 57 x 77. 138 CABEÇA 2, 1953. ,77 x 103. 139 CABEÇA 3, 1953. 57 x 77. 140 FIGURAS, 1953. 57 x 77. WEGA NEY GOMES PINTO (1916) 141 COMPOSIÇAO N.D 3, 1953. 60 x 73. KARL PLATTNER (1919) 142 CAVALO NO ESPAÇO, 1953. 188 x 96. 143 COMPOSIÇAO, 1953. 76 x 76. 144 MATERNIDADE,1953. 112 x 57. 145 MULHERES NA PRAIA, 1951. Têmpera. 160 x 95. 146 VENDEDORA DE FRUTAS, 1953. 90 x 190. BELLA KARAWAEWA PRADO (1918) 147 COMPOSIÇAO 4, 1953. 81 x 60. 148 COMPOSIÇAO 5, 1953. 81 x 60. ANTONIO PRADO NETO (1927) 149 COMPOSIÇAO, 1952/53. Cartão prensado. 81 x 60. 150 COMPOSIÇAO, 1952/53. Cartão prensado. 81 x 60. 34
  • 85. BRASIL pintura HEITOR DOS PRAZERES (1902) 151 CHORO CARIOCA, 1953. 67 x 56. 152 FREVO PERNAMBUCANO, 1953. 85 x 62. 153 JOGO NO BARRACO, 1953. 85 x 62. 154 JOGUINHO EM FAMíLIA, 1953. 72 x 62. LEOPOLDO RAIMO (1912) 155 COMPOSIÇAO COM CURVAS, 1953. 80 x 65. 156 COMPOSIÇAO COM LINHAS, 1952. 80 x 57. 157 RiTMO PENDULAR, 1953. 92 x 65. MARIA HELENA ANDRÉS RIBEIRO (1922) 158 COMPOSIÇAO 1, 1953. 73 x 60. 159 COMPOSIÇAO 2, 1953. 55 x 46. PAULO RISSONE (1925) 160 COMPOSIÇAO 1, 1952. Masonite. 100 x 65. 161 COMPOSIÇAO 2, 1952. Masonite. 100 x 65. 162 COMPOSIÇAO 3, 1952. Masonite. 68 x 65. 163 COMPOSIÇAO 4, 1952. Masonite. 68 x 102. FERNANDO ROMANI (1913) 164 A MULHER FERIDA, 1953. 61 x 50. 165 LEITURA, 1953. 61 x 50. LUIZ SAClLOTTO (1924) 166 ELEMENTOS ALTERNADOS, 1953. 42 x 42. 167 ESPffiAIS TURBINADAS EM OPOSIÇAO, 1953. 62 x 62. 168 GRUPOS ARTICULADOS, 1953. 96 x 62. 35
  • 86. BRASIL pintura FIRMINO FERNANDES SALDANHA (1905) 169 CABEÇA DE TOURO ,1953. 65 x 54. 170 FIGURA, 1949. 73 x 60. IONE SALDANHA (1921) 171 COMPOSIÇAO, 1953. 66 x 82. 172 PAISAGEM 2, 1952. 65 x 81. 173 PAISAGEM 3, 1953. 60 x 73. ZÉLIA SALGADO (1909) 174 COMPOSIÇAO, 1953. 60 x 73. FRANK SCHAEFFER (1917) 175 PAISAGEM, 1953. Papel 67 x 84. 176 PAISAGEM, 1953. Papel 67 x 84. 177 PAISAGEM, 1953. Papel 67 x 84. IVAN FERREIRA SERPA (1923) 178 QUADRADOS COM RiTMOS RESULTANTES. 1953. 100 x 100. 179 RiTMOS RESULTANTES, 1953 69 x 89. 180 RiTMOS RESULTANTES COM DOMINANTES VERMELHO-AMARELO, 1953. 90 x 120. 181 RiTMOS RESULTANTES COM DOMINANTES AMARELO-LARANJA, 1953. 90 x 100. 182 RiTMOS RESULTANTES COM DOMINANTES SOB FUNDO PRETO, 1953. 100 x 100. DJANIRA DA MOTA E SILVA (1914) 183 COMPOSIÇAO, 1953. 116 x 81. 36
  • 87. BRASIL pintura 184 NATUREZA MORTA EM SANTA TEREZA, 1953. 100 x 73. JOSÉ ANTONIO DA SILVA (1909) 185 A S1l:CA DO CAFll:, 1952. 64 x 80. 186 ABANDONO DO CAMPO, 1952. 57 x 70. 187 CAMPEIRO HABILIDOSO, 1952. 57 x 72. 188 SOCORRO AOS FLAGELADOS DO NORDESTE, 1953. 69 x 83. JOSÉ FÁBIO BARBOSA DA SILVA (1934) 189 COMPOSIÇAO INDíGENA, 1953. 55 x 38. 190 TEMA íNDIO, 1953. 55 x 38. ELISA MARTINS DA SILVEIRA (1912) 191 BUMBA MEU BOI, 1953. 69 x 54. 192 CENA DE TEATRO, 1953. 80 x 60. 193 CRIANÇA BRINCANDO, 1953. 98 x 82. 194 PRAÇA, 1953. 100 x 82. 195 PROCISSAO, 1953. 98 x 82. PAULO SZENTKUTI (1920) 196 NOITE ,1952. 105 x 86. 197 RETRATO, 1951 97 x 77. WALTER SHIGETO TANAKA (1916) 198 NATUREZA MORTA, 1953. 69x 84. 199 PAISAGEM, 1953. 75 x 95. ROBERT TATIN (1902) 200 BRASIL, 1953. 46 x 33. 201 CASAMENTO, 1953. 65 x 50. 37
  • 88. BRASIL pintura ALBERTO TEIXEIRA (1925) 202 COMPOSIÇãO. Aquarela. 50x 70. 203 COMPOSIÇÃO EM QUADRADO, 1953. Aquarela. 50 x 70. ORLANDO TERUZ (1902) 204 COMPOSIÇãO,1950. 120 x 100. MARILIA GIANNETTI TORRES (1925) 205 COMPOSIÇãO 4, 1953. 73 x 54. 206 COMPOSIÇãO 5, 1953. 61 x 64. ANTONIO VARGAS (1914) 207 OUTONAL, 1953. 100 x 64. 208 P1l::GASO GONIOFLEXO, 1952. 90 x 63. DECIO VIEIRA (1922) 209 F. 109, 1953. 997 x 130. 210 F. 110,1953. 87 x 130. ALFREDO VOLPI (1896) 211 CASAS, 1953. 45 x 65. 212 CASAS, 1953. 71 x 65. 213 CASAS, 1953. 46 x 81. 214 CASAS, 1953. 86 x 130. 215 MENINA, 1951. 116 x 73. ANATOL WLADYSLAW (1913) 216 COMPOSIÇãO COM DIAGONAIS DOMINANTES, 1953. 54 x 65. 38
  • 89. BRASIL pintura - escultura 217 COMPOSIÇAO EM RETANGULOS, 1953. 59 x 73. 218 PINTURA, 1953. 59 x 73. ALEXANDRE WOLLNER (1928) 219 COMPOSIÇAO COM TRIANGULO PROPORCIO- NAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61. 220 MOVIMENTO CONTRA MOVIMENTO NO SIS- TEMA ESPIRAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61. SADA YAZIMA (1921) 221 FLOR, 1953. 81 x 60. 222 SONHO PERDIDO, 1953. 81 x 60. SIN-ITffiO YAZIMA (191'7) 223 COMPOSIÇAO N.o 1, 1953. 76 x 88. 224 COMPOSIÇAO N.o 2, 1953. 76 x 88. MARIO ZANINI (190'7) 225 COMPOSIÇAO, 1953. 80 x 70. * * * ABRABAM PALANTIK (1928) 226 SEQut:NCIA EM DOIS TEMPOS, N.o 6. 1953. Aparelho composto de dispositivos elétricos, criando formas coloridas em movimento. escultura AFONSO DUARTE ANGELICO (1914) 1 ANCHIETA. Grés vidrado. 100. 2 MANOEL DA NóBREGA. Grés vidrado. 100. 39
  • 90. BRASIL escultura AMILCAR DE CASTRO (1920) 3 ESCULTURA, 1952. Cobre. ALFREDO CESCHIATTI (1918) 4 COMPOSIÇAO,1953. Bronze. 5 CONTORSIONISTA, 1953. Bronze. 6 PEIXE, 1953. Bronze. 7 TR!:S GRAÇAS, 1952. Bronze. MARIO CRAVO JUNIOR (1923) 8 AMARALINA, 1952. Escultura em madeira. 200. 9 CANGACEIRO, 1953. Escultura em madeira. 250. lO OMULÚ, 1953. Escultura em madeira. 180. 11 TOCADOR DE BERIMBAU, 1952. Escultura em madeira. 300. MILAN DUSEK (1924) 12 FIGURA, 1952. Pedra sabão. SONIA EBLING (1922) 13 MULHER EM P~, 1953. Bronze. 70. CAETANO FRACCAROLI (1911) 14 FAMíLIA, 1952. Gesso. 130. 15 FECUNDAÇAO, 1953. Gesso metalizado. 52. 16 MíSTICA N.o 2, 1953. Madeira e aluminio. 150 TEREZA D'AMICO FOURPOME 17 DUAS FIGURAS. Gesso. 60. 40
  • 91. BRASIL escultura 18 MAE E FILHO. Gesso. 70. BRUNO GIORGI (1905) 19 ESTUDO, 1952. Pedra sabão. 60. 20 MAE PRETA, 1952/53. Madeira. 115. 21 MONTANHA, 1952/53. Granito. 115. 22 ONDINA, 1949. Bronze. 23 SAO JORGE, 1953. Bronze. BILDA GOLTZ (1908) 24 FORMA RITMADA, 1952. Escultura montada sô- bre pedra. 50. JULIO GUERRA (1912) 25 BAILARINA, 1953. Cimento. 26 IMAGEM, 1953. Bronze. 27 MAE E FILHO, 1953. Bronze. 28 QUITANDEIRA, 1953. Bronze. FELICIA LEIRNER (1904) 29 ESTUDO, 1953, Bronze, 150. EMANUEL MANASSE (1909) 30 A JUMENTA, 1953. Bronze. 150. MAR.IA MARTINS (1900) 31 BENDITA SEJAS TU, TERRA FECUNDA, 1950. Bronze. 80. 32 CHEIA DE GRAÇA, 1953. Gesso. 150. 33 ORPHEUS, 1952. Bronze. 18. 34 "TUE-T1l:TE", 1950. Bronze. 80. 35 YEMANJA, 1953. Estanho. 50. 41
  • 92. BRASIL escultura MOUSSIA PINTO ALVES (1910) 36 CAVALO, 1953. Bronze. 37 CONSTRUÇAO EM LINHAS CURVAS, 1952. Bron- ze. 90. 38 O HOMEM E A TERRA, 1952. Cimento. 120. POLA REZENDE (1906) 89 ABANDONADOS, 1952. Bronze. 70. 40 CABEÇA DE COLONO, 1952. Bronze. 45. 41 CABEÇA DE NONNEMBERG, 1952. Bronze. 51. ZELIA SALGADO (1909) 42 FORMA PARA JARDIM, 1951. Bronze. 200. 43 FORMA EM ALUMíNIO, 1953. Alumínio. 82 . . YVONE THOMESCU 44 FIGURA, 1953. Gesso. 150. CACIPORÉ TORRES (1932) 45 FIGURA, 1953. Gesso. 180. 46 FIGURA, 1953. Gesso. 70. 47 FIGURA, 1953. Bronze. 60. 48 4 PATAS, 1953. Bronze. 60. MARY VIEIRA (1927) 49 COLUNA CENTRIMENTAL, 1953. Aço cromado. 200. 50 CUBO EM ESPAÇOS ABERTOS, 1952. Metal. 15. 51 EQUILíBRIO, 1952/53. Prata. 80. 42
  • 93. BRASIL escultura - desenho 52 PONTO DE ENCONTRO, 1952/53. Mármore. 6. 53 TENSAO E EXPANSAO, 1953. Prata. FRANZ JOSEF WEISSMANN (1915) 54 ESCULTURA, 1952/53. Cobre. desenho CABmÉ (HEITOR BERNABO) (1911) 1 DESENHO 1, 1953. 70 x 53. 2 DESENHO 2, 1953. 39 x 55. 3 DESENHO 3, 1953. 39 x 55. ANÉSIA PACHECO e CHAVES (1930) 4 CACTUS, 1953. Carvão e guache. 105 x 80. S CONSTRUÇAO, 1953. Carvão e guache 88 x 81. 6 FORMAS, 1953. Carvão e guache. 75 x 100. LISA FICKER (1879) 7 COMPOSIÇAO 1, 1953. 95 x 125. 8 COMPOSIÇAO 6, 1953. 67 x 80. 9 COMPOSIÇAO 7, 1952. 79 x 88. GEZA HELLER (1902) 10 EVOLUÇAO, 1952. 65 x 80. 11 LARANJEffiAS, RIO DE JANEffiO, 1953. 50 x 60. 12 NO PORTO DE SANTOS, 1953. Bico de pena. 50 x 60. 13 PAISAGEM COM IGREJA, 1951. 50 x 60. 43