6. glorificação da arte
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11.
12. EDIAM, EDiÇõES AMERICANAS DE ARTE E ARQUITETURA
PRIMEIRA EDiÇÃO: DEZEMBRO DE 1953
COPYRIGHT MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO, BRASIL
13. 11 BIENAL
DO MUSEU DE ARTE
MODERNA DE SÃO PAULO
catálogo geral
14.
15. MUSEU DE ARTE MODERNA
D r' e t o r a E x e c u t v a
Presidente Francisco Matarazzo Sobrinho
V i c e - Presidente Ruy Bloem
1.0 Se c r e t a r i o Salvador Candia
2.° S e c r e t a r i o Maria Penteada Camorgo
1.0 Te s a u r e i r o Francisco Beck
2.° Te sou r e i r o Aroldo Stampi
Conselho de Administração
Aldo Magnelli, Carlos Pinto Alves Fernando Millan,
Flavio de Carvalho, Francisco Luis de Almeida Salles,
Frei Benvenuto da Santa Cruz, Guilherme de Almeida, Helio
Morganti, Luis Carlo Mesquita, Luis Lopes Coelho, Oscar
Americano, Oscar Pedroso D'Horto, Roberto Paiva Meira,
Sergio Buorque de Holanda, Sergio MilIiet, Ziro Ramenzoni.
Diretor A r t í s t i c o Sergio Milliet
Diretor Técnico Wolfgang Pfeiffer
Administrador Biagio Motta
v
16.
17. PRESIDÊNCIA DE HONRA
DA SEGUNDA BIENAL
Sua Excelência Senhor Getulio Dorneles Vargas
Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil
Sua Excelência Senhor Vicente Ráo
Ministro de Estado poro os Negocios das Relações Exteriores
Sua Excelência Senhor Oswaldo Aranha
Ministro de Estado para os Negocios da Fazenda
Sua Excelência Senhor Antonio Balbino
Ministro de Estado paro os Negocios da Educaçõo e Saúde Pública
Sua Excelência Senhor Lucas Nogueira Garcez
Governador do Estado de São Paulo
Sua Excelência Senhor J an io Quadros
Prefeito do Municipio de São Paulo
VII
18.
19. COMISSÃO
ARTfSTICA
D A 2.° B I E N A L Antonio Bento
Antonio Joaquim de Almeida
Carlos Pinto Alves
Flavio de Carvalho
José Simeão Leal
Lourival Gomes Machado
Mario Pedrosa
Niomar Moniz Sodré
Ruy Bloem
Sergio Milliet
T arsila do Amoral
COMISSÃO
ARTfSTICA
DA 2. 0 EXPOSiÇÃO
INTERNACIONAL DE
ARQUITETURA Eduardo Kneese de Mello
Francisco Beck
Giuseppina Pirro
Oswaldo Arthur Bratke
JURI DE S E L E ç Ã O
DE ARTES PLASTICAS Antonio Bento
Flavio de Aquino
Geraldo Ferraz
Sergio Milliet
Thomaz Santo Rosa
JURI DE SELEÇÃO DE
ARQUITETURA Eduardo Kneese de Mello
Francisco Beck
Mario Henrique Glicerio Torres
Oswaldo Arthur Bratke
Salvador Candia
IX
20.
21. DEPARTAMENTOS DA 2. a BIENAL
Secretario G e r o I: Arturo Profili
Arquivos e Secretario: Mario Rosa Sabatelli
Mario Teresa Lara Campos
Irene Eunice Sabatini
o plono e o supervlsao dos interiores do Palácio dos Na-
e do Palácio dos Estados ficaram a cargo dos arquitetos
Jacob Ruchti e Giancarlo Fongaro.
o catálogo geral da exposição foi realizado pela EDIAM,
Edições Americanos de Arte e Arquitetura, sob a direção de
Dante Paglia, e impresso nos oficinas da I M P R E S em
São Paulo.
o cartaz para a propaganda da 2.°_ Bienal de São Paulo é
de autoria do pintor Antonio Bandeira e a capo do catálogo
foi ideada por Danilo Di Prete.
XI
22.
23. APRESENTAÇÃO
A primeira Bienal do Museu de Arte Moderna
de São Paulo teve, a orientá-la, a dedicaçãO'
e o entusiasmo de Francisco Matarazzo Sobrinho,
idealizador dêsse notável empreendimento interna-
cional no campo da arte. A segunda Bienal, que
agora se instala, encontra Francisco Matarazzo
Sobrinho afastado, por licença, da Presidência do
Museu de Arte Moderna, por haver sido convocado
pelos governos do Estado e do Municipio para exer-
cer altas funções a que o indicavam, naturalmen-
te, as suas qualidades de administrador e o seu es-
pírito público: as de Presidente da Comissão do
IV Centenário.
Cabe-me, assim, como Presidente em exercício do
Museu de Arte Moderna de São Paulo, a honra de
entregar ao ~úblico a segunda Bienal. Do êxito da
primeira exposição diz bem o resultado a que se
chegou na segunda: 40 países representados, 16 sa-
las restrospectivas, cerca de 500 trabalhos de ar-
tistas espontâneos assinalam o alcance, dia a dia
maior, do empreendimento. Não seria justo, portan-
- to, que se deixasse de salientar aquí quanto a Bie-
nal deve ao seu idealizador, o qual, embora de lon-
ge, nunca se furtou a cooperar com a Diretoria do'
Museu de Arte Moderna na tarefa de organização
e orientação dp.sta segunda mostra.
A Diretoria da Museu de Arte Moderna de São Pau-
lo extende também, por seu intermédio, os seU3
agradecimentos ao Governo Federal, ao Governo
do Estado de São Paulo e ao do Município pelo apoio
que deram ao empreendimento, sem o qual seria
difícil o êxito dêste.
XllI
24. Cabe-me também agradecer à Comissão do IV Cen-
tenário por haver honrado a segunda Bienal com o
seu patrocínio, colocando-a como ponto inicial das
comemorações do quarto século darçidade.
Esses agradecimentos extendem-se igualmente aos
artistas que compareceram à exposição com os seus
trabalhos, aos delegados estrangeiros, aos críticos
dos juris de seleção e de premiação, e bem assim aos
dedicados funcionários do Museu de Arte Moderna.
RUY BLOEM
Presidente, em exercício, do Museu
de Arte Moderna de São Paula
XIV
25. N T R O D U ç' Â 6
N o prefácio do catálogo da primeira Bienal do
Museu de Arte Moderna de São Paulo, expli-
cava Lourival Gomes M achada que a exposição se
organizaria a fim de "colocar a arte moderna bra-
sileira em vivo contato com a arte do resto do mun-
do, ao mesmo tempo que para São Paulo se busca-
ria conquista a posição de centro artístico mun-
dial".
O êxito da primeira Bienal provou que seus orga-·
nizadores não tinham super-avaliado as suas possi-
bilidades. Ambos os ob1etivos se alcançaram. Dos
resultados do contato íntimo entre a arte nacional
e a estrangeira teremos conhecimento através das
exposições futuras, cujo nível estético por certo se
elevará paulatinamente. Quanto à conquista para
São Paulo de uma posição relevante no mundo ar-
tístico mundial, já a segunda Bienal, pelo volume
e a qualidade das obras apresentadas, nos confirma
ter sido visado com justeza o alvo.
Durante a nossa estada em Veneza, tivemos a opor-
tunidade de uma longa e profícua conversa com os
comissários dos diversos paíse..s. Submetemos à sua
apreciação um plano novo, destinado não só a per-
mitir que cada delegação pudesse oferecer-nos um
panorama mais completo de suas atividades artís-
ticas, mas ainda apresentar-nos, em salas especiais,
a súmula de sua maior contribuição para a evolu-
ção da arte contemporilnea. Sugerimos que cada
país, ao lado de seus 10vens artistas, enviasse a
São Paulo um conjunto significativo do movimen-
to em que se havia realçado particularmente ou
uma amostra da obra de seu artista de maior re-
nome universal.
xv
26. Aceita a idéia, solicitou-se, desde logo, de comum
acôrdo com. os comissários, às diferentes adminis-
trações encarregadas da organização das exposições
no estrangeiro que anuissem em colaborar no plano
proposto. Assim se obteve da França o envio de
uma seleção das obras mais famosas do cubismo,
da Itália uma expressiva síntese do futurismo, da
Bélgica, da Austria, do Luxemburgo e da Noruega,
a organização de salas de seus mais conhecidos
expressionistas, da Alemanha uma exposição Klee,
da Inglaterra um con1unto Moore, da Suíça, uma
amostra da obra de Hodler, dos Estados Unidos uma
série substancial de Calder, da Holanda uma repre-
sentação do movimento "De Sti1l", etc. sem falar na
sala Picasso, em. que pela primeira vez na América
Latina se reunem cerca de 80 telas do grande má ...
gico do modernismo, entre as quais a famosa "Guer-
nica", que tamanha celeuma levantou.
Tem-se igualmente uma valiosa amostra da arte
pan-americana, com importantes contribuições do
México, Argentina, Haiti, Uruguai, o que permitirá
aos criticos estrangeiros uma apreciação mais pro-
fun.da e extensa da situação das artes plásticas em
nosso hemisfério.
Cumpre ainda observar que em certames da natu-
reza da Bienal, não se ofereceu 1amais essa opor-
tunidade de se admirar uma série de obras susce-
tíveis de exemplificar, quase didàticamente, a his-
tória do movimento moderno, desde o início de
nosso século, pelo menos. É um privilégio de que
se beneficia o público brasileiro e que os organiza-
dores da segunda Bienal do Museu de Arte Moder-
na de São Paulo se sentem orgulhosos em lhe haver
proporcionado. Não será completo o panorama.
Faltam os fauvistas, os dadaistas, os chamados pri-
mitivistas e mais algumas sub-escolas interessan-
tes. Tão variadas foram as soluções trazidas à arte
nestes últimos cincoenta anos que não haveria or-
ganização capaz de colecioná-las tôclas sem auxi-
lios financeiros astronômicos. Entretanto, as gran-
des salas especializadas são aqui completadas pe-
las obras avulsas e o público sem maiores dificul-
dades encontrará no imenso mostruário da segun-
XVI
27. da Bienal exemplos perfeitos de tôdas as tendén-
cias estéticas.
Não cabe nesta nota introdutória uma análise his-
tórica da arte moderna. Não faltam livros sôbre o
assunto, mesmo na reduzida literatura crítica na-
cional. Uma cousa, porém, saltará aos olhos desde
logo, a predominllncia do espírito de liberdade. Ao
lado das soluções abstratas e concretistas, as solu-
ções figurativistas. Ao lado do expressionismo que
exprime pela deformação, o cubismo que se compraz
na construção geométrica. Junto à tentativa de
pintar o sonho e revelar o mundo do inconsciente,
a ambição de descrever objetivamente o mundo da
realidade. Crítica social, participação, evasão, fan-
tasias, ciência, tôda a cultura de nossa época, caóti-
ca, contraditória, atraente e hostil a um tempo, se
espelha nessa arte discutida e discutível, polêmica
quase sempre, construtiva por vezes, mas viva, pre-
sente, que não podemos mais ignorar. Uma arte
que solicita permanentemente de nós uma tomada
de consciência, uma aceitação ou uma recusa. Que
nunca nos autoriza a assumir atitudes de confor-
tável indiferença. A arte moderna pode ser uma
gargalhada sarcástica, exibir-nos uma vontade ir-
reprimível de fuga, pode apresentar-nos um gesto
paciente de colaboração, revelar-nos uma experién-
cia de sintonização científica. Ela inquieta e per-
turba. Não raro conforta. Não é sempre uma ex-
pressão necessária. Daí sua fôrça, sua afirmação,
sua razão de ser.
Os organizadores da segunda Bienal hão-de consi-
derar-se amplamente recompensados de seus esfor-
ços se tiverem conseguido, com a presente exposi-
ção internacional, despertar no pÚblico o desejo
de penetrar e compreender melhor o mundo tão
rico e fecundo da arte de nossos dias.
SERGIO MILLJET
XVII
31. A 2. 0 Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo,
exposição internacional de artes plósticas, inaugurar-
se-á em Novembro de 1953, prolongando-se até Feve-
reiro de 1954, o fim de integrar-se nas manifestações
culturais do IV Centenario da Fundação da Cidade de
São Paulo.
2 A Diretoria Executiva do Museu de Arte Moderna de
São Paulo estabeleceró o programo do exposição, cujo
administração e direção ficarão 00 seu exclusivo cui-
dado, e poderá no medida das necessidades, nomeaI"
prepostos, quer individuais, quer representados por en-
tidades, com poderes definidos no ato da nomeação
e extinguíveis a juizo da Diretoria.
3 No plano geral da organização 'da Bienal fica prevista
a Exposição Internacional de Arquitetura (E.I.A'>.
Participarão da II Bienal do Museu de Arte Moderno
de São Paulo:
a) artistas de qualquer nacionalidade, residentes ou não
no país, que, submetendo-se às normas regulamentares,
apresentarem obras e os tiverem aceitos pelo Juri de
Seleção;
b) artistas que Integrem representações de cada país, cuja
organização decorra de solicitação expresso da diretoria
do M.A.M.;
c) artistas que, a juizo da diretoria do M.A.M., sejam con-
vidados expressamente.
4 Os artistas que espontâneamente apresentarem seus
trabalhos ao Juri de Seleção, poderão fazê-lo com um
máximo de 5 obras de pintura ou escultura, de 8 de
desenho ou gravura, devendo satisfazer as seguintes
condições:
al Os artistas incumbir-se-ão de fazer chegar suas obras à
sede ou ao posto de recepção da Bienal, que s6 responderó
pelos despesas de desembalagem e reembolagm;
b) As obras deverão estar em perfeito estado e convenien-
temente apresentadas ao chegarem à séde da Bienal que,
embora se comprometa a dispensar o maior cuidado no
manuseio e colocação dos peças, nãa ossumiró por elos
XXI
32. responsobilidade alguma, cabendo aos artistas o facul-
dade de segurá-los por próprio conto;
c) As obras deverão chegar à séde do Bienal até o diG 30
de agosto de 1953;
d) A. obras de pintura não deverão ultrapassar 120 cms.
de largura, permitindo-se, não obstante, o compensação
de tamanho entre os obras do mesmo artista; em qual-
quer coso, 05 trabalhos deverão ser apresentados prontos
poro exposição com baguetes ou molduras; e os dese-
nhos, guaches e gravuras possivelmente protegidos por
vidro; recomendo-se aos escultores evitar o remessa de
obras em gêsso, terracota ou vidro;
.) Cada obro deverá vir acompanhado de uma via do ficho
de inscrição, devendo os outros duas vias, juntamente com
o ficho de identidade do artista, ser remetidos à Secre-
tario do Bienal até o dia 1.0 de Maio de 1953.
5 Poro efeito de premiação, excluir-se-ão os artistas )0
falecidos, solvo os que já tenham remetidos suas obras
poro o exposição. Considerar-se-ão em igualdade de
condições com os brasileiros, poro efeito de premia-
ção, os artistas estrangeiros residentes no país há mais
de dois anos.
6 As representações de cada país, organizados por enti-
dades oficiais ou particulares, serão solicitadas pelo
M.A.M. e por. elos responderá um comissário nomeado
pelo entidade organizadoro da representação. Os co-
missários poderão sub estabelecer seus poderes à dire-
ção do mesmo Museu.
7 A Bienal fará funcionar um posto de recepção, no
porto de Santos, Estado de São Paulo, Brasil, o fim de
facilitar o recepção dos obras que forem remetidos
por via marítimo, e outro em São Paulo, poro os obras
que chegarem por via aéreo.
S Nas fichas de inscrição das obras, deverá constar, ex-
pressamente, se o artista os põe à vendo e se con-
corre aos prêmios de aquisição, ficando entendido que
somente concorrerá aos prêmios de valor iguol ou su-
perior 00 fixado paro o vendo. Em coso algum, essa
declaração poderá ser anulado por outro posterior, nem
poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente.
33. 9 Na Secretaria da Bienal, funcionará uma seçãa espe-
cialmente destinada à venda das obras e que cobrará
uma comissão de 10% sôbre o mantante líquido das
aquisições.
10 Haverá um Juri de Seleção e um Juri de Premiação.
Constituem o Juri de Seleçãa o Presidente do Museu de
Arte Moderna de São Poulo ou pessoa por êle creden-
ciada, dois membros indicados pela Diretoria do mes-
mo Museu e dois membros escolhidos pelos artistas
concorrentes. Na ficha de inscrição o concarrente de-
verá indicar, em ordem de preferência, os nomes dos
dois artistas que elege para membros do Juri de Se-
leçãa e que serão escolhidos por maioria de votos.
11 Constituem o Juri de Premiação o Diretor Técnico do
Museu de Arte Moderna de São Paula, o mais votado
dos dois membros eleitos pelos artistas e um número
ímpar de críticos de nomeada internacional, a critéria
da Diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo,
podendo ser escolhidos entre os comissários das repre-
sentações dos países participantes.
12 Das resoluções dos júris não cabe recurso.
13 O Juri de Seleção concluirá seus trabalhos 60 dias an-
tes da inauguração da Bienal. O Juri de Premiação
reunir-se-á antes da inauguração, comunicando suas
decisões para a atribuição dos prêmios até 15 dias
após a abertura da exposição.
14 Ficam instituidos para a II Bienal, sem prejuizo de
outros,
a) os seguinte. pr'mios regulamentare.:
melhor pintor estrangeiro {obras
apresentadas>: ..•......... Cr$ 100.000,00
melhor pintor nacional {obra.
apresentadash ..•......... Cr$ 100.000,00
melhor escultor estrangeiro (obra.
apresentadas>: ..•......... Cr$ 100.000,00
melhor escultor nacional (obras
apresentadas>: ..•......... Cr$ 100.000,00
melhor gravador estrangeiro -
(obrai apresentadas>: Cr$ 50.000,00
xxm
34. melhor gravador nacional {obras
apresentadasl: ............ Cr$ 50.000,00
melhor desenhista estrangeiro -
{obras apresentados>: Cr$ 50.000,00
melhor desenhista nacional
(obrai apresentadasl: ..... Cr$ 50.000,00
b) "Prêmio IV Centenário de São Paulo" - Tendo
em visto os comemorações do IV Centenário do
Fundação do Cidade de São Paulo, fica instituido,
em caráter excepcional, êste prêmio na valor de
Cr$ 200.000,00, poro o artista, nacional ou es-
trangeiro, presente à exposição, e cujo obro, em
seu conjunto, seja reconhecido, por moioria abso-
luto de votos do Juri, como de maior significação.
c) Todos os demais prêmios, posteriormente instituidos, o
serão sob cláusula de aquisição, passando os obras pre-
miadas à propriedade do Museu de Arte Moderna d.
São Paulo.
d) o Juri poderá abstêr-se de conferir um ou mais prê-
mios como também poderá subdividí-Ios.
15 Pelo simples assinatura do ficho de inscrição, os artis-
tas submetem-se impllcitamente à observância dêste
regulamento, e à irrecorrível decisão dos juris, confe-
rindo plenos poderes à Diretoria do Museu de Arte
Moderno de São Paulo no tocante à colocação dos suas
obras no recinto do exposição.
16 Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só pode-
rão ser determinados pelo direção do Bienal, não alte-
rarão nem restringirão o vigor do presente regulamento.
NOTA: Todos os prêmios serão pagos op6s O encerramento
da exposição, deduzindo-se, sempre, os taxas legais.
conforme as normas vigentes na época.
São Paulo, Moia de 1952
RUY BLOEM
Presidente em exer-
cicio do M. A. M.
XXIV
35. REGULAMENTO DA
2. a E X P O 5 I ç Ã O
INTERNACIONAL DE
ARQUITETURA
36.
37. Integrando o 2. 0 Bienal do Museu de Arte Moderno
de São Paulo, realizo-se, simultâneamente, o Exposição
Internacional de Arquitetura. (E.LA.).
2 A direção artístico do E.LA. será exercido por uma
comissão composto por elementos ou representantes do
Diretoria do Museu de Arte Moderno de São Paulo e
por dois arquitetos ou pessoas de reconhecido compe-
tência no especialidade, indicados pelos departamentos
do Rio de Janeiro e de São Paulo do Instituto dos
Arquitetos do Brasil.
3 Poderão participar do 2. 0 E.LA. do Bienal do Museu
de Arte Moderno de São Paulo:
a) arquitetos de qualquer nacionalidade;
b) escolas de arquitetura oficialmente reconhecidas.
4 Cada arquiteto poderá enviar, no máximo, três traba-
lhos, unicamente de obras executados, indicando no
ficho de inscrição em que categorias seus trabalhos
deverão ser incluidos, poro efeito de premiação.
5 Os trabalhos poderão ser apresentados individualmente
ou em equipe.
6 Os trabalhos deverão ser apresentados em fotografias
em bronco e preto ou fotocópias de desenhos. ~ livre
o tamanho e o número de fotografias, sendo, contudo,
limitado o espaço disponível poro cada trabalho o três
metros quadrados de painel.
7 Não será permitido, em hipótese alguma, o envio de
maquetes e fotografias em côres ou luminosos.
8 Poro efeito de premiação, excluir-se-ão os arquitetos
já falecidos, solvo os que já tenham remetido os suas
obras poro o exposição.
9 Os arquitetos e os escolas de arquitetura deverão fazer
chegar os trabalhos acompanhados de uma via do ficho
de inscrição, em três vias, devendo duas vias, juntamen-
te com o ficho de identidade do concorrente, ser reme-
tidos à Secretario do Bienal (E. LA'> até o dia 15 de
julho de 1953. À mesmo Secretario, deverão ser reme-
tidos, acompanhados do terceiro via, os trabalhos até o
dia 15 de agosto de 1953, prazo máximo irrevogável.
XXVII
38. 10 A Bienal (E.I.A') se responsabilizará, apenas, pelas des-
pesas de desembalagem dos trabalhos, ficando, os que
forem aceitos e expostos, após a realização da 2. 0
E.I.A., de propriedade do Museu de Arte Moderna de
São Paulo, como parte integrante do seu acêrvo.
11 As escolas de arquitetura participarão, nas seguintes
condições:
a) às escolas seró proposto um único temo, a ser desenvol-
vido pelos alunos individualmente ou em equipe;
b) o tema será proposto em linhas gerais, devendo ser de-
senvolvido de acôrdo com os tendências e condições de
cada país e a orientaçõo adotada pela escola;
c) cada escola poderá apresentar sàmente um trabalho,
ficando reservado 00 mesmo um espaço máximo de nove
metros quadrados;
d) os trabalhos poderõo ser apresentados em des.enhos origi-
nais, em branco e preto. fotocópias ou fotografias.
12 Ficam instituidos para a 2. 0 E.I.A., sem prejuizo de
outros, os seguintes prêmios:
a) PR~MIOS PARA PROBLEMAS ESPECIFICOS. Atri-
buidos ao melhor trabalho exposto em cada uma
das seguintes categorias:
1. habitação individual.
2. habitação coletiva.
3. edifícios para fins religiosos.
4. casa de espetáculo.
S. edifício para fins esportivos.
6. edifício para fins comerciais.
7. edifícios para fins industriais.
8. edifício público.
9. hospitais.
1 O• escolas.
11 . problemas urbanísticos (só serão admitidos,
12. problemas vários (serão inscritos nesta cote-
nesta categoria, trabalhas em que tenha sido
levado em conta o solução dos vários proble-
mas de uma comunidade ou zona urbana).
gorio os trabalhos que não se enquadrarem
em qualquer uma das categorias anteriores}.
XXVIII
39. b) PREMIO PARA UM JOVEM ARQUITETO:
Cr$ 50.000,00 - Atribuido a um jovem arquiteto
- que no momento de inscrever-se não tenha com-
pletado 35 anos - pelo trabalho ou conjunto de
trabalhos expostos.
c) PREMIO A ESCOLA DE ARQUITETURA:
Cr$ 50.000,00 - Ao melhor trabalho desta cate-
goria serão conferidos dois prêmios, sendo um hono-
rífico (diploma) atribuido à escola e outro em di-
nheiro, (além de um diplomo) ao autor ou autores
do trabalho.
J3 Haverá um Jurí de Seleçãa e um Jurí de Premiaçãa.
J4 O Jurí de Seleção será constituido pelo Presidente do
Museu de Arte Moderno de São Paulo ou pessoa por
êle credenciada e, no mínimo, por mais dois aquitetos
de reconhecida competência, indicados pela diretoria
do I.A.B. do Rio de Janeiro e São Paulo.
15 O Jurí de Premiação será constitui do por um represen-
tante da Diretoria do Museu de Arte Moderna de São
Paulo e, no mínimo, por mais dois elementos de reno-
me internacional, indicados pela direção do E.I.A.
16 Os nomes dos compoentes dos jurís serão divulgados
até o dia 1. 0 de junho de 1953.
J7 Das decisões dos juris não cabe recurso.
18 O Jurí poderá abster-se de conferir um ou mais prê-
mios, como, também, poderá subdividí-Ios.
19 Os casos omissos no presente regulamento serão decidi-
dos de acôrdo com o disposto nos normas gerais da 2. 6
Bienal do Museu de Arte Modenra de São Paulo. Na
hipótese de tais normas não se aplicarem à situação
especifico, serão elas resolvidas pela direção do E.I.A.,
de cujas decisões não caberá recurso.
NOTA: Todos os prêmios serõo pagos após o encerramento
da exposiçõo, deduzidas as taxas legais conforme as nor-
mas vigentes na época.
XXIX
40. 20 Pela simples assinatura da ficha de inscrição, os que
participarem da 2. 0 E.I.A. sujeitam-se à observância
dêste regulamento, conferindo plenos poderes à dire-
ção da E.I.A. no tocante à colocação dos seus trabalhos
no recinto da exposição.
TEMA PARA AS ESCOLAS DE ARQUITETURA - O
tema que os estudantes desenvolverão para concorrer
ao prêmio para escola de arquitetura é o seguinte:
CENTRO CIVICO PARA UM GRUPO RESIDENCIAL DE
10.000 HABITANTES.
Deverão ser apresentados:
a) plano geral do centro;
b) projeto do edifício principal;
c> integração do centro no grupo residencial.
Cada escola resolverá naturalmente o problema de
acôrda com as condições regionais do seu país.
A seleção do projeta apresentado por cada escola ao
concurso, deverá ser feita por voto comum dos estu-
dantes e dos professores.
Para tôdas as outros normas, a Direção da E.I.A. reco-
menda a observôncia dos artigos 11 e 12 (parág. c)
do regulamento da 2. 0 Exposição Internacional de
Arquitetura.
São Paulo, Maio de 1952.
RUY BLOEM
Presidente em exer-
cício do M. A. M.
:xxx
41. L 1ST A DE PRÊMIOS
Os prêmios mencionados como aquisição, no
formo do disposto nos normas gerais, revertem
o obro premiado à pleno propriedade do Museu
de Arte Moderno de São Paulo. Por jovem,
poro efeito de premiação, entende-se aquele
artista nascido depois de I. o de janeiro de
1923.
O Júri poderá abster-se de conferir um ou mais
premiaS, como também poderá subdividi-los.
(art. 14 por. d) do Regulamento)
PR~MIOS REGULAMENTARES
Prêmio IV Centenário de São Paulo 200.000,00
Prêmio poro o melhor pintor estrangeiro 100.000,00
Prêmio poro o melhor pintor nacional 100.000,00
Prêmio poro o melhor escultor estrangeiro 100.000,00
Prêmio poro o melhor escultor nocionol 100.000,00
Prêmio poro o melhor desenhista estrangeiro 50.000,00
Prêmio poro o melhor desenhista nacional 50.000,00
Prêmio poro o melhor gravador estrangeiro 50.000,00
Prêmio poro o melhor gravador naCional 50.000,00
XXXI
42. PRI:MIOS DE AQUISiÇÃO
PINTURA
Fundo de oquisição B. E. 100.000,00
Aquisição nacional (Prêmio Caixa Econômi-
nômica Federal de São Paulo) 50.000,00
Aquisição estrangeiro (Prêmio Metalúrgico
Motarozzo SI A) 50.000,00
Aquisição Livre (Prêmio Moinho Santista) 50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Jockey Club de São
Paulo) 50.000,00
Aquisição poro jovem estrangeiro (Prêmio
Felicio Lanzara) 30.000,00
Aquisição poro jovem nacional (Prêmio
Probell 30.000,00
Aquisição livre (Prêmio Vidro Plano Ind.
Paulista Ltda.> 30.000,00
Aquisição livre (Prêmio Metalgráfica Giorgi) 25.000,00
Aquisição poro jovem nacional (Prêmio
Flavio de Carvalho) 20.000,00
Aquisição poro jovem nacional (Prêmio
Museu de Arte Moderno do Rio de
Janeiro) 20.000,00
Aquisição poro jovem nacional (Prêmio
Museu de Arte Moderno do Rio de
Janeiro) 20.000,00
ESCULTURA
Aquisição nacional (Prêmio Caixa Econômico
Federal de São Paulo) 50.000,00
XXXII
43. Aquisição estrongeiro (Prêmio Jockey Club de
São Paulo) 50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Cio. Sul América
Terrestre Marítimos Acidentes) 50.000,00
Aquisição jovem estrangeiro <prêmio Cio. de
Seguros do Bahia) . 30.000,00
Aquisição jovem nacional Prêmio Ziro
Ramenzonj) 30.000,00
Aquisição nacional (Prêmio Museu de Arte
Moderno do Rio de Janeiro) 20.000,00
DESENHO
Aquisição nacional (Prêmio Nadir Figuei-
redo SI AJ 15.000,00
Aquisição estrangeiro (Prêmio Cristais Prado) 15.000,00
Aquisição jovem nacional (Prêmio Carmen
Dolores Barboza) 10.000,00
Aquisição livre (Prêmio Arno SI AJ 10.000,00
GRAVURA
Aquisição estrangeiro (Prêmio Inês F. Car-
raro) (conjunto) 20.000,00
Aquisição nacional (Prêmio Nené Poci Medicj)
(conjunto) 20.000,00
Aquisição livre (Prêmio Cristais Prado) (con-
junto) 15.000,00
Aquisição nacional (Prêmio Carmen Dolores
Barbozo) (conjunto) 15.000,00
Aquisição jovem nocional (Prêmio Museu de
Arte Moderno do Rio de Janeiro) (con-
junto) 5.000,00
Aquisição jovem nacional (Prêmio Museu de
Arte Moderno do Rio de Janeiro) (con-
junto) 5.000,00
XXXIII
44. PR~MIOS ESPECIAIS
Prêmio FIAT (Torino) para artista brasileiro
que realize viagem à Itólia) 1.000.000,00
Prêmios italianos de São Paulo (destina-se a
artista italiano, não residente no Brasil
e que não tenha sido contemplado com
alguns dos prêmios acima) 30.000,00
Prêmio Câmara Italiana de Comércio de
São Paulo (obedece às mesmas condi-
ções do anterior) 32.000,00
Todos os demais premlOS, posteriormente ins-
tituídos, se compreendem como sob clóusula
de aquisição, revertendo a obra premiada à
plena propriedade do Museu de Arte Moderna
de São Paulo.
II EXPOSiÇÃO INTERNACIONAL DE AR-
QUITETURA
Cato 1 (habitação individual) Prêmio Pigna-
tari Administração Ind. e Comércio S/A. 50.000,00
Categ. 2 (habitação coletiva) Prêmio Socie-
dade de Engenharia e Construções SECLA 50.000,00
Categ. 3 (edifício para fins religiosos) Prêmio
Silverio Ceglia 50.000,00
Categ. 4 (Casa de espetóculo) Prêmio Mon-
teiro Wigderowitz - Motneiro Ltda. 50.000,00
Categ. 5 (edifício para fins esportivos) Prê-
mio Cavalcanti e Junqueira SI A 50.000,00
Categ. 6 (edifício para fins comerciais) Prê-
mio Cio. Gessy Ifldustrial SI A 50.000,00
Categ. 7 (edifício para fins industriais) Prê-
mio Construtora Martins Engel Ltda. 50.000,00
Categ. 8 (edifício público) Prêmio Marcos
Gasparian 50.000,00
Categ. 9 (hospitais) Prêmio Jafet 50.000,00
XXXIV
45. Categ. 10 (escolas) Prêmio Universidade de
São Paulo 50.000,00
Categ. 11 (problemas urbaní sticos) 50.000,00
Categ. 12 (problemas vórios) Prêmio Cio. Bra-
sileiro de Povimentação e Obras 50.000,00
Prêmio poro Jovem Arquiteto (Prêmio João
José Abdalla) 50.000,000
Concurso internacional poro escolas de arqui-
tetura (Prêmio Metalúrgico Mata-
rozzo S/A 50.000,00
Prêmio Construtora Anchieta S/ A. 50.000,00
xxxv
46.
47. PAíSES PARTICIPANTES
ALEMANHA
ARGENTINA
ÁUSTRIA
BÉLGICA
BOUVIA
BRASIL
CANADÁ
CHILE
CUBA
DINAMARCA
EG I TO
ESPANHA
ESTADOS UNIDOS
FINLÂNDIA
FRANÇA
GRÃ BRETANHA
HOLANDA
INDONÉSIA
ISRAEL
ITÁLI A
IUGOSLÁVIA
JAPÃO
LUXEMBURGO
MÉXICO
NICARÁGUA
NORUEGA
PARAGUAI
PERU
PORTUGAL
REPÚBLICA DOMINICANA
SU IÇA
URUGUAI
VENEZUELA
XXXVII
48.
49. ADVERTÊNCIA
N a relação das obras
usou-se a ordem cronológica, poro as salas
especiais, e a ordem alfabética, para os ar-
tistas das salas gerais.
Quando indicado na
obro, o ano da execução segue-se ao título.
As dimensões são dadas em centímetros e
seguem-se à data de execuçõo ou à técni-
ca usada, conforme o caso. Dos esculturas,
menciono-se apenas a altura.
N ão havendo outras
indicações, entende-se que as pinturas são
a óleo sôbre tela. Os desenhos, salvo indi-
caçôo em contrário, são o lápis sôbre papel.
A s obras que não tra-
gam indicação de proprietário, entendem-se
como de propriedade do artista.
A s datas que se se-
guem ao nome do artista referem-se oos
anos de nascimento e morte.
o
presente CG"tólogo
foi encerrado a 5 de Dezembro de 1953,
a fim de poder ser entregue ao público
no dia da inauguração da segunda Bie-
nal do Museu de Arte Moderna de São
Paulo. Em virtude de fatores indepen-
dentes da vontade da Comissão orga-
nizadora, algumas obras deixam de nele
figuror, o que se corrigirá oportunamente
mediante o acréscimo de uma adendo.
XXXIX
52. Sala especial
ELYSEU VISCONTI
organizada pelo sr. José Simeão Leal
P mânticos
resos às fórmulas dos velhos mestres ro-
e naturalistas, os artistas brasi-
leiros não se tinham apercebido até a primeira dé-
cada do Século XX de um dos mai~ fecundos' mo-
vimentos renovadores da arte Européia - o Impres-
sionismo. Pintores como Pedro América, Victor Mei-
relles e Almeida Junior, de importância fundamen-
tal na história, da nossa arte, mantiveram-se a êle
completamente, alheios. E é curioso notar que foi
o francês Manet, em contacto com a intensidade lu-
minosa de{ nossa terra, que marcou a passagem en-
tre a nossa escola e o naturalismo tão ao nosso gos-
to. E é, ainda, com Visconti, de origem italiana, que
se inicia a arte moderna brasileira, rompendo com
um academismo esteril no seu artificialismo, sem
sentido num país novo e ávido de novas formas de
expressão. Foi Visconti o primeiro impressionista
que tivemos, abrindo um vasto ,campo de pesquisas
e identificando-se com tôdas as correntes artísticas
atuais.
Nascido na Italia (Salerno), em 30 de junho de 1867,
Elyseu ,1)'Angelo Visconti veio para o Brasil na
companhia de seus pais, quando ainda não havia
completado um ano de idade. Foram seus mestres,
Victor Meirelles, José Maria Medeiros, Henrique Ber-
nardelli e Rodolfo Amoedo. Em 1892, ganha o prê-
mio de viagem à Europa indo, no ano seguinte, fi-;
xar-se em Paris. Alí, inscrito no Concurso de Admis-
são à Escola de Belas Artes, obtem o 7.° lugar, en-
tre 456 candidatos. Frequenta, ao mesmo tempo, a
Escola de Artes Decorativas e, em Madrid, exercita-
se copiando Velasquez, no Museu do Prado.
Regressando a Paris, instala-se no atelier de "Puvis
de Chavannes", em Neully, e começa a trabalhar,
em 1906, na decoração do Teatro Municipal do Rio
2
53. BRASil
Elyseu Visconti
de Janeiro. Não se limita, apenas, a essa tarefa;
datam, dessa época, inúmeras de suas telas; espe-
cialmente, paisagens de S. Hubert e do Jardim de
Luxemburgo.
Nomeado professor da Escola Nacional de Belas
Artes, retorna ao Brasil, expondo, antes, em Paris,
os trabalhos destinados ao Teatro Municipal do Rio
de Janeiro. Em 1913, demitindo-se daquele cargo,
embarca, novamente, para a França, onde irá en-
cetar novo trabalho - a decoração do "Foyer", do
mesmo Teatro Municipal. Terminada a primeira
guerra mundial, volta Visconti para o Brasil, quando
realizou a decoração do vestíbulo do Conselho Muni-
cipal do Distrito Federal, e o painel representativo
da "Assinatura da Primitiva Constituição Republi-
cana", onde figuram 63 constituintes em tamanho
natural. Seguem-se anos de persistente e tenaz
atividade, vindo o mestre a falecer em seu atelier,
no Rio de Janeiro, no dia 15 de outubro de 1944.
A análise da obra de Elyseu Visconti, indica o pintor,
inicialmente, voltado para "academias" de modelo
vivo e paisagens, passando a preocupar-se com a
representação da figura humana na paisagem, ele-
mentos que se intercalam, muitas vezes, em suas
telas. No contacto com o renascimento vêm "Giu-
ventú", "Recompensa de S. Sebastião", e "Oreadas",
obras de evidente inspiração "Boticelliana", onde a
graça, a beleza e a poesia se traduzem na linearida-
de do traço. Ainda nesta fase, terão início as ex-
periências pré-impressionistas: os estudos para o
Teatro Municipal conduzirão o artista a pesquisas
dentro das diversas técnicas em voga, decidindo-se
êle pelo Impressionismo, processo que pela dissocia-
ção dos tons permitirá atingir a desejada leveza do
conjunto. E o espírito inovador de Visconti levou-o
a juntar ao Impressionismo, a fatura linear "Boti-
celliana" para a execução daquela obra.
No Brasil, o pintor lança-se a novas técnicas. Os
primeiros trabalhos aqui realizados revelam uma
influência "Pontilhista", como por exemplo "A Rosa"
3
54. BRASIL
Elyseu Visconti
(1909>. Pouco a pouco, as cores vivas de nossa terra
vão-se impondo à sua sensibilidade. Sua arte tende,
agora, para um realismo impregnado de atmosfera
brasileira. Dessa época, contam-se muitos de seus
melhores retratos e paisagens. Quando volta a Pa-
ris para executar a segunda encomenda para o Tea-
tro Municipal, é no impressionismo que irá obter a
unidade necessária à obra anteriormente iniciada.
A última fase de sua vida artística condensa-se no
néo-realismo com acentuada procura de atmosfera
e luminosidade. Cenas de família, retratos, auto-
retratos, crianças brincando, são alguns dos temas
escolhidos. E', também, o chamado "Período de
Teresópolis".
Jose SIMEÃO LEAL
1 "MUSETTE". Teresópolis, 1895. 0,26 x 0,35. Cole-
ção Affonso Visconti.
2 AUTO-RETRATO, 1898. Pastel, 0,33 x 0,41. Coleção
Viuva Visconti.
S "GIOVENTú", Paris, 1899. 0,49 x 0,65. Patrimônio
do Museu Nacional de Belas Artes.
4 AUTO-RETRATO, 1901. 0,48 x 0,64. Coleção To-
bias Visconti.
5 "LOUISE". Rio de Janeiro, 1911. 0,40 x 0,51. Co-
leção Viuva Visconti.
6 ESPERANÇA. Paris, 1916. 0,65 x 0,81. Coleção
Tobias Visconti.
"I ESBOÇO, St. Hubert, 1916. 0,32 x 0,41. Coleção
Prof. Henrique Cavalleiro.
8 FLORES DA RUA. Paris, 1916. 0,65 x 0,81. Cole-
ção Viuva Visconti.
9 MEDITANDO (RETRATO DE YVONE). Paris,
1916. 0,54 x 0,65. Coleção José Mariano Neto.
4
55. BRASIL
Elyseu Visconti
10 PAISAGEM DE ST. HUBERT, 1916. 0,54 x 0,65.
Coleção Viuva Visconti.
11 PAISAGEM DE ST. HUBERT, 1916. 0,28 x 0,35.
Coleção Affonso Visconti.
12 "L'ADIEU". Paris, 1917. 0,95 x 1,25. Coleção
Waldemar Eduardo Magalhães.
13 A CASA DE LOUISE - PAISAGEM DE ST. HU-
BERT. Paris, 1917. 03,8 x 0,32. Coleção Prof.
Henrique Cavalleiro.
14 PAISAGEM DE ST. HUBERT. Paris, 1917. 0,95 x
1,22. Coleção Viuva Visconti.
15 CURA DE SOL. Paris, 1920. 1,30 x 1,58. Coleção
Viuva Visconti.
16 RETRATO DE YVONE, 1922. 0,38 x 0,51. Coleção
Prof. Henrique Cavalleiro.
17 RETRATO DE YVONE, 1922. 0,27 x 0,37. Coleção
Prof. Henrique Cavalleiro.
18 RETRATO DE AFFONSO, 1922. 0,26 x 0,35. Cole-
ção Affonso Visconti.
19 "LOUISE". Rio de Janeiro, 1922. 0,65 x 0,81. Cole-
ção Viuva Visconti.
20 DESPEDIDA. Rio de iJaneiro,1922. 0,90 x 1,18. Co-
Coleção Viuva Visconti.
21 AFETOS. Rio de Janeiro, 1923. 0,51 x 0,61. Cole-
ção Viuva Visconti.
22 LADEIRA DOS TABAJARAS. Rio de Janeiro, 1923.
0,30 x 0,43. Coleção Affonso Visconti.
'23 MINHA CASA DE CAMPO. Teresópolis, 1929. 0,51
x 0,61. Coleção Viuva Visconti.
24 VILA RICA. Copacabana, 1932. 0,72 x 1,42. Cole-
ção Museu da Cidade do Rio de Janeiro.
5
56. BRASIL
Elyseu Visconti
25 A REVOADA DOS POMBOS. Rio de Janeiro, 1932,
0,52 x 0,53. Patrimônio do Ministério da Educação e
Cultura.
26 RETRATO DE AFFONSO. Rio de Janeiro, 1934.
0,57 x 0,70. Coleção Affonso Visconti.
27 PAISAGEM. Rio de Janeiro, 1934. 0,63 x 0,81. Co-
leção Viuva Visconti.
28 AUTO-RETRATO, 1938. 0,54 x 0,65. Coleção Prof.
Henrique Cavalleiro.
29 NO JARDIM, PAISAGEM DE TERESóPOLIS, 1939.
0,50 x 0,61. Coleção Viuva Visconti.
30 UM NINHO. Teresópolis, 1940. 0,56 x 0,68. Cole-
ção Viuva Visconti.
31 EVOCAÇAO. Teresópolis, 1940. 0,63 x 0,75. Cole-
ção Viuva Visconti.
32 SOB A FOLHAGEM, 1943. 0,59 x 0,81. Coleção
José Mariano Netto.
33 TR:ltS MARIAS, 1943. 0,51 x 0,65. Coleção Viuva
Visconti.
34 ROUPA ESTENDIDA. Teresópolis,1944. 0,61 x 0,81.
Coleção Viuva Visconti.
85 MEU NETO. Teresópolis, 1944. 0,37 x 0,51. Coleção
Tobias Visconti.
6
57. Sala especial
A PAISAGEM BRASILEIRA ATÉ 1900
organizado por Rodrigo Mello Franco de Andrade
A pintura de paisagem no Brasil, em sua parte
mais valiosa, foi até recentemente obra de
estrangeiros. Aos artistas portuguêses que vieram
ao nosso país, no período do povoamento e da
colonização, faltava a tradição de paisagistas. As
primeiras representações de aspetos da terra brasi-
leira não são obras de pintura lusitana: são "pros-
pectos" e panoramas convencionais devidos a car-
tógrafos e engenheiros. A espessura das florestas;
virgens do interior e a alva extensão das praias do
litoral do Brasil, se foram objeto de descrição dos
cronistas na fase seguinte ao descobrimento, terão
impressionado os pintores vindos da metrópole, mas
sem inspirá-los como artistas plásticos.
Coube ao holandês Frans Post, que acompanhou o
Conde João Maurício de Nassau, em sua aventura
americana, o destino de pioneiro e mestre até hoje
sem par dos paisagistas de nossa terra. Embora
não fôsse pintor que, no gênero, alcançasse a qua-
lidade de seus patrícios e contemporâneos Jacob
Van Ruisdael e Hobbema, sua obra tem a impor-
tância singular, na história da pintura, de consti-
tuir, como assinala um crítico autorizado, "a pri-
meira reação artística de um ocidental deante do
exotismo" .
Cessado o breve domínio holandês, em território bra-
sileiro, não parece que tenham ficado aqui pinturas
de Post, de onde se pudesse originar uma escola de
paisagistas nacionais. O Conde Maurício terá carre-
gado, ao regressar à Europa, com seus trastes e pa-
pagaios, uma por uma das tábuas e telas em que,
sob encomenda ou espontaneamente, o conterrâneo
tinha fixado aspetos do Brasil. Somente depois de
decorridos mais de dois séculos principiaram a re-
7
58. BRASIL
paisagem brasileira
tornar a nosso país, pouco a pouco, pela mão de
colecionadores beneméritos, as obras de Frans Posto
Os artistas luso-brasileiros, durante todo o período
colonial, se aplicaram quase exclusivamente à pin-
tura religiosa e aos retratos. Alguma paisagem por-
ventura introduzida como "fundo" a suas obras, de
um gênero e do outro, é cenário inexpressivo de
convenção, sem nenhuma relação com qualquer as-
peto da natureza em nosso país.
Se se encontra, excepcionalmente, vista autêntica
de terra brasileira em nossa pintura anterior ao
Século XIX, será obra ingênua de arte popular e
não de nossos mestres coloniais abalisados, ainda
dos que se manifestaram mais espontâneos e ver-
sáteis.
Todavia, - sejam embora de fatura deficiente ou
mesmo rude -, essas obras genuinas possuem às
vêzes valor plástico e não puramente documentário.
No domínio da pintura erudita, quem sucedeu a
Frans Post, a distância de mais de século e meio,
como autor de paisagens brasileiras, foi o francês
Nicolas Antoine Taunay. Com a sensibilidade pe-
culiar a um petit maitre patrício e contemporâneo
de Fragonnard, advertido senãoimbuido, depois da
Revolução, dos postulados artísticos de David, êle
fixou memoràvelmente alguns aspetos do Rio de Ja-
neiro em obras de pequenas dimensões, utilizando
uma técnica apurada para exprimir as emoções que
sentiu diante da natureza tropical.
Pôsto que tivesse sido o professor principal de pin-
tura em nOSSa Academia de Belas Arte, cujas ati-
vidades então se iniciavam, Nicolas Taunay não dei-
xou discípulos à sua altura, nem mesmo quem lhe
refletisse a influência entre nós. Permaneceu, aliás,
pouco tempo no Brasil, sucedendo-lhe o filho, Felix
Emile Taunay, que se aclimou muito bem ao nosso
país, mas infelizmente não herdara o talento pater-
no e, se produziu paisagens de proporções consi-
deràvelmente maiores, estas foram sempre de qua-
lidade bastante inferior.
8
59. BRASIL
paisagem brasileira
De orif,'em também estrangeira, embora sua forma-
ção artística se tenha feito inteiramente no Brasil,
na mesma Academia de Belas Artes onde logo se
tornou professor da cadeira de paisagem, foi o pin-
tor Augusto Müller, que pintou, no gênero, obras
talvez a reclamar aprêço maior do que têm merê-
cido.
Depois dêle, o aluno formado em nossa Aca-
demia e que se tornou principalmente paisa-
gista já nascera no Brasil: Agostinho da Mota.
Laureado, porém, com prêmio de viagem à Europa,
estudou na Itália com professor francês e refletiu
em sua pintura mais êsse ecletismo acadêmico, de
atelier franco-italiano, que genuino sentimento de
identificação com a paisagem brasileira.
Mais numerosas que as suas foram as obras do mes-
mo gênero produzidas contemporaneamente no Bra-
sil por diversos pintores franceses (um dos quais
discípulo de Corot, - Henri Nicolas Vinet) e, sobre-
tudo, pelo italiano Facchinetti, paisagista da Serra
da Mantiqueira, de São Tomé das Letras e outras
altitudes nas quais se comprazia.
Nosso mestre Vitor Meireles os teria superado na
paisagem brasileira, pelas aptidões incontestavel-
mente superiores que possuia, se a princípio as en-
comendas de quadros de batalhas o não tivessem
desviado do gênero e, mais tarde, as necessidades de
dinheiro não o forçassem a compôr um panorama
colossal do Rio de Janeiro ao gôsto popular, para--
exibição com entradas pagas, trabalho braçal que
terá incompatibilizado sua sensibilidade com o ofí-
cio de paisagista.
O italiano De Martino, que posteriormente se tor-
nou pintor oficial da Côrte de Sua Majestade Bri-
tânica, deixou 343 telas no Brasil, segundo um in-
formante meticuloso, celebrizando-se no papel de
marinhista brasileiro. Ao alemão Jorge Grimm, en-
tretanto, nossa pintura de paisagem ficou a dever
muito mais que a De Martino, pois a êle se filiam
todos ou quase todos os paisagistas nacionais
9
60. BRASIL
paisagem brasileira
que apareceram desde Os últimos anos do Século
passado até o advento do movimento modernista. ..
De seus discípulos diretos, o mais dotado talvez,
Batista Castagneto, deixou obra principalmente de
marinhista. Mais famoso, porém, como paisagista
foi Antônio Parreiras, cuja produção, por ter sido
realizada já no decurso do novecentos, só pôde ser
representada na presente exposição por poucas telas
pintadas ainda ao expirar do Século XIX, nas mes-
mas circunstâncias que J. Batista da Costa.
RODRIGO MELLO FRANCO DE ANDRADE
FRANS POST, holandês (1612-1680)
1 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
deira, 0,38 x 0,57, sem assinatura e sem data.
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
2 PAISAGEM DE PARAíBA. óleo sôbre madeira,
0,45 x 0,54, assinado, sem data. Museu Nacional
de Belas Artes, Rio de Janeiro.
S INTERIOR DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
deira, 0,34 x 0,51, sem assinatura e sem data. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
4 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
deira, 0,,33 x 0,41, assinado, sem data. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
5 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
deira, 0,33 x 0,46, sem assinatura e sem data.
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
6 PAISAGEM DE PERNAMBUCO. óleo sôbre ma-
deira, 0,36 x 0,46, assinado, sem data. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
10
61. BRASIL
paisagem brasileira
7 VISTA DE UM ENGENHO DE AÇUCAR. óleo
sôbre madeira, 0,76 x 0,50. Ministério das Rel~
ções Exteriores, Rio de Janeiro.
S UMA FAZENDA EM PERNAMBUCO. óleo sôbre
tela, 0,65 x 0,89. Coleção Raymundo de Castro
Maya, Rio de Janeiro.
AUTOR DESCONHECIDO
9 MEMóRIA DO TRIUNFO SOBRE OS íNDIOS DE
GARAÇU EM 1930. óleo sôbre madeira, 2,24 x
1,47, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São
Cosme e São Damião, Igaruçu, Pernambuco.
10 MEMóRIA DA FUNDAÇAO DA IGREJA MATRIZ
DE S. COSME E S. DAMIAO E DA VILA DE
IGARAÇU. óleo sôbre madeira, 2,41 x 1,46, sem
assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme e
São Damião, Igaraçu, Pernambuco.
11 MEMóRIA DO MILAGRE NO TEMPO DOS SA-
QUES DOS HOLANDESES. óleo sôbre madeira,
2,41 x 1,46, sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de
São Cosme e São Damião, Igaraçu, Pernambuco.
12 MEMóRIA DO MILAGRE QUE EVITOU A PES-
TE DE 1685-1686. óleo sôbre madeira, 2,43 x 1,47,
sem assinatura, 1729. Igreja Matriz de São Cosme
e São Damião, Igaraçu, Pernambuco.
13 MILAGRES DA SENHORA DOS RE~IOS A
AGOSTINHO PEREIRA DA SILVA. óleo sôbre
tela, 1,10 x 1,26, sem assinatura, 1749. Capela de
Monte Serrat, Salvador, Baia.
14 VISITA VOTIVA DO SENADO DA CAMARA A
ERMIDA DA GRAÇA. óleo sôbre tela, 1,90 x 2,90,
11
62. BRASIL
paisagem brasileira
3.0 quartel do seco XVIII. Igreja da Graça, Sal-
vador, Baia.
15 TENTAÇAO E SALVAÇAO DE UM FRADE. óleo
sôbre madeira, 1,56 x 1,31, sem assinatura, seco
XVIII. Convento de Santo Antônio de Igaraçu,
Pernambuco.
16 SAO FRANCISCO DE ASSIS OFERECENDO UM
HABITO. óleo sôbre madeira, 1,53 x 0,81, sem assi-
natura, seco XVIII. Convento de Santo Antônio de
Igaraçu, Pernambuco.
17 SAO FRANCISCO DE ASSIS COM A CRUZ. óleo
sôbre madeira, 1,37 x 0,85, sem assinatura, seco XVIII.
Convento de Santo Antônio de Igaraçu, Pernam-
buco.
18 SAO FRANCISCO DE ASSIS FALANDO AOS
PASSAROS. óleo sôbre madeira, 1,36 x 0,71, sem
assinatura, seco XVIII. Convento de Santo Antô-
nio de Igaraçu, Pernambuco.
FRANCISCO MUZZI, italiano (sec. XVIII-XIX)
19 INC1l:NDIO DA IGREJA DO PARTO. óleo sôbre
tela, 1 x 1,25, sem assinatura e sem data. Cole-
ção Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro.
20 RECONSTRUÇAO DA IGREJA DO PARTO óleo
sôbre tela, 1 x 1,25, sem assinatura e sem data.
Coleção Raymtmdo de Castro Maya, Rio de Ja-
neiro.
AUTOR DESCONHECIDO
21 VISTA DE OURO PRETO. óleo sôbre tela, sem
assinatura e sem data. Museu da Inconfidência,
Ouro Preto.
12
63. BRASIL
paisagem brasileira
JEAN BAPTISTE DEBRET, francês (1'768-1848)
'"
~
2% OUTEIRO DA GLóRIA. Guache, 30 x 35. Cole-
ção Jan de Almeida Prado, São Paulo.
FAlIPON
28 VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
0,44 x 0,67, assinado, 1829. Museu Antônio Parrei-
ras, Niterói
24 VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
0,44 x 0,67, sem assinatura e sem data. Museu An-
tônio Parreiras, Niterói.
NICOLAS ANTOINE TAUNAY, francês (1'755-1830)
25 VISTA DO RIO DE JANEIRO TIRADA DO ALTO
DA BOA VISTA. óleo sôbre tela, 0,51 x 0,65, sem
assinatura e sem data. Coleção Raymundo de Cas-
tro Maya, Rio de Janeiro.
26 VISTA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,36 x 0,47,
assinado, sem data. Coleção Raymundo de Castro
Maya, Rio de Janeiro.
2'7 PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre
tela, 0,35 x 0,51, assinado "Taunay", sem data.
Museu da Cidade, Rio de Janeiro.
MONVOISIN, francês (1'794-18'70)
28 VISTA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TIRA-
DA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,47 x 0,65, sem
data. Coleção Raymundo de Castro Maya, Rio de
Janeiro.
13
64. BRASIL
paisagem braslleira
AUTOR DESCONHECIDO
29 BAtA DO RIO DE JANEIRO. óleo sObre tela.
0.75 x 1,29. sem assinatura e sem data. Museu da
Cidade. Rio de Janeiro.
J. L. PAILURE, francês
80 VISTA DE SAO PAULO. Aquarela. 0.70 x 0.50.
1821. Coleção Jan de Almeida Prado. São Paulo.
81 VISTA DE SAO PAULO. Aquarela. 0,50 x 0.80.
11121. Coleção Jan de Almeida Prado.
I. C. HORNBROOK
82 VISTA DA BAtA COM A GLóRIA DO OUTEIRO.
óleo sObre tela. 0.72 x 0.75. assinado. 1838. Coleção
Raymundo de Castro Maya.
FELIX EMILE TAUNAY, francês (1795-1881)
88 MATA REDUZIDA A CARVAO. óleo sôbre tela.
1.35 x 1.95. sem assinatura e sem data. Museu Na-
cional de Belas Artes. Rio de· Janeiro.
ABRARAM LOUIS BUVELOT, francês (1814-1883)
84 VISTA DA GAMBOA. óleo sObre madeira. 0,38 x
0.45. assinado "L. Buvelot". sem data. Museu Na-
cional de Belas Artes. Rio de Janeiro.
AUTOR DESCONHECIDO
85 PANORAMA DA PRAIA DE BOTAFOGO POR
VOLTA DE 1841. óleo sôbre tela, 0,64 x 2,26, sem
14
65. BRASIL
paisagem brasileira "
assinatura e sem data. Coleção Raymundo de .1,
Castro Maya, Rio de Janeiro.
BERTICHEN
36 BAíA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
0,85 x 1,42, assinado "C. Bertichen", 1845. Museu
da Cidade, Rio de Janeiro.
37 A GLÓRIA EM 1846. óleo sôbre tela, 0,78 x 1,28,
assinado "Bertichen", 1846. Coleção da Irmandade
da Glória do Outeiro, Rio de Janeiro.
38 VISTA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TIRA-
DA DA ILHA FISCAL. óleo sôbre tela, 0,80 x 1,47,
assinado, sem data. Coleção Raymundo de Castro
Maya, Rio de Janeiro.
CH. MARTIN
39 ENTRADA DA BARRA. óleo sôbre tela, 0,27 x 0,38
assinado, 1848. Coleção Raymundo de Castro Maya,
Rio de Janeiro.
AUTOR DESCONHECIDO
40 VISTA DA GLóRIA DO OUTEIRO POR VOLTA
DE 1850. óleo sôbre tela, 0,25 x 0,34, sem assinatura
e sem data. Coleção Raymundo de Castro Maya,
Rio de Janeiro.
SESPE
41 ASPECTO DO RIO POR VOLTA DE 1860. óleo
sôbre madeira, 0,48 x 0,66. Coleção da Irmandade
da Glória do Outeiro, Rio de Janeiro.
15
66. BRASIL
paisagem brasileira
LmGI STALLONE
42 LARGO DO PAÇO. óleo sôbre tela, 0,71 x 1,13,
assinado, 1865. Museu da Cidade, Rio. de Janeiro.
HENRI NICOLAS VINET, francês (181'7-18'76)
43 CLAREIRA NA FLORESTA EM CANTAGALO.
óleo sôbre tela, 1,06 x 1,56, assinado, 1864. Coleção
Guilherme Guinle, Rio de Janeiro.
44 FAZENDA DO ESTADO DO RIO. óleo sôbre tela,
0,74 x 1,08, assinado. Coleção Guilherme Guinle,
Rio de Janeiro.
45 CASCATINHA DA TIJUCA. óleo sõbre cartão,
0,38 x 0,32, assinado "N. Vinet", sem data. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
46 ENTRADA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre car-
tão, 0,26 x 0,41, assinado "Vinet", 1872. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
47 NOITE DE LUAR. 0,30 x 0,39 assinado "Vinet",
sem data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
Janeiro.
NICOLAU FACCHINETTI, italiano (1824-1900)
48 SAO TO~ DAS LETRAS. óleo sôbre madeira,
0,55 x 0,94, sem assinatura e sem data. Museu Na-
cional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
49 PANORAMA DA GUANABARA. óleo sôbre tela,
1 x 3,18, assinado, sem data. Museu Nacional de
Belas Artes, Rio de Janeiro.
50 LAGOA RODRIGO DE FREITAS. óleo sôbre ma-
deira, 0,21 x 0,63, sem assinatura e sem data. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
16
67. BRASIL "'-
paisagem brasileira "
51 VISTA DA ENTRADA DA BAíA DO RIO DE "
JANEIRO. óleo sôbre tela colada sôbre madeira,
0,22 x 0,72, assinado, sem data. Museu Antônio
Parreiras, Niterói.
52 FAZENDA DE FRIBURGO. óleo sôbre madeira,
assinado, 1880. Museu Antônio Parreiras, Nitreó1.
VICTOR MEIRELLES DE LIMA, brasileiro
(1932-1903)
53 VISTA DO MORRO DE SANTO ANTONIO SOBRE
O LARGO DO ROCIO. óleo sôbre tela, 0,90 x 1,95,
sem assinatura e sem data. Museu Nacional de
Belas Artes, Rio de Janeiro.
54 ENTRADA DA BARRA DO RIO DE JANEIRO.
óleo sôbre tela, 0,57 x 1,95, sem assinatura e sem
data. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Ja-
neiro.
55 MORRO DO SENADO. óleo sôbre tela, 1,00 x 1,00,
sem assinatura e sem data. Museu Nacional de
Belas Artes, Rio de Janeiro.
56 MORRO DO CASTELO. óleo sôbre tela, 1,00 x 1,00,
sem assinatura e sem data. Museu Nacional de
Belas Artes, Rio de Janeiro.
57 VISTA SOBRE A CANDELARIA. óleo sôbre tela,
0,51 x 0,62, sem assinatura e sem data. Museu Na-
cional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
VANDEN PEEREBOON
58 FAZENDA GARAGUASSú. Aquarela, 0,30 x 0,50.
Coleção Jan de Almeida Prado, São Paulo.
1'7
68. BRASIL
paisagem brasileira "
.!,
GEORGE GRIMM, alemão (1846-1887)
59 PAISAGEM (ENCOSTA DO MORRO DO CAVA-
LAO, NITERóI). óleo sôbre tela, 0,36 x 0,57, assi-
nado "G. Grimm", 1883. Museu Antônio Parrei-
ras, Niterói.
60 ROCHEDO DA BOA VIAGEM. óleo sôbre tela,
0,84 x 0,61, assinado "G. Grimm", 1884. Museu An-
tônio Parreiras, Niterói.
AUGUSTO RODRIGUES DUARTE (1848-1888)
61 PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO, COPACABA-
NA. óleo sôbre tela, 0,28 x 0,50, assinado, sem data.
Museu Antônio Parreiras, Niterói.
ALMEIDA JUNIOR, brasileiro (1850-1899)
62 PAISAGEM. óleo sôbre tela, 0,64 x 0,85, assinado,
1894. Coleção Celina Guinle de Paula Machado, Rio
de Janeiro.
TELLES JUNIOR, brasileiro (1851-1914)
63 ESTRADA DOS RE~DIOS. óleo sôbre tela, 0,40
x 0,60, 1889. Museu do Estado, Recife, Pernam-
buco.
64 PAISAGEM DE CAMARAGIBE. óleo sôbre tela,
0,44 x 0,49, 1895. Museu do Estado, Recife, Per-
nambuco.
65 PAISAGEM NA MADALENA (FUNDOS DA CASA
DO PINTOR). óleo sôbre tela, 0,31 x 0,52. 1896.
Museu do Estado, Recife, Pernambuco.
18
69. BRASIL
paisagem brasileira
4
66 DENDEZEIRO. óleo sôbre cartão, 0,36 x 0,50, sem
data. Museu do Estado, Recife, Pernambuco.
67 CAJUEIRO CAíDO (VENDA GRANDE). óleo sôbre
cartão, 0,37 x 0,50, sem data. Museu do Estado,
Recife, Pernambuco.
FRANCISCO AURÉLIO DE FIGUEIREDO E MELLO,
brasileiro (1854-1916)
68 PICO DO ITACOLOMí. óleo sôbre tela, 0,51 x
0,71, assinado "F. Aurélio", 1894.
Museu Nacional
de Belas Artes, Rio de Janeiro.
ANTôNIO FIRMINO MONTEIRO (1855-1888)
69 VISTA DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
0,26 x 0,50, assinado "F. Monteiro", 1884. Museu
Antônio Parreiras, Niterôi.
JOÃO BAPTISTA PAGANI, italiano (1856-1891)
70 PAISAGEM DE BARBACENA. óleo sôbre tela,
0,49 x 0,65, assinado "B. Pagani", 1889. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
ANTôNIO PARREIRAS, brasileiro (1860-1937)
71 GRAGOATA. óleo sôbre tela, 1,38 x 2,84, assinado
"A. Parreiras", 1886. Museu Nacional de Belas Ar-
tes, Rio de Janeiro.
72 TRECHO DO LARGO DA LAPA (primeiro óleo
pintado pelo artista). Óleo sôbre tela, 0,20 x 0,29,
assinado, 1883. Museu Antônio Parreiras, Niterói.
73 ESCOLA AO AR LIVRE, TERESÓPOLIS. óleo sô-
bre tela, 1 x 1,50, assinado, 1892. Museu Antônio
Parreiras, Niterói.
19
70. BRASIL
paisagem brasileira f,
{,
74 TRANQUEffiA, BARRA MANSA. óleo sôbre ma-
deira, 0,26 x 0,46, assinado, 1900. Museu Antônio
Parreiras, Niterói.
75 RUA DE NITERóI. óleo sôbre madeira, assinado,
1900. Coleção Viuva Antônio Parreiras, Niterói.
mpÓLITO BOAVENTURA CARON (1862-1892)
76 PRAIA DA BOA VIAGEM. Óleo sôbre tela, 0,50
x 0,75. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
Janeiro.
DOMINGOS GARCIA Y VASQUEZ, espanhol (1912)
77 PESCA. óleo sôbre tela, 0,54 x 0,87, assinado
"Vasquez", 1883. Museu Nacional de Belas Artes,
Rio de Janeiro.
JOliO BATISTA CASTAGNETO, italiano (1862-1900)
78 PRAIA DE SANTA LUZIA. óleo sôbre tela, 0,56 x
0,99, assinado "Castagneto", 1884. Museu Nacio-
nal de Belas Artes, Rio de Janeiro.
79 PEDRAS A BJ!iiRA-MAR. óleo sôbre tela, 0,28 x
0,51, assinado "J. B. Castagneto", 1886. Museu
Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
ANTôNIO RAPBAEL PINTO BANDEIRA, brasileiro
(1863-1896)
80 PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO. óleo sôbre tela,
0,28 x 0,35, assinado "Bandeira", 1884. Museu Na-
cional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
81 VISTA DE NITERóI. óleo sôbre tela, 0,32 x 0,54,
20
71. BRASIL
paisagem brasileira
assinado "Bande!ra", sem data. Museu Nacional
de Belas Artes, Rio de Janeiro.
82 MORRO DO MORCEGO. óleo sObre tela, assinado,
sem data. Museu AntOnio Parreiras, Niterói.
83 PAISAGEM, 1890. Museu Antônio Parreiras, Ni-
teróI.
JOAO BATISTA DA COSTA, braslleiro (1865-1926)
84 BARRANCO. óleo sObre madeira, 0,25 x 0,36, assi-
nado "J. Baptista", 1894. Museu Nacional de Be-
las Artés, Rio de Janeiro.
85 POESIA DA TARDE. óleo sObre tela, 0,73 x 1,26,
assinado "J. Baptista", 1895. Museu Nacional de
Belas Artes, Rio de Janeiro.
86 CASA DO BARAO DO RIO BRANCO EMPETRó-
POLIS. óleo sObre tela, 1,18 x 0,88. Ministério das
Relações Exteriores, Rio de Janeiro.
8'7 REVOLTA DA ARMADA EM 1894. óleo sObre tela,
0,63 x 1,97, assinado "J. Baptista", 1894. Museu
da Cidade, Rio de Janeiro.
88 VISTA DA CASA DO TREM. óleo sObre madeira,
0,16 x 0,16 x 0,34, assinado "J. Baptista", 1889.
Museu da Cidade, Rio de Janeiro.
Os quadros qu,e se seguem, tendo sido incluldos
quando já o catálogo se achava no pré lo,
deixam de ser numerados, figurando entretanto
na exposlçõo na ordem cronológica adotado.
BENRY NICOLAS VINET, francês (181'7-18'76)
VISTA DE STA. TEREZA. óleo sôbre tela, 0,33 x 0,44.
1960, assinado "N. Vinet".
21
72. BRASIL
paisagem brasileira
VISTA DO RIO COM O ,PAO DE ASSUCAR. óleo sô-
bre tela, 0,33 x 0,42, sem data e sem assinatura.
, AGOSTINHO DA lIOTA, português
PAISAGEM DO MORRO DO SENADO. óleo sôbre tela,
0,77 x 0,96, sem data, assinado "A. Mota".
ANTONIO FIRMINO MONTEIRO (1855-1888)
VISTA DA TIJUCA. óleo sôbre tela, 0,90 x 0,76, sem
data, assinado "F. M.".
DOMINGOS GARCIA Y VASQUES, espanhol (1912)
VISTA DO MORRO DA VIUVA. óleo sôbre tela, 0,55
x 0,36, assiado "D. G. Vasques", 1882.
JOAO BATISTA DA COSTA, brasileiro (1865-1926)
LEME. óleo sôbre tela, 0,48 x 0,63, sem data, assinado
"J. Batista". Coleção Viuva Galneo Martins.
AUTOR DESCONHECIDO
IGREJA E PRAIA DA GLóRIA. óleo sôbre tela, 0,85
x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Museu
Histórico Nacional.
LAPA DO DESTERRO - ARCO;DA CARIOCA - LA-
GOA DO BOQUEffiAO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14,
sem data e sem assinatura. Coleção Museu Histó-
rico Nacional.
PESCA DA BALEIA NA GUANABARA. óleo sôbre tela,
0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção Mu-
seu Histórico e Nacional.
22
73. BRASIL
paisagem brasileira
CHEGADA DA CóRTE PORTUGUESA AO RIO DE
JANEIRO. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e
sem assinatura. Coleção Museu Histórico e Nacional.
REVISTA MILITAR NO LARGO DO PAÇO. óleo sôbre
tela, 0,85 x 1,14, sem data e sem assinatura. Coleção
Museu Histórico Nacional.
FESTA VENEZIANA EM HONRA AO PRíNCIPE RE-
GENTE. óleo sôbre tela, 0,85 x 1,14, sem data e
sem assinatura. Coleção Museu Histórico Nacional.
FRANS POST, holandês (1612-1680)
PAISAGEM. óleo sôbre tela. Coleção Otales Mar-
condes.
AUGUSTO MULLER
VISTA DO RIO DE JANEmO. óleo sôbre tela, assi-
nado. Coleção Otales Marcondes.
RELAÇÃO DOS EXPOSITORES
Mlnisterlo das Relações Exteriores - Rio de Janeiro 2 telas
Museu Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro 29 telas
Museu Blstorlco Nacional - Rio de Janeiro 6 telas
Museu do Estado - Recife - Pernambuco 5 telas
Museu Antonio Parreiras - Niterol, Rio de Janeiro 13 telas
Museu da Inconfidência - Ouro Preto - Minas Gerais 1 tela
Museu da Cidade - Rio de Janeiro 6 telas
Convento Sto. Antonio - Igarassú, Pernambuco 4 telas
Matriz de S. Cosme e ,Damião - Igarassú, Pernambuco 4 telas
Irmandade da Gloria - Rio de Janeiro 2 telas
Igreja da Graça - Salvador, Baía 1 tela
Capela de Mont Serrat - Salvador Baía 1 tela
Dr. Raymundo de Castro Maya - Rio de Janeiro 11 telas
Viuva Galeno Martins - Rio de Janeiro 6 telas
Dr. GuUherme Guinle - Rio de Janeiro 2 telas
Dr. Otales Marcondes - São Paulo 2 telas
D. Celina Guedes de Paulo Machado - Rio de Janeiro 1 tela
23
74. SALA GERAL
Artistas brasileiros e estrangeiros resi-
dentes no Brasil que espontôneamente
se apresentaram ao Júri de Seleção.
C om buscou-sedisponíveisa arepresentação brasi-
ta,
os lotes
compor
uma seleção aten-
leira. O que se obteve na filtragem árdua parece-
nos .servir para estabelecer uma linha definidora
basta'!1te dos máximos de nossas artes plásticas, ao
fim de trinta anos depois das inquietações renova-
doras da Semana de 22. Bem ou regularmente, as
correntes dominantes se acham representadas em
três centenas de trabalhos, em que se devem dis-
tinguir as indicações de estabilidade e de pesquisa.
O balanço sustenta bem a média de nossas possibi-
lidades nas artes plásticas, não obstante o recuo de
certos inscritos, o desencontro de algumas contri-
buições possivelmente mais fortes. .
A modestia da representação obtida deve ser com-
preendida como resultante diréta do meio artístico
ainda sem um seguro desenvolvimento. Na pintura
erudita, muito poucos elementos de produção inter-
vêm polarizando uma ponderável originalidade, bas-
tante expressiva, complementar como tem sido a ar-
te de nossos pintores e escultores, no acompanhar
as indicações das escolas e das correntes, nos cen-
tros mais avançados. Para êsses, a informação e a
exemplificação desempenham, sem dúvida, uma
função corretora, na ausência de intensidade de tra-
balho e de respeito a tradições mais consistentes,
aptas a determinarem a autonomia de uma expres-
são plástica na fôrça do amadurecimento.
Realmente, poderíamos ter uma representação me-
lhor. Acontece, porém, que temos superestimado
ocorrências da vida artística brasileira que ao fim se
revelam menos significantes do que de início se afi-
guravam; a arte tem sido expediente fácil de mui-
tos; pretexto de outros; ambições frustradas pelas
dificuldades que lhe são inerentes e em que a per-
24
75. BRASIL
pintura
sistência consumiria tôda a vida. Muito pode ser
atribuido a instabilidades de nossa formação, mas
ainda em certos indivíduos, a debilidade decorre da
falta de uma. consciência adstrita à convicção pro-
funda com que cabe aplicar-se, na produção da arte,
a larga expansão, a liberdade, dialeticamente reali-
zadora da necessidade vital voltada para uma for-
m que pode ser apenas forma, e também mais
contéudo do que forma. O que importaria não fôra
fazer um caminho, mas sentir a necessidade irredu-
tível de realizá-lo. Verificamos que não pode ainda
haver esta profunda consciência, na maior parte dos
interessados. Daí tantas incertezas no vocabulário,
na fraseologia, na linguagem de nossos pintores e
escultores.
Poderiamos citar alguns artistas em que essa cons-
ciência e essa necessidade vital transparecem, pore-
jantes. Mas seria focalizar por demais a individua-
lização.
Em matéria tão controvertida como ado 1uizo crí-
tico sôbre a obra de arte, não há tranquilidade no
dever cumprido, mas sobra a certeza, embora menos
tranquilizadora, de que buscamos por nossa vez ser-
vir a uma orientação, em nível mais elevado, como
o implica um balanço da arte brasileira de nosso
te1p.po.
GERALDO FERRAZ
pintura
TARSILA DO AMARAL
1 FOTOGRAFIA, 1953. 81 x 65.
2 MARINHA, 1953. 100 Xi 70.
S MERCADO, 1953. 87 x 70.
4 POVOAÇAO, 1953. 73 x 60.
5 SUBURBIO, 1953. 60 x 45.
25
76. BRASIL
pintura
OSWALD DE ANDRADE FILHO (1914)
6 PAIXAO DE JECA TATO, 1953. 92 x 73.
6 a BANDEIRA DO DIVINO, 1953. óleo sôbre tela.
100 x 0,80.
ZACHARIAS AUTUORI (1899)
7 CATEDRAL IMAGINARIA, 1952. 72 x 42.
8 CIDADE, 1952. 72 x 47.
JOSi!: SILVEIRA D'AVILA (1924)
9 CONVERSAÇAO N.o 2, 1953. 73 x 92.
10 O EQUILIBRISTA, 1953. 81 x 100.
LULA CARDOSO AYRES (1910)
11 PASSARO VERMELHO, 1952. Têmpera sôbre car-
tão. 70 x 50.
12 PINTURA N.o 1, 1953. Têmpera sôbre cartão.
100 x 70.
13 PINTURA N.o 2, 1953. Têmpera sôbre carãto.
100 x 70.
ARMANDO BALLONI (1901)
14 A LAVADEIRA, 1953. 100 x 81.
15 BAILARINA, 1953. 100 x 81.
16 NATUREZA MORTA, 1952. 92 x 73.
ANTONIO BANDEIRA (1922)
17 A GRANDE CIDADE AZULADA, 1953. 100 x 80.
18 ARVORES NO CREPÚSCULO LILAS, 1953. 100 x 80.
·26
77. BRASIL
pintura
19 CIDADE, 1953. 100 x 80.
20 NATIVIDADE, 1953. 192 x 80.
21 O JARDIM VERMELHO, 1953. 100 x 80.
EMYGDIO DE BARROS (1895)
22 PAISAGEM, 1, 1952. 73 x 91.
23 PAISAGEM, 4, 1953. 76 x 92.
GERALDO DE BARROS (1923)
24 CONJUGAÇÃO DE DOIS GRUPOS EM TRIAN-
GULOS, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61.
25 DESCONTINUIDADE, 1953. Esmalte sôbre kelmite.
61 x 61.
26 MOVIMENTO CONTRA MOVIMENTO EM BRAN-
CO E AZUL, 1953. Esmalte sôbre klemite. 61 x 61.
27 TENSÃO FORMAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite.
61 x 61.
UBI BAVA (1913)
28 COMPOSIÇÃO 1, VARIAÇõES SOBRE O MESMO
TEMA, 1952. 75 x 63.
29 COMPOSIÇÃO 4, 1953. 63 x 76.
30 COMPOSICÃO 5, 1953. 76 x 63.
PAULO BECKER (1927)
31 COMPOSIÇÃO, 1953. 74 x 74.
32 MOLEQUE, 1953. 45 x 72.
33 RUA, 1953. 74 x 74.
SUZANA IGAR DO AMARAL BERLINCK (1915)
34 COMPOSIÇãO MíSTICA, 1953. 81 x 62.
2'7
78. BRASIL
p)ntura
HENRIQUE BOESE (1897)
35 COMPOSIÇAO 4, 60 x 49.
36 PAISAGEM, 1953. 88 x 66.
ALDO BONADEI (1906)
37 COMPOSIÇAO B, 1953. 110 x 80.
38 COMPOSIÇAO C, 1953. 100 x 80.
39 COMPOSIÇAO D, 1953. 110 x 80.
40 COMPOSIÇAO E, 1953. 110 x 80.
TIZIANA BONAZZOLA (1921)
41 OURO PRETO, 52 x 72.
42 TRABALHADORES. 52 x 72.
FLAVIO DE CARVALHO (1918)
43 RETRATO DA PIANISTA YARA BERNETE, 1953.
92 x 73.
44 RETRATO DO ANTROPóLAGO PAUL RIVET, 1952.
92 x 73.
45 RETRATO DO COMPOSITOR CAMARGO GUAR-
NIERI, 1953. 100 x 70.
46 RETRATO DO HOMEM PAUL RIVET, 1952.
100 x 70.
47 RETRATO DO POETA MURILO MENDES, 1951.
100 x 70.
ALOíSIO CARVAO (1918)
48 COMPOSIÇAO N.o 21, óleo sôbre madeira.
49 COMPOSIÇAO N.o 36, 1953. óleo sôbre madeira.
120 x 60.
28
79. BRASIL
pintura
LOTHAR CHAROUX (1912)
50 COMPOSIÇAO, 1953. 51 x 40.
LYGIA CLARK (1920)
51 COMPOSIÇAO, 1953. 106 x 89.
52 COMPOSIÇAO, 1953. 811 x 116.
53 COMPOSIÇAO, 1953. 100 x 100.
GERMANA DE ANGELiS
54 COMPOSIÇAO, 1953. 54 x 73.
EMILIANO DE CAVALCANTI (1897)
55 MULHER COM CRIANÇAS, 1953. 116 x 90.
56 MULHER DO PANAMA, 1951. 88 x 105. D. !solina
Portugal.
57 MULHERES NA VARANDA, 1953. 74 x 95.
58 PAISAGEM MARíTIMA, 1953.
59 PESCADORES, 114 x 161. Museu de Arte Moder-
na, São Paulo.
DANILO DI PRETE (1911)
60 BOIS NA PRAIA, 1953. 104 x 74.
61 CANDOMBL~, 1953. 112 x76
62 NATUREZA MORTA, 1953. 78 x 65.
63 O COLAR DE P~OLAS, 1953. 67 x 83
64 O PEIXE, 1953. 70 x 80.
CíCERO DIAS (1908)
65 ABISMO DA VERDURA, 1950. 116 x 73.
66 ABSTRAÇAO, 1951. 116 x 81
29
80. BRASIL
pintura
JACQUES DOUCHEZ (1921)
67 :ÉPOCA, 1953. 81 x 65.
68 MERIDIANOS, 1953. 81 x 54.
69 RELAÇÕES INCERTAS, 1953. 81 x 65.
70 COMPOSIÇÃO 1, EM CINZA, 1953. O x70
71 COMPOSIÇÃO EM AMARELO, 1953 75 x 54.
72 COMPOSIÇÃO EM AZUL, 1953. 110 x 90
73 COMPOSIÇÃO EM VERMELHO, 1953. 75 x 54.
SANSON FLEXOR (1907)
74 EURITMIA, n.O 1, 1952/53. 180 x 80.
75 EURITMIA, n.O 2, 1953. 60 x 150.
76 PROGRESSÃO n.O 1, 1953. 60 x 150.
77 PROGRESSÃO n.o2, 1953. 67 x 150.
78 RITMO ASSIMl!:TRICO, 1952/53. 134 x 60.
MAURO FRANCINI (1924)
79 COMPOSIÇÃO 1, 1953. 45 x 35.
80 COMPOSIÇÃO 4, 1953. 90 x 82.
81 COMPOSIÇÃO 5, 1953. 90 x 82.
VITTORIO GOBBIS (1894)
82 CAJÚS, 1953. 92 x 73.
83 CAMINHO DA PENHA, VITóRIA, ESPíRITO
MILTON GOLDRING (1918)
84 NúMERO 11, 1952. 146 x 89.
85 NÚMERO 13, 1952. 162 x 114.
86 NúMERO 14, 1952. 146 x 114.
30
81. BRASIL
pintura
KUENH HEINZ (1908)
87 COMPOSIÇÃO 1, 1953. 75 x 92.
88 COMPOSIÇÃO 3, 1953. 75 x 92.
89 COMPOSIÇÃO 4, 1953. 75 x 92.
CLARA HETENYI (1919)
90 NATUREZA MORTA, 1952. óleo sôbre nor-
dex. 60 x 44.
91 NATUREZA MORTA, 1953. óleo sôbre nor-
dex. 60 x 45.
TADASHI KAMINAGAI (1898)
92 PINTURA 1, 1953. 83 x 95.
93 PINTURA 2, 1953. 83 x 95.
94 PINTURA 4, 1953. 83 x 95.
95 PINTURA 5, 1953. 83 x 95.
FRANS KRAJCBERG (1921)
96 MARIPOSAS NOTURNAS, 1953. 65 x 81.
97 PICADA, 1952. 65 x 100.
EMERIC LANYI (1907)
98 PESCADORES, 1952. 73 x 92.
LUCETTE LARIBE (1918)
99 BAIANAS DO BONFIN, 1953. 130 x 80.
RENÉ LEFEVRE (1907)
100 MARACATú, 1935. 81 x 60.
101 MARACATú, 1925. 81 x 65.
31
82. BRASIL
pintura
DÉA CAMPOS LEMOS (1925)
102 COMPOSIÇAO, BICICLETA, 1953. 103 x 123.
103 CONSTRUÇAO, MAQUINAS, 1953. 81 x 125.
'
WALTER LEWY (1905)
104 PINTURA, 1952. 110 x 75.
105 PINTURA, 1953. 75 x 120.
106 PINTURA, 1953. 75 x 130.
107 PINTURA, 1953. 75 x 120.
MANABU MABE (1924)
108 COMPOSIÇAO, 1953. 107 x 80.
109 NATUREZA MORTA 2,1953. 80 x 67.
PHILLIPPE MAECK (1928)
110 PAISAGEM, 1953. 100 x 65.
111 PAISAGEM, 1953. 90 x 80.
ALOYSIO SERGIO MAGALHAES
112 COMPOSIÇAO 2, 1953. 85 x 70.
113 PAISAGEM, 1952. 85 x 70.
EMERIC MARCIER (1916)
114 PARABOLA DOS CEGOS, 1952/53. 150 x 335.
RAMIRO MARTINS (1917)
115 COMPOSIÇAO, 1951. 75 x 50.
116 FORMAS, 1953. 100 x 81.
32
83. BRASIL
pintura
117 INVENÇAO, 1953. 81 x 65.
118 PINTURA, 1953. 65 x 54.
119 RITMO, 1952. 146 x 97.
POLLY Me DONELL
120 CRUCIFICAÇAO, 1953. 46 x 37.
121 NOSSA SENHORA DAS DORES, 1953. 68 x 28.
122 VIA SACRA, 1953. 120 x 130.
CAETANO MIAMI
123 CAVALO, 1953. 60 x 70.
124 FIGURAS, 1953. 60 x 70.
125 PAESE, 1953. 60 x 70.
YOLANDA MOHALYI
126 FIM DE PESCA, 1953. Guache sôbre papel.
110 x 130.
127 IVANAS, 1953. Têmpera sôbre papel. 110 x 130.
128 NA FEIRA DE SANT'ANA, 1952. Aquarela sôbre
papel. 110 x 130.
129 só, 1953. Têmpera sôbre papel. 110 x 130.
RAYMUNDO JOSÉ NOGUEIRA (1909)
130 COMPOSIÇAO I, ,1952. 65 x 64.
131 COMPOSIÇAO 2, 1952. 93 x 65.
132 COMPOSIÇAO 3, 1952. 81 x 65.
GASTONE NOVELLI (1925)
133 COMPOSIÇAO 2, 1953. Óleo sôbre nordex. 64 x 84
134 COMPOSIÇAO 4, 1953. 100 x 74.
33
84. BRASIL
pintura
MARIANNE OVERBECK (1903)
135 CRIANÇA EM FUNDO AZUL, 1952/53. 85 x 73.
136 MULHER SENTADA, 1953. 100 x 70.
DARCY PENTEADO (1926)
137 CABEÇA I, 1953. 57 x 77.
138 CABEÇA 2, 1953. ,77 x 103.
139 CABEÇA 3, 1953. 57 x 77.
140 FIGURAS, 1953. 57 x 77.
WEGA NEY GOMES PINTO (1916)
141 COMPOSIÇAO N.D 3, 1953. 60 x 73.
KARL PLATTNER (1919)
142 CAVALO NO ESPAÇO, 1953. 188 x 96.
143 COMPOSIÇAO, 1953. 76 x 76.
144 MATERNIDADE,1953. 112 x 57.
145 MULHERES NA PRAIA, 1951. Têmpera.
160 x 95.
146 VENDEDORA DE FRUTAS, 1953. 90 x 190.
BELLA KARAWAEWA PRADO (1918)
147 COMPOSIÇAO 4, 1953. 81 x 60.
148 COMPOSIÇAO 5, 1953. 81 x 60.
ANTONIO PRADO NETO (1927)
149 COMPOSIÇAO, 1952/53. Cartão prensado. 81 x 60.
150 COMPOSIÇAO, 1952/53. Cartão prensado. 81 x 60.
34
85. BRASIL
pintura
HEITOR DOS PRAZERES (1902)
151 CHORO CARIOCA, 1953. 67 x 56.
152 FREVO PERNAMBUCANO, 1953. 85 x 62.
153 JOGO NO BARRACO, 1953. 85 x 62.
154 JOGUINHO EM FAMíLIA, 1953. 72 x 62.
LEOPOLDO RAIMO (1912)
155 COMPOSIÇAO COM CURVAS, 1953. 80 x 65.
156 COMPOSIÇAO COM LINHAS, 1952. 80 x 57.
157 RiTMO PENDULAR, 1953. 92 x 65.
MARIA HELENA ANDRÉS RIBEIRO (1922)
158 COMPOSIÇAO 1, 1953. 73 x 60.
159 COMPOSIÇAO 2, 1953. 55 x 46.
PAULO RISSONE (1925)
160 COMPOSIÇAO 1, 1952. Masonite. 100 x 65.
161 COMPOSIÇAO 2, 1952. Masonite. 100 x 65.
162 COMPOSIÇAO 3, 1952. Masonite. 68 x 65.
163 COMPOSIÇAO 4, 1952. Masonite. 68 x 102.
FERNANDO ROMANI (1913)
164 A MULHER FERIDA, 1953. 61 x 50.
165 LEITURA, 1953. 61 x 50.
LUIZ SAClLOTTO (1924)
166 ELEMENTOS ALTERNADOS, 1953. 42 x 42.
167 ESPffiAIS TURBINADAS EM OPOSIÇAO, 1953.
62 x 62.
168 GRUPOS ARTICULADOS, 1953. 96 x 62.
35
86. BRASIL
pintura
FIRMINO FERNANDES SALDANHA (1905)
169 CABEÇA DE TOURO ,1953. 65 x 54.
170 FIGURA, 1949. 73 x 60.
IONE SALDANHA (1921)
171 COMPOSIÇAO, 1953. 66 x 82.
172 PAISAGEM 2, 1952. 65 x 81.
173 PAISAGEM 3, 1953. 60 x 73.
ZÉLIA SALGADO (1909)
174 COMPOSIÇAO, 1953. 60 x 73.
FRANK SCHAEFFER (1917)
175 PAISAGEM, 1953. Papel 67 x 84.
176 PAISAGEM, 1953. Papel 67 x 84.
177 PAISAGEM, 1953. Papel 67 x 84.
IVAN FERREIRA SERPA (1923)
178 QUADRADOS COM RiTMOS RESULTANTES.
1953. 100 x 100.
179 RiTMOS RESULTANTES, 1953 69 x 89.
180 RiTMOS RESULTANTES COM DOMINANTES
VERMELHO-AMARELO, 1953. 90 x 120.
181 RiTMOS RESULTANTES COM DOMINANTES
AMARELO-LARANJA, 1953. 90 x 100.
182 RiTMOS RESULTANTES COM DOMINANTES
SOB FUNDO PRETO, 1953. 100 x 100.
DJANIRA DA MOTA E SILVA (1914)
183 COMPOSIÇAO, 1953. 116 x 81.
36
87. BRASIL
pintura
184 NATUREZA MORTA EM SANTA TEREZA, 1953.
100 x 73.
JOSÉ ANTONIO DA SILVA (1909)
185 A S1l:CA DO CAFll:, 1952. 64 x 80.
186 ABANDONO DO CAMPO, 1952. 57 x 70.
187 CAMPEIRO HABILIDOSO, 1952. 57 x 72.
188 SOCORRO AOS FLAGELADOS DO NORDESTE,
1953. 69 x 83.
JOSÉ FÁBIO BARBOSA DA SILVA (1934)
189 COMPOSIÇAO INDíGENA, 1953. 55 x 38.
190 TEMA íNDIO, 1953. 55 x 38.
ELISA MARTINS DA SILVEIRA (1912)
191 BUMBA MEU BOI, 1953. 69 x 54.
192 CENA DE TEATRO, 1953. 80 x 60.
193 CRIANÇA BRINCANDO, 1953. 98 x 82.
194 PRAÇA, 1953. 100 x 82.
195 PROCISSAO, 1953. 98 x 82.
PAULO SZENTKUTI (1920)
196 NOITE ,1952. 105 x 86.
197 RETRATO, 1951 97 x 77.
WALTER SHIGETO TANAKA (1916)
198 NATUREZA MORTA, 1953. 69x 84.
199 PAISAGEM, 1953. 75 x 95.
ROBERT TATIN (1902)
200 BRASIL, 1953. 46 x 33.
201 CASAMENTO, 1953. 65 x 50.
37
88. BRASIL
pintura
ALBERTO TEIXEIRA (1925)
202 COMPOSIÇãO. Aquarela. 50x 70.
203 COMPOSIÇÃO EM QUADRADO, 1953. Aquarela.
50 x 70.
ORLANDO TERUZ (1902)
204 COMPOSIÇãO,1950. 120 x 100.
MARILIA GIANNETTI TORRES (1925)
205 COMPOSIÇãO 4, 1953. 73 x 54.
206 COMPOSIÇãO 5, 1953. 61 x 64.
ANTONIO VARGAS (1914)
207 OUTONAL, 1953. 100 x 64.
208 P1l::GASO GONIOFLEXO, 1952. 90 x 63.
DECIO VIEIRA (1922)
209 F. 109, 1953. 997 x 130.
210 F. 110,1953. 87 x 130.
ALFREDO VOLPI (1896)
211 CASAS, 1953. 45 x 65.
212 CASAS, 1953. 71 x 65.
213 CASAS, 1953. 46 x 81.
214 CASAS, 1953. 86 x 130.
215 MENINA, 1951. 116 x 73.
ANATOL WLADYSLAW (1913)
216 COMPOSIÇãO COM DIAGONAIS DOMINANTES,
1953. 54 x 65.
38
89. BRASIL
pintura - escultura
217 COMPOSIÇAO EM RETANGULOS, 1953. 59 x 73.
218 PINTURA, 1953. 59 x 73.
ALEXANDRE WOLLNER (1928)
219 COMPOSIÇAO COM TRIANGULO PROPORCIO-
NAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite. 61 x 61.
220 MOVIMENTO CONTRA MOVIMENTO NO SIS-
TEMA ESPIRAL, 1953. Esmalte sôbre kelmite.
61 x 61.
SADA YAZIMA (1921)
221 FLOR, 1953. 81 x 60.
222 SONHO PERDIDO, 1953. 81 x 60.
SIN-ITffiO YAZIMA (191'7)
223 COMPOSIÇAO N.o 1, 1953. 76 x 88.
224 COMPOSIÇAO N.o 2, 1953. 76 x 88.
MARIO ZANINI (190'7)
225 COMPOSIÇAO, 1953. 80 x 70.
* * *
ABRABAM PALANTIK (1928)
226 SEQut:NCIA EM DOIS TEMPOS, N.o 6. 1953.
Aparelho composto de dispositivos elétricos, criando
formas coloridas em movimento.
escultura
AFONSO DUARTE ANGELICO (1914)
1 ANCHIETA. Grés vidrado. 100.
2 MANOEL DA NóBREGA. Grés vidrado. 100.
39
90. BRASIL
escultura
AMILCAR DE CASTRO (1920)
3 ESCULTURA, 1952. Cobre.
ALFREDO CESCHIATTI (1918)
4 COMPOSIÇAO,1953. Bronze.
5 CONTORSIONISTA, 1953. Bronze.
6 PEIXE, 1953. Bronze.
7 TR!:S GRAÇAS, 1952. Bronze.
MARIO CRAVO JUNIOR (1923)
8 AMARALINA, 1952. Escultura em madeira. 200.
9 CANGACEIRO, 1953. Escultura em madeira. 250.
lO OMULÚ, 1953. Escultura em madeira. 180.
11 TOCADOR DE BERIMBAU, 1952. Escultura em
madeira. 300.
MILAN DUSEK (1924)
12 FIGURA, 1952. Pedra sabão.
SONIA EBLING (1922)
13 MULHER EM P~, 1953. Bronze. 70.
CAETANO FRACCAROLI (1911)
14 FAMíLIA, 1952. Gesso. 130.
15 FECUNDAÇAO, 1953. Gesso metalizado. 52.
16 MíSTICA N.o 2, 1953. Madeira e aluminio. 150
TEREZA D'AMICO FOURPOME
17 DUAS FIGURAS. Gesso. 60.
40
91. BRASIL
escultura
18 MAE E FILHO. Gesso. 70.
BRUNO GIORGI (1905)
19 ESTUDO, 1952. Pedra sabão. 60.
20 MAE PRETA, 1952/53. Madeira. 115.
21 MONTANHA, 1952/53. Granito. 115.
22 ONDINA, 1949. Bronze.
23 SAO JORGE, 1953. Bronze.
BILDA GOLTZ (1908)
24 FORMA RITMADA, 1952. Escultura montada sô-
bre pedra. 50.
JULIO GUERRA (1912)
25 BAILARINA, 1953. Cimento.
26 IMAGEM, 1953. Bronze.
27 MAE E FILHO, 1953. Bronze.
28 QUITANDEIRA, 1953. Bronze.
FELICIA LEIRNER (1904)
29 ESTUDO, 1953, Bronze, 150.
EMANUEL MANASSE (1909)
30 A JUMENTA, 1953. Bronze. 150.
MAR.IA MARTINS (1900)
31 BENDITA SEJAS TU, TERRA FECUNDA, 1950.
Bronze. 80.
32 CHEIA DE GRAÇA, 1953. Gesso. 150.
33 ORPHEUS, 1952. Bronze. 18.
34 "TUE-T1l:TE", 1950. Bronze. 80.
35 YEMANJA, 1953. Estanho. 50.
41
92. BRASIL
escultura
MOUSSIA PINTO ALVES (1910)
36 CAVALO, 1953. Bronze.
37 CONSTRUÇAO EM LINHAS CURVAS, 1952. Bron-
ze. 90.
38 O HOMEM E A TERRA, 1952. Cimento. 120.
POLA REZENDE (1906)
89 ABANDONADOS, 1952. Bronze. 70.
40 CABEÇA DE COLONO, 1952. Bronze. 45.
41 CABEÇA DE NONNEMBERG, 1952. Bronze. 51.
ZELIA SALGADO (1909)
42 FORMA PARA JARDIM, 1951. Bronze. 200.
43 FORMA EM ALUMíNIO, 1953. Alumínio. 82 .
. YVONE THOMESCU
44 FIGURA, 1953. Gesso. 150.
CACIPORÉ TORRES (1932)
45 FIGURA, 1953. Gesso. 180.
46 FIGURA, 1953. Gesso. 70.
47 FIGURA, 1953. Bronze. 60.
48 4 PATAS, 1953. Bronze. 60.
MARY VIEIRA (1927)
49 COLUNA CENTRIMENTAL, 1953. Aço cromado.
200.
50 CUBO EM ESPAÇOS ABERTOS, 1952. Metal. 15.
51 EQUILíBRIO, 1952/53. Prata. 80.
42
93. BRASIL
escultura - desenho
52 PONTO DE ENCONTRO, 1952/53. Mármore. 6.
53 TENSAO E EXPANSAO, 1953. Prata.
FRANZ JOSEF WEISSMANN (1915)
54 ESCULTURA, 1952/53. Cobre.
desenho
CABmÉ (HEITOR BERNABO) (1911)
1 DESENHO 1, 1953. 70 x 53.
2 DESENHO 2, 1953. 39 x 55.
3 DESENHO 3, 1953. 39 x 55.
ANÉSIA PACHECO e CHAVES (1930)
4 CACTUS, 1953. Carvão e guache. 105 x 80.
S CONSTRUÇAO, 1953. Carvão e guache 88 x 81.
6 FORMAS, 1953. Carvão e guache. 75 x 100.
LISA FICKER (1879)
7 COMPOSIÇAO 1, 1953. 95 x 125.
8 COMPOSIÇAO 6, 1953. 67 x 80.
9 COMPOSIÇAO 7, 1952. 79 x 88.
GEZA HELLER (1902)
10 EVOLUÇAO, 1952. 65 x 80.
11 LARANJEffiAS, RIO DE JANEffiO, 1953. 50 x 60.
12 NO PORTO DE SANTOS, 1953. Bico de pena.
50 x 60.
13 PAISAGEM COM IGREJA, 1951. 50 x 60.
43