1. Quem sou como professor e aprendiz?
Como professora me considero uma aprendiz, primeiro porque tenho poucos anos de
experiência como docente e segundo porque para mim o ensinar é um constante aprendizado.
Gosto de sempre questionar meus alunos, quanto ao conteúdo que está sendo estudado.
Prezo muito pela adequação do conteúdo à realidade do aluno, buscando sempre trazer a
matéria ao dia-a-dia do aluno, para que o que está sendo ensinado seja de fácil assimilação, e
não algo “irreal” à vida, necessidade e interesse do aluno. Nesse processo, entendo que a
flexibilidade na forma de ensinar é primordial, pois é necessário que o professor interaja com
seus alunos, saiba ouvi-los, veja o que eles sabem e fazem e esteja disposto a mudar a forma de
ensinar quando necessário.
Penso também que o professor de hoje possui grande vantagem na questão de
ferramentas para ensinar em relação aos professores de décadas passadas, pois vivemos na
famosa “era digital”, na era da tecnologia. Como professora e aprendiz sei que a tecnologia
tem sido muito útil no aprendizado dos alunos e a tendência é que essa utilização melhore e
multiplique cada vez mais. Nos trabalhos extra-classe, a utilização da internet, por exemplo, é
essencial para realizar uma pesquisa e a maioria dos alunos sabem utilizá-la bem. Mas o uso
de computadores e internet em período de aula na realidade da escola que trabalho ainda não
acontece, porque a sala de informática está em processo de adequação. Há uma expectativa
positiva quanto a essa conquista e sei que eu como professora e os alunos enquanto aprendizes
ganharão muito quando essa realidade mudar, pois não há dúvidas de que o uso de
tecnologias - e citei a internet, mas sabemos que existem várias outras - faz com que as
informações úteis e necessárias cheguem até o aluno e o ajuda a construir o seu conhecimento.
Denise Coutinho Ferreira