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Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
1. Apoptose
Quando a célula programa a própria morte
Equipe: Deiseane, Edmille, Eliude, Fernanda, Maria Aparecida, Kevin, José Carlos, Letícia, Gleidsiane e Walter
Curso: Bacharelado em Biomedicina
Disciplina: Biologia Molecular 2º sem
Docente: Claudia bastos
2. APOPTOSE
do grego apó = separação, ptôsis = queda
Apoptose ou morte celular programada ou morte celular não seguida de autólise é um tipo de “autodestruição celular”.
É um mecanismo de eliminação seletiva de células desnecessárias.
Remodelação de orgãos na embriogênese.
Controle de qualidade no desenvolvimento, eliminando células defeituosas.
Ajuda a regular a taxa de nascimento e morte celular.
3. Ocorrência de Apoptose
Sindactilia, membranas interdigitais não sofreram apoptose completa .
Queratinócitos são células apoptóticas presente na camada externa da pele, a cada 21 dias a pele descama e essas células são trocadas por outras. Na queimadura solar a célula morre mas não se fragmenta
Apoptose na regressão da calda do girino devido ao aumento do hormônio tiroxina.
O cristalino (a lente) dos olhos é formado por células mortas.
4. APOPTOSE
NECROSE
As células encolhem e se condensam;
Destaca-se das células vizinhas;
Não ocorre autólise;
Necessita de ATP
Não libera quimiotoxinas;
Forma bolhas na superfície (zeiose);
O citoesqueleto colapsa, o envelope nuclear se desfaz;
Cromatina nuclear se condensa e fragmenta;
Modificações bioquímicas;
Formação de corpos apoptóticos,
Célula incha, núcleo não sofre alteração significativa;
Organelas são danificadas, em especial mitocôndrias;
Ocorre autólise
Ruptura libera proteases e outras substâncias tóxicas;
Reação inflamatória;
A atividade e secreção dos glóbulos brancos (em especial macrófagos e neutrófilos) ao fagocitarem células necrosadas podem danificar células vizinhas.
7. FATORES QUE DESENCADEIAM A APOPTOSE
Estímulos exógenos => Agem nos receptores da
Membrana:
Fator de necrose tumoral (TNF)
Granzima B
Estímulos endógenos = > Agem após agressões
sofrida pela célula:
Radiação;
Agentes quimioterápicos;
Hipoxia.
8. CASPASES
Independente do estímulo o resultado é a
ativação das proteases, enzimas presentes no
citoplasma que quebram ligações, chamadas
de caspases.
Na grande maioria das células em apoptose, observa-se a destruição do material genético, (DNA). Antes da morte da célula, o DNA é cortado por enzimas em regiões específicas entre os nucleossomas.
9. CASPASES E A PROTEÍNA P53
As caspases são sintetizadas como precursores inativos, após um sinal de morte celular, as caspases são ativadas;
Entre os diversos substratos das caspases pode-se citar a mdm-2 (murine double minute), uma proteína que se liga à p53, mantendo-a no citoplasma.
Ao ser clivada pelas caspases, essa proteína libera a p53 que se transloca para o núcleo, ativando a transcrição de genes pró-apoptóticos como o Bax.
10. PROTEÍNA Bcl-2 "LINFOMA DE CÉLULAS B 2"
Proteína que protege a célula da morte programada;
Participam ativamente da regulação da apoptose;
Regulam a permeabilidade da membrana externa da mitocôndria
Previnem a liberação de citocromo c e são chamados de reguladores anti-apoptóticos;
11. O Bcl-2 impede a morte celular mas se caso ocorra um excesso de proteção conduz a divisão descontrolada e o acúmulo de células anormais que por viverem por mais tempo acumulam mais mutações e multiplicam-se sem controle gerando
tumores.
Tumor(neoplasia) de 25 Kg retirado de útero.
12. VIA EXTRÍNSECA CITOPLASMÁTICA
É desencadeada pela ligação de ligantes específicos a um grupo de receptores de membrana da superfamília dos receptores de fatores de necrose tumoral (rTNF). Esta ligação é capaz de ativar a cascata das caspases.
13. VIA INTRÍNSECA MITOCONDRIAL
É ativada por estresse intracelular ou extracelular como a deprivação de fatores de crescimento, danos no DNA, hipóxia ou ativação de oncogenes.
Os sinais que são transduzidos em resposta a estes insultos convergem para a mitocôndria que
Fornecem energia para a apoptose e liberam citocromo c no citoplasma que ativam as capases.
14. A APOPTOSE E AS DOENÇAS
Qualquer desequilíbrio entre o controle da quantidade de proteínas antiapoptóticas e pró- apoptóticas (homeostasia) podem ser desastrosas para o organismo.
15. A APOPTOSE E AS DOENÇAS
Câncer
Apoptose insuficiente,
Atvidade descontrolada da Bcl-2
Proteção em excesso.
Melanoma
16. A APOPTOSE E AS DOENÇAS
Mal de Alzheimer
Apoptose excessiva;
Altos níveis de p53;
Morte precoce de células.
17. A APOPTOSE E AS DOENÇAS AUTOIMUNES
Originados na medula óssea, amadurecem na glândulas do Timo: são os Linfócitos T,
São células de defesa contra microrganismos, células cancerosas ou células infectadas;
Linfócitos T defeituosas produzem receptores que se ligam a células sadias do próprio organismo.
Se liberadas podem provocar doenças autoimunes;
Então a apoptose é induzida, eliminando-a.
Reinaldo Gianecchini em tratamento do linfoma
18. APOPTOSE E A AIDS
Células invadidas por vírus deixam de fabricar suas proteínas para fabricar a dos invasores;
Indução de apoptose em células sadias;
A proteína virótica gp120 através do receptor CD-4 infecta os linfócitos T auxiliares;
O gp120 presente no sangue dos portadores do vírus induzem células sadias sofrerem apoptose.
Vírus da HIV atacando células do sistema imune.
20. INDICAÇÃO DE LEITURA
Morte celular por apoptose
Ivana Grivicich; Andréa Regner e AdrianaBrondani da Rocha
Publicado em 2007
Revista Brasileira de Cancerologia
21. REFERÊNCIAS
Apoptose: Quando a célula programa a própria morte disponível em www.dbm.ufpb.br/~marques/Artigos/Apoptose.pdf
Morte celular por apoptose disponível em http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v03/pdf/revisao4.pdf
Morte celular: Uma abordagem funcional da apoptose e de outros mecanismos d morte disponível em www.ufrgs.br/labsinal/apoptose.pdf
Apoptose: Morte celular programada disponível em www.virtual.unifesp.br/unifesp/bio40/apoptose
Acesso entre 20 de agosto a 25 de agosto de 2014