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14 de julho “ Nha terra é quel piquinino É São Vicente é que di meu"  Nas praias Da minha infância Morrem barcos Desmantelados. Fantasmas  De pescadores Contrabandistas Desaparecidos Em qualquer vaga Nem eu sei onde. E eu sou a mesma Tenho dez anos Brinco na areia Empunho os remos... Canto e sorrio... A embarcação Para o mar! É para o mar!... E o pobre barco O barco triste Cansado e frio Não se moveu... Yolanda Morazzo
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19 de julho Somos donos do que calamos e escravos do que falamos. Jorge Angel Livraga
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21 de julho Somos fugitivas de todos os bairros de zinco e caniço.  Fugitivas das Munhuanas e dos Xipamanines,  viemos do outro lado da cidade   com nossos olhos espantados,   nossas almas trançadas,  nossos corpos submissos e escancarados.    De mãos ávidas e vazias,  de ancas bamboleantes lâmpadas vermelhas se acendendo,   de corações amarrados de repulsa,  descemos atraídas pelas luzes da cidade,   acenando convites aliciantes   como sinais luminosos na noite.  Viemos ...  Fugitivas dos telhados de zinco pingando cacimba,   do sem sabor do caril de amendoim quotidiano,   do doer espáduas todo o dia vergadas   sobre sedas que outras exibirão,   dos vestidos desbotados de chita,   da certeza terrível do dia de amanhã   retrato fiel do que passou,   sem uma pincelada verde forte   falando de esperança.  Noémia de Souza
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30 de julho Que este amor não me cegue nem me siga Que este amor não me cegue nem me siga.  E de mim mesma nunca se aperceba.  Que me exclua de estar sendo perseguida  E do tormento  De só por ele me saber estar sendo.  Que o olhar não se perca nas tulipas  Pois formas tão perfeitas de beleza  Vêm do fulgor das trevas.  E o meu Senhor habita o rutilante escuro  De um suposto de heras em alto muro.  Que este amor só me faça descontente  E farta de fadigas. E de fragilidades tantas  Eu me faça pequena. E diminuta e tenra  Como só soem ser aranhas e formigas.  Que este amor só me veja de partida. Hilda Hilst
31 de julho Estou aqui não porque deva estar, não porque me sinto cativo nesta situação,  mas porque prefiro estar contigo  a estar em qualquer outro lugar no mundo. Richard Bach

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  • 15. 14 de julho “ Nha terra é quel piquinino É São Vicente é que di meu" Nas praias Da minha infância Morrem barcos Desmantelados. Fantasmas De pescadores Contrabandistas Desaparecidos Em qualquer vaga Nem eu sei onde. E eu sou a mesma Tenho dez anos Brinco na areia Empunho os remos... Canto e sorrio... A embarcação Para o mar! É para o mar!... E o pobre barco O barco triste Cansado e frio Não se moveu... Yolanda Morazzo
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  • 22. 21 de julho Somos fugitivas de todos os bairros de zinco e caniço. Fugitivas das Munhuanas e dos Xipamanines, viemos do outro lado da cidade  com nossos olhos espantados,  nossas almas trançadas, nossos corpos submissos e escancarados.   De mãos ávidas e vazias, de ancas bamboleantes lâmpadas vermelhas se acendendo,  de corações amarrados de repulsa, descemos atraídas pelas luzes da cidade,  acenando convites aliciantes  como sinais luminosos na noite. Viemos ... Fugitivas dos telhados de zinco pingando cacimba,  do sem sabor do caril de amendoim quotidiano,  do doer espáduas todo o dia vergadas  sobre sedas que outras exibirão,  dos vestidos desbotados de chita,  da certeza terrível do dia de amanhã  retrato fiel do que passou,  sem uma pincelada verde forte  falando de esperança. Noémia de Souza
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  • 32. 31 de julho Estou aqui não porque deva estar, não porque me sinto cativo nesta situação, mas porque prefiro estar contigo a estar em qualquer outro lugar no mundo. Richard Bach