3. O jornal inglês Sunday Times realizou uma pesquisa com
3000 pessoas para descobrir o que lhes causava mais medo.
Para 41% dos entrevistados, a
situação que provoca maior pavor
é algo comum (porém necessário)
no dia-a-dia dos profissionais:
falar em público.
Por que temos medo?
4. Resultado da pesquisa: "Do que você tem mais medo?"
Falar em público: 15.30%
Doenças: 13.27%
Morte: 12.17%
Águas profundas: 10.07%
Solidão: 8.27%
Altura: 6.77%
Desemprego: 6.72%
Dívidas: 6.09%
Sair à noite na rua: 4.12%
Elevador e lugares fechados: 3.30%
Injeção: 3.26%
Dirigir: 2.68%
Avião: 2.67%
Insetos: 2.21%
Escuro: 2.18%
Cachorro: 0.93%
http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1284220-16619,00-
FALAR+EM+PUBLICO+E+O+MAIOR+MEDO+DOS+TELESPECTADORES+DO+GLOBO
+REPORTER.html
5. Frio na barriga,
coração palpitante, tremedeira???
Acalme-se, a platéia não está contra
você!
Sugestões de relaxamento
6. O medo é o maior inimigo
• O medo limita a criatividade
• Orador real X Orador Imaginado
• Não é um processo rápido, exige preparação e treino.
“Os poetas nascem,
os oradores se fazem.”
7. Oratória: a arte da palavra
• Filósofos Sofistas
• ISÓCRATES
• ARISTÓTELES
• DEMÓSTENES
Demóstenes
384 a.C. — 322 a.C.
Um pouco de história
sobre a Grécia...
10. A oratória hoje...
Deixou de ser privilégio de políticos ou juristas
Todo profissional precisa falar bem para:
* apresentar relatórios e palestras
* vender ou apresentar produtos e serviços
* participar de entrevistas de emprego
* comandar equipes
* participar de reuniões
* presidir solenidades
* participar de debates
* apresentar projetos
11. Métodos de Apresentação
• Método da Palestra
• Método do Debate
• Método da Demonstração
• Método do Problema
15. Perguntas que o apresentador deve fazer para si,
antes de começar qualquer apresentação:
a) OBJETIVO: Qual a mensagem que quero passar?
b) PÚBLICO: Qual o meu nível de conhecimento
sobre o assunto?
c) INTERAÇÃO: Como será a relação com o o
público (bem como local e tempo disponível)?
17. Faça um planejamento da estrutura da
apresentação
1. Esboçar a organização ideias e do conteúdo
2. Organizar a informação de uma forma lógica
3. Organize o tempo e quantidade de slides
4. Priorize informações essenciais (evitar perda do foco)
5. Cuidado com “colcha de retalhos” na apresentação
18. Estrutura da apresentação
1. Iniciar com os objetivos da apresentação e uma
introdução “impactante”
2. Apresentar a sequência dos tópicos a serem abordados
3. Expor os argumentos com exemplos e justificativas
4. Apresentar os métodos e fontes dos dados
5. Conduzir o público a conclusões
21. A globalização da economia
Tendo uma visão apenas da Globalização econômica a História, vamos encontrá-
la já muito antes do Império Romano. A Globalização aparece na constituição do
Império Chinês; na civilização egípcia, que manteve o domínio de todo o continente
africano; Na Grécia, que apesar das cidades-estado, que mesmo independentes viam
uma globalização da economia. O que os Romanos fizeram foi jurisdicizar a
Globalização da economia. Os gregos descobriram o direito. Mas é em Roma que o
direito surge como instrumento de poder, pois só assim os romanos poderiam
organizar e controlar o Estado. Além disso, com a expansão territorial, os romanos se
vêem obrigados a construir uma rede de estrada, que possibilitou a comercialização e
a comunicação entre os diversos povos.
Outro exemplo que associa a globalizaççao às grandes descobertas decorre do
século XIX, chamado de Imperialismo ou neocolonialismo. Ocorreu quando a economia
européia entrou em crise, pois as fábricas estavam produzindo cada vez mais
mercadorias em menos tempo, assim, com uma superprodução, os preços e os juros
despencaram. Na tentativa de superar a crise, países europeus, EUA e Japão
buscaram mercados para escoar o excesso de produção e capitais. Cada economia
industrializada queria mercados cativos, transformando o continente Africano e Asiático
em centro fornecedor de matéria prima e consumidores de produtos industrializados,
gerando com isso um alto grau de exploração e dependência econômica.
22. O segredo delas estava em transmitir um conteúdo
aparentemente complexo em algo simples e marcante.
As apresentações de Steve Jobs sobre os lançamentos da Apple
eram memoráveis e conseguiam prender e encantar a todos
que assistiam.
25. Combine os recursos
Avalie a adequação do meio (canal) ao objetivo da mensagem
Cartas, memorandos, relatórios, propostas,
contratos, emails, regulamentos, avisos, etc.
Palavra Escrita
Conversas, reuniões, entrevistas, palestras,
debates, telefonemas, etc.
Palavra Falada
Gestos, expressões, tom de voz, postura,
silêncio, pose, etc.
Gestos
Slides, pinturas, desenhos, gráficos, etc.Imagens
(Pictografia)
Vídeos, animações, etcMultimídia
36. Adequação do template ou escolha do modelo
Escolher um modelo de “pano de fundo”
Utilizar “slide-mestre”
Evitar usar fontes diferentes em uma mesma
apresentação
Todas as informações no slide devem ser legíveis
(mesmo que complementares)
37. Uso do slide-mestre
• Pode conter o logotipo da empresa e contato do
apresentador
• Evite “poluir” o slide mestre.
38. Título: subtítulo subtítulo
Texto 1 Texto 1 Texto 1 Texto 1 Texto 1 Texto 1
Texto 1 Texto 1 Texto 1 Texto 1 Texto 1 Texto 1
Texto 2 Texto 2 Texto 2 Texto 2 Texto 2 Texto 2
Texto 2 Texto 2 Texto 2 Texto 2 Texto 2 Texto 2
Usar fonte
32 ou 36
Para espaços maiores e gravações, usar fonte
28
Em espaços menores, a sugestão é fonte 24
(no mínimo 20)
39. Somente uma grande idéia por slide
Utilizar frases concisas nos slides (linhas de texto curtas ou
palavras-chave)
Dar título a cada slide
Ter cuidado com a ortografia
Evitar abreviações
Faça revisão gramatical
Transforme números/tabelas em gráficos
Cuidado com a composição do slide
40. Uso de efeitos
Cuidado com sons e excessos de efeitos de transição
Seja criativo, mas sem pirotecnia e exageros
Evite a “pirotecnia”
Utilize os efeitos não só como acessórios, mas
também com objetivo “didático”.
Recorra ao zoom em tabelas e gráficos para destacar
a informação que realmente importa.
51. Motivação e atitudes perante dificuldades
Joseph Climber
O homem que nunca desiste!
52. Stress no Trabalho
O stress ocupacional refere-
se à percepção do
trabalhador sobre o
desequilíbrio entre as
demandas existentes no
trabalho e sua habilidade
e/ou possibilidade para
respondê-las.
56. Mapas mentais
FreeMind também serve para
entender a associação entre
as idéias sobre o conteúdo.
É uma ferramenta que atende
os seguintes
formatos:Exporta para os
formatos HTML, JPG, PDF,
PNG, SVG, Flash e Java.
Existem vários programas para sua realização, dentre eles destaca-se
o FreeMind (que é gratuito e nos auxilia a organizar e externar as
ideias).
64. “Mais que escassez de meios,
há miséria de vontade.
Para a obra científica,
os meios são quase nada
e o homem é quase tudo”
Ramón Y Cajal (1852 - 1934)
65. “Mais que escassez de meios,
há miséria de vontade.
Para a obra científica,
os meios são quase nada
e o homem é quase tudo”
Ramón Y Cajal (1852 - 1934)
69. • Tenha um “Plano B” (faça cópias e tenha em
diferentes mídias)
• Chegue mais cedo para fazer testes antes (com
sua apresentação, notebook, vídeos, etc)
• Prepare uma segunda opção
• Prepare-se para eventuais questionamentos
• Se não estiver seguro, leve textos com
anotações e dados sobre sua apresentação
(e deixe-as guardadas!)
Seja prevenido!
71. Identifique seus pontos fortes e
concentre-se neles
Tenha uma atitude natural
Colegas e apoio na plateia
Saiba exatamente o que vai dizer no
início, pois nesse momento ocorre maior
liberação de adrenalina.
Ganhando confiança
72. Antes de falar, já no ambiente não fique pensando no que
vai dizer. Preste atenção no que as outras pessoas estão
fazendo e tente se distrair um pouco.
Antes da apresentação, evite conversar com pessoas que
o aborreçam.
Ao chegar diante do público não tenha pressa para
começar.
Respire o mais tranquilo que puder. Olhe para todos da
plateia e comece falar lentamente e com volume de voz
adequado.
Para começar...
73. Dica # 3
Não perca contato visual com
seu público
80. ElEmentos comunicacionais
Interferem na comunicação,
promovendo a assertividade,
credibilidade, segurança e
confiança, principalmente nas
relações de trabalho.
O uso adequado favorece a apresentação
São eles:
a voz
o vocabulário
a dicção
a expressão corporal
a audição.
81. ENTONAÇÃO – Exemplo com frase: “Você abriu a porta?”
• “Você abriu a porta?’
A pessoa indagada será influenciada a responder
“Sim, eu”.
• “Você abriu a porta?”
A pessoa indagada será influenciada a responder
“Sim, abri”.
• “Você abriu a porta?”
A pessoa indagada será influenciada a responder
“Sim, foi a porta”.
85. Estudo realizado pelo psicólogo
ALBERT MEHRABIAN mostra
que a transmissão da
mensagem tem a influência de:
• 7 % das palavras
• 38 % da voz
• 55 % da expressão corporal
Expressão Corporal
86. Expressão Corporal
Há diferentes estilos, mas faz a contextualização e
teatralização da apresentação:
• ponderação com as regras: postura natural e espontânea
• Braços e troncos
• Expressão facial
• Controlar gestos inadequados e deselegantes
• Cuidados com vestimentas e acessórios
• Movimentar-se pelo espaço
• Não falar de costas para os alunos;
• Manter permanente contato visual com a platéia
88. Ouvir X Escutar
• Saber interpretar os sinais da sala
• Esperar para falar.
• Colocar-se em empatia com o outro.
• Concentrar-se no que é dito e na pessoa.
• Eliminar juízo imediato.
• Não interromper o outro.
• Buscar controlar provisoriamente as emoções pessoais.
• Reagir às idéias expressas e não às pessoas.
• Reformular mensagens se percebeu ambigüidade.
• Permita-se receber críticas construtivas
89. Postura na apresentação
Atitudes no relacionamento comunicacional:
Inspiração
Criatividade
Entusiasmo
Determinação
Síntese
Ritmo
91. • Não é proibido levar anotações
• Evitar simples leitura de slides (“roteiro”)
• Escolha o momento adequado para falar durante a
transição dos slides
• Dar um “descanso” aos slides
• Não perca contato visual com os participantes
Recursos de apoio
Você deve falar com o público e não para o público.
97. Não se desespere.
Repita a última frase para tentar
lembrar a sequência.
Se este recurso falhar, diga aos
ouvintes que mais a frente voltará
ao assunto. Se mesmo assim não
se lembrar, provavelmente
ninguém irá cobrar por isso.
Esqueci! Deu branco
100. • Nunca decore a palestra.
• Evite apresentações teóricas e faça conexão entre assuntos
• A plateia pode colaborar. Busque envolve-la, fazendo
perguntas e mantendo sempre o contato visual.
• Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais
importantes usando outras palavras.
• Conte piadas e casos (relacionadas ao tema) para “chamar”
de volta o público – com moderação!
Como manter a plateia acordada
101. Nesse período:
apenas 1/3 do que foi
dito é absorvido
no máximo 7
conceitos fixaram na
memória
Gráfico de Concentração
113. “Dados não são fatos,
fatos não são informações,
informação não é conhecimento,
conhecimento não é verdade,
verdade não é sabedoria.”
James A. Autry
117. Como tratar as perguntas
As respostas devem ser:
Claras e elucidativas
Objetivas
Curtas
Observar o entendimento
Atenção!
- Responda sempre.
- Nunca deixe uma resposta
em aberto.
- Se necessário, envie a
resposta após a apresentação
119. Saiba como tratar as perguntas
Momento
- Adiantada
- Sincronizada
- Atrasada
Tipos
- Inteligente
- Deslocada
- Capciosa
- Provocativa
120. Como tratar as perguntas
Mantenha a calma com
perguntas hostis
Devolva as perguntas hostis
a quem as fez
Dirija as respostas a toda a
plateia
Apresente fatos, responda
a questões difíceis citando
fontes
124. "Como falar em público e fazer apresentações"
Profª: Daniela M.Cartoni
ANALISANDO SEU DESEMPENHO
Agora que você venceu seus medos e se apresentou em público, tente fazer uma auto-avaliação, assinalando os
pontos em que considera que se saiu bem.
1 – POSTURA
( ) Minha expressão facial foi compatível com o estilo do assunto tratado.
( ) Mantive os braços naturalmente ao longo do corpo, gesticulando com moderação.
( ) Falei com naturalidade e espontaneidade.
( ) Soube me posicionar diante da platéia, com postura correta e sem me locomover em excesso ou ficar estático.
( ) Mantive “contato visual” com meu público, olhando nos olhos das pessoas sentadas em todos os cantos da platéia.
2 – ATITUDE
( ) Demonstrei “tiques” nervosos durante a apresentação.
( ) Mantive minha calma em situações hostis ou perguntas/comentários inconvenientes.
( ) Fui flexível para modificar o discurso que havia pensando para fazer inserções a partir de contribuições do público.
( ) Fui capaz de improvisar e retomar meu raciocínio, mesmo após ter “dado branco” durante a apresentação.
( ) Cumpri o horário e consegui apresentar todo o conteúdo planejado.
3- VOZ / DICÇÃO
( ) O tom de voz foi adequado para o tamanho da platéia e das instalações.
( ) Falei em um tom de voz e velocidade que a platéia conseguiu ouvir com clareza.
( ) Fiz pausas enfáticas durante minha fala, ressaltando os pontos mais importantes do discurso.
( ) Pronunciei adequadamente as palavras.
( ) Tive uma fala tranqüila, controlando a ansiedade e mantendo o ritmo da respiração
4 – VOCABULÁRIO / CONTEÚDO
( ) Os objetivos da mensagem que esperava transmitir para o público estavam bem definidos.
( ) Adeqüei meu discurso e vocabulário ao perfil da platéia (tamanho, escolaridade, idade, sexo, experiência, ...).
( ) Fui direto e não perdi o “fio da meada”
( ) Respeitei as regras de gramática (pronúncia correta, concordância verbal e nominal, ...)
( ) Não utilizei vícios de linguagem” (como né, tá, OK, certo, hã, ....)
5 – CRIATIVIDADE / EMPATIA
( ) Utilizei minhas habilidades em meu favor (como ex.: lado cômico, voz agradável, conhecimentos teóricos, ...)
( ) Busquei empatia com o público e utilizei exemplos para ilustrar minhas idéias, sem fugir ao tema proposto.
( ) Demonstrei entusiasmo e inspiração durante minha apresentação, envolvendo a platéia.
( ) Consegui prender a atenção do público, usando o bom-humor e contando piadas no momento certo.
( ) Consegui fazer um encerramento, com uma frase conclusiva que resumiu de forma abrangente todo o meu discurso.