O documento discute as estratégias de preservação e conservação de acervos bibliográficos, incluindo conservação preventiva e curativa. Ele explica os principais fatores de degradação como temperatura, umidade, iluminação e poluição, e medidas para prevenir danos de agentes biológicos. Finalmente, resume métodos de conservação como fumigação, higienização, reestruturação e acondicionamento.

1. Conservação de
Acervos
Bibliográficos
Bruna Dayane

2. 1 Preservação
É o conjunto de medidas e estratégias
administrativas, políticas e operacionais que
contribuem direta ou indiretamente para a
preservação da integridade dos materiais

3. 2 Conservação
Conservação Preventiva atua na deterioração do
acervo com o objetivo de prevenir danos. Sãos práticas
de proteção. Inclui o monitoramento das condições
ambientais, higienização, procedimentos de manutenção
e planejamento de desastres.
Conservação Curativa aplica-se a um elemento
do acervo em vias de desaparecimento devido à ação de
um agente ativo da deterioração neste elemento, como
por exemplo, insetos ou fungos no papel, lombada
danificada etc.

4. 3 Papel
É um afeltrado de fibras unidas tanto fisicamente
( por estarem entrelaçadas a modo de malha) como
quimicamente ( por pontes de hidrogênio). Obs:
Pinheiro e Eucalipto
Característica:
Celulose (substância);
Insolúvel;
Composição ( fibras vegetais, carboidratos, amido e
lignina)

5. 4 Fatores de Degradação
do Papel
Fatores intrínsecos estão ligados na própria
fabricação do papel. Qualidade dos elementos na
constituição do papel e peculiaridade do processo de
fabricação.
Fatores Extrínsecos estão ligados ao meio
ambiente em que esse papel está, tais como fatores
ambientais, agentes biológicos, ação do homem e
circunstanciais como, incêndios, inundações e
catástrofes naturais.

6. 5 Fatores gerais
 Temperatura;
 Umidade Relativa;
 Iluminação;
 Poluição Atmosférica;
 Agentes Biodeterioradores;
 Ação do homem;

7. 5.1 Iluminação
As radiações ultravioletas (UV) presentes na luz
solar e nas lâmpadas fluorescentes causam oxidação da
celulose, isso contribui para degradação do papel e do
couro, principalmente as cores vermelha e azul. O limite
de radiação ultravioleta tanto para acervos quanto para
leitura seja de 75 UV (Mw/ lúmen).

8. 5.2 Temperatura e
Umidade
O controle da umidade e temperatura nos locais de
guarda de acervo deve ser medido através de aparelhos
específicos:
 Ar condicionado;
 Higrômetro;
 Desumidificador;
 Sílica ( pedra), segundo Lucas e Seripurri
(1995, p.20), quanto maior a temperatura maior será a
permanência e durabilidade do papel.

9. 5.3 Poluição Atmosférica
 Poeiras ;
Micro- organismos (Fungos)
Estética
Filtros no sistema de ventilação.
 Gases;
Se torna Ácidos quando á queima de combustível

10. 10 Agentes Biológicos
Os agentes biológicos constituem ameaça mais
sérias devido aos danos que podem causar nos acervos.
Ex: Insetos, roedores e humanos.

11. 11 Medidas Preventivas
• Manter as mãos limpas;
• Usar ambas as mãos os suportes sobre uma superfície plana;
• Ter o controle do uso de colas plásticas (PVA), devido ao seu
teor de acidez, que por vezes geram manchas. Certo: Cola
Metilcelulose;
• Não umedecer os dedos com saliva ou qualquer outro tipo de
líquido para virar as páginas ( virar a página pela parte
superior da folha);
• Aplicar o carimbo no verso da folha de rosto
• ( recomendação);
• Uso de uma proteção ( papel neutro) entre documentos etc.

12. 12 Métodos de
Conservação
• Fumigação;
• Higienização;
• Reestruturação;
• Acondicionamento.

13. REFERÊNCIAS
SPINELLI JUNIOR, Jaime. Introdução a conservação de
acervos bibliográficos: experiência da biblioteca
nacional. Fund Bibl. Nac.: Rio de Janeiro, 1995. 66p.
Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e
Arquivos CPBA. Disponível em:
<htpp://www.cpba.net/>

14. A política moderna de conservação a longo prazo
orienta-se pela luta contra as causas de
deterioração, na busca do maior prolongamento
possível da vida útil de livros e documentos.
Spinelli Júnior

15. Foto- Acervo Geral (Biblioteca Estadual do Piauí
Cromwell de Carvalho), 2012.