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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS – FCSA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”  ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS COMPETÊNCIA E APRENDIZAGEM EM ORGANIZAÇÕES  E EDUCAÇÃO CORPORATIVA ProfºMsDawison Calheiros
PARA REFLEXÃO
APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos político-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
APRENDIZAGEM - HISTÓRICO A aprendizagem vem sendo estudada e sistematizada desde os povos da antiguidade oriental. Já no Egito, na China e na Índia a finalidade era transmitir as tradições e os costumes. Já na antiguidade clássica, na Grécia e em Roma, a aprendizagem passou a seguir duas linhas opostas, porém complementares: ,[object Object]
 A pedagogia humanista desenvolvia os indivíduos numa linha onde o Sistema de ensino/sistema educacional era representativo da realidade social e dava ênfase à aprendizagem universal.,[object Object]
APRENDIZAGEM - HISTÓRICO Século XVII ao início do Século XX Muitos acreditavam que a aprendizagem estava intimamente ligada somente ao condicionamento. Um exemplo de experiência sobre o condicionamento foi realizada pelo fisiólogo russo, Ivan Pavlov, que condicionou cães para salivarem ao som de campainhas.
APRENDIZAGEM - HISTÓRICO A partir de 1930 Guthrieacreditava que as respostas, ao invés das percepções ou os estados mentais, poderiam formar os componentes da aprendizagem. Hullafirmava que a força do hábito, além dos estímulos originados pelas recompensas, constituía um dos principais aspectos da aprendizagem, a qual se dava num processo gradual. Tolmanseguia a linha de raciocínio de que o princípio objetivo visado pelo sujeito era a base comportamental para a aprendizagem. Percebendo o ser humano na sociedade em que esta inserido, se faz necessário uma maior observação de seu estado emocional.
APRENDIZAGEM - DEFINIÇÕES Éum processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos.
APRENDIZAGEM - DEFINIÇÕES É uma mudança relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática, ou não, adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada. O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar.
APRENDIZAGEM - VYGOTSKY "o homem é como um sujeito sócio-histórico".  Para Vygotsky, as estruturas mentais são importantes, mas estas devem interagir socialmente a fim do ser humano adquirir uma estrutura mental superior que resulta na inteligência. E quanto mais prolongada a INTERAÇÃO SOCIAL, mais inteligente o ser humano.
APRENDIZAGEM - PIAGET Para Piaget, há duas formas de aprendizagem. A primeira, mais ampla, equivale ao próprio desenvolvimento da inteligência. Este desenvolvimento é um processo espontâneo e contínuo que inclui maturação, experiência, transmissão social e desenvolvimento do equilíbrio. A segunda forma de aprendizagem é limitada à aquisição de novas respostas a situações específicas ou à aquisição de novas estruturas para algumas operações mentais específicas.
APRENDIZAGEM - BEHAVIORISTA Na concepção behavioristao processo de aprendizagem se dá pelo condicionamento, baseado na relação estímulo-resposta
MEMÓRIA  E  APRENDIZAGEM
MEMÓRIA E APRENDIZAGEM COGNITIVA . . . Afeta os estágios de exposição, atenção e compreensão Cognição é o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. A psicologia cognitiva estuda os processos de aprendizagem e de aquisição de conhecimento. Atualmente é um ramo da psicologia dividido em inúmeras linhas de diferentes pesquisas e algumas vezes discordantes entre si.
MODELO DE MEMÓRIA ARMAZENAMENTO MÚLTIPLO Três tipos diferentes de armazenagem de memória:  Memória Sensorial Memória Temporária Memória Permanente
A MEMÓRIA SENSORIAL ocorre no estágio de pré-atenção onde um estímulo é brevemente analisado para se determinar se ele receberá um processamento extra.
A MEMÓRIA TEMPORÁRIA é onde a informação é armazenada temporariamente enquanto as pessoas estão processando-a de forma ativa. É como a memória RAM no computador.
[object Object]
A memória trabalha como processadores paralelos.,[object Object]
MEMÓRIA TEMPORÁRIA. . . . . . É o local onde a informação é temporariamente armazenada enquanto é processada. Também é chamada de memória de trabalho. Rehearsal é a repetição silenciosa da informação a fim de codifica-la na memória permanente. Se a informação na memória temporária não for  repetida, ela se perde em 30 segundos.
MEMÓRIA PERMANENTE . . . tem essencialmente capacidade ilimitada para armazenar informações permanentemente. A informação armazenada é semântica ou visual. A memória semântica trata da codificação e armazenagem de palavras e significados. A visual trata da armazenagem de imagens. A memória permanente é essencialmente permanente.
OS  3 CÉREBROS
ESTILOS  DE  APRENDIZAGEM  MEMÓRIA VISUAL
ESTILOS  DE  APRENDIZAGEM  MEMÓRIA AUDITIVA
ESTILOS  DE  APRENDIZAGEM  LEITURA / ESCRITA
ESTILOS  DE  APRENDIZAGEM  APRENDIZAGEM ATIVA (FAZER)
APRENDIZAGEM  COLABORATIVA
APRENDIZAGEM  COOPERATIVA
APRENDIZAGEM  VIRTUAL
APRENDIZAGEM X CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM  SOCIAL
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL O conceito de aprendizagem organizacional pode ser entendido como “um processo de apropriação de novos conhecimentos nos níveis individual, grupal e organizacional, envolvendo todas as formas de aprendizagem – formais e informais
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL A aprendizagem organizacional passa também  pelos aspectos individual e social, porque todo processo de aprendizagem e criação de novo conhecimento começa no nível psicológico individual, pela tensão e o conflito que ocorrem no comportamento de interação entre o indivíduo e o ambiente, envolvendo experienciar-refletir-pensar-e-agir e gerando uma permanente revisão de conceitos e modificação dos modelos mentais para reestruturar suas atividades de acordo com as expectativas então compreendidas
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL experienciar-refletir-pensar-e-agir
ORGANIZAÇÕES QUE PRODUZEM  CONHECIMENTO ...
O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... MULTIDIMENSIONAL Apropria um leque de campos referenciais teóricos heterogêneos, como psicologia, sociologia, antropologia, cultura, metodologia, e gestão.
O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... INDIVIDUAL & SOCIAL Todo processo de aprendizagem e criação de novo conhecimento começa no nível psicológico individual, pela tensão e o conflito que ocorrem no comportamento de interação entre o indivíduo e o ambiente
O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... INTERPRETATIVO & COMPREENSIVO As organizações enfrentam condições de incerteza, ambientes dinâmicos, e precisam ser capazes de mudar a si próprias, e assim, como um sistema interpretativo, as organizações aprendem e gerenciam suas experiências, quando as pessoas cooperam para atingir objetivos comuns, e aprendem ao obter feedback do ambiente e antecipar mudanças, ou seja, ao se adaptarem num ajuste mútuo contínuo e enfrentarem a mudança num contexto organizacional novo.
O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... AUTOALIMENTATIVO Geram feedback  para um  próximo ciclo de aprendizagem
AS ORGANIZAÇÕES...
AS ORGANIZAÇÕES...
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como máquinas: desenvolvimento da organização burocrática; máquinas feitas de partes  que se interligam, cada uma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como organismos: compreender e administrar as "necessidades" organizacionais e as relações com o ambiente, diferentes tipos de organizações como pertencendo a diferentes espécies.
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como cérebros: importância do processamento de informações, aprendizagem e inteligência; cérebro como um computador, cérebro como um holograma.
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como culturas:  realidades socialmente construídas sustentadas por um conjunto de idéias, valores, normas, rituais e crenças.
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como sistemas políticos: sistemas de governo baseados em vários princípios políticos que legitimam diferentes tipos de regras assim como os fatores específicos que delineiam a política da vida organizacional
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como prisões psíquicas: as pessoas caem nas armadilhas dos seus próprios pensamentos, idéias e crenças ou preocupações que se originam na dimensão inconsciente da mente
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como fluxo e transformação: compreensão da lógica de mudança que dá forma à vida social (sistemas autoprodutores, causalidade mútua, lógica dialética)
AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como instrumentos de dominação: aspectos potencialmente exploradores das organizações; sua essência repousa sobre um processo de dominação em que certas pessoas impõem seus desejos sobre as outras
CULTURA ORGANIZACIONAL
CULTURA ORGANIZACIONAL É o modelo dos pressupostos básicos que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem, para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna . Uma vez que estes pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados como a maneira certa de se perceber , pensar, e sentir em relação aqueles problemas" ( Scheinapud Freitas, 1991).
CULTURA ORGANIZACIONAL Ao se pesquisar sobre Cultura organizacional, considera-se que a mesma contém três níveis fundamentais e de profundidade crescente, nos quais ela se manifesta em um grupo ou organização (SCHEIN, 1985, apud FLEURY, 1989, p.20): 1-  ARTIFICIALIDADES OBSERVÁVEIS; 2-  VALORES; 3- CONCEPÇÕES BÁSICAS.                      
ARTIFICIALIDADES OBSERVÁVEIS
VALORES
CONCEPÇÕES BÁSICAS
Sete (7) características básicas, as quais mostram a essência da cultura de uma organização, como sendo: 1-  inovação e assunção de riscos - o grau em que os funcionários sãoestimulados a serem inovadores .
2-  atenção aos detalhes - o grau em que se espera que os funcionáriosdemonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes. ONDE FICA O PRESUNTO ?
3-  orientação para resultados - o grau em que os dirigentes focam os resultados mais que as técnicas e processos para o alcance deles.
4-  orientação para as pessoas - o grau em que as decisões dos dirigentes levam o feito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.
5-   orientação para equipe - o grau em que as atividades de trabalho são organizadas mais em termos de equipes do que indivíduos.
6-   agressividade - o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de dóceis e acomodadas.
7-  estabilidade - o grau em que as atividades de organizacionais enfatizam a manutenção do status quoem contraste ao crescimento. Statuquo (da expressão in statuquoreserant ante bellum) é uma expressão latina que designa o estado atual das coisas, seja em que momento for. Emprega-se esta expressão, geralmente, para definir o estado de coisas ou situações. Na generalidade das vezes em que é utilizada, a expressão aparece como "manter o statuquo", "defender o statuquo" ou, ao contrário, "mudar o statuquo".
AS INTELIGÊNCIAS Gardner identifica sete tipos de inteligência: Lingüística: A palavra é o fundamental. Quem tem esse tipo de perfil tem talento com as linguagens escrita e falada, seja para compreender ou para se expressar. Próprio de redatores, professores e conferencistas.
AS INTELIGÊNCIAS Lógico-matemática: Talento para o raciocínio, a investigação, caracterizado pela facilidade em lidar com números. Pode ajudar tanto a advogados quanto a contadores.
AS INTELIGÊNCIAS Visual-espacial: Coisa de quem sabe lidar com a imagem seja para decodificá-la rapidamente, seja para conseguir visualizá-la mesmo que não esteja impressa.
AS INTELIGÊNCIAS Musical: Tem facilidade para identificar sons. Pode ser um talento musical. Ou um engenheiro de som. É como se a pessoa enxergasse através dos sons.
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AS INTELIGÊNCIAS Corpóreo-cinestésica: O corpo é a ferramenta, o instrumento, ou seja, o contato físico é básico. O que vale para atores, atletas e para mecânicos, que usam a habilidade para fazer consertos.
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AS INTELIGÊNCIAS Interpessoal: É bom em se relacionar com as pessoas: conhece bem o outro e sabe como tirar de cada um o que precisa. Característica de líderes, gestores, relações públicas.
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AS INTELIGÊNCIAS Intrapessoal: É o tipo de pessoa que se conhece muito bem (seus limites e possibilidades), tendo capacidade de automotivação. Reservada, ela também é considerada um bom ouvinte (próprio de psicólogos, gurus e filósofos).
AS FLUÊNCIAS Gardner avalia, cada um de nós nasça com certas influências mais aguçadas que outras.  Papert faz referência à aquisição por crianças das “fluências” tecnológicas e de aprendizagem.  A fluência tem conotação de uso livre e natural de uma capacidade adquirida, advoga Papert Cada escrivaninha na escola era equipada com um pote de tinta. A fluência na caligrafia era uma capacidade básica. Hoje, contudo, tem pouco valor em um currículo submetido para se candidatar a um emprego. Sem dúvida há muitas fluências, algumas mais importantes que outras, dependendo do tipo de vida que queremos e do ambiente que vivemos.
AS FLUÊNCIAS Mazzone (2007) identifica onze fluências que julga de vital importância para sobreviver e prosperar no atual ambiente do capitalismo acelerado.
APRENDIZAGEM
COMUNICAÇÃO
TECNOLÓGICA
SÓCIOCULTURAL
MANUTENÇÃO ORGANIZACIONAL
PARTICIPATIVA - COLABORATIVA
FISCAL - EMPRESARIAL
INOVACIONAL
EM VISÃO (AMPLA)
INTROSPECÇÃO
ÉTICA
EDUCAÇÃO CORPORATIVA “Uma organização de ensino estabelecida e dirigida por uma organização que atua como um guarda-chuva estratégico para desenvolver e educar funcionários, clientes, fornecedores e comunidade, a fim de cumprir as estratégias empresariais da organização.” Jeanne Meister (1999)
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Deve ser um campo aberto a todos os “satélites de negócios” das empresasMandamentos de Ouro Personalização Mútuo comprometimento Responsabilidade social Tecnologia Homogeneização Pluralismo
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Para atingir a excelência, uma UC jamais poderá se restringir ao modelo “sala de aula-aluno-professor”Mandamentos de Ouro Unidade de Negócio Mensuração de Resultados Compartilhamento Consciência de Resultados Heteredoxia
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Aulas da pós políticas públicas completo

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS – FCSA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS COMPETÊNCIA E APRENDIZAGEM EM ORGANIZAÇÕES E EDUCAÇÃO CORPORATIVA ProfºMsDawison Calheiros
  • 5. APRENDIZAGEM O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos político-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
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  • 8. APRENDIZAGEM - HISTÓRICO Século XVII ao início do Século XX Muitos acreditavam que a aprendizagem estava intimamente ligada somente ao condicionamento. Um exemplo de experiência sobre o condicionamento foi realizada pelo fisiólogo russo, Ivan Pavlov, que condicionou cães para salivarem ao som de campainhas.
  • 9. APRENDIZAGEM - HISTÓRICO A partir de 1930 Guthrieacreditava que as respostas, ao invés das percepções ou os estados mentais, poderiam formar os componentes da aprendizagem. Hullafirmava que a força do hábito, além dos estímulos originados pelas recompensas, constituía um dos principais aspectos da aprendizagem, a qual se dava num processo gradual. Tolmanseguia a linha de raciocínio de que o princípio objetivo visado pelo sujeito era a base comportamental para a aprendizagem. Percebendo o ser humano na sociedade em que esta inserido, se faz necessário uma maior observação de seu estado emocional.
  • 10. APRENDIZAGEM - DEFINIÇÕES Éum processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos.
  • 11. APRENDIZAGEM - DEFINIÇÕES É uma mudança relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática, ou não, adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada. O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar.
  • 12. APRENDIZAGEM - VYGOTSKY "o homem é como um sujeito sócio-histórico". Para Vygotsky, as estruturas mentais são importantes, mas estas devem interagir socialmente a fim do ser humano adquirir uma estrutura mental superior que resulta na inteligência. E quanto mais prolongada a INTERAÇÃO SOCIAL, mais inteligente o ser humano.
  • 13. APRENDIZAGEM - PIAGET Para Piaget, há duas formas de aprendizagem. A primeira, mais ampla, equivale ao próprio desenvolvimento da inteligência. Este desenvolvimento é um processo espontâneo e contínuo que inclui maturação, experiência, transmissão social e desenvolvimento do equilíbrio. A segunda forma de aprendizagem é limitada à aquisição de novas respostas a situações específicas ou à aquisição de novas estruturas para algumas operações mentais específicas.
  • 14. APRENDIZAGEM - BEHAVIORISTA Na concepção behavioristao processo de aprendizagem se dá pelo condicionamento, baseado na relação estímulo-resposta
  • 15. MEMÓRIA E APRENDIZAGEM
  • 16. MEMÓRIA E APRENDIZAGEM COGNITIVA . . . Afeta os estágios de exposição, atenção e compreensão Cognição é o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. A psicologia cognitiva estuda os processos de aprendizagem e de aquisição de conhecimento. Atualmente é um ramo da psicologia dividido em inúmeras linhas de diferentes pesquisas e algumas vezes discordantes entre si.
  • 17. MODELO DE MEMÓRIA ARMAZENAMENTO MÚLTIPLO Três tipos diferentes de armazenagem de memória: Memória Sensorial Memória Temporária Memória Permanente
  • 18. A MEMÓRIA SENSORIAL ocorre no estágio de pré-atenção onde um estímulo é brevemente analisado para se determinar se ele receberá um processamento extra.
  • 19. A MEMÓRIA TEMPORÁRIA é onde a informação é armazenada temporariamente enquanto as pessoas estão processando-a de forma ativa. É como a memória RAM no computador.
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  • 22. MEMÓRIA TEMPORÁRIA. . . . . . É o local onde a informação é temporariamente armazenada enquanto é processada. Também é chamada de memória de trabalho. Rehearsal é a repetição silenciosa da informação a fim de codifica-la na memória permanente. Se a informação na memória temporária não for repetida, ela se perde em 30 segundos.
  • 23. MEMÓRIA PERMANENTE . . . tem essencialmente capacidade ilimitada para armazenar informações permanentemente. A informação armazenada é semântica ou visual. A memória semântica trata da codificação e armazenagem de palavras e significados. A visual trata da armazenagem de imagens. A memória permanente é essencialmente permanente.
  • 24. OS 3 CÉREBROS
  • 25. ESTILOS DE APRENDIZAGEM MEMÓRIA VISUAL
  • 26. ESTILOS DE APRENDIZAGEM MEMÓRIA AUDITIVA
  • 27. ESTILOS DE APRENDIZAGEM LEITURA / ESCRITA
  • 28. ESTILOS DE APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM ATIVA (FAZER)
  • 34. APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL O conceito de aprendizagem organizacional pode ser entendido como “um processo de apropriação de novos conhecimentos nos níveis individual, grupal e organizacional, envolvendo todas as formas de aprendizagem – formais e informais
  • 35.
  • 36. APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL A aprendizagem organizacional passa também pelos aspectos individual e social, porque todo processo de aprendizagem e criação de novo conhecimento começa no nível psicológico individual, pela tensão e o conflito que ocorrem no comportamento de interação entre o indivíduo e o ambiente, envolvendo experienciar-refletir-pensar-e-agir e gerando uma permanente revisão de conceitos e modificação dos modelos mentais para reestruturar suas atividades de acordo com as expectativas então compreendidas
  • 38. ORGANIZAÇÕES QUE PRODUZEM CONHECIMENTO ...
  • 39. O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... MULTIDIMENSIONAL Apropria um leque de campos referenciais teóricos heterogêneos, como psicologia, sociologia, antropologia, cultura, metodologia, e gestão.
  • 40. O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... INDIVIDUAL & SOCIAL Todo processo de aprendizagem e criação de novo conhecimento começa no nível psicológico individual, pela tensão e o conflito que ocorrem no comportamento de interação entre o indivíduo e o ambiente
  • 41. O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... INTERPRETATIVO & COMPREENSIVO As organizações enfrentam condições de incerteza, ambientes dinâmicos, e precisam ser capazes de mudar a si próprias, e assim, como um sistema interpretativo, as organizações aprendem e gerenciam suas experiências, quando as pessoas cooperam para atingir objetivos comuns, e aprendem ao obter feedback do ambiente e antecipar mudanças, ou seja, ao se adaptarem num ajuste mútuo contínuo e enfrentarem a mudança num contexto organizacional novo.
  • 42. O CONCEITO DE APRENDIZAGEM É ... AUTOALIMENTATIVO Geram feedback para um próximo ciclo de aprendizagem
  • 43.
  • 46. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como máquinas: desenvolvimento da organização burocrática; máquinas feitas de partes que se interligam, cada uma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo
  • 47. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como organismos: compreender e administrar as "necessidades" organizacionais e as relações com o ambiente, diferentes tipos de organizações como pertencendo a diferentes espécies.
  • 48. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como cérebros: importância do processamento de informações, aprendizagem e inteligência; cérebro como um computador, cérebro como um holograma.
  • 49. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como culturas: realidades socialmente construídas sustentadas por um conjunto de idéias, valores, normas, rituais e crenças.
  • 50. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como sistemas políticos: sistemas de governo baseados em vários princípios políticos que legitimam diferentes tipos de regras assim como os fatores específicos que delineiam a política da vida organizacional
  • 51. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como prisões psíquicas: as pessoas caem nas armadilhas dos seus próprios pensamentos, idéias e crenças ou preocupações que se originam na dimensão inconsciente da mente
  • 52. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como fluxo e transformação: compreensão da lógica de mudança que dá forma à vida social (sistemas autoprodutores, causalidade mútua, lógica dialética)
  • 53. AS ORGANIZAÇÕES... Organizações como instrumentos de dominação: aspectos potencialmente exploradores das organizações; sua essência repousa sobre um processo de dominação em que certas pessoas impõem seus desejos sobre as outras
  • 55. CULTURA ORGANIZACIONAL É o modelo dos pressupostos básicos que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem, para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna . Uma vez que estes pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados como a maneira certa de se perceber , pensar, e sentir em relação aqueles problemas" ( Scheinapud Freitas, 1991).
  • 56. CULTURA ORGANIZACIONAL Ao se pesquisar sobre Cultura organizacional, considera-se que a mesma contém três níveis fundamentais e de profundidade crescente, nos quais ela se manifesta em um grupo ou organização (SCHEIN, 1985, apud FLEURY, 1989, p.20): 1-  ARTIFICIALIDADES OBSERVÁVEIS; 2-  VALORES; 3- CONCEPÇÕES BÁSICAS.                      
  • 60. Sete (7) características básicas, as quais mostram a essência da cultura de uma organização, como sendo: 1-  inovação e assunção de riscos - o grau em que os funcionários sãoestimulados a serem inovadores .
  • 61. 2-  atenção aos detalhes - o grau em que se espera que os funcionáriosdemonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes. ONDE FICA O PRESUNTO ?
  • 62. 3-  orientação para resultados - o grau em que os dirigentes focam os resultados mais que as técnicas e processos para o alcance deles.
  • 63. 4-  orientação para as pessoas - o grau em que as decisões dos dirigentes levam o feito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.
  • 64. 5-   orientação para equipe - o grau em que as atividades de trabalho são organizadas mais em termos de equipes do que indivíduos.
  • 65. 6-   agressividade - o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de dóceis e acomodadas.
  • 66. 7-  estabilidade - o grau em que as atividades de organizacionais enfatizam a manutenção do status quoem contraste ao crescimento. Statuquo (da expressão in statuquoreserant ante bellum) é uma expressão latina que designa o estado atual das coisas, seja em que momento for. Emprega-se esta expressão, geralmente, para definir o estado de coisas ou situações. Na generalidade das vezes em que é utilizada, a expressão aparece como "manter o statuquo", "defender o statuquo" ou, ao contrário, "mudar o statuquo".
  • 67. AS INTELIGÊNCIAS Gardner identifica sete tipos de inteligência: Lingüística: A palavra é o fundamental. Quem tem esse tipo de perfil tem talento com as linguagens escrita e falada, seja para compreender ou para se expressar. Próprio de redatores, professores e conferencistas.
  • 68. AS INTELIGÊNCIAS Lógico-matemática: Talento para o raciocínio, a investigação, caracterizado pela facilidade em lidar com números. Pode ajudar tanto a advogados quanto a contadores.
  • 69. AS INTELIGÊNCIAS Visual-espacial: Coisa de quem sabe lidar com a imagem seja para decodificá-la rapidamente, seja para conseguir visualizá-la mesmo que não esteja impressa.
  • 70. AS INTELIGÊNCIAS Musical: Tem facilidade para identificar sons. Pode ser um talento musical. Ou um engenheiro de som. É como se a pessoa enxergasse através dos sons.
  • 72. AS INTELIGÊNCIAS Corpóreo-cinestésica: O corpo é a ferramenta, o instrumento, ou seja, o contato físico é básico. O que vale para atores, atletas e para mecânicos, que usam a habilidade para fazer consertos.
  • 74. AS INTELIGÊNCIAS Interpessoal: É bom em se relacionar com as pessoas: conhece bem o outro e sabe como tirar de cada um o que precisa. Característica de líderes, gestores, relações públicas.
  • 75. AS INTELIGÊNCIAS Interpessoal: É bom em se relacionar com as pessoas: conhece bem o outro e sabe como tirar de cada um o que precisa. Característica de líderes, gestores, relações públicas.
  • 76. AS INTELIGÊNCIAS Intrapessoal: É o tipo de pessoa que se conhece muito bem (seus limites e possibilidades), tendo capacidade de automotivação. Reservada, ela também é considerada um bom ouvinte (próprio de psicólogos, gurus e filósofos).
  • 77. AS FLUÊNCIAS Gardner avalia, cada um de nós nasça com certas influências mais aguçadas que outras. Papert faz referência à aquisição por crianças das “fluências” tecnológicas e de aprendizagem. A fluência tem conotação de uso livre e natural de uma capacidade adquirida, advoga Papert Cada escrivaninha na escola era equipada com um pote de tinta. A fluência na caligrafia era uma capacidade básica. Hoje, contudo, tem pouco valor em um currículo submetido para se candidatar a um emprego. Sem dúvida há muitas fluências, algumas mais importantes que outras, dependendo do tipo de vida que queremos e do ambiente que vivemos.
  • 78. AS FLUÊNCIAS Mazzone (2007) identifica onze fluências que julga de vital importância para sobreviver e prosperar no atual ambiente do capitalismo acelerado.
  • 90. EDUCAÇÃO CORPORATIVA “Uma organização de ensino estabelecida e dirigida por uma organização que atua como um guarda-chuva estratégico para desenvolver e educar funcionários, clientes, fornecedores e comunidade, a fim de cumprir as estratégias empresariais da organização.” Jeanne Meister (1999)
  • 91.
  • 92. Jamais cair na limitação do paternalismo unilateral
  • 93. Desenvolver a capacitação empreendedora em seus clientes
  • 94. Logística do ensino a distância, propiciado pelo avanço da telemática
  • 95. Conteúdo de homogeneização de conhecimento e inteligência
  • 96. Deve ser um campo aberto a todos os “satélites de negócios” das empresasMandamentos de Ouro Personalização Mútuo comprometimento Responsabilidade social Tecnologia Homogeneização Pluralismo
  • 97.
  • 98. Controle sobre os principais indicadores de resultado da organização
  • 99. Criar a rede interna de conhecimento com ênfase na comunicação permanente das best practices
  • 100. Investimentos físicos deverão ser criteriosamente analisados em consonância com o porte da empresa e suas necessidades específicas
  • 101. Para atingir a excelência, uma UC jamais poderá se restringir ao modelo “sala de aula-aluno-professor”Mandamentos de Ouro Unidade de Negócio Mensuração de Resultados Compartilhamento Consciência de Resultados Heteredoxia
  • 102. EDUCAÇÃO CORPORATIVA NO BRASIL MITO OU REALIDADE ?
  • 103.
  • 105. UNIVERSIDADE CORPORATIVA x UNIVERSIDADE VIRTUAL
  • 106.
  • 107. A B C DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA NO BRASIL A B C D E F AbramgeAbril Accor Alcatel Alcoa Algar Ambev Amil Associl Banco do Brasil BankBoston BNDES Caixa Carrefour Citigroup CNI-IEL Coca-Cola Correios Datasul Elektro Eletronorte Elma Chips Embraer Embratel I M N O P G Illy Café Itaú Martins McDonald’s Metrô – SP Microsiga Motorola Natura Nestlé Novartis OracleOrbitallOrigin Globo GM R S T U V X Tam Telemar Tigre Unimed Unisys Real-ABN Redebahia Renner Vallé Visa Volkswagen Xerox Fiat Ford Petrobrás Previdência Sabesp Sebrae-RS Secovi Senac-SP Sesi Siemens Souza Cruz
  • 108.
  • 109. ECONOMIA DO CONHECIMENTO
  • 110. RÁPIDA OBSOLESCÊNCIA DO CONHECIMENTO
  • 112.
  • 113. UNIVERSIDADE CORPORATIVA: CONSTRUINDO A PONTE ENTRE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS E AS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO DA EMPRESA
  • 114. UNIVERSIDADE CORPORATIVA MISSÃO Formar e desenvolver os talentos humanos na Gestão dos Negócios, promovendo a geração, assimilação, difusão e aplicação do conhecimento organizacional, através de um processo de aprendizagem ativa e contínua, e gerando resultados.
  • 115.
  • 116.
  • 117. Despertar nos talentos individuais a vocação para o aprendizado
  • 118. Incentivar e estruturar atividades de autodesenvolvimento para que as pessoas se responsabilizem por este processo
  • 119.
  • 120. FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS
  • 121. AUTODESENVOLVIMENTOO QUE FAZER ? DESENVOLVER INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL  IMPLEMENTAR MODELO DE:  GESTÃO DO CONHECIMENTO  GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS
  • 122.
  • 124.
  • 125.
  • 126.
  • 127.
  • 128. Educação Corporativa Visão, missão, estratégias Competências empresariais Resultados do negócio Direcionamento Métrica Atuação CULTURA RESULTADO COMPETÊNCIA Objetivos e sonhos individuais Competências humanas Performance individual CONECTIVIDADE & COMPETITIVIDADE Prof. Marisa Eboli - FEA/USP