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INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO
(ITU)
DAVYSON SAMPAIO BRAGA
DEFINIÇÃO
É a invasão microbiana de qualquer
tecido do trato urinário, desde a uretra
até o rim
 Inclui: Próstata
Epidídimo
EPIDEMIOLOGIA
 Nos EUA, 10 a 11% das mulheres apresentam
pelo menos 1 episódio de cistite
 Cerca de 50% da população feminina
apresentarão 1 episódio de infecção urinária
durante a vida e mais de 50% delas sofrerão
recorrência pelo menos 1 vez
 As ITUs complicam 20% das gestações, e são
responsávei por 10% das internações de
gestante anteparto
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
- CISTITE
ITU BAIXA - URETRITE
- PROSTATITE
- EPIDIDIMITE
ITU ALTA - PIELONEFRITE AGUDA
PATOGÊNESE DAS ITUs
 VIA ASCENDENTE
 VIA HEMATOGÊNICA
 VIA LINFÁTICA
 INOCULAÇÃO DIRETA POR FÍSTULA
VESICOENTERAL
PATOGÊNESE
 VIA ASCENDENTE:
 “PRINCIPAL”
 Bactérias comensais
 Colonização do períneo > intróito vaginal (ou
prepúcio) > uretra distal > ascensão para a bexiga
 PIELONEFRITE? “ADESÃO” OU REFLUXO
VESICURETERAL
Escherichia Coli(85%)
Via ascendente
Particularidades anatomicas e funcionais do trato urinário feminino
Virulencia bacteriana Fatores do hospedeiro
Aderencia mediada por fimbrias mecanismos defesa fatores predisponentes.
(fixar a bacteria no endotelio) lactobacilos relaçao sexual
+ fluxo urinário uso espermicida
Produção de toxinas alta uréia uso previo ATB
(hemolisinas,proteases) diluicao urinária disfuncao tr.urinario
Quebra barreira endotelio proteinaTamm-H. liíiase
Invasão tecidual antigeno grupoABH dim. Estrogenos
+ gestação
IBC Diabete mellitus
dificultam a invasao
tecidual por UPEC.
PATOGÊNESE
 VIA HEMATOGÊNICA:
 “BACTEREMIA”
 VIA LINFÁTICA:
 HPB (fluxo de linfa se dirige a pelve renal pelo
aumento da pressão)
 FÍSTULAVESICOENTERAL:
 “ANAERÓBIOS”
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
FATORES IMPORTANTES:
 Idade
 Sexo
 Atividade sexual
 Opção sexual
 ITU complicada ou não-complicada
DETERMINANTES DE INFECÇÃO
 COLONIZAÇÃO PERIURETRAL: Uso de ATB,
atrofia do epitélio pós-menopausa e uso de
espermicidas
 ADESÃO BACTERIANA: Fímbrias
 PRESENÇA DE CORPOS ESTRANHOS:
cateter vesical e cálculos. “biofilme”
 GRAVIDEZ:
AGENTES
ETIOLÓGICOS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 DEPENDE DO LOCAL ACOMETIDO
SINTOMAS LOCALIZADOS
X
SINTOMAS SISTÊMICOS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 CISTITE AGUDA:
 Disúria
 Polaciúria
 Urgência miccional
 Dor supra púbica
 Hematúria (30%)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 URETRITE:
 = cistite (disúria e polaciúria)
 Corrimento uretral (pp homens)
 Etiologia: Neisseria gonorhoeae, Chlamydia
trachomatis e o Vírus Herpes Simplex
 OBS: “cistite “ com urinocultura negativa
 Investigar presença de fatores de risco para
DST
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 PROSTATITE: HPB
 Prostatite bacteriana(aguda e crônica): febre alta
e calafrios, associado a sintomas irritativos e
obstrutivos
 Síndrome da dor pélvica crônica: dor perieal com
irradiação para hiogastro e região lombar +
fatores irritativos
 EPIDIDIMITE:
 Dor e edema no epidídimo e no testículo
 Dd: torção de testículo (elevação)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 PIELONEFRITE:
 TRÍADE CLÁSSICA: febre alta + calafrios + dor lombar
 Toxemia
 Sintomas inespecíficos (cefaléia, tosse, náuseas,
vômitos e diarréia
 OBS: SINTOMAS CLÁSSICOS = 60% PIELONEFRITE
 Sintomas de ITU BAIXA = 30%
 Oligossintomáticos = idosos, DM, urêmicos,
imunodeprimidos (descompensam)
 GIORDANO (PPL)
 Complicações: persistência da febre após ATB
PIELONEFRITE AGUDA
 200.000 hospitalizações/ano nos EUA
 Mortalidade de 10 a 20%/internados
 Incidência 5 Mulheres:1 Homem
 1 a 2% das gestantes
Foxman B, Klemstine KL, Brown PD. Acute pyelonephritis in US hospitals in 1997:
hospitalization and in-hospital mortality. Ann Epidemiol. 2003;13:144- 50
Ramakrishnan K, et al. Diagnosis and Management of Acute Pyelonephritis inAdults
Am Fam Physician 2005;71:933-42.
DIAGNÓSTICO
 A história e exame físico na maioria das vezes
fornecem dados suficientes para o diagnóstico
de ITU.( UptoDate 2011)
 JAMA (2002) disúria + polacíúria, na ausência de
irritação ou corrimento vaginal, prediz o
diagnóstico de CISTITE acima de 90% de
probabilidade.
DIAGNÓSTICO
 EXAMES COMPLEMENTARES:
 SUMÁRIO DE URINA
 UROCULTURA
 HEMOGRAMA/HEMOCULTURA
 USG DE RINS EVIAS URINÁRIAS
 UROGRAFIA EXCRETORA
 CISTOURETROGRAFIAMICCIONAL(CRIANÇAS)
 TC, RNM
PRINCIPAIS
EXAMES COMPLEMENTARES
 SUMÁRIO DE URINA:
 COLETA DO MATERIAL: quando?/ como?/
quanto?
 ARMAZENAMENTO ETRANSPORTE:
Até 2h Temperatura ambiente
Até 18 – 24h Refrigerador 4º
 O QUE AVALIAR: Pesquisa de piúria, hematúria,
Cilindros piocitários, PH, nitrito, Estearase e
Bacteriúria
SUMÁRIO DE URINA
 AVALIAÇÃO DA PIÚRIA:
 MÉTODOS DIRETOS: sedimentoscopia a fresco
 Mais de 10 piócitos por campo (S 65%/ E 80%)
 Falsos positivos: nefrolitíase, nefrite, trauma e
febre(criança)
 Falsos negativos: leucopenia, drogas
imunossupressoras e bacteriúria assintomática
 MÉTODOS INDIRETOS: teste da estearase
leucocitária (pode ser falso positivo por infecção
por Trichomonas
 OBS: PIÚRIA COM URINOCULTURAS
REPETIDAMENTE NEGATIVAS SUGERETB
RENAL
SUMÁRIO DE URINA
 HEMATÚRIA: Microscópica e eventualmente
macroscópica, pode ser observadas nos casos
de ITU (pp cistite)
 CILINDROS PIOCITÁRIOS: “PIELONEFRITE”
 TESTE DO NITRITO: gram-negativos
entéricos (exceto Pseudomonas aeruginosa)
possuem a enzima nitrato redutase
NITRATO NITRITO
UROCULTURA QUANTITATIVA
 PADRÃO-OURO: UROCULTURA DO
ASPIRADO SUPRAPÚBICO (QUALITATIVA)
 MICÇÃO ESPONTÂNEA(jato intermediário):
INFECÇÃO x CONTAMINAÇÃO
 Cultura Quantitativa
 Critérios Clássicos de Interpretação (Kass; 1957)
 > 105 UFC/mL INFECÇÃO
 < 104 UFC/mL CONTAMINAÇÃO
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
 AUSÊNCIA DE SINTOMAS
 DIAGNÓSTICO - URINOCULTURA
 PELO MENOS 2 CULTURAS POSITIVAS PARA
O MESMO GERME ISOLADO COM
CONTAGEM ≥ 100.000 UFC/ml, POR
MICÇÃO ESPONTÂNEA
EXAMES COMPLEMENTARES
 PCR: geralmente negativo na cistite e positivo
na pielonefrite
 HEMOCULTURA: Não tem valor em pacientes
com cistite, já em um caso de pielonefrite sua
positividade(25 – 60%) indica para risco de uma
sepse, sugerindo potencial de gravidade
 EXAMES DE IMAGEM: indicação nos casos de
ITU não resolvida com terapia adequada.
Importantes para o diagnóstico de complicações
e para evidenciar alterações morfológicas e/ou
funcionais do sistema urinário
PIONEFROSE
COMPLICAÇÕES DA CISTITE
 INFECÇÕES RECORRENTES:
 Em mulheres – 2 ou mais ITU em 6 meses ou 3 ou mais
em 1 ano
 PERSISTÊNCIA:
 Urocultura permanece positiva durante o tratamento
 RECAÍDA OU RECIDIVA:
 Urocultura positiva após o controle de cura, com o
mesmo microorganismo
 REINFECÇÃO:
 Urocultura positiva, agora com patógeno diferente do
primeiro isolado
COMPLICAÇÕES DA PIELONEFRITE
 SEPSE – “MAISTEMIDA”
 OBSTRUÇÃO URINÁRIA
 ABCESSO INTRA-RENAL
 ABCESSO PERINEFRÉTICO
 PIELONEFRITE ENFISEMATOSA
 NECROSE DE PAPILA RENAL
 PIELONEFRITE CRÔNICA
 PIELONEFRITE XANTOGRANULOMATOSA
ITU – Paciente Cateterizado
CATETERISMO < 30 DIAS
 Maioria assintomática
 Febre ou outros sintomas: 10 a 30%com BA associada
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ITU – Paciente Cateterizado
PACIENTE SINTOMÁTICO
 Dor Abdominal baixa: urocultura e tratamento por 7 dias
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ITU – Paciente Cateterizado
 PACIENTE ASSINTOMÁTICO: rastreamento da
bacteriúria para detectar infecção assintomática por
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TRATAMENTO
TRATAMENTO
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 URETRITE: Essa entidade, associada ou não
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 PIELONEFRITE AGUDA:
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PIELONEFRITE AGUDA
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complicada
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urinário
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TRATAMENTO
 ITU NOSOCOMIAL + CATETERVESICAL:
 Frequentemente causada por germes com perfil
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Pseudomonas, Enterobacter,Serratia e
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BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
 TRATAR OU NÃOTRATAR? EIS A
QUESTÃO...
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 QUAIS PACIENTES DEVEM RECEBER
TRATAMENTO:
(1) GESTANTES
(2) PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS QUEVÃO
PRECISAR DE CATETERISMOVESICAL
(3) TRANSPLANTE RENAL (NOS PRIMEIROS 3
MESES)
(4) INFECÇÃO POR Proteus mirabillis
(5) INFECÇÃO POR Proteus spp. Ou Providencia
spp. EM PACIENTES COM CATETERVESICAL +
BEXIGA NEUROGÊNICA
TTO CISTITE AGUDA NÃO
COMPLICADA E BACTERIÚRIA
ASSINTOMÁTICA
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
(1) ITU sintomática de repetição (mais de 3
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(2) Gestante com ITU recorrente
(3) Pós-transplante renal
(4) Prostatite crônica
(5) Crianças com refluxo vesicureteral
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
NORFLOXACINA; 200mg 1x/noite
CIPROFLOXACINO; 125 mg 1x/noite
NITROFURANTOÍNA; 100mg 1x/noite
 PARA GESTANTES:
 NITROFURANTOÍNA; 100mg 1x/noite
 CEFALEXINA; 250mg 1x/noite
OBRIGADO!!!
E O PRÓXIMO A APRESENTAR
SERÁ????????

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Infecção do trato urinário: sinais, causas e tratamento

  • 2. DEFINIÇÃO É a invasão microbiana de qualquer tecido do trato urinário, desde a uretra até o rim  Inclui: Próstata Epidídimo
  • 3. EPIDEMIOLOGIA  Nos EUA, 10 a 11% das mulheres apresentam pelo menos 1 episódio de cistite  Cerca de 50% da população feminina apresentarão 1 episódio de infecção urinária durante a vida e mais de 50% delas sofrerão recorrência pelo menos 1 vez  As ITUs complicam 20% das gestações, e são responsávei por 10% das internações de gestante anteparto
  • 4. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - CISTITE ITU BAIXA - URETRITE - PROSTATITE - EPIDIDIMITE ITU ALTA - PIELONEFRITE AGUDA
  • 5. PATOGÊNESE DAS ITUs  VIA ASCENDENTE  VIA HEMATOGÊNICA  VIA LINFÁTICA  INOCULAÇÃO DIRETA POR FÍSTULA VESICOENTERAL
  • 6. PATOGÊNESE  VIA ASCENDENTE:  “PRINCIPAL”  Bactérias comensais  Colonização do períneo > intróito vaginal (ou prepúcio) > uretra distal > ascensão para a bexiga  PIELONEFRITE? “ADESÃO” OU REFLUXO VESICURETERAL
  • 7.
  • 8. Escherichia Coli(85%) Via ascendente Particularidades anatomicas e funcionais do trato urinário feminino Virulencia bacteriana Fatores do hospedeiro Aderencia mediada por fimbrias mecanismos defesa fatores predisponentes. (fixar a bacteria no endotelio) lactobacilos relaçao sexual + fluxo urinário uso espermicida Produção de toxinas alta uréia uso previo ATB (hemolisinas,proteases) diluicao urinária disfuncao tr.urinario Quebra barreira endotelio proteinaTamm-H. liíiase Invasão tecidual antigeno grupoABH dim. Estrogenos + gestação IBC Diabete mellitus dificultam a invasao tecidual por UPEC.
  • 9. PATOGÊNESE  VIA HEMATOGÊNICA:  “BACTEREMIA”  VIA LINFÁTICA:  HPB (fluxo de linfa se dirige a pelve renal pelo aumento da pressão)  FÍSTULAVESICOENTERAL:  “ANAERÓBIOS”
  • 10. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO FATORES IMPORTANTES:  Idade  Sexo  Atividade sexual  Opção sexual  ITU complicada ou não-complicada
  • 11. DETERMINANTES DE INFECÇÃO  COLONIZAÇÃO PERIURETRAL: Uso de ATB, atrofia do epitélio pós-menopausa e uso de espermicidas  ADESÃO BACTERIANA: Fímbrias  PRESENÇA DE CORPOS ESTRANHOS: cateter vesical e cálculos. “biofilme”  GRAVIDEZ:
  • 13.
  • 14. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  DEPENDE DO LOCAL ACOMETIDO SINTOMAS LOCALIZADOS X SINTOMAS SISTÊMICOS
  • 15. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  CISTITE AGUDA:  Disúria  Polaciúria  Urgência miccional  Dor supra púbica  Hematúria (30%)
  • 16. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  URETRITE:  = cistite (disúria e polaciúria)  Corrimento uretral (pp homens)  Etiologia: Neisseria gonorhoeae, Chlamydia trachomatis e o Vírus Herpes Simplex  OBS: “cistite “ com urinocultura negativa  Investigar presença de fatores de risco para DST
  • 17. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  PROSTATITE: HPB  Prostatite bacteriana(aguda e crônica): febre alta e calafrios, associado a sintomas irritativos e obstrutivos  Síndrome da dor pélvica crônica: dor perieal com irradiação para hiogastro e região lombar + fatores irritativos  EPIDIDIMITE:  Dor e edema no epidídimo e no testículo  Dd: torção de testículo (elevação)
  • 18. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  PIELONEFRITE:  TRÍADE CLÁSSICA: febre alta + calafrios + dor lombar  Toxemia  Sintomas inespecíficos (cefaléia, tosse, náuseas, vômitos e diarréia  OBS: SINTOMAS CLÁSSICOS = 60% PIELONEFRITE  Sintomas de ITU BAIXA = 30%  Oligossintomáticos = idosos, DM, urêmicos, imunodeprimidos (descompensam)  GIORDANO (PPL)  Complicações: persistência da febre após ATB
  • 19. PIELONEFRITE AGUDA  200.000 hospitalizações/ano nos EUA  Mortalidade de 10 a 20%/internados  Incidência 5 Mulheres:1 Homem  1 a 2% das gestantes Foxman B, Klemstine KL, Brown PD. Acute pyelonephritis in US hospitals in 1997: hospitalization and in-hospital mortality. Ann Epidemiol. 2003;13:144- 50 Ramakrishnan K, et al. Diagnosis and Management of Acute Pyelonephritis inAdults Am Fam Physician 2005;71:933-42.
  • 20. DIAGNÓSTICO  A história e exame físico na maioria das vezes fornecem dados suficientes para o diagnóstico de ITU.( UptoDate 2011)  JAMA (2002) disúria + polacíúria, na ausência de irritação ou corrimento vaginal, prediz o diagnóstico de CISTITE acima de 90% de probabilidade.
  • 21. DIAGNÓSTICO  EXAMES COMPLEMENTARES:  SUMÁRIO DE URINA  UROCULTURA  HEMOGRAMA/HEMOCULTURA  USG DE RINS EVIAS URINÁRIAS  UROGRAFIA EXCRETORA  CISTOURETROGRAFIAMICCIONAL(CRIANÇAS)  TC, RNM PRINCIPAIS
  • 22. EXAMES COMPLEMENTARES  SUMÁRIO DE URINA:  COLETA DO MATERIAL: quando?/ como?/ quanto?  ARMAZENAMENTO ETRANSPORTE: Até 2h Temperatura ambiente Até 18 – 24h Refrigerador 4º  O QUE AVALIAR: Pesquisa de piúria, hematúria, Cilindros piocitários, PH, nitrito, Estearase e Bacteriúria
  • 23. SUMÁRIO DE URINA  AVALIAÇÃO DA PIÚRIA:  MÉTODOS DIRETOS: sedimentoscopia a fresco  Mais de 10 piócitos por campo (S 65%/ E 80%)  Falsos positivos: nefrolitíase, nefrite, trauma e febre(criança)  Falsos negativos: leucopenia, drogas imunossupressoras e bacteriúria assintomática  MÉTODOS INDIRETOS: teste da estearase leucocitária (pode ser falso positivo por infecção por Trichomonas  OBS: PIÚRIA COM URINOCULTURAS REPETIDAMENTE NEGATIVAS SUGERETB RENAL
  • 24. SUMÁRIO DE URINA  HEMATÚRIA: Microscópica e eventualmente macroscópica, pode ser observadas nos casos de ITU (pp cistite)  CILINDROS PIOCITÁRIOS: “PIELONEFRITE”  TESTE DO NITRITO: gram-negativos entéricos (exceto Pseudomonas aeruginosa) possuem a enzima nitrato redutase NITRATO NITRITO
  • 25. UROCULTURA QUANTITATIVA  PADRÃO-OURO: UROCULTURA DO ASPIRADO SUPRAPÚBICO (QUALITATIVA)  MICÇÃO ESPONTÂNEA(jato intermediário): INFECÇÃO x CONTAMINAÇÃO  Cultura Quantitativa  Critérios Clássicos de Interpretação (Kass; 1957)  > 105 UFC/mL INFECÇÃO  < 104 UFC/mL CONTAMINAÇÃO
  • 26. BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA  AUSÊNCIA DE SINTOMAS  DIAGNÓSTICO - URINOCULTURA  PELO MENOS 2 CULTURAS POSITIVAS PARA O MESMO GERME ISOLADO COM CONTAGEM ≥ 100.000 UFC/ml, POR MICÇÃO ESPONTÂNEA
  • 27. EXAMES COMPLEMENTARES  PCR: geralmente negativo na cistite e positivo na pielonefrite  HEMOCULTURA: Não tem valor em pacientes com cistite, já em um caso de pielonefrite sua positividade(25 – 60%) indica para risco de uma sepse, sugerindo potencial de gravidade  EXAMES DE IMAGEM: indicação nos casos de ITU não resolvida com terapia adequada. Importantes para o diagnóstico de complicações e para evidenciar alterações morfológicas e/ou funcionais do sistema urinário
  • 29. COMPLICAÇÕES DA CISTITE  INFECÇÕES RECORRENTES:  Em mulheres – 2 ou mais ITU em 6 meses ou 3 ou mais em 1 ano  PERSISTÊNCIA:  Urocultura permanece positiva durante o tratamento  RECAÍDA OU RECIDIVA:  Urocultura positiva após o controle de cura, com o mesmo microorganismo  REINFECÇÃO:  Urocultura positiva, agora com patógeno diferente do primeiro isolado
  • 30. COMPLICAÇÕES DA PIELONEFRITE  SEPSE – “MAISTEMIDA”  OBSTRUÇÃO URINÁRIA  ABCESSO INTRA-RENAL  ABCESSO PERINEFRÉTICO  PIELONEFRITE ENFISEMATOSA  NECROSE DE PAPILA RENAL  PIELONEFRITE CRÔNICA  PIELONEFRITE XANTOGRANULOMATOSA
  • 31. ITU – Paciente Cateterizado CATETERISMO < 30 DIAS  Maioria assintomática  Febre ou outros sintomas: 10 a 30%com BA associada a cateter (BAC)  Risco de bacteremia é inferior a 5% (10% das bacteremias hospitalares)  Letalidade atribuída a essa bacteremia: 13%
  • 32. ITU – Paciente Cateterizado PACIENTE SINTOMÁTICO  Dor Abdominal baixa: urocultura e tratamento por 7 dias  Febre e outros sintomas: urocultura e investigar obstrução do cateter ou infecção periuretral. Tratamento 14 dias e realizar urocultura de controle
  • 33. ITU – Paciente Cateterizado  PACIENTE ASSINTOMÁTICO: rastreamento da bacteriúria para detectar infecção assintomática por Proteus mirabilis ou Providência stuartii  Tratamento 7 dias:  formação de cálculos
  • 35. TRATAMENTO  SE BASEIA NA ANTIBIOTICOTERAPIA, EXTREMAMENTE EFICAZ PARAA MAIORIA DOS PACIENTES,ALIVIANDO OS SINTOMAS E NEGATIVANDOA UROCULTURA. ASSOCIADO, SE NECESSÁRIO,AO USO DE ANALGÉSICO (FENAZOPIRIDINA), ALÉM DE ORIENTAÇÃO SOBRE O AU- MENTO DA INGESTA HÍDRICA.
  • 36. TRATAMENTO  CISTITE:  A cistite aguda não complicada deve ser tratada por 3 dias  Fluoroquinolonas:  Ciprofloxacino: 250-500mg 12/12h  Norfloxacino; 400mg 12/12h  Também podem ser usado Cefalexina, Nitrofurantoína e ácido nalidíxico  A cistite aguda complicada, deve ser tratada por 7 dias com fluoroquinolonas  Ciprofloxacino; 500mg  Levofloxacino; 250-500mg de 12/12h  Norfloxacino; 200-300mg de 12/12h
  • 37. TRATAMENTO  URETRITE: Essa entidade, associada ou não a vaginite, é geralmente causadas por agentes sexualmente transmissíveis (Chlamydia, Gardnerela, Mycoplasma e Ureaplasma).  Esses germes são resistentes as fluoroquinolonas  Tratados com tetraciclinas ou macrolídeos: escolha DOXICICLINA por 10-14dias (tratar parceiro)
  • 38. TRATAMENTO  PIELONEFRITE AGUDA:  A depender do caso pode ser tratado a nível ambulatorial ou hospitalar  DROGAS IV:  CIPROFLOXACINO  AMINOGLICOSÍDEO (ex: ampicilina e gentamicina)  CEFOXITIMA  CEFALOSPORINA DE 3°  OBS: SEMPRE DEVE-SE OBTER CULTURA ANTES DO INÍCIO DOTRATAMENTO
  • 39. PIELONEFRITE AGUDA  ABSOLUTAS:  Sepse  Vômitos persistentes  Obstrução do trato urinário  Diagnóstico incerto  Progressão de ITU não complicada  RELATIVAS:  Idade >60ª  Imunudeprimidos  Anormalidade do trato urinário  Condições sociais e econômicas  leucograma INDICAÇÕES PARA INTERNAMENTO
  • 40. TRATAMENTO  ITU NOSOCOMIAL + CATETERVESICAL:  Frequentemente causada por germes com perfil de resistência antibiótica (Klebsiella, Proteus, Pseudomonas, Enterobacter,Serratia e Enterococcus)  DEVE SER SEMPRE GUIADO PELA UROCULTURA  DE FORMA GERAL:  GRAM - : Fluoroquinolona de amplo espectro  GRAM + (Enterococcus): Ampicilina
  • 41. BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA  TRATAR OU NÃOTRATAR? EIS A QUESTÃO...
  • 42. BACTERIÚRA ASSINTOMÁTICA  QUAIS PACIENTES DEVEM RECEBER TRATAMENTO: (1) GESTANTES (2) PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS QUEVÃO PRECISAR DE CATETERISMOVESICAL (3) TRANSPLANTE RENAL (NOS PRIMEIROS 3 MESES) (4) INFECÇÃO POR Proteus mirabillis (5) INFECÇÃO POR Proteus spp. Ou Providencia spp. EM PACIENTES COM CATETERVESICAL + BEXIGA NEUROGÊNICA
  • 43. TTO CISTITE AGUDA NÃO COMPLICADA E BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
  • 44. ANTIBIOTICOPROFILAXIA (1) ITU sintomática de repetição (mais de 3 episódios ano) (2) Gestante com ITU recorrente (3) Pós-transplante renal (4) Prostatite crônica (5) Crianças com refluxo vesicureteral
  • 45. ANTIBIOTICOPROFILAXIA NORFLOXACINA; 200mg 1x/noite CIPROFLOXACINO; 125 mg 1x/noite NITROFURANTOÍNA; 100mg 1x/noite  PARA GESTANTES:  NITROFURANTOÍNA; 100mg 1x/noite  CEFALEXINA; 250mg 1x/noite
  • 47. E O PRÓXIMO A APRESENTAR SERÁ????????

Notas do Editor

  1. ÊNTEROPATÓGENOS NEM TODAS AS BACTÉRIAS TEM CAPACIDADE DE MIGRAR ATÉ O PARÊNQUIMA RENAL, APENAS AS PORTADORES DE FÍMBRIAS OU SE O PACIENTE APRESENTAR UM REFLUXO VESICOURETERAL
  2. Irritativos Disúria, freqüência, urgência, estrangúria Obstrutivos Hesitação, nictúria, jato lento, gotejamento
  3. AVALIA O REFLUXO VESICO-URETERAL QUE CAUSA ITU DE REPETIÇÃO
  4. Primeira urina do dia, após anti-sepsia, no mínimo 10ml. Já tem locais que falam que não necessita mas da lavagem antes da coleta apena puxar o prepúcio ou afastar os pequenos lábios
  5. Quadro típico de pielonefrite os cilindros piocitários são quase patognomônicos de pielonefrite Visualização de cilindros piocitário e hematúria (pielonefrite)
  6. Caso a hematúria persista após a resolução do quadro agudo, devemos investigar nefrolitíase, câncer glomerulite, vasculite, tb renal Paciente comsintomas típicos de pielonefrite + cilindros piocitários, é quase patognomônico
  7. A cultura do aspirado não precisa ser quantitativo, basta a presença de bactéria para dar o diagnóstico. Por conta da contaminação existe a bacteriúria significatica 100.000 Formas decoleta (micção espontâmea – jato médio, cateter vesical, aspirado suprapúbico)
  8. PRESENÇA DE BACTERIÚRIA SIGNIFICATIVA NA AUSÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS
  9. ABCESSO, QUE O PUS OBSTRUE A PELVE, O TTO COM DESOBSTRUÇÃO + ATB, MAS GERALMENTE FAZ-SE A NEFRECTOMIA POR DESTRUIÇÃO DO RIO
  10. PERSISTÊNCIA – FALHA TERAPÊUTICA, AVALIAR PARÊNQUIMA RENAL, LITÍASE E PRÓSTATA SÃO AS COMPLICAÇÕES DA CISTITE, ALÉM DA PIELONEFRITE CLARO
  11. CUIDADO O PYRISEPT, NÃO TEM EFEITO NO TRATAMENTO APENAS NA SINTOMATOLOGIA
  12. Cistite aguda não complicada basta aclínica para vc tratar empiricamente sem pedir exame adicionais Como é cistite complicada vc pode lançar mão da urocultura c/ antibiograma e rodar o atb a depender do resultado
  13. Exceto ofloxacino Usar aciclovir se presença de vesículas umbilicadas
  14. 1 – PELO RISCO DE EVOLUIR PARA SINTOMÁTICA E PIELONEFRITE E OS RISCOS PARA CRIANÇA 2-RISCO AUMENTADO DE PIELONEFRITE 3- no pós operatório de transplante renal a incidência de itu é bastante alta nos 1° 3 meses 4- pode formar cálculo de struvita infectado além de causar pielonefrite complicada 5- causa pielonefrite oligo ou assintomática
  15. Ou crianças que necessitem de exames ivasivos