1. MÍDIAS NA EDUCAÇÃO – ESPECIALIZAÇÃO - 3ª OFERTA
UFAM/UNDIME
MÓDULO MÓDULO I – CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS
ALUNO (A) Daniel da Silva Martins
TUTOR ( A) Ednelza
ATIVIDADE Atividade 3: Mobilidade e ubiqüidade – Imersão na Informação
Vivi-se em um tempo de complexas mutações. As relações passam por mudanças. Os
conteúdos, as produções, as tecnologias, as pesquisas nos chegam e são disponibilizadas
nos mais diversos formatos. Formato já uma idéia de organizar e dar formas entre
mídias e conteúdos.
Neste contexto a escola aparece com a possibilidade de existem entre o real e o virtual.
Chamá-la de virtualizada é sempre incorrer no risco de torná-la inacessível do ponto de
vista real. Escola de faz com pessoas e conflitos. Educação é conflito entre a busca e o
saber. As emoções devem está presente neste processo. O que o virtual não pode medir.
Deixar esses meios se canalize para a virtualizada é mesmo que tornar a educação sem
conflitos e desaculturada. Daí percebe-se o quanto o MEC se preocupa com os Curso
EAD. É a distancia, há encontros presenciais para troná-los vivos, reais, as pessoas que
estão no processo. Virtual sim, mas com sem perder as características dos conflitos e da
cultura dos envolvidos.
É isso que garante Levy (1996):
A virtualização não é uma desrealização, mas uma mutação de
identidade, um deslocamento do centro de gravidade ontológico do
objeto considerado: passa a encontrar sua consistência essencial num
campo problemático. Um exemplo contemporâneo utilizado por Levy
é o da empresa virtual, onde a presença física dos funcionários é
substituída pela participação numa rede de comunicação eletrônica e
pelo uso de recursos e programas que favorecem a cooperação
2. Em uma outra perspectiva ver-se as redes de colaboração. Propícias neste ambiente.
Ver-se as pessoas envolvidas e presentes, mesmo que virtual. Neste prisma as
convergências. Mas pessoas e instituições escolares precisam estarem ávidas para
transpor esse meios e torná-los colaborativos. Inclui-se neste aspectos. Produção textual,
produções de conteúdos relacionados, criatividade de interação, tempo para produção,
linguagem direcionadas para estes fins. Para profissionais de educação que sempre
tiveram o “Livro do Professor” que já vinha até com os Planos “prontos”, fica difícil
interligar algo novo neste produção. Ctrol+C / Ctrol+V não é coisa nova. Isso se fazer
na Barsa e na Mirador. Hoje acusam a internet como vilã deste processo. E antes,
passávamos o final de semana copiando trabalho de Geografia e História. Isso era ético?
Essa é uma outra discussão. Entender esse uso dos meios na escola e fazê-lo de forma
correta. Quem pode julgar? Quem pode avaliar? Quem vai cuidar desse conteúdos? A
mobilidade e ambigüidade chegaram para ficar. Posso assistir a uma aula dentro de um
coletivo em tempo real. Os tablets chegaram para facilitar esse processo. Onde entra a
ética? Entra no entrelace dessas relações. Como se comportar neste ambiente? Como
averiguar o aprendizado. Reorganizar os Projetos Político e Pedagógico. Abrir
indicativos que nos possam apontar essa direção. Os alunos estão usando os mais
poderosos celulares do mercado. Acessibilidade estão chegando para todos. A escola
não pode se negar a discutir o assunto.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.