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Brasil República Velha:
República da Espada (1889 – 1894)
República do Oligárquica (1894 – 1930).
A República da Espada
             (1889 – 1894) :
• O Início da República foi marcado por
  governos      militares      autoritários      e
  centralizadores que enfrentaram a oposição
  de setores da sociedade civil, das oligarquias e
  dos monarquistas.
Governo Provisório:
• Marechal Deodoro da
  Fonseca presidiu o Governo Provisório.
• Primeiras medidas:
  – Extinção do Conselho de Estado;
  – Nomeação de Interventores Estatais;
  – A expulsão da Família Real;
  – Separação entre Estado e Igreja;
  – Naturalização de todos os estrangeiros que viviam
    no país.
Crise do
                           Encilhamento:
• O Ministro da Fazenda Rui Barbosa adotou um política
  de expansão monetária e do crédito, visando:
   – dinamizar a economia;
   – impulsionar novos negócios.

• Boa parte do Crédito foi investido em empresas
  fantasmas e no consumo.

• Resultado: onda de especulação na Bolsa de Valores do
  Rio de Janeiro (Encilhamento) e inflação.
• Desgastado, Rui Barbosa renunciou em 1891.
CONSTITUIÇÃO DE 1891
• Inspirada na Carta Magna dos Estados Unidos; foi
  promulgada em 1891.
  – O Brasil era definido como uma República Federativa
    (Estados Unidos do Brasil).
  – Presidencialista, com voto aberto limitado aos
    homens alfabetizados com mais de 21 anos.
  – Divisão em Três Poderes (Executivo, Legislativo e
    Judiciário).
  – Senado deixava de ser vitalício.
  – Caso o Presidência ficasse vaga por
     qualquer motivo antes de completar
     2 anos de governo, era necessário
     novas eleições
Governo Deodoro da
    Fonseca (1889-1891)
• Eleito indiretamente.
• Enfrentou forte oposição parlamentar,
  – em 1891 tentou silenciar os opositores fechando o
    Congresso e determinando estado de Sítio.
• Este golpe enfrentou a resistência do próprio
  Exército, chefiado pelo vice-presidente
  Floriano Peixoto.
  – A Marinha ameaçou bombardear o Rio de Janeiro.
  – Deodoro acabou renunciando ao governo.
Governo Floriano Peixoto
         (1891-1894)
• Ao assumir, reabriu o Congresso e suspendeu o estado de
  Sítio.
• Governou com mão de ferro e impôs uma política
  centralizadora, que priorizava um Executivo Forte
   – Radicalizou na luta contra os setores monarquistas.

• Implementou reformas que favoreceram a nova burguesia
  e as classes média e baixa.
   – Lançou uma política de protecionismo alfandegário, baixou o
     preço da carne e do peixe.

• Apesar de ter conquistado o apoio de muitos setores da
  sociedade, precisou enfrentar uma polêmica sobre a
  legalidade da sua permanência no poder e teve de lidar
  com rebeliões e protestos até o fim do seu mandato.
Revolta da Armada (1893)
• Alguns comandantes da Marinha com ambições
  presidenciais exigiram o afastamento de Floriano
  Peixoto do poder.
  – Comandante Custódio de Melo;
  – Almirante Saldanha da Gama.


• A revolta conseguiu pouco apoio no Rio de
  Janeiro e foi reprimida.
  – Os revoltosos dirigiram-se ao Sul e tentaram articular-
    se com os federalistas gaúchos.
Revolução Federalista (1893 – 1895)
• No Rio Grande do Sul, dois partidos disputavam o poder:
   – Federalistas ou Maragatos
       • Representantes da velha elite do Partido Liberal do Império. Liderados
         por Silveira Martins.
       • Defendiam o Parlamentarismo e a autonomia estadual.
   – Republicanos ou Pica-paus
       • Do Partido Republicano Rio-Grandense, liderados por Júlio de
         Castilhos.
• Tal disputa evoluiu para uma guerra civil.
   – Floriano recusou o pedido dos maragatos de intervenção federal
     no estado e apoiou os pica-paus.
• O confronto se espalhou para Santa Catarina e Paraná.
• A revolta foi violentamente reprimida pelas forças oficiais.
• Peixoto terminou seu mandato com a República
  consolidada.
República Oligárquica /
República do Café (com Leite)
   Paulistas e mineiros controlaram
    eleições, fizeram presidentes e
          dominaram o país.
Receita de café com leite.
• Representantes dos estados de Minas Gerais
  (grande produtor de leite) e São Paulo (líder
  cafeeiro) garantiam os interesses dos estados
  mais ricos e populosos através dos partidos:
• Partido Republicano Paulista (PRP)
• Partido Republicano Mineiro (PRM)

  Presidentes da República Velha:
• Prudente de Moraes (1894-1898) Fazendeiro Paulista
   – Primeiro Presidente Civil;
   – Procurou apaziguar o país e restaurar as financias;
   – Em 1896 estourou a Guerra de Canudos.
• Campos Sales (1898 -1902) Fazendeiro Paulista
   – Montou a Política dos Governadores.
       • Prática do Coronelismo através do Curral Eleitoral.
       • O Governo tinha o controle da Comissão de Verificação.


• Rodrigues Alves (1902 – 1906) Cafeicultor Paulista
   – Política Econômica de valorização do Café (socialização das
     perdas) -> Preço do produto caia no exterior, a moeda brasileira perdia valor.
   – Crise de superprodução = Não aceitou o Convênio de Taubaté (1906);
   – Investiu na realização de obras públicas / Revolta da Vacina (1904).
Política dos Governadores.
• Afonso Pena (1906 – 1909) Político mineiro, morreu antes de
  concluir seu mandato
   – Pôs em Prática as decisões do Convênio de Taubaté;
   – Promoveu a construção de estradas de ferro e portos, além de ampliar a
     colonização no interior do Brasil
   – Nilo Peçanha (1909 – 1910) Político fluminense, vice
     presidente, assumiu após a morte de Afonso Pena
   – Campanha Civilista: Rui Barbosa (SP/BA) X mal. Hermes da Fonseca
     (MG/RS)

• Hermes da Fonseca (1910 – 1914) Militar e político
  gaúcho apoiado por algumas oligarquias
   – Política das Salvações (derrubou velhas oligarquias do
     Nordeste).
   – Enfrentou as Revoltas da Chibata (1910) e de Juazeiro
     (1911).
   – No fim do seu governo estourou a Guerra do Contestado.
• Venceslau Brás (1914 – 1918) Político mineiro.
   • Movimento operário de 1917.
   • Brasil toma partido na Primeira Guerra.
   • Rodrigues Alves foi eleito para suceder Venceslau Brás, mas
      morreu antes de assumir.
• Delfim Moreira (1918 – 1919) Político mineiro, assumiu como
  vice de Rodrigues Alves.
   • Convocou novas eleições.
• Epitácio Pessoa (1919 – 1922) Político paraibano, apoiado pelos
  fazendeiros de café.
• Artur Bernardes (1922 – 1926) Político mineiro.
   • Enfrentou o Tenentismo.
       • Em 1922 os tenentistas tomaram o Forte de Copacabana, mas a
         revolta foi sufocada (os 18 do forte).
       • 2º revolta Tenentista e Coluna Preste (1924-1927): buscando adesão
         popular, os rebeldes marcharam 25 mil km pelo interior do Brasil.
•Whasington Luís (1926 – 1930) Político fluminense. Fez carreira em
São Paulo.
   • Enfrentou os problemas da Crise de 1929;
   • A oposição aumentou com ascensão da Classe Média
   Urbana, movimentos operários e o Tenentismo.

   O FIM:
   • Lançou Júlio Prestes ( governador de SP), em oposição os
   Mineiros apoiaram o candidato Getúlio Vargas (RS)/ João Pessoa
   (PB) através da Aliança Liberal.

   • A oposição aceitou a vitória de Júlio Prestes, até que o
   assassinato de João Pessoa deflagrasse a rebelião político-militar
   articulada entre Nordeste e Sul.

       • A Revolução de 1930 tomou o poder colocando fim à
       República Velha.
Semana da Arte Moderna 1922.
• 1922
   – Eclosão da Revolta dos Tenentes;
   – Fundação do Partido Comunista;
   – Crescimento das cidades (São Paulo com 600 mil habitantes e Rio
     de Janeiro com mais de 1 milhão)
   – Movimento modernista.

• Semana da Arte Moderna, 11 a 18 de Fevereiro de 1922, no
  Teatro Municipal de São Paulo.
   – Mais se destacaram: Mário de Andrade, Oswald de
     Andrade, Emiliano Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral.

• Objetivo: “abrasileirar” a cultura brasileira frente a invasão
  cultural estrangeira que despersonalizava o Brasil.
Revoltas na República
    Oligárquica.
Guerra de Canudos
• Período Histórico: 1896-1897
• Envolvidos: Comunidade de Canudos, forças estaduais
  baianas e forças federais.
• Palco do Conflito: Bahia

• Contexto Histórico:
   – Movimento de fundo sócio-religioso.
   – Período marcado por graves crises econômicas e
     sociais, especialmente relativas aos latifúndios
     improdutivos, secas cíclicas e desemprego.
   – Eles não eram contra a República, mas questionavam
     alguns impostos cobrados pelo governo.

• No Brasil, a República estava recém-instaurada.
  Muitos acusaram os canudos de serem pró-
  monarquistas.
Guerra de Canudos
• A questão toda envolvia, de fato, busca por uma
  qualidade de vida melhor.
  – A figura de Antônio Conselheiro desagradava o comando da Igreja pois ele
    seria uma espécie de rival.
  – Conselheiro acreditava que a República e um governo laico seria uma
    profanação da autoridade da Igreja.
     • Casamento civil, separação da Igreja do Estado, a cobrança de impostos de forma
       violenta, tudo isso era exemplo da proximidade do "fim do mundo".
• Tropas estaduais e depois federais tentaram por
  diversas vezes tomar a cidade.

• Somente na quarta expedição que as tropas federais
  conseguiram esmagar a resistência.
  – No total, foram mobilizados quase dez mil soldados
    para lidar com a insurreição. Calcula-se que morreram
    25 mil pessoas neste conflito.
Revolta da Vacina
• Período Histórico: 1904
• Envolvidos: Povo, Positivistas e Cadetes da Escola
  Militar.
• Palco dos Enfrentamentos: Rio de Janeiro
  – Problemas                    de                 infra-
    estrutura, superpopulação, doenças espalhando pela
    cidade e carestia afetavam a vida da população.
• Oswaldo Cruz criou uma força de agentes
  sanitários para combater os problemas de saúde
  pública que podiam invadir casas para matar
  mosquitos e ratos.
Revolta da Vacina
• Nos processos de vacinação, os
  agentes sanitários eram acusados de
  empregar excesso de força.
  – A reação popular levou o governo a
    suspender a obrigatoriedade da vacina e
    a declarar estado de sítio [16 de
    Novembro].
• A rebelião foi contida, deixando 50
  mortos e 110 feridos. Centenas de
  pessoas foram presas e, muitas
  delas, deportadas para o Acre.
Revolta da Chibata 1910
•   Período Histórico: 22 a 27 de novembro de 1910
•   Envolvidos: Marinheiros; líder: João Cândido.
•   Palco dos Conflitos: Rio de Janeiro.
•   Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil
    um dia após a proclamação da República, foram
    restabelecidos no ano seguinte (1890).
    – Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou
      mulatos, comandados por uma oficialidade
      branca, em contato com as marinhas de países mais
      desenvolvidos, notavam que as mesmas não
      adotavam estes tipos de punição.
Revolta da Chibata 1910

• O governo do presidente Hermes da Fonseca
  declarou aceitar as reivindicações dos
  amotinados, abolindo os castigos físicos e
  anistiando os revoltosos que se entregassem.

• Entretanto, dois dias mais tardes (28 de
  novembro), alguns marinheiros foram
  expulsos da marinha, sob a acusação de
  “inconveniente à disciplina”
Guerra do Contestado 1912-1916.
• Outubro de 1912 a agosto de 1916
Guerra do Contestado 1912-1916.
• Período Histórico: Outubro de 1912 a agosto
  de 1916
• Envolvidos:
  – população cabocla;
  – representantes do poder
   estadual e federal brasileiro;
• Palco do Conflito: região rica em erva-mate e
  madeira pretendida pelo Paraná e Santa
  Catarina (Contestado).
CAUSAS DO CONFLITO:
• Questão da divisa entre Paraná e Santa Catarina;
• Ausência do governo no território disputado;
• Presença do capital internacional;
   – Brazil Railway Company, de propriedade do empresário Percival
     Farquhar, que também era dono da Southern Brazil Lumber and
     Colonization Company.
• Conflitos fundiários decorrentes da instalação da ferrovia;
• Estratificação social centrada no coronelismo;
• Sistema econômico regional pautado no extrativismo
  florestal;
• Disputas políticas localizadas.
Envolvidos:
• 10.000 soldados do Exército Encantado de São Sebastião;
• 7.000 soldados do Exército Brasileiro e 1.000 civis contratados.

                       • Presidentes envolvidos:
    – Hermes da Fonseca (1910/1914)
    – Venceslau Brás (1914/1918)

                      • Governadores envolvidos:
• Santa Catarina:
    – Vidal Ramos (1910/1914)
    – Felipe Schimitd (1914/1918)

• Paraná:
    – Carlos Cavalcanti (1912/1916)
    – Afonso Camargo (1916/1920)
Área localizada entre os rios do Peixe e Peperi-guaçu, estendendo aos territórios de
curitibanos e campos novos.Região disputada pelos dois estados desde 1853, quando da
criação da Província do Paraná, permanecendo em litígio até o período republicano.
A CONSTRUÇÃO DA
 ESTRADA DE FERRO.
• Originalmente, os moradores da região eram:
   •    posseiros caboclos e pequenos fazendeiros que viviam da
       comercialização daqueles produtos.


• No final do século XIX, o governo brasileiro autorizou a
  construção de uma estrada de ferro ligando os Estados
  de São Paulo e Rio Grande do Sul.

   – desapropriou uma faixa de terra, de aproximadamente 30
     km de largura,
        • uma espécie de "corredor" por onde passaria a linha férrea.
A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE
                FERRO.
• A responsável pela construção: a empresa norte-americana Brazil
  Railway Company, de propriedade do empresário Percival
  Farquhar, que também era dono da Southern Brazil Lumber and
  Colonization Company, uma empresa de extração madeireira.

   – Com isso, os pequenos fazendeiros que trabalhavam na extração da
     madeira foram arruinados pelo domínio da Lumber sobre as florestas da
     região.

• A construção da estrada acabou atraindo muitos trabalhadores para a
  região onde ocorreria a Guerra do Contestado.

   – Com o fim das obras, o grande número de migrantes que se deslocou
     para o local ficou sem emprego e, consequentemente, numa situação
     econômica bastante precária.
Os principais elementos político-econômicos que
    levaram à eclosão da Guerra do Contestado.

• Os termos do acordo firmado com o governo
  brasileiro levaram, de uma só vez:
  – à expulsão dos posseiros que trabalhavam no local,
  – à falência de vários pequenos fazendeiros que viviam da
    extração da madeira
  – formação de um contingente de mão-de-obra disponível e
    desempregada ao fim da construção.
• Outro elemento importante para o início do
  conflito:
  – o messianismo:         A região era frequentada por monges que faziam
    trabalhos sociais e espirituais e, vez ou outra, envolviam-se também com
    questões políticas - o que lhes dava certo destaque entre os moradores
    daquela localidade.
João Maria D’Agostini
• O primeiro deles, o monge Giovanni "João" Maria
  D'Agostini, era imigrante italiano e residiu
  em Sorocaba (São Paulo), mudando-se em seguida para
  o Rio Grande do Sul, onde viveu entre os anos de 1844 e
  1848.
   – Sua prisão foi decretada em 1848, pelo General Francisco José d’Andréa
     (Barão de Caçapava), mediante o temor de levantes e concentrações
     populares que começavam a ser comuns naquela região, ficando o monge
     foi proibido de voltar ao Rio Grande do Sul. Refugiou-se na Ilha do
     Arvoredo (SC), depois em Lapa (PR), na serra do Monge, e
     em Lages (SC), desaparecendo misteriosamente em seguida.
João Maria de Jesus.
• O segundo monge.
• surgiu                           também
  misteriosamente, no Paraná e Santa
  Catarina, tendo vivido entre os anos de
  1886 e 1908, havendo, na ocasião, uma
  identificação com o primeiro, de quem
  utilizava os mesmos métodos, com curas
  por ervas, conselhos e água de fontes.
• Acredita-se que seu verdadeiro nome é
  Atanás Marcaf
MONGE JOSÉ MARIA
• O terceiro monge, José Maria, surgiu em 1911 no município
  de Campos Novos (SC), e foi, segundo alguns
  historiadores, um ex-militar. De acordo com um laudo da
  polícia de Vila de Palmas, no Paraná, seu verdadeiro nome era
  Miguel Lucena de Boaventura, um soldado desertor
  condenado por estupro. Dizia ser irmão do primeiro monge e
  adotou o nome de José Maria de Santo Agostinho.

   – Utilizava, também, os mesmos métodos de cura dos
     anteriores, mas, ao contrário do isolamento, organizava
     agrupamentos, fundando os “Quadros Santos”, acampamentos com
     vida própria, e os “Pares de França”, uma guarda especial formada por
     24 homens que o acompanhavam(numa alusão à cavalaria de Carlos
     Magno na Idade Média).
MONGE JOSÉ MARIA
• Tudo pertencia a todos.
• O comércio convencional foi abolido, sendo apenas permitidas
  trocas.
• É de destacar a importância atribuída às mulheres nesta
  sociedade. A virgindade era particularmente valorizada.
• Bandeira da "Monarquia Celestial".
   – Branca com uma cruz verde, evoca os estandartes das antigas ordens
     monástico militares como as dos templários, por exemplo.
• Para o monge, a república era a "lei do diabo".
• Nomeou "imperador do Brasil" um fazendeiro analfabeto,
  nomeou a comunidade de "Quadro Santo“.
A GUERRA:
• A mobilização na região passou a incomodar o governo
  federal não apenas por crescer rapidamente, com a
  formação de novas comunidades, mas também porque
  os rebeldes passaram a associar os problemas
  econômicos e sociais à República.

   – Ao mesmo tempo, os coronéis locais ficaram incomodados
     com o surgimento de lideranças paralelas, como José
     Maria.

   – Já a Igreja, diante do messianismo que envolvia o
     movimento, também defendeu a intervenção na região.
A GUERRA:
• De forma autoritária e repressiva, os governos do Paraná e de
  Santa Catarina, articulados com o presidente Hermes da
  Fonseca, começaram a combater os rebeldes.
   – são enviadas tropas do Regimento de Segurança do Paraná, sob
     o comando do coronel João Gualberto, que junto com José
     Maria, morre no combate.

• Principais Redutos: Irani, Taquaruçú, Caraguatá, Santa Maria.

   – Uniram-se ao grupo os fazendeiros prejudicados pela presença
     da Lumber na região.

  Embora tenham tido pouco sucesso nos dois primeiros anos
  do conflito, as forças oficiais obtiveram, a partir de
  1914, sucessivas vitórias sobre os revoltosos .
   – Com a nomeação do General Setembrino de Carvalho para o
     comando das operações contra os fanáticos, a guerra muda de
     posição.
A GUERRA:
• Famintos e com cada vez mais baixas, diante do conflito
  prolongado, da força e crueldade das tropas oficiais e
  da epidemia de tifo, os revoltos caminharam para a
  derrota final, consumada em agosto de 1916 com a
  prisão de Deodato Manuel Ramos, último líder do
  Contestado.
A GUERRA:
• Na data de 12 de outubro de 1916, os
  governadores Filipe Schmidt [Santa Catarina] e
  Afonso Camargo [Paraná] assinaram um
  acordo e o município de “Campos do Irani”
  passou a se chamar Concórdia.
Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup
       BLOG: profhistdaniel.blogspot.com
            @danielbronstrup
       facebook.com/daniel.alvesbronstrup

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República Velha Brasil

  • 1. Brasil República Velha: República da Espada (1889 – 1894) República do Oligárquica (1894 – 1930).
  • 2. A República da Espada (1889 – 1894) : • O Início da República foi marcado por governos militares autoritários e centralizadores que enfrentaram a oposição de setores da sociedade civil, das oligarquias e dos monarquistas.
  • 3. Governo Provisório: • Marechal Deodoro da Fonseca presidiu o Governo Provisório. • Primeiras medidas: – Extinção do Conselho de Estado; – Nomeação de Interventores Estatais; – A expulsão da Família Real; – Separação entre Estado e Igreja; – Naturalização de todos os estrangeiros que viviam no país.
  • 4. Crise do Encilhamento: • O Ministro da Fazenda Rui Barbosa adotou um política de expansão monetária e do crédito, visando: – dinamizar a economia; – impulsionar novos negócios. • Boa parte do Crédito foi investido em empresas fantasmas e no consumo. • Resultado: onda de especulação na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Encilhamento) e inflação. • Desgastado, Rui Barbosa renunciou em 1891.
  • 5. CONSTITUIÇÃO DE 1891 • Inspirada na Carta Magna dos Estados Unidos; foi promulgada em 1891. – O Brasil era definido como uma República Federativa (Estados Unidos do Brasil). – Presidencialista, com voto aberto limitado aos homens alfabetizados com mais de 21 anos. – Divisão em Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). – Senado deixava de ser vitalício. – Caso o Presidência ficasse vaga por qualquer motivo antes de completar 2 anos de governo, era necessário novas eleições
  • 6. Governo Deodoro da Fonseca (1889-1891) • Eleito indiretamente. • Enfrentou forte oposição parlamentar, – em 1891 tentou silenciar os opositores fechando o Congresso e determinando estado de Sítio. • Este golpe enfrentou a resistência do próprio Exército, chefiado pelo vice-presidente Floriano Peixoto. – A Marinha ameaçou bombardear o Rio de Janeiro. – Deodoro acabou renunciando ao governo.
  • 7. Governo Floriano Peixoto (1891-1894) • Ao assumir, reabriu o Congresso e suspendeu o estado de Sítio. • Governou com mão de ferro e impôs uma política centralizadora, que priorizava um Executivo Forte – Radicalizou na luta contra os setores monarquistas. • Implementou reformas que favoreceram a nova burguesia e as classes média e baixa. – Lançou uma política de protecionismo alfandegário, baixou o preço da carne e do peixe. • Apesar de ter conquistado o apoio de muitos setores da sociedade, precisou enfrentar uma polêmica sobre a legalidade da sua permanência no poder e teve de lidar com rebeliões e protestos até o fim do seu mandato.
  • 8. Revolta da Armada (1893) • Alguns comandantes da Marinha com ambições presidenciais exigiram o afastamento de Floriano Peixoto do poder. – Comandante Custódio de Melo; – Almirante Saldanha da Gama. • A revolta conseguiu pouco apoio no Rio de Janeiro e foi reprimida. – Os revoltosos dirigiram-se ao Sul e tentaram articular- se com os federalistas gaúchos.
  • 9. Revolução Federalista (1893 – 1895) • No Rio Grande do Sul, dois partidos disputavam o poder: – Federalistas ou Maragatos • Representantes da velha elite do Partido Liberal do Império. Liderados por Silveira Martins. • Defendiam o Parlamentarismo e a autonomia estadual. – Republicanos ou Pica-paus • Do Partido Republicano Rio-Grandense, liderados por Júlio de Castilhos. • Tal disputa evoluiu para uma guerra civil. – Floriano recusou o pedido dos maragatos de intervenção federal no estado e apoiou os pica-paus. • O confronto se espalhou para Santa Catarina e Paraná. • A revolta foi violentamente reprimida pelas forças oficiais. • Peixoto terminou seu mandato com a República consolidada.
  • 10. República Oligárquica / República do Café (com Leite) Paulistas e mineiros controlaram eleições, fizeram presidentes e dominaram o país.
  • 11. Receita de café com leite. • Representantes dos estados de Minas Gerais (grande produtor de leite) e São Paulo (líder cafeeiro) garantiam os interesses dos estados mais ricos e populosos através dos partidos: • Partido Republicano Paulista (PRP) • Partido Republicano Mineiro (PRM) Presidentes da República Velha:
  • 12. • Prudente de Moraes (1894-1898) Fazendeiro Paulista – Primeiro Presidente Civil; – Procurou apaziguar o país e restaurar as financias; – Em 1896 estourou a Guerra de Canudos. • Campos Sales (1898 -1902) Fazendeiro Paulista – Montou a Política dos Governadores. • Prática do Coronelismo através do Curral Eleitoral. • O Governo tinha o controle da Comissão de Verificação. • Rodrigues Alves (1902 – 1906) Cafeicultor Paulista – Política Econômica de valorização do Café (socialização das perdas) -> Preço do produto caia no exterior, a moeda brasileira perdia valor. – Crise de superprodução = Não aceitou o Convênio de Taubaté (1906); – Investiu na realização de obras públicas / Revolta da Vacina (1904).
  • 14. • Afonso Pena (1906 – 1909) Político mineiro, morreu antes de concluir seu mandato – Pôs em Prática as decisões do Convênio de Taubaté; – Promoveu a construção de estradas de ferro e portos, além de ampliar a colonização no interior do Brasil – Nilo Peçanha (1909 – 1910) Político fluminense, vice presidente, assumiu após a morte de Afonso Pena – Campanha Civilista: Rui Barbosa (SP/BA) X mal. Hermes da Fonseca (MG/RS) • Hermes da Fonseca (1910 – 1914) Militar e político gaúcho apoiado por algumas oligarquias – Política das Salvações (derrubou velhas oligarquias do Nordeste). – Enfrentou as Revoltas da Chibata (1910) e de Juazeiro (1911). – No fim do seu governo estourou a Guerra do Contestado.
  • 15. • Venceslau Brás (1914 – 1918) Político mineiro. • Movimento operário de 1917. • Brasil toma partido na Primeira Guerra. • Rodrigues Alves foi eleito para suceder Venceslau Brás, mas morreu antes de assumir. • Delfim Moreira (1918 – 1919) Político mineiro, assumiu como vice de Rodrigues Alves. • Convocou novas eleições. • Epitácio Pessoa (1919 – 1922) Político paraibano, apoiado pelos fazendeiros de café. • Artur Bernardes (1922 – 1926) Político mineiro. • Enfrentou o Tenentismo. • Em 1922 os tenentistas tomaram o Forte de Copacabana, mas a revolta foi sufocada (os 18 do forte). • 2º revolta Tenentista e Coluna Preste (1924-1927): buscando adesão popular, os rebeldes marcharam 25 mil km pelo interior do Brasil.
  • 16.
  • 17. •Whasington Luís (1926 – 1930) Político fluminense. Fez carreira em São Paulo. • Enfrentou os problemas da Crise de 1929; • A oposição aumentou com ascensão da Classe Média Urbana, movimentos operários e o Tenentismo. O FIM: • Lançou Júlio Prestes ( governador de SP), em oposição os Mineiros apoiaram o candidato Getúlio Vargas (RS)/ João Pessoa (PB) através da Aliança Liberal. • A oposição aceitou a vitória de Júlio Prestes, até que o assassinato de João Pessoa deflagrasse a rebelião político-militar articulada entre Nordeste e Sul. • A Revolução de 1930 tomou o poder colocando fim à República Velha.
  • 18. Semana da Arte Moderna 1922. • 1922 – Eclosão da Revolta dos Tenentes; – Fundação do Partido Comunista; – Crescimento das cidades (São Paulo com 600 mil habitantes e Rio de Janeiro com mais de 1 milhão) – Movimento modernista. • Semana da Arte Moderna, 11 a 18 de Fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. – Mais se destacaram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Emiliano Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral. • Objetivo: “abrasileirar” a cultura brasileira frente a invasão cultural estrangeira que despersonalizava o Brasil.
  • 19. Revoltas na República Oligárquica.
  • 20.
  • 21. Guerra de Canudos • Período Histórico: 1896-1897 • Envolvidos: Comunidade de Canudos, forças estaduais baianas e forças federais. • Palco do Conflito: Bahia • Contexto Histórico: – Movimento de fundo sócio-religioso. – Período marcado por graves crises econômicas e sociais, especialmente relativas aos latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego. – Eles não eram contra a República, mas questionavam alguns impostos cobrados pelo governo. • No Brasil, a República estava recém-instaurada. Muitos acusaram os canudos de serem pró- monarquistas.
  • 22. Guerra de Canudos • A questão toda envolvia, de fato, busca por uma qualidade de vida melhor. – A figura de Antônio Conselheiro desagradava o comando da Igreja pois ele seria uma espécie de rival. – Conselheiro acreditava que a República e um governo laico seria uma profanação da autoridade da Igreja. • Casamento civil, separação da Igreja do Estado, a cobrança de impostos de forma violenta, tudo isso era exemplo da proximidade do "fim do mundo". • Tropas estaduais e depois federais tentaram por diversas vezes tomar a cidade. • Somente na quarta expedição que as tropas federais conseguiram esmagar a resistência. – No total, foram mobilizados quase dez mil soldados para lidar com a insurreição. Calcula-se que morreram 25 mil pessoas neste conflito.
  • 23. Revolta da Vacina • Período Histórico: 1904 • Envolvidos: Povo, Positivistas e Cadetes da Escola Militar. • Palco dos Enfrentamentos: Rio de Janeiro – Problemas de infra- estrutura, superpopulação, doenças espalhando pela cidade e carestia afetavam a vida da população. • Oswaldo Cruz criou uma força de agentes sanitários para combater os problemas de saúde pública que podiam invadir casas para matar mosquitos e ratos.
  • 24. Revolta da Vacina • Nos processos de vacinação, os agentes sanitários eram acusados de empregar excesso de força. – A reação popular levou o governo a suspender a obrigatoriedade da vacina e a declarar estado de sítio [16 de Novembro]. • A rebelião foi contida, deixando 50 mortos e 110 feridos. Centenas de pessoas foram presas e, muitas delas, deportadas para o Acre.
  • 25. Revolta da Chibata 1910 • Período Histórico: 22 a 27 de novembro de 1910 • Envolvidos: Marinheiros; líder: João Cândido. • Palco dos Conflitos: Rio de Janeiro. • Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a proclamação da República, foram restabelecidos no ano seguinte (1890). – Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos, comandados por uma oficialidade branca, em contato com as marinhas de países mais desenvolvidos, notavam que as mesmas não adotavam estes tipos de punição.
  • 26. Revolta da Chibata 1910 • O governo do presidente Hermes da Fonseca declarou aceitar as reivindicações dos amotinados, abolindo os castigos físicos e anistiando os revoltosos que se entregassem. • Entretanto, dois dias mais tardes (28 de novembro), alguns marinheiros foram expulsos da marinha, sob a acusação de “inconveniente à disciplina”
  • 27. Guerra do Contestado 1912-1916. • Outubro de 1912 a agosto de 1916
  • 28. Guerra do Contestado 1912-1916. • Período Histórico: Outubro de 1912 a agosto de 1916 • Envolvidos: – população cabocla; – representantes do poder estadual e federal brasileiro; • Palco do Conflito: região rica em erva-mate e madeira pretendida pelo Paraná e Santa Catarina (Contestado).
  • 29. CAUSAS DO CONFLITO: • Questão da divisa entre Paraná e Santa Catarina; • Ausência do governo no território disputado; • Presença do capital internacional; – Brazil Railway Company, de propriedade do empresário Percival Farquhar, que também era dono da Southern Brazil Lumber and Colonization Company. • Conflitos fundiários decorrentes da instalação da ferrovia; • Estratificação social centrada no coronelismo; • Sistema econômico regional pautado no extrativismo florestal; • Disputas políticas localizadas.
  • 30. Envolvidos: • 10.000 soldados do Exército Encantado de São Sebastião; • 7.000 soldados do Exército Brasileiro e 1.000 civis contratados. • Presidentes envolvidos: – Hermes da Fonseca (1910/1914) – Venceslau Brás (1914/1918) • Governadores envolvidos: • Santa Catarina: – Vidal Ramos (1910/1914) – Felipe Schimitd (1914/1918) • Paraná: – Carlos Cavalcanti (1912/1916) – Afonso Camargo (1916/1920)
  • 31. Área localizada entre os rios do Peixe e Peperi-guaçu, estendendo aos territórios de curitibanos e campos novos.Região disputada pelos dois estados desde 1853, quando da criação da Província do Paraná, permanecendo em litígio até o período republicano.
  • 32. A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE FERRO. • Originalmente, os moradores da região eram: • posseiros caboclos e pequenos fazendeiros que viviam da comercialização daqueles produtos. • No final do século XIX, o governo brasileiro autorizou a construção de uma estrada de ferro ligando os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. – desapropriou uma faixa de terra, de aproximadamente 30 km de largura, • uma espécie de "corredor" por onde passaria a linha férrea.
  • 33.
  • 34. A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE FERRO. • A responsável pela construção: a empresa norte-americana Brazil Railway Company, de propriedade do empresário Percival Farquhar, que também era dono da Southern Brazil Lumber and Colonization Company, uma empresa de extração madeireira. – Com isso, os pequenos fazendeiros que trabalhavam na extração da madeira foram arruinados pelo domínio da Lumber sobre as florestas da região. • A construção da estrada acabou atraindo muitos trabalhadores para a região onde ocorreria a Guerra do Contestado. – Com o fim das obras, o grande número de migrantes que se deslocou para o local ficou sem emprego e, consequentemente, numa situação econômica bastante precária.
  • 35. Os principais elementos político-econômicos que levaram à eclosão da Guerra do Contestado. • Os termos do acordo firmado com o governo brasileiro levaram, de uma só vez: – à expulsão dos posseiros que trabalhavam no local, – à falência de vários pequenos fazendeiros que viviam da extração da madeira – formação de um contingente de mão-de-obra disponível e desempregada ao fim da construção. • Outro elemento importante para o início do conflito: – o messianismo: A região era frequentada por monges que faziam trabalhos sociais e espirituais e, vez ou outra, envolviam-se também com questões políticas - o que lhes dava certo destaque entre os moradores daquela localidade.
  • 36. João Maria D’Agostini • O primeiro deles, o monge Giovanni "João" Maria D'Agostini, era imigrante italiano e residiu em Sorocaba (São Paulo), mudando-se em seguida para o Rio Grande do Sul, onde viveu entre os anos de 1844 e 1848. – Sua prisão foi decretada em 1848, pelo General Francisco José d’Andréa (Barão de Caçapava), mediante o temor de levantes e concentrações populares que começavam a ser comuns naquela região, ficando o monge foi proibido de voltar ao Rio Grande do Sul. Refugiou-se na Ilha do Arvoredo (SC), depois em Lapa (PR), na serra do Monge, e em Lages (SC), desaparecendo misteriosamente em seguida.
  • 37. João Maria de Jesus. • O segundo monge. • surgiu também misteriosamente, no Paraná e Santa Catarina, tendo vivido entre os anos de 1886 e 1908, havendo, na ocasião, uma identificação com o primeiro, de quem utilizava os mesmos métodos, com curas por ervas, conselhos e água de fontes. • Acredita-se que seu verdadeiro nome é Atanás Marcaf
  • 38. MONGE JOSÉ MARIA • O terceiro monge, José Maria, surgiu em 1911 no município de Campos Novos (SC), e foi, segundo alguns historiadores, um ex-militar. De acordo com um laudo da polícia de Vila de Palmas, no Paraná, seu verdadeiro nome era Miguel Lucena de Boaventura, um soldado desertor condenado por estupro. Dizia ser irmão do primeiro monge e adotou o nome de José Maria de Santo Agostinho. – Utilizava, também, os mesmos métodos de cura dos anteriores, mas, ao contrário do isolamento, organizava agrupamentos, fundando os “Quadros Santos”, acampamentos com vida própria, e os “Pares de França”, uma guarda especial formada por 24 homens que o acompanhavam(numa alusão à cavalaria de Carlos Magno na Idade Média).
  • 39. MONGE JOSÉ MARIA • Tudo pertencia a todos. • O comércio convencional foi abolido, sendo apenas permitidas trocas. • É de destacar a importância atribuída às mulheres nesta sociedade. A virgindade era particularmente valorizada. • Bandeira da "Monarquia Celestial". – Branca com uma cruz verde, evoca os estandartes das antigas ordens monástico militares como as dos templários, por exemplo. • Para o monge, a república era a "lei do diabo". • Nomeou "imperador do Brasil" um fazendeiro analfabeto, nomeou a comunidade de "Quadro Santo“.
  • 40. A GUERRA: • A mobilização na região passou a incomodar o governo federal não apenas por crescer rapidamente, com a formação de novas comunidades, mas também porque os rebeldes passaram a associar os problemas econômicos e sociais à República. – Ao mesmo tempo, os coronéis locais ficaram incomodados com o surgimento de lideranças paralelas, como José Maria. – Já a Igreja, diante do messianismo que envolvia o movimento, também defendeu a intervenção na região.
  • 41. A GUERRA: • De forma autoritária e repressiva, os governos do Paraná e de Santa Catarina, articulados com o presidente Hermes da Fonseca, começaram a combater os rebeldes. – são enviadas tropas do Regimento de Segurança do Paraná, sob o comando do coronel João Gualberto, que junto com José Maria, morre no combate. • Principais Redutos: Irani, Taquaruçú, Caraguatá, Santa Maria. – Uniram-se ao grupo os fazendeiros prejudicados pela presença da Lumber na região. Embora tenham tido pouco sucesso nos dois primeiros anos do conflito, as forças oficiais obtiveram, a partir de 1914, sucessivas vitórias sobre os revoltosos . – Com a nomeação do General Setembrino de Carvalho para o comando das operações contra os fanáticos, a guerra muda de posição.
  • 42. A GUERRA: • Famintos e com cada vez mais baixas, diante do conflito prolongado, da força e crueldade das tropas oficiais e da epidemia de tifo, os revoltos caminharam para a derrota final, consumada em agosto de 1916 com a prisão de Deodato Manuel Ramos, último líder do Contestado.
  • 43.
  • 44. A GUERRA: • Na data de 12 de outubro de 1916, os governadores Filipe Schmidt [Santa Catarina] e Afonso Camargo [Paraná] assinaram um acordo e o município de “Campos do Irani” passou a se chamar Concórdia.
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  • 46. Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup BLOG: profhistdaniel.blogspot.com @danielbronstrup facebook.com/daniel.alvesbronstrup