1. MATEMÁTICA
PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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3. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
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5. Lógica,
Conjuntos
Numéricos
e Relações
Negação
A negação de uma proposição p é indicada por
p (ou ~p) e tem sempre valor oposto ao de p.
Tabela –verdade:
O estudo da Lógica tem aplicação nas mais di-
versas áreas do conhecimento humano, pois trata das p p
“Leis do Pensamento”, título da primeira grande obra V F
sobre lógica de autoria de George Boole, em 1854.
F V
No campo da Matemática, esse estudo está
associado ao entendimento do significado de propo- `` Exemplo:
sições associadas por símbolos lógicos. A negação de 9 = 5 (F) é 9 ≠ 5 (V).
A “Teoria dos Conjuntos” é regida por regras
similares às da Lógica e tem aplicações em diversas É importante tomar cuidado ao negar uma proposição.
áreas, como análise combinatória e estatística. Atente para os casos a seguir:
p: todos os alunos usam óculos.
Noções de Lógica p: existe pelo menos um aluno que não usa óculos.
q: algum aluno usa óculos.
Proposição ou sentença q: nenhum aluno usa óculos.
r: 9 > 5
Toda oração declarativa pode ser classificada
r: 9 ≤ 5
em verdadeira ou falsa. Toda proposição apresenta
um, e somente um, dos valores lógicos: verdadeira
(V) ou falsa (F).
Conectivos
`` Exemplos:
A conjunção (e) p q (ou pq) é verdadeira se p e
São proposições verdadeiras 9 ≠ 5 e 2 ∈ Z.
q forem ambas verdadeiras. Se ao menos uma delas
São proposições falsas −1 ∈ N e 2 > 5. for falsa, então p q é falsa.
A disjunção (ou) p q (ou p+q) é verdadeira se
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ao menos uma das proposições p ou q for verdadeira.
Se p e q são ambas falsas, então p q é falsa.
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6. Tabela–verdade: Tautologias (proposição
p q p∧q p∨q logicamente verdadeira)
V V V V
V F F V É a proposição que possui valor V (verdadeira)
independente dos valores lógicos das proposições
F V F V
das quais depende.
F F F F
`` Exemplo:
`` Exemplos: p q
1) (9 > 5) ∧ (0 ≥ 1) é falsa, pois V) ∧ F é falso.
2) (9 > 5) ∨ (0 ≥ 1) é verdadeira, pois V ∨ F é verdadeiro. Proposições logicamente falsas
É a proposição que possui valor F (falsa) inde-
Condicionais pendente dos valores lógicos das proposições das
quais depende.
O condicional p q é falso somente quando `` Exemplo:
p for verdadeiro e q falso; caso contrário, p qé
verdadeiro. p∧
O bicondicional p q é verdadeiro somente
quando p e q forem ambos verdadeiros ou ambos
falsos; se isso não acontecer p q será falso. Relação de implicação
Tabela –verdade: Diz-se que p implica q (p q) quando na tabela
p q p q p q de p e q não ocorre VF em nenhuma linha, isto é,
quando o condicional p q for verdadeiro. Nesse
V V V V caso, pode-se dizer que “p é condição suficiente para
V F F F q” ou que “q é condição necessária para p”.
F V V F Todo teorema é uma implicação da forma
F F V V hipotése tese. Assim, demonstrar um teorema
significa mostrar que não ocorre o caso da hipótese
ser verdadeira e a tese falsa.
`` Exemplos:
`` Exemplo:
1) p: 5 > 2 e q: 7 ≥ 3, temos p ⇒q é verdadeira, pois
x=2 x2 = 4.
V⇒ V é verdadeira.
Note que a volta (o contrário) não é necessariamente
2) p: 5 > 2 e q: 7 < 3, temos p⇒ q é falsa, pois V⇒
verdadeira.
F é falsa.
3) p: 5 < 2 e q: 7 ≥ 3, temos p⇒ q é verdadeira, pois
F⇒ V é verdadeira. Relação de equivalência
4) p: 5 < 2 e q: 7 < 3, temos p ⇒q é verdadeira, pois
Diz-se que p é equivalente a q (p q) quando
F⇒ F é verdadeira.
p e q têm tabelas-verdades iguais, isto é, quando p
5) p: 5 > 2 e q: 7 ≥ 3, temos p q é verdadeira, pois e q têm sempre o mesmo valor lógico, ou seja, p q
V V é verdadeira. é verdadeiro. Nesse caso, diz-se que “p é condição
necessária e suficiente para q”.
6) p: 5 > 2 e q: 7 < 3, temos p q é falsa, pois V F
é falsa. `` Exemplo:
7) p: 5 < 2 e q: 7 ≥ 3, temos p q é falsa, pois F V 3x + 1 = 4 3x = 4 − 1
é falsa.
Na resolução de equações e inequações deve-se
8) p: 5 < 2 e q: 7 < 3, temos p q é verdadeira, pois atentar para o significado das relações de implicação
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F F é verdadeira. e equivalência. Passagens relacionadas por equiva-
lência mantêm exatamente o mesmo conjunto-verda-
de, pois ambas são verdadeiras ou falsas, simultane-
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7. de, pois ambas são verdadeiras ou falsas, simultane- 3) A negação de “Se Juca é bom, então é honesto” é
amente. Já passagens relacionadas por implicação se “Juca é bom, e não é honesto”.
não garantem o mesmo conjunto-verdade. Nesse
caso, o novo conjunto-verdade contém o anterior,
devendo-se ter cuidado com a introdução de raízes Demonstração indireta ou
que não são válidas. Isso ocorre com frequência na
resolução de equações irracionais.
redução ao absurdo
`` Exemplo: Consiste em admitir a negação da conclusão q
e depois deduzir logicamente uma contradição qual-
quer c (uma proposição logicamente falsa como, por
exemplo, p ∧ ). Isso pode ser verificado observando
que (~q c) (~~q c) (q c).
`` Exemplo:
x y
Sendo x, y ∈ R+*, prove que
y + x ≥ 2.
Testando as raízes obtidas verifica-se que x = 0 `` Solução:
não é uma raiz válida. Essa raiz apareceu exatamente Supondo por absurdo a negação da proposição inicial
quando elevou-se ao quadrado ambos os membros x y
da equação, pois, nesse caso, não valia a relação de , teremos:
y + x <2
equivalência, somente a implicação. Como se pode x y
+ <2 x2 + y2 < 2 x2 + y2 2xy
notar, o novo conjunto-solução S = {0, 3} continha o y x xy
conjunto solução da equação inicial S = {3}.
(“pois xy > 0”) (x - y)2 0 Contradição
Quantificadores x +y
2
<2
2
x2 + y2 2xy
xy
Quantificador universal: indica “qualquer SOMENTE se xy for positivo.
que seja”, “ para todo”.
Logo, a proposição inicial é válida.
`` Exemplo:
( x R) (x2 ≥ 0)
Contraexemplo
Quantificador existencial: indica “existe”,
“existe pelo menos um”, “existe um”. ∃indica “exis- Para mostrar que uma proposição da forma ( x
te um único”, “existe um e um só”. A) (p(x)) é falsa (F) basta mostrar que a sua negação
( x A) (~p(x)) é verdadeira (V), isto é, que existe
`` Exemplo:
pelo menos um elemento xo A, tal que p(xo) é uma
( x N ) (x + 1 2) e ( | x N) (x + 1 2). proposição falsa (F). O elemento xo diz-se um contra-
exemplo para a proposição ( x A) (p(x)).
Negação de proposições `` Exemplo:
_______ __ __ Prove que a proposição (∀x ∈ N) (2n > n2) é falsa.
p ∧ q ↔ p ∨ q
`` Solução:
_______ __ __
Basta verificar que para n = 2 tem-se (22 > 22) é falsa.
p ∨ q ↔ p ∧ q
Logo, 2 é um contraexemplo para a proposição apresen-
_______ __ tada que, em consequência, é falsa.
p → q ↔ p ∧ q
`` Exemplo:
Princípio da indução finita (PIF)
1) A negação de “Juca é bom e honesto” é “Juca não
é bom ou não é honesto”. Axiomas de Peano
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2) A negação de “Juca é bom ou honesto” é “Juca não O conjunto N dos números naturais é caracteri-
é bom e não é honesto”. zado pelos seguintes fatos:
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8. 1) Existe uma função injetiva s: N N. A Como a propriedade é válida também para n = k + 1,
imagem s(n) de cada número natural n N ela é válida para todo natural C.Q.D.
chama-se o sucessor de n.
2) Existe um único número natural 1 N, tal que
1 s(n) para todo n N. Teoria dos Conjuntos
3) Se um conjunto X N é tal que 1 X e s(X)
X (isto é, n X s(n) X então X = N.
Noções primitivas
Interpretação São noções primitivas, ou seja, sem definição:
conjunto, elemento e pertinência entre elemento
1) Todo número natural tem um sucessor, que e conjunto.
ainda é um número natural; números diferen-
tes têm sucessores diferentes.
2) Existe um único número natural 1 que não é
Notação
sucessor de nenhum outro.
•• Conjunto geralmente letras maiúsculas.
3) Se um conjunto de números naturais contém
•• Elemento geralmente letras minúsculas.
o número 1 e contém também o sucessor de
cada um dos seus elementos, então esse •• Pertinência x A: elemento x pertence ao
conjunto contém todos os números naturais conjunto A,
(Princípio da Indução). x A : elemento x não pertence ao conjunto A.
`` Exemplo:
Método da indução finita
Seja o conjunto A = {1, 2, 3}, então 1∈A, 2∈A e 4∉A.
(recorrência)
Se uma propriedade P é válida para o número 1
e se, supondo P válida para o número n, isso resulta
Descrição de um conjunto
que P é válida também para seu sucessor s(n), então 1.°) Citação dos elementos: A = {a, e, i, o, u}.
P é válida para todos os números naturais.
2.°) Propriedade: A = {x | x é vogal}.
Aplicação do PIF
Conjunto vazio
•• Demonstrar que a afirmação é verdadeira
para um caso particular, por exemplo, n = 1 É aquele que não possui elementos. Notação: .
(ou o primeiro termo do conjunto).
`` Exemplo:
•• Supor que a afirmação é válida para n = k.
A= {x | x é ímpar e múltiplo de 2} = .
•• Demonstrar, a partir disso, que a afirmação
é válida para n = k + 1. Conjunto unitário
`` Exemplo:
É aquele que possui somente um elemento.
Demonstrar que 1 + 2 + ... + n = n . (n + 1) : 2
`` Exemplo:
`` Solução: A= {1}; B = {x x é um número primo par e positivo};
Para n = 1, é válido 1 = 1.(1 + 1) : 2 C ={{2,3}} e D={∅}
Supondo que a propriedade é válida para n = k, então
1 + 2 + ... + k = k.(k + 1) : 2 Conjunto universo
Para n = k + 1, temos:
Quando os conjuntos em análise são todos
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1 + 2 + ... + k + (k + 1) = k.(k+1) : 2 + (k+1) = (k+1). subconjuntos de um mesmo conjunto, este recebe o
(k/ 2 + 1) = (k + 1).(k + 2) : 2 nome de conjunto universo. Notação: U.
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9. Conjuntos iguais Reunião de conjuntos
A=B ( x) (x A x B) Dados dois conjuntos A e B, a sua reunião é o
conjunto formado por todos os elementos que per-
`` Exemplo:
tençam a A ou a B.
{a,b,c}={b,c,a} ; {a,b,c} ≠ {a,b,c,d}; {a, b, c, a, c} = {a, A B = {x | x A ou x B}
b, c}
`` Exemplo:
{a, b} {c, d, e} = {a, b, c, d, e}; {m, n} = {m, n}.
Subconjuntos
A união de dois conjuntos A e B também pode
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto ser representada por diagramas chamados Diagra-
B se, e somente se, todo elemento de A é também mas de Venn, onde os conjuntos são em forma de
elemento de B. linhas fechadas.
Notação: A B. A B
A B = ( x) (x A x B)
`` Exemplo:
{a,b}⊂ {a,b,c,d} ; {a,b} {b,c,d}
Propriedades: sejam A, B e C conjuntos quais-
Propriedades da inclusão quer, vale:
1) A A = A idempotente
Para quaisquer conjuntos A, B e C, tem-se: 2) A = A elemento neutro
1) A
3) A B=B A comutativa
2) A A reflexiva
4) (A B) C=A (B C) associativa
3) (A BeB A) A=B antissimétrica
O número de elementos da união de 2 e 3 con-
4) (A BeB C) A C transitiva juntos pode ser obtido pelas relações a seguir:
A é subconjunto próprio de B quando A B n(A B) = n(A) +n(B) − n(A B)
e A ≠ B. n(A B C) = n(A) + n(B) + n(C) − n(A B) −
n(A C)− n(B C) + n(A B C)
`` Exemplo:
{1, 2} é subconjunto próprio de {1, 2, 3}.
Interseção de conjuntos
O conjunto vazio não tem subconjunto próprio. Qual-
quer conjunto não-vazio tem vazio como subconjunto Dados dois conjuntos A e B, a sua interseção é
próprio. formada pelos elementos que pertencem a A e B, ou
seja, pelos elementos comuns aos dois conjuntos.
A B = {x | x A e x B }
Conjunto das partes (ou
`` Exemplo:
conjunto potência)
{1, 2} {2, 3, 4} = { 2}; {a, b, c, d} {c, d, e} = {c, d};
É aquele formado por todos os subconjuntos de {m, n} {p, q} = .
um certo conjunto.
A interseção de A e B é representada em dia-
Notação: o conjunto das partes de A é repre- gramas de Venn pela figura a seguir.
sentado por ℘ (A). A B
`` Exemplo:
A={a,b} ⇒ ℘(A) = {∅,{a},{b},{a,b}}
A quatidade de elementos do conjunto das partes de um
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conjunto A pode ser calculada pela expressão a seguir.
Número de elementos de ℘(A) = 2n(A), onde n(A) é o Propriedades: sejam A, B e C conjuntos quais-
número de elementos do conjunto A. quer, vale:
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10. 1) A = C(A), A e A’ são notações que representam o
complementar de A com relação ao universo.
2) A A = A idempotente
3) A B=B A comutativa
4) (A B) C = A (B C) associativa
Conjuntos numéricos
O famoso matemático Kronecker supostamente
disse: “Deus criou os números naturais; todo o resto
Propriedade distributiva da é obra do homem.” Isso mostra bem que os números
união e da interseção naturais, conhecidos há mais tempo, surgiram do co-
tidiano do ser humano pela necessidade de contar.
A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C) Outros conjuntos numéricos foram sendo utili-
A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) zados para suprir determinadas necessidades. Os
racionais (frações), por exemplo, estavam ligados a
problemas de razões geométricas. Os irracionais, à
Conjuntos disjuntos polêmica diagonal do quadrado. Os números nega-
tivos foram inicialmente interpretados como dívidas
São aqueles que possuem interseção vazia, ou
e sua existência foi, por muito tempo, contestada,
seja, não possuem elementos comuns.
sendo, inclusive, chamados de números absurdos.
A e B são disjuntos A B= Os números complexos, necessários à solução de
equações, só conseguiram legitimidade após seu
Diferença de conjuntos desenvolvimento formal.
Como se pode notar, a evolução dos conjuntos
A diferença entre dois conjuntos A e B é o con- numéricos está intimamente ligada ao próprio de-
junto formado pelos elementos que pertencem a A senvolvimento da humanidade.
e não pertencem a B. Os conjuntos numéricos são apresentados,
A – B = {x | x A e x B } a seguir, do mais simples para o mais complexo.
A diferença entre A e B é representada em dia- Deve-se observar que os conjuntos são ampliações
gramas de Venn pela figura abaixo. dos anteriores para possibilitar a realização de de-
terminadas operações.
A B
Para uma melhor compreensão é importante
entender o siginificado da propriedade do fecha-
mento: um conjunto é fechado em relação a uma
determinada operação se quaisquer que sejam os
elementos do conjunto a serem operados, o resultado
`` Exemplo: pertencer ao conjunto. Por exemplo, a soma de dois
{1, 2, 3} – {1, 3} = {2}; {a, b, c} – {c, d, e} = {a, b}; {a, números naturais é sempre um número natural, logo,
b} – {a, b, c, d} = ∅ os naturais são fechados em relação à adição; já a
subtração de dois números naturais nem sempre
é natural, assim os naturais não são fechados em
Complementar de B em A relação à subtração.
Dados dois conjuntos A e B, tais que B A, Conjunto dos números naturais
chama- se complementar de B em relação à A o
conjunto A – B. São os números usados para contar.
B A CA = A – B
B N = {0, 1, 2, 3,....}
`` Exemplo: Fechamento: adição e multiplicação.
1) A = {a, b, c, d, e} e B = {c, d, e} O conjunto dos naturais positivos N - {0} é
denotado por N*
C B ={a,b};
A N* = {1, 2, 3, ...}
2) A = {a, b, c, d} e B = {a, b, c, d}⇒ Propriedades da adição e multiplicação:
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CB=
A
Associatividade: (m +n) +p = m + (n +p)
m . (n . p) = (m . n) . p
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11. Distributividade: m . (n +p) = m . n + m . p Divisão de inteiros
Comutatividade: m +n = n +m
m⋅n=n⋅m Teorema: Se D , d ∈ Z e d > 0, existem inteiros
q e r, univocamente determinados, tais que D = d ⋅ q
Lei do corte: m + n = m +p ⇒ n = p
+ r, onde 0 ≤ r < d.
m ⋅ n = m ⋅ p ⇒ n = p (com m ≠ 0)
`` Exemplo:
Tricotomia: dados dois naturais m e n quais-
quer, tem-se que ou a < b ou a = b ou a > b. 37 = 8 ⋅ 4 + 5
Princípio da boa-ordenação: todo subconjunto Na expressão acima D é chamado dividendo; d,
não-vazio dos números naturais possui um menor divisor; q quociente e r, resto. Quando o resto r = 0
elemento. diz-se que a divisão é exata. Outra expressão útil é
a seguinte: d . q ≤ D < d . (q + 1).
Conjunto dos números inteiros
Valor absoluto ou
Surgiram a fim de garantir o fechamento em módulo de um inteiro
relação à subtração.
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}
a se a ≥ 0
Fechamento: adição, subtração e multiplicação. a =
-a se < 0
Suconjuntos notáveis:
Conjunto dos inteiros não-nulos
`` Exemplo:
Z* = {..., 3, -2, -1, 1, 2, 3,...}
|1| = 1, |-1| = 1 e |0| = 0.
Conjunto dos inteiros não-negativos
Z+ = {0, 1, 2, 3,...} Propriedades:
Conjunto dos inteiros não-positivos 1) |x| ≥ 0
Z− = {..., -3, -2, -1, 0}
2) |x| |y| = |xy|
Conjunto dos inteiros positivos
3) |x|2 = x2
Z+* = {1, 2, 3,...}
Conjunto dos inteiros negativos 4) |x +y| ≤ |x| +|y|
Z−* = {..., -3, -2, -1} 5) |x -y| ≥ |x| -|y|
O conjunto dos números inteiros possui todas as
propriedades dos números naturais e adicionalmente
é fechado em relação à subtração.
Conjunto dos
Pode-se definir o simétrico ou oposto para a números racionais
adição da seguinte forma: ∀ a ∈ Z, ∃ -a ∈ Z tal que
a + (–a) = 0. É o conjunto dos números que podem ser escri-
tos sob forma de fração.
Com isso é possível definir a subtração em Z
como: a – b = a + (–b) a
Q= a ∈ Z, b ∈ Z* e mdc (a,b)=1
Na subtração acima, a chama-se minuendo, b b
subtraendo e o resultado da operação resto.
`` Exemplo:
O minuendo é igual à soma do subtraendo com
o resto. 2
1) 2
O produto ou divisão de dois inteiros de mesmo 1) 5
sinal é positivo. Para dois inteiros de sinais contrários, 5
-7
2) -7
o resultado é negativo. 2) 3
3 6 3
`` Exemplo: 3)0,6 = 6 = 3
3)0,6 = 10 = 5
(–2) ⋅ (–3) = 2 ⋅ 3 = 6 e (–2) ⋅ 3 = 2 ⋅ (–3) = –6 710 5
4)7 = 7
EM_V_MAT_003
4)7 = 1
1 6 2
5)0 ,666... = 6 = 2
5)0 ,666... = 9 = 3
9 3
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12. Fechamento: adição, subtração, multiplicação `` Exemplo:
e divisão (denominador não-nulo).
1,25434343...
Nesse conjunto encontram-se as frações, deci-
mais exatos e as dízimas periódicas. parte inteira: 1
parte não-periódica: 25
período: 43
Geratriz de uma dízima periódica é fração
ordinária que dá origem à dízima periódica.
Considerando a decomposição em fatores
A geratriz de uma dízima periódica é uma fra-
primos do denominador de uma fração irredutível,
ção com:
tem-se:
Numerador – parte inteira seguida de parte
•• apenas fatores 2 e 5 a fração converte-se em
não-periódica e do período, menos a parte inteira
um decimal exato;
seguida da parte não-periódica.
•• apenas fatores diferentes de 2 e 5 a fração Denominador – número formado de tantos 9
converte-se em uma dízima periódica sim- quantos forem os algarismos do período , seguidos
ples; de tantos 0 quantos forem os algarismos da parte
•• fatores 2 ou 5 com outros diferentes deles a não-periódica.
fração converte-se em uma dízima periódica `` Exemplo:
composta.
3 1
Veja os exemplos abaixo: 0 ,333... = =
9 3
24 8
0 , 242424... = =
99 33
13 -1 12 2
0 ,133... = = =
90 90 15
213 - 21 192 32
2 ,133... = = =
90 90 15
12345 -123 1222 679
1, 23454545... = = =
9900 9900 550
Os números inteiros são também números
racionais, pois podem ser considerados frações de Conjunto dos números reais
denominador 1.
O conjunto dos números reais R é a união do
No conjunto dos racionais são adotadas as se- conjunto dos números racionais com o conjunto dos
guintes definições: números irracionais (dízimas não-periódicas).
Os números irracionais são representados por
I ou Q, são números que não podem ser escritos
sob forma de fração e constituem dízimas não-
periódicas.
`` Exemplo:
2 , 3 , π , e etc.
Dízima periódica Não é fechado para a adição, multiplicação e
divisão.
Nomenclatura: parte inteira, parte não-perió-
EM_V_MAT_003
dica e período.
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13. Representação em diagramas [a, b[ = {x∈Ra ≤ x < b} → intervalo fechado
em a e aberto em b.
Como pôde ser observado pelas definições dos ]a, b] = {x∈Ra < x ≤ b} → intervalo aberto
conjuntos, vale a seguinte relação: em a e fechado em b.
N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R e Q I=R ]a, b[ = {x∈Ra < x < b} → intervalo aberto
Isso pode ser representado pelo seguinte dia- em a e b.
grama. [a,+∞[ = {x∈Rx ≥ a}
]a,+∞[ = {x∈Rx > a}
]−∞, a] = {x∈Rx ≤ a}
]−∞, a[ = {x∈Rx < a}
Os intervalos reais podem ser representados
sobre a reta real como segue:
a b
] a, b [
a b
[ a, b ]
Reta real a b
[ a, b [
Entre o conjunto dos pontos de uma reta orien- a b
] a, b ]
tada e o conjunto dos números reais existe uma cor-
a
respondência biunívoca, ou seja, o conjunto R pode ] -∞ , a ]
ser representado por uma reta orientada que recebe a
o nome de reta real. ] a, +∞ [
É comum usar também parêntese no lugar do
colchete para fora para representar uma extremida-
- 1 0 1 de aberta de intervalo. Assim, ]2,3[ = (2,3). Deve-se
tomar cuidado, porém, para que essa notação não
O módulo de um número definido anteriormente cause confusão com a notação para par ordenado.
pode ser entendido como a distância entre o ponto As extremidades infinitas de intervalos são
correspondente ao número na reta real e a origem sempre representadas abertas como, por exemplo
da mesma. [2,+3[.
Os conjuntos numéricos podem ser representa- Na representação gráfica de intervalos sobre a
dos pelos seguintes símbolos: reta real, extremidades fechadas são sempre repre-
= Conjunto dos números naturais. sentadas por bolas cheias e extremidades abertas
por bolas não-preenchidas. Assim, o intervalo [2,3[
= Conjunto dos números inteiros.
pode ser representado como segue:
= Conjunto dos números reais.
2 3
= Conjunto dos números complexos.
Em nossos estudos adotaremos os seguintes
símbolos: As operações entre intervalos são as mesmas
vistas no estudo dos conjuntos e podem ser mais
N = Conjunto dos números naturais. facilmente efetuadas com o auxílio de representa-
Z = Conjunto dos números inteiros. ções gráficas.
R = Conjunto dos números reais. `` Exemplo:
C = Conjunto dos números complexos.
Sejam os intervalos I = [2, 7] e J = ]5, 9[, determine
I∩J.
Intervalos Resolvendo:
Dados dois números reais a < b, define-se:
EM_V_MAT_003
[a,b] = {x∈Ra ≤ x ≤ b} → intervalo fechado
em a e b.
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14. I
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 `` Exemplo:
5 9 A = {0, 2} e B = {1, 3, 5}
J
5 7 A B = {(0, 1); (0, 3); (0, 5); (2, 1); (2, 3); (2, 5)}
I∩J
B A = {(1, 0); (1, 2); (3, 0); (3, 2); (5, 0); (5, 2)}
I ∩ J = ] 5, 7 ]
n (A B) = n (B . A) = 2 ⋅ 3 = 6
O produto cartesiano A . A é denotado por A2.
A diagonal de A2 é ΔA={(x,y) ∈ A2 x = y}.
Par ordenado É possível representar o produto cartesiano
É um conceito primitivo representado por (a, b), graficamente por meio de um diagrama de flechas.
sendo um conjunto de dois elementos ordenados. Sendo A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 3, 4}, A . B = {(1,
1); (1, 2); (1, 3); (1, 4); (2, 1); (2, 2); (2, 3); (2, 4); (3, 1);
(3, 2); (3, 3); (3, 4)}terá a representação abaixo.
Igualdade B
A
Dois pares ordenados são iguais se, e somente 1• •1
se, as suas duas coordenadas são iguais.
(a,b) = (c,d) ⇔ a = c e b = d 2• •2
Os pares ordenados podem ser representados
no sistema cartesiano ortogonal, onde o primeiro 3• •3
elemento do par ordenado é representado no eixo ho-
rizontal Ox (eixo das abscissas) e o segundo elemento •4
do par ordenado é representado no eixo horizontal
Oy (eixo das ordenadas). Isso pode ser observado
na figura a seguir:
O produto cartesiano pode ser representado gra-
y ficamente no plano cartesiano ortogonal, através da
P(a,b) representação dos pares ordenados que o compõe.
b
A representação gráfica é útil também para
apresentar o resultado do produto cartesiano entre
intervalos reais.
`` Exemplo:
O a x A = {1, 2, 3} e B = {1, 2}
Produto cartesiano y A.B y
3
(1,3) (2,3) B . A
O produto cartesiano de dois conjuntos A e B
é o conjunto de todos os pares ordenados que têm o (1,2) (2,2) (3,2) (1,2) (2,2)
2 2
primeiro termo em A e o segundo termo em B.
A B = {(x, y) | x ∈ A ∧ y ∈ B} (1,1) (2,1) (3,1) (1,1) (2,1)
1 1
Se um dos conjuntos for vazio, o produto carte-
siano é vazio.
O 1 2 3 O 1 2
∅ B = ∅, A ∅ = ∅ e ∅ ∅ = ∅ x x
O produto cartesiano não é comutativo, assim
A B ≠ B A, quando A ≠ B. A = [1, 3] e B = [1, 5]
O número de elementos do produto cartesiano
pode ser obtido multiplicando a quantidade de ele-
mentos de cada um dos conjuntos.
n(A B) = n(A) ⋅ n(B)
EM_V_MAT_003
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15. y D (R) ⊂ A e Im (R) ⊂ B
A.B
5
1• •1
2• •2
3• •3
4• •4
2
1 A = {1,2,3,4} e B = {1,2,3,4}
R = {(x,y) ∈ A B | x = y}
O 1 2 3 x
Relação inversa
y B.A É a relação obtida a partir dos pares ordenados de
R, invertendo-se a ordem dos termos de cada par.
R-1 = {(y,x) ∈ B A (x,y) ∈ R}
3 `` Notas:
1) D (R -1) = Im (R)
2) Im (R -1) = D (R)
3) (R -1)-1 = R
1
O 1 5 x
1. Três amigas foram para uma festa com vestidos azul, preto
Propriedades e branco, respectivamente. Seus pares de sapato apresen-
tavam essas mesmas três cores, mas somente Ana usava
1) A (B∪C) = (A B) ∪ (A C) vestido e sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os
sapatos de Júlia eram brancos. Marisa usava sapatos azuis.
2) A (B∩C) = (A B) ∩ (A C) Descreva a cor do vestido de cada uma das moças.
3) A (B – C) = (A B) – (A C)
Relação
Uma relação de A em B é qualquer subconjunto
de A B.
`` Nota:
Quando R é uma relação de A em A, diz-se apenas que
R é uma relação em A.
`` Solução:
Numa relação de A em B, A é chamado conjunto
de partida e B, conjunto de chegada. O conjunto de Vamos montar um quadro represntando as condições
todas as primeiras coordenadas que pertencem a R é apresentadas no problema:
chamado domínio e o conjunto de todas as segundas
coordenadas que pertencem a R é chamado imagem, Ana Júlia Marisa
ou seja, o domínio e a imagem são formados por Vestido cor X não branco 2 não azul
EM_V_MAT_003
elementos que efetivamente estão em algum par Sapato cor X não branco 1 azul
ordenado da relação.
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16. Como os sapatos de Marisa eram azuis e os de Júlia c) quantas pessoas consomem só 2 produtos?
não eram brancos, conclui-se que os sapatos de Júlia
d) quantas pessoas não consomem A ou não conso-
eram pretos.
mem C?
Como os sapatos de Júlia eram pretos e o vestido de
cor diferente e não-branco, então o vestido de Júlia `` Solução:
era azul.
Deve-se começar colocando-se no diagrama de Venn o
Considerando que os sapatos de Marisa eram azuis e os valor correspondente à interseção dos 3 conjuntos.
de Júlia pretos, conclui-se que os sapatos de Ana eram
n(A∩B∩C) = 10
brancos e também o vestido.
Posteriormente, colocam-se os valores correspondentes
Finalmente, como o vestido de Ana era branco e o de
às interseções 2 a 2, atentando para a necessidade de
Júlia era azul, então o vestido de Marisa era preto.
se subtrair o valor da interseção dos 3.
Resposta: Ana estava de vestido branco, Júlia de vestido
Finalmente, colocam-se as quantidades de elementos
azul e Marisa de vestido preto.
que pertencem a somente um dos conjuntos, subtraindo
2. Sendo A = {∅, a, {b}}, com {b} ≠ a ≠ b ≠ ∅, então: os valores colocados anteriormente.
a) {∅, {b}} ⊂ A Tendo feito as operações acima, obtém-se o diagrama:
b) {∅, b} ⊂ A Basta agora procurar no diagrama os valores adequados:
c) {∅, {a}} ⊂ A a) soma de todos os valores do diagrama → n (U) = 500
d) {a, b} ⊂ A b) soma de todos os valores que não estão em B → n(U)
– n (B) = 350
e) {{a}, {b}} ⊂ A
c) 10 + 20 + 30 = 60
`` Solução: A
d) n(U) − n(A ∪ C) = 130 + 100 = 230
Devemos identificar os elementos de A que são: ∅, a e
A B
{b}.
Um subconjunto de A deve possuir somente elementos 60 100 U
10
que sejam de A. Logo, {∅,{b}} ⊂ A. 10
3. Numa comunidade são consumidos 3 produtos A, B e 20 30
C. Feita uma pesquisa de mercado sobre o consumo
130
desses produtos, foram colhidos os resultados da tabela 140
abaixo: C
Produtos n.º de consumidores 4. Projetar um circuito elétrico para um quarto com uma
lâmpada elétrica e dois interruptores, um junto à porta
A 100
e outro próximo à cabeceira da cama. Quando qualquer
B 150 um dos interruptores for acionado, o circuito deve tornar-
C 200 se aberto (desligado) se estiver previamente fechado
(ligado) e vice-versa, independentemente do estado
AeB 20 do outro interruptor.
BeC 40
`` Solução:
AeC 30
A, B e C 10 Chamemos os interruptores do circuito de A e B.
nenhum dos 3 130 O problema se reduz a projetar uma combinação C de
interruptores A e B, tal que a mudança de estado de
qualquer um dos dois interruptores mude o estado do
Pergunta-se: circuito C.
a) quantas pessoas foram consultadas?
Vamos considerar que a proposição c é o estado do
EM_V_MAT_003
b) quantas pessoas não consomem o produto B? circuito C e as proposições a e b, os estados dos inter-
ruptores A e B.
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17. A condição apresentada é satisfeita quando c é uma pro- `` Solução:
posição que é verdadeira se a e b são simultaneamente
verdadeiras ou simultaneamente falsas, e que é falsa em -3 1
A
todos os outros casos. Assim, c = a – b + a – b -1 2
B
A construção desse circuito está representada na
-2 5/4
figura abaixo: C
Basta fazer a representação gráfica dos intervalos e
A
efetuar as operações indicadas.
B AB + AB
A a) A ∩ B ∩ C = [–1, 1[
B
b) (A – B) ∪ C = [–3, –1[ ∪ C = [–3, 5/4[
c) (A ∩ B) – C = [–1, 1[ – C = ∅
5. Calcule o valor numérico da expressão: d) B ∩ C = [–1, 5/4[
7. Um conjunto A possui 2 elementos e um conjunto B pos-
1 sui 3 elementos. Quantas são as relações de A em B?
0, 625 -
3 : 0, 777... é
2 8
-4 `` Solução:
3
Quantidade de elementos do produto cartesiano
a) –9 n (A B) = n(A) ⋅ n(B) = 2 ⋅ 3 = 6
b) –6 Qualquer subconjunto de A B é uma relação de A em
9 B. Assim, a quantidade de relações de A em B é igual
c) – à quantidade de subconjuntos de um conjunto de 6
10
elementos, ou seja, 26 = 64.
9
d) –
37 Logo, há 64 relações de A em B.
9 8. (UFCE) Considere os gráficos abaixo e assinale a afir-
e) –
45 mativa verdadeira:
`` Solução: C a) O ponto A tem como coordenadas geográficas 15º
625 5 lat. norte e 20º long. oeste de Greenwich.
0.625 = =
1000 8
7 b) O ponto B está situado no hemisfério meridional e
0,777... = na zona intertropical do globo.
9
5 1 7 15 - 8 c) O ponto C está situado a oeste do ponto D.
-
8 3 9 24 7
2 : 8 = 2 -12 : 12 = d) Não existe diferença horária entre os pontos B e D.
-4
3 3 10º 35º 55º 30º
7 3 72 9
. . =- 5º 40º
24 ( -10 ) 7 10
B D
6. Sejam A = {x ∈ R |–3 ≤ x < 1}, B = [–1, 2[ e C = ]–2, 5/4[,
determine:
A
C
a) A ∩ B ∩ C
b) (A − B) ∪ C 30º 15º
c) (A ∩ B) − C
d) B ∩ C
`` Solução:
EM_V_MAT_003
A localização de pontos na superfície terrestre através de
latitude e longitude guarda muitas similaridades com a
representação de pares ordenados no plano cartesiano.
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18. Analisando a localização do ponto B podemos observar que 6. (UNIRIO) Considerando os conjuntos A, B e C, a região
a latitude está crescendo para baixo o que indica que o ponto hachurada no diagrama abaixo representa:
está no hemisfério meridional (sul) e o valor de sua latitude é
de 10º S. Como o Trópico de Capricórnio está a 23º lat. sul, A
B
o ponto B encontra-se na zona intertropical (isto é, entre os
trópicos).
C
a) A ∪ (C − B)
1. A negação da proposição: “Todos os gatos são negros” é:
b) b) A ∩ (C − B)
a) nenhum gato é negro.
c) A ∩ (B −C)
b) alguns gatos não são negros.
d) d) (A ∪ B) − C
c) nenhum gato é branco.
e) A ∪ (B − C)
d) todos os gatos são brancos.
7. (UFF) Considere os conjuntos representados abaixo:
2. (UFF) Na cidade litorânea de Ioretin é rigorosamente
obedecida a seguinte ordem do prefeito: “Se não chover,
então, todos os bares à beira-mar deverão ser abertos .”
Pode-se afirmar que:
a) se todos os bares à beira-mar estão abertos, então,
choveu.
b) se todos os bares à beira-mar estão abertos, então,
não choveu.
c) se choveu, então, todos os bares à beira-mar não Represente, enumerando seus elementos, os conjuntos:
estão abertos.
a) P, Q e R
d) se choveu, então, todos os bares à beira-mar estão
abertos. b) (P ∩ Q) – R
e) se um bar à beira-mar não está aberto, então, cho- c) (P ∪ Q) ∩ R
veu. d) (Q ∪ R) – P
3. (PUC-RJ) Sejam x e y números tais que os conjuntos e) (Q ∩ R) ∪ P
{1, 4, 5} e {x, y, 1} sejam iguais. Então, podemos afirmar
que: 8. (UFF) Dados três conjuntos M, N e P não-vazios tais
que M – N = P, considere as afirmativas:
a) x = 4 e y = 5
b) x ≠ 4 I. P ∩ N = ∅
c) y ≠ 4 II. M ∩ P = P
d) x + y = 9 III. P ∪ (M ∩ N) = M
e) x < y Com relação a essas afirmativas conclui-se que:
4. (UFF) Dados os conjuntos A = {x ∈ R |x| > 2} e a) todas são verdadeiras.
B = {x ∈ R x2 ≤ 16}, determine A ∩ ∩B.
b) somente a II e a III são verdadeiras.
5. (UFF) São subconjuntos do conjunto A = {{1}, 2, {1, 2},
∅} os seguintes conjuntos: c) somente a I e a II são verdadeiras.
a) {{2}}, {1, 2} d) somente a I e a III são verdadeiras.
b) A, ∅, {{2}} e) nenhuma é verdadeira.
c) A, ∅, {1, 2} 9. Entre 500 rapazes que estudam em uma escola,
d) A, ∅, {1}, {2} constatou-se que:
e) A, ∅, {2}, {{1}, 2} 1. 160 jogam futebol;
EM_V_MAT_003
2. 170 jogam vôlei;
3. 180 jogam basquete;
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19. 4. 50 jogam futebol e vôlei; d) N – (M ∪ P)
5. 80 jogam basquete e vôlei; e) N ∪ (P ∩ M)
6. 60 jogam futebol e basquete; 12. (ENEM) O número de indivíduos de certa população é
representado pelo gráfico abaixo.
7. 30 jogam futebol, basquete e vôlei.
Pergunta-se
Número de indivíduos (x 1000)
10
a) Quantos não jogam vôlei? 9
8
b) Quantos só jogam basquete? 7
6
c) Quantos praticam exatamente dois esportes?
5
d) Quantos só praticam um dos esportes? 4
3
e) Quantos jogam, somente, futebol e vôlei? 2
1
10. (UFF) Dado o conjunto P = {{0}, 0, ∅, {∅}}, considere 1940 1950 1960 1970 1980 1990
t (anos)
as afirmativas:
Em 1975, a população tinha um tamanho, aproximada-
I. {0} ∈ P
mente, igual ao de:
II. {0} ⊂ P a) 1960
III. ∅ ∈ P b) 1963
Com relação a essas afirmativas conclui-se que: c) 1967
a) todas são verdadeiras.
d) 1970
b) apenas a I é verdadeira.
e) 1980
c) apenas a II é verdadeira.
13. (ENEM) José e Antônio viajarão em seus carros com
d) apenas a III é verdadeira. as respectivas famílias para a cidade de Serra Branca.
Com a intenção de seguir viagem juntos, combinam um
e) todas são falsas.
encontro no marco inicial da rodovia, onde chegarão,
11. (UFF) Os conjuntos não-vazios M, N e P estão, isolada- de modo independente, entre meio-dia e 1 hora da
mente, representados abaixo. tarde. Entretanto, como não querem ficar muito tempo
esperando um pelo outro, combinam que o primeiro que
M N chegar ao marco inicial esperará pelo outro, no máximo,
P
meia hora; após esse tempo, seguirá viagem sozinho.
Chamando de x o horário de chegada de José e de y
o horário de chegada de Antônio, e representando os
pares (x; y) em um sistema de eixos cartesianos, a região
Considere a seguinte figura que esses conjuntos OPQR ao lado indicada corresponde ao conjunto de
formam. todas as possibilidades para o par (x; y):
A região hachurada pode ser representada por:
a) M ∪ (N ∩ P) Na região indicada, o conjunto de pontos que representa
EM_V_MAT_003
b) M – (N ∪ P) o evento “José e Antônio chegam ao marco inicial
exatamente no mesmo horário” corresponde:
c) M ∪ (N – P)
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20. a) à diagonal OQ. a) 0,54
b) à diagonal PR. b) 0,65
c) ao lado PQ. c) 0,70
d) ao lado QR. d) 1,28
e) ao lado OR. e) 1,42
14. Segundo o combinado, para que José e Antônio viajem 3 12
17. (UERJ) Para calcular - , Paulo subtraiu os nume-
juntos, é necessário que y – x ≤ 1/2 ou que x – y ≤1/2. 2 5
radores e dividiu o resultado por 10 obtendo:
Antônio
2
3 12 3 - 12
1/
- = = -0, 9
x
x·
y=
2 5 10
y=
1 a) Determine de forma correta o valor da expressão
2
1/
I
x-
3 12
y=
II - .
1/2 2 5
III b) Considerando que Paulo tenha calculado com base
IV x y x-y
José na fórmula - = , onde x e y são reais,
0 1/2 1 2 5 10
identifique o lugar geométrico dos pontos (x, y) do
De acordo com o gráfico e nas condições combinadas, plano cartesiano que tornam essa igualdade verda-
as chances de José e Antônio viajarem juntos são de: deira. Esboce, também, o gráfico cartesiano.
a) 0%. 18. (CESGRANRIO) A interseção dos três conjuntos R∩C,
(N∩Z)∪Q e N∪(Z∩Q) é:
b) 25%.
a) N
c) 50%.
b)
d) 75%.
c) Q
e) 100%.
d) R
15. (ENEM) Considerando que o Calendário Muçulmano
teve início em 622 da era cristã e que cada 33 anos mu- e) Z
çulmanos correspondem a 32 anos cristãos, é possível
19. (UERJ) Um restaurante self-service cobra pela refeição
estabelecer uma correspondência aproximada de anos
R$6,00, por pessoa, mais uma multa pela comida deixada
entre os dois calendários, dada por:
no prato, de acordo com a tabela:
(C = Anos Cristãos e M = Anos Muçulmanos)
a) C = M + 622 – (M : 33). Intervalo do desperdício Multa
(em gramas) (em reais)
b) C = M – 622 + (C – 622 : 32).
[0,100[ 0
c) C = M – 622 – (M/33).
[100, 200[ 1
d) C = M – 622 + (C – 622 : 33). [200, 300[ 2
e) C = M + 622 – (M : 32). [300, 400[ 3
16. (ENEM 2004) Em quase todo o Brasil existem restau-
rantes em que o cliente, após se servir, pesa o prato de a) Se Julia pagou R$9,00 por uma refeição, indique
comida e paga o valor correspondente, registrado na a quantidade mínima de comida que ela pode ter
nota pela balança. Em um restaurante desse tipo, o preço desperdiçado.
do quilo era R$12,80. Certa vez, a funcionária digitou b) Y é o valor total pago em reais, por pessoa, e X ∈
por engano na balança eletrônica o valor de R$18,20 e é a quantidade desperdiçada, em gramas. Esboce
só percebeu o erro algum tempo depois, quando vários o gráfico de Y em função de X.
clientes já estavam almoçando. Ela fez alguns cálculos e
EM_V_MAT_003
verificou que o erro seria corrigido se o valor incorreto
indicado na nota dos clientes fosse multiplicado por:
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