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FICHA PARA CATÁLOGO
                       PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
        AFRICANA
Autor                         Sonia Augusta de Moraes
Escola de Atuação             Colégio Estadual Paulo Freire
Município da escola           Marechal Cândido Rondon
Núcleo     Regional      de
                              Toledo
Educação
Orientador                    Prof. Dr Marcio Antônio Both da Silva
Instituição de Ensino
                              Unioeste - Universidade do Oeste do Paraná
Superior
Disciplina/Área (entrada
                              História
no PDE)
Produção         Didático-
                              Unidade Didática
pedagógica
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as
diferentes     disciplinas    Geografia
compreendidas            no
trabalho)
Público Alvo                  Jovens e Adultos
                              Colégio Estadual Paulo Freire
Localização                   Rua 7 de Setembro 2441
                              Marechal Candido Rondon - PR
                              Uma das grandes tarefas da educação atualmente é
                              contribuir com a discussão sobre a igualdade racial,
                              reconhecimento e valorização da história, cultura e
                              identidade dos afro-brasileiros e africanos. Tendo como
                              marco legal a Lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares
                              Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e
                              para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
                              Africana. Essa unidade didática tem como objeto de estudo:
                              a internet como ferramenta de apoio ao processo de ensino
                              e aprendizagem de história e cultura Afro-brasileira e
Apresentação:                 africana na Educação de Jovens e Adultos. Esse estudo
                              relaciona-se ao uso pedagógico da ferramenta Wiki. A
                              aprendizagem virtual colaborativa vem tomando força nos
                              últimos anos como uma possibilidade de produção de
                              conhecimentos significativos em sala de aula. Essa
                              proposta pedagógica possibilita uma interação “todos-
                              todos”, ampliando para a produção do conhecimento da
                              Educação das Relações Étnico-raciais e do Ensino da
                              História e da Cultura Afro-brasileira e Africana em rede.
                              Tendo como principal objetivo o respeito à diversidade
                              étnico-racial dos alunos da Educação de Jovens e Adultos.
Palavras-chave (3 a 5
                      Internet, lei 10639/03 e Jovens e Adultos
palavras)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
        PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
              NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO




                 SONIA AUGUSTA DE MORAES




A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
                         AFRICANA




                 MARECHAL CÂNDIDO RONDON
                            2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
        PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
              NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO




                 SONIA AUGUSTA DE MORAES




A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
                         AFRICANA




                          Unidade didática apresentada à Secretaria de Estado da
                          Educação SEED como requisito parcial de participação
                          no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE na
                          área de História. Orientador: Profº. Dr. Marcio Antônio
                          Both da Silva.




                 MARECHAL CÂNDIDO RONDON
                             2011
SUMÁRIO




APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 3
1 AS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APOIO AO PROCESSO DE
      ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA ..................... 5
1.1 NAVEGANDO NA REDE....................................................................................... 7
1.1.1 Objetivos ............................................................................................................ 7
1.1.2 Metodologias ...................................................................................................... 8
1.2 CONSTRUINDO NOSSA HOME-PAGE ............................................................... 9
1.2.1 Objetivos ............................................................................................................ 9
1.2.2 Metodologias .................................................................................................... 10
1.2.3 Recursos .......................................................................................................... 11
2 A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
      AFRICANA ......................................................................................................... 12
2.1 TRABALHANDO COM FONTES ......................................................................... 14
2.1.1 Fontes orais: depoimentos relatos história de vida e memórias ....................... 14
2.1.2 Fontes icnográficas: charges, cartuns, ilustrações, pinturas, caricaturas,
      retratos, imagens. ............................................................................................... 15
2.1.3 Fontes escrita: revistas, livros, internet, jornais ................................................ 15
2.2 O LEGADO DO EGITO FARAÔNICO ................................................................. 16
2.3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES .......................................................................... 18
2.3.1 Objetivos .......................................................................................................... 18
2.3.2 Metodologias .................................................................................................... 18
2.3.3 Recursos .......................................................................................................... 20
2.4 SUGESTÕES DE SITES ..................................................................................... 21
2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS.................................................................................. 21
2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA ........................................................................... 22
2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS ......................................................................... 24
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25
APRESENTAÇÃO




       Este trabalho faz parte das atividades do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná e tem por
objetivo subsidiar o professor PDE na implementação do Projeto de Intervenção
Pedagógica na Escola onde atua. Esta unidade didática tem como temática principal
a internet e o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
       O interesse pelo ensino da história e cultura afro-brasileira e africana mediado
pelas tecnologias (Internet) faz parte de um processo histórico construído ao longo
da minha carreira profissional enquanto educadora da rede pública estadual de
ensino. Buscando melhorar a prática pedagógica, passei a estudar questões ligadas
ao uso do computador e a internet no processo educacional e posteriormente sobre
a lei 10639/03. A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais
e particulares.
       A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar, especialmente no
âmbito das disciplinas de Educação Artística, Literatura e História Brasileiras.
       A unidade didática tem como objetivo geral contribuir para a inclusão digital
de jovens e adultos nas escolas públicas. Com a finalidade de promover reflexões
sobre a diversidade étnico-racial brasileira. A seguir destacamos os objetivos
específicos:
        Compreender que a sociedade é formada por grupos étnico-raciais
          distintos e que possuem cultura e história próprias
        Promover o conhecimento e a interpretação das leis em relação à história e
          cultura afro-brasileira e africana
        Dialogar e debater sobre a presença das culturas de matrizes africanas na
          cultura do Brasil
        Desconstruir as imagens negativas do Continente Africano e sua
          população
        Promover diálogos sobre a identidade étnica dos alunos.
4



        Combater práticas racistas em relação ao pertencimento étnico-racial dos
          alunos
        Utilizar as tecnologias de informação-criação e comunicação como
          ferramenta de apoio aos conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira
          e africana


       Para a realização das atividades, primeiramente apresentamos um texto
intitulado as tecnologias como ferramenta de apoio ao processo de ensino e de
aprendizagem na disciplina de história. Esse texto traz algumas reflexões sobre
como articular as inovações tecnológicas com o fazer histórico e pedagógico no
ensino de história (SCHMIDT, 2006). Posteriormente desenvolvemos algumas
atividades com o objetivo de possibilitar aos alunos o acesso as tecnologias
educacionais (Internet e suas ferramentas) para construção de conhecimentos sobre
a história e cultura afro-brasileira e africana.
       O segundo texto faz alguns apontamentos em relação ao uso da internet na
educação das relações étnico raciais. E apresenta algumas sugestões de como
trabalhar as fontes históricas no ensino da história e cultura afro-brasileira e africana,
com sugestões de atividades, metodologias e recursos impressos ou on-line
(CONCEIÇÃO, 2010).
       Também apresentamos como sugestão de conteúdo a ser desenvolvido pelo
professor o terceiro tema: legado do Egito faraônico. A opção por esse assunto
deve-se em função do mesmo constar na maioria dos livros didáticos do ensino
fundamental e médio e principalmente pela inegável contribuição cientifica e
tecnológica dessa civilização para a humanidade.
       E por fim concluímos o trabalho com indicações de vários sites, materiais,
vídeos, softwares que abordam conteúdos da história e cultura afro-brasileira e
africana, no intuito de fazer com que a lei 10639/03 realmente saia do papel e
chegue ao chão da escola.
5



1 AS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APOIO AO PROCESSO DE
ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA




      Ao longo da história, a organização da sociedade teve características
específicas de cada época. A escola, indissociável dos movimentos sociais, esteve
sempre vinculada às discussões das funções da mesma e também do papel do
professor e do aluno em relação à determinada época.
      Os novos paradigmas educacionais contemplam a inserção de novas
tecnologias de informação e comunicação em ambientes educacionais. A informática
na educação é um assunto bastante polêmico, marcado por mudanças que precisam
ser incorporadas ao processo ensino aprendizagem.
      As renovações teórico-metodológicas da disciplina de história devem
estimular e incorporar a exploração dos recursos tecnológicos. Não apenas como
um projeto isolado, mas que a tecnologia seja utilizada para dar suporte às
metodologias, utilizadas nas disciplinas curriculares.
      A aprendizagem virtual colaborativa vem tomando força nos últimos anos
como uma possibilidade de ampliação e complementação da sala de aula nas
instituições escolares. Essa proposta pedagógica possibilita uma interação “todos-
todos”, ampliando para a produção do conhecimento em rede.
      Um conceito definido por Dillenbourg (1999 apud MORAES, 20112p. 8) sobre
aprendizagem colaborativa define-a como: “uma situação de aprendizagem na qual
duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo juntas”. Assim, uma
6



prática educativa colaborativa possibilita o debate, a discussão, a reflexão individual
e coletiva e o respeito às idéias do grupo em relação a um determinado tema.
      Os    ambientes    virtuais   colaborativos    de    aprendizagem       são    espaços
compartilhados de convivências que dão suporte à construção, inserção e troca de
informações pelos participantes, visando à construção de conhecimentos. Existem
vários ambientes de aprendizagem colaborativa, tais como: Webct, Equitext,
Wikispaces, Webquest, Eureka, AulaNet, TelEduc, Moodle, Weblog, Wiki entre
outros. Estes ambientes estão disponíveis em rede para download. E o mais
importante é que são softwares gratuitos, possibilitando o acesso do professor e
aluno em ambientes virtuais, na elaboração de atividades relacionadas aos
conteúdos propostos pela disciplina.
      Como trabalhar a informática na escola? E o que trabalhar? São perguntas
frequentes entre os profissionais da educação. Mas o grande desafio está em
começar, pois muitas vezes os professores possuem certo receio, que impede a
realização de atividades utilizando os computadores conectados em rede, nas aulas
de história. Mas quando o professor inicia juntamente com os alunos esse desafio,
perceberá que a sua postura não é de apenas ensinar, mas de juntamente com o
aluno aprender, construindo assim uma rede virtual colaborativa de aprendizagens.
A aula de história nesta perspectiva é

                     [...] o espaço em que um embate é travado diante do próprio saber: de um
                     lado, a necessidade do professor ser o produtor do saber, de ser partícipe
                     da produção do conhecimento histórico, de contribuir pessoalmente. De
                     outro lado, a opção de tornar-se apenas um eco do que os outros já
                     disseram. (SCHMIDT, 2006, p.57)


      Ao propor o uso das tecnologias com recurso de apoio ao aluno, o professor
precisa estabelecer os objetivos propostos e principalmente o objeto de estudo. Para
isto é necessário que o professor faça alguns questionamentos:
      De que forma as aulas, com as tecnologias vão contribuir para a construção
de saberes? E que saberes são estes? Ler texto na internet? Com qual objetivo?
Possibilitar uma leitura hipertextual ou linear? Despertar a curiosidade? O gosto pela
leitura? Interpretar e analisar textos? Criar novos textos a partir de outros
pesquisados na Internet? Construir textos utilizando os recursos e ferramentas da
internet? Construir home-page para publicar suas idéias? Usar a internet como fonte
7



de pesquisa? Conhecer novos softwares de apoio aos conteúdos estudados?
Estimular o desenvolvimento cognitivo?
      Todas estas transformações advindas das tecnologias segundo Schmidt
(2006, p. 58) vem implicando em mudanças no “fazer histórico e fazer pedagógico
de História”. O grande desafio consiste em como articular esses dois elementos as
inovações tecnológicas e o ensino de História, na construção de conhecimentos
significativos. Assim o objetivo é:

                      Fazer com que o conhecimento histórico seja ensinado de tal forma que dê
                      ao aluno condições de participar do processo do fazer, do construir a
                      história. Que o aluno possa entender que a apropriação do conhecimento é
                      uma atividade em que se retorna ao próprio processo de elaboração do
                      conhecimento. (SCHMIDT, 2006 p. 59).


      É preciso que o aluno realmente saiba quais são os objetivos das atividades
propostas pelo professor. Para que o professor avalie se as tecnologias estão
possibilitando (ou não) a construção do conhecimento. E de como esse aluno está
construindo este saber, para diagnosticar os problemas e as dificuldades no decorrer
do desenvolvimento das atividades. Tendo como finalidade atingir os objetivos
propostos pela disciplina. Por isso “apesar do crescente aumento da informação e
dos meios de difundi-la e gestioná-la, ocorre paralelamente um aumento da distância
entre os que sabem e os que não sabem articulá-las, pensá-las, refleti-las”.
(SCHMIDT, 2006, p. 63).
      Em função da necessidade do redimensionamento do fazer histórico e fazer
pedagógico nesta unidade vamos trabalhar com questões relacionadas ao uso da
internet como suporte pedagógico ao ensino da história e cultura afro-brasileira e
africana. A seguir destacamos os objetivos, metodologias e recursos para o
desenvolvimento das atividades proposta por esta unidade temática.




1.1 NAVEGANDO NA REDE


1.1.1 Objetivos
       pesquisar vocabulário específico de informática apresentada na música
         pela Internet de Gilberto Gil
       Dialogar sobre a função da internet na atualidade
8



       Pesquisar palavras de origem africana destacada pela música.
       Possibilitar aos alunos o acesso as tecnologias (internet e ferramentas)
         para construção de conhecimentos sobre a história e cultura afro-brasileira
         e africana.




1.1.2 Metodologias
      Pela Internet
      — Criar meu web site
      — Fazer minha home-page
      — Com quantos gigabytes
      — Se faz uma jangada
      — Um barco que veleje
      — Que veleje nesse infomar
      — Que aproveite a vazante da infomaré
      — Que leve um oriki do meu velho orixá
      — Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
      — Um barco que veleje nesse infomar
      — Que aproveite a vazante da infomaré
      — Que leve meu e-mail até Calcutá
      — Depois de um hot-link
      — Num site de Helsinque
      — Para abastecer
      — Eu quero entrar na rede
      — Promover um debate
      — Juntar via Internet
      — Um grupo de tietes de Connecticut


      Cópia parcial da música de Gilberto Gil 1996. Disponível no site
www.gilbertogil.com.br.
      1. Essa música do Gilberto Gil fala sobre um assunto cada vez mais presente
         na vida de todos nós: a Internet. Atualmente a Internet também está sendo
         usada por vários segmentos da sociedade. Você considera importante que
         a escola desenvolva projetos utilizando o computador e a Internet?
9



       2. A música De Gilberto Gil fala sobre o grupo étnico Ioruba. Faça uma
           pesquisa na Internet sobre as principais características dessa população.
       3. A internet rompeu fronteiras. De que forma Gilberto Gil reafirma essa frase
           na letra da música Pela Internet?
       4. A revolução digital trouxe um grande impacto em nossas vidas. O
           computador conectado em rede simplificou tarefas, abriu perspectivas e
           tornou possível o acesso por meio da Internet, a um mundo de
           informações. Faça um relato de como é a sua relação com o computador e
           como você avalia essa tecnologia?
       5. Selecione algumas palavras utilizadas na música de Gilberto Gil pela
           internet que você desconhece e pesquise em dicionários, internet ou livros
           o seu significado. Alguns termos são atualmente muito utilizados no mundo
           tecnológico. A seguir destacamos algumas palavras como sugestão de
           pesquisa.



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word               world-wide-web       gif                software      forum




1.2 CONSTRUINDO NOSSA HOME-PAGE


1.2.1 Objetivos
        Conhecer alguns softwares que possibilitam a criação de ambientes
           virtuais de aprendizagem
        Criar home-page com a ferramenta wiki para publicar conteúdos sobre a
           história e cultura afro-brasileira e africana
        Acessar sites de busca sobre assuntos relacionados à temática.
10



1.2.2 Metodologias
      1. Para criar uma página na ferramenta WIKI são necessários alguns passos:
         a. Primeiramente acesse o site www.pbworks.com e clique na nos links:
             Foreducation - Sign up now, selecione a opção FREE. Após
             selecionar essa opção, aparecerá uma tela com os seguintes dados
             para preencher:




  Escolha o seu endereço http://           .pbworks.com

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         a. Clique no link próximo e conclua a criação de sua home-page
             preenchendo os dados a seguir.
11




  Escolha as configurações de segurança do seu espaço de trabalho.
  Você pode alterar isso mais tarde, indo para Configurações.
  Quem pode ver este espaço de trabalho?



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     Somente pessoas que eu convidar ou aprovar

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      2. Agora que você já criou sua home-page, vamos produzir textos, inserir
        imagens, vídeos, criar slides para publicar em rede as atividades
        desenvolvidas em sala de aula relacionadas à história e cultura afro-
        brasileira e africana.
          a) Faça um pequeno texto sobre quais são seus conhecimentos em
                relação ao continente africano.
          b) Vamos conhecer um pouco sobre os países do continente africano.
                Para isso acesse os links:
             http://www.techtudo.com.br/downloads/jogo-quebra-cabeca-africa
             http://www.mapsofworld.com/games/puzzle/africa/
             http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/sites/default/files/flash/AFRI
                  CA2.swf
             http://www.kidsgeo.com/geography-games/africa-map-game.php


1.2.3 Recursos
      Computadores        conectados       a    Internet,      ambientes   virtuais,   softwares
educacionais.
12



2 A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA


       A Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos é um documento que
resultou da V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V Confintea) e
estabelece ações importantes relacionadas aos princípios de uma educação anti-
racista. Para Confintea (1997) a Educação de Jovens e Adultos enfrenta um grande
desafio, que consiste

                        em preservar e documentar o conhecimento oral e cultural dos diferentes
                        grupos. A educação intercultural deve promover o aprendizado e o
                        intercâmbio de conhecimento entre e sobre diferentes culturas, em favor da
                        paz, dos direitos humanos, das liberdades fundamentais, da democracia, da
                        justiça, coexistência pacífica e da diversidade cultural. (CONFINTEA, 1999,
                        p. 2).


       A internet e suas ferramentas são recursos importantes na digitalização de
documentos. No sentido de preservar conhecimentos ancestrais das matrizes que
constituem a formação da sociedade brasileira. Além de possibilitar diálogos
síncronos e assíncronos em rede entre grupos étnicos mundialmente.
       Muitas escolas públicas já possuem laboratórios de informática. Mas, é
preciso que o professor busque subsídios teóricos e metodológicos para a sua
utilização. Uma das possibilidades é o de utilizar a internet como apoio ao ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana.
       A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares. A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e
cultura afro-brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar.
       Ao trabalhar com conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana
mediados pelas tecnologias o professor de história precisa “dar condições para que
o aluno possa participar do processo do fazer, do construir a História”. (SCHMITD,
2006, p. 57). Portanto O papel da História consiste em

                        orientar os sujeitos a pensarem historicamente, a constituírem uma
                        consciência histórica, a reconhecerem as diferentes experiências históricas
                        das sociedades e, a partir desse entendimento, compreender as situações
                        reais da sua vida cotidiana e do seu tempo. (CAIMI, 2010, p. 60).
13



      Assim podemos afirmar que a diversidade étnico- racial brasileira não pode se
constituir apenas em conhecimentos para ser lidos em texto, artigos, dissertações ou
teses(on-line ou impressos) de forma conteudista. Pois os alunos e professores são
sujeitos históricos e estão inseridos no processo de construção histórica da
sociedade Brasileira. Portanto: “a sala de aula não é apenas um espaço onde se
transmite informações, mas onde uma relação de interlocutores constroem sentidos”.
(SCHMIDT, 2006, p. 57).
      Ao usar as tecnologias como suporte na construção de conhecimento, é
preciso que o professor utilize-se de metodologias que possibilitem ao aluno uma
problematização histórica dos conteúdos relacionados à história e cultura afro-
brasileira e africana. Construir uma problemática consiste em indagações no sentido
de rever os conhecimentos transmitidos historicamente e que foram e ainda são
repassados em relação aos africanos e afro-descendentes. Tais como: por que a
história do continente africano ainda presente nos livros didáticos apresenta seus
conteúdos de forma fragmentada? Por que as imagens perpetuadas pela
historiografia tradicional dos livros didáticos representam o negro de forma
cristalizada, apático e passivo em relação ao regime escravocrata no qual foi
forçadamente submetido? Por que se utiliza na maioria das vezes genericamente o
termo africano para referenciar os povos, sem levar em consideração a diversidade
étnico-racial dos povos que habitam o continente africano? As ilustrações presentes
no livro didático na internet e na mídia em geral apresentam a diversidade étnico-
racial brasileira? Por que o as representações da África no imaginário escolar são
carregados de preconceitos, discriminação e estereótipos? Como a disciplina de
história poderá contribuir para uma análise critica da cultura afro-brasileira e africana
em sala de aula?

                      é preciso que se leve em consideração o fato de que a história suscita
                      questões que ela própria não consegue responder e de que há inúmeras
                      interpretações possíveis dos fatos históricos. Nesse caso, a
                      problematização é um procedimento fundamental para a educação histórica.
                      (SCHMIDT, 2006, p. 60).


      A valorização da identidade e da diversidade étnico racial em sala de aula
deve ser oportunizada aos alunos. A seguir destacamos algumas fontes, sugestões
de atividades, recursos e metodologias que poderão ser utilizadas pelo professor no
sentido de iniciar diálogos sobre o pertencimento étnico racial dos alunos e da
14



história e cultura afro-brasileira e africana. O principal objetivo destas atividades é o
de indicar possíveis caminhos para a superação de todas as formas de preconceito,
racismo e intolerância em relação a diversidade étnico- racial brasileira e quiçá
mundial.




2.1 TRABALHANDO COM FONTES


2.1.1 Fontes orais: depoimentos relatos história de vida e memórias

   SUGESTÕES DE
                                 METODOLOGIAS                             RECURSOS
     ATIVIDADES
                            Proporcionar diálogos com a     África uma história rejeitada é um
                            memória dos familiares dos      Documentário que retrata a diversidade e
                            alunos: por meio de fotos,      a riqueza da história africana. Com
                            depoimentos orais e história    duração de 55.55m. Esta disponível no
                            de vida.                        You Tube.

                            Pesquisar       junto    aos    O Povo Brasileiro é uma obra do
                            familiares dos alunos (as) a    antropólogo Darcy Ribeiro, lançada em
                            sua descendência: indígena,     1995, sobre     a história da formação
                            africana, européia, asiática,   do povo brasileiro, no qual aborda
                            alemã, etc. Posteriormente      questões relacionadas a matriz africana,
Apontar as diferenças       montar painéis para expor o     luza e tupi. Com este material é possível
culturais individuais e     resultado do trabalho.          iniciar diálogos sobre o pertencimento
de grupos a partir da                                       étnico-racial da população Brasileira.
valorização da história     Elaborar um roteiro de          Estas séries de vídeos estão disponíveis
familiar dos(as) alunos     questões       para      ser    no You tube.
(as), das pessoas de        observadas na comunidade
sua     escola,   bairro,   quilombola Manoel Ciriaco       O material produzido pelo MEC,
comunidade                  dos Santos no município         (disponível para download) intitulado:
                            Guaíra estado do Paraná.        Quilombos espaço de resistência de
                                                            homens e mulheres negras apresentam
                            Pesquisar sobre a história de   sugestões de atividades para serem
Desenvolver atividades      vida de alguns personagens      desenvolvidas    nas    comunidades
com as memórias de          negros (as) que lutam e         quilombolas.
mestres       capoeira,     lutaram contra a política de
lideres de comunidades      segregação racial.              Vídeo: Maré da Capoeira disponível no
quilombolas           e                                     YOU TUBE .
personalidades negras.      Sugestões:
                                                            O site porta curtas
                            Nelson     Mandela, Martin      Apresenta pareceres pedagógicos com
                            Luther King, Rosa Park,         sugestões de como explorar melhor o
                            Solano Trindade, José do        vídeo Maré da Capoeira em sala de aula.
                            Patrocínio,   Zumbi   dos
                            Palmares      e     Abdias      O museu da pessoa possui um link:
                            Nascimento.                     conte sua história. O aluno poderá
                                                            publicar on-line sua história e de sua
                                                            família. Essa ferramenta possui recursos
                                                            para      incluir:    fotos,   desenhos,
                                                            documentos,        vídeos,   áudios    e
                                                            depoimentos.
15



2.1.2 Fontes icnográficas: charges, cartuns, ilustrações, pinturas, caricaturas,
        retratos, imagens.

   SUGESTÕES DE
                                      METODOLOGIAS                               RECURSOS
    ATIVIDADES

                             Pesquisar sobre a história do            A Cor da Cultura possui vários
                             cartunista negro Maurício Pestana.       materiais de apoio para download
                             E montar um painel com os cartuns        sobre a cultura afro-brasileira e
                             feitos sobre questões raciais.           africana:
                                                                      Saberes e Fazeres - Modos de
                             Promover um diálogo com            as    Ver-Saberes e Fazeres - Modos de
                             seguintes   temáticas     Como      a    Sentir- Saberes e Fazeres- Modo
                             diversidade   étnico      racial    é    de interagir
Representações         dos
                             representada no livro didático?
negros e do Continente
                                                                      Vídeo o Xadrez das Cores
Africano    nos     livros
                             Qual é a imagem repassada nos            disponível no site porta curtas.
didáticos e na Internet
                             livros didáticos e na internet do
                             continente     africano  e    sua        Vídeo Vista a minha              pele
                             população?                               disponível no YOU TUBE.

                             Analisar e interpretar imagens e         Programa Espelho - Abdias
                             charges de cunho racistas nos livros     Nascimento Disponível no You
                             didáticos e internet.                    Tube.
                             Construir power point com imagens
                             que representam a diversidade
                             étnico -racial brasileira.




2.1.3 Fontes escrita: revistas, livros, internet, jornais

   SUGESTÕES DE
                                      METODOLOGIAS                                  RECURSOS
    ATIVIDADES

                             Organização     de   álbuns     de       Revistas , Jornais e Internet.
                             reportagens (de época e atual) das
                             comunidades negras no Brasil e em        Vídeo de Martin Luther King:
                             sua localidade.                          Eu tenho um sonho disponível no You
                                                                      Tube.
                             Pesquisar      na    internet   temas
                             debatidos na atualidade em relação       Texto traduzido do vídeo: Eu tenho
                             à cultura afro-brasileira e africana.    um sonho.
                             Sugestões de temas:
Lutas, Conquistas       e
                             A lei 10639/03 que inclui no             Video: A construção da Igualdade I e
Movimentos sociais
                             currículo oficial da Rede de Ensino a    II.
                             obrigatoriedade       da      temática
                             "História e Cultura Afro-Brasileira      Vídeo: Grandes Biografias: Nelson
                                                                      Mandela. Disponível no You Tube.
                             Decreto    4.886/20/11/2003   que
                             estabelece A Política Nacional de        Vídeo: Revolta da Chibata. Disponível
                             Promoção da Igualdade Racial             no You Tube.

                             Pesquisar sobre o movimento negro
                             no Brasil
16




                      Selecionar na internet textos que
                      abordam a temática em relação às
                      Cotas     para     negros      nas
                      Universidades.      Posteriormente
                      promover debates sobre este
                      assunto.

                      Pesquisar sobre as lutas de
                      resistências dos negros no Brasil e
                      Mundo. Sugestões de temas:
                          Revolta dos Alfaiates
                          Revolta de Felipe dos Santos,
                          Quilombo de Palmares
                          Revolta dos Malês
                          Revolta da Chibata
                          Política do Apartheid




2.2 O LEGADO DO EGITO FARAÔNICO


      A África como berço da humanidade ainda é um caminho a ser construído em
sala de aula. A contribuição deste continente e mais especificamente do Egito ás
ciências e a filosofias ocidentais não aparecem em destaque nos livros didáticos. Em
relação ao alto grau de desenvolvimento do Continente africano Cunha escreve

                     até o século 16 o desenvolvimento africano era superior ao europeu em
                     várias áreas do conhecimento. Alguns conhecimentos técnicos e
                     tecnológicos importantes foram desenvolvidos dentro do continente africano,
                     outros vieram de intercambio com a China, Índia e com os países árabes.
                     Importantes conquistas na matemática, como a geometria e a teoria de
                     sistemas dinâmicos, na astronomia e mesmo na medicina foram realizados
                     na África. (CUNHA, 2010, p 11).


      Os conteúdos relacionados ao Egito são apresentados no livro didático de
forma fragmentada, ou seja destacando apenas alguns conteúdos, por exemplo: o
Egito como sendo dádiva do rio Nilo:

                     esta compreensão superlativa do rio Nilo em relação ao Egito é comum nos
                     livros didáticos. Ademais, o Nilo é africano e não meramente Egípcio. A
                     parte desse rio que percorre o Egito é seu leito final. A maior parte do curso
                     do Nilo está fora do Egito e foi palco de outras civilizações antigas. Portanto,
                     não só o Egito é nilótico. O Nilo é da África e não somente do Egito e o
                     Egito também é da África e não só do Nilo. Essa identidade entre o Nilo e o
                     Egito existe, mas, no contexto geográfico e histórico africano, tem que ser
                     relativizada. (BORGES, 2009, p. 107).


      Ainda segundo Borges (2009) ao trabalhar os conteúdos do Egito é
fundamental que o professor verifique:
17


                     se o antigo Egito, como matriz africana, continua sendo tratado nos padrões
                     tradicionais do crescente fértil ou trás reformulações que o inclua na
                     perspectiva histórica africana, ou seja, como civilização da África antiga e
                     não como uma civilização do oriente antigo. (BORGES, 2009, p. 103).


      As diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-
raciais e para o ensino de história e Cultura Afro-Brasileira e Africana além de
sugerir alguns conteúdos para serem trabalhados nas disciplinas curriculares,
também fazem um alerta em relação como trabalhar a História e cultura afro-
brasileira e africana. Pois alguns livros didáticos trabalhados nas disciplinas de
história, apresentam textos fragmentados e imagens que contribuem para uma
análise superficial do continente africano, seus países e povos. Nesse sentido Ana
Célia Silva comenta sobre as possíveis seqüelas sofridas pela população negra,
quando as suas imagens nos livros didáticos reforçam os estereótipos.

                     a presença dos estereótipos nos materiais pedagógicos e especificamente
                     nos livros didáticos, pode promover a exclusão, a cristalização do outro em
                     funções e papéis estigmatizados pela sociedade, a auto-rejeição e a baixa
                     auto-estima, que dificultam a organização política do grupo estigmatizado. O
                     professor pode vir a ser um mediador inconsciente dos estereótipos se for
                     formado com uma visão acrítica das instituições e por uma ciência tecnicista
                     e positivista, que não contempla outras formas de ação e reflexão. (SILVA,
                     2008, p. 24).


      Com isso podemos concluir que a concepção de mundo que prioriza
conteúdos de interesses eurocêntricos e a invisibilidade do continente africano é
fator ainda e muito presente nos livros didáticos. Em relação à história africana:
ensinada nas escolas Cunha aponta que:

                     O principal problema encontrado no processo de ensino e
                     aprendizado da História Africana não é relativo à história e à sua
                     complexidade, mas é com relação aos preconceitos adquiridos num
                     processo de informação desinformada sobre a África. (CUNHA,
                     2011).


      No entanto, apesar da falta de visibilidade deste continente no âmbito das
disciplinas curriculares é possível nas aulas de história desenvolver um trabalho no
sentido de não negligenciar a história da África. Sugerimos como conteúdo o Legado
Faraônico do Egito. A opção pelo estudo da civilização egípcia deve-se pela sua
contribuição em diversos campos, como a história, a economia, a ciência, a arte e a
filosofia. Sem desmerecer os demais países e povos do continente Africano. A
18



seguir destacamos os objetivos, sugestões de atividades e recursos, para subsidiar
o trabalho do professor em relação ao conteúdo sobre Egito.




2.3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES


2.3.1 Objetivos
         Desconstruir imagens que reforçam o preconceito, discriminação e
          estereótipos do Egito e de sua população.
         Ressaltar a importância para a humanidade do saber cientifico no antigo
          Egito.
         Investigar o Egito e sua riqueza arquitetônica e cientifica.
         Promover debates sobre os conhecimentos tecnológicos do Egito e suas
          contribuições no mundo.
         Produzir e publicar textos e slides on-line sobre o Egito na Atualidade.
         Trabalhar o Egito na perspectiva histórica africana, ou seja, como
          civilização da África antiga




2.3.2 Metodologias
      a. O Egito se constituiu em uma das mais importantes civilizações do Mundo.
          Em relação a este país:
            qual é a sua Localização geográfica.
            como se deu o estabelecimento das primeiras populações.
            quais foram as Contribuições do Egito Pré- Histórico?
            faça uma linha do tempo estabelecendo os períodos históricos da
             civilização egípcia.
      b. No período histórico a civilização egípcia pode ser dividida pelo legado
          material e pelo legado cultural. Estabeleça as principais características
          destes legados. Para estudar esta temática solicitar ao aluno a leitura do
          livro História geral da África II      no capítulo 05: O legado do Egito
          faraônico. Este livro foi publicado pela UNESCO no Brasil, em parceria
          com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do
19



       Ministério da Educação (Secad/MEC) e a Universidade Federal de São
       Carlos (UFSCAR).

                            LEGADO MATERIAL

ARTESANATO


CIÊNCIAS


MATEMÁTICA


MEDICINA


CIRURGIA



                            LEGADO CULTURAL

RELIGIÃO


LITERATURA

TEORIAS
FILOSÓFICAS
PRODUÇÕES
ARTÍSTICAS


     c. Após a realização desta atividade o professor poderá promover debates
       sobre o resultado da sistematização das atividades do legado cultural e
       material da civilização egípcia. Posteriormente solicitar ao aluno uma
       produção textual sobre as influencias desses legados na sociedade atual.
     d. Estimular o aluno na criação de power point com imagens e textos sobre
       esta sociedade. Para posteriormente apresentar em sala de aula para
       outros alunos.
20



      e. Orientar uma pesquisa sobre a organização social, política e econômica do
         antigo Egito.
      f. Pesquisar em jornais, revistas e na internet sobre as manifestações e
         revoltas no Egito na atualidade.




2.3.3 Recursos
      O jornalista Rony Curvelo produziu quatro documentários sobre o Egito. O
professor poderá usar estes vídeos como apoio a suas aulas.
      http://www.youtube.com/watch?v=mslgMkS-1K8
      http://www.youtube.com/watch?v=_WT1cdz84c0
      http://www.youtube.com/watch?v=uvqhvdLC3bw
      http://www.youtube.com/watch?v=M8o_QJJqpx4
      http://www.youtube.com/watch?v=2OqJchWc7Yg


      A seguir destacamos uma coleção sobre a História da África que pode ser
usado pelo professor em suas aulas. Este material está disponível para download.
Basta clicar na tecla Ctrl+clique para seguir o link
      Volume I: Metodologia e Pré-História da África
      Volume II: África Antiga
      Volume III: África do século VII ao XI
      Volume IV: África do século XII ao XVI
      Volume V: África do século XVI ao XVIII
      Volume VI: África do século XIX à década de 1880
      Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935
      Volume VIII: África desde 1935
21



2.4 SUGESTÕES DE SITES


      Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Estadual da
Educação do Estado do Paraná: Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/
      Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão suplementar da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia.
Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/2007/
      Museu Afro-brasileiro (Bahia). Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/mafro/
      Portal Reparação. Disponível em: www.reparacao.salvador.ba.gov.br
      Revistas: Revista Palmares on line. Disponível em: www.palmares.gov.br
      Africanidades. Disponível em: http://www.africaeafricanidades
      Fundação        Portugal/África:     Disponível      em:    http://memoria-africa.ua.pt/
search.aspx?q=TI%20
      Blog    sobre     as   comunidades        negras     do     Paraná.    Disponível   em:
http://quilombosnoparana.spaceblog.com.br/
      Museu     da      pessoa.    Disponível       em:     http://www.museudapessoa.net/
MuseuVirtual/internauta/depoimento.do?action=novoDepoimento
      Blog    sobre     a    cultura     afro-brasileira   e     africana.   Disponível   em:
http://www.culturaafrobrasileira.pbworks.com




2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS


      Parte do Vídeo do líder Martin Luther King eu tenho um sonho. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=V6Up9PbsDoE
      A construção da Igualdade I. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=yBcajWhOis8
      A construção da Igualdade II. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=F5XaRwBjj48
      Grandes Biografias: Nelson Mandela. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=IOkT4F1-Gqk
      Programa Espelho - Abdias Nascimento. Disponível em: http://www.youtube.
com/watch?v=0KzPSsgr9tI
22



      Revolta      da        Chibata.    Disponível       em:     http://www.youtube.com/
watch?v=f9c7sY5TNTQ
      Maré       da      Capoeira.      Disponível        em:     http://www.youtube.com/
watch?v=NsXpnD460Us
      Xadrez       das        Cores.     Disponível       em      http://www.youtube.com/
watch?v=KGyNtbqaQRg
      Vista      minha        pele.     Disponível        em:     http://www.youtube.com/
watch?v=fNssyjM3_Y8
      O povo brasileiro. Matriz Afro. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=RunAywCHqns
      O Povo Brasileiro. Matriz Lusa.Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=eInVxZsr0jk

      O Povo Brasileiro Matriz Tupi. Disponível em: http://www.youtube.com/

watch?v=pwQyYRGUS4c
      África uma História rejeitada. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=c1P884OBMIk




2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA


      História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-
raciais / Paraná. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
Caderno.pdf
      Educação escolar quilombola: pilões, peneiras e conhecimento escolar /
Secretaria de Estado da Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/
nerea/arquivos/File/PDF_MIOLO_FINAL_QUILOMBOLA.pdf
      Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da
Educação.       Disponível      em:     http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
educando.pdf
      Uma        História       do      Negro        no     Brasil.    Disponível    em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no%
20brasil.pdf
23



      Literatuta     Afro-Brasileira.    Disponível      em:      http://www.ceao.ufba.br/
livrosevideos/pdf/livro2_HistoriadoNegro-Simples04.08.10.pdf
      Educação         das       Relações       Étncio-Raciais.         Disponível    em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/livro4_EducacaoeRER-04.08.10.pdf
      De olho na Cultura: Pontos de Vista Afro-Brasileiros. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/de%20olho%20na%20cultura.pdf
      A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Ver. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno1_ModosDeVer.pdf
      A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Sentir. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno2_ModosDeSentir.pdf
      A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Interagir.Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno3_ModosDeInteragir.pdf
      Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagem para a educação
étnico-racial na educação infantil, ensino fundamental e médio / Secretaria Municipal
de         Educação          –          São        Paulo.             Disponível      em:
http://arqs.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/exp/educacaoetnicoracial.pdf
      Quilombos: Espaço de resistência de homens e mulheres negras (2006).
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002193.pdf
      Cadernos e um almanaque da Educação de Jovens e adultos que abordam a
temática     sobre      a     diversidade       étnico      racial.      Disponível   em:
http://silvanosulzarty.blogspot.com/2011/04/material-pedagogico.html
      Coleção percepções da diferença: negros em brancos na escola: Disponível
em: http://www.usp.br/neinb/livros/vol(1).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(2).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(3).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(4).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(5).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(6).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(7).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(8).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(9).pdf
      http://www.usp.br/neinb/livros/vol(10).pdf
24



2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS


      A revolta dos males. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/
sites/default/files/flash/Revolta-dos-Mal%C3%AAs_0.swf
      Tambores de Engenho. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.
gov.br/sites/default/files/flash/TamboresEngenho.swf


      Site para criação de uma web quest:
      http://www.webeducacional.com/webquest/
      Web Quest sobre Egito. Disponível em: http://www.webeducacional.com/
webquest/webquest/soporte_izquierda_w.php?id_actividad=2422&id_pagina=1
      Web        Quest       sobre         o       Racismo.          Disponível      em:
http://www.webeducacional.com/webquest/webquest/soporte_tablon_w.php?id_activi
dad=1041&id_pagina=1


      Plataforma Moodle para iniciantes:
      http://docs.moodle.org/19/pt_br/Instala%C3%A7%C3%A3o_e_Configura%C3
%A7%C3%A3o_B%C3%A1sica_do_Moodle_para_iniciantes


      Site para criação de páginas na Internet
      http://www.pbworks.com


      Quebra Cabeça do Mar Vermelho. Disponível em: http://www.quebra-
cabeca.com/quebra-cabeca_mar-vermelho-egito.htm
      Jogos    sobre   o   Egito.   Disponível     em:     http://www.ojogos.com.br/jogo/
Exploracao-no-Egito.html
      Jogos sobre o Antigo Egito. Disponível em: http://www.jogospuzzle.com/
puzzles-de-antigo-egito-ou-antigo-egito.html
      Jogos       sobre      a       civilização         egípcia.    Disponível      em:
http://www.jogueaki.ig.com.br/jogos-online.php?jogo=egypcian
25



REFERÊNCIAS


BORGES, Jorgeval Andrade. Ambígua África: memórias e representações da África
antiga no livro didático: Egito, reinos e impérios africanos. Vitória da Conquista, BA,
2009. 162p. Dissertação (mestrado em Memória: Linguagem e Sociedade) –
Universidade      Estadual      do     Sudoeste     da     Bahia.     Disponível    em:
<http://www.uesb.br/ppgmemorials/dissertacoes/Borges_JA.pdf>. Acesso em: 05 jun.
2011.

CAIMI, Flávia Eloisa. Meu lugar na história: de onde eu vejo o mundo? In:
OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de (coord.). História: ensino fundamental. Brasília:
Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2010.

CONCEIÇÃO, Maria Telvina da. O Trabalho em sala de aula com a história e a
cultura afro-brasileira no ensino de história. In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de
(coord.). História: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria
de Educação Básica, 2010.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO DE ADULTOS, 5., 1997,
Hamburgo, Alemanha. Declaração de Hamburgo: agenda para o futuro. Brasília:
SESI/UNESCO, 1999.

CUNHA JUNIOR, Henrique. O ensino da história africana. Disponível em:
<http://www.casadeculturadamulhernegra.org.br/rn_edu_ant01.htm>. Acesso em: 14
jun. 2011.

_____. Tecnologia africana na formação brasileira. Disponível em:
<http://africabrasilis.blogspot.com/2011/05/tecnologia-africana-na-formacao.html>.
Acesso em: 20 jun. 2011.

MORAES, Sonia Augusta. O uso pedagógico da Plataforma Moodle numa
perspectiva          Virtual           Colaborativa.        Disponível     em:
<http://www.slideshare.net/culturaafro/tecnologiana-educao>. Acesso em: 27 jun.
2011.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora Schmidt. A formação do professor de História e o
cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na
sala de aula. 8.ed. São Paulo: Contexto, 2003.

SILVA, Ana Célia. A desconstrução da discriminação do negro no livro didático. In:
MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasília: Secretaria de
Educação e Diversidade; Ministério da Educação, 2008.

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Internet e ensino história cultura afro-brasileira

  • 1. FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA Título: A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA Autor Sonia Augusta de Moraes Escola de Atuação Colégio Estadual Paulo Freire Município da escola Marechal Cândido Rondon Núcleo Regional de Toledo Educação Orientador Prof. Dr Marcio Antônio Both da Silva Instituição de Ensino Unioeste - Universidade do Oeste do Paraná Superior Disciplina/Área (entrada História no PDE) Produção Didático- Unidade Didática pedagógica Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas Geografia compreendidas no trabalho) Público Alvo Jovens e Adultos Colégio Estadual Paulo Freire Localização Rua 7 de Setembro 2441 Marechal Candido Rondon - PR Uma das grandes tarefas da educação atualmente é contribuir com a discussão sobre a igualdade racial, reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos afro-brasileiros e africanos. Tendo como marco legal a Lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Essa unidade didática tem como objeto de estudo: a internet como ferramenta de apoio ao processo de ensino e aprendizagem de história e cultura Afro-brasileira e Apresentação: africana na Educação de Jovens e Adultos. Esse estudo relaciona-se ao uso pedagógico da ferramenta Wiki. A aprendizagem virtual colaborativa vem tomando força nos últimos anos como uma possibilidade de produção de conhecimentos significativos em sala de aula. Essa proposta pedagógica possibilita uma interação “todos- todos”, ampliando para a produção do conhecimento da Educação das Relações Étnico-raciais e do Ensino da História e da Cultura Afro-brasileira e Africana em rede. Tendo como principal objetivo o respeito à diversidade étnico-racial dos alunos da Educação de Jovens e Adultos. Palavras-chave (3 a 5 Internet, lei 10639/03 e Jovens e Adultos palavras)
  • 2. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO SONIA AUGUSTA DE MORAES A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA MARECHAL CÂNDIDO RONDON 2011
  • 3. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO SONIA AUGUSTA DE MORAES A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA Unidade didática apresentada à Secretaria de Estado da Educação SEED como requisito parcial de participação no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE na área de História. Orientador: Profº. Dr. Marcio Antônio Both da Silva. MARECHAL CÂNDIDO RONDON 2011
  • 4. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 3 1 AS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APOIO AO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA ..................... 5 1.1 NAVEGANDO NA REDE....................................................................................... 7 1.1.1 Objetivos ............................................................................................................ 7 1.1.2 Metodologias ...................................................................................................... 8 1.2 CONSTRUINDO NOSSA HOME-PAGE ............................................................... 9 1.2.1 Objetivos ............................................................................................................ 9 1.2.2 Metodologias .................................................................................................... 10 1.2.3 Recursos .......................................................................................................... 11 2 A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA ......................................................................................................... 12 2.1 TRABALHANDO COM FONTES ......................................................................... 14 2.1.1 Fontes orais: depoimentos relatos história de vida e memórias ....................... 14 2.1.2 Fontes icnográficas: charges, cartuns, ilustrações, pinturas, caricaturas, retratos, imagens. ............................................................................................... 15 2.1.3 Fontes escrita: revistas, livros, internet, jornais ................................................ 15 2.2 O LEGADO DO EGITO FARAÔNICO ................................................................. 16 2.3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES .......................................................................... 18 2.3.1 Objetivos .......................................................................................................... 18 2.3.2 Metodologias .................................................................................................... 18 2.3.3 Recursos .......................................................................................................... 20 2.4 SUGESTÕES DE SITES ..................................................................................... 21 2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS.................................................................................. 21 2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA ........................................................................... 22 2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS ......................................................................... 24 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25
  • 5. APRESENTAÇÃO Este trabalho faz parte das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná e tem por objetivo subsidiar o professor PDE na implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola onde atua. Esta unidade didática tem como temática principal a internet e o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. O interesse pelo ensino da história e cultura afro-brasileira e africana mediado pelas tecnologias (Internet) faz parte de um processo histórico construído ao longo da minha carreira profissional enquanto educadora da rede pública estadual de ensino. Buscando melhorar a prática pedagógica, passei a estudar questões ligadas ao uso do computador e a internet no processo educacional e posteriormente sobre a lei 10639/03. A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro- brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar, especialmente no âmbito das disciplinas de Educação Artística, Literatura e História Brasileiras. A unidade didática tem como objetivo geral contribuir para a inclusão digital de jovens e adultos nas escolas públicas. Com a finalidade de promover reflexões sobre a diversidade étnico-racial brasileira. A seguir destacamos os objetivos específicos:  Compreender que a sociedade é formada por grupos étnico-raciais distintos e que possuem cultura e história próprias  Promover o conhecimento e a interpretação das leis em relação à história e cultura afro-brasileira e africana  Dialogar e debater sobre a presença das culturas de matrizes africanas na cultura do Brasil  Desconstruir as imagens negativas do Continente Africano e sua população  Promover diálogos sobre a identidade étnica dos alunos.
  • 6. 4  Combater práticas racistas em relação ao pertencimento étnico-racial dos alunos  Utilizar as tecnologias de informação-criação e comunicação como ferramenta de apoio aos conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana Para a realização das atividades, primeiramente apresentamos um texto intitulado as tecnologias como ferramenta de apoio ao processo de ensino e de aprendizagem na disciplina de história. Esse texto traz algumas reflexões sobre como articular as inovações tecnológicas com o fazer histórico e pedagógico no ensino de história (SCHMIDT, 2006). Posteriormente desenvolvemos algumas atividades com o objetivo de possibilitar aos alunos o acesso as tecnologias educacionais (Internet e suas ferramentas) para construção de conhecimentos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana. O segundo texto faz alguns apontamentos em relação ao uso da internet na educação das relações étnico raciais. E apresenta algumas sugestões de como trabalhar as fontes históricas no ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, com sugestões de atividades, metodologias e recursos impressos ou on-line (CONCEIÇÃO, 2010). Também apresentamos como sugestão de conteúdo a ser desenvolvido pelo professor o terceiro tema: legado do Egito faraônico. A opção por esse assunto deve-se em função do mesmo constar na maioria dos livros didáticos do ensino fundamental e médio e principalmente pela inegável contribuição cientifica e tecnológica dessa civilização para a humanidade. E por fim concluímos o trabalho com indicações de vários sites, materiais, vídeos, softwares que abordam conteúdos da história e cultura afro-brasileira e africana, no intuito de fazer com que a lei 10639/03 realmente saia do papel e chegue ao chão da escola.
  • 7. 5 1 AS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APOIO AO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA Ao longo da história, a organização da sociedade teve características específicas de cada época. A escola, indissociável dos movimentos sociais, esteve sempre vinculada às discussões das funções da mesma e também do papel do professor e do aluno em relação à determinada época. Os novos paradigmas educacionais contemplam a inserção de novas tecnologias de informação e comunicação em ambientes educacionais. A informática na educação é um assunto bastante polêmico, marcado por mudanças que precisam ser incorporadas ao processo ensino aprendizagem. As renovações teórico-metodológicas da disciplina de história devem estimular e incorporar a exploração dos recursos tecnológicos. Não apenas como um projeto isolado, mas que a tecnologia seja utilizada para dar suporte às metodologias, utilizadas nas disciplinas curriculares. A aprendizagem virtual colaborativa vem tomando força nos últimos anos como uma possibilidade de ampliação e complementação da sala de aula nas instituições escolares. Essa proposta pedagógica possibilita uma interação “todos- todos”, ampliando para a produção do conhecimento em rede. Um conceito definido por Dillenbourg (1999 apud MORAES, 20112p. 8) sobre aprendizagem colaborativa define-a como: “uma situação de aprendizagem na qual duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo juntas”. Assim, uma
  • 8. 6 prática educativa colaborativa possibilita o debate, a discussão, a reflexão individual e coletiva e o respeito às idéias do grupo em relação a um determinado tema. Os ambientes virtuais colaborativos de aprendizagem são espaços compartilhados de convivências que dão suporte à construção, inserção e troca de informações pelos participantes, visando à construção de conhecimentos. Existem vários ambientes de aprendizagem colaborativa, tais como: Webct, Equitext, Wikispaces, Webquest, Eureka, AulaNet, TelEduc, Moodle, Weblog, Wiki entre outros. Estes ambientes estão disponíveis em rede para download. E o mais importante é que são softwares gratuitos, possibilitando o acesso do professor e aluno em ambientes virtuais, na elaboração de atividades relacionadas aos conteúdos propostos pela disciplina. Como trabalhar a informática na escola? E o que trabalhar? São perguntas frequentes entre os profissionais da educação. Mas o grande desafio está em começar, pois muitas vezes os professores possuem certo receio, que impede a realização de atividades utilizando os computadores conectados em rede, nas aulas de história. Mas quando o professor inicia juntamente com os alunos esse desafio, perceberá que a sua postura não é de apenas ensinar, mas de juntamente com o aluno aprender, construindo assim uma rede virtual colaborativa de aprendizagens. A aula de história nesta perspectiva é [...] o espaço em que um embate é travado diante do próprio saber: de um lado, a necessidade do professor ser o produtor do saber, de ser partícipe da produção do conhecimento histórico, de contribuir pessoalmente. De outro lado, a opção de tornar-se apenas um eco do que os outros já disseram. (SCHMIDT, 2006, p.57) Ao propor o uso das tecnologias com recurso de apoio ao aluno, o professor precisa estabelecer os objetivos propostos e principalmente o objeto de estudo. Para isto é necessário que o professor faça alguns questionamentos: De que forma as aulas, com as tecnologias vão contribuir para a construção de saberes? E que saberes são estes? Ler texto na internet? Com qual objetivo? Possibilitar uma leitura hipertextual ou linear? Despertar a curiosidade? O gosto pela leitura? Interpretar e analisar textos? Criar novos textos a partir de outros pesquisados na Internet? Construir textos utilizando os recursos e ferramentas da internet? Construir home-page para publicar suas idéias? Usar a internet como fonte
  • 9. 7 de pesquisa? Conhecer novos softwares de apoio aos conteúdos estudados? Estimular o desenvolvimento cognitivo? Todas estas transformações advindas das tecnologias segundo Schmidt (2006, p. 58) vem implicando em mudanças no “fazer histórico e fazer pedagógico de História”. O grande desafio consiste em como articular esses dois elementos as inovações tecnológicas e o ensino de História, na construção de conhecimentos significativos. Assim o objetivo é: Fazer com que o conhecimento histórico seja ensinado de tal forma que dê ao aluno condições de participar do processo do fazer, do construir a história. Que o aluno possa entender que a apropriação do conhecimento é uma atividade em que se retorna ao próprio processo de elaboração do conhecimento. (SCHMIDT, 2006 p. 59). É preciso que o aluno realmente saiba quais são os objetivos das atividades propostas pelo professor. Para que o professor avalie se as tecnologias estão possibilitando (ou não) a construção do conhecimento. E de como esse aluno está construindo este saber, para diagnosticar os problemas e as dificuldades no decorrer do desenvolvimento das atividades. Tendo como finalidade atingir os objetivos propostos pela disciplina. Por isso “apesar do crescente aumento da informação e dos meios de difundi-la e gestioná-la, ocorre paralelamente um aumento da distância entre os que sabem e os que não sabem articulá-las, pensá-las, refleti-las”. (SCHMIDT, 2006, p. 63). Em função da necessidade do redimensionamento do fazer histórico e fazer pedagógico nesta unidade vamos trabalhar com questões relacionadas ao uso da internet como suporte pedagógico ao ensino da história e cultura afro-brasileira e africana. A seguir destacamos os objetivos, metodologias e recursos para o desenvolvimento das atividades proposta por esta unidade temática. 1.1 NAVEGANDO NA REDE 1.1.1 Objetivos  pesquisar vocabulário específico de informática apresentada na música pela Internet de Gilberto Gil  Dialogar sobre a função da internet na atualidade
  • 10. 8  Pesquisar palavras de origem africana destacada pela música.  Possibilitar aos alunos o acesso as tecnologias (internet e ferramentas) para construção de conhecimentos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana. 1.1.2 Metodologias Pela Internet — Criar meu web site — Fazer minha home-page — Com quantos gigabytes — Se faz uma jangada — Um barco que veleje — Que veleje nesse infomar — Que aproveite a vazante da infomaré — Que leve um oriki do meu velho orixá — Ao porto de um disquete de um micro em Taipé — Um barco que veleje nesse infomar — Que aproveite a vazante da infomaré — Que leve meu e-mail até Calcutá — Depois de um hot-link — Num site de Helsinque — Para abastecer — Eu quero entrar na rede — Promover um debate — Juntar via Internet — Um grupo de tietes de Connecticut Cópia parcial da música de Gilberto Gil 1996. Disponível no site www.gilbertogil.com.br. 1. Essa música do Gilberto Gil fala sobre um assunto cada vez mais presente na vida de todos nós: a Internet. Atualmente a Internet também está sendo usada por vários segmentos da sociedade. Você considera importante que a escola desenvolva projetos utilizando o computador e a Internet?
  • 11. 9 2. A música De Gilberto Gil fala sobre o grupo étnico Ioruba. Faça uma pesquisa na Internet sobre as principais características dessa população. 3. A internet rompeu fronteiras. De que forma Gilberto Gil reafirma essa frase na letra da música Pela Internet? 4. A revolução digital trouxe um grande impacto em nossas vidas. O computador conectado em rede simplificou tarefas, abriu perspectivas e tornou possível o acesso por meio da Internet, a um mundo de informações. Faça um relato de como é a sua relação com o computador e como você avalia essa tecnologia? 5. Selecione algumas palavras utilizadas na música de Gilberto Gil pela internet que você desconhece e pesquise em dicionários, internet ou livros o seu significado. Alguns termos são atualmente muito utilizados no mundo tecnológico. A seguir destacamos algumas palavras como sugestão de pesquisa. chat download e-mail excel hyperlinks front page gifs hardware hipertextos home-page internet layout links messenger off-line on-line sites smyles software web-chat word world-wide-web gif software forum 1.2 CONSTRUINDO NOSSA HOME-PAGE 1.2.1 Objetivos  Conhecer alguns softwares que possibilitam a criação de ambientes virtuais de aprendizagem  Criar home-page com a ferramenta wiki para publicar conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana  Acessar sites de busca sobre assuntos relacionados à temática.
  • 12. 10 1.2.2 Metodologias 1. Para criar uma página na ferramenta WIKI são necessários alguns passos: a. Primeiramente acesse o site www.pbworks.com e clique na nos links: Foreducation - Sign up now, selecione a opção FREE. Após selecionar essa opção, aparecerá uma tela com os seguintes dados para preencher: Escolha o seu endereço http:// .pbworks.com Concorda em uso não-comercial Concordo que este espaço de trabalho é para uso não-comercial apenas. Crie sua conta Seu nome Seu endereço de e-mail Vamos enviar uma mensagem de confirmação para este endereço. Digite a senha Confirmar senha Próximo a. Clique no link próximo e conclua a criação de sua home-page preenchendo os dados a seguir.
  • 13. 11 Escolha as configurações de segurança do seu espaço de trabalho. Você pode alterar isso mais tarde, indo para Configurações. Quem pode ver este espaço de trabalho? Qualquer um Somente pessoas que eu convidar ou aprovar Aceitar os Termos de Serviço PBworks. Eu concordo com os PBworks termos de serviço. Leve-me para o meu espaço de trabalho 2. Agora que você já criou sua home-page, vamos produzir textos, inserir imagens, vídeos, criar slides para publicar em rede as atividades desenvolvidas em sala de aula relacionadas à história e cultura afro- brasileira e africana. a) Faça um pequeno texto sobre quais são seus conhecimentos em relação ao continente africano. b) Vamos conhecer um pouco sobre os países do continente africano. Para isso acesse os links:  http://www.techtudo.com.br/downloads/jogo-quebra-cabeca-africa  http://www.mapsofworld.com/games/puzzle/africa/  http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/sites/default/files/flash/AFRI CA2.swf  http://www.kidsgeo.com/geography-games/africa-map-game.php 1.2.3 Recursos Computadores conectados a Internet, ambientes virtuais, softwares educacionais.
  • 14. 12 2 A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA A Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos é um documento que resultou da V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V Confintea) e estabelece ações importantes relacionadas aos princípios de uma educação anti- racista. Para Confintea (1997) a Educação de Jovens e Adultos enfrenta um grande desafio, que consiste em preservar e documentar o conhecimento oral e cultural dos diferentes grupos. A educação intercultural deve promover o aprendizado e o intercâmbio de conhecimento entre e sobre diferentes culturas, em favor da paz, dos direitos humanos, das liberdades fundamentais, da democracia, da justiça, coexistência pacífica e da diversidade cultural. (CONFINTEA, 1999, p. 2). A internet e suas ferramentas são recursos importantes na digitalização de documentos. No sentido de preservar conhecimentos ancestrais das matrizes que constituem a formação da sociedade brasileira. Além de possibilitar diálogos síncronos e assíncronos em rede entre grupos étnicos mundialmente. Muitas escolas públicas já possuem laboratórios de informática. Mas, é preciso que o professor busque subsídios teóricos e metodológicos para a sua utilização. Uma das possibilidades é o de utilizar a internet como apoio ao ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar. Ao trabalhar com conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana mediados pelas tecnologias o professor de história precisa “dar condições para que o aluno possa participar do processo do fazer, do construir a História”. (SCHMITD, 2006, p. 57). Portanto O papel da História consiste em orientar os sujeitos a pensarem historicamente, a constituírem uma consciência histórica, a reconhecerem as diferentes experiências históricas das sociedades e, a partir desse entendimento, compreender as situações reais da sua vida cotidiana e do seu tempo. (CAIMI, 2010, p. 60).
  • 15. 13 Assim podemos afirmar que a diversidade étnico- racial brasileira não pode se constituir apenas em conhecimentos para ser lidos em texto, artigos, dissertações ou teses(on-line ou impressos) de forma conteudista. Pois os alunos e professores são sujeitos históricos e estão inseridos no processo de construção histórica da sociedade Brasileira. Portanto: “a sala de aula não é apenas um espaço onde se transmite informações, mas onde uma relação de interlocutores constroem sentidos”. (SCHMIDT, 2006, p. 57). Ao usar as tecnologias como suporte na construção de conhecimento, é preciso que o professor utilize-se de metodologias que possibilitem ao aluno uma problematização histórica dos conteúdos relacionados à história e cultura afro- brasileira e africana. Construir uma problemática consiste em indagações no sentido de rever os conhecimentos transmitidos historicamente e que foram e ainda são repassados em relação aos africanos e afro-descendentes. Tais como: por que a história do continente africano ainda presente nos livros didáticos apresenta seus conteúdos de forma fragmentada? Por que as imagens perpetuadas pela historiografia tradicional dos livros didáticos representam o negro de forma cristalizada, apático e passivo em relação ao regime escravocrata no qual foi forçadamente submetido? Por que se utiliza na maioria das vezes genericamente o termo africano para referenciar os povos, sem levar em consideração a diversidade étnico-racial dos povos que habitam o continente africano? As ilustrações presentes no livro didático na internet e na mídia em geral apresentam a diversidade étnico- racial brasileira? Por que o as representações da África no imaginário escolar são carregados de preconceitos, discriminação e estereótipos? Como a disciplina de história poderá contribuir para uma análise critica da cultura afro-brasileira e africana em sala de aula? é preciso que se leve em consideração o fato de que a história suscita questões que ela própria não consegue responder e de que há inúmeras interpretações possíveis dos fatos históricos. Nesse caso, a problematização é um procedimento fundamental para a educação histórica. (SCHMIDT, 2006, p. 60). A valorização da identidade e da diversidade étnico racial em sala de aula deve ser oportunizada aos alunos. A seguir destacamos algumas fontes, sugestões de atividades, recursos e metodologias que poderão ser utilizadas pelo professor no sentido de iniciar diálogos sobre o pertencimento étnico racial dos alunos e da
  • 16. 14 história e cultura afro-brasileira e africana. O principal objetivo destas atividades é o de indicar possíveis caminhos para a superação de todas as formas de preconceito, racismo e intolerância em relação a diversidade étnico- racial brasileira e quiçá mundial. 2.1 TRABALHANDO COM FONTES 2.1.1 Fontes orais: depoimentos relatos história de vida e memórias SUGESTÕES DE METODOLOGIAS RECURSOS ATIVIDADES Proporcionar diálogos com a África uma história rejeitada é um memória dos familiares dos Documentário que retrata a diversidade e alunos: por meio de fotos, a riqueza da história africana. Com depoimentos orais e história duração de 55.55m. Esta disponível no de vida. You Tube. Pesquisar junto aos O Povo Brasileiro é uma obra do familiares dos alunos (as) a antropólogo Darcy Ribeiro, lançada em sua descendência: indígena, 1995, sobre a história da formação africana, européia, asiática, do povo brasileiro, no qual aborda alemã, etc. Posteriormente questões relacionadas a matriz africana, Apontar as diferenças montar painéis para expor o luza e tupi. Com este material é possível culturais individuais e resultado do trabalho. iniciar diálogos sobre o pertencimento de grupos a partir da étnico-racial da população Brasileira. valorização da história Elaborar um roteiro de Estas séries de vídeos estão disponíveis familiar dos(as) alunos questões para ser no You tube. (as), das pessoas de observadas na comunidade sua escola, bairro, quilombola Manoel Ciriaco O material produzido pelo MEC, comunidade dos Santos no município (disponível para download) intitulado: Guaíra estado do Paraná. Quilombos espaço de resistência de homens e mulheres negras apresentam Pesquisar sobre a história de sugestões de atividades para serem Desenvolver atividades vida de alguns personagens desenvolvidas nas comunidades com as memórias de negros (as) que lutam e quilombolas. mestres capoeira, lutaram contra a política de lideres de comunidades segregação racial. Vídeo: Maré da Capoeira disponível no quilombolas e YOU TUBE . personalidades negras. Sugestões: O site porta curtas Nelson Mandela, Martin Apresenta pareceres pedagógicos com Luther King, Rosa Park, sugestões de como explorar melhor o Solano Trindade, José do vídeo Maré da Capoeira em sala de aula. Patrocínio, Zumbi dos Palmares e Abdias O museu da pessoa possui um link: Nascimento. conte sua história. O aluno poderá publicar on-line sua história e de sua família. Essa ferramenta possui recursos para incluir: fotos, desenhos, documentos, vídeos, áudios e depoimentos.
  • 17. 15 2.1.2 Fontes icnográficas: charges, cartuns, ilustrações, pinturas, caricaturas, retratos, imagens. SUGESTÕES DE METODOLOGIAS RECURSOS ATIVIDADES Pesquisar sobre a história do A Cor da Cultura possui vários cartunista negro Maurício Pestana. materiais de apoio para download E montar um painel com os cartuns sobre a cultura afro-brasileira e feitos sobre questões raciais. africana: Saberes e Fazeres - Modos de Promover um diálogo com as Ver-Saberes e Fazeres - Modos de seguintes temáticas Como a Sentir- Saberes e Fazeres- Modo diversidade étnico racial é de interagir Representações dos representada no livro didático? negros e do Continente Vídeo o Xadrez das Cores Africano nos livros Qual é a imagem repassada nos disponível no site porta curtas. didáticos e na Internet livros didáticos e na internet do continente africano e sua Vídeo Vista a minha pele população? disponível no YOU TUBE. Analisar e interpretar imagens e Programa Espelho - Abdias charges de cunho racistas nos livros Nascimento Disponível no You didáticos e internet. Tube. Construir power point com imagens que representam a diversidade étnico -racial brasileira. 2.1.3 Fontes escrita: revistas, livros, internet, jornais SUGESTÕES DE METODOLOGIAS RECURSOS ATIVIDADES Organização de álbuns de Revistas , Jornais e Internet. reportagens (de época e atual) das comunidades negras no Brasil e em Vídeo de Martin Luther King: sua localidade. Eu tenho um sonho disponível no You Tube. Pesquisar na internet temas debatidos na atualidade em relação Texto traduzido do vídeo: Eu tenho à cultura afro-brasileira e africana. um sonho. Sugestões de temas: Lutas, Conquistas e A lei 10639/03 que inclui no Video: A construção da Igualdade I e Movimentos sociais currículo oficial da Rede de Ensino a II. obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira Vídeo: Grandes Biografias: Nelson Mandela. Disponível no You Tube. Decreto 4.886/20/11/2003 que estabelece A Política Nacional de Vídeo: Revolta da Chibata. Disponível Promoção da Igualdade Racial no You Tube. Pesquisar sobre o movimento negro no Brasil
  • 18. 16 Selecionar na internet textos que abordam a temática em relação às Cotas para negros nas Universidades. Posteriormente promover debates sobre este assunto. Pesquisar sobre as lutas de resistências dos negros no Brasil e Mundo. Sugestões de temas:  Revolta dos Alfaiates  Revolta de Felipe dos Santos,  Quilombo de Palmares  Revolta dos Malês  Revolta da Chibata  Política do Apartheid 2.2 O LEGADO DO EGITO FARAÔNICO A África como berço da humanidade ainda é um caminho a ser construído em sala de aula. A contribuição deste continente e mais especificamente do Egito ás ciências e a filosofias ocidentais não aparecem em destaque nos livros didáticos. Em relação ao alto grau de desenvolvimento do Continente africano Cunha escreve até o século 16 o desenvolvimento africano era superior ao europeu em várias áreas do conhecimento. Alguns conhecimentos técnicos e tecnológicos importantes foram desenvolvidos dentro do continente africano, outros vieram de intercambio com a China, Índia e com os países árabes. Importantes conquistas na matemática, como a geometria e a teoria de sistemas dinâmicos, na astronomia e mesmo na medicina foram realizados na África. (CUNHA, 2010, p 11). Os conteúdos relacionados ao Egito são apresentados no livro didático de forma fragmentada, ou seja destacando apenas alguns conteúdos, por exemplo: o Egito como sendo dádiva do rio Nilo: esta compreensão superlativa do rio Nilo em relação ao Egito é comum nos livros didáticos. Ademais, o Nilo é africano e não meramente Egípcio. A parte desse rio que percorre o Egito é seu leito final. A maior parte do curso do Nilo está fora do Egito e foi palco de outras civilizações antigas. Portanto, não só o Egito é nilótico. O Nilo é da África e não somente do Egito e o Egito também é da África e não só do Nilo. Essa identidade entre o Nilo e o Egito existe, mas, no contexto geográfico e histórico africano, tem que ser relativizada. (BORGES, 2009, p. 107). Ainda segundo Borges (2009) ao trabalhar os conteúdos do Egito é fundamental que o professor verifique:
  • 19. 17 se o antigo Egito, como matriz africana, continua sendo tratado nos padrões tradicionais do crescente fértil ou trás reformulações que o inclua na perspectiva histórica africana, ou seja, como civilização da África antiga e não como uma civilização do oriente antigo. (BORGES, 2009, p. 103). As diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de história e Cultura Afro-Brasileira e Africana além de sugerir alguns conteúdos para serem trabalhados nas disciplinas curriculares, também fazem um alerta em relação como trabalhar a História e cultura afro- brasileira e africana. Pois alguns livros didáticos trabalhados nas disciplinas de história, apresentam textos fragmentados e imagens que contribuem para uma análise superficial do continente africano, seus países e povos. Nesse sentido Ana Célia Silva comenta sobre as possíveis seqüelas sofridas pela população negra, quando as suas imagens nos livros didáticos reforçam os estereótipos. a presença dos estereótipos nos materiais pedagógicos e especificamente nos livros didáticos, pode promover a exclusão, a cristalização do outro em funções e papéis estigmatizados pela sociedade, a auto-rejeição e a baixa auto-estima, que dificultam a organização política do grupo estigmatizado. O professor pode vir a ser um mediador inconsciente dos estereótipos se for formado com uma visão acrítica das instituições e por uma ciência tecnicista e positivista, que não contempla outras formas de ação e reflexão. (SILVA, 2008, p. 24). Com isso podemos concluir que a concepção de mundo que prioriza conteúdos de interesses eurocêntricos e a invisibilidade do continente africano é fator ainda e muito presente nos livros didáticos. Em relação à história africana: ensinada nas escolas Cunha aponta que: O principal problema encontrado no processo de ensino e aprendizado da História Africana não é relativo à história e à sua complexidade, mas é com relação aos preconceitos adquiridos num processo de informação desinformada sobre a África. (CUNHA, 2011). No entanto, apesar da falta de visibilidade deste continente no âmbito das disciplinas curriculares é possível nas aulas de história desenvolver um trabalho no sentido de não negligenciar a história da África. Sugerimos como conteúdo o Legado Faraônico do Egito. A opção pelo estudo da civilização egípcia deve-se pela sua contribuição em diversos campos, como a história, a economia, a ciência, a arte e a filosofia. Sem desmerecer os demais países e povos do continente Africano. A
  • 20. 18 seguir destacamos os objetivos, sugestões de atividades e recursos, para subsidiar o trabalho do professor em relação ao conteúdo sobre Egito. 2.3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES 2.3.1 Objetivos  Desconstruir imagens que reforçam o preconceito, discriminação e estereótipos do Egito e de sua população.  Ressaltar a importância para a humanidade do saber cientifico no antigo Egito.  Investigar o Egito e sua riqueza arquitetônica e cientifica.  Promover debates sobre os conhecimentos tecnológicos do Egito e suas contribuições no mundo.  Produzir e publicar textos e slides on-line sobre o Egito na Atualidade.  Trabalhar o Egito na perspectiva histórica africana, ou seja, como civilização da África antiga 2.3.2 Metodologias a. O Egito se constituiu em uma das mais importantes civilizações do Mundo. Em relação a este país:  qual é a sua Localização geográfica.  como se deu o estabelecimento das primeiras populações.  quais foram as Contribuições do Egito Pré- Histórico?  faça uma linha do tempo estabelecendo os períodos históricos da civilização egípcia. b. No período histórico a civilização egípcia pode ser dividida pelo legado material e pelo legado cultural. Estabeleça as principais características destes legados. Para estudar esta temática solicitar ao aluno a leitura do livro História geral da África II no capítulo 05: O legado do Egito faraônico. Este livro foi publicado pela UNESCO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do
  • 21. 19 Ministério da Educação (Secad/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). LEGADO MATERIAL ARTESANATO CIÊNCIAS MATEMÁTICA MEDICINA CIRURGIA LEGADO CULTURAL RELIGIÃO LITERATURA TEORIAS FILOSÓFICAS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS c. Após a realização desta atividade o professor poderá promover debates sobre o resultado da sistematização das atividades do legado cultural e material da civilização egípcia. Posteriormente solicitar ao aluno uma produção textual sobre as influencias desses legados na sociedade atual. d. Estimular o aluno na criação de power point com imagens e textos sobre esta sociedade. Para posteriormente apresentar em sala de aula para outros alunos.
  • 22. 20 e. Orientar uma pesquisa sobre a organização social, política e econômica do antigo Egito. f. Pesquisar em jornais, revistas e na internet sobre as manifestações e revoltas no Egito na atualidade. 2.3.3 Recursos O jornalista Rony Curvelo produziu quatro documentários sobre o Egito. O professor poderá usar estes vídeos como apoio a suas aulas. http://www.youtube.com/watch?v=mslgMkS-1K8 http://www.youtube.com/watch?v=_WT1cdz84c0 http://www.youtube.com/watch?v=uvqhvdLC3bw http://www.youtube.com/watch?v=M8o_QJJqpx4 http://www.youtube.com/watch?v=2OqJchWc7Yg A seguir destacamos uma coleção sobre a História da África que pode ser usado pelo professor em suas aulas. Este material está disponível para download. Basta clicar na tecla Ctrl+clique para seguir o link Volume I: Metodologia e Pré-História da África Volume II: África Antiga Volume III: África do século VII ao XI Volume IV: África do século XII ao XVI Volume V: África do século XVI ao XVIII Volume VI: África do século XIX à década de 1880 Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 Volume VIII: África desde 1935
  • 23. 21 2.4 SUGESTÕES DE SITES Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Estadual da Educação do Estado do Paraná: Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/ Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão suplementar da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/2007/ Museu Afro-brasileiro (Bahia). Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/mafro/ Portal Reparação. Disponível em: www.reparacao.salvador.ba.gov.br Revistas: Revista Palmares on line. Disponível em: www.palmares.gov.br Africanidades. Disponível em: http://www.africaeafricanidades Fundação Portugal/África: Disponível em: http://memoria-africa.ua.pt/ search.aspx?q=TI%20 Blog sobre as comunidades negras do Paraná. Disponível em: http://quilombosnoparana.spaceblog.com.br/ Museu da pessoa. Disponível em: http://www.museudapessoa.net/ MuseuVirtual/internauta/depoimento.do?action=novoDepoimento Blog sobre a cultura afro-brasileira e africana. Disponível em: http://www.culturaafrobrasileira.pbworks.com 2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS Parte do Vídeo do líder Martin Luther King eu tenho um sonho. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=V6Up9PbsDoE A construção da Igualdade I. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=yBcajWhOis8 A construção da Igualdade II. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=F5XaRwBjj48 Grandes Biografias: Nelson Mandela. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=IOkT4F1-Gqk Programa Espelho - Abdias Nascimento. Disponível em: http://www.youtube. com/watch?v=0KzPSsgr9tI
  • 24. 22 Revolta da Chibata. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=f9c7sY5TNTQ Maré da Capoeira. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=NsXpnD460Us Xadrez das Cores. Disponível em http://www.youtube.com/ watch?v=KGyNtbqaQRg Vista minha pele. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=fNssyjM3_Y8 O povo brasileiro. Matriz Afro. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=RunAywCHqns O Povo Brasileiro. Matriz Lusa.Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=eInVxZsr0jk O Povo Brasileiro Matriz Tupi. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=pwQyYRGUS4c África uma História rejeitada. Disponível em: http://www.youtube.com/ watch?v=c1P884OBMIk 2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico- raciais / Paraná. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/ Caderno.pdf Educação escolar quilombola: pilões, peneiras e conhecimento escolar / Secretaria de Estado da Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/ nerea/arquivos/File/PDF_MIOLO_FINAL_QUILOMBOLA.pdf Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/ educando.pdf Uma História do Negro no Brasil. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no% 20brasil.pdf
  • 25. 23 Literatuta Afro-Brasileira. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/ livrosevideos/pdf/livro2_HistoriadoNegro-Simples04.08.10.pdf Educação das Relações Étncio-Raciais. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/livro4_EducacaoeRER-04.08.10.pdf De olho na Cultura: Pontos de Vista Afro-Brasileiros. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/de%20olho%20na%20cultura.pdf A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Ver. Disponível em: http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno1_ModosDeVer.pdf A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Sentir. Disponível em: http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno2_ModosDeSentir.pdf A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Interagir.Disponível em: http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno3_ModosDeInteragir.pdf Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagem para a educação étnico-racial na educação infantil, ensino fundamental e médio / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo. Disponível em: http://arqs.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/exp/educacaoetnicoracial.pdf Quilombos: Espaço de resistência de homens e mulheres negras (2006). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002193.pdf Cadernos e um almanaque da Educação de Jovens e adultos que abordam a temática sobre a diversidade étnico racial. Disponível em: http://silvanosulzarty.blogspot.com/2011/04/material-pedagogico.html Coleção percepções da diferença: negros em brancos na escola: Disponível em: http://www.usp.br/neinb/livros/vol(1).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(2).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(3).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(4).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(5).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(6).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(7).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(8).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(9).pdf http://www.usp.br/neinb/livros/vol(10).pdf
  • 26. 24 2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS A revolta dos males. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/ sites/default/files/flash/Revolta-dos-Mal%C3%AAs_0.swf Tambores de Engenho. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba. gov.br/sites/default/files/flash/TamboresEngenho.swf Site para criação de uma web quest: http://www.webeducacional.com/webquest/ Web Quest sobre Egito. Disponível em: http://www.webeducacional.com/ webquest/webquest/soporte_izquierda_w.php?id_actividad=2422&id_pagina=1 Web Quest sobre o Racismo. Disponível em: http://www.webeducacional.com/webquest/webquest/soporte_tablon_w.php?id_activi dad=1041&id_pagina=1 Plataforma Moodle para iniciantes: http://docs.moodle.org/19/pt_br/Instala%C3%A7%C3%A3o_e_Configura%C3 %A7%C3%A3o_B%C3%A1sica_do_Moodle_para_iniciantes Site para criação de páginas na Internet http://www.pbworks.com Quebra Cabeça do Mar Vermelho. Disponível em: http://www.quebra- cabeca.com/quebra-cabeca_mar-vermelho-egito.htm Jogos sobre o Egito. Disponível em: http://www.ojogos.com.br/jogo/ Exploracao-no-Egito.html Jogos sobre o Antigo Egito. Disponível em: http://www.jogospuzzle.com/ puzzles-de-antigo-egito-ou-antigo-egito.html Jogos sobre a civilização egípcia. Disponível em: http://www.jogueaki.ig.com.br/jogos-online.php?jogo=egypcian
  • 27. 25 REFERÊNCIAS BORGES, Jorgeval Andrade. Ambígua África: memórias e representações da África antiga no livro didático: Egito, reinos e impérios africanos. Vitória da Conquista, BA, 2009. 162p. Dissertação (mestrado em Memória: Linguagem e Sociedade) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Disponível em: <http://www.uesb.br/ppgmemorials/dissertacoes/Borges_JA.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2011. CAIMI, Flávia Eloisa. Meu lugar na história: de onde eu vejo o mundo? In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de (coord.). História: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2010. CONCEIÇÃO, Maria Telvina da. O Trabalho em sala de aula com a história e a cultura afro-brasileira no ensino de história. In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de (coord.). História: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2010. CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO DE ADULTOS, 5., 1997, Hamburgo, Alemanha. Declaração de Hamburgo: agenda para o futuro. Brasília: SESI/UNESCO, 1999. CUNHA JUNIOR, Henrique. O ensino da história africana. Disponível em: <http://www.casadeculturadamulhernegra.org.br/rn_edu_ant01.htm>. Acesso em: 14 jun. 2011. _____. Tecnologia africana na formação brasileira. Disponível em: <http://africabrasilis.blogspot.com/2011/05/tecnologia-africana-na-formacao.html>. Acesso em: 20 jun. 2011. MORAES, Sonia Augusta. O uso pedagógico da Plataforma Moodle numa perspectiva Virtual Colaborativa. Disponível em: <http://www.slideshare.net/culturaafro/tecnologiana-educao>. Acesso em: 27 jun. 2011. SCHMIDT, Maria Auxiliadora Schmidt. A formação do professor de História e o cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. 8.ed. São Paulo: Contexto, 2003. SILVA, Ana Célia. A desconstrução da discriminação do negro no livro didático. In: MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasília: Secretaria de Educação e Diversidade; Ministério da Educação, 2008.