SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
Especialização Médica Terapia Intensiva

     → Sessão Clínica Março 2012

       Dr.Paulo Henrique Xavier

  Agradecimento: Dr.Nelson Pimentel
Relatório de adimissão no CTI
→ Paciente 52 anos, refere dispnéia com piora
 progressiva, inicialmente aos médios
 esforços, hoje já aos mínimos esforços
 associada a tosse seca há 6 dias, nega febre
 ou demais sinais ou sintomas. Iniciado
 tratamento ambulatorial com Azitromicina para
 PNM que posteriormente foi trocada para
 Clavulin e Claritromicina devido a piora do
 quadro apresentado. Hoje deu entrada na
 emergência do HSL com piora importante do
 padrão respiratório e hipertensão arterial,
 encaminhada ao CTI.
HPP: HAS em uso de atenolol 25mg/dia e Diovan 40mg/dia ;
  tabagista 0,5 maço/dia durante 34anos, refere rinite alérgica sem
  tratamento especifico, Glaucoma em uso de colírio Betoptic S 0,25
  2x dia ; Cesariana há 18 anos ; nega DM demais comorbidade bem
  como alergias medicamentosas ou alimentares.
Ao exame:
Orientada, corada, hidratada, acianótica, taquipnéica, afebril
ACV: RCR 2T Sem Sopros ; FC – 56bpm ; PNI – 158 x 92
AR: MV diminuido, crepitações difusas bilaterais ; Sat – 98% ; FR =
  30irpm ; O2 por tenda facial a 4l/min
ABD: RHA fisiológico, livre, indolor, depressível
MMII: Ausência de edemas, panturrilhas livres
Tituláveis: Nitroglicerina EV 15ml/h
Hipóteses Diagnósticas
Qual ou quais exames solicitar
Scr bild
Exames laboratoriais admissão
                     Sodio - 130
Hb – 10,8
                     PCR = 7,01
Htc – 33,2%
                     Lactato – 9
GL – 10.300
                     Gasometria arterial
Bastoes – 3 %
                     pH – 7,46
Seg – 75 %
                     PO2 – 61,7
Eos – 5 %
                     PCO2 – 26,5
Plaquetas – 422000
                     HCO3 – 19
Ureia – 28
                     BE – 3,3 negativo
Creatinina – 0,8
                     SO2e – 91,5%
Potassio – 3,5
                     Troponina / CPK / CKMB
BNP = 170
                       negativas
Doppler Venoso de membros inferiores

   Data 18/12/2011
   Estudadas veias femurais comuns, superficiais e
     profundas, popliteas, junções safeno femurais e
     poplíteas parvas, veias tibiais, peroneiras
   Todos os vasos com calibre normal, curso retilíneo,
     paredes finas e lisas
   Conclusão:
   Ausência de sinais de trombose venosa
    profunda.
Ecocardiograma Transtorácico
Data 18/12/2011
Exame de fácil realização com boa demostração das
  estruturas
Função sistólica do VE normal, sem áreas fibróticas,
  hipocinéticas, complacência normal, sem déficit de
  relaxamento.
Estruturas valvares bem visualizadas normais
VCI diâmetros normais, e variabilidade respiratória
Sem sinais de espessamento ou derrame pericárdico
Observa-se derrame pleural bilateral maior a esquerda
Tomografia de Tórax
Evolução clínica


19/12/11: Paciente com piora ventilatória
 progressiva, refratária aos tratamentos em
 curso, dependente de O2 por tenda facial a 6l/
 min, sendo necessário realização de VNI
 intermitente.
Scr bild
Outros exames e sorologias
Dengue – IgM negativo / IgG +
Anti HIV 1 e 2 – negativo
ANCA c / Fator Reumatóide – negativos
Blastomicose americana – negativo
Legionella P – IgM / IgG negativos
Mycoplasma P – IgM / IgG negativos
Chlamydia T – IgM / IgG negativos
Histoplasmose – negativo
BAAR 3 - amostras negativas
Hemocultura 3 amostras - negativas
Doenças difusas do parêmquima pulmonar
Também chamadas de doença pulmonar intersticial
Classificadas em conjunto devidos a achados clínicos, radiológicos,
   semelhantes e inespecíficos
Causas conhecidas → ex: (infecções virais, fúngicas e bacterianas atípicas ;
  exposição a agentes ocupacionais e ambientais ; exposição a radiação ;
  induzida por drogas) Tabela 1A-B
Causas idiopáticas → ex: (sarcoidose e as pneumonias intersticiais
  idiopáticas)
→ Fibrose pulmonar idiopática ; Pneumonia intersticial não especificadas ; Pneumonia em
   organização criptogênica ; Pneumonia intersticial descamativa : Pneumonia intersticial
   aguda; Bronquiolite respiratória associada à doença pulmonar intersticial ; Pneumonia
   intersticial linfóide




A ica T a Societ E opea R aor Societ . Int naiona multidisciplinary consensus classification of the idiopathic
 mer n hor cic    y/ur n espir t y   y er t l
    interstitial pneumonias. A JR Cr Cae M 20 2;165:277–3 4
                                 m espir it r ed 0             0.
Evolução clínica

Indicada biópsia pulmonar a céu aberto com congelação
  em sala
Realizada segmentectomia lingular + segmentectomia
 anterior do LSD + pleurectomia + toracotomia com
 drenagem fechada à esquerda
Congelação em sala → Padrão inflamatório com
 espessamento intertiscial difuso
Enviado material para análise histopatológica
Importância e indicações da biópsia pulmonar


Fornecer um diagnóstico específico. Especialmente desejável em um
  paciente com características atípicas, com idade <50 anos, febre, perda
  de peso, hemoptise, sinais de vasculite, doença com curso clínico
  progressivo, radiografia de tórax e TC de alta resolução com padrão
  atípico ; manifestações extrapulmonares, ou doença vascular pulmonar de
  origem obscura.
Excluir processos neoplásicos e infecciosos que ocasionalmente imitam
  doença intersticial.
Fazer um diagnóstico definitivo e predizer o prognóstico antes de prosseguir
  com terapias que possam ter efeitos secundários graves.



Bradley B, Branley HM, Egan JJ, et al. Interstitial lung disease guideline: the British Thoracic Society in
   collaboration with the Thoracic Society of Australia and New Zealand and the Irish Thoracic
   Society. Thorax 2008; 63 Suppl 5:v1.
Contra indicações relativas à biópsia pulmonar


Evidência radiográfica de doença em estágio final difuso, por exemplo,
  "faveolamento" sem áreas de atividade mais branda da doença
Doença cardiovascular grave, disfunção pulmonar grave, idade avançada, ou
  outros riscos importantes para a cirurgia ou anestesia geral
Ventilação mecânica e terapia imunossupressora parecem aumentar o risco
  de morte e outras complicações da biópsia pulmonar cirúrgica
Àreas acometidas com dificuldade de acesso cirúgico e alta probabilidade de
  não conseguir material adequado




Lettieri CJ, Veerappan GR, Helman DL, et al.
     Outcomes and safety of surgical lung biopsy for interstitial lung disease. Chest 2005; 127:1600.
Informações ao patologista

Idade do paciente,tempo de duração da doença, e qualquer exposição a
   agentes ocupacionais ou ambientais
Imunodeficiência do paciente (imunossupressores ; HIV)
História de uso de drogas (prescritas ou ilícitas)
Diagnóstico clínico suspeito, que muitas vezes levam a uma pesquisa mais
   orientada pelo patologista




O sucesso diagnóstico é baseado na análise multidisciplinar do Clínico
  (Pneumologista), do radiologista e do patologista


Flaherty KR, King TE Jr, Raghu G, et al. Idiopathic interstitial pneumonia: what is the effect of a
    multidisciplinary approach to diagnosis? Am J Respir Crit Care Med 2004; 170:904.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaCaso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaAmanda Thomé
 
Revisao: Hipertensão Pulmonar
 Revisao: Hipertensão Pulmonar Revisao: Hipertensão Pulmonar
Revisao: Hipertensão PulmonarFlávia Salame
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaruiantoninho
 
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01Magali Barros
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmãoresenfe2013
 
Aula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarAula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarEdienny Viana
 
Choque séptico trabalho
Choque séptico trabalhoChoque séptico trabalho
Choque séptico trabalhoLindiane Eloisa
 
Foi febre de_origem_indeterminada
Foi febre de_origem_indeterminadaFoi febre de_origem_indeterminada
Foi febre de_origem_indeterminadajaninemaga
 
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013Juliana Ledur
 
Combinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e EnfisemaCombinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e EnfisemaFernando Didier
 
Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19gisa_legal
 
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque sépticoAtendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque sépticoLetícia Spina Tapia
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresresenfe2013
 

Mais procurados (20)

Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar IdiopáticaCaso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
Caso Clínico: Fibrose Pulmonar Idiopática
 
Sepse Academicos 2009
Sepse Academicos 2009Sepse Academicos 2009
Sepse Academicos 2009
 
Cirrosis
CirrosisCirrosis
Cirrosis
 
Revisao: Hipertensão Pulmonar
 Revisao: Hipertensão Pulmonar Revisao: Hipertensão Pulmonar
Revisao: Hipertensão Pulmonar
 
Sessão de artigo
Sessão de artigoSessão de artigo
Sessão de artigo
 
Sepse
Sepse Sepse
Sepse
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopática
 
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
Aulasepsisuti 6ano-130130065348-phpapp01
 
Apresentação.ppt
 Apresentação.ppt  Apresentação.ppt
Apresentação.ppt
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 
Aula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarAula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão Pulmonar
 
Choque séptico trabalho
Choque séptico trabalhoChoque séptico trabalho
Choque séptico trabalho
 
Foi febre de_origem_indeterminada
Foi febre de_origem_indeterminadaFoi febre de_origem_indeterminada
Foi febre de_origem_indeterminada
 
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
Sepse e choque séptico em pediatria 11 2013
 
Combinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e EnfisemaCombinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
Combinação de Fibrose Pulmonar e Enfisema
 
Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19
 
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque sépticoAtendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunares
 

Semelhante a Scr bild

Troboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarTroboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarElyse Santos
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptxDOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptxssuser32f71c
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeFlávia Salame
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumoniasalcindoneto
 
Caso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLica
Caso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLicaCaso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLica
Caso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLicaPombas
 
Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Ana Maria Matias
 
Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)Davyson Sampaio
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.robervalmoraes
 
Aula 10 doenças obstrutivas dpoc
Aula 10    doenças obstrutivas dpocAula 10    doenças obstrutivas dpoc
Aula 10 doenças obstrutivas dpocalcindoneto
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaAmanda Thomé
 
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICAPRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICASamuel Cevidanes
 
Hernia diafragmatica congenita
Hernia diafragmatica congenitaHernia diafragmatica congenita
Hernia diafragmatica congenitabastianlrb
 
Apresentação sessao magna
Apresentação sessao magnaApresentação sessao magna
Apresentação sessao magnajaninemagalhaes
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisFlávia Salame
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 

Semelhante a Scr bild (20)

Troboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarTroboembolia Pulmonar
Troboembolia Pulmonar
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptxDOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
 
Sessão trale
Sessão traleSessão trale
Sessão trale
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Caso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLica
Caso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLicaCaso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLica
Caso ClíNico HipertensãO Pulmonar CróNica TromboembóLica
 
Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512
 
Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
 
Aula 10 doenças obstrutivas dpoc
Aula 10    doenças obstrutivas dpocAula 10    doenças obstrutivas dpoc
Aula 10 doenças obstrutivas dpoc
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICAPRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
PRÉ-OPERATÓRIO DA CIRURGIA GINECOLÓGICA
 
Hernia diafragmatica congenita
Hernia diafragmatica congenitaHernia diafragmatica congenita
Hernia diafragmatica congenita
 
Sara
SaraSara
Sara
 
Apresentação sessao magna
Apresentação sessao magnaApresentação sessao magna
Apresentação sessao magna
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias Intersticiais
 
Poc sidnei
Poc sidneiPoc sidnei
Poc sidnei
 
Embolia pulmonar
Embolia  pulmonarEmbolia  pulmonar
Embolia pulmonar
 
Hipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial PulmonarHipertensão Arterial Pulmonar
Hipertensão Arterial Pulmonar
 

Mais de ctisaolucascopacabana

O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]ctisaolucascopacabana
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadactisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoctisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoctisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congressoRuptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congressoctisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoctisaolucascopacabana
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolctisaolucascopacabana
 
Iv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basIv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basctisaolucascopacabana
 

Mais de ctisaolucascopacabana (20)

Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
Mercredi intensif 27 fevereiro 2013Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
 
Caso clinico
Caso clinicoCaso clinico
Caso clinico
 
Qual é o seu diagnostico 2
Qual é o seu diagnostico 2Qual é o seu diagnostico 2
Qual é o seu diagnostico 2
 
Sessão clínica do cti hsl 2 06
Sessão clínica do  cti hsl   2 06Sessão clínica do  cti hsl   2 06
Sessão clínica do cti hsl 2 06
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]
 
Monitorização neurologica
Monitorização neurologicaMonitorização neurologica
Monitorização neurologica
 
Ultrassonografia na uti
Ultrassonografia na utiUltrassonografia na uti
Ultrassonografia na uti
 
Sessão clinica
Sessão clinicaSessão clinica
Sessão clinica
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
 
Medicina transfusional _-_cti[1]
Medicina transfusional _-_cti[1]Medicina transfusional _-_cti[1]
Medicina transfusional _-_cti[1]
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
 
Ruptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congressoRuptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congresso
 
Sedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirioSedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirio
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
 
Sedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirioSedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirio
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
 
Iv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basIv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac bas
 

Último

Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 

Último (20)

Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 

Scr bild

  • 1. Especialização Médica Terapia Intensiva → Sessão Clínica Março 2012 Dr.Paulo Henrique Xavier Agradecimento: Dr.Nelson Pimentel
  • 2. Relatório de adimissão no CTI → Paciente 52 anos, refere dispnéia com piora progressiva, inicialmente aos médios esforços, hoje já aos mínimos esforços associada a tosse seca há 6 dias, nega febre ou demais sinais ou sintomas. Iniciado tratamento ambulatorial com Azitromicina para PNM que posteriormente foi trocada para Clavulin e Claritromicina devido a piora do quadro apresentado. Hoje deu entrada na emergência do HSL com piora importante do padrão respiratório e hipertensão arterial, encaminhada ao CTI.
  • 3. HPP: HAS em uso de atenolol 25mg/dia e Diovan 40mg/dia ; tabagista 0,5 maço/dia durante 34anos, refere rinite alérgica sem tratamento especifico, Glaucoma em uso de colírio Betoptic S 0,25 2x dia ; Cesariana há 18 anos ; nega DM demais comorbidade bem como alergias medicamentosas ou alimentares. Ao exame: Orientada, corada, hidratada, acianótica, taquipnéica, afebril ACV: RCR 2T Sem Sopros ; FC – 56bpm ; PNI – 158 x 92 AR: MV diminuido, crepitações difusas bilaterais ; Sat – 98% ; FR = 30irpm ; O2 por tenda facial a 4l/min ABD: RHA fisiológico, livre, indolor, depressível MMII: Ausência de edemas, panturrilhas livres Tituláveis: Nitroglicerina EV 15ml/h
  • 5. Qual ou quais exames solicitar
  • 7. Exames laboratoriais admissão Sodio - 130 Hb – 10,8 PCR = 7,01 Htc – 33,2% Lactato – 9 GL – 10.300 Gasometria arterial Bastoes – 3 % pH – 7,46 Seg – 75 % PO2 – 61,7 Eos – 5 % PCO2 – 26,5 Plaquetas – 422000 HCO3 – 19 Ureia – 28 BE – 3,3 negativo Creatinina – 0,8 SO2e – 91,5% Potassio – 3,5 Troponina / CPK / CKMB BNP = 170 negativas
  • 8. Doppler Venoso de membros inferiores Data 18/12/2011 Estudadas veias femurais comuns, superficiais e profundas, popliteas, junções safeno femurais e poplíteas parvas, veias tibiais, peroneiras Todos os vasos com calibre normal, curso retilíneo, paredes finas e lisas Conclusão: Ausência de sinais de trombose venosa profunda.
  • 9. Ecocardiograma Transtorácico Data 18/12/2011 Exame de fácil realização com boa demostração das estruturas Função sistólica do VE normal, sem áreas fibróticas, hipocinéticas, complacência normal, sem déficit de relaxamento. Estruturas valvares bem visualizadas normais VCI diâmetros normais, e variabilidade respiratória Sem sinais de espessamento ou derrame pericárdico Observa-se derrame pleural bilateral maior a esquerda
  • 11. Evolução clínica 19/12/11: Paciente com piora ventilatória progressiva, refratária aos tratamentos em curso, dependente de O2 por tenda facial a 6l/ min, sendo necessário realização de VNI intermitente.
  • 13. Outros exames e sorologias Dengue – IgM negativo / IgG + Anti HIV 1 e 2 – negativo ANCA c / Fator Reumatóide – negativos Blastomicose americana – negativo Legionella P – IgM / IgG negativos Mycoplasma P – IgM / IgG negativos Chlamydia T – IgM / IgG negativos Histoplasmose – negativo BAAR 3 - amostras negativas Hemocultura 3 amostras - negativas
  • 14. Doenças difusas do parêmquima pulmonar Também chamadas de doença pulmonar intersticial Classificadas em conjunto devidos a achados clínicos, radiológicos, semelhantes e inespecíficos Causas conhecidas → ex: (infecções virais, fúngicas e bacterianas atípicas ; exposição a agentes ocupacionais e ambientais ; exposição a radiação ; induzida por drogas) Tabela 1A-B Causas idiopáticas → ex: (sarcoidose e as pneumonias intersticiais idiopáticas) → Fibrose pulmonar idiopática ; Pneumonia intersticial não especificadas ; Pneumonia em organização criptogênica ; Pneumonia intersticial descamativa : Pneumonia intersticial aguda; Bronquiolite respiratória associada à doença pulmonar intersticial ; Pneumonia intersticial linfóide A ica T a Societ E opea R aor Societ . Int naiona multidisciplinary consensus classification of the idiopathic mer n hor cic y/ur n espir t y y er t l interstitial pneumonias. A JR Cr Cae M 20 2;165:277–3 4 m espir it r ed 0 0.
  • 15. Evolução clínica Indicada biópsia pulmonar a céu aberto com congelação em sala Realizada segmentectomia lingular + segmentectomia anterior do LSD + pleurectomia + toracotomia com drenagem fechada à esquerda Congelação em sala → Padrão inflamatório com espessamento intertiscial difuso Enviado material para análise histopatológica
  • 16. Importância e indicações da biópsia pulmonar Fornecer um diagnóstico específico. Especialmente desejável em um paciente com características atípicas, com idade <50 anos, febre, perda de peso, hemoptise, sinais de vasculite, doença com curso clínico progressivo, radiografia de tórax e TC de alta resolução com padrão atípico ; manifestações extrapulmonares, ou doença vascular pulmonar de origem obscura. Excluir processos neoplásicos e infecciosos que ocasionalmente imitam doença intersticial. Fazer um diagnóstico definitivo e predizer o prognóstico antes de prosseguir com terapias que possam ter efeitos secundários graves. Bradley B, Branley HM, Egan JJ, et al. Interstitial lung disease guideline: the British Thoracic Society in collaboration with the Thoracic Society of Australia and New Zealand and the Irish Thoracic Society. Thorax 2008; 63 Suppl 5:v1.
  • 17. Contra indicações relativas à biópsia pulmonar Evidência radiográfica de doença em estágio final difuso, por exemplo, "faveolamento" sem áreas de atividade mais branda da doença Doença cardiovascular grave, disfunção pulmonar grave, idade avançada, ou outros riscos importantes para a cirurgia ou anestesia geral Ventilação mecânica e terapia imunossupressora parecem aumentar o risco de morte e outras complicações da biópsia pulmonar cirúrgica Àreas acometidas com dificuldade de acesso cirúgico e alta probabilidade de não conseguir material adequado Lettieri CJ, Veerappan GR, Helman DL, et al. Outcomes and safety of surgical lung biopsy for interstitial lung disease. Chest 2005; 127:1600.
  • 18. Informações ao patologista Idade do paciente,tempo de duração da doença, e qualquer exposição a agentes ocupacionais ou ambientais Imunodeficiência do paciente (imunossupressores ; HIV) História de uso de drogas (prescritas ou ilícitas) Diagnóstico clínico suspeito, que muitas vezes levam a uma pesquisa mais orientada pelo patologista O sucesso diagnóstico é baseado na análise multidisciplinar do Clínico (Pneumologista), do radiologista e do patologista Flaherty KR, King TE Jr, Raghu G, et al. Idiopathic interstitial pneumonia: what is the effect of a multidisciplinary approach to diagnosis? Am J Respir Crit Care Med 2004; 170:904.