2. Origem
Origem das florestas Asiáticas;
Chegou na costa do Atlântico pelos Árabes;
Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas
Filipinas;
As sementes das bananeiras primitivas, eram férteis, teriam
tido 2 cm;
Existem no Brasil desde antes do seu descobrimento
3. A cultura da banana ocupa o segundo lugar em volume de
frutas produzidas no Brasil;
Terceira posição em área colhida;
Importância Econômica
6. Sigatoka Amarela – Mycosphaerella
musicola.
Descrita pela primeira vez no ano de 1902;
Em 1913, primeiros prejuízos de importância;
Em 1944 foi constatada no Brasil;
7. Sigatoka Amarela – Mycosphaerella
musicola.
Morte precoce das folhas;
Enfraquecimento da planta;
Diminuição no tamanho do fruto e pencas;
Maturação precoce;
Em incidência alta, impede completamente o enchimento do
fruto;
8. Sintomas.
Ocorre em folhas jovem da planta;
Inicialmente ocorre uma leve descoloração em forma de
ponto;
O ponto se amplia formando um estria de coloração amarela;
Estrias crescem formando manchas necróticas, alongadas,
dispostas paralelamente as nervuras segundarias das folhas;
9.
10.
11. Etiologia.
Mycosphaerella musicola (forma perfeita ou sexuada);
Pseudocercospora musae (forma imperfeita ou assexuada);
Infecção ocorre pelos estômatos abertos ou não;
Presença de água;
Período de inoculação é variado (15 até 76 dias);
12. Conídio (Assesuais) Ascósporo(sexuais)
Produz diariamente em presença de
orvalho
Produzido periodicamente em
presença de chuva
Liberado pelo orvalho e chuva Liberado predominantemente por
chuva
Disseminado pelo agua Disseminando pelo vendo
Infeção sobre toda folha Infecção principalmente apical
Sobrevive 3-4 semanas sobre a folha Sobrevive 8 semanas no percitécio
Temperaturas mais baixas Temperaturas mais alta
Pouca ou nenhuma infecção no
período seco
Aumenta a infecção no período seco
16. Sigatoka Negra – Mycosphaerella
fijiensis
Foi descrita pela primeira vez em 1963;
Esta presente nas regiões Ásia, África, América e Oceania;
Em 1972 foi detectada na América;
Chegou ao Brasil em 1998;
17. Sigatoka Negra – Mycosphaerella
fijiensis
Devido à sua agressividade, nas regiões onde a Sigatoka-
negra é introduzida, a amarela desaparece em cerca de três
anos.
Ataca severamente as variedades tipo Prata e Cavendish.
18. Sintomas
Sintomas semelhantes ao da Sigatoka Amarela;
Os primeiros sintomas aparecem na parte do interior da
folha;
Estrias de coloração marrom, que evoluem para negra,
formando um alo amarelo;
19.
20. Etiologia
O fungo causador da Sigatoka-negra é um ascomiceto
conhecido como Mycosphaerella fijiensis Morelet (fase
sexuada)
Paracercospora fijiensis(Morelet) Deighton (fase
anamórfica).
23. Mal-do-Panamá ( Fusarium oxysporum)
Também conhecido como murcha de Fusarium ou fusariose
da bananeira;
Primeiros relatos no 1874;
Em 1904 causa prejuízos;
Em 1930 chega ao Brasil;
24. Sintomas
Um amarelecimento progressivo nas folhas velhas e novas;
Folhas murcham, secam e quebra perto do pseudocaule;
Aparência de guarda-chuva fechado;
Estreitamento do limbo das folhas mais novas, engrossamento
das nervuras e necrose no cartucho ;
Rachaduras no feixe da bainha;
28. Etiologia
Causado pelo fungo Fusarium oxysporum, não se conhece
seu estádio sexuado;
É um fungo de solo com capacidade de sobrevivência na
ausência do hospedeiro;
Se estabelece no sistema radicular;
Disseminação da doença ocorre: rizoma, raizes,
pseudocaule, irrigação, animais, homens etc...
29. Controle
Uso de variedades resistentes;
Preferencia por plantio em áreas onde não ouve
incidência da doença;
Utilizar mudas sadias;
Corrigir o solo;
Evitar solos mau drenados
30. Moko ou murcha bacteriana –Ralstonia
solanacearum
Conhecido como moko ou murcha bacteriana;
Está presente em todos os Estados da região Norte;
em 1987 surgiu no Estado de Sergipe e posteriormente
em Alagoas, onde vem sendo mantida sob controle;
31. Moko ou murcha bacteriana –Ralstonia
solanacearum
É causada pela bactéria Ralstonia
solanacearum (Pseudomonas solanacearum), raça 2.
A transmissão pode ocorrer :
- uso de ferramentas contaminadas,
- de raiz para raiz ou do solo para a raiz, insetos que visitam
as inflorescências etc.
32. Sintomas
Nos frutos, além do amarelecimento precoce, observa-se o
escurecimento da polpa, seguido de podridão seca;
Má formação foliar;
Amarelecimento e necrose nas folhas;
Feixes vasculares avermelhados;
33. Controle
Detecção precoce da doença e a rápida erradicação das
plantas;
A erradicação é feita mediante a aplicação de herbicida
como o glifosato a 50%, injetado no pseudocaule ;
É importante que a área erradicada permaneça limpa
durante 6 a 12 meses;
Desinfecção das ferramentas usadas;
Plantio de mudas comprovadamente sadias
34.
35. Estrias da bananeira
Causada pelo vírus das estrias da bananeira (Banana streak
virus, BSV).
O vírus é transmitido de bananeira para bananeira pela
cochonilha Planococcus citri, ou de mudas infectadas.
Não existe um método que permita eliminá-lo de plantas
infectadas.
A cultura de tecidos não permite obter mudas sadias a
partir de matrizes infectadas
36. O BSV produz inicialmente estrias amareladas nas folhas
(Figura 12), que posteriormente ficam escurecidas ou
necrosadas (Figura 13). Pode ocorrer a deformação dos
frutos e a produção de cachos menores. As plantas
apresentam menor vigor, podendo em alguns casos ocorrer a
morte do topo da planta, assim como a necrose interna do
pseudocaule. Geralmente os sintomas são percebidos apenas
em alguns períodos do ano.
37.
38. Mosaico
Esta virose é causada pelo vírus do mosaico do pepino
(Cucumber mosaic virus,CMV), que é transmitido por várias
espécies de afídeos. A fonte de inóculo para a infecção de
novos plantios provém geralmente de outras culturas ou de
plantas daninhas, especialmente trapoeraba ou maria-mole
(Commelina diffusa).
Os sintomas variam de estrias amareladas, mosaico (Figura
14), redução de porte, distorção foliar até necrose do topo,
podendo afetar os frutos, com o surgimento de estrias
cloróticas ou necrose interna. Pode haver necrose da folha
apical e do pseudocaule, quando ocorrem temperaturas
abaixo de 24ºC.
39. Esta virose está presente nas principais áreas produtoras de
bananeira, podendo provocar perdas elevadas em plantios
novos, especialmente quando eles são estabelecidos em
áreas com elevada incidência de trapoeraba e alta população
de pulgões.
40. Utilização de mudas livres de vírus;
Evitar a instalação de bananais próximos a plantios de
hortaliças e cucurbitáceas (hospedeiras de CMV);
Controlar as plantas daninhas dentro e em volta do
bananal;Nos plantios já estabelecidos, erradicar as plantas
com sintomas;
Manter o bananal com suprimento adequado de água,
adubação e controle de plantas daninhas e pragas, para
evitar estresse.
41. Folha de planta doente, mostrando sintomas de
estrias com aparecimento de mosaico, causado
pelo virus do mosaico do pepino (CMV).