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CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS - AULA 10




                           CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS
                           CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
                           PROF. MORAES JR.
CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS
                         Diversas Bancas
Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante
a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas,
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz.

Prova 11. ICMS/RJ –2008 – FGV

                    Questões Comentadas e Resolvidas

153. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri-
mestres apurou o seguinte:

             trimestre                  1            2            3
Produção (em unidades)                   5.000        5.200        6.000
Custo total de fabricação (em $)     40.000,00    42.000,00    45.000,00

Sabe-se que:
• a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção;
• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método
PEPS;
• não houve variação de preços no período.

Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis
e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção
total de 6.500 unidades.

(a) Maior que $48.000,00.
(b) Entre $47.000,01 e $48.000,00.
(c) Entre $46.000,01 e $47.000,00.
(d) Entre $45.000,01 e $46.000,00.
(e) Menor ou igual a $45.000,00.

Resolução

Custeio por absorção:

      Estoque inicial de materiais diretos
      (+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*)
      (-) Estoque final de materiais diretos
      (=) Materiais Diretos Consumidos (MD)
      (+) Mão-de-Obra Direta (MOD)
      (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
      (=) Custo de Produção do Período (CPP)
      (+) Estoque inicial de produtos em elaboração

Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   2
(-) Estoque final de produtos em elaboração
      (=) Custo da Produção Acabada
      (+) Estoque inicial de produtos acabados
      (-) Estoque final de produtos acabados
      Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

      (*) Compras de materiais diretos:

            (+) Valor da Compra
            (-) Impostos Recuperáveis
            (+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS
            recuperável incidente na operação)
            (+) Seguros
            (+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação)
            (-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais)
            Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos

(*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

      Materiais indiretos
      Mão-de-obra indireta
      Energia elétrica
      Combustíveis
      Manutenção de máquinas
      Conta de telefone da fábrica
      Aluguel da fábrica
      Aluguel de equipamentos
      Depreciação
      Seguros da fábrica
      Imposto predial

PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-
Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa
no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou se-
ja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas.

Vamos à resolução da questão:

Produção Total = 6.500 unidades
Inventário Permanente: PEPS
Método Maior-Menor para classificar os custos entre fixos e variáveis => neste
caso, utilizaremos, para cálculo, o terceiro trimestre (maior) e o primeiro tri-
mestre (menor)
Custo Total de Fabricação do Quarto Trimestre = ?

Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos
variáveis. De acordo com os dados da questão:

Trimestre 1: Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00
Trimestre 3: Produção de 6.000 unidades a um custo total de R$ 45.000,00


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   3
Logo, as 1.000 unidades a mais produzidas no trimestre 3 em relação ao tri-
mestre 1(6.000 – 5.000) geraram um custo a mais de R$ 5.000,00 (R$
45.000,00 – R$ 40.000,00). Com isso, tem-se:

Custo Variável = R$ 5.000,00
Custo Variável Unitário = R$ 5.000,00/1.000 unidades = R$ 5,00/unidade

Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo:

Trimestre 1 => Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00

Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos =>
   40.000 = 5 x 5.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 15.000

Cálculo do curso total de fabricação do trimestre 4 (Produção = 6.500 unid.):

Custo Total do Trimestre 4 = Custos Fixos + Custos Variáveis =>
=> Custo Total do Trimestre 4 = 15.000 + 5 x 6.500 = 47.500

GABARITO: B

154. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo
Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con-
tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar-
rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu-
ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra
no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última
prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar-
rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades
operacionais normais).

Sabe-se que:
• o contrato foi firmado em 31/12/2008;
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes;
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00;
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano.
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o
seguinte:

Ativo Circulante            20.000,00    Passivo Circulante        15.000,00
Realizável a Longo Prazo    30.000,00    Exigível a Longo Prazo    25.000,00
Ativo Permanente            50.000,00    Patrimônio Líquido        60.000,00

(a) R$ 3.900,00
(b) R$ 8.500,00
(c) R$ 15.000,00
(d) R$ 19.600,00


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(e) R$ 23.500,00

Resolução

A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC n o 921/01, que apro-
vou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO
MERCANTIL. Vamos verificar os seus principais aspectos para responder à
questão:

- As operações de arrendamento mercantil, também conhecidas como le-
asing, são conceituadas como transações celebradas entre o proprietário
de um determinado bem (arrendador), que concede o uso deste a um
terceiro (arrendatário), por um determinado período contratualmente es-
tipulado, findo o qual é facultada ao arrendatário a opção de adquirir ou
devolver o bem objeto de arrendamento, ou a de prorrogar o contrato.

- Classifica-se como arrendamento financeiro a modalidade em que:

a) as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato,
   devidos pela arrendatária, são suficientes para que o arrendador
   recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da
   operação e, adicionalmente, obtenha retorno sobre os recursos in-
   vestidos;
b) o valor residual - que é a parcela do principal, não incluída nas con-
   traprestações a serem pagas pela arrendatária, e que serve de base
   para a opção de compra do bem arrendado - é significativamente in-
   ferior ao valor de mercado do bem na data da opção; e
c) o bem objeto de arrendamento é de tal maneira específico que so-
   mente aquele arrendatário pode utilizá-lo em sua atividade econô-
   mica.

- Classifica-se como arrendamento operacional a modalidade que não se
enquadre, ao menos, em uma das condições estabelecidas acima.

ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS

- O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente,
devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financei-
ro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor re-
sidual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a
longo prazo.

- A depreciação desse bem deve ser consistente com a depreciação aplicável a
outros ativos de natureza igual ou semelhante.

- A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do
valor residual, e o valor do bem arrendado, deve ser registrada como
encargo financeiro a apropriar em conta retificadora das contrapresta-
ções e do valor residual.



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- O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, em função do prazo
 de vencimento das contraprestações pelo critério pro rata dia, mediante a utili-
 zação do método exponencial, observada a competência.

 - O pagamento antecipado do valor residual deve ser considerado como uma
 contraprestação, sendo-lhe atribuído tratamento semelhante.

 ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDADORAS

 - O valor total, parcelado ou não das contraprestações e do valor resi-
 dual - decorrentes de contrato de arrendamento financeiro - deve ser
 registrada como arrendamentos a receber e classificado no ativo circu-
 lante ou no realizável a longo prazo.

- A diferença entre arrendamentos a receber, de que trata o item anterior, e o
custo do bem arrendado devem ser registrados como renda a apropriar, em
conta retificadora de arrendamentos a receber.

 - A renda de que trata o item anterior deve ser apropriada como receita no re-
 sultado, ao longo do período do contrato de arrendamento financeiro, median-
 te a utilização do método exponencial, observada a competência.

 ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS

 - As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em
 que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja com-
 prometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente,
 como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço
 patrimonial.

 - As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional
 não devem integrar as contas do passivo circulante ou exigível a longo
 prazo, exceto pela parcela devida no mês.

 - As despesas devem ser reconhecidas no resultado pelo critério pro rata dia,
 em função da data de vencimento das contraprestações, mediante a utilização
 do método linear, observada a competência.

 ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDADORAS

 - Os bens objeto de arrendamento operacional devem ser registrados
 em conta específica do ativo imobilizado.

 - As despesas com depreciações devem ser apropriadas mensalmente no re-
 sultado, em contrapartida à conta específica de depreciação acumulada do ati-
 vo imobilizado.

 - Os contratos de arrendamento operacional não devem ser objeto de
 inclusão nas contas patrimoniais, devendo ser controlados em contas
 de compensação.


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- A renda das contraprestações de arrendamento operacional deve ser apropri-
ada como receita no resultado, ao longo do período do contrato de arrenda-
mento operacional, mediante a utilização do método linear, observada a com-
petência.

- As parcelas das contraprestações de arrendamento operacional em atraso,
cuja contrapartida foi contabilizada em resultado, devem estar classificadas no
ativo circulante.

Quadro sintético:

             Arrendatárias                 Arrendadoras
Arrendamento Bem arrendado – Ativo Não Valor total e valor resi-
Financeiro   Circulante - Imobilizado      dual – Ativo Circulante
                                           ou Ativo Não Circulante –
             Contrapartida – Valor total Realizável a Longo Prazo
             das contraprestações e valor
             residual – Passivo Circulante
             ou Passivo Não Circulante
Arrendamento As obrigações decorrentes Bem arrendado – Ativo
Operacional  do contrato não devem inte- Não Circulante - Imobili-
             grar as contas do balanço zado
             patrimonial, exceto pela par-
             cela devida no mês            Contratos de Arrenda-
                                           mento – controlados em
                                           contas de compensação

                                                    Parcelas das contrapres-
                                                    tações em atraso – Ativo
                                                    Circulante

Vamos à resolução da questão:

Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00
Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ?
Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008)
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais)
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última pres-
tação anual)
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano

Arrendamento Financeiro




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Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda te-
mos que considerar os juros do período.

Ano 1:
Saldo Inicial = 30.000
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900
Primeira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400

Aumento do Passivo Circulante:
Saldo Inicial – Passivo Circulante        15.000
(+) Prestação a Pagar (31/12/2009)          8.500
(-) Juros Passivos a Transcorrer           (3.900)
Saldo Final do Passivo Circulante         19.600

Continuando a resolução, para fins didáticos:

Ano 2:
Saldo Inicial = 25.400
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302
Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702
Segunda Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2010 = 28.702 – 8.500 = 20.202

Ano 3:
Saldo Inicial = 20.202
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26
Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26
Terceira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 – 8.500 = 14.328,26

Ano 4:
Saldo Inicial = 14.328,26
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67
Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 – 8.500 = 7.690,93

Ano 5:
Saldo Inicial = 7.690,93
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82
Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 – 8.500 = 190,76

Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) =
= 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76

Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 = 34.190,76


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Lançamento na Arrendatária:

Diversos
a Diversos
Veículo (Ativo Imobilizado)               30.000
Encargo Financeiro a Apropriar (PC)        3.900
Encargo Financeiro a Apropriar (PNC)       8.790,76
a Prestações a Pagar (PC)                              8.500
a Prestações a Pagar (PNC)                            34.190,76

GABARITO: D

155. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo
Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento
contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado.

Sabe-se que:
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso
a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria
em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizan-
do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do
produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em
t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto
Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro-
dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de
t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur-
rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de
$400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas-
tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto
é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer
tributo;
• o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano;
• o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con-
tabilmente é o seguinte:

Ativo Circulante            20.000,00    Passivo Circulante        25.000,00
Ativo Não Circulante        80.000,00    Passivo Não Circulante    35.000,00
Imobilizado bruto (custo    75.000,00
de aquisição)
(-) Depreciação acumual-    55.000,00
da do imobilizado
Outros ativos não circu-    60.000,00    Patrimônio Líquido        40.000,00
lantes exceto imobilizado

(a) Maior que $19.200,00.


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(b) Entre $18.800,01 e 19.200,00.
(c) Entre $18.400,01 e 18.800,00.
(d) Entre $18.000,01 e 18.400,00.
(e) Menor ou igual a $18.000,00.

Resolução

Antes de resolver a questão, vamos estudar os conceitos principais da Resolu-
ção no 1.110/07, que aprovou a NBC T 19.10, que trata da redução do valor
recuperável de ativos:

Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é
o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em
uso.

Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados,
que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa.

Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em
uso do ativo:

      - estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera
      obter com esse ativo;

      - expectativas sobre possíveis variações no montante ou período
      desses fluxos de caixa futuros;

      - o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de
      juros livre de risco;

      - o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e

      - outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do
      mercado iriam considerar ao determinar os fluxos de caixa futu-
      ros que a entidade espera obter com o ativo.

Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou
de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutati-
vas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas es-
timadas de venda.

Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamen-
te atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade gera-
dora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o
resultado gerado.

Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um a-
tivo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperá-
vel.


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   10
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço
depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou e-
xaustão acumulada e provisão para perdas.

Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor
depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.

Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou
outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos
seu valor residual.

Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda
do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já
tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

Vida útil é:

      (a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo;
          ou
      (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhan-
          tes que a entidade espera obter do ativo.

Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que
gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das
entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos.

Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabi-
lidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente,
para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa
sob revisão, quanto da de outras unidades geradoras de caixa.

Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições exis-
tem:

      (a) os itens transacionados no mercado são homogêneos;

      (b) vendedores e compradores com disposição para negociar são
          encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e

      (c) os preços estão disponíveis para o público.


- Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu
valor recuperável.




Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   11
Vamos à resolução da questão:

I – Cálculo do Valor Contábil do imobilizado Espeto:

Valor de Registro – Espeto                        75.000
(-) Depreciação Acumulada                        (55.000)
Valor Contábil – Espeto                           20.000

II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do imobilizado Espeto:

Valor de Mercado – Espeto                         23.000
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda        (5.000)
Valor Líquido de Venda                            18.000

III – Cálculo do Valor em Uso do imobilizado Espeto:

I – Ano 1:
Receita Bruta de Vendas = 4.000 unidades x R$ 12,00                 48.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 4.000 x R$ 9,50        (38.000)
Resultado do Ano 1                                                  10.000

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 20%) = 10.000/1,2 = 8.333,33

II – Ano 2:
Receita Bruta de Vendas = 3.000 unidades x R$ 12,00                 36.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 3.000 x R$ 9,50        (28.500)
Resultado do Ano 2                                                   7.500

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 2 = 7.500/(1 + 20%)2 = 7.500/1,22 = 5.208,33

III – Ano 3:
Receita Bruta de Vendas = 2.000 unidades x R$ 12,00                 24.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 2.000 x R$ 9,50        (19.000)
Resultado do Ano 3                                                   5.000

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 3 = 5.000/(1 + 20%) 3 = 5.000/1,23 = 2.893,52

IV – Ano 4:
Receita Bruta de Vendas = 1.000 unidades x R$ 12,00                 12.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 1.000 x R$ 9,50          (9.500)
Resultado do Ano 4                                                    2.500

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 4 = 2.500/(1 + 20%) 4 = 2.500/1,24 = 1.205,63




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V – Ano 5:
Receita Bruta de Vendas = 500 unidades x R$ 12,00                     6.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 500 x R$ 9,50            (4.750)
Resultado do Ano 5                                                    1.250

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 5 = 1.250/(1 + 20%) 5 = 1.250/1,25 = 502,35

Venda do Bem ao final do Ano 5:
Valor de Mercado – Espeto                          2.000
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda         (400)
Valor Líquido de Venda                             1.600

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente da Venda – Ano 5 = 1.600/(1 + 20%)5 = 1.600/1,25 = 643,00

Valor em Uso =
= 8.333,33 + 5.208,33 + 2.893,52 + 1.205,63 + 502,35 + 643,00 =
= 18.786,17

IV – Cálculo do Valor Recuperável:

Valor Líquido de Venda = 18.000
Valor em Uso = 18.786,17

Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável
será igual ao valor em uso.
Valor Recuperável = Valor em Uso = 18.786,17

V – Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X:

Valor Recuperável                         18.786,17
(-) Valor Contábil – Espeto              (20.000,00)
Perda por Desvalorização                  (1.213,83)

Valor do Ativo Permanente:
Valor de Registro – Espeto                        75.000
(-) Depreciação Acumulada                        (55.000)
(-) Perda por Desvalorização                       (1.231,83)
(+) Outros Ativos Não Circulantes                 60.000
Valor do Ativo Permanente                         78.786,17

GABARITO: Anulada (o gabarito preliminar foi “C”, pois, na verdade, o
examinador queria o valor contábil do Espeto após o teste de recupe-
rabilidade, que é igual a R$ 18.786,17 – Valor Contábil – Perda Por
Desvalorização - e não o valor total do ativo permanente. Para esse va-
lor, não há resposta)




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156. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial
no final do exercício recém-encerrado:

Disponibilidades    30.000    Fornecedores         ---
Clientes            ---       Capital social       40.000
Estoque             20.000    Reserva de lucros    10.000

Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X.
Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações –
na seqüência apresentada:

• comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando
metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias;
• vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à
vista e ficando o restante para receber em 30 dias;
• comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu-
do à vista;
• vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à
vista e ficando o restante para receber em 30 dias.

Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu-
lante Líquido dessa empresa entre dois cenários:

I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel;
II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai.

(a) Maior que $1.500,00.
(b) Entre $1.000,01 e 1.500,00.
(c) Entre $500,01 e $1.000,00.
(d) Entre $0,01 e $500,00.
(e) Igual a zero.

Resolução

Sistema de Inventário Permanente: controle permanente do estoque
de mercadorias, efetuando os lançamentos a cada compra, venda ou
devolução. Neste sistema, o estoque de mercadoria está sempre atuali-
zado, podendo se apurar o resultado bruto a qualquer momento, utilizando a
conta “Mercadorias”.

      Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS
      ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel.

         a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o
            preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este
            método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distin-
            guíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automó-
            veis usados;


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b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai,
               First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as
               vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com-
               pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso-
               mem-se antes as primeiras mercadorias compradas;

            c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-
               In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí-
               da das mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadori-
               as que foram adquiridas; e

            d. Custo Médio Ponderado Móvel (Preço Médio ou Custo Mé-
               dio): através deste método, o custo médio de cada unidade em
               estoque é alterado pelas compras de outras unidades por
               um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias,
               uma nova média é calculada).

   Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos méto-
   dos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não
   permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS.

   Capital Circulante Líquido = AC – PC
   Variação do Capital Circulante Líquido = CCL final – CCL inicial

   Vamos à resolução da questão: didaticamente, vou efetuar todos os lançamen-
   tos

   I – Custo Médio Ponderado Móvel

   Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000
   Disponibilidades = 30.000
   Estoque = 20.000

   Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0

   CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000

Data            Entrada                     Saída                      Saldo
         Quant.      Valor        Quant.        Valor         Quant.         Valor
                 Unit.   Total              Unit.   Total               Unit.    Total
  EI                                                          10.000      2     20.000
Compra   15.000    3     45.000                               25.000     2,6    65.000
                                                                        (*1)
Venda                             20.000       2,6   52.000    5.000     2,6    13.000

Compra   9.000     4     36.000                               14.000     3,5    49.000
                                                                         (*2)
Venda                             10.000       3,5   35.000    4.000     3,5    14.000
Soma                                                 87.000    4.000     3,5    14.000



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(*1) PM = (10.000 x 2 + 15.000 x 3)/25.000 = 2,6
(*2) PM = (5.000 x 2,6 + 9.000 x 4)/14.000 = 3,5

CMV (CMPM) = 87.000
EF (CMPM) = 14.000

Lançamentos:

I.1 – Primeiras compras:

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Diversos
      a Caixa (Ativo Circulante)                22.500
      a Fornecedores (Passivo Circulante)       22.500      45.000

Saldos:
Ativo Circulante = 72.500
Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500
Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

I.2 – Primeiras Vendas:

Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a
prazo)

      Diversos
      a Receita Bruta de Vendas
      a Caixa (Ativo Circulante)    50.000
      a Clientes (Ativo Circulante) 50.000

      CMV
      a Mercadorias (Ativo Circulante)    52.000

Saldos:
Ativo Circulante = 120.500
Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500
Clientes = 50.000
Estoque = 65.000 – 52.000 = 13.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500




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I.3 – Segundas compras:

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Caixa (Ativo Circulante)                36.000

Saldos:
Ativo Circulante = 120.500
Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500
Clientes = 50.000
Estoque = 13.000 + 36.000 = 49.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

I.4 – Segundas Vendas:

Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a
prazo)

      Diversos
      a Receita Bruta de Vendas
      a Caixa (Ativo Circulante)    25.000
      a Clientes (Ativo Circulante) 25.000

      CMV
      a Mercadorias (Ativo Circulante)    35.000

Saldos:
Ativo Circulante = 135.500
Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500
Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000
Estoque = 49.000 – 35.000 = 14.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000
CCL final = AC final – PC final = 135.500 – 22.500 = 113.000

Δ CCL (CMPM) = CCL final – CCL inicial = 113.000 – 50.000 = 63.000
(*)

(*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío-
do:

Receita Bruta de Vendas                   100.000 + 50.000
(-) CMV                                   (52.000 + 35.000)
Lucro Bruto                               63.000




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Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e
   Custo Médio).

   II - Método PEPS

   Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000
   Disponibilidades = 30.000
   Estoque = 20.000

   Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0

   CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000

Data              Entrada                   Saída                       Saldo
         Quant.        Valor       Quant.       Valor         Quant.         Valor
                   Unit.   Total            Unit.   Total                Unit.   Total
  EI                                                          10.000       2    20.000
Compra   15.000      3    45.000                              10.000       2    20.000
                                                              15.000       3    45.000
Venda                              10.000      2    20.000    5.000        3    15.000
                                   10.000      3    30.000
Compra   9.000       4    36.000                               5.000      3     15.000
                                                               9.000      4     36.000
Venda                              5.000       3    15.000     4.000      4     16.000
                                   5.000       4    20.000
Soma                                                85.000     4.000      4     16.000

   CMV (PEPS) = 85.000
   EF (PEPS) = 16.000

   Lançamentos:

   II.1 – Primeiras compras:

         Estoques (Ativo Circulante)
         a Diversos
         a Caixa (Ativo Circulante)                22.500
         a Fornecedores (Passivo Circulante)       22.500      45.000

   Saldos:
   Ativo Circulante = 72.500
   Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500
   Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000

   Passivo Circulante = 22.500
   Fornecedores = 22.500

   II.2 – Primeiras Vendas:




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Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a
prazo)

      Diversos
      a Receita Bruta de Vendas
      a Caixa (Ativo Circulante)    50.000
      a Clientes (Ativo Circulante) 50.000

      CMV
      a Mercadorias (Ativo Circulante)    50.000

Saldos:
Ativo Circulante = 122.500
Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500
Clientes = 50.000
Estoque = 65.000 – 50.000 = 15.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

II.3 – Segundas compras:

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Caixa (Ativo Circulante)                36.000

Saldos:
Ativo Circulante = 122.500
Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500
Clientes = 50.000
Estoque = 15.000 + 36.000 = 51.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

II.4 – Segundas Vendas:

Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a
prazo)

      Diversos
      a Receita Bruta de Vendas
      a Caixa (Ativo Circulante)    25.000
      a Clientes (Ativo Circulante) 25.000

      CMV
      a Mercadorias (Ativo Circulante)    35.000

Saldos:
Ativo Circulante = 137.500
Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500


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Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000
Estoque = 51.000 – 35.000 = 16.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000
CCL final = AC final – PC final = 137.500 – 22.500 = 115.000

Δ CCL (PEPS) = CCL final – CCL inicial = 115.000 – 50.000 = 65.000
(*)

(*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío-
do:

Receita Bruta de Vendas                   100.000 + 50.000
(-) CMV                                   (50.000 + 35.000)
Lucro Bruto                               65.000

Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e
Custo Médio).

III – Diferença da Variação do Capital Circulante Líquido:

Δ CCL (PEPS) - Δ CCL (CMPM) = 65.000 – 63.000 = 2.000

GABARITO: A

157. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do
resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí-
odo, a empresa apresentou os seguintes dados:

                        Custos Indiretos      Padrão         Luxo        Total
Matéria-Prima Direta                         $ 102.000    $ 120.000    $ 222.000
Mão-de-Obra Direta                            $ 80.000     $ 78.000    $ 158.000
N° de lotes de produ-       $ 190.000            50            5          55
ção
Testes de qualidade         $ 188.000            15           22           37
efetuados
Pedidos de embarque           $ 50.000           80           70           150
processados
N° de set-ups                 $ 40.000           17           13            30
N° de kits de peças           $ 20.000          130           30           160
requisitadas
Total de Custos Indi-       $ 488.000
retos
Quantidade produzida                          250.000       88.000
(em unidades)
Quantidade vendida                            225.000       79.200
(em unidades)


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Preço de venda unitá-                          $ 3,00       $ 5,60
rio
Impostos sobre ven-                             20%          20%
das (sobre a receita)

O lucro bruto total de cada produto é:

(a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00).
(b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00.
(c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00.
(d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00.
(e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00.

Resolução

No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é de-
linear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as
atividades da empresa constituem, neste método, os objetos funda-
mentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é
que serão apropriados aos produtos.

Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das ativida-
des relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de
custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas
em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indi-
retos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado
aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste ca-
so, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção.
Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indi-
retos.

Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas
administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contá-
beis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de
grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa.

A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras:

Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos cus-
tos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consu-
mo, etc.

Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de
causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos.
Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos.

Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a aloca-
ção direta ou o rastreamento.


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Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma ativida-
       de. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que de-
       termina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades.
       Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das
       atividades aos produtos.

              Exemplos de direcionadores de custos:
                  - número de empregados;
                  - área ocupada;
                  - homem-hora;
                  - hora-máquina;
                  - quantidade de energia;
                  - estimativa do responsável pela área, etc.

       Vamos à resolução da questão:

                  Custos    Padrão     Luxo      Total     Por unid.         Padrão              Luxo
                  Indire-                                   (total)
                    tos
Matéria-Prima               102.000   120.000   222.000
Direta
Mão-de-Obra                 80.000    78.000    158.000
Direta
Total 1                     182.000   198.000   380.000   380.000            182.000          198.000
N° de lotes de    190.000     50         5        55    =190.000/55      =   50x3.454,54   = 5x3.454,54
produção                                                = 3.454,55       =   172.727,30    = 17.272,73
Testes      de    188.000     15        22        37    =188.000/37      =   15x5.081,08   = 22x5.081,08
qualidade efe-                                          = 5.081,08       =   76.216,22     =111.783,80
tuados
Pedidos     de    50.000      80        70        150     = 50.000/150 = 80x333,33         = 70x333,33
embarque                                                  = 333,33     = 26.666,67         = 23.333,33
processados
N° de set-ups     40.000      17        13        30      =40.000/30     =   17x1.333,33   =   13x1.333,33
                                                          = 1.333,33     =   22.666,67     =   17.333,33
N° de kits de     20.000      130       30        160     = 20.000/160   =   130x125       =   30x125
peças requisi-                                            = 125          =   16.250        =   3.750
tadas
Total de Cus-     488.000                                   488.000      314.526,83         173.473,19
tos Indiretos
Total 2                                                     868.000       496.526,83         371.473,19
Quantidade                  250.000   88.000                             =496.526,83       = 317.473,19
produzida (em                                                            /250.000          /88.000
unidades)                                                                = 1,99            = 4,22
Quantidade                  225.000   79.200
vendida (em
unidades)
Preço de ven-                $ 3,00    $ 5,60
da unitário
Impostos so-                 20%       20%
bre     vendas
(sobre a recei-
ta)




       Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas             22
I – Lucro Bruto – Padrão

Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000           675.000
(-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000      (135.000)
Receita Líquida de Vendas                       540.000
(-) CPV = 225.000 x 1,99                       (446.874,15)
Lucro Bruto – Padrão                            93.125,85

II – Lucro Bruto – Luxo

Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200         443.520
(-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520       (88.704)
Receita Líquida de Vendas                       354.816
(-) CPV = 79.200 x 4,22                        (334.325,87)
Lucro Bruto – Luxo                              20.490,13

GABARITO: E

158. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3.
Observe os dados desses produtos:

            Produto                 1    2    3
Preço de Venda                      17    9   16
Matéria-prima i (em kg/unid.)        2    2   4
Matéria-prima ii (em kg/unid.)       3    2   0
Horas máquina X (em h/unid.)         3    0   2
Horas máquina XX (em h/unid.)        0    1   3
Demanda (em unid./mês)              20   25   30

Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir:

       Recursos             Custo unitário     Disponibilidade
Matéria-prima i               $ 0,50/kg            200 kg
Matéria-prima ii              $ 1,00/kg             80 kg
Máquina X                      $ 2,00/h             130 h
Máquina XX                     $ 1,50/h             200 h

Sabe-se, ainda, que:

• a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos
produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições;
• a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo
mês;
• a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de
cada produto;
• a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba-
dos.

Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês.

Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   23
(a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30
(b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30
(c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30
(d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5
(e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0

Resolução

I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1” (MCU1):

Custos Variáveis Unitários do Produto “1”:

Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg       R$   1,00
Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg      R$   3,00
Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h         R$   6,00
Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h        R$   0,00
Custos Variáveis Unitários de “1”               R$   10,00

Lucro Produzido com a venda de “1” (por unidade):

Preço de Venda Unitário                   17,00
(-) Custos Variáveis Unitários           (10,00)
(-) Despesas Variáveis (20% x 17,00)      (3,40)
Lucro Produzido na venda de “1”            3,60

II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2” (MCU2):

Custos Variáveis Unitários do Produto “2”:

Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg       R$   1,00
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg      R$   2,00
Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h         R$   0,00
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h        R$   1,50
Custos Variáveis Unitários de “2”               R$   4,50

Preço de Venda Unitário                     9,00
(-) Custos Variáveis Unitários             (4,50)
(-) Despesas Variáveis (20% x 9,00)        (1,80)
Lucro Produzido na venda de “2”             2,70

III – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3” (MCU3):

Custos Variáveis Unitários do Produto “3”:

Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg       R$   2,00
Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg      R$   0,00
Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h         R$   4,00
Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h        R$   4,50
Custos Variáveis Unitários de “3”               R$   10,50


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Preço de Venda Unitário                   16,00
(-) Custos Variáveis Unitários           (10,50)
(-) Despesas Variáveis (20% x 16,00)      (3,20)
Lucro Produzido na venda de “3”             2,30

IV – Quantidade de “1” Produzida:

Como a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos aca-
bados, devem ser produzidas, no máximo, as unidades demandadas no mês.
Temos que primeiramente, tentar produzir a quantidade máxima do produto
“1”, para maximizar os lucros..

Demanda de “1” no mês = 20 unidades

Consumo de recursos:
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 20 unidades = 40 kg
Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x 20 unidades = 60 kg
Horas-Máquina X = 3 h/unid. x 20 unidades = 60 horas
Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x 20 unidades = 0

Logo, há recursos suficientes para produzir as 20 unidades do produto
“1”.

Saldo dos recursos disponíveis após produto “1”:
Matéria-Prima i = 200 kg – 40 kg = 160 kg
Matéria-Prima ii = 80 kg – 60 kg = 20 kg
Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h
Horas-Máquina XX = 200 h

V – Quantidade de “2” Produzida:

Demanda de “2” no mês = 25 unidades

Consumo máximo de recursos para produção de “2”
Matéria-Prima i = 160 kg/2 kg/unid. = 80 unidades
Matéria-Prima ii = 20 kg/2 kg/unid. = 10 unidades
Horas-Máquina X = 0 h
Horas-Máquina XX = 200h/1 h/unid.= 200 unidades

Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto
“2”, pois, para produzir mais, seria necessária uma maior quantidade
da matéria-prima ii.

Consumo de recursos:
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 10 unidades = 20 kg
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 10 unidades = 20 kg
Horas-Máquina X = 0 h
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 10 unidades = 10 horas



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Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”:
Matéria-Prima i = 160 kg – 20 kg = 140 kg
Matéria-Prima ii = 20 kg – 20 kg = 0
Horas-Máquina X = 70 h
Horas-Máquina XX = 200 h – 10 h = 190h

VI – Quantidade de “3” Produzida:

Demanda de “3” no mês = 30 unidades

Consumo máximo de recursos para produção de “3”
Matéria-Prima i = 140kg/4 kg/unid. = 40 unidades
Matéria-Prima ii = 0 kg
Horas-Máquina X = 70h/2 h/unid. = 35 unidades
Horas-Máquina XX = 190h/3 h/unid. = 63,3 unidades

Logo, só é possível produzir, no máximo, 35 unidades do produto “3”.
Como a demanda de “3” no mês é de 30 unidades, será possível pro-
duzir o total da demanda.

Resultado   Obtido:
Resultado   “1” = R$ 3,60 x 20 unidades = R$ 72,00
Resultado   “2” = R$ 2,70 x 10 unidades = R$ 27,00
Resultado   “3” = R$ 2,30 x 30 unidades = R$ 69,00
Resultado   Total = R$ 168,00

Será que estamos maximizando os lucros. Já estamos produzindo o
máximo da demanda de “1” e “3”. Vamos alterar a ordem de produção
de “1” e “2” e verificar se os lucros aumentarão.

Alterando a ordem dos produtos “1” e “2”, teríamos:
IV – Quantidade de “2” Produzida:

Demanda de “2” no mês = 25 unidades

Consumo máximo de recursos para produção de “2”
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg
Horas-Máquina X = 0 h
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 25 unidades = 25 h

Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”:
Matéria-Prima i = 200 kg – 50 kg = 150 kg
Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg
Horas-Máquina X = 130 h
Horas-Máquina XX = 200 h – 25 h = 175 h




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V – Quantidade de “1” Produzida:

Demanda de “1” no mês = 20 unidades

Consumo de recursos:
Matéria-Prima i = 150 kg/2 kg/unid. = 75 unidades
Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades
Horas-Máquina X = 130 h/3 h/unid. = 43,33 unidades
Horas-Máquina XX = 0 h

Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto
“1”.

Saldo dos recursos disponíveis após produto “1”:
Matéria-Prima i = 150 kg – 2 kg/unid. x 10 unidades = 130 kg
Matéria-Prima ii = 30 kg – 3 kg/unid. x 10 unidades = 0 kg
Horas-Máquina X = 130 h – 3 h/unid. x 10 unidades = 100 h
Horas-Máquina XX = 175 h

VI – Quantidade de “3” Produzida:

Demanda de “3” no mês = 30 unidades

Consumo máximo de recursos para produção de “3”
Matéria-Prima i = 130kg/4 kg/unid. = 32,5 unidades
Matéria-Prima ii = 0 kg
Horas-Máquina X = 100h/2 h/unid. = 50 unidades
Horas-Máquina XX = 175h/3 h/unid. = 58,33 unidades

Logo, só é possível produzir, no máximo, 32,5 unidades do produto
“3”. Como a demanda de “3” no mês é de 30 unidades, será possível
produzir o total da demanda.

Resultado Obtido:
Resultado “1” = R$ 3,60 x 10 unidades = R$ 36,00
Resultado “2” = R$ 2,70 x 25 unidades = R$ 67,50
Resultado “3” = R$ 2,30 x 30 unidades = R$ 69,00
Resultado Total = R$ 172,50 (resultado maior que o obtido com a pro-
dução de “1” em primeiro lugar).

Logo, a produção para maximizar os lucros será:
“1” => 10 unidades
“2” => 25 unidades
“3” => 30 unidades

GABARITO: A




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159. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No
último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades
da Y.

Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são:

    Gastos diretos              X       Y
Matéria-prima (kg/unid)          4       6
Matéria-prima ($/kg)           5,00    5,00
Mão-de-obra (Hh/unid)            3       4
Mão-de-obra ($/Hh)             4,00    4,00

Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in-
corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio
baseado em atividade, conforme segue:

Atividades          Custo        Capacidade ins-              X               Y
                 (em R$/mês)          talada               (em ho-         (em ho-
                                  (em horas/mês)         ras/unidade)    ras/unidade)
        I          3.700,00            1850                   2               3
        II         2.900,00            1450                   1               3
       III         3.000,00            1500                   2               2

Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste
enunciado.

(a) $10/unidade e $16/unidade
(b) $36/unidade e $41/unidade
(c) $42/unidade e $62/unidade
(d) $32/unidade e $46/unidade
(e) $46/unidade e $57/unidade

Resolução
Produção:
X => 400 unidades e Y => 350 unidades

Ativ.         Custo     Cap. Inst.            X                    Y
             ($/mês)    (h/mês)
  I          3.700,00     1850        = 2 h/unid x 400    = 3 h/unid. x 350
                                      = 800 h             = 1.050 h

                                      = 800 h/1.850 h     = 1.050 h/1.850 h
                                      x 3.700 =           x 3.700
                                      = $ 1.600           = $ 2.100
  II         2.900,00     1450        = 1 h/unid x 400    = 3 h/unid. x 350
                                      = 400 h             = 1.050 h

                                      = 400 h/1.450 h     = 1.050 h/1.450 h
                                      x 2.900 =           x 2.900 =
                                      = $ 800             = $ 2.100

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III    3.000,00      1500       = 2 h/unid x 400     = 2 h/unid. x 350
                                  = 800 h              = 700 h

                                  = 800 h/1.500 h      = 700 h/1.500 h
                                  x 3.000 =            x 3.000 =
                                  = $ 1.600            = $ 1.400
               Total                   $ 4.000              $ 5.600
        Total por Unidade         = $ 4.000/ 400       = $ 5.600/350
                                  = $ 10/unid.         = $ 16/unid.

I – Produto “X”:

Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade
Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade
Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade

Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade

II – Produto “Y”:

Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade
Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade
Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade

Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade

GABARITO: C

160. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das
contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura-
ção do resultado do período:

Bancos Conta Movimento                R$   3.450,00
Capital Social                        R$   11.550,00
Custo com Mercadorias Vendidas        R$   1.950,00
Despesas com Aluguéis                 R$   4.800,00
Despesas com Salários                 R$   4.860,00
Duplicatas a Pagar                    R$   9.000,00
Duplicatas a Receber                  R$   7.500,00
Imóveis em Uso                        R$   7.050,00
Impostos a Pagar                      R$   7.350,00
Lucros Acumulados                     R$   3.360,00
Máquinas e Equipamentos               R$   6.000.00
Mercadorias para Revenda              R$   3.300,00
Receitas de Aplicações Financeiras    R$   7.350,00
Receitas de Vendas                    R$   6.000,00
Títulos a Receber                     R$   5.700,00




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Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons-
trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um:

(a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00.
(b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00.
(c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00.
(d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00.
(e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00.

Resolução

Bancos Conta Movimento                R$   3.450,00     Ativo Circulante
Capital Social                        R$   11.550,00    Patrimônio Líquido
Custo com Mercadorias Vendidas        R$   1.950,00     Despesa
Despesas com Aluguéis                 R$   4.800,00     Despesa
Despesas com Salários                 R$   4.860,00     Despesa
Duplicatas a Pagar                    R$   9.000,00     Passivo Circulante
Duplicatas a Receber                  R$   7.500,00     Ativo Circulante
Imóveis em Uso                        R$   7.050,00     Ativo Não Circulante -
                                                        Imobilizado
Impostos a Pagar                      R$   7.350,00     Passivo Circulante
Lucros Acumulados                     R$   3.360,00     Patrimônio Líquido
Máquinas e Equipamentos               R$   6.000.00     Ativo Não Circulante -
                                                        Imobilizado
Mercadorias para Revenda              R$   3.300,00     Ativo Circulante
Receitas de Aplicações Financeiras    R$   7.350,00     Receita
Receitas de Vendas                    R$   6.000,00     Receita
Títulos a Receber                     R$   5.700,00     Ativo Circulante

I – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Receita de Vendas                           6.000
(-) Custo das Mercadorias Vendidas         (1.950)
Lucro Bruto                                 4.050
(-) Despesas com Aluguéis                  (4.800)
(-) Despesas com Salários                  (4.860)
(+) Receitas de Aplicações Financeiras      7.350
Lucro Líquido do Exercício                 1.740

Transferência para o Patrimônio Líquido:

      Lucro Líquido do Exercício
      a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)         1.740

Saldo de Lucros Acumulados = 3.360 + 1.740 = 5.100




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II – Balanço Patrimonial:

Ativo
Ativo Circulante
Bancos Conta Movimento     3.450
Duplicatas a Receber       7.500
Mercadorias para Revenda   3.300
Títulos a Receber          5.700
Total do Ativo Circulante 19.950

Ativo Não Circulante
Imobilizado
Imóveis em Uso              7.050
Máquinas e Equipamentos     6.000
Total do Ativo Não Circul. 13.050

Total do Ativo                33.000

Passivo
Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar              9.000
Impostos a Pagar                7.350
Total do Passivo Circul.       16.350

Patrimônio Líquido
Capital Social                 11.550
Lucros Acumulados               5.100
Total do PL                   16.650

Total do Passivo              33.000

GABARITO: D




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Com base nos dados, responda às questões 161 e 162:

A Cia. NND vende o produto T.
A empresa apresenta o seguinte Balanço em 01.10.X8:

Ativo                                     Passivo + Patrimônio Líquido
Disponibilidades                100.000   Fornecedores             20.000
Estoques                        100.000   Contas a Pagar           30.000
Terrenos                        100.000   Empréstimos              70.000
Móveis e Utensílios              90.000   Capital Social          220.000
(-) Depreciação Acumulada       -25.000   Lucros Acumulados        25.000
Total                          365.000    Total                  365.000

Informações adicionais:
I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas
por R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) – con-
trole periódico (no final de cada mês);

II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

Data    Evento
01      Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento
        em 30 dias.
02      Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em
        novembro/X8.
05      Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à
        vista e metade a prazo para pagamento em 30 dias.
10      Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à
        vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias.
15      Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista.
18      Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados i-
        mediatamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá
        ser integralizado dentro de 6 meses.
22      Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista.
25      Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista.
26      Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo
        das contas a pagar.
30      Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes.
31      Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerci-
        ais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos
        a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio.
31      Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensí-
        lios.
31      Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recu-
        perável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$
        64.000,00.
31      Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   32
recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$
        23,00 cada.
31      Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista.
31      Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo
        R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para
        pagamento dentro de 60 dias.

161. Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual
do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na
forma de dividendos, em outubro/X8:

(a) Menor 10%.
(b) Entre 10,01% e 16%.
(c) Entre 16,01% e 22%.
(d) Entre 22,01% e 28%.
(e) Maior que 28%.

Resolução

O primeiro ponto importante a ressaltar na questão diz respeito ao
CMPF (custo médio ponderado fixo) ou Média Ponderada Fixa (MPF):

Média Ponderada Fixa: é utilizada no inventário periódico e calculada
com base nas mercadorias existentes em estoque no período considera-
do para o cálculo da média, ou seja, são computadas na média ponderada
fixa inclusive as mercadorias que já tenham sido vendidas no momento do cál-
culo da média.

Exemplo: Calcule o CMV da venda de 20/04/2006 com base na média ponde-
rada fixa do mês de março (considere que o estoque inicial era zero).

   Data      Operação Quantidade e Preço             Preço Total
01/04/2006   Compra  10 unidades x R$ 10,00              100
20/04/2006   Venda   5 unidades x R$ 30,00               150
30/04/2006   Compra  10 unidades x R$ 12,00              120

Média Ponderada Fixa = (100 + 120)/20 = 220/20 = 11 (considera-se a com-
pra de 30/04).

CMV = 5 unidades vendidas x R$ 11,00 = R$ 55,00




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Um outro ponto importante é a DVA (Demonstração do Valor Adiciona-
do):

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE
DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO)

                                                  20XX+     %       20XX %
                                                  1
1-RECEITAS
1.1. Vendas de mercadoria, produtos e servi-      xxx               xxx
ços
1.2. Provisão para devedores duvidosos (consi-    xxx               xxx
tuição/reversão)
1.3. Resultados não-operacionais                  xxx               xxx
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
2.1. Materiais consumidos                         (xxx)             (xxx)
2.2. Outros custos de produtos e serviços ven-    (xxx)             (xxx)
didos
2.3. Energia, serviços de terceiros e outras      (xxx)             (xxx)
despesas
     operacionais
2.4. Perda na realização de ativos                (xxx)             (xxx)
3 - RETENÇÕES
3.1. Depreciação, amortização e exaustão          (xxx)             (xxx)
4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO                       xxx               xxx
PRODUZIDO
PELA ENTIDADE
5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM
TRANSFERÊNCIA
5.1. Resultado de equivalência patrimonial e      xxx               xxx
dividendos
    de investimento avaliado ao custo
5.2. Receitas financeiras                         xxx               xxx
5.3. Aluguéis e royalties                         xxx               xxx
6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A                      xxx       100     xxx     100
DISTRIBUIR                                                  %               %
7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR
ADICIONADO
7.1. Empregados
    Salários e encargos                           xxx       Y%      xxx     Y%
     Comissões sobre vendas                       xxx       Y%      xxx     Y%
     Honorários da diretoria                      xxx       Y%      xxx     Y%
     Participação dos empregados nos lucros       xxx       Y%      xxx     Y%
     Planos de aposentadoria e pensão             xxx       Y%      xxx      Y%
7.2. Tributos
     Federais                                     xxx       Y%      xxx     Y%
     Estaduais                                    xxx       Y%      xxx     Y%
     Municipais                                   xxx       Y%      xxx     Y%
     Menos: incentivos fiscais                    (xxx)     Y%      (xxx)   Y%


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7.3. Financiadores
     Juros                                        xxx        Y%     xxx    Y%
     Aluguéis                                     xxx        Y%     xxx    Y%
7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos     xxx        Y%     xxx    Y%
7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício         xxx        Y%     xxx    Y%

Vamos à resolução da questão:

I – Primeiramente, vamos determinar o CMPF (custo médio ponderado fixo):

Estoque Inicial = 10.000 unidades a R$ 10,00 cada

02 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no-
vembro/X8.
05 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis-
ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias.
22 - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista.

CMPF = (10.000 x 10 + 10.000 x 12 + 10.000 x 14 + 6.000 x 15)/36.000 =>
   CMPF = (100.000 + 120.000 + 140.000 + 90.000)/36.000 =>
   CMPF = 450.000/36.000 = R$ 12,5 por unidade

Agora, vamos efetuar todos os lançamentos, para fins didáticos:

I - Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30
dias.

Receita de Vendas = 2.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 50.000,00
CMV = 2.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00

      Clientes (Ativo Circulante)
      a Receita Bruta de Vendas (Receita)               50.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                     25.000

        Clientes             Receita Bruta de Vendas
 50.000 (I)                               50.000 (I)


        Estoques                      CMV
  100.000    25.000 (I)      25.000 (I)
   75.000

II - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no-
vembro/X8.

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Fornecedores (Passivo Circulante)       120.000



Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   35
Estoques                        Fornecedores
    100.000     25.000 (I)                        20.000
  120.000 (II)                                  120.000 (II)
    195.000                                       160.000

III - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis-
ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias.

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Diversos
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)     70.000
      a Fornecedores (Passivo Circulante)       70.000      140.000


         Estoques                         Fornecedores
    100.000     25.000 (I)                        20.000
  120.000 (II)                                  120.000 (II)
  140.000 (III)                                 70.000 (III)
    335.000                                       230.000

                                         Disponibilidades
                                      100.000      70.000 (III)
                                       30.000

IV - Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista
e metade a prazo para recebimento em 30 dias.

Receita de Vendas = 16.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 400.000,00
CMV = 16.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00

      Clientes (Ativo Circulante)
      a Receita Bruta de Vendas (Receita)             400.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                   200.000

         Clientes            Receita Bruta de Vendas
   50.000 (I)                            50.000 (I)
  400.000 (IV)                          400.000 (IV)
    450.000                                450.000


         Estoques                         CMV
  100.000       25.000 (I)        25.000 (I)
120.000 (II) 200.000 (IV)        200.000 (IV)
140.000 (III)                      225.000
  135.000

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V - Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista.

Receita de Vendas = 10.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 250.000,00
CMV = 10.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 125.000,00

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Receita Bruta de Vendas (Receita)             250.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                   125.000


               Disponibilidades             Receita Bruta de Vendas
             100.000     70.000 (III)                    50.000 (I)
           250.000 (V)                                 400.000 (IV)
             280.000                                    250.000 (V)
                                                          700.000
                  Estoques
                                                     CMV
           100.000       25.000 (I)
         120.000 (II)  200.000 (IV)          25.000 (I)
         140.000 (III) 125.000 (V)          200.000 (IV)
                                            125.000 (V)
            10.000
                                              350.000

VI - Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados imedia-
tamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integrali-
zado dentro de 6 meses.

      Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora)
      a Capital Social (Patrimônio Líquido)                 100.000


                Capital Social             Capital a Integralizar
                         220.000         100.000 (VI)
                      100.000 (VI)
                         320.000

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) 40.000

            Disponibilidades              Capital a Integralizar
          100.000     70.000 (III)      100.000 (VI) 40.000 (VI)
        250.000 (V)                       60.000
        40.000 (VI)
          320.000
VII - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista.


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Estoques (Ativo Circulante)
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)     90.000



          Disponibilidades                      Estoques
       100.000      70.000 (III)         100.000       25.000 (I)
     250.000 (V) 90.000 (VII)          120.000 (II) 200.000 (IV)
     40.000 (VI)                       140.000 (III) 125.000 (V)
       230.000                         90.000 (VII)
                                         100.000

VIII - Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista.

Receita de Vendas = 3.000 unidades x R$ 24,00 = R$ 72.000,00
CMV = 3.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 36.000,00

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Receita Bruta de Vendas (Receita)             72.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                   36.000


      Disponibilidades             Receita Bruta de Vendas
   100.000      70.000 (III)                    50.000 (I)
 250.000 (V) 90.000 (VII)                     400.000 (IV)
 40.000 (VI)                                   250.000 (V)
 72.000(VIII)                                 72.000 (VIII)
   302.000                                       772.000

           Estoques                          CMV
    100.000       25.000 (I)         25.000 (I)
  120.000 (II) 200.000 (IV)         200.000 (IV)
  140.000 (III) 125.000 (V)         125.000 (V)
  90.000 (VII) 36.000 (VIII)        36.000(VIII)
     64.000                           386.000

IX - Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das
contas a pagar.

      Diversos
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)
      Contas a Pagar (Passivo Circulante)       30.000
      Fornecedores (Passivo Circulante)         15.000        45.000

          Disponibilidades                  Fornecedores
      100.000       70.000 (III)     15.000 (IX)      20.000
   250.000 (V) 90.000 (VII)                        120.000 (II)
    40.000 (VI)     45.000 (IX)                     70.000 (III)
   72.000(VIII)                                      215.000
      257.000
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Contas a Pagar
                                         30.000 (IX)    30.000
                                                           0

X - Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes.

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Clientes (Ativo Circulante)       50.000

         Disponibilidades                      Clientes
      100.000      70.000 (III)        50.000 (I)    50.000 (X)
    250.000 (V) 90.000 (VII)          400.000 (IV)
    40.000 (VI)    45.000 (IX)          400.000
    72.000(VIII)
     50.000 (X)
      307.000

XI - Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais
no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços
de terceiros e o restante a pessoal próprio.

      Despesas Administrativas e Comerciais (Despesa)
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)       140.000


         Disponibilidades               Despesas Adm. e Com.
      100.000      70.000 (III)       140.000 (XI)
    250.000 (V) 90.000 (VII)
    40.000 (VI)    45.000 (IX)
    72.000(VIII) 140.000 (XI)
     50.000 (X)
      167.000

Despesas Administrativas e Comerciais:
     - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00
     - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00

XII - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios.

Taxa de Depreciação = 10% ao ano
Despesas com Depreciação = 10% x (1 /12 meses) x 90.000 = 750

      Despesas com Depreciação (Despesa)
      a Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado – Retif.)        750


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Depreciação Acumulada           Despesas com Depreciação
                     25.000            750 (XII)
                    750 (XII)
                     25.750

XIII - Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recupe-
rável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00.

Valor Contábil de Móveis e Utensílios = 90.000 – 25.750 = 64.250
Taxa de Recuperabilidade = 64.000

Perda por Desvalorização = 64.000 – 64.250 = (250)

Lançamento:

      Perda por Desvalorização – Teste de Recuperabilidade (Despesa)
      a Provisão para Ajuste de Valor (Ativo Imobilizado – Retif.) 250


        Provisão para Ajuste           Perda por Desvalorização
                    250 (XIII)         250 (XIII)



XIV - Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor
recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00
cada => nada a fazer, pois o estoque está avaliado em R$ 12,50 a unidade
(valor menor que o montante calculado).

XV - Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista.

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Receita Não Operacional (Receita)       92.000

      Custo do Terreno (Despesa Não Operacional)
      a Terreno (Ativo Investimentos)       100.000


         Disponibilidades             Resultado Não Operacional
      100.000      70.000 (III)       100.000 (XV) 92.000 (XV)
    250.000 (V) 90.000 (VII)             8.000
    40.000 (VI)    45.000 (IX)
    72.000(VIII) 140.000 (XI)                 Terrenos
     50.000 (X)                        100.000    100.000 (XV)
    92.000 (XV)                           0
      259.000




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XVI - Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$
30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento
dentro de 60 dias.

Primeiramente, vamos apurar o Lucro Líquido do Exercício (LLEx):

Receita Bruta de Vendas                         772.000
(-) CMV                                       (386.000)
Lucro Bruto                                    386.000
(-) Despesas Adm. e Comerciais                (140.000)
(-) Despesas com Depreciação                       (750)
(-) Perda por Desvalorização                       (250)
Lucro Operacional Líquido                      245.000
(-) Resultado Não Operacional                    (8.000)
Lucro Líquido do Exercício                     237.000


 Receita Bruta de Vendas                     CMV
               50.000 (I)          25.000 (I)
              400.000 (IV)        200.000 (IV)
              250.000 (V)         125.000 (V)
              72.000 (VIII)       36.000(VIII)
772.000 (1)     772.000             386.000    386.000 (2)

  Despesas Adm. e Com.            Despesas com Depreciação
140.000 (XI) 140.000 (3)           750 (XII)     750 (4)
     0                                 0

Perda por Desvalorização           Resultado Não Operacional
250 (XIII)     250 (5)             100.000 (XV) 92.000 (XV)
                                      8.000       8.000 (6)

                                      ARE
                      386.000 (2)           772.000 (1)
                      140.000 (3)
                        750 (4)
                        250 (5)
                       8.000 (6)
                                             237.000

Transferência do LLEx para o PL:
     Lucro Líquido do Exercício
     a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)              237.000
                     ARE                          Lucros Acumulados
       386.000 (2)         772.000 (1)                         25.000
       140.000 (3)                                          237.000 (7)
         750 (4)                                              262.000
         250 (5)
        8.000 (6)
       237.000 (7)          237.000


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   41
Distribuição e pagamento de dividendos:

      Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)
      a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)        41.700

      Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)            30.000

         Disponibilidades                   Lucros Acumulados
      100.000      70.000 (III)         41.700 (XVI)     25.000
    250.000 (V) 90.000 (VII)                          237.000 (7)
    40.000 (VI)    45.000 (IX)                          220.300
    72.000(VIII) 140.000 (XI)
     50.000 (X)   30.000 (XVI)              Dividendos a Pagar
    92.000 (XV)                         30.000 (XVI) 41.700 (XVI)
      229.000                                            11.700


Agora, vamos montar a DVA. A questão pedia o seguinte:

“Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do va-
lor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de
dividendos, em outubro/X8:

(a) Menor 10%.
(b) Entre 10,01% e 16%.
(c) Entre 16,01% e 22%.
(d) Entre 22,01% e 28%.
(e) Maior que 28%.”

Montando a Demonstração do Valor Adicionado a partir da DRE, teríamos:

Receita Bruta de Vendas                     772.000
(-) CMV                                   (386.000)
Lucro Bruto                                386.000
(-) Despesas Adm. e Comerciais            (140.000)
(-) Despesas com Depreciação                   (750)
(-) Perda por Desvalorização                   (250)
Lucro Operacional Líquido                  245.000
(-) Resultado Não Operacional                (8.000)
Lucro Líquido do Exercício                 237.000

Despesas Administrativas e Comerciais:
     - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00
     - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00




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Out/2008 %

1-RECEITAS

1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços           772.000

1.2. Prejuízo Não Operacional                             (8.000)

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1. Materiais consumidos                               (386.000)

2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos       (85.000)
(Despesas Adm. e Com. Com terceiros, Desp. de Segu-         (250)
ros e Desp. c/ Prov.)

3 - RETENÇÕES

3.1. Depreciação, amortização e exaustão                    (750)


4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO                 292.000,00
PELA ENTIDADE

6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR               292.000,00 100%


7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

7.1. Empregados

    Salários e encargos                                55.000,00 55.000/292.000 =
                                                                 18,83%

7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos          41.70000 41.700/292.000
                                                                 = 14,28%
7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício             195.300,00 195.300/292.000
                                                                 = 66,89%

GABARITO: B




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162. Considerando somente os dados do enunciado, determine a variação do
saldo de disponibilidades, em outubro/X8:

(a) Maior que $275.000,00.
(b) Entre $250.000,01 e $275.000,00.
(c) Entre $225.000,01 e $250.000,00.
(d) Entre $200.000,01 e $225.000,00.
(e) Menor ou igual a $200.000,00.

Resolução

Disponibilidades – Saldo Inicial = 100.000
Disponibilidades – Saldo Final = 229.000


           Disponibilidades
      100.000 - SI 70.000 (III)
      250.000 (V) 90.000 (VII)
      40.000 (VI)    45.000 (IX)
      72.000(VIII) 140.000 (XI)
       50.000 (X)   30.000 (XVI)
      92.000 (XV)
        229.000

Variação das Disponibilidades = Saldo Final – Saldo Inicial =>
    Variação das Disponibilidades = 229.000 – 100.000 = 129.000

GABARITO: Anulada

Bons estudos a todos e até a próxima aula,

Moraes Junior




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Prova 11. ICMS/RJ –2008 – FGV

                 Lista de Questões Comentadas Nesta Aula

153. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri-
mestres apurou o seguinte:

             trimestre                  1            2            3
Produção (em unidades)                   5.000        5.200        6.000
Custo total de fabricação (em $)     40.000,00    42.000,00    45.000,00

Sabe-se que:
• a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção;
• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método
PEPS;
• não houve variação de preços no período.

Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis
e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção
total de 6.500 unidades.

(a) Maior que $48.000,00.
(b) Entre $47.000,01 e $48.000,00.
(c) Entre $46.000,01 e $47.000,00.
(d) Entre $45.000,01 e $46.000,00.
(e) Menor ou igual a $45.000,00.

154. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo
Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con-
tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar-
rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu-
ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra
no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última
prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar-
rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades
operacionais normais).

Sabe-se que:
• o contrato foi firmado em 31/12/2008;
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes;
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00;
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano.
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o
seguinte:

Ativo Circulante            20.000,00    Passivo Circulante        15.000,00
Realizável a Longo Prazo    30.000,00    Exigível a Longo Prazo    25.000,00
Ativo Permanente            50.000,00    Patrimônio Líquido        60.000,00


Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   45
(a) R$ 3.900,00
(b) R$ 8.500,00
(c) R$ 15.000,00
(d) R$ 19.600,00
(e) R$ 23.500,00

155. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo
Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento
contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado.

Sabe-se que:

• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso
a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria
em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizan-
do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do
produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em
t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto
Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro-
dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de
t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur-
rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de
$400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas-
tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto
é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer
tributo;
• o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano;
• o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con-
tabilmente é o seguinte:

Ativo Circulante            20.000,00    Passivo Circulante        25.000,00
Ativo Não Circulante        80.000,00    Passivo Não Circulante    35.000,00
Imobilizado bruto (custo    75.000,00
de aquisição)
(-) Depreciação acumual-    55.000,00
da do imobilizado
Outros ativos não circu-    60.000,00    Patrimônio Líquido        40.000,00
lantes exceto imobilizado

(a) Maior que $19.200,00.
(b) Entre $18.800,01 e 19.200,00.
(c) Entre $18.400,01 e 18.800,00.
(d) Entre $18.000,01 e 18.400,00.
(e) Menor ou igual a $18.000,00.




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156. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial
no final do exercício recém-encerrado:

Disponibilidades    30.000    Fornecedores         ---
Clientes            ---       Capital social       40.000
estoque             20.000    Reserva de lucros    10.000

Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X.
Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações –
na seqüência apresentada:

• comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando
metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias;
• vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à
vista e ficando o restante para receber em 30 dias;
• comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu-
do à vista;
• vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à
vista e ficando o restante para receber em 30 dias.

Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu-
lante Líquido dessa empresa entre dois cenários:

I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel;
II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai.

(a) Maior que $1.500,00.
(b) Entre $1.000,01 e 1.500,00.
(c) Entre $500,01 e $1.000,00.
(d) Entre $0,01 e $500,00.
(e) Igual a zero.




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157. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do
resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí-
odo, a empresa apresentou os seguintes dados:

                        Custos Indiretos       Padrão        Luxo        Total
Matéria-Prima Direta                          $ 102.000   $ 120.000    $ 222.000
Mão-de-Obra Direta                             $ 80.000    $ 78.000    $ 158.000
N° de lotes de produ-       $ 190.000             50           5          55
ção
Testes de qualidade         $ 188.000              15         22           37
efetuados
Pedidos de embarque          $ 50.000              80         70           150
processados
N° de set-ups                $ 40.000            17           13            30
N° de kits de peças          $ 20.000           130           30           160
requisitadas
Total de Custos Indi-       $ 488.000
retos
Quantidade produzida                          250.000       88.000
(em unidades)
Preço de venda unitá-                          $ 3,00       $ 5,60
rio
Impostos sobre ven-                             20%          20%
das (sobre a receita)

O lucro bruto total de cada produto é:

(a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00).
(b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00.
(c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00.
(d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00.
(e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00.

158. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3.
Observe os dados desses produtos:

            Produto                 1    2    3
Preço de Venda                      17    9   16
Matéria-prima i (em kg/unid.)        2    2   4
Matéria-prima ii (em kg/unid.)       3    2   0
Horas máquina X (em h/unid.)         3    0   2
Horas máquina XX (em h/unid.)        0    1   3
Demanda (em unid./mês)              20   25   30




Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   48
Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir:

       Recursos             Custo unitário     Disponibilidade
Matéria-prima i               $ 0,50/kg            200 kg
Matéria-prima ii              $ 1,00/kg             80 kg
Máquina X                      $ 2,00/h             130 h
Máquina XX                     $ 1,50/h             200 h

Sabe-se, ainda, que:

• a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos
produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições;
• a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo
mês;
• a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de
cada produto;
• a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba-
dos.

Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês.

(a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30
(b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30
(c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30
(d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5
(e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0

159. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No
último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades
da Y.

Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são:

    Gastos diretos           X      Y
Matéria-prima (kg/unid)       4      6
Matéria-prima ($/kg)        5,00   5,00
Mão-de-obra (Hh/unid)         3      4
Mão-de-obra ($/Hh)          4,00   4,00

Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in-
corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio
baseado em atividade, conforme segue:

Atividades      Custo          Capacidade ins-           X                  Y
             (em R$/mês)            talada            (em ho-            (em ho-
                                (em horas/mês)      ras/unidade)       ras/unidade)
     I          3.700,00             1850                2                  3
     II         2.900,00             1450                1                  3
    III         3.000,00             1500                2                  2

Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas   49
Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste
enunciado.

(a) $10/unidade e $16/unidade
(b) $36/unidade e $41/unidade
(c) $42/unidade e $62/unidade
(d) $32/unidade e $46/unidade
(e) $46/unidade e $57/unidade

160. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das
contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura-
ção do resultado do período:

Bancos Conta Movimento                R$   3.450,00
Capital Social                        R$   11.550,00
Custo com Mercadorias Vendidas        R$   1.950,00
Despesas com Aluguéis                 R$   4.800,00
Despesas com Salários                 R$   4.860,00
Duplicatas a Pagar                    R$   9.000,00
Duplicatas a Receber                  R$   7.500,00
Imóveis em Uso                        R$   7.050,00
Impostos a Pagar                      R$   7.350,00
Lucros Acumulados                     R$   3.360,00
Máquinas e Equipamentos               R$   6.000.00
Mercadorias para Revenda              R$   3.300,00
Receitas de Aplicações Financeiras    R$   7.350,00
Receitas de Vendas                    R$   6.000,00
Títulos a Receber                     R$   5.700,00

Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons-
trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um:

(a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00.
(b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00.
(c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00.
(d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00.
(e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00.




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Exercicios resolvidos contabilidade aula 10

  • 1. CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS - AULA 10 CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PROF. MORAES JR.
  • 2. CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS Diversas Bancas Prezados Alunos, Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa- mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu- lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. Prova 11. ICMS/RJ –2008 – FGV Questões Comentadas e Resolvidas 153. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri- mestres apurou o seguinte: trimestre 1 2 3 Produção (em unidades) 5.000 5.200 6.000 Custo total de fabricação (em $) 40.000,00 42.000,00 45.000,00 Sabe-se que: • a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; • a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS; • não houve variação de preços no período. Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção total de 6.500 unidades. (a) Maior que $48.000,00. (b) Entre $47.000,01 e $48.000,00. (c) Entre $46.000,01 e $47.000,00. (d) Entre $45.000,01 e $46.000,00. (e) Menor ou igual a $45.000,00. Resolução Custeio por absorção: Estoque inicial de materiais diretos (+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*) (-) Estoque final de materiais diretos (=) Materiais Diretos Consumidos (MD) (+) Mão-de-Obra Direta (MOD) (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) (=) Custo de Produção do Período (CPP) (+) Estoque inicial de produtos em elaboração Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 2
  • 3. (-) Estoque final de produtos em elaboração (=) Custo da Produção Acabada (+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (*) Compras de materiais diretos: (+) Valor da Compra (-) Impostos Recuperáveis (+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS recuperável incidente na operação) (+) Seguros (+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação) (-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais) Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos (*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF): Materiais indiretos Mão-de-obra indireta Energia elétrica Combustíveis Manutenção de máquinas Conta de telefone da fábrica Aluguel da fábrica Aluguel de equipamentos Depreciação Seguros da fábrica Imposto predial PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First- Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou se- ja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas. Vamos à resolução da questão: Produção Total = 6.500 unidades Inventário Permanente: PEPS Método Maior-Menor para classificar os custos entre fixos e variáveis => neste caso, utilizaremos, para cálculo, o terceiro trimestre (maior) e o primeiro tri- mestre (menor) Custo Total de Fabricação do Quarto Trimestre = ? Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos variáveis. De acordo com os dados da questão: Trimestre 1: Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 Trimestre 3: Produção de 6.000 unidades a um custo total de R$ 45.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 3
  • 4. Logo, as 1.000 unidades a mais produzidas no trimestre 3 em relação ao tri- mestre 1(6.000 – 5.000) geraram um custo a mais de R$ 5.000,00 (R$ 45.000,00 – R$ 40.000,00). Com isso, tem-se: Custo Variável = R$ 5.000,00 Custo Variável Unitário = R$ 5.000,00/1.000 unidades = R$ 5,00/unidade Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo: Trimestre 1 => Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos =>  40.000 = 5 x 5.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 15.000 Cálculo do curso total de fabricação do trimestre 4 (Produção = 6.500 unid.): Custo Total do Trimestre 4 = Custos Fixos + Custos Variáveis => => Custo Total do Trimestre 4 = 15.000 + 5 x 6.500 = 47.500 GABARITO: B 154. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con- tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar- rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu- ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar- rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais). Sabe-se que: • o contrato foi firmado em 31/12/2008; • a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; • o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; • a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. • o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 Realizável a Longo Prazo 30.000,00 Exigível a Longo Prazo 25.000,00 Ativo Permanente 50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 (a) R$ 3.900,00 (b) R$ 8.500,00 (c) R$ 15.000,00 (d) R$ 19.600,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 4
  • 5. (e) R$ 23.500,00 Resolução A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC n o 921/01, que apro- vou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO MERCANTIL. Vamos verificar os seus principais aspectos para responder à questão: - As operações de arrendamento mercantil, também conhecidas como le- asing, são conceituadas como transações celebradas entre o proprietário de um determinado bem (arrendador), que concede o uso deste a um terceiro (arrendatário), por um determinado período contratualmente es- tipulado, findo o qual é facultada ao arrendatário a opção de adquirir ou devolver o bem objeto de arrendamento, ou a de prorrogar o contrato. - Classifica-se como arrendamento financeiro a modalidade em que: a) as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pela arrendatária, são suficientes para que o arrendador recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da operação e, adicionalmente, obtenha retorno sobre os recursos in- vestidos; b) o valor residual - que é a parcela do principal, não incluída nas con- traprestações a serem pagas pela arrendatária, e que serve de base para a opção de compra do bem arrendado - é significativamente in- ferior ao valor de mercado do bem na data da opção; e c) o bem objeto de arrendamento é de tal maneira específico que so- mente aquele arrendatário pode utilizá-lo em sua atividade econô- mica. - Classifica-se como arrendamento operacional a modalidade que não se enquadre, ao menos, em uma das condições estabelecidas acima. ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS - O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financei- ro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor re- sidual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a longo prazo. - A depreciação desse bem deve ser consistente com a depreciação aplicável a outros ativos de natureza igual ou semelhante. - A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do valor residual, e o valor do bem arrendado, deve ser registrada como encargo financeiro a apropriar em conta retificadora das contrapresta- ções e do valor residual. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 5
  • 6. - O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, em função do prazo de vencimento das contraprestações pelo critério pro rata dia, mediante a utili- zação do método exponencial, observada a competência. - O pagamento antecipado do valor residual deve ser considerado como uma contraprestação, sendo-lhe atribuído tratamento semelhante. ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDADORAS - O valor total, parcelado ou não das contraprestações e do valor resi- dual - decorrentes de contrato de arrendamento financeiro - deve ser registrada como arrendamentos a receber e classificado no ativo circu- lante ou no realizável a longo prazo. - A diferença entre arrendamentos a receber, de que trata o item anterior, e o custo do bem arrendado devem ser registrados como renda a apropriar, em conta retificadora de arrendamentos a receber. - A renda de que trata o item anterior deve ser apropriada como receita no re- sultado, ao longo do período do contrato de arrendamento financeiro, median- te a utilização do método exponencial, observada a competência. ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS - As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja com- prometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente, como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço patrimonial. - As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional não devem integrar as contas do passivo circulante ou exigível a longo prazo, exceto pela parcela devida no mês. - As despesas devem ser reconhecidas no resultado pelo critério pro rata dia, em função da data de vencimento das contraprestações, mediante a utilização do método linear, observada a competência. ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDADORAS - Os bens objeto de arrendamento operacional devem ser registrados em conta específica do ativo imobilizado. - As despesas com depreciações devem ser apropriadas mensalmente no re- sultado, em contrapartida à conta específica de depreciação acumulada do ati- vo imobilizado. - Os contratos de arrendamento operacional não devem ser objeto de inclusão nas contas patrimoniais, devendo ser controlados em contas de compensação. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 6
  • 7. - A renda das contraprestações de arrendamento operacional deve ser apropri- ada como receita no resultado, ao longo do período do contrato de arrenda- mento operacional, mediante a utilização do método linear, observada a com- petência. - As parcelas das contraprestações de arrendamento operacional em atraso, cuja contrapartida foi contabilizada em resultado, devem estar classificadas no ativo circulante. Quadro sintético: Arrendatárias Arrendadoras Arrendamento Bem arrendado – Ativo Não Valor total e valor resi- Financeiro Circulante - Imobilizado dual – Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante – Contrapartida – Valor total Realizável a Longo Prazo das contraprestações e valor residual – Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante Arrendamento As obrigações decorrentes Bem arrendado – Ativo Operacional do contrato não devem inte- Não Circulante - Imobili- grar as contas do balanço zado patrimonial, exceto pela par- cela devida no mês Contratos de Arrenda- mento – controlados em contas de compensação Parcelas das contrapres- tações em atraso – Ativo Circulante Vamos à resolução da questão: Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00 Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ? Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008) Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais) Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última pres- tação anual) Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00 Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano Arrendamento Financeiro Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 7
  • 8. Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda te- mos que considerar os juros do período. Ano 1: Saldo Inicial = 30.000 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900 Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900 Primeira Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400 Aumento do Passivo Circulante: Saldo Inicial – Passivo Circulante 15.000 (+) Prestação a Pagar (31/12/2009) 8.500 (-) Juros Passivos a Transcorrer (3.900) Saldo Final do Passivo Circulante 19.600 Continuando a resolução, para fins didáticos: Ano 2: Saldo Inicial = 25.400 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302 Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702 Segunda Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2010 = 28.702 – 8.500 = 20.202 Ano 3: Saldo Inicial = 20.202 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26 Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26 Terceira Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 – 8.500 = 14.328,26 Ano 4: Saldo Inicial = 14.328,26 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67 Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93 Quarta Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 – 8.500 = 7.690,93 Ano 5: Saldo Inicial = 7.690,93 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82 Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76 Quarta Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 – 8.500 = 190,76 Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) = = 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76 Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 = 34.190,76 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 8
  • 9. Lançamento na Arrendatária: Diversos a Diversos Veículo (Ativo Imobilizado) 30.000 Encargo Financeiro a Apropriar (PC) 3.900 Encargo Financeiro a Apropriar (PNC) 8.790,76 a Prestações a Pagar (PC) 8.500 a Prestações a Pagar (PNC) 34.190,76 GABARITO: D 155. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado. Sabe-se que: • o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00; • caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizan- do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro- dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur- rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas- tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto é $9,50; • a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo; • o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano; • o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con- tabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 25.000,00 Ativo Não Circulante 80.000,00 Passivo Não Circulante 35.000,00 Imobilizado bruto (custo 75.000,00 de aquisição) (-) Depreciação acumual- 55.000,00 da do imobilizado Outros ativos não circu- 60.000,00 Patrimônio Líquido 40.000,00 lantes exceto imobilizado (a) Maior que $19.200,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 9
  • 10. (b) Entre $18.800,01 e 19.200,00. (c) Entre $18.400,01 e 18.800,00. (d) Entre $18.000,01 e 18.400,00. (e) Menor ou igual a $18.000,00. Resolução Antes de resolver a questão, vamos estudar os conceitos principais da Resolu- ção no 1.110/07, que aprovou a NBC T 19.10, que trata da redução do valor recuperável de ativos: Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo: - estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; - expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros; - o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; - o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e - outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao determinar os fluxos de caixa futu- ros que a entidade espera obter com o ativo. Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutati- vas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas es- timadas de venda. Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamen- te atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade gera- dora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um a- tivo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperá- vel. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 10
  • 11. Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou e- xaustão acumulada e provisão para perdas. Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil. Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual. Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Vida útil é: (a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhan- tes que a entidade espera obter do ativo. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabi- lidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa sob revisão, quanto da de outras unidades geradoras de caixa. Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições exis- tem: (a) os itens transacionados no mercado são homogêneos; (b) vendedores e compradores com disposição para negociar são encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e (c) os preços estão disponíveis para o público. - Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 11
  • 12. Vamos à resolução da questão: I – Cálculo do Valor Contábil do imobilizado Espeto: Valor de Registro – Espeto 75.000 (-) Depreciação Acumulada (55.000) Valor Contábil – Espeto 20.000 II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do imobilizado Espeto: Valor de Mercado – Espeto 23.000 (-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (5.000) Valor Líquido de Venda 18.000 III – Cálculo do Valor em Uso do imobilizado Espeto: I – Ano 1: Receita Bruta de Vendas = 4.000 unidades x R$ 12,00 48.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 4.000 x R$ 9,50 (38.000) Resultado do Ano 1 10.000 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 20%) = 10.000/1,2 = 8.333,33 II – Ano 2: Receita Bruta de Vendas = 3.000 unidades x R$ 12,00 36.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 3.000 x R$ 9,50 (28.500) Resultado do Ano 2 7.500 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 2 = 7.500/(1 + 20%)2 = 7.500/1,22 = 5.208,33 III – Ano 3: Receita Bruta de Vendas = 2.000 unidades x R$ 12,00 24.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 2.000 x R$ 9,50 (19.000) Resultado do Ano 3 5.000 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 3 = 5.000/(1 + 20%) 3 = 5.000/1,23 = 2.893,52 IV – Ano 4: Receita Bruta de Vendas = 1.000 unidades x R$ 12,00 12.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 1.000 x R$ 9,50 (9.500) Resultado do Ano 4 2.500 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 4 = 2.500/(1 + 20%) 4 = 2.500/1,24 = 1.205,63 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 12
  • 13. V – Ano 5: Receita Bruta de Vendas = 500 unidades x R$ 12,00 6.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 500 x R$ 9,50 (4.750) Resultado do Ano 5 1.250 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 5 = 1.250/(1 + 20%) 5 = 1.250/1,25 = 502,35 Venda do Bem ao final do Ano 5: Valor de Mercado – Espeto 2.000 (-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (400) Valor Líquido de Venda 1.600 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente da Venda – Ano 5 = 1.600/(1 + 20%)5 = 1.600/1,25 = 643,00 Valor em Uso = = 8.333,33 + 5.208,33 + 2.893,52 + 1.205,63 + 502,35 + 643,00 = = 18.786,17 IV – Cálculo do Valor Recuperável: Valor Líquido de Venda = 18.000 Valor em Uso = 18.786,17 Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável será igual ao valor em uso. Valor Recuperável = Valor em Uso = 18.786,17 V – Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X: Valor Recuperável 18.786,17 (-) Valor Contábil – Espeto (20.000,00) Perda por Desvalorização (1.213,83) Valor do Ativo Permanente: Valor de Registro – Espeto 75.000 (-) Depreciação Acumulada (55.000) (-) Perda por Desvalorização (1.231,83) (+) Outros Ativos Não Circulantes 60.000 Valor do Ativo Permanente 78.786,17 GABARITO: Anulada (o gabarito preliminar foi “C”, pois, na verdade, o examinador queria o valor contábil do Espeto após o teste de recupe- rabilidade, que é igual a R$ 18.786,17 – Valor Contábil – Perda Por Desvalorização - e não o valor total do ativo permanente. Para esse va- lor, não há resposta) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 13
  • 14. 156. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial no final do exercício recém-encerrado: Disponibilidades 30.000 Fornecedores --- Clientes --- Capital social 40.000 Estoque 20.000 Reserva de lucros 10.000 Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X. Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações – na seqüência apresentada: • comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias; • vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias; • comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu- do à vista; • vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias. Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu- lante Líquido dessa empresa entre dois cenários: I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel; II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai. (a) Maior que $1.500,00. (b) Entre $1.000,01 e 1.500,00. (c) Entre $500,01 e $1.000,00. (d) Entre $0,01 e $500,00. (e) Igual a zero. Resolução Sistema de Inventário Permanente: controle permanente do estoque de mercadorias, efetuando os lançamentos a cada compra, venda ou devolução. Neste sistema, o estoque de mercadoria está sempre atuali- zado, podendo se apurar o resultado bruto a qualquer momento, utilizando a conta “Mercadorias”. Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel. a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distin- guíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automó- veis usados; Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 14
  • 15. b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com- pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso- mem-se antes as primeiras mercadorias compradas; c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last- In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí- da das mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadori- as que foram adquiridas; e d. Custo Médio Ponderado Móvel (Preço Médio ou Custo Mé- dio): através deste método, o custo médio de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada). Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos méto- dos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS. Capital Circulante Líquido = AC – PC Variação do Capital Circulante Líquido = CCL final – CCL inicial Vamos à resolução da questão: didaticamente, vou efetuar todos os lançamen- tos I – Custo Médio Ponderado Móvel Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 Disponibilidades = 30.000 Estoque = 20.000 Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unit. Total Unit. Total Unit. Total EI 10.000 2 20.000 Compra 15.000 3 45.000 25.000 2,6 65.000 (*1) Venda 20.000 2,6 52.000 5.000 2,6 13.000 Compra 9.000 4 36.000 14.000 3,5 49.000 (*2) Venda 10.000 3,5 35.000 4.000 3,5 14.000 Soma 87.000 4.000 3,5 14.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 15
  • 16. (*1) PM = (10.000 x 2 + 15.000 x 3)/25.000 = 2,6 (*2) PM = (5.000 x 2,6 + 9.000 x 4)/14.000 = 3,5 CMV (CMPM) = 87.000 EF (CMPM) = 14.000 Lançamentos: I.1 – Primeiras compras: Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000 Saldos: Ativo Circulante = 72.500 Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 I.2 – Primeiras Vendas: Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 52.000 Saldos: Ativo Circulante = 120.500 Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 Clientes = 50.000 Estoque = 65.000 – 52.000 = 13.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 16
  • 17. I.3 – Segundas compras: Estoques (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 Saldos: Ativo Circulante = 120.500 Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 Clientes = 50.000 Estoque = 13.000 + 36.000 = 49.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 I.4 – Segundas Vendas: Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 Saldos: Ativo Circulante = 135.500 Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 Estoque = 49.000 – 35.000 = 14.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 CCL final = AC final – PC final = 135.500 – 22.500 = 113.000 Δ CCL (CMPM) = CCL final – CCL inicial = 113.000 – 50.000 = 63.000 (*) (*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío- do: Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 (-) CMV (52.000 + 35.000) Lucro Bruto 63.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 17
  • 18. Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e Custo Médio). II - Método PEPS Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 Disponibilidades = 30.000 Estoque = 20.000 Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unit. Total Unit. Total Unit. Total EI 10.000 2 20.000 Compra 15.000 3 45.000 10.000 2 20.000 15.000 3 45.000 Venda 10.000 2 20.000 5.000 3 15.000 10.000 3 30.000 Compra 9.000 4 36.000 5.000 3 15.000 9.000 4 36.000 Venda 5.000 3 15.000 4.000 4 16.000 5.000 4 20.000 Soma 85.000 4.000 4 16.000 CMV (PEPS) = 85.000 EF (PEPS) = 16.000 Lançamentos: II.1 – Primeiras compras: Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000 Saldos: Ativo Circulante = 72.500 Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.2 – Primeiras Vendas: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 18
  • 19. Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 50.000 Saldos: Ativo Circulante = 122.500 Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 Clientes = 50.000 Estoque = 65.000 – 50.000 = 15.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.3 – Segundas compras: Estoques (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 Saldos: Ativo Circulante = 122.500 Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 Clientes = 50.000 Estoque = 15.000 + 36.000 = 51.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.4 – Segundas Vendas: Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 Saldos: Ativo Circulante = 137.500 Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 19
  • 20. Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 Estoque = 51.000 – 35.000 = 16.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 CCL final = AC final – PC final = 137.500 – 22.500 = 115.000 Δ CCL (PEPS) = CCL final – CCL inicial = 115.000 – 50.000 = 65.000 (*) (*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío- do: Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 (-) CMV (50.000 + 35.000) Lucro Bruto 65.000 Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e Custo Médio). III – Diferença da Variação do Capital Circulante Líquido: Δ CCL (PEPS) - Δ CCL (CMPM) = 65.000 – 63.000 = 2.000 GABARITO: A 157. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí- odo, a empresa apresentou os seguintes dados: Custos Indiretos Padrão Luxo Total Matéria-Prima Direta $ 102.000 $ 120.000 $ 222.000 Mão-de-Obra Direta $ 80.000 $ 78.000 $ 158.000 N° de lotes de produ- $ 190.000 50 5 55 ção Testes de qualidade $ 188.000 15 22 37 efetuados Pedidos de embarque $ 50.000 80 70 150 processados N° de set-ups $ 40.000 17 13 30 N° de kits de peças $ 20.000 130 30 160 requisitadas Total de Custos Indi- $ 488.000 retos Quantidade produzida 250.000 88.000 (em unidades) Quantidade vendida 225.000 79.200 (em unidades) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 20
  • 21. Preço de venda unitá- $ 3,00 $ 5,60 rio Impostos sobre ven- 20% 20% das (sobre a receita) O lucro bruto total de cada produto é: (a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00). (b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00. (c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00. (d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00. (e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00. Resolução No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é de- linear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos funda- mentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é que serão apropriados aos produtos. Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das ativida- des relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indi- retos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste ca- so, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indi- retos. Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contá- beis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras: Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos cus- tos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consu- mo, etc. Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos. Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a aloca- ção direta ou o rastreamento. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 21
  • 22. Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma ativida- de. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que de- termina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. Exemplos de direcionadores de custos: - número de empregados; - área ocupada; - homem-hora; - hora-máquina; - quantidade de energia; - estimativa do responsável pela área, etc. Vamos à resolução da questão: Custos Padrão Luxo Total Por unid. Padrão Luxo Indire- (total) tos Matéria-Prima 102.000 120.000 222.000 Direta Mão-de-Obra 80.000 78.000 158.000 Direta Total 1 182.000 198.000 380.000 380.000 182.000 198.000 N° de lotes de 190.000 50 5 55 =190.000/55 = 50x3.454,54 = 5x3.454,54 produção = 3.454,55 = 172.727,30 = 17.272,73 Testes de 188.000 15 22 37 =188.000/37 = 15x5.081,08 = 22x5.081,08 qualidade efe- = 5.081,08 = 76.216,22 =111.783,80 tuados Pedidos de 50.000 80 70 150 = 50.000/150 = 80x333,33 = 70x333,33 embarque = 333,33 = 26.666,67 = 23.333,33 processados N° de set-ups 40.000 17 13 30 =40.000/30 = 17x1.333,33 = 13x1.333,33 = 1.333,33 = 22.666,67 = 17.333,33 N° de kits de 20.000 130 30 160 = 20.000/160 = 130x125 = 30x125 peças requisi- = 125 = 16.250 = 3.750 tadas Total de Cus- 488.000 488.000 314.526,83 173.473,19 tos Indiretos Total 2 868.000 496.526,83 371.473,19 Quantidade 250.000 88.000 =496.526,83 = 317.473,19 produzida (em /250.000 /88.000 unidades) = 1,99 = 4,22 Quantidade 225.000 79.200 vendida (em unidades) Preço de ven- $ 3,00 $ 5,60 da unitário Impostos so- 20% 20% bre vendas (sobre a recei- ta) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 22
  • 23. I – Lucro Bruto – Padrão Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000 675.000 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000 (135.000) Receita Líquida de Vendas 540.000 (-) CPV = 225.000 x 1,99 (446.874,15) Lucro Bruto – Padrão 93.125,85 II – Lucro Bruto – Luxo Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200 443.520 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520 (88.704) Receita Líquida de Vendas 354.816 (-) CPV = 79.200 x 4,22 (334.325,87) Lucro Bruto – Luxo 20.490,13 GABARITO: E 158. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3. Observe os dados desses produtos: Produto 1 2 3 Preço de Venda 17 9 16 Matéria-prima i (em kg/unid.) 2 2 4 Matéria-prima ii (em kg/unid.) 3 2 0 Horas máquina X (em h/unid.) 3 0 2 Horas máquina XX (em h/unid.) 0 1 3 Demanda (em unid./mês) 20 25 30 Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: Recursos Custo unitário Disponibilidade Matéria-prima i $ 0,50/kg 200 kg Matéria-prima ii $ 1,00/kg 80 kg Máquina X $ 2,00/h 130 h Máquina XX $ 1,50/h 200 h Sabe-se, ainda, que: • a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; • a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo mês; • a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de cada produto; • a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba- dos. Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 23
  • 24. (a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 (b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 (c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 (d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 (e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 Resolução I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1” (MCU1): Custos Variáveis Unitários do Produto “1”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 3,00 Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 6,00 Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 0,00 Custos Variáveis Unitários de “1” R$ 10,00 Lucro Produzido com a venda de “1” (por unidade): Preço de Venda Unitário 17,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,00) (-) Despesas Variáveis (20% x 17,00) (3,40) Lucro Produzido na venda de “1” 3,60 II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2” (MCU2): Custos Variáveis Unitários do Produto “2”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 2,00 Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 0,00 Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 1,50 Custos Variáveis Unitários de “2” R$ 4,50 Preço de Venda Unitário 9,00 (-) Custos Variáveis Unitários (4,50) (-) Despesas Variáveis (20% x 9,00) (1,80) Lucro Produzido na venda de “2” 2,70 III – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3” (MCU3): Custos Variáveis Unitários do Produto “3”: Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 2,00 Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 0,00 Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 4,00 Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 4,50 Custos Variáveis Unitários de “3” R$ 10,50 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 24
  • 25. Preço de Venda Unitário 16,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,50) (-) Despesas Variáveis (20% x 16,00) (3,20) Lucro Produzido na venda de “3” 2,30 IV – Quantidade de “1” Produzida: Como a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos aca- bados, devem ser produzidas, no máximo, as unidades demandadas no mês. Temos que primeiramente, tentar produzir a quantidade máxima do produto “1”, para maximizar os lucros.. Demanda de “1” no mês = 20 unidades Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 20 unidades = 40 kg Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x 20 unidades = 60 kg Horas-Máquina X = 3 h/unid. x 20 unidades = 60 horas Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x 20 unidades = 0 Logo, há recursos suficientes para produzir as 20 unidades do produto “1”. Saldo dos recursos disponíveis após produto “1”: Matéria-Prima i = 200 kg – 40 kg = 160 kg Matéria-Prima ii = 80 kg – 60 kg = 20 kg Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h Horas-Máquina XX = 200 h V – Quantidade de “2” Produzida: Demanda de “2” no mês = 25 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “2” Matéria-Prima i = 160 kg/2 kg/unid. = 80 unidades Matéria-Prima ii = 20 kg/2 kg/unid. = 10 unidades Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 200h/1 h/unid.= 200 unidades Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto “2”, pois, para produzir mais, seria necessária uma maior quantidade da matéria-prima ii. Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 10 unidades = 20 kg Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 10 unidades = 20 kg Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 10 unidades = 10 horas Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 25
  • 26. Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”: Matéria-Prima i = 160 kg – 20 kg = 140 kg Matéria-Prima ii = 20 kg – 20 kg = 0 Horas-Máquina X = 70 h Horas-Máquina XX = 200 h – 10 h = 190h VI – Quantidade de “3” Produzida: Demanda de “3” no mês = 30 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “3” Matéria-Prima i = 140kg/4 kg/unid. = 40 unidades Matéria-Prima ii = 0 kg Horas-Máquina X = 70h/2 h/unid. = 35 unidades Horas-Máquina XX = 190h/3 h/unid. = 63,3 unidades Logo, só é possível produzir, no máximo, 35 unidades do produto “3”. Como a demanda de “3” no mês é de 30 unidades, será possível pro- duzir o total da demanda. Resultado Obtido: Resultado “1” = R$ 3,60 x 20 unidades = R$ 72,00 Resultado “2” = R$ 2,70 x 10 unidades = R$ 27,00 Resultado “3” = R$ 2,30 x 30 unidades = R$ 69,00 Resultado Total = R$ 168,00 Será que estamos maximizando os lucros. Já estamos produzindo o máximo da demanda de “1” e “3”. Vamos alterar a ordem de produção de “1” e “2” e verificar se os lucros aumentarão. Alterando a ordem dos produtos “1” e “2”, teríamos: IV – Quantidade de “2” Produzida: Demanda de “2” no mês = 25 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “2” Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 25 unidades = 25 h Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”: Matéria-Prima i = 200 kg – 50 kg = 150 kg Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg Horas-Máquina X = 130 h Horas-Máquina XX = 200 h – 25 h = 175 h Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 26
  • 27. V – Quantidade de “1” Produzida: Demanda de “1” no mês = 20 unidades Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 150 kg/2 kg/unid. = 75 unidades Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades Horas-Máquina X = 130 h/3 h/unid. = 43,33 unidades Horas-Máquina XX = 0 h Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto “1”. Saldo dos recursos disponíveis após produto “1”: Matéria-Prima i = 150 kg – 2 kg/unid. x 10 unidades = 130 kg Matéria-Prima ii = 30 kg – 3 kg/unid. x 10 unidades = 0 kg Horas-Máquina X = 130 h – 3 h/unid. x 10 unidades = 100 h Horas-Máquina XX = 175 h VI – Quantidade de “3” Produzida: Demanda de “3” no mês = 30 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “3” Matéria-Prima i = 130kg/4 kg/unid. = 32,5 unidades Matéria-Prima ii = 0 kg Horas-Máquina X = 100h/2 h/unid. = 50 unidades Horas-Máquina XX = 175h/3 h/unid. = 58,33 unidades Logo, só é possível produzir, no máximo, 32,5 unidades do produto “3”. Como a demanda de “3” no mês é de 30 unidades, será possível produzir o total da demanda. Resultado Obtido: Resultado “1” = R$ 3,60 x 10 unidades = R$ 36,00 Resultado “2” = R$ 2,70 x 25 unidades = R$ 67,50 Resultado “3” = R$ 2,30 x 30 unidades = R$ 69,00 Resultado Total = R$ 172,50 (resultado maior que o obtido com a pro- dução de “1” em primeiro lugar). Logo, a produção para maximizar os lucros será: “1” => 10 unidades “2” => 25 unidades “3” => 30 unidades GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 27
  • 28. 159. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades da Y. Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são: Gastos diretos X Y Matéria-prima (kg/unid) 4 6 Matéria-prima ($/kg) 5,00 5,00 Mão-de-obra (Hh/unid) 3 4 Mão-de-obra ($/Hh) 4,00 4,00 Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in- corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio baseado em atividade, conforme segue: Atividades Custo Capacidade ins- X Y (em R$/mês) talada (em ho- (em ho- (em horas/mês) ras/unidade) ras/unidade) I 3.700,00 1850 2 3 II 2.900,00 1450 1 3 III 3.000,00 1500 2 2 Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste enunciado. (a) $10/unidade e $16/unidade (b) $36/unidade e $41/unidade (c) $42/unidade e $62/unidade (d) $32/unidade e $46/unidade (e) $46/unidade e $57/unidade Resolução Produção: X => 400 unidades e Y => 350 unidades Ativ. Custo Cap. Inst. X Y ($/mês) (h/mês) I 3.700,00 1850 = 2 h/unid x 400 = 3 h/unid. x 350 = 800 h = 1.050 h = 800 h/1.850 h = 1.050 h/1.850 h x 3.700 = x 3.700 = $ 1.600 = $ 2.100 II 2.900,00 1450 = 1 h/unid x 400 = 3 h/unid. x 350 = 400 h = 1.050 h = 400 h/1.450 h = 1.050 h/1.450 h x 2.900 = x 2.900 = = $ 800 = $ 2.100 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 28
  • 29. III 3.000,00 1500 = 2 h/unid x 400 = 2 h/unid. x 350 = 800 h = 700 h = 800 h/1.500 h = 700 h/1.500 h x 3.000 = x 3.000 = = $ 1.600 = $ 1.400 Total $ 4.000 $ 5.600 Total por Unidade = $ 4.000/ 400 = $ 5.600/350 = $ 10/unid. = $ 16/unid. I – Produto “X”: Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade II – Produto “Y”: Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade GABARITO: C 160. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura- ção do resultado do período: Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Capital Social R$ 11.550,00 Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesas com Salários R$ 4.860,00 Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Lucros Acumulados R$ 3.360,00 Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Títulos a Receber R$ 5.700,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 29
  • 30. Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons- trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um: (a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00. (b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00. (c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00. (d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00. (e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00. Resolução Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Ativo Circulante Capital Social R$ 11.550,00 Patrimônio Líquido Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesa Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesa Despesas com Salários R$ 4.860,00 Despesa Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Passivo Circulante Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Ativo Circulante Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Passivo Circulante Lucros Acumulados R$ 3.360,00 Patrimônio Líquido Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Ativo Circulante Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receita Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Receita Títulos a Receber R$ 5.700,00 Ativo Circulante I – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Receita de Vendas 6.000 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.950) Lucro Bruto 4.050 (-) Despesas com Aluguéis (4.800) (-) Despesas com Salários (4.860) (+) Receitas de Aplicações Financeiras 7.350 Lucro Líquido do Exercício 1.740 Transferência para o Patrimônio Líquido: Lucro Líquido do Exercício a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.740 Saldo de Lucros Acumulados = 3.360 + 1.740 = 5.100 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 30
  • 31. II – Balanço Patrimonial: Ativo Ativo Circulante Bancos Conta Movimento 3.450 Duplicatas a Receber 7.500 Mercadorias para Revenda 3.300 Títulos a Receber 5.700 Total do Ativo Circulante 19.950 Ativo Não Circulante Imobilizado Imóveis em Uso 7.050 Máquinas e Equipamentos 6.000 Total do Ativo Não Circul. 13.050 Total do Ativo 33.000 Passivo Passivo Circulante Duplicatas a Pagar 9.000 Impostos a Pagar 7.350 Total do Passivo Circul. 16.350 Patrimônio Líquido Capital Social 11.550 Lucros Acumulados 5.100 Total do PL 16.650 Total do Passivo 33.000 GABARITO: D Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 31
  • 32. Com base nos dados, responda às questões 161 e 162: A Cia. NND vende o produto T. A empresa apresenta o seguinte Balanço em 01.10.X8: Ativo Passivo + Patrimônio Líquido Disponibilidades 100.000 Fornecedores 20.000 Estoques 100.000 Contas a Pagar 30.000 Terrenos 100.000 Empréstimos 70.000 Móveis e Utensílios 90.000 Capital Social 220.000 (-) Depreciação Acumulada -25.000 Lucros Acumulados 25.000 Total 365.000 Total 365.000 Informações adicionais: I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas por R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) – con- trole periódico (no final de cada mês); II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8: Data Evento 01 Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30 dias. 02 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em novembro/X8. 05 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 10 Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. 15 Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. 18 Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados i- mediatamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integralizado dentro de 6 meses. 22 Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. 25 Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. 26 Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. 30 Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. 31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerci- ais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. 31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensí- lios. 31 Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recu- perável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00. 31 Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 32
  • 33. recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00 cada. 31 Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. 31 Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento dentro de 60 dias. 161. Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em outubro/X8: (a) Menor 10%. (b) Entre 10,01% e 16%. (c) Entre 16,01% e 22%. (d) Entre 22,01% e 28%. (e) Maior que 28%. Resolução O primeiro ponto importante a ressaltar na questão diz respeito ao CMPF (custo médio ponderado fixo) ou Média Ponderada Fixa (MPF): Média Ponderada Fixa: é utilizada no inventário periódico e calculada com base nas mercadorias existentes em estoque no período considera- do para o cálculo da média, ou seja, são computadas na média ponderada fixa inclusive as mercadorias que já tenham sido vendidas no momento do cál- culo da média. Exemplo: Calcule o CMV da venda de 20/04/2006 com base na média ponde- rada fixa do mês de março (considere que o estoque inicial era zero). Data Operação Quantidade e Preço Preço Total 01/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 10,00 100 20/04/2006 Venda 5 unidades x R$ 30,00 150 30/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 12,00 120 Média Ponderada Fixa = (100 + 120)/20 = 220/20 = 11 (considera-se a com- pra de 30/04). CMV = 5 unidades vendidas x R$ 11,00 = R$ 55,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 33
  • 34. Um outro ponto importante é a DVA (Demonstração do Valor Adiciona- do): DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO) 20XX+ % 20XX % 1 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e servi- xxx xxx ços 1.2. Provisão para devedores duvidosos (consi- xxx xxx tuição/reversão) 1.3. Resultados não-operacionais xxx xxx 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos (xxx) (xxx) 2.2. Outros custos de produtos e serviços ven- (xxx) (xxx) didos 2.3. Energia, serviços de terceiros e outras (xxx) (xxx) despesas operacionais 2.4. Perda na realização de ativos (xxx) (xxx) 3 - RETENÇÕES 3.1. Depreciação, amortização e exaustão (xxx) (xxx) 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO xxx xxx PRODUZIDO PELA ENTIDADE 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 5.1. Resultado de equivalência patrimonial e xxx xxx dividendos de investimento avaliado ao custo 5.2. Receitas financeiras xxx xxx 5.3. Aluguéis e royalties xxx xxx 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A xxx 100 xxx 100 DISTRIBUIR % % 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados Salários e encargos xxx Y% xxx Y% Comissões sobre vendas xxx Y% xxx Y% Honorários da diretoria xxx Y% xxx Y% Participação dos empregados nos lucros xxx Y% xxx Y% Planos de aposentadoria e pensão xxx Y% xxx Y% 7.2. Tributos Federais xxx Y% xxx Y% Estaduais xxx Y% xxx Y% Municipais xxx Y% xxx Y% Menos: incentivos fiscais (xxx) Y% (xxx) Y% Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 34
  • 35. 7.3. Financiadores Juros xxx Y% xxx Y% Aluguéis xxx Y% xxx Y% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos xxx Y% xxx Y% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício xxx Y% xxx Y% Vamos à resolução da questão: I – Primeiramente, vamos determinar o CMPF (custo médio ponderado fixo): Estoque Inicial = 10.000 unidades a R$ 10,00 cada 02 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no- vembro/X8. 05 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis- ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 22 - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. CMPF = (10.000 x 10 + 10.000 x 12 + 10.000 x 14 + 6.000 x 15)/36.000 =>  CMPF = (100.000 + 120.000 + 140.000 + 90.000)/36.000 =>  CMPF = 450.000/36.000 = R$ 12,5 por unidade Agora, vamos efetuar todos os lançamentos, para fins didáticos: I - Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30 dias. Receita de Vendas = 2.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 50.000,00 CMV = 2.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 Clientes (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 50.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 25.000 Clientes Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 50.000 (I) Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 25.000 (I) 75.000 II - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no- vembro/X8. Estoques (Ativo Circulante) a Fornecedores (Passivo Circulante) 120.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 35
  • 36. Estoques Fornecedores 100.000 25.000 (I) 20.000 120.000 (II) 120.000 (II) 195.000 160.000 III - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis- ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Disponibilidades (Ativo Circulante) 70.000 a Fornecedores (Passivo Circulante) 70.000 140.000 Estoques Fornecedores 100.000 25.000 (I) 20.000 120.000 (II) 120.000 (II) 140.000 (III) 70.000 (III) 335.000 230.000 Disponibilidades 100.000 70.000 (III) 30.000 IV - Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. Receita de Vendas = 16.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 400.000,00 CMV = 16.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 Clientes (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 400.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 200.000 Clientes Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 50.000 (I) 400.000 (IV) 400.000 (IV) 450.000 450.000 Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 25.000 (I) 120.000 (II) 200.000 (IV) 200.000 (IV) 140.000 (III) 225.000 135.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 36
  • 37. V - Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 10.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 250.000,00 CMV = 10.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 125.000,00 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 250.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 125.000 Disponibilidades Receita Bruta de Vendas 100.000 70.000 (III) 50.000 (I) 250.000 (V) 400.000 (IV) 280.000 250.000 (V) 700.000 Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 120.000 (II) 200.000 (IV) 25.000 (I) 140.000 (III) 125.000 (V) 200.000 (IV) 125.000 (V) 10.000 350.000 VI - Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados imedia- tamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integrali- zado dentro de 6 meses. Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) a Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 Capital Social Capital a Integralizar 220.000 100.000 (VI) 100.000 (VI) 320.000 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) 40.000 Disponibilidades Capital a Integralizar 100.000 70.000 (III) 100.000 (VI) 40.000 (VI) 250.000 (V) 60.000 40.000 (VI) 320.000 VII - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 37
  • 38. Estoques (Ativo Circulante) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 90.000 Disponibilidades Estoques 100.000 70.000 (III) 100.000 25.000 (I) 250.000 (V) 90.000 (VII) 120.000 (II) 200.000 (IV) 40.000 (VI) 140.000 (III) 125.000 (V) 230.000 90.000 (VII) 100.000 VIII - Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 3.000 unidades x R$ 24,00 = R$ 72.000,00 CMV = 3.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 36.000,00 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 72.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 36.000 Disponibilidades Receita Bruta de Vendas 100.000 70.000 (III) 50.000 (I) 250.000 (V) 90.000 (VII) 400.000 (IV) 40.000 (VI) 250.000 (V) 72.000(VIII) 72.000 (VIII) 302.000 772.000 Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 25.000 (I) 120.000 (II) 200.000 (IV) 200.000 (IV) 140.000 (III) 125.000 (V) 125.000 (V) 90.000 (VII) 36.000 (VIII) 36.000(VIII) 64.000 386.000 IX - Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. Diversos a Disponibilidades (Ativo Circulante) Contas a Pagar (Passivo Circulante) 30.000 Fornecedores (Passivo Circulante) 15.000 45.000 Disponibilidades Fornecedores 100.000 70.000 (III) 15.000 (IX) 20.000 250.000 (V) 90.000 (VII) 120.000 (II) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 70.000 (III) 72.000(VIII) 215.000 257.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 38
  • 39. Contas a Pagar 30.000 (IX) 30.000 0 X - Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. Disponibilidades (Ativo Circulante) a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 Disponibilidades Clientes 100.000 70.000 (III) 50.000 (I) 50.000 (X) 250.000 (V) 90.000 (VII) 400.000 (IV) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 400.000 72.000(VIII) 50.000 (X) 307.000 XI - Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. Despesas Administrativas e Comerciais (Despesa) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 140.000 Disponibilidades Despesas Adm. e Com. 100.000 70.000 (III) 140.000 (XI) 250.000 (V) 90.000 (VII) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 72.000(VIII) 140.000 (XI) 50.000 (X) 167.000 Despesas Administrativas e Comerciais: - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 XII - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. Taxa de Depreciação = 10% ao ano Despesas com Depreciação = 10% x (1 /12 meses) x 90.000 = 750 Despesas com Depreciação (Despesa) a Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado – Retif.) 750 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 39
  • 40. Depreciação Acumulada Despesas com Depreciação 25.000 750 (XII) 750 (XII) 25.750 XIII - Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recupe- rável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00. Valor Contábil de Móveis e Utensílios = 90.000 – 25.750 = 64.250 Taxa de Recuperabilidade = 64.000 Perda por Desvalorização = 64.000 – 64.250 = (250) Lançamento: Perda por Desvalorização – Teste de Recuperabilidade (Despesa) a Provisão para Ajuste de Valor (Ativo Imobilizado – Retif.) 250 Provisão para Ajuste Perda por Desvalorização 250 (XIII) 250 (XIII) XIV - Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00 cada => nada a fazer, pois o estoque está avaliado em R$ 12,50 a unidade (valor menor que o montante calculado). XV - Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Não Operacional (Receita) 92.000 Custo do Terreno (Despesa Não Operacional) a Terreno (Ativo Investimentos) 100.000 Disponibilidades Resultado Não Operacional 100.000 70.000 (III) 100.000 (XV) 92.000 (XV) 250.000 (V) 90.000 (VII) 8.000 40.000 (VI) 45.000 (IX) 72.000(VIII) 140.000 (XI) Terrenos 50.000 (X) 100.000 100.000 (XV) 92.000 (XV) 0 259.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 40
  • 41. XVI - Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento dentro de 60 dias. Primeiramente, vamos apurar o Lucro Líquido do Exercício (LLEx): Receita Bruta de Vendas 772.000 (-) CMV (386.000) Lucro Bruto 386.000 (-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) (-) Despesas com Depreciação (750) (-) Perda por Desvalorização (250) Lucro Operacional Líquido 245.000 (-) Resultado Não Operacional (8.000) Lucro Líquido do Exercício 237.000 Receita Bruta de Vendas CMV 50.000 (I) 25.000 (I) 400.000 (IV) 200.000 (IV) 250.000 (V) 125.000 (V) 72.000 (VIII) 36.000(VIII) 772.000 (1) 772.000 386.000 386.000 (2) Despesas Adm. e Com. Despesas com Depreciação 140.000 (XI) 140.000 (3) 750 (XII) 750 (4) 0 0 Perda por Desvalorização Resultado Não Operacional 250 (XIII) 250 (5) 100.000 (XV) 92.000 (XV) 8.000 8.000 (6) ARE 386.000 (2) 772.000 (1) 140.000 (3) 750 (4) 250 (5) 8.000 (6) 237.000 Transferência do LLEx para o PL: Lucro Líquido do Exercício a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 237.000 ARE Lucros Acumulados 386.000 (2) 772.000 (1) 25.000 140.000 (3) 237.000 (7) 750 (4) 262.000 250 (5) 8.000 (6) 237.000 (7) 237.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 41
  • 42. Distribuição e pagamento de dividendos: Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) 41.700 Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 30.000 Disponibilidades Lucros Acumulados 100.000 70.000 (III) 41.700 (XVI) 25.000 250.000 (V) 90.000 (VII) 237.000 (7) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 220.300 72.000(VIII) 140.000 (XI) 50.000 (X) 30.000 (XVI) Dividendos a Pagar 92.000 (XV) 30.000 (XVI) 41.700 (XVI) 229.000 11.700 Agora, vamos montar a DVA. A questão pedia o seguinte: “Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do va- lor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em outubro/X8: (a) Menor 10%. (b) Entre 10,01% e 16%. (c) Entre 16,01% e 22%. (d) Entre 22,01% e 28%. (e) Maior que 28%.” Montando a Demonstração do Valor Adicionado a partir da DRE, teríamos: Receita Bruta de Vendas 772.000 (-) CMV (386.000) Lucro Bruto 386.000 (-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) (-) Despesas com Depreciação (750) (-) Perda por Desvalorização (250) Lucro Operacional Líquido 245.000 (-) Resultado Não Operacional (8.000) Lucro Líquido do Exercício 237.000 Despesas Administrativas e Comerciais: - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 42
  • 43. Out/2008 % 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 772.000 1.2. Prejuízo Não Operacional (8.000) 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos (386.000) 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos (85.000) (Despesas Adm. e Com. Com terceiros, Desp. de Segu- (250) ros e Desp. c/ Prov.) 3 - RETENÇÕES 3.1. Depreciação, amortização e exaustão (750) 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 292.000,00 PELA ENTIDADE 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 292.000,00 100% 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados Salários e encargos 55.000,00 55.000/292.000 = 18,83% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 41.70000 41.700/292.000 = 14,28% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 195.300,00 195.300/292.000 = 66,89% GABARITO: B Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 43
  • 44. 162. Considerando somente os dados do enunciado, determine a variação do saldo de disponibilidades, em outubro/X8: (a) Maior que $275.000,00. (b) Entre $250.000,01 e $275.000,00. (c) Entre $225.000,01 e $250.000,00. (d) Entre $200.000,01 e $225.000,00. (e) Menor ou igual a $200.000,00. Resolução Disponibilidades – Saldo Inicial = 100.000 Disponibilidades – Saldo Final = 229.000 Disponibilidades 100.000 - SI 70.000 (III) 250.000 (V) 90.000 (VII) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 72.000(VIII) 140.000 (XI) 50.000 (X) 30.000 (XVI) 92.000 (XV) 229.000 Variação das Disponibilidades = Saldo Final – Saldo Inicial =>  Variação das Disponibilidades = 229.000 – 100.000 = 129.000 GABARITO: Anulada Bons estudos a todos e até a próxima aula, Moraes Junior Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 44
  • 45. Prova 11. ICMS/RJ –2008 – FGV Lista de Questões Comentadas Nesta Aula 153. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri- mestres apurou o seguinte: trimestre 1 2 3 Produção (em unidades) 5.000 5.200 6.000 Custo total de fabricação (em $) 40.000,00 42.000,00 45.000,00 Sabe-se que: • a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; • a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS; • não houve variação de preços no período. Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção total de 6.500 unidades. (a) Maior que $48.000,00. (b) Entre $47.000,01 e $48.000,00. (c) Entre $46.000,01 e $47.000,00. (d) Entre $45.000,01 e $46.000,00. (e) Menor ou igual a $45.000,00. 154. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con- tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar- rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu- ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar- rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais). Sabe-se que: • o contrato foi firmado em 31/12/2008; • a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; • o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; • a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. • o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 Realizável a Longo Prazo 30.000,00 Exigível a Longo Prazo 25.000,00 Ativo Permanente 50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 45
  • 46. (a) R$ 3.900,00 (b) R$ 8.500,00 (c) R$ 15.000,00 (d) R$ 19.600,00 (e) R$ 23.500,00 155. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado. Sabe-se que: • o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00; • caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizan- do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro- dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur- rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas- tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto é $9,50; • a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo; • o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano; • o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con- tabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 25.000,00 Ativo Não Circulante 80.000,00 Passivo Não Circulante 35.000,00 Imobilizado bruto (custo 75.000,00 de aquisição) (-) Depreciação acumual- 55.000,00 da do imobilizado Outros ativos não circu- 60.000,00 Patrimônio Líquido 40.000,00 lantes exceto imobilizado (a) Maior que $19.200,00. (b) Entre $18.800,01 e 19.200,00. (c) Entre $18.400,01 e 18.800,00. (d) Entre $18.000,01 e 18.400,00. (e) Menor ou igual a $18.000,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 46
  • 47. 156. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial no final do exercício recém-encerrado: Disponibilidades 30.000 Fornecedores --- Clientes --- Capital social 40.000 estoque 20.000 Reserva de lucros 10.000 Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X. Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações – na seqüência apresentada: • comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias; • vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias; • comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu- do à vista; • vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias. Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu- lante Líquido dessa empresa entre dois cenários: I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel; II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai. (a) Maior que $1.500,00. (b) Entre $1.000,01 e 1.500,00. (c) Entre $500,01 e $1.000,00. (d) Entre $0,01 e $500,00. (e) Igual a zero. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 47
  • 48. 157. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí- odo, a empresa apresentou os seguintes dados: Custos Indiretos Padrão Luxo Total Matéria-Prima Direta $ 102.000 $ 120.000 $ 222.000 Mão-de-Obra Direta $ 80.000 $ 78.000 $ 158.000 N° de lotes de produ- $ 190.000 50 5 55 ção Testes de qualidade $ 188.000 15 22 37 efetuados Pedidos de embarque $ 50.000 80 70 150 processados N° de set-ups $ 40.000 17 13 30 N° de kits de peças $ 20.000 130 30 160 requisitadas Total de Custos Indi- $ 488.000 retos Quantidade produzida 250.000 88.000 (em unidades) Preço de venda unitá- $ 3,00 $ 5,60 rio Impostos sobre ven- 20% 20% das (sobre a receita) O lucro bruto total de cada produto é: (a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00). (b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00. (c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00. (d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00. (e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00. 158. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3. Observe os dados desses produtos: Produto 1 2 3 Preço de Venda 17 9 16 Matéria-prima i (em kg/unid.) 2 2 4 Matéria-prima ii (em kg/unid.) 3 2 0 Horas máquina X (em h/unid.) 3 0 2 Horas máquina XX (em h/unid.) 0 1 3 Demanda (em unid./mês) 20 25 30 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 48
  • 49. Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: Recursos Custo unitário Disponibilidade Matéria-prima i $ 0,50/kg 200 kg Matéria-prima ii $ 1,00/kg 80 kg Máquina X $ 2,00/h 130 h Máquina XX $ 1,50/h 200 h Sabe-se, ainda, que: • a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; • a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo mês; • a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de cada produto; • a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba- dos. Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. (a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 (b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 (c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 (d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 (e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 159. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades da Y. Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são: Gastos diretos X Y Matéria-prima (kg/unid) 4 6 Matéria-prima ($/kg) 5,00 5,00 Mão-de-obra (Hh/unid) 3 4 Mão-de-obra ($/Hh) 4,00 4,00 Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in- corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio baseado em atividade, conforme segue: Atividades Custo Capacidade ins- X Y (em R$/mês) talada (em ho- (em ho- (em horas/mês) ras/unidade) ras/unidade) I 3.700,00 1850 2 3 II 2.900,00 1450 1 3 III 3.000,00 1500 2 2 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 49
  • 50. Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste enunciado. (a) $10/unidade e $16/unidade (b) $36/unidade e $41/unidade (c) $42/unidade e $62/unidade (d) $32/unidade e $46/unidade (e) $46/unidade e $57/unidade 160. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura- ção do resultado do período: Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Capital Social R$ 11.550,00 Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesas com Salários R$ 4.860,00 Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Lucros Acumulados R$ 3.360,00 Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Títulos a Receber R$ 5.700,00 Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons- trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um: (a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00. (b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00. (c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00. (d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00. (e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 50