O documento discute a construção sustentável e soluções para uma prosperidade renovável nas cidades. Aborda os desafios das cidades para o ambiente e como a construção sustentável pode promover a eficiência energética e de recursos por meio de energias renováveis, projetos de baixo impacto e comunidades resilientes.
1. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
SOLUÇÕES PARA UMA PROSPERIDADE RENOVÁVEL
A 5ª FACHADA DOS EDIFÍCIOS É A FAHCADA
PRINCIPAL DA CIDADE
Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL www.construcaosustentavel.pt
2. A Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL tem os Parceiros Institucionais:
Apoio:
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA
NATUREZA
3. AS CIDADES SÃO ONDE HABITAMOS
A Identidade da Cidade: a sua 5ª Fachada
Lisboa Roma
4. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO
Quase 7.000 milhões de habitantes
50% da população mundial vive em cidades
80% da população Europeia vive em cidades
(hoje + de 400 Milhões de pessoas)
As cidades são o local onde se geram as
maiores pressões ambientais e sociais
A concentração populacional torna as cidades
simultaneamente poderosas e frágeis
5. AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO
O ambiente construído é um estável recurso
ambiental;
Quase metade da energia primária produzida
nos países da OCDE é utilizada para operar
edifícios;
Os edifícios são um dos principais sectores
responsáveis pela produção de resíduos;
A indústria da construção explora os recursos
naturais para além de níveis sustentáveis;
6. Portugal pode ser um dos países mais prósperos da Europa se souber
transformar de um modo descentralizado e equitativo aos seus recursos
endógenos renováveis.
Livia Tirone
7. PROSPERIDADE RENOVÁVEL
TEMPERATURAS NA EUROPA
As temperaturas médias na
região mediterrânica
coincidem com as
temperaturas que as pessoas
consideram confortáveis em
espaços interiores;
8. PROSPERIDADE RENOVÁVEL
RADIAÇÃO SOLAR NA EUROPA
A radiação solar na região
mediterrânica é
extremamente favorável
para a produção
descentralizada de energia;
10. PROSPERIDADE RENOVÁVEL
CHUVA NA EUROPA
A chuva na Europa na
região mediterrânica é
extremamente favorável
para a produção de energia
bem como para o
aproveitamento para usos
não potáveis.
11. DIMENSÃO ECONÓMICA
No novo modelo económico, o
progresso não pode ser visto com
a expansão quantitativa, mas terá
que ser visto como a melhoria
qualitativa que assenta no facto do
sistema terrestre ser finito, não
crescente e materialmente
fechado.
Herman Daly, Beyond Growth
12. DIMENSÃO AMBIENTAL
O sistema terrestre é finito,
materialmente fechado e não
cresce…
Herman Daly
Devemos apenas explorar
recursos naturais provenientes
de ecossistemas bem geridos,
utilizando-os da forma mais
eficiente e produtiva, exercendo
cautela em todas as modificações
que fazemos à Natureza.
Karl-Henrik Robert
13. DIMENSÃO SOCIAL
Os espaços públicos da cidade
exprimem o seu primeiro nível de
identidade;
A plenitude com a qual os
utilizadores se identificam com os
espaços que habitam e utilizam
determina a atitude que tomam
perante esses espaços e perante
as outras pessoas;
14. PROSPERIDADE RENOVÁVEL DESCENTRALIZAÇÃO = DEMOCRATIZAÇÃO
Autonomia Energética – tendente a
um consumo “0”
A descentralização da produção de
energia e é promovido o acesso à
riqueza de recursos renováveis que
a natureza oferece;
Vão ser sempre mais frequentes
edifícios que transformam recursos
renováveis em recursos úteis
(recorrendo a energias renováveis
e à água pluvial).
15. CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS - EFICIÊNCIA
A Certificação Energética dos
Edifícios é uma medida obrigatória
promovida pela Comissão Europeia
com o objectivo de optimizar o
desempenho energético-ambiental do
meio edificado, através da colocação
da informação relevante ao dispor do
utilizador final e aumentando o seu
poder de escolha com base em dados
quantificados;
16. SALUBRIDADE E CONFORTO AMBIENTAL - EFICIÊNCIA
Trocas de calor – PERDAS TÉRMICAS e GANHOS
TÉRMICOS Temperatura de Bolbo Seco EXTERIOR e INTERIOR (oC)
18. CIDADES COMPACTAS E MULTIFUNCIONAIS EFICIÊNCIA
ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS
19. COMUNIDADES RESILIENTES EFICIÊNCIA
A qualidade do espaço habitado é
uma condição essencial para o
bem-estar das pessoas;
A transformação da forma como
vivemos ao longo das últimas
décadas tem de ser acompanhada
por composições espaciais que
permitem um melhor desempenho
funcional e emocional;
25. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA
A água própria para consumo
humano existe em quantidade
ínfima no nosso planeta;
Os edifícios podem ser
concebidos e construídos de
forma a optimizar
consideravelmente a procura de
água potável, canalizando-a
apenas para aqueles usos que
precisam de todas as suas
qualidades;
26. A água própria para consumo humano existe em
quantidade ínfima no nosso planeta;
Os edifícios podem ser concebidos e construídos
de forma a optimizar consideravelmente a
procura de água potável, canalizando-a apenas
para aqueles usos que precisam de todas as suas
qualidades;
27. OPTIMIZAÇÃO DA PROCURA DE ÁGUA
Novo Sistema Voluntário de Certificação de Eficiência Hídrica, desenvolvido pela
ANQIP em Aveiro, no âmbito do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, irá
certificar equipamentos e dispositivos hídricos, favorecendo aqueles com melhor
desempenho;
28. DESCENTRALIZAÇÃO DA OFERTA DE ÁGUA
A água potável que utilizamos
deve ser reciclada e reutilizada e,
também, toda a água da chuva que
cai nas coberturas dos edifícios,
deve ser recolhida em depósitos e,
com o devido tratamento,
reutilizada para as funções que
não carecem de água potável;
29. CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS
Cada acto de compra é a nossa
expressão de poder individual
mais directa, e é interpretada
como o nosso desejo em relação à
forma como o mercado se deve
transformar;
É importante que nos informemos
sobre a origem do produto, os
seus impactos energético-
ambientais e sociais durante todo
o seu ciclo de vida;
30. CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS
Os edifícios devem contribuir
para promover a reutilização e
reciclagem de produtos em fim de
vida;
O Meio edificado deve dispor de
espaços a várias escalas que
facilitem aos utilizadores dar o
seu melhor contributo para os
processos de valorização de
resíduos;
31. CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS
Devemos acrescentar qualidade em
todos os processos que intervimos...
Os materiais, após serem por
nós utilizados devem ser
reintegrados na biosfera ou
na tecnosfera...
STEELCASE - 32 second chair
Michael Braungart - Cradle to Cradle
32. O SECTOR DA CONSTRUÇÃO
Instituições Europeias
Estados Membros
Autarquias Locais
Concessionárias
Todos os actores do sector da construção
Bancos
têm de ser abordados individual e
colectivamente; Instituições de Crédito
Seguradoras
Deve ser feito um esforço adicional na Promotores
reabilitação de edifícios; Mediadoras Imobiliárias
Equipa de Projecto
O acto de projectar tem de ser praticado de Empreiteiros
forma integrada, envolvendo todos os
Fornecedores de Soluções Construtivas
actores relevantes desde o primeiro
Utilizador Final
momento;
35. DIMENSÃO SOCIAL
Comunidades Sustentáveis
O valor de mercado dos
edifícios aumenta
automaticamente quando os
utilizadores se identificam com
a sua qualidade;
É por isso importante conhecer
concretamente o que o
mercado entende como
qualidade;
Klas Tham