SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Baixar para ler offline
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA

PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO
AMBIENTAL




                              10 de Dezembro de 2009
                            Alexandre M F Gonçalves
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA
                                       CONTEXTO HISTÓRICO



1967 – Primeiro programa de simulação de edifícios (APEC
Heating and Cooling Peak Load Calculation HCC)
1978 – É lançado o sofware DOE-2 pelo Lawrence Berkeley
Laboratory (LBL), com o objectivo de avaliar a performance
energética e custos dos edifícios
1990s – Programas com interface melhorado e simplificação
de dados de entrada
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA
                 LISTA DE PROGRAMAS (ASHRAE 140)

BLAST            ENERGYPLUS      TAS
BSIM             EQUEST          TRACE
DEMETER          ESP-R           TRNSYS
DEST             HAP             …
DOE              HEED
ECOTECT          IDA ICE
ENER-WIN         IES
ENERGY EXPRESS   POWERDOMUS
ENERGY-10        SUNREL
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA
                                         HAP (CARRIER)


HAP (CARRIER)
- Preenchimento de dados de entrada bastante
   intuitivo
- Compatibilidade com a codificação gbXML
- Custos computacionais reduzidos
- Relatórios energéticos bem estruturados
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA
                                       TRACE 700 (TRANE)


TRACE 700 (TRANE)
- Preenchimento de dados de entrada bastante intuitivo
- Compatibilidade com a codificação gbXML
- Custos computacionais reduzidos
- Base de sistemas de climatização bastante alargada
   (incluindo bombas de calor)
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA
                                                    IES VE


IES VE
- Integração directa com as aplicações REVIT e google
    SketchUP
- Permite análise visual 3D (incluindo projecção de
    sombras)
- Possibilidade de criação de sistemas AVAC
- Filtro de dados e gestão de informação avançado
- Bundle de aplicações estruturadas para a filosofia de
    projecto BIM
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA
                                                                                                                                                          IES VE

                500

                450

                400

                350




Sys load (kW)
                300

                250

                200

                150

                100

                50

                 0
                  Jan   Feb          Mar          Apr          May    Jun        Jul         Aug       Sep           Oct           Nov        Dec   Jan
                                                                       D Fri 01/Jan to Fri 31/D
                                                                        ate:                   ec

                              Boilersload: (08014_sim_11_08_08.aps)                                 Chillers load: (08014_sim_11_08_08.aps)
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA
                                                             IES VE




          Suncast image:
          View time = 10 Aug 17:00
          Site Latitude = 38.78
          Longitude diff. = -9.13
          Model Bearing = 220.00
          Sun: azi = 266.56 alt = 29.22
          Eye: azi = 110.00 alt = 30.00

1 0   A u g   1 7 :   0 0
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                 ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                    BIM - BUILDING INFORMATION MODELING

BIM - BUILDING INFORMATION MODELING
- Modelo dinâmico de âmbito mais alargado
- Análises ao nível do edifício (ou edifícios)
- Melhor interligação entre as fases de projecto e
   construção
- Nova metodologia de trabalho entre especialidades
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
            ENERGÉTICO E AMBIENTAL
          BIM - BUILDING INFORMATION MODELING
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
            ENERGÉTICO E AMBIENTAL
          BIM - BUILDING INFORMATION MODELING
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
               ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                  BIM - BUILDING INFORMATION MODELING
EXEMPLOS DE SOFTWARES COM CARACTERÍSTICAS PARA O
                   CONCEITO BIM


      Google            SketchUp
      (Windows)
      REVIT             Autodesk
      (Windows)

      OpenStudio
      (Google SketchUp plugin)
      (Windows e Mac)

            Demeter
            (Google SketchUp plugin)
            (Windows e Mac)
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                 ENERGÉTICO E AMBIENTAL


gbXML - GREEN BUILDING XML
- Intercâmbio de informação entre especialidades
- Optimização dos recursos especializados
- Nova metodologia de trabalho entre especialidades


Referência recomendada
http://www.gbxml.org
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
            ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                          GREEN DESIGN




        BIM
                    Green Design


gbXML
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                            BOAS PRÁTICAS

BIM Workflow


  1. Volumetria

  2. Condições     BI            4.
   simulação               Interpretação
    dinâmica
                   M

 3. Tipo análise
                            5. Decisão
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                    ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                                                                     CASOS DE ESTUDO

  Aplicação do workflow
       recomendado
  Objectivo: Arranque do projecto
       1               2                                  3




        As três formas acima representadas foram criadas pela equipe de arquitectura
        para um promotor da construção de um complexo de escritórios, que pretendia
        uma área para comercialização de aproximadamente 18,600 m2.




Questões para solucionar:
1) Qual o melhor lay-out (do ponto de vista energético)?
2) A que situação corresponde o pico de potência de climatização
   maior?
3) Que modelo gera maiores emissões?
4) Existem outras diferenças importantes a considerar?
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                                       CASOS DE ESTUDO

Análise de
1   performance
                         Inputs comuns aos três modelos:
                         1) Densidade de equipamentos
                         2) Requisitos de iluminação
           A=18.411 m2
                         3) Densidade de ocupação
           SPLIT +
2            MCAV        4) Tipo de sistema de
                            climatização


           A=20.009 m2   Resultados:
           SPLIT +
3            MCAV                      Energia
                               [kWh/ano]    [kWh/m2.ano]

                         1    3.443.336          187,03
           A=18.912 m2   2    3.595.696          179,70
           SPLIT +       3    3.196.630          169,03
             MCAV
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                                         CASOS DE ESTUDO


Análise de resultados
1
                          1) O lay-out 3 apresenta os
                             melhores      resultados,   esta
                             situação    deverá     despoletar
            A=18.411 m2      outras comparações:
            SPLIT +          - % envidraçados
2             MCAV
                             - Condições interiores
                             -    Pico    de    potência   de
                             climatização
            A=20.009 m2
            SPLIT +       1) Em termos de consumos por
3             MCAV
                             área, os três edifícios estão
                             muito próximos entre si com o
                             lay-out 3 posicionado 10%
                             abaixo do máximo
            A=18.912 m2
            SPLIT +
              MCAV
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                  ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                                              CASOS DE ESTUDO


Conclusão
                                                           BIM
-    Estética     /   Enquadramento
urbanístico
- Condições interiores
-       Desempenho        energético
comparativo
- Pico de climatização
Próximos passos
- Estudo do sistema de climatização
- Optimização das soluções de envolvente
- Traçar objectivos em termos de classificação energética e certifica
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
            ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                    PARÂMETROS QAI AVALIADOS




      PARÂMETROS QUÍMICOS

 CO2; CO; O3; COV; FORMALDEÍDO; NOX; SOX


     PARÂMETROS BIOLÓGICOS

          BACTERIAS; FUNGOS


       PARÂMETROS FÍSICOS

     TEMP. AR; HUMIDADE; VELOC.
       AR
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                 ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                                PARÂMETROS QAI AVALIADOS

PARÂMETROS QUÍMICOS AVALIADOS EM SIMULAÇÃO
  DINÂMICA
POR ANÁLISE DIRECTA: CO2 (HAP / TRACE / IES)

POR PROGRAMAÇÃO DAS TAXAS DE EMISSÃO E DECAÍMENTO:
Todas as fontes poluidoras/emissoras conhecidas ( IES)
 Exemplo HAP:
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                  ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                         INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI


PRINCIPAIS REQUISITOS QAI - RSECE

1)   Artigo 4.º - Requisitos exigenciais
     - Velocidade do ar interior < 0,2 m/s
1)   Artigo 12.º - Garantia da qualidade do ar
2)   Artigo 29.º - Requisitos de qualidade do ar
     - materiais não ecologicamente limpos → +50% ar
     novo
     - eficiência de ventilação
1)   ANEXO VI - CAUDAIS MÍNIMOS DE AR NOVO
2)   ANEXO VII - CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS DE
     REFERÊNCIA DE POLUENTES NO INTERIOR DOS
     EDIFÍCIOS EXISTENTES
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                  ENERGÉTICO E AMBIENTAL
                 INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI - CASO PRÁTICO


EFICIÊNCIA DE VENTILAÇÃO

   Actividade      Caudal de ar    Eficiência ventilação [m3/h]
                    novo base      0,6         0,8          1
                      [m3/h]


 Supermercados        9150        15250      11420        9150
  % de ar novo          -         50,8%      38,1%       30,5%




 Notas adicionais
 Tipo de sistema de climatização: Unidades ar-ar
      compactas
 Localização: Faro
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                ENERGÉTICO E AMBIENTAL
           INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI - CASO PRÁTICO


ANÁLISE DE CONSUMOS
                 Distribuição de consumos - Energia primária



         Consumos
        climatização
            23%
                                                               Iluminação
                                                                   41%




       Outros
        18%
                                  Equipamento
                                      18%
PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO
                  ENERGÉTICO E AMBIENTAL
              INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI - CASO PRÁTICO


ANÁLISE DE CONSUMOS

     IEE ref   IEE nom [kgep/ Eficiência ventilação [kgep/m2ano]
 Supermercado      m2ano]          0,6         0,8        1
  [kgep/m2ano]

      70                          65,4       64,6       64,1
FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA

PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO
AMBIENTAL




AGRADECIMENT
   OS

Mais conteúdo relacionado

Mais de Construção Sustentável

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Construção Sustentável
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Construção Sustentável
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaConstrução Sustentável
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterConstrução Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Construção Sustentável
 

Mais de Construção Sustentável (20)

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
 
Tiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANOTiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANO
 
Paula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEGPaula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEG
 
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - FabriwattAlexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
 
Teresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FAROTeresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FARO
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
 
Vitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUAVitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUA
 
Luis Neves - LN AGUAS
Luis Neves -  LN AGUASLuis Neves -  LN AGUAS
Luis Neves - LN AGUAS
 
Livia Tirone
Livia TironeLivia Tirone
Livia Tirone
 
Jaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSARJaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSAR
 

Ferramentas Simulação Dinâmica

  • 1. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO AMBIENTAL 10 de Dezembro de 2009 Alexandre M F Gonçalves
  • 2. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA CONTEXTO HISTÓRICO 1967 – Primeiro programa de simulação de edifícios (APEC Heating and Cooling Peak Load Calculation HCC) 1978 – É lançado o sofware DOE-2 pelo Lawrence Berkeley Laboratory (LBL), com o objectivo de avaliar a performance energética e custos dos edifícios 1990s – Programas com interface melhorado e simplificação de dados de entrada
  • 3. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA LISTA DE PROGRAMAS (ASHRAE 140) BLAST ENERGYPLUS TAS BSIM EQUEST TRACE DEMETER ESP-R TRNSYS DEST HAP … DOE HEED ECOTECT IDA ICE ENER-WIN IES ENERGY EXPRESS POWERDOMUS ENERGY-10 SUNREL
  • 4. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA HAP (CARRIER) HAP (CARRIER) - Preenchimento de dados de entrada bastante intuitivo - Compatibilidade com a codificação gbXML - Custos computacionais reduzidos - Relatórios energéticos bem estruturados
  • 5. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA TRACE 700 (TRANE) TRACE 700 (TRANE) - Preenchimento de dados de entrada bastante intuitivo - Compatibilidade com a codificação gbXML - Custos computacionais reduzidos - Base de sistemas de climatização bastante alargada (incluindo bombas de calor)
  • 6. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA IES VE IES VE - Integração directa com as aplicações REVIT e google SketchUP - Permite análise visual 3D (incluindo projecção de sombras) - Possibilidade de criação de sistemas AVAC - Filtro de dados e gestão de informação avançado - Bundle de aplicações estruturadas para a filosofia de projecto BIM
  • 7. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA IES VE 500 450 400 350 Sys load (kW) 300 250 200 150 100 50 0 Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Jan D Fri 01/Jan to Fri 31/D ate: ec Boilersload: (08014_sim_11_08_08.aps) Chillers load: (08014_sim_11_08_08.aps)
  • 8. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA IES VE Suncast image: View time = 10 Aug 17:00 Site Latitude = 38.78 Longitude diff. = -9.13 Model Bearing = 220.00 Sun: azi = 266.56 alt = 29.22 Eye: azi = 110.00 alt = 30.00 1 0 A u g 1 7 : 0 0
  • 9. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL BIM - BUILDING INFORMATION MODELING BIM - BUILDING INFORMATION MODELING - Modelo dinâmico de âmbito mais alargado - Análises ao nível do edifício (ou edifícios) - Melhor interligação entre as fases de projecto e construção - Nova metodologia de trabalho entre especialidades
  • 10. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL BIM - BUILDING INFORMATION MODELING
  • 11. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL BIM - BUILDING INFORMATION MODELING
  • 12. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL BIM - BUILDING INFORMATION MODELING EXEMPLOS DE SOFTWARES COM CARACTERÍSTICAS PARA O CONCEITO BIM Google SketchUp (Windows) REVIT Autodesk (Windows) OpenStudio (Google SketchUp plugin) (Windows e Mac) Demeter (Google SketchUp plugin) (Windows e Mac)
  • 13. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL gbXML - GREEN BUILDING XML - Intercâmbio de informação entre especialidades - Optimização dos recursos especializados - Nova metodologia de trabalho entre especialidades Referência recomendada http://www.gbxml.org
  • 14. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL GREEN DESIGN BIM Green Design gbXML
  • 15. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL BOAS PRÁTICAS BIM Workflow 1. Volumetria 2. Condições BI 4. simulação Interpretação dinâmica M 3. Tipo análise 5. Decisão
  • 16. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL CASOS DE ESTUDO Aplicação do workflow recomendado Objectivo: Arranque do projecto 1 2 3 As três formas acima representadas foram criadas pela equipe de arquitectura para um promotor da construção de um complexo de escritórios, que pretendia uma área para comercialização de aproximadamente 18,600 m2. Questões para solucionar: 1) Qual o melhor lay-out (do ponto de vista energético)? 2) A que situação corresponde o pico de potência de climatização maior? 3) Que modelo gera maiores emissões? 4) Existem outras diferenças importantes a considerar?
  • 17. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL CASOS DE ESTUDO Análise de 1 performance Inputs comuns aos três modelos: 1) Densidade de equipamentos 2) Requisitos de iluminação A=18.411 m2 3) Densidade de ocupação SPLIT + 2 MCAV 4) Tipo de sistema de climatização A=20.009 m2 Resultados: SPLIT + 3 MCAV Energia [kWh/ano] [kWh/m2.ano] 1 3.443.336 187,03 A=18.912 m2 2 3.595.696 179,70 SPLIT + 3 3.196.630 169,03 MCAV
  • 18. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL CASOS DE ESTUDO Análise de resultados 1 1) O lay-out 3 apresenta os melhores resultados, esta situação deverá despoletar A=18.411 m2 outras comparações: SPLIT + - % envidraçados 2 MCAV - Condições interiores - Pico de potência de climatização A=20.009 m2 SPLIT + 1) Em termos de consumos por 3 MCAV área, os três edifícios estão muito próximos entre si com o lay-out 3 posicionado 10% abaixo do máximo A=18.912 m2 SPLIT + MCAV
  • 19. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL CASOS DE ESTUDO Conclusão BIM - Estética / Enquadramento urbanístico - Condições interiores - Desempenho energético comparativo - Pico de climatização Próximos passos - Estudo do sistema de climatização - Optimização das soluções de envolvente - Traçar objectivos em termos de classificação energética e certifica
  • 20. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL PARÂMETROS QAI AVALIADOS PARÂMETROS QUÍMICOS CO2; CO; O3; COV; FORMALDEÍDO; NOX; SOX PARÂMETROS BIOLÓGICOS BACTERIAS; FUNGOS PARÂMETROS FÍSICOS TEMP. AR; HUMIDADE; VELOC. AR
  • 21. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL PARÂMETROS QAI AVALIADOS PARÂMETROS QUÍMICOS AVALIADOS EM SIMULAÇÃO DINÂMICA POR ANÁLISE DIRECTA: CO2 (HAP / TRACE / IES) POR PROGRAMAÇÃO DAS TAXAS DE EMISSÃO E DECAÍMENTO: Todas as fontes poluidoras/emissoras conhecidas ( IES) Exemplo HAP:
  • 22. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI PRINCIPAIS REQUISITOS QAI - RSECE 1) Artigo 4.º - Requisitos exigenciais - Velocidade do ar interior < 0,2 m/s 1) Artigo 12.º - Garantia da qualidade do ar 2) Artigo 29.º - Requisitos de qualidade do ar - materiais não ecologicamente limpos → +50% ar novo - eficiência de ventilação 1) ANEXO VI - CAUDAIS MÍNIMOS DE AR NOVO 2) ANEXO VII - CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS DE REFERÊNCIA DE POLUENTES NO INTERIOR DOS EDIFÍCIOS EXISTENTES
  • 23. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI - CASO PRÁTICO EFICIÊNCIA DE VENTILAÇÃO Actividade Caudal de ar Eficiência ventilação [m3/h] novo base 0,6 0,8 1 [m3/h] Supermercados 9150 15250 11420 9150 % de ar novo - 50,8% 38,1% 30,5% Notas adicionais Tipo de sistema de climatização: Unidades ar-ar compactas Localização: Faro
  • 24. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI - CASO PRÁTICO ANÁLISE DE CONSUMOS Distribuição de consumos - Energia primária Consumos climatização 23% Iluminação 41% Outros 18% Equipamento 18%
  • 25. PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO E AMBIENTAL INFLUÊNCIA DOS REQUISITOS QAI - CASO PRÁTICO ANÁLISE DE CONSUMOS IEE ref IEE nom [kgep/ Eficiência ventilação [kgep/m2ano] Supermercado m2ano] 0,6 0,8 1 [kgep/m2ano] 70 65,4 64,6 64,1
  • 26. FERRAMENTAS PARA A SIMULAÇÃO DINÂMICA PROJECTAR PARA UM BOM DESEMPENHO ENERGÉTICO AMBIENTAL AGRADECIMENT OS