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MÓDULO I
                                    ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
                                       LÍNGUA PORTUGUESA
                                         8º ANO (2010)




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2010
MÓDULO I
                                    ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
                                       LÍNGUA PORTUGUESA
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                                       LÍNGUA PORTUGUESA
                                Orientações pedagógicas para o monitor



                                          8º Ano de Escolaridade




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Caro monitor,




            Apresentamos as Orientações Pedagógicas referentes ao Módulo I - Apostila de Língua
Portuguesa para as turmas de 4º ano de escolaridade da Rede Municipal de Educação de Duque de Caxias.
            Nesse material pretendemos focalizar habilidades e competências relativas à proficiência
leitora de nossos alunos, de acordo com os Tópicos e Descritores da Prova Brasil.
            O material pretende focalizar habilidades e competências relativas à proficiência leitora de
nossos alunos, e se apresenta em 61 questões no formato múltipla escolha, comentadas, nas quais são
apontados as habilidades a serem mensuradas. Em anexo, seguem 10 sugestões de atividades com
enfoque em leitura e escrita.
            Busque explorar cada um dos textos que compõem este material em todas as suas
possibilidades, o tema de que tratam, o gênero a que pertencem, sua finalidade e estrutura, o suporte em
que se apresentam etc.
            Procure levar os alunos a refletir sobre
            •   a adequação da linguagem em função da intenção comunicativa, do contexto e dos
interlocutores a quem o texto se dirige;
            •   a utilização dos recursos coesivos oferecidos pelo sistema de pontuação e pela introdução
de conectivos mais adequados à linguagem escrita;
            •   o fato de o texto ser um todo significativo e poder ser segmentado em versos, no caso dos
poemas, frases e parágrafos, nos textos em prosa, com vistas à continuidade de sentido do texto.


            Contamos com sua contribuição imprescindível para que o trabalho pedagógico seja
agradável e produtivo, tanto para você quanto para os alunos. Utilize sua criatividade e entusiasmo,
sempre.




                                                                            Equipe Projeto (CON)SEGUIR




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1)

TEXTO

        ROBÔ AUTOSSUFICIENTE SE ALIMENTA DE ESGOTO PARA GERAR SUA PRÓPRIA ENERGIA

                                                                                                                      Thays Prado, 2 de agosto de 2010.




                    Após três anos de estudo, pesquisadores do Bristol Robotics Laboratory desenvolveram o
             Ecobot-III, um robô que tem uma espécie de intestino sintético que consome esgoto para alimentar
             suas células de combustível e realizar atividades.
                    Não é a primeira vez que resíduos são utilizados para manter máquinas funcionando, mas o
         5   Ecobot-III é o primeiro que faz isso de maneira autônoma. Ele percorre um dispenser preenchido por
             esgoto e pega o que precisa. Em seguida, metaboliza os resíduos em átomos de hidrogênio, que
             migram para um eletrodo, alimentam as células de combustível e geram uma corrente elétrica.
                    A cada 24 horas, o Ecobot-III limpa seu próprio intestino, eliminando os excrementos em uma
             câmara de resíduos especiais. Ele pode passar até sete dias fazendo isso sem qualquer manutenção.
       10    Mas os pesquisadores afirmam que ainda há ajustes a ser feitos para tornar a digestão do robô mais
             eficiente. O cientista-chefe do grupo, Dr. Ioannis Ieropoulos, diz que a urina seria o resíduo mais
             indicado como fonte de energia.
                    A invenção pode ser útil, no futuro, tanto para a construção de máquinas que não consumam
             energia elétrica quanto para diminuir a carga de efluentes que vai para nossos rios e lagos sem
       15    qualquer tratamento.

                                                                                                                              Bristol Robotics Laboratory
                                                  (http://super.abril.com.br/blogs/planeta/robo-autossuficiente-se-alimenta-de-esgoto-para-gerar-sua-propria-energia/)


Segundo o texto anterior, o resíduo mais adequado como fonte de energia seria(m)

(A)   as fezes.
(B)   a urina.
(C)   as células de combustível.
(D)   os detritos.

             TÓPICO I – Procedimentos de leitura
             DESCRITOR D1 – Localizar informações explícitas em um texto


             GABARITO: B
             DISTRATORES:

                      Os distratores (A), (C) e (D) não seriam respostas possíveis, visto que a simples recorrência ao
             texto corrobora o gabarito – ―O cientista-chefe do grupo, Dr. Ioannis Ieropoulos, diz que a urina seria o
             resíduo mais indicado como fonte de energia.‖ (L.11-12)




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2)

TEXTO I


            ―O VERDADEIRO AMOR NUNCA SE DESGASTA. QUANTO MAIS SE DÁ MAIS SE TEM‖

                                                                                                         Antoine de Saint-Exupéry



TEXTO II

                                              SONETO DE FIDELIDADE


                                   1    De tudo, ao meu amor serei atento
                                        Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
                                        Que mesmo em face do maior encanto
                                        Dele se encante mais meu pensamento.

                                   5    Quero vivê-lo em cada vão momento
                                        E em seu louvor hei de espalhar meu canto
                                        E rir meu riso e derramar meu pranto
                                        Ao seu pesar ou seu contentamento.

                                        E assim, quando mais tarde me procure
                                   10   Quem sabe a morte, angústia de quem vive
                                        Quem sabe a solidão, fim de quem ama

                                        Eu possa dizer do meu amor (que tive):
                                        Que não seja imortal, posto que é chama
                                        Mas que seja infinito enquanto dure.
                                                                                                                    Vinícius de Moraes
                                                                                        (http://www.pensador.info/soneto_do_amor_eterno/)


Da leitura dos dois textos, entende-se que

(A)   ambos possuem a mesma visão sobre o amor.
(B)   o texto II complementa o texto I.
(C)   o texto II questiona o texto I.
(D)   o texto II possui visão oposta sobre o amor.


           TÓPICO III – Relação entre textos
            DESCRITOR D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
                                que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido
                                e daquelas em que será recebido.

           GABARITO: D
           DISTRATORES:

                  Enquanto o texto I fala que ―o verdadeiro amor nunca se desgasta‖, o texto II tem outra concepção
           acerca do mesmo tema: ―Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto dure.‖
           Portanto, os textos não possuem a mesma visão sobre o amor (A), nem se complementam (B), tampouco se
           questionam (fazer ou levantar questão acerca de; discutir, disputar) <Dicionário Aurélio> (C).




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                                              8º ANO (2010)

3)

TEXTO




                                                                                                    (http://www.google.com.br/images)
A leitura da charge indica que o mercado de trabalho está

(A)      estático.
(B)      amplo.
(C)      reduzido.
(D)      intenso.                 TÓPICO II – Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador
                                  DESCRITOR D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
                                                     (propagandas, quadrinhos, foto etc.)

                                  GABARITO: C
                                  DISTRATORES

                                         Pela leitura da charge, pode-se perceber a grande quantidade de pessoas à
                                  procura de emprego. No entanto, poucas vagas são oferecidas pelo empregador: ―-
                                  Torneiro: uma vaga. Motoboy: duas vagas...‖ Logo, o mercado de trabalho não pode
                                  estar (A) estático (imóvel como estátua) - pois ainda há vagas -, (B) amplo (muito
                                  extenso) nem (D) intenso (ativo, energético, forte).




4)

TEXTO

                      OUVIR MÚSICA NO TRABALHO PREJUDICA MESMO A PRODUTIVIDADE

                                                                                            Thiago Perin, 4 de agosto de 2010




                   (Essa é pra esconder do chefe.) Psicólogos da Universidade de Wales, no Reino Unido, apareceram
           para dizer que, apesar de várias pesquisas mostrarem que a música tem vários efeitos positivos sobre a
           nossa capacidade mental (memória, atenção etc.), as empresas que proíbem os fones de ouvido durante o
           expediente estão certinhas: de acordo com eles, a música não faz bem nenhum à produtividade. E isso seja
     5     a sua banda do coração tocando no iPod ou o som daquele hit pavoroso do rádio vindo lá de não sei onde.
                   Em testes, voluntários que ouviram música – em diferentes momentos, canções de artistas queridos

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2010
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        (entre eles, Rihanna, The Stranglers e Arcade Fire) e a faixa Thrashers, da banda Death Angel, da qual
        ninguém gostava (!) – tiveram um desempenho ―mais pobre‖ nas tarefas atribuídas do que os que ficaram
        quietinhos no silêncio. Os pesquisadores dizem que o estímulo sonoro é bom para preparar a mente antes
 10     do trabalho. Durante o expediente, as variações acústicas nos deixam confusos. E bem menos eficientes.
                Mas a gente pode muito bem fingir que esse estudo não existe, que esse post nunca aconteceu e
        continuar com o som rolando solto, né? É o meu plano, pelo menos.
                                                                                                                    (http://super.abril.com.br/home/)


No texto, há exemplo de linguagem simples e coloquial em

(A)   ―Psicólogos da Universidade de Wales, no Reino Unido, apareceram‖ (L. 1 – 3).
(B)   ―as empresas que proíbem os fones de ouvido‖ (L. 3 – 4).
(C)   ―Em testes, voluntários que ouviram música‖ (L. 6).
(D)   ―continuar com o som rolando solto, né?‖ (L. 12).


           TÓPICO VI – Variação linguística
           DESCRITOR D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de
                                 um texto


           GABARITO: D
           DISTRATORES:

                  A linguagem coloquial é a que está presente no cotidiano das pessoas, na língua falada. Tal recurso
           não foi empregado nos distratores (A), (B) e (C). Todavia, ao usar a expressão ―rolando solto, né?‖, o autor
           usa o estilo que se aproxima do vocabulário e da sintaxe do dia a dia.




5)

TEXTO




                                                                                       (http://clubedamafalda.blogspot.com/2007/12/tirinha-413.html)


Da leitura da tirinha, pode-se concluir que

(A)   Mafalda acordará bem tarde.
(B)   Mafalda não dormirá.
(C)   Mafalda acordará bem cedo.
(D)   Mafalda não precisa de ajuda.

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            TÓPICO I – Procedimentos de leitura
            DESCRITOR D4 – Inferir uma informação implícita em um texto

            GABARITO: C
            DISTRATORES:

                     Esta é uma questão de inferência, pois são cobradas informações que estão
            implícitas no texto.
                     Mafalda ―leva ao pé da letra‖ o dito popular presente no primeiro quadrinho: ―Deus
            ajuda a quem cedo madruga‖. E toda a sequência de ações que vêm a seguir – pegar o
            relógio (2º quadrinho), pôr para despertar às 4h (3º quadrinho) e dizer que Deus terá muito o
            que fazer de manhã – desqualifica distratores (A), (B) e (D).




6)

TEXTO

                                    AS MONTANHAS DO JARDIM GRAMACHO

                É o maior aterro sanitário da América Latina. Cenário do documentário Estamira (2005), o polêmico
       Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho gera muitos impasses ambientais e sociais. Com sua capacidade
       saturada, inúmeras famílias da região metropolitana do Rio de Janeiro tiram seu sustento da coleta do lixo
       ali depositado.
 5              Mas o que fazer com toda aquela montanha de lixo? Entre outras medidas, a Comlurb abriu em
       dezembro de 2006 licitação para o uso do biogás na área do aterro. O objetivo é gerar recursos para a
       Prefeitura na forma de créditos de carbono obtidos com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
       A empresa selecionada, além de investir em toda estrutura operacional, deverá depositar, anualmente e
       durante 14 anos, o valor de R$ 1,2 milhão para o Fundo de Participação dos Catadores de Gramacho. Com
       a desativação do aterro, essa pode ser uma saída para o sustento dos inúmeros catadores e suas famílias
       que ali trabalham.
                                            Patricia Magrini. <http://patriciamagrini.wordpress.com/2007/08/14/as-montanhas-do-jardim-gramacho/> (com adaptações)


O texto permite afirmar que o aterro sanitário de Jardim Gramacho é

(A)   o maior do Brasil.
(B)   o maior da Baixada Fluminense.
(C)   o maior de Duque de Caxias.
(D)   o maior da América Latina.

                       TÓPICO I – Procedimentos de leitura
                       DESCRITOR D1 – Localizar informações explícitas em um texto

                       GABARITO: D
                       DISTRATORES:

                                Questão de simples recorrência, ou seja, basta ler as linhas 1 e 2: ―É o
                       maior aterro sanitário da América Latina.‖, para eliminar os distratores (A), (B) e
                       (C).



PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                                  8                                             LÍNGUA PORTUGUESA -
2010
MÓDULO I
                                       ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
                                          LÍNGUA PORTUGUESA
                                            8º ANO (2010)

7)

TEXTO
                                    SER SOCIÁVEL É SINÔNIMO DE RIQUEZA




                Alunos do ensino médio que foram classificados como cooperativos e conscientes, há dez anos,
        hoje têm um salário maior do que o de seus colegas – considerados com poucas habilidades sociais.
                O estudo, feito pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, contesta que a capacidade de se
        comunicar e trabalhar em grupo é mais determinante para o sucesso da sua carreira do que tirar notas altas
 5      na escola (com exceção do Bill Gates, claro).
                E você? Como era no colégio (isolado, nerd, nunca fez uma lição de casa)? E acha que ganha
        melhor do que seus colegas?
                                                                  Nina Weingrill (http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/ser-sociavel-e-sinonimo-de-riqueza/)



Em ―hoje têm um salário maior do que o de seus colegas‖ (L.3-4), a eliminação do termo sublinhado

(A)   não provocaria alteração de sentido.
(B)   tornaria o trecho incompreensível.
(C)   seria inadmissível.
(D)   causaria mudança total de sentido.




                      TÓPICO V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
                      DESCRITOR D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração
                                       de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos


                      GABARITO: A
                      DISTRATORES:

                              Na expressão comparativa ‗do que‘, o termo ‗do‘ é uma partícula expletiva
                      ou de realce, ou seja, sua retirada não provoca prejuízo sintático nem alteração
                      semântica ao texto. Portanto, os distratores (B), (C) e (D) não seriam respostas
                      cabíveis.




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8)

TEXTO

                  A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece
          alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter
          diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado,
          maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós
     5    mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.
                                                                                                                       Ivana Silva e Cássia Nunes
                                                                           (http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm)


As autoras defendem a tese de que

(A)      a obesidade é uma questão de estética.
(B)      a obesidade tem sempre fator genético.
(C)      a obesidade é uma doença.
(D)      a obesidade é causada por maus hábitos.

                    TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto
                    DESCRITOR D7 – Identificar a tese de um texto

                    GABARITO: C
                    DISTRATORES:

                             Já que as autoras consideram a obesidade um problema grave que precisa ser
                    tratado com cuidado, distrator (A) não pode ser a resposta adequada. Os distratores (B)
                    e (D) também são considerados impróprios, pois o texto diz que ―as causas da obesidade
                    podem ter diversas origens, desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais.‖
                    (L.3), ou seja, não somente ―fatores genéticos‖ ou ―maus hábitos‖.




9)

TEXTO
                  INSETOS PODEM SALVAR O MUNDO DA FOME E DO AQUECIMENTO GLOBAL?




                                                                           Larvas de formigas, comercializadas em Isaan, na Tailândia


                 Atualmente, vacas, porcos e ovelhas ocupam dois terços das terras agrícolas do mundo e emitem
          20% dos gases de efeito estufa que lançamos na atmosfera. E o consumo de carne só aumenta: há 20
          anos, a média global de consumo era de 20 Kg por ano, hoje, consome-se 50 kg, e, em vinte anos, a
PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                       10                                        LÍNGUA PORTUGUESA
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        perspectiva é de que cada pessoa coma 80 kg de carne por ano.
  5              Não há planeta que aguente produzir tanta carne e, muito menos, suportar um aumento tão drástico
        nas emissões de carbono.
                 Desde 2008, a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação discute
        a possibilidade de se incluírem insetos na dieta humana. Na realidade, mais de mil tipos de insetos já fazem
        parte do cardápio de 80% dos países, especialmente na porção oriental do globo, e são mais populares nas
 10     regiões tropicais, onde ficam maiores e são mais fáceis de serem capturados.
                 A ideia tem o aval do entomologista (estudioso de insetos) Arnold van Huis, da Universidade de
        Wageningen, na Holanda. Ele diz que essa classe de animais possui um alto nível de proteínas, vitaminas e
        minerais.
        Além disso, de acordo com suas pesquisas, as fazendas de insetos produzem uma quantidade muito menor
 15     de gases de efeito estufa se comparadas à pecuária: uma criação de gafanhotos, grilos ou minhocas emite
        10 vezes menos metano. Os insetos ainda produzem 300 vezes menos óxido nitroso, que também tem
        efeito estufa, e muito menos amônia, comum nas criações de porcos e aves.
                                 Thays Prado <http://super.abril.com.br/blogs/planeta/insetos-podem-salvar-o-mundo-da-fome-e-do-aquecimento-global/> (com adaptações)


Em ―A ideia tem o aval do entomologista (estudioso de insetos) Arnold van Huis‖ (L.21-22), a expressão
sublinhada se refere

(A)   à diminuição do consumo de carne.
(B)   à criação de insetos em zonas tropicais.
(C)   ao aumento da produção de carne.
(D)   à inclusão de insetos na dieta das pessoas.


          TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto
          DESCRITOR D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
          substituições que contribuem para a continuidade de um texto

          GABARITO: D
          DISTRATORES:

                 Nesta questão, há uso da coesão lexical, ou seja, vocábulos ou expressões que já ocorreram são
          retomados por outros elementos, já que existem traços semânticos semelhantes, ou até opostos, entre eles.
          E, no texto, o que está sendo discutido é o consumo de insetos pelos seres humanos – ―Desde 2008, a FAO –
          Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação discute a possibilidade de se incluírem
          insetos na dieta humana.‖ (L. 7- 8), o que eliminaria os distratores (A), (B) e (C).




10)

TEXTO

                                                   A BARATA E A VASSOURA

                Uma barata atrevida entrou, por uma janela, na casa limpíssima de uma senhora. Vendo a intrusa
        andando apressada pela cozinha, a senhora muniu-se de uma vassoura e passou a perseguir a barata
        dando vassouradas a fim de colocar para fora o asqueroso inseto. Mas a bichinha, rápida como ela só,
        conseguiu escapar e foi se esconder na área de serviço numa saliência da máquina de lavar.
  5             Exausta e sem ver onde a barata se escondeu, a mulher pendurou a vassoura com o firme
        propósito de, no dia seguinte, continuar com a perseguição.
                Anoiteceu. A barata continuava lá no seu esconderijo bem quietinha, porém o seu estômago
        roncava de tanta fome. O medo a fazia aguentar. Pensava:
                —- Seu sair agora a mulher me pega... o melhor é esperar...
PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                                      11                                             LÍNGUA PORTUGUESA
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 10           E quando o silêncio se fez na casa, ela foi saindo devagar, silenciosamente. Caminhou um pouquinho.
        Olhou ao seu redor. Não havia ninguém. Avançou mais um pouco e, de repente, ouviu aquele barulho de
        cerdas duras raspando o chão: chap, chap, chap.
                  Olhou assustada e viu que era a vassoura, pendurada num prego, que fazia movimentos para
        atingi-la. Sabendo que a vassoura não podia sair dali sem ajuda, a barata partiu para a cozinha a procura de
 15     comida. Subiu pelo pé da mesa e chegou até o cesto de pães coberto com uma toalhinha branca. Infiltrou-
        se por baixo da toalhinha e roeu, roeu cada pão com gosto. Era um sabor indescritível.
                  Satisfeita, ela desceu pelo mesmo lugar que subiu. Andou, no escuro, pela casa toda deixando o
        seu cheiro e as fezes, em forma de bolinhas, por todos os lugares. Voltou para a área de serviço e parando
        diante da vassoura disse:
               — Sofreste tanto para me expulsar e aqui estou eu de barriga cheia, enquanto tu, escrava, estás aí
        pendurada. Nada podes fazer. – e pondo as patinhas na cintura ela fez caretas para a vassoura cantando:
 20              — nhã, nhã, nhã, nhã...
                 A vassoura ficou nervosa, rebolava, rebolava, mas do prego ela não saía.
                 — Mas que barata atrevida... e eu sem poder fazer nada...
                E antes que amanhecesse e a dona da casa se levantasse e desse de cara com ela, a barata subiu
        pela parede da área de serviço, na direção de uma fresta do vitrô e, antes de sair e ainda rindo da vassoura,
 25     despediu-se:
                   — Adeus! Espero que a tua dor de cabeça sare logo... foram tantas as pancadas para me atingir...
        nhã, nhã, nhã, nhã...
                  E saiu descendo pela parede exterior do prédio rumo ao seu ninho num lugar que só ela sabe.

                                                                                                                     Maria Hilda de J. Alão.
                                                                     (http://www.contos.poesias.nom.br/abarataeavassoura/abarataeavassoura.htm)

No texto, o conflito é causado

(A)   pela impaciência da mulher.
(B)   pela invasão da barata.
(C)   pela fome da barata.
(D)   pela provocação da barata.

             TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto
             DESCRITOR D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a
             narrativa

             GABARITO:
             DISTRATORES:

                     No texto, o fato gerador do conflito só pode ser a insolente entrada do inseto, porquanto
             ―a senhora muniu-se de uma vassoura e passou a perseguir a barata dando vassouradas‖ (L.2-3).
             Assim, a quebra da rotina não aconteceu por impaciência da mulher (A), fome (C) ou provocação
             da barata (D).




11)

TEXTO
                                        ÁGUAS DO SANTINHO RESIDENCE

                Comprar um apartamento no novo empreendimento Águas do Santinho Residence pode não lhe
       garantir um lugar cativo no Paraíso, mas certamente é o portão de acesso para algo que a tal se assemelhe

PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                      12                                        LÍNGUA PORTUGUESA
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     aqui neste plano terrestre! Com o charme adicional de estar encostado, quase um prolongamento natural do
     Costão do Santinho Resort, eleito pela quarta vez o melhor resort de praia do Brasil, e fincado na praia do
  5 Santinho, uma praia de águas azuis e cristalinas e considerada uma das praias mais limpas do Brasil, esse
     novo empreendimento da Hantei que já teve Gustavo Kuerten como seu luxuoso garoto-propaganda, é sem
     dúvida o mais sensacional lançamento do ano na Ilha da Magia.
O anúncio acima tem a finalidade de

(A)   informar.
(B)   convencer.
(C)   recomendar.
(D)   comentar.


              TÓPICO II – Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do
              texto
              DESCRITOR D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros


              GABARITO: B
              DISTRATORES:

                      A função básica desse gênero textual é convencer os leitores, visto que algum produto
              é oferecido ao público. No anúncio, há forte apelo emocional e uso excessivo de adjetivos, o
              que provoca subjetivismo de linguagem. Então, não se pode conceber que a intenção
              precípua do texto seja informar (A), recomendar (B) ou comentar (D).




12)

TEXTO

                                           UM PEQUENO IMPREVISTO
                                         (Herbert Vianna & Thedy Correa)

                                          Eu quis querer o que o vento não leva
                                          Pra que o vento só levasse o que eu não
                                          quero
                                          Eu quis amar o que o tempo não muda
                                     5    Pra que quem eu amo não mudasse
                                          nunca

                                          Eu quis prever o futuro, consertar o
                                          passado
                                          Calculando os riscos
                                    10    Bem devagar, ponderado
                                          Perfeitamente equilibrado

                                          Até que num dia qualquer
                                          Eu vi que alguma coisa mudara
                                          Trocaram os nomes das ruas
                                    15    E as pessoas tinham outras caras
                                          No céu havia nove luas
                                          E nunca mais encontrei minha casa
PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                     13                          LÍNGUA PORTUGUESA
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                                         No céu havia nove luas
                                         E nunca mais eu encontrei minha casa

Indique a circunstância expressada pela palavra em destaque no texto

(A) modo.
(B) tempo.
(C) intensidade.
(D) lugar.

             TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto
             DESCRITOR D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
                                marcadas por conjunções, advérbios etc.

             GABARITO: C
             DISTRATORES:

                    Pode-se esperar que grande parte dos alunos escolha o distrator (A), pelo fato de ela
             apresentar a semântica mais característica do advérbio em questão, porém, se o aluno levar
             em consideração o contexto em que tal vocábulo está inserido, ele logo perceberá o valor
             intensivo.
                    O aluno que selecionar o distrator (B) provavelmente estará fazendo uma analogia ao
             conteúdo da estrofe, pois esta faz referência aos tempos passado e futuro.
                    O distrator (C) é a menos adequado, pois dificilmente encontrar-se-ia o advérbio BEM
             assumindo esse sentido.




13)

TEXTO I

                                                 PLENILÚNIO
                                              (Raimundo Correia)

                                        Além nos ares, tremulamente,
                                        Que visão branca das nuvens sai!
                                        Luz entre as franças, fria e silente;
                                        Assim nos ares, tremulamente,
                                        Balão aceso subindo vai...
                                        Há tantos olhos nela arroubados,
                                        No magnetismo do seu fulgor!
                                        Lua dos tristes e enamorados,
                                        Golfão de cismas fascinador!
                                        Astro dos loucos, sol da demência,
                                        Vaga, noctâmbula aparição!
                                        Quantos, bebendo-te a refulgência,
                                        Quantos por isso, sol da demência,
                                        Lua dos loucos, loucos estão!
                                        Quantos à noite, de alva sereia
                                        O falaz canto na febre a ouvir,
                                        No argênteo fluxo da lua cheia,
                                        Alucinados se deixam ir...
                                        Também outrora, num mar de lua,
PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                    14                          LÍNGUA PORTUGUESA
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                                          Voguei na esteira de um louco ideal;
                                          Exposta aos euros a fronte nua,
                                          Dei-me ao relento, num mar de lua,
                                          Banhos de lua que fazem mal.
                                          (...)
                                          Fúlgida névoa vem-me ofuscante
                                          De um pesadelo de luz encher,
                                          E a tudo em roda, desde esse instante,
                                          Da cor da lua começo a ver.
                                          (...)
                                          Um luar amplo me inunda, e eu ando
                                          Em visionária luz a nadar.
                                          Por toda parte louco arrastando
                                          O largo manto do meu luar...


TEXTO II
                                                   SATÉLITE
                                                (Manuel Bandeira)

                                     Fim de tarde.
                                     No céu plúmbeo
                                     A Lua baça
                                     Paira
                                 5   Muito cosmograficamente
                                     Satélite.

                                     Desmetaforizada,
                                     Desmitificada,
                                     Despojada do velho segredo de melancolia,
                                10   Não é agora o golfão de cismas,
                                     O astro dos loucos e dos enamorados.
                                     Mas tão-somente
                                     Satélite.
                                     Ah Lua deste fim de tarde,
                                15   Demissionária de atribuições românticas,
                                     Sem show para as disponibilidades sentimentais!

                                     Fatigado de mais-valia,
                                     Gosto de ti assim:
                                     Coisa em si,
                                20   - Satélite.

É comum encontrarmos em textos modernos críticas ao sentimentalismo exacerbado dos poetas românticos.
Identifique o trecho do poema de Manuel Bandeira que melhor traduz essa crítica:

(A) ―(...) a Lua baça paira muito cosmograficamente satélite.‖
(B) ―(...) Não é agora o golfão de cismas, o astro dos loucos e dos enamorados.‖
(C) ―(...) Demissionária de atribuições românticas, sem show para as disponibilidades sentimentais!‖
(D) ―(...) Gosto de ti assim: coisa em si, satélite.‖




PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                    15                            LÍNGUA PORTUGUESA
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         TÓPICO III – Relação entre textos
         DESCRITOR D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo
                              fato ou ao mesmo tema

         GABARITO: C
         DISTRATORES:

               Ao longo do poema de Manuel Bandeira encontram-se críticas ao sentimentalismo exacerbado através
         da negação das conotações românticas atribuídas à imagem da lua. No entanto, houve a opção que melhor
         expressou a crítica, e o distrator (A) faz apenas uma descrição da lua.
               Já o distrator (B) nega a lua que os românticos exaltam, sem criticar, logo está opção é correta,
         contudo incompleta.
               O distrator (D) resume a lua querida pelo poeta moderno.

                Caro monitor, cabe, no trabalho com os textos I e II, explorar seu vocabulário específico e rebuscado,
         com auxílio de dicionário, se necessário for. Você poderá também fazer uma breve exposição sobre as
         escolas literárias: Romantismo e Modernismo.



14)

TEXTO

                                                 A RAPOSA E AS UVAS
                                                    (Monteiro Lobato)

                   Certa raposa esfomeada encontrou uma parreira carregadinha de lindos
             cachos maduros, coisa de fazer vir água na boca. Mas tão altos que nem pulando.
                    O matreiro bicho torceu o focinho.
                    — Estão verdes – murmurou. — Uvas verdes, só para cachorro.
         5          E foi-se.
                    Nisto deu o vento e uma folha caiu.
                    A raposa ouvindo o barulhinho voltou depressa e pôs-se a farejar...

                    Moral da estória: Quem desdenha quer comprar.


Assinale a frase que tem o mesmo significado de Quem desdenha quer comprar.

(A) Quem não se esforça, não consegue o que deseja.
(B) Ninguém consegue obter aquilo que está fora de seu alcance.
(C) As pessoas fingem desprezar aquilo que não podem ter.
(D) Todos querem o que é impossível.
         TÓPICO I - Procedimentos de leitura
         DESCRITOR D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão

         GABARITO: C
         DISTRATORES:

                 O distrator (A) apresenta o que se pode considerar literalmente do texto, pois a raposa não consegue as
         uvas porque, além de estarem altas, ela não se esforçou para tê-las.
                 Em relação ao distrator (B), o aluno que a escolher estará levando em consideração a cena descrita no
         texto e não o significado da moral da história.
                 O distrator (D) não faz relação nem com a narrativa, nem com a moral.


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15)

Observe as orações abaixo:


I- Eu vou logo, você não vai.
II- Eu vou, logo você não vai.


Observando o emprego da vírgula, é possível inferir do segundo período que:

(A) Se eu for rápido você também irá.
(B) Você somente irá se eu for.
(C) Se eu for, você não vai.
(D) Você vai aonde quer que eu vá.

         TÓPICO V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
         DESCRITOR D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações


         GABARITO: C
         DISTRATORES:

               O distrator (A) mostra o que se pode inferir do primeiro período.
               Já os distratores (B) e (D) apresentam um conteúdo contrário ao gabarito.


                Caro monitor, você poderá ampliar a discussão sobre os efeitos de sentido decorrente do uso da vírgula
         em orações semelhantes, de modo que os alunos percebam que isso não é exclusivo daquelas analisadas
         nesta questão.




16)

TEXTO


                                                   O TEXTO ESCRITO
                                                      (Fragmento)

              A luta que os alunos enfrentam com relação à produção de textos escritos é muito especial. Em geral,
      eles não apresentam dificuldades em se expressar através da fala coloquial. Os problemas começam a surgir
      quando esse aluno tem necessidade de se expressar formalmente e se agravam no momento de produzir um
      texto escrito. Nesta última situação ele deve ter claro que há diferenças marcantes entre falar e escrever.
5               Na linguagem oral o falante tem claro com quem fala e em que contexto. O conhecimento da situação
      facilita a produção oral. (...)
                Escrever não é apenas traduzir a fala em sinais gráficos. O fato de um texto escrito não ser
      satisfatório não significa que seu produtor tenha dificuldades quanto ao manejo da linguagem cotidiana e sim
      que ele não domina os recursos específicos da modalidade escrita.
10              A escrita tem normas próprias, tais como regras de ortografia – que, evidentemente, não é marcada
      na fala -, de pontuação, de concordância, de uso de tempos verbais. Entretanto, a simples utilização de tais
      regras e de outros recursos da norma culta não garante o sucesso de um texto escrito. (...)
                Para que esse discurso seja bem sucedido deve constituir um todo significativo e não fragmentos
      isolados justapostos. No interior de um texto devem existir elementos que estabelecem uma ligação entre as
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15    partes, isto é, elos significativos que confiram coesão ao discurso. Considera-se coeso o texto em que as
      partes referem-se mutuamente, só fazendo sentido quando consideradas em relação umas com as outras.

                                                                                (Regina H. de Almeida Durigan e outros)



A expressão ―nesta última situação‖ (linha 4) faz referência

(A) ao momento de se expressar formalmente.
(B) ao momento de se expressar oralmente.
(C) ao momento de produzir um texto escrito.
(D) ao momento de se expressar formalmente e produzir um texto escrito.




            TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto
            DESCRITOR D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições
                             ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto

            GABARITO: C
            DISTRATORES:

                    O aluno que optar pelo distrator (A) não leu o texto na íntegra, pois a referência às
            dificuldades de se expressar formalmente aparece no primeiro parágrafo sem a presença da
            expressão ―nesta última situação‖.
                    O distrator (B) faz referência ao momento em que o aluno não apresenta dificuldade.
                    O distrator (D) refere-se a dois momentos enquanto a expressão faz referência a apenas
            um.




17)

TEXTO




                                          ANGELI. Luke & Tranta: Sangue de bom. São Paulo, Devir/Jacarandá, 200. p. 17.

Com base na observação do diálogo dos personagens da tira é possível afirmar que

(A) há compreensão mútua entre os personagens através do uso de gírias.
(B) os três personagens apresentam códigos linguísticos distintos.
(C) o personagem mais alto não compreende as gírias utilizadas pelos outros dois.
(D) na tirinha, o vocábulo cabeça é o apelido de um dos personagens devido a sua cabeçorra.
PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                        18                           LÍNGUA PORTUGUESA
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         TÓPICO VI – Variação linguística
         DESCRITOR D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um
                             texto

         GABARITO: A
         DISTRATORES:

               O distrator (B) apresenta problema de inversão, ou seja, diz o contrário do que as imagens dizem, pois
         todos os personagens se entendem, apesar de as expressões utilizadas serem aparentemente vazias de
         conteúdo.
               Aquele que optar pelo distrator (C) não atentou para a fala apresentada no último quadrinho.
               Já o distrator (D) será escolhido por aqueles que não compreenderam o significado do vocábulo cabeça
         nesse contexto.

               Monitor, comente com os alunos que, em textos dessa natureza, palavras e imagens se complementam,
         formando um todo significativo.




18)

TEXTO
                                              O MUNDO DA TELEVISÃO

         ―Depois de passar horas em frente à televisão, pulando de canal em canal, de programa de auditório para
novela, de novela para telejornal, de telejornal para videoclipe, a garota deu um clique final no controle remoto e a
tela escureceu. Em uma fração de segundo, aquele mundo de cubo animado, colorido e fascinante, havia
desaparecido.
         Silêncio.
         Uma sensação de vazio tomou conta da sala. E a garota teve a nítida impressão de que o mundo em que
estava era menos real do que dentro da tv. Lembrou-se de quando era criança e achava que televisão era isso
mesmo: um mundo real com minúsculas pessoas vivendo dentro do aparelho. Por que agora quem se sentia
minúscula era ela?
         Solidão.
         Clique, ligou a TV de novo. Som, música, pessoas alegres e sorridentes, palmas, folia. Até a desgraça
parecia um show. Isso deveria ser triste, muito triste. Mas parece que a gente vai se acostumando... Não! Clique,
desligou novamente.
         A sala vazia, o chiado do silêncio. O ato de desligar abria um espaço em sua cabeça e era em si mesma
que começava a pensar. Seus problemas, sua rotina mecânica e sem graça, sua vida sem sabor, era isso! A vida
na tela tinha sabor. Clique, ligou outra vez. (...)
         Nossa, suas costas já estavam doendo de tanto sofá. Clique, desligou. Além do mais, ela não era a única.
Conhecia muita gente que ligava a tv assim que chegava em casa.
         Clique. Ligou a televisão e ficou pensando que daria tudo para entrar naquele aparelho e pertencer àquele
mundo, ainda que só por um dia. E de lá de dentro olharia para a menina aqui fora, sentada no sofá. Quem sabe
assim gostaria mais dela, se sentia um pouquinho especial...‖
                                             (POLIZZI, Valéria. Papo de Garota. Ed. Símbolo e Ed. Nome da Rosa. SP, 2001. p. 25-27)


Observe o seguinte período: ―Até a desgraça parecia um show. Isso deveria ser triste, muito triste. Mas parece que
a gente vai se acostumando,...‖ A oração em destaque estabelece em relação à oração anterior uma ideia de

(A) adição.
(B) alternância.
(C) oposição.
(D) conclusão.

PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                          19                                 LÍNGUA PORTUGUESA
- 2010
MÓDULO I
                                          ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
                                             LÍNGUA PORTUGUESA
                                               8º ANO (2010)



             TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto
             DESCRITOR D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
                              marcadas por conjunções, advérbios etc).

             GABARITO: C
             DISTRATORES:

                    É possível que alguns alunos optem pelo distrator (A), devido à associação de
             estruturas correlatas do tipo ―Ele não só trabalha, mas também estuda‖ cujo valor semântico
             é aditivo;
                    O distrator (B) é pouco provável, apenas os alunos que desconhecem as conjunções
             marcariam esta alternativa;
                    O distrator (D) é decorrente do desconhecimento dos conectores adversativos. Ainda
             que o aluno não faça associação semântica dos conteúdos das orações interligadas pelo
             conector ―mas‖, ele tem no enunciado uma conjunção tipicamente adversativa.




19)

TEXTO
                                                    DUAS-PEÇAS
                                              (Luís Fernando Veríssimo)
         Pai e filha, 1951, 52, por aí.

         PAI - Minha filha, você vai usar ... isso?
         FILHA – Vou, pai.
         PAI – Mas aparece o umbigo!
         FILHA – Que que tem ?
         PAI – Você vai andar por aí com o umbigo de fora?
         FILHA – Por aí, não. Só na praia. Todo mundo está usando duas-peças, pai.
         PAI – Minha filha... Pelo seu pai. Pelo nome da família. Pelo seu bom nome. Use maiô de uma peça só.
         FILHA – Não quero!
         PAI – Então este ano não tem praia!
         FILHA – Mas pai!

         Pai e filha, 1986.

         FILHA – Pai, vou usar maiô de uma peça.
         Pai – Muito bem, minha filha. Gostei da sua independência. Por que ser como todas as outras? Uma
         peça. Ótimo. Você até vai chamar mais atenção.
         FILHA – Só não decidi ainda qual das duas, a de cima ou a de baixo.

                          VERÍSSIMO, Luís Fernando. Mais comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: objetiva, 2008. p.83

Qual frase foi responsável por gerar o humor na história?

(A) ―Minha filha, você vai usar ...isso?‖
(B) ―Minha filha...Pelo seu pai. Pelo nome da família. Pelo seu nome.‖
(C) ―Pai, vou usar maiô de uma peça.‖
(D) ―Só não decidi ainda qual das duas, a de cima ou a de baixo.‖
PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                       20                              LÍNGUA PORTUGUESA
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           TÓPICO V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
           DESCRITOR D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados

           GABARITO: D
           DISTRATORES:

                  O distrator (A) é o que, talvez, mais provocaria dúvida nos alunos, visto que a pontuação e a
           entonação dada à oração no momento da leitura pode levá-los a concluir que essa oração foi responsável por
           gerar o humor no texto;
                  Os distratores (B) e (C) dificilmente seriam escolhidos pelos alunos. Apesar de as orações que
           pertencem a essas opções terem contribuído para a construção do humor, essas alternativas não
           responderiam integralmente a pergunta em questão.




20)

TEXTO
                                                    AS MÃOS DE EDIENE

                    Ediene tem 16 anos, rosto redondo, trigueiro, índio e bonito das meninas do sertão nordestino.
          Vaidosa, põe anéis nos dedos e pinta os lábios com batom. Mas Ediene é diferente. Jamais abraçará, não
          namorará de mãos dadas e, se tiver filhos, não os aconchegará em seus braços para dar-lhes o calor e o
          alimento dos seios de mãe. A razão é simples. Ediene não tem braços.
      5            Ela os perdeu numa maromba, máquina do século passado, com dois cilindros de metal que
          amassam barro para fazer telhas e tijolos numa olaria.Os dedos que enche de anéis são os dos pés, com
          os quais escreve, desenha e passa batom nos lábios. Ediene, ainda menina, trabalhava na máquina
          infernal, quando se distraiu e seus braços voltaram ao barro. (...)
                                                                              Fritz Utzeri – Jornal do Brasil – Caderno B 02/12/99

O texto que você acabou de ler é uma narrativa, marque a opção que apresenta o fato responsável por gerar a
complicação da história:

(A) ―Ediene tem 16 anos‖.
(B) ―A razão é simples. Ediene não tem braços.‖
(C) Os dedos que enche de anéis são os dos pés.‖
(D) ―Ediene, ainda menina, trabalhava na máquina infernal (...)‖

          TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto
          DESCRITOR 10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa)

          GABARITO: B
          DISTRATORES:

                  O distrator (A) mostra parte da descrição da menina Ediene. É importante que o aluno tenha consciência
          de que o texto narrativo também apresenta partes descritivas e que, muitas vezes, a descrição funciona como
          um auxiliar para que a narrativa se prolongue.
                  Em relação ao distrator C, tem-se a continuidade da descrição. Na verdade, o que ocorre nesse trecho é
          a explicação da primeira parte do texto, justificando quais os dedos que Ediene enche de anéis.
                  É importante destacar, no distrator (D), o emprego do tempo verbal pretérito imperfeito, característico da
          descrição. Essa oração, então, não poderia ser a responsável por gerar o conflito da narrativa.




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21)

TEXTO
                                                   O poder dos amigos

        Uma pesquisa realizada na Suécia comprovou que bons amigos fazem mesmo bem ao coração. O estudo
acompanhou a evolução do estado de saúde de 741 homens por 15 anos e concluiu que aqueles que mantinham
ótimas amizades apresentaram muito menos chances de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que não
contavam com o ombro amigo de alguém.
                                                                                         Revista ISTO É, 3 de março de 2004.

Que tese você identifica nesse texto?

(A) As pessoas com mais amigos vivem mais.
(B) Ter amizades é importante para a saúde do coração.
(C) Ter amigos evita doenças.
(D) Quando se tem o ombro amigo de alguém não se fica doente.

          TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto
          DESCRITOR D7 – Identificar a tese de um texto


          GABARITO:B
          DISTRATORES:

                  O distrator (A) faz um acréscimo às informações contidas no texto, não é dito no texto que ter amigos
          faz a pessoa viver mais. Existe apenas a possibilidade de o aluno inferir isso.
                  Segundo o texto, as únicas doenças que a amizade evita são as doenças do coração e não outros
          tipos de doença (C). A falta de atenção levaria os alunos a marcar essa alternativa;
                  No distrator (D) há uma espécie de generalização das doenças evitadas pela amizade e o texto
          centraliza os efeitos da amizade nas doenças cardíacas.




22)

TEXTO I
                                                 MUROS DA VERGONHA
                                                     (fragmento)
(...)
        Do lado de fora das cadeias, não se vive exatamente em liberdade. Há uma parte da população trancada
em casa, atrás de grades. É a violência que faz inclusive os prédios novos deixarem as pranchetas dos arquitetos
já murados com aço inox e tubos galvanizados – em certos casos, até mesmo com cercas elétricas e de arame
farpado. A estética do medo mudou radicalmente a paisagem mais famosa do Rio, a orla de Copacabana. Onde
há 20 anos havia portaria nas calçadas, hoje existem verdadeiras fortalezas, na tentativa de deixar a violência
trancada do lado de fora de casa, mas que aprisionam também os moradores.
        Nem hospitais escapam da ‗moda‘ dos paredões. Não é raro encontrar muros altos com arame farpado –
lembrança próxima dos campos de concentração e presídios – em unidades de saúde do Rio.
                                               ( João Antônio Barros & Paula Sarapu – Jornal O DIA – 8/11/2009)

TEXTO II
                                                      MINHA ALMA
                                         Letra: Marcelo Yuka e Música O RAPPA

                                                   A minha alma está armada
                                                   E apontada para a cara
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                                                 Do sossego
                                                 Pois paz sem voz
                                             5   Não é paz é medo

                                                 Às vezes eu falo
                                                 com a vida
                                                 Às vezes é ela quem diz

                                                 Qual a paz que eu não
                                           10    Quero conservar
                                                 Para tentar ser feliz

                                                 As grades do condomínio
                                                 São para trazer proteção
                                                 Mas também trazem a dúvida
                                           15    Se é você que está nessa prisão
                                                 Me abrace e me dê um beijo
                                                 Faça um filho comigo
                                                 Mas não me deixe sentar
                                                 Na poltrona no dia de domingo

                                           20    Procurando novas drogas
                                                 De aluguel nesse vídeo
                                                 Coagido pela paz
                                                 Que eu não quero
                                                 Seguir admitindo

                                           25    Às vezes eu falo com a vida
                                                 Às vezes é ela quem diz

A relação de oposição existente no trecho ―(...) mas que aprisionam também os moradores‖ pode ser notada em
qual trecho da música?

(A) ―(...) e apontada para a cara do sossego (...).‖
(B) ―(...) Pois paz sem voz não é paz é medo (...).‖
(C) ―(...) mas também trazem a dúvida se é você que está nessa prisão (...).‖
(D) ―(...) mas não me deixe sentar na poltrona no dia de domingo (...).‖
         TÓPICO III – Relação entre textos
         DESCRITOR D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
                              que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e
                              daquelas em que será recebido

         TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto
         DESCRITOR 15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
                           conjunções, advérbios, etc

         GABARITO: C
         DISTRATORES:
                A escolha pelo distrator (A) mostra que o aluno apresenta dificuldade em relacionar a oração
         precedente com a subsequente ao conector, não atribuindo valor semântico a este;
                A minoria da turma marcaria o distrator (B), visto que o conector ―pois‖ dificilmente estabeleceria uma
         contra argumentação com a oração anterior;
                O aluno que optar pelo distrator (D), estará atento apenas à conjunção ―mas‖, sem observar o conteúdo
         semântico das orações que o conector está ligando.




PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                        23                               LÍNGUA PORTUGUESA
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                       Você, monitor, poderá comentar que o valor semântico das conjunções é perceptível, de
               fato, no universo textual. Por isso, procure mostrar aos alunos que, em vez de tentar ―decorar‖
               listas de conjunções, faz-se necessário localizá-las no texto e identificar o valor que ali
               assumem.
                       Exemplo: Classificada como aditiva, a conjunção E revela contraste em orações como
               Estudei tanto para a prova e não acertei uma questão sequer e Corremos tanto e chegamos
               atrasados assim mesmo!




23)

TEXTO




Com base na leitura do texto e na observação das imagens que o compõem, é possível inferir da última imagem
que

(A) todas as figuras apresentam a mesma opinião.
(B) o indivíduo do meio foi induzido a aceitar a opinião alheia.
(C) o indivíduo do meio é criticado por apresentar uma expressão própria.
(D) a figura do meio desafia os outros por apresentar uma opinião distinta.

PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                        24                               LÍNGUA PORTUGUESA
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           TÓPICO I – Procedimentos de leitura
           DESCRITOR D4 – Inferir uma informação implícita em um texto

           TÓPICO II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na Compreensão do Texto
           DESCRITOR D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico

           GABARITO: B
           DISTRATORES:

                   O aluno que marcar o distrator (A) não estará levando em consideração a posição mais baixa do
           indivíduo do meio, pois, apesar de todos terem a mesma expressão, a forma como este indivíduo assumiu
           tal expressão foi distinta da dos demais;
                   A inferência contida no distrator (C) revela o conteúdo expresso na segunda imagem e não na
           última;
                   Em relação ao distrator (D), a figura do meio desafia os demais somente quando mostra uma
           expressão própria, isso ocorre nas imagens 2, 3 e 4. A questão pede a inferência da última imagem.




24)

TEXTO

Veja o que Mafalda diz na TV




                                                                  QUINO, Toda a Mafalda. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1987

Nas expressões ―Que estás a fazer‖ e ―Estou a pensar‖, verifica-se a presença da construção verbal: verbo
ESTAR + infinitivo, característica do português de Portugal. Marque a opção que apresente a forma predominante
no português do Brasil:

(A) fazes e pensas.
(B) está fazendo e estou pensando.
(C) faz e penso.
(D) vai fazer e irei pensar.




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            TÓPICO VI – Variação linguística
            DESCRITOR D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o
                              interlocutor de um texto).


            GABARITO: B
            DISTRATORES:

                   A escolha pela opção A mostra que o aluno não tem conhecimento do português
            predominante no Brasil.
                   Em relação às alternativas C e D, os tempos verbais apresentados não
            substituiriam com adequação as locuções da fala das personagens da tirinha, pois a ideia
            que se quer passar no enunciado é de uma ação que está em andamento, e isso justifica
            o emprego do gerúndio no português do Brasil, ao passo que a opção C apresenta ações
            do presente e a opção D ações futuras.

                   Caro monitor, você poderá ampliar a discussão para além de um uso linguístico.
                   Busque explorar a crítica da personagem Mafalda em relação à TV, expressada em
            sua fala no último quadrinho, e promover um breve debate sobre tal assunto.




25)

TEXTO




O humor da tirinha se dá, justamente, porque Chico Bento não estabelece a relação entre:

(A) riqueza x pobreza.
(B) parte x todo.
(C) arrogância x modéstia.
(D) negligência x cuidado.

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              TÓPICO V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido).
              DESCRITOR D16 – Identificar os efeitos de ironia e humor em textos variados

              GABARITO: B
              DISTRATORES:

                          No que concerne ao distrator (A), a relação riqueza x pobreza, apesar de inferida no texto
              pela diferença entre a quantidade de gado que o pai do menino e o pai de Bento possuem
              (respectivamente, oitocentas cabeças e um boi – diferença essa semanticamente reforçada pelo
              advérbio ―só‖), não é a responsável pela construção do humor, localizado, justamente, no fato de
              Chico Bento não ter compreendido a sinédoque (parte/ cabeças pelo todo/ gado) expressa por seu
              interlocutor.
                          O distrator (C) não pode ser considerado como correto, visto que a relação arrogância
              (menino) x modéstia (Chico Bento), embora possa ser inferida na fala e na caracterização das
              personagens, não é, em si, a geradora do humor, constituindo-se, em verdade, como uma espécie de
              ―ambientalização‖ para o desenvolvimento discursivo.
                          Em (D), a relação negligência x cuidado não pode ser entendida como a geradora do
              humor, localizado, como se dissera, na incompreensão, por parte de Chico Bento, da relação parte x
              todo. A relação em (D) está situada, justamente, no erro de compreensão cometido por aquela
              personagem, que, em sua fala, deixa entender, que o pai do menino era negligente com a criação do
              gado (tinha apenas as cabeças dos bois), em contraponto a seu pai, cuidadoso com seu único boi
              (―inteirinho‖).




26)

TEXTO




O texto tem por finalidade:

(A) descrever a escrita rupestre encontrada em um sítio arqueológico.
(B) divulgar a área de atuação e os serviços de uma empresa.
(C) informar sobre os hábitos alimentares do ser humano.
(D) aumentar o consumo de carne pela população.
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              TÓPICO II – Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do texto
              DESCRITOR D9 – Identificar a finalidade de texto de diferentes gêneros


              GABARITO: B
              DISTRATORES:

                       O distrator (A) não é a resposta adequada, porque, não obstante o texto faça referência
              explícita à escrita rupestre, sua finalidade não é, tal como seria em um texto de cunho didático,
              descrever particularidades da gravura em si. Há, em vez disso, a intenção de promover uma
              empresa (uma churrascaria). A propaganda usa a gravura como um intertexto, inserindo-a
              explicitamente no corpo do texto publicitário, conduzindo o leitor à analogia entre a figura e a
              churrascaria, por uma série de metonímias e sinédoques: gravura ≈ boi ≈ carne ≈ sonho do homem
              (gula pela carne, desde o primórdios pré-históricos). Assim, pela referência à figura, coloca-se a
              necessidade humana de se alimentar de carne como um instinto que unifica o homem pré-histórico
              ao homem contemporâneo, induzindo o leitor a sentir a necessidade de saciar esse impulso e, para
              isso, ir à churrascaria mencionada. As frases apresentadas pelo cartaz (suporte/ gênero, aliás, típico
              do discurso publicitário) são as responsáveis pela série de encadeamentos descritos anteriormente.
              A legitimidade da churrascaria é apresentada pelo seu tempo de existência no mercado (dez anos) e
              por ser caracterizada como a que deixa ―a carne no ponto certo‖.
                       O distrator (C) não satisfaz a questão, visto que, embora haja no texto uma referência
              explícita ao hábito e desejo humano de se alimentar de carne, a prioridade do texto é divulgar, por
              meio da propaganda, uma empresa – o texto quer vender um produto/ serviço.
                       Em relação a (D), ainda que haja a preocupação implícita, por parte do texto, de fazer com
              que o leitor consuma mais carne, o objetivo central é promover a churrascaria – o leitor é visto como
              um consumidor. Deve-se, pois, respeitar a hierarquia entre as informações apresentadas no texto,
              para saber qual informação deve ser vista como figura (vender o produto/ serviço divulgado pela
              propaganda) e qual deve ser interpretada como fundo (aumentar o consumo de carne pela
              população).




27)

TEXTO
                           “SE A VIDA LHE DER UM LIMÃO, FAÇA UMA LIMONADA”



O sentido da palavra sublinhada é o de

(A) oportunidade.
(B) alegria.
(C) dificuldade.
(D) tristeza.




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           TÓPICO I – Procedimentos de leitura
           DESCRITOR D2 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão

           GABARITO: C
           DISTRATORES:

                  A palavra ―limão‖ apresenta o traço semântico ―azedo‖, interpretado como negativo. O
           distrator (A) pode ser interpretado tanto em uma perspectiva positiva como negativa (uma
           oportunidade pode nascer ou não de uma dificuldade), não correspondendo, pois,
           necessariamente, ao sentido da palavra destacada no provérbio.
                  O distrator (B) não satisfaz a questão, visto que a palavra alegria não apresenta traço
           interpretado como negativo, equivalente a ―azedo‖, encontrado na palavra limão.
                  Embora (D) apresente valores negativos em sua constituição semântica, não se encaixa
           perfeitamente à questão, visto que o provérbio apresenta como ―limão‖ um entrave, um
           obstáculo, uma dificuldade a uma ação, não necessariamente englobando a noção de tristeza ao
           sentido daquele termo.




28)

TEXTO
                                          A BONECA

               Deixando a bola e a peteca                      Tanto puxaram por ela,
               Com que inda há pouco brincavam,                Que a pobre rasgou-se ao meio,
               Por causa de uma boneca,                 15     Perdendo a estopa amarela
               Duas meninas brigavam.                          Que lhe formava o recheio.

          5    Dizia a primeira: ―É minha!‖                    E, ao fim de tanta fadiga,
               — ―É minha!― a outra gritava;                   Voltando à bola e à peteca,
               E nenhuma se continha,                          Ambas, por causa da briga,
               Nem a boneca largava.                    20     Ficaram sem a boneca...

               Quem mais sofria (coitada!)
          10   Era a boneca. Já tinha
               Toda a roupa estraçalhada,
               E amarrotada a carinha.

                                               BILAC, Olavo. Palavras de encantamento. São Paulo: Moderna. v.1, p.60.


No poema ―A boneca‖, o vocábulo em destaque “E”, nos versos 7, 12 e 17, assume, respectivamente, os valores

(A) aditivo, aditivo, conclusivo.
(B) adversativo, aditivo, conclusivo.
(C) aditivo, adversativo, conclusivo.
(D) adversativo, conclusivo, aditivo.
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               TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto
               DESCRITOR D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
                                marcadas por conjunções, advérbios etc

               GABARITO: B
               DISTRATORES:

                      A questão exige que se perceba a relação entre as orações interligadas pelo
               conectivo ―e‖, observando os valores que esse elemento pode assumir, em função do
               contexto.
                      (A) é incorreta, pois o primeiro ―e‖ apresenta-se sob valor adversativo (verso 7),
               absorvido das orações por ele relacionadas. Ratifica-se tal afirmação pela substituição
               daquele conector por conjunções adversativas (mas, porém etc.).
                      (C) é inadequada, pois, além do primeiro ―e‖ ter valor adversativo, o segundo se
               apresenta sob valor aditivo (verso 12) – ―Toda a roupa estraçalhada‖ e ―amarrotada a
               carinha‖ são informações que se somam, para caracterizar o estado da boneca.
                      (D) não está certa, porque, como se dissera, o segundo ―e‖ tem valor aditivo e o
               terceiro (verso 17) apresenta-se sob valor conclusivo, encaminhando a progressão
               textual para uma conclusão do discurso – algo equivalente acontece nos contos de
               fadas na expressão ―e foram felizes para sempre‖. No caso do conectivo do verso 17, a
               conclusão não se refere à oração anterior, mas sim ao fechamento do texto como um
               todo.




29)

TEXTO




                                           Níquel Náusea. Disponível em www.niquel.com.br. Acesso em agosto de 2010.

O filhote percebe que Níquel Náusea não sabe ler, porque:

(A) Níquel Náusea substitui as personagens da história.
(B) Níquel Náusea altera as ações das personagens da história.
(C) Níquel Náusea inverte a sequência da história.
(D) Níquel Náusea recria o final da história.

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               TÓPICO V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido
               DESCRITOR D16 – Identificar os efeitos de ironia e humor em textos variados

               GABARITO: B
               DISTRATORES:

                      Em sua narração, Níquel Náusea cita as personagens principais da versão
               tradicional do conto Chapeuzinho Vermelho - a própria Chapeuzinho (―essa de chapéu
               vermelho‖), o lobo e a avó – a ―velha‖). Assim, a alternativa (A) não é adequada à
               questão.
                      (C) é incorreta, porque a narração de Níquel Náusea não é uma sequência
               invertida das ações apresentadas no conto tradicional, mas sim uma reinvenção dessas
               ações, a partir da reformulação das personagens principais. Note-se que é possível
               imaginar as imagens que Níquel vê no livro, conforme a sequência de sua narrativa (no
               primeiro quadro, a figura de Chapeuzinho; no segundo, o encontro com o lobo; no
               terceiro, a figura da avó e sua substituição pela figura do lobo, já vestido com as roupas
               da avó).
                      (D) Níquel Náusea não recria o final da história, ela altera toda a versão
               tradicional em si, ao caracterizar as personagens diferentemente do que elas aparecem
               no conto tradicional, e ao alterar o enredo original da história.




30)

TEXTO I


                IBGE: BRASIL NÃO TEM DEPÓSITOS DEFINITIVOS PARA LIXO RADIOATIVO


               O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou o livro ―Indicadores de
               Desenvolvimento Sustentável 2008 (IDS 2008)‖. Nele, os pesquisadores constataram que apesar de
               produzir 13.775 metros cúbicos de resíduos radioativos, o Brasil ainda não tem, com exceção do
               depósito de Abadia de Goiás - que contém os rejeitos do acidente com césio — 137, ocorrido em
           5   Goiânia, em 1987—, depósitos finais para onde encaminhar esse material perigoso com segurança.
               (...)
                ―É como se as pessoas guardassem rejeito radioativo tóxico em casa. Por mais que o mantenham
               em segurança, o ideal é que o rejeito radioativo vá para o local no qual será, definitivamente,
               armazenado‖, explicou o pesquisador Judicael Clevelário, da Coordenação dos Recursos Naturais
               do IBGE.
          10   Segundo o pesquisador, a questão é polêmica e envolve decisões políticas. ―Você deve colocar [o
               rejeito radioativo] em um local onde possa vigiá-lo, para ver o que está acontecendo, intervindo
               quando necessário, e ao mesmo tempo longe do alcance das pessoas. Aí entra a questão de quem
               quer um depósito perto de sua casa? Essa questão ainda não foi resolvida pelos canais
               responsáveis‖, disse.

                      Disponível em http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=2652.
                                                                                           Acesso em agosto de 2010.
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TEXTO II




                                            Níquel Náusea. Disponível em www.nquel.com.br. Acesso em agosto de 2010.

Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que:

(A) os textos I e II não estão relacionados tematicamente.
(B) os textos I e II tratam de um problema social.
(C) apenas o texto I apresenta uma crítica a um problema social.
(D) apenas o texto II apresenta ações para um problema social




           TÓPICO III – Relação entre textos
           DESCRITOR D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
                             comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das
                             condições em que ele foi produzido

           GABARITO: B
           DISTRATORES:

                  O distrator (A) é inadequado, visto que os textos I e II abordam uma mesma temática: a
           problemática do lixo e o desenvolvimento tecnológico.
                  O distrator (C) é incorreto, porque ambos os textos criticam um problema social: o
           desenvolvimento tecnológico desvinculado de uma preocupação ambiental.
                  O distrator (D) não responde ao enunciado, uma vez que o texto 2 critica um problema
           social, mas não propõe ações destinadas a solucioná-lo. Ao contrário, o texto 1 apresenta uma
           solução para o problema em ―Você deve colocar [o rejeito radioativo] em um local onde possa
           vigiá-lo, para ver o que está acontecendo, intervindo quando necessário, e ao mesmo tempo
           longe do alcance das pessoas‖.




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                                          8º ANO (2010)

31)

TEXTO


        Um meio parente meu, do interior do Estado de São Paulo, visita pela primeira vez a capital em meados
da década de 30. Vai, é claro, visitar a maior atração turística da cidade: o arranha-céu Martinelli. No saguão de
entrada, aproximando-se do elevador, ouve o ascensorista perguntar-lhe:
        ―Em que andar o Senhor quer ir?‖ Sem hesitar, respondeu:
        ―Quarqué um qui num seja o trote.‖

                                          GENETTE, Gerard. ―Mortos de rir‖. In: Folha de S. Paulo. Mais!18/nov./2001, p.6

O humor dessa anedota é gerado a partir do duplo sentido de um determinado vocábulo. Marque a opção cujo
conteúdo apresente esse vocábulo.

(A) arranha-céu
(B) ir
(C) andar                          TÓPICO V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de
(D) trote                          sentido
                                   DESCRITOR D18– Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
                                                      escolha de uma determinada palavra ou
                                                      expressão

                                   GABARITO: C
                                   DISTRATORES:

                                         As opções (A), (B) e (D) apresentam vocábulos cuja semântica
                                   não apresenta, neste texto, margem para gerar ambiguidade, por isso
                                   são inadequadas à resposta.




32)

TEXTO


                                             A RAPOSA E AS UVAS
                                              (MONTEIRO LOBATO)

                             Certa raposa esfomeada encontrou uma parreira carregadinha de lindos
                      cachos maduros, coisa de fazer vir água na boca. Mas tão altos que nem pulando.
                             O matreiro bicho torceu o focinho.
                             __ Estão verdes – murmurou. __ Uvas verdes, só para cachorro.
                  5
                             E foi-se.
                             Nisto deu o vento e uma folha caiu.
                             A raposa ouvindo o barulhinho voltou depressa e pôs-se a farejar...

                             Moral da estória: Quem desdenha quer comprar.




PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                     33                               LÍNGUA PORTUGUESA
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                                             8º ANO (2010)

Muitas vezes a variação do grau das palavras apresenta um sentido conotativo. Marque a opção que contenha o
sentido figurado do vocábulo em destaque no período: ―Certa raposa esfomeada encontrou uma parreira
carregadinha de lindos cachos...”

O valor conotativo que o diminutivo destacado apresentou no texto foi

(A) de intensidade.                        TÓPICO I – Procedimentos de leitura
(B) pejorativo.                            DESCRITOR D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão
(C) afetivo.
(D) de tamanho pequeno.
                                           GABARITO: A
                                           DISTRATORES:
                                                   A opção (B) é inadequada por apresentar um valor conotativo que tem
                                           por objetivo diminuir negativamente um determinado conceito, o que não é o
                                           caso do vocábulo em questão.
                                                   A opção (C) talvez seja uma das mais escolhidas pelos alunos, pelo
                                           fato de a linguagem que foi utilizada ao longo do texto trazer traços afetivos,
                                           porém a opção é inadequada porque a questão não se refere ao valor
                                           atribuído à linguagem no texto como um todo e sim a um único vocábulo.
                                                   Já a opção (D) permanece no nível literal.




33)

TEXTO
                                            O PÃO NOSSO DE CADA DIA

                  Consumido desde a Pré-história, sendo talvez o primeiro alimento elaborado pelo homem, o pão
          sempre esteve presente na simbologia religiosa e nos rituais de diferentes sociedades. Na Antiguidade, no
          Egito, na Grécia e em Roma, ele era dado em oferendas aos deuses e mortos. Com o Cristianismo – a
          partir da última ceia, quando Jesus dividiu o pão entre seus doze apóstolos dizendo que era o seu corpo e
      5   quem dele comesse teria vida eterna – ganhou o significado de alimento do espírito. Mas nunca perdeu
          sua condição de alimento básico, sinônimo de condição mínima de subsistência, refletido em expressões
          populares como ―ganhar o pão‖.

                                                                                                     Globo Ciência, jun. 1992.
A finalidade desse texto é

(A) divulgar.
(B) informar.                Tópico II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na Compreensão
(C) persuadir.                            do texto
(D) resumir.                 Descritor D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros

                             GABARITO: B
                             DISTRATORES:

                                     O distrator (A) é inadequado porque o texto proposto não tem por objetivo fazer
                             a divulgação de um produto e sim informar curiosidades acerca do pão nosso de cada
                             dia.
                                     O distrator (C) é incorreto, pois o texto não visa ao convencimento de um
                             público-alvo.
                                     O distrator (D) é não está correto, pois o texto não nos fornece informações
                             suficientes para sabermos que se trata de um resumo de outro texto.




PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                          34                               LÍNGUA PORTUGUESA
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34)

TEXTO




                                                          CAULOS. Só dói quando eu respiro. L&PM, Porto Alegre, 1976. s/p.

A partir do momento em que a TV desliga o homem, pode-se inferir a seguinte crítica:

(A) o domínio do meio de comunicação sobre o homem.
(B) o domínio do homem sobre os meios de comunicação.
(C) homem e TV são uma perfeita combinação.
(D) o homem não gosta de ver TV.


         TÓPICO II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na Compreensão do texto
         DESCRITOR D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso

         GABARITO: A
         DISTRATORES:

               O distrator (B) traz, em seu conteúdo, o contrário do que se infere da imagem.
               O distrator (C) seria correto se não fosse pelo último quadrinho. Aquele que optar por ele estará levando
         em consideração apenas os dois primeiros quadrinhos.
               O distrator (D) é incoerente quanto ao conteúdo das imagens mostradas pelos quadrinhos.




35)

TEXTO
                                                      EU BEBO SIM
                                                       (Fragmento)

                                                    ―Eu bebo sim
                                                    Eu to vivendo,
                                                    Tem gente que não bebe
                                                    E ta morrendo.

                                                5   Tem gente que já ta com o pé na cova,
PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO                         35                               LÍNGUA PORTUGUESA
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                                              Não bebeu e isso prova
                                              Que a bebida não faz mal.‖

                                                                                      Luiz Antônio & João do Violão

Com base na leitura da letra do samba acima, assinale a opção cujo conteúdo indique sua tese.

(A) Tem gente que não bebe e ta morrendo.
(B) Tem gente que já ta com o pé na cova e não bebeu.
(C) A bebida não faz mal.
(D) A bebida prolonga a vida.

         TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto
         DESCRITOR D7 – Identificar a tese de um texto


         GABARITO: C
         DISTRATORES:

               Os distratores (A) e (B) trazem os argumentos que sustentam a tese.
               O distrator (D) extrapola as informações apresentadas pela letra da música, ou seja, é um
         acréscimo que não poderia constituir a tese do texto.

              Caro monitor, busque explorar com os alunos o que vem a ser um texto argumentativo e
         como ele se estrutura. Seria interessante levar para a sala de aula outros textos dessa natureza e
         nesses exemplares evidenciar o que seja a tese e os argumentos que a sustentam.




36)

TEXTO
                                              TIRO AO ÁLVARO

                                      De tanto levar frechada do teu olhar
                                      Meu peito até parece, sabe o que?
                                      Taubua de tiro ao álvaro,
                                      não tem mais onde furar

                                  5   Teu olhar mata mais do que bala de carabina
                                      Que veneno estriquinina
                                      Que peixeira de baiano
                                      Teu olhar mata mais
                                      Que atropelamento de automóver
                                 10   Mata mais que bala de revórver

                                                                                Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles

As palavras em destaque na música são exemplos de que a nossa língua pode variar

(A) de acordo com o grupo social a que pertença a pessoa que fala e com sua idade.
(B) de acordo com o lugar de origem da pessoa que fala e com a sua idade.
(C) de acordo com a pessoa que fala e com o seu lugar de origem.
(D) de acordo com a pessoa que fala e com o grupo social a que pertence.
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  • 2. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) LÍNGUA PORTUGUESA Orientações pedagógicas para o monitor 8º Ano de Escolaridade PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 2 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 3. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) Caro monitor, Apresentamos as Orientações Pedagógicas referentes ao Módulo I - Apostila de Língua Portuguesa para as turmas de 4º ano de escolaridade da Rede Municipal de Educação de Duque de Caxias. Nesse material pretendemos focalizar habilidades e competências relativas à proficiência leitora de nossos alunos, de acordo com os Tópicos e Descritores da Prova Brasil. O material pretende focalizar habilidades e competências relativas à proficiência leitora de nossos alunos, e se apresenta em 61 questões no formato múltipla escolha, comentadas, nas quais são apontados as habilidades a serem mensuradas. Em anexo, seguem 10 sugestões de atividades com enfoque em leitura e escrita. Busque explorar cada um dos textos que compõem este material em todas as suas possibilidades, o tema de que tratam, o gênero a que pertencem, sua finalidade e estrutura, o suporte em que se apresentam etc. Procure levar os alunos a refletir sobre • a adequação da linguagem em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige; • a utilização dos recursos coesivos oferecidos pelo sistema de pontuação e pela introdução de conectivos mais adequados à linguagem escrita; • o fato de o texto ser um todo significativo e poder ser segmentado em versos, no caso dos poemas, frases e parágrafos, nos textos em prosa, com vistas à continuidade de sentido do texto. Contamos com sua contribuição imprescindível para que o trabalho pedagógico seja agradável e produtivo, tanto para você quanto para os alunos. Utilize sua criatividade e entusiasmo, sempre. Equipe Projeto (CON)SEGUIR PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 3 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 4. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 1) TEXTO ROBÔ AUTOSSUFICIENTE SE ALIMENTA DE ESGOTO PARA GERAR SUA PRÓPRIA ENERGIA Thays Prado, 2 de agosto de 2010. Após três anos de estudo, pesquisadores do Bristol Robotics Laboratory desenvolveram o Ecobot-III, um robô que tem uma espécie de intestino sintético que consome esgoto para alimentar suas células de combustível e realizar atividades. Não é a primeira vez que resíduos são utilizados para manter máquinas funcionando, mas o 5 Ecobot-III é o primeiro que faz isso de maneira autônoma. Ele percorre um dispenser preenchido por esgoto e pega o que precisa. Em seguida, metaboliza os resíduos em átomos de hidrogênio, que migram para um eletrodo, alimentam as células de combustível e geram uma corrente elétrica. A cada 24 horas, o Ecobot-III limpa seu próprio intestino, eliminando os excrementos em uma câmara de resíduos especiais. Ele pode passar até sete dias fazendo isso sem qualquer manutenção. 10 Mas os pesquisadores afirmam que ainda há ajustes a ser feitos para tornar a digestão do robô mais eficiente. O cientista-chefe do grupo, Dr. Ioannis Ieropoulos, diz que a urina seria o resíduo mais indicado como fonte de energia. A invenção pode ser útil, no futuro, tanto para a construção de máquinas que não consumam energia elétrica quanto para diminuir a carga de efluentes que vai para nossos rios e lagos sem 15 qualquer tratamento. Bristol Robotics Laboratory (http://super.abril.com.br/blogs/planeta/robo-autossuficiente-se-alimenta-de-esgoto-para-gerar-sua-propria-energia/) Segundo o texto anterior, o resíduo mais adequado como fonte de energia seria(m) (A) as fezes. (B) a urina. (C) as células de combustível. (D) os detritos. TÓPICO I – Procedimentos de leitura DESCRITOR D1 – Localizar informações explícitas em um texto GABARITO: B DISTRATORES: Os distratores (A), (C) e (D) não seriam respostas possíveis, visto que a simples recorrência ao texto corrobora o gabarito – ―O cientista-chefe do grupo, Dr. Ioannis Ieropoulos, diz que a urina seria o resíduo mais indicado como fonte de energia.‖ (L.11-12) PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 4 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 5. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 2) TEXTO I ―O VERDADEIRO AMOR NUNCA SE DESGASTA. QUANTO MAIS SE DÁ MAIS SE TEM‖ Antoine de Saint-Exupéry TEXTO II SONETO DE FIDELIDADE 1 De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. 5 Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure 10 Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa dizer do meu amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinícius de Moraes (http://www.pensador.info/soneto_do_amor_eterno/) Da leitura dos dois textos, entende-se que (A) ambos possuem a mesma visão sobre o amor. (B) o texto II complementa o texto I. (C) o texto II questiona o texto I. (D) o texto II possui visão oposta sobre o amor. TÓPICO III – Relação entre textos DESCRITOR D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. GABARITO: D DISTRATORES: Enquanto o texto I fala que ―o verdadeiro amor nunca se desgasta‖, o texto II tem outra concepção acerca do mesmo tema: ―Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto dure.‖ Portanto, os textos não possuem a mesma visão sobre o amor (A), nem se complementam (B), tampouco se questionam (fazer ou levantar questão acerca de; discutir, disputar) <Dicionário Aurélio> (C). PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 5 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 6. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 3) TEXTO (http://www.google.com.br/images) A leitura da charge indica que o mercado de trabalho está (A) estático. (B) amplo. (C) reduzido. (D) intenso. TÓPICO II – Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador DESCRITOR D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.) GABARITO: C DISTRATORES Pela leitura da charge, pode-se perceber a grande quantidade de pessoas à procura de emprego. No entanto, poucas vagas são oferecidas pelo empregador: ―- Torneiro: uma vaga. Motoboy: duas vagas...‖ Logo, o mercado de trabalho não pode estar (A) estático (imóvel como estátua) - pois ainda há vagas -, (B) amplo (muito extenso) nem (D) intenso (ativo, energético, forte). 4) TEXTO OUVIR MÚSICA NO TRABALHO PREJUDICA MESMO A PRODUTIVIDADE Thiago Perin, 4 de agosto de 2010 (Essa é pra esconder do chefe.) Psicólogos da Universidade de Wales, no Reino Unido, apareceram para dizer que, apesar de várias pesquisas mostrarem que a música tem vários efeitos positivos sobre a nossa capacidade mental (memória, atenção etc.), as empresas que proíbem os fones de ouvido durante o expediente estão certinhas: de acordo com eles, a música não faz bem nenhum à produtividade. E isso seja 5 a sua banda do coração tocando no iPod ou o som daquele hit pavoroso do rádio vindo lá de não sei onde. Em testes, voluntários que ouviram música – em diferentes momentos, canções de artistas queridos PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 6 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 7. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) (entre eles, Rihanna, The Stranglers e Arcade Fire) e a faixa Thrashers, da banda Death Angel, da qual ninguém gostava (!) – tiveram um desempenho ―mais pobre‖ nas tarefas atribuídas do que os que ficaram quietinhos no silêncio. Os pesquisadores dizem que o estímulo sonoro é bom para preparar a mente antes 10 do trabalho. Durante o expediente, as variações acústicas nos deixam confusos. E bem menos eficientes. Mas a gente pode muito bem fingir que esse estudo não existe, que esse post nunca aconteceu e continuar com o som rolando solto, né? É o meu plano, pelo menos. (http://super.abril.com.br/home/) No texto, há exemplo de linguagem simples e coloquial em (A) ―Psicólogos da Universidade de Wales, no Reino Unido, apareceram‖ (L. 1 – 3). (B) ―as empresas que proíbem os fones de ouvido‖ (L. 3 – 4). (C) ―Em testes, voluntários que ouviram música‖ (L. 6). (D) ―continuar com o som rolando solto, né?‖ (L. 12). TÓPICO VI – Variação linguística DESCRITOR D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto GABARITO: D DISTRATORES: A linguagem coloquial é a que está presente no cotidiano das pessoas, na língua falada. Tal recurso não foi empregado nos distratores (A), (B) e (C). Todavia, ao usar a expressão ―rolando solto, né?‖, o autor usa o estilo que se aproxima do vocabulário e da sintaxe do dia a dia. 5) TEXTO (http://clubedamafalda.blogspot.com/2007/12/tirinha-413.html) Da leitura da tirinha, pode-se concluir que (A) Mafalda acordará bem tarde. (B) Mafalda não dormirá. (C) Mafalda acordará bem cedo. (D) Mafalda não precisa de ajuda. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 7 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 8. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO I – Procedimentos de leitura DESCRITOR D4 – Inferir uma informação implícita em um texto GABARITO: C DISTRATORES: Esta é uma questão de inferência, pois são cobradas informações que estão implícitas no texto. Mafalda ―leva ao pé da letra‖ o dito popular presente no primeiro quadrinho: ―Deus ajuda a quem cedo madruga‖. E toda a sequência de ações que vêm a seguir – pegar o relógio (2º quadrinho), pôr para despertar às 4h (3º quadrinho) e dizer que Deus terá muito o que fazer de manhã – desqualifica distratores (A), (B) e (D). 6) TEXTO AS MONTANHAS DO JARDIM GRAMACHO É o maior aterro sanitário da América Latina. Cenário do documentário Estamira (2005), o polêmico Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho gera muitos impasses ambientais e sociais. Com sua capacidade saturada, inúmeras famílias da região metropolitana do Rio de Janeiro tiram seu sustento da coleta do lixo ali depositado. 5 Mas o que fazer com toda aquela montanha de lixo? Entre outras medidas, a Comlurb abriu em dezembro de 2006 licitação para o uso do biogás na área do aterro. O objetivo é gerar recursos para a Prefeitura na forma de créditos de carbono obtidos com a redução das emissões de gases de efeito estufa. A empresa selecionada, além de investir em toda estrutura operacional, deverá depositar, anualmente e durante 14 anos, o valor de R$ 1,2 milhão para o Fundo de Participação dos Catadores de Gramacho. Com a desativação do aterro, essa pode ser uma saída para o sustento dos inúmeros catadores e suas famílias que ali trabalham. Patricia Magrini. <http://patriciamagrini.wordpress.com/2007/08/14/as-montanhas-do-jardim-gramacho/> (com adaptações) O texto permite afirmar que o aterro sanitário de Jardim Gramacho é (A) o maior do Brasil. (B) o maior da Baixada Fluminense. (C) o maior de Duque de Caxias. (D) o maior da América Latina. TÓPICO I – Procedimentos de leitura DESCRITOR D1 – Localizar informações explícitas em um texto GABARITO: D DISTRATORES: Questão de simples recorrência, ou seja, basta ler as linhas 1 e 2: ―É o maior aterro sanitário da América Latina.‖, para eliminar os distratores (A), (B) e (C). PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 8 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 9. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 7) TEXTO SER SOCIÁVEL É SINÔNIMO DE RIQUEZA Alunos do ensino médio que foram classificados como cooperativos e conscientes, há dez anos, hoje têm um salário maior do que o de seus colegas – considerados com poucas habilidades sociais. O estudo, feito pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, contesta que a capacidade de se comunicar e trabalhar em grupo é mais determinante para o sucesso da sua carreira do que tirar notas altas 5 na escola (com exceção do Bill Gates, claro). E você? Como era no colégio (isolado, nerd, nunca fez uma lição de casa)? E acha que ganha melhor do que seus colegas? Nina Weingrill (http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/ser-sociavel-e-sinonimo-de-riqueza/) Em ―hoje têm um salário maior do que o de seus colegas‖ (L.3-4), a eliminação do termo sublinhado (A) não provocaria alteração de sentido. (B) tornaria o trecho incompreensível. (C) seria inadmissível. (D) causaria mudança total de sentido. TÓPICO V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido DESCRITOR D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos GABARITO: A DISTRATORES: Na expressão comparativa ‗do que‘, o termo ‗do‘ é uma partícula expletiva ou de realce, ou seja, sua retirada não provoca prejuízo sintático nem alteração semântica ao texto. Portanto, os distratores (B), (C) e (D) não seriam respostas cabíveis. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 9 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 10. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 8) TEXTO A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós 5 mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente. Ivana Silva e Cássia Nunes (http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm) As autoras defendem a tese de que (A) a obesidade é uma questão de estética. (B) a obesidade tem sempre fator genético. (C) a obesidade é uma doença. (D) a obesidade é causada por maus hábitos. TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto DESCRITOR D7 – Identificar a tese de um texto GABARITO: C DISTRATORES: Já que as autoras consideram a obesidade um problema grave que precisa ser tratado com cuidado, distrator (A) não pode ser a resposta adequada. Os distratores (B) e (D) também são considerados impróprios, pois o texto diz que ―as causas da obesidade podem ter diversas origens, desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais.‖ (L.3), ou seja, não somente ―fatores genéticos‖ ou ―maus hábitos‖. 9) TEXTO INSETOS PODEM SALVAR O MUNDO DA FOME E DO AQUECIMENTO GLOBAL? Larvas de formigas, comercializadas em Isaan, na Tailândia Atualmente, vacas, porcos e ovelhas ocupam dois terços das terras agrícolas do mundo e emitem 20% dos gases de efeito estufa que lançamos na atmosfera. E o consumo de carne só aumenta: há 20 anos, a média global de consumo era de 20 Kg por ano, hoje, consome-se 50 kg, e, em vinte anos, a PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 10 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 11. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) perspectiva é de que cada pessoa coma 80 kg de carne por ano. 5 Não há planeta que aguente produzir tanta carne e, muito menos, suportar um aumento tão drástico nas emissões de carbono. Desde 2008, a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação discute a possibilidade de se incluírem insetos na dieta humana. Na realidade, mais de mil tipos de insetos já fazem parte do cardápio de 80% dos países, especialmente na porção oriental do globo, e são mais populares nas 10 regiões tropicais, onde ficam maiores e são mais fáceis de serem capturados. A ideia tem o aval do entomologista (estudioso de insetos) Arnold van Huis, da Universidade de Wageningen, na Holanda. Ele diz que essa classe de animais possui um alto nível de proteínas, vitaminas e minerais. Além disso, de acordo com suas pesquisas, as fazendas de insetos produzem uma quantidade muito menor 15 de gases de efeito estufa se comparadas à pecuária: uma criação de gafanhotos, grilos ou minhocas emite 10 vezes menos metano. Os insetos ainda produzem 300 vezes menos óxido nitroso, que também tem efeito estufa, e muito menos amônia, comum nas criações de porcos e aves. Thays Prado <http://super.abril.com.br/blogs/planeta/insetos-podem-salvar-o-mundo-da-fome-e-do-aquecimento-global/> (com adaptações) Em ―A ideia tem o aval do entomologista (estudioso de insetos) Arnold van Huis‖ (L.21-22), a expressão sublinhada se refere (A) à diminuição do consumo de carne. (B) à criação de insetos em zonas tropicais. (C) ao aumento da produção de carne. (D) à inclusão de insetos na dieta das pessoas. TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto DESCRITOR D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto GABARITO: D DISTRATORES: Nesta questão, há uso da coesão lexical, ou seja, vocábulos ou expressões que já ocorreram são retomados por outros elementos, já que existem traços semânticos semelhantes, ou até opostos, entre eles. E, no texto, o que está sendo discutido é o consumo de insetos pelos seres humanos – ―Desde 2008, a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação discute a possibilidade de se incluírem insetos na dieta humana.‖ (L. 7- 8), o que eliminaria os distratores (A), (B) e (C). 10) TEXTO A BARATA E A VASSOURA Uma barata atrevida entrou, por uma janela, na casa limpíssima de uma senhora. Vendo a intrusa andando apressada pela cozinha, a senhora muniu-se de uma vassoura e passou a perseguir a barata dando vassouradas a fim de colocar para fora o asqueroso inseto. Mas a bichinha, rápida como ela só, conseguiu escapar e foi se esconder na área de serviço numa saliência da máquina de lavar. 5 Exausta e sem ver onde a barata se escondeu, a mulher pendurou a vassoura com o firme propósito de, no dia seguinte, continuar com a perseguição. Anoiteceu. A barata continuava lá no seu esconderijo bem quietinha, porém o seu estômago roncava de tanta fome. O medo a fazia aguentar. Pensava: —- Seu sair agora a mulher me pega... o melhor é esperar... PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 11 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 12. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 10 E quando o silêncio se fez na casa, ela foi saindo devagar, silenciosamente. Caminhou um pouquinho. Olhou ao seu redor. Não havia ninguém. Avançou mais um pouco e, de repente, ouviu aquele barulho de cerdas duras raspando o chão: chap, chap, chap. Olhou assustada e viu que era a vassoura, pendurada num prego, que fazia movimentos para atingi-la. Sabendo que a vassoura não podia sair dali sem ajuda, a barata partiu para a cozinha a procura de 15 comida. Subiu pelo pé da mesa e chegou até o cesto de pães coberto com uma toalhinha branca. Infiltrou- se por baixo da toalhinha e roeu, roeu cada pão com gosto. Era um sabor indescritível. Satisfeita, ela desceu pelo mesmo lugar que subiu. Andou, no escuro, pela casa toda deixando o seu cheiro e as fezes, em forma de bolinhas, por todos os lugares. Voltou para a área de serviço e parando diante da vassoura disse: — Sofreste tanto para me expulsar e aqui estou eu de barriga cheia, enquanto tu, escrava, estás aí pendurada. Nada podes fazer. – e pondo as patinhas na cintura ela fez caretas para a vassoura cantando: 20 — nhã, nhã, nhã, nhã... A vassoura ficou nervosa, rebolava, rebolava, mas do prego ela não saía. — Mas que barata atrevida... e eu sem poder fazer nada... E antes que amanhecesse e a dona da casa se levantasse e desse de cara com ela, a barata subiu pela parede da área de serviço, na direção de uma fresta do vitrô e, antes de sair e ainda rindo da vassoura, 25 despediu-se: — Adeus! Espero que a tua dor de cabeça sare logo... foram tantas as pancadas para me atingir... nhã, nhã, nhã, nhã... E saiu descendo pela parede exterior do prédio rumo ao seu ninho num lugar que só ela sabe. Maria Hilda de J. Alão. (http://www.contos.poesias.nom.br/abarataeavassoura/abarataeavassoura.htm) No texto, o conflito é causado (A) pela impaciência da mulher. (B) pela invasão da barata. (C) pela fome da barata. (D) pela provocação da barata. TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto DESCRITOR D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa GABARITO: DISTRATORES: No texto, o fato gerador do conflito só pode ser a insolente entrada do inseto, porquanto ―a senhora muniu-se de uma vassoura e passou a perseguir a barata dando vassouradas‖ (L.2-3). Assim, a quebra da rotina não aconteceu por impaciência da mulher (A), fome (C) ou provocação da barata (D). 11) TEXTO ÁGUAS DO SANTINHO RESIDENCE Comprar um apartamento no novo empreendimento Águas do Santinho Residence pode não lhe garantir um lugar cativo no Paraíso, mas certamente é o portão de acesso para algo que a tal se assemelhe PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 12 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 13. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) aqui neste plano terrestre! Com o charme adicional de estar encostado, quase um prolongamento natural do Costão do Santinho Resort, eleito pela quarta vez o melhor resort de praia do Brasil, e fincado na praia do 5 Santinho, uma praia de águas azuis e cristalinas e considerada uma das praias mais limpas do Brasil, esse novo empreendimento da Hantei que já teve Gustavo Kuerten como seu luxuoso garoto-propaganda, é sem dúvida o mais sensacional lançamento do ano na Ilha da Magia. O anúncio acima tem a finalidade de (A) informar. (B) convencer. (C) recomendar. (D) comentar. TÓPICO II – Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do texto DESCRITOR D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros GABARITO: B DISTRATORES: A função básica desse gênero textual é convencer os leitores, visto que algum produto é oferecido ao público. No anúncio, há forte apelo emocional e uso excessivo de adjetivos, o que provoca subjetivismo de linguagem. Então, não se pode conceber que a intenção precípua do texto seja informar (A), recomendar (B) ou comentar (D). 12) TEXTO UM PEQUENO IMPREVISTO (Herbert Vianna & Thedy Correa) Eu quis querer o que o vento não leva Pra que o vento só levasse o que eu não quero Eu quis amar o que o tempo não muda 5 Pra que quem eu amo não mudasse nunca Eu quis prever o futuro, consertar o passado Calculando os riscos 10 Bem devagar, ponderado Perfeitamente equilibrado Até que num dia qualquer Eu vi que alguma coisa mudara Trocaram os nomes das ruas 15 E as pessoas tinham outras caras No céu havia nove luas E nunca mais encontrei minha casa PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 13 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 14. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) No céu havia nove luas E nunca mais eu encontrei minha casa Indique a circunstância expressada pela palavra em destaque no texto (A) modo. (B) tempo. (C) intensidade. (D) lugar. TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto DESCRITOR D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. GABARITO: C DISTRATORES: Pode-se esperar que grande parte dos alunos escolha o distrator (A), pelo fato de ela apresentar a semântica mais característica do advérbio em questão, porém, se o aluno levar em consideração o contexto em que tal vocábulo está inserido, ele logo perceberá o valor intensivo. O aluno que selecionar o distrator (B) provavelmente estará fazendo uma analogia ao conteúdo da estrofe, pois esta faz referência aos tempos passado e futuro. O distrator (C) é a menos adequado, pois dificilmente encontrar-se-ia o advérbio BEM assumindo esse sentido. 13) TEXTO I PLENILÚNIO (Raimundo Correia) Além nos ares, tremulamente, Que visão branca das nuvens sai! Luz entre as franças, fria e silente; Assim nos ares, tremulamente, Balão aceso subindo vai... Há tantos olhos nela arroubados, No magnetismo do seu fulgor! Lua dos tristes e enamorados, Golfão de cismas fascinador! Astro dos loucos, sol da demência, Vaga, noctâmbula aparição! Quantos, bebendo-te a refulgência, Quantos por isso, sol da demência, Lua dos loucos, loucos estão! Quantos à noite, de alva sereia O falaz canto na febre a ouvir, No argênteo fluxo da lua cheia, Alucinados se deixam ir... Também outrora, num mar de lua, PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 14 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 15. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) Voguei na esteira de um louco ideal; Exposta aos euros a fronte nua, Dei-me ao relento, num mar de lua, Banhos de lua que fazem mal. (...) Fúlgida névoa vem-me ofuscante De um pesadelo de luz encher, E a tudo em roda, desde esse instante, Da cor da lua começo a ver. (...) Um luar amplo me inunda, e eu ando Em visionária luz a nadar. Por toda parte louco arrastando O largo manto do meu luar... TEXTO II SATÉLITE (Manuel Bandeira) Fim de tarde. No céu plúmbeo A Lua baça Paira 5 Muito cosmograficamente Satélite. Desmetaforizada, Desmitificada, Despojada do velho segredo de melancolia, 10 Não é agora o golfão de cismas, O astro dos loucos e dos enamorados. Mas tão-somente Satélite. Ah Lua deste fim de tarde, 15 Demissionária de atribuições românticas, Sem show para as disponibilidades sentimentais! Fatigado de mais-valia, Gosto de ti assim: Coisa em si, 20 - Satélite. É comum encontrarmos em textos modernos críticas ao sentimentalismo exacerbado dos poetas românticos. Identifique o trecho do poema de Manuel Bandeira que melhor traduz essa crítica: (A) ―(...) a Lua baça paira muito cosmograficamente satélite.‖ (B) ―(...) Não é agora o golfão de cismas, o astro dos loucos e dos enamorados.‖ (C) ―(...) Demissionária de atribuições românticas, sem show para as disponibilidades sentimentais!‖ (D) ―(...) Gosto de ti assim: coisa em si, satélite.‖ PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 15 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 16. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO III – Relação entre textos DESCRITOR D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema GABARITO: C DISTRATORES: Ao longo do poema de Manuel Bandeira encontram-se críticas ao sentimentalismo exacerbado através da negação das conotações românticas atribuídas à imagem da lua. No entanto, houve a opção que melhor expressou a crítica, e o distrator (A) faz apenas uma descrição da lua. Já o distrator (B) nega a lua que os românticos exaltam, sem criticar, logo está opção é correta, contudo incompleta. O distrator (D) resume a lua querida pelo poeta moderno. Caro monitor, cabe, no trabalho com os textos I e II, explorar seu vocabulário específico e rebuscado, com auxílio de dicionário, se necessário for. Você poderá também fazer uma breve exposição sobre as escolas literárias: Romantismo e Modernismo. 14) TEXTO A RAPOSA E AS UVAS (Monteiro Lobato) Certa raposa esfomeada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisa de fazer vir água na boca. Mas tão altos que nem pulando. O matreiro bicho torceu o focinho. — Estão verdes – murmurou. — Uvas verdes, só para cachorro. 5 E foi-se. Nisto deu o vento e uma folha caiu. A raposa ouvindo o barulhinho voltou depressa e pôs-se a farejar... Moral da estória: Quem desdenha quer comprar. Assinale a frase que tem o mesmo significado de Quem desdenha quer comprar. (A) Quem não se esforça, não consegue o que deseja. (B) Ninguém consegue obter aquilo que está fora de seu alcance. (C) As pessoas fingem desprezar aquilo que não podem ter. (D) Todos querem o que é impossível. TÓPICO I - Procedimentos de leitura DESCRITOR D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão GABARITO: C DISTRATORES: O distrator (A) apresenta o que se pode considerar literalmente do texto, pois a raposa não consegue as uvas porque, além de estarem altas, ela não se esforçou para tê-las. Em relação ao distrator (B), o aluno que a escolher estará levando em consideração a cena descrita no texto e não o significado da moral da história. O distrator (D) não faz relação nem com a narrativa, nem com a moral. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 16 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 17. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 15) Observe as orações abaixo: I- Eu vou logo, você não vai. II- Eu vou, logo você não vai. Observando o emprego da vírgula, é possível inferir do segundo período que: (A) Se eu for rápido você também irá. (B) Você somente irá se eu for. (C) Se eu for, você não vai. (D) Você vai aonde quer que eu vá. TÓPICO V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido DESCRITOR D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações GABARITO: C DISTRATORES: O distrator (A) mostra o que se pode inferir do primeiro período. Já os distratores (B) e (D) apresentam um conteúdo contrário ao gabarito. Caro monitor, você poderá ampliar a discussão sobre os efeitos de sentido decorrente do uso da vírgula em orações semelhantes, de modo que os alunos percebam que isso não é exclusivo daquelas analisadas nesta questão. 16) TEXTO O TEXTO ESCRITO (Fragmento) A luta que os alunos enfrentam com relação à produção de textos escritos é muito especial. Em geral, eles não apresentam dificuldades em se expressar através da fala coloquial. Os problemas começam a surgir quando esse aluno tem necessidade de se expressar formalmente e se agravam no momento de produzir um texto escrito. Nesta última situação ele deve ter claro que há diferenças marcantes entre falar e escrever. 5 Na linguagem oral o falante tem claro com quem fala e em que contexto. O conhecimento da situação facilita a produção oral. (...) Escrever não é apenas traduzir a fala em sinais gráficos. O fato de um texto escrito não ser satisfatório não significa que seu produtor tenha dificuldades quanto ao manejo da linguagem cotidiana e sim que ele não domina os recursos específicos da modalidade escrita. 10 A escrita tem normas próprias, tais como regras de ortografia – que, evidentemente, não é marcada na fala -, de pontuação, de concordância, de uso de tempos verbais. Entretanto, a simples utilização de tais regras e de outros recursos da norma culta não garante o sucesso de um texto escrito. (...) Para que esse discurso seja bem sucedido deve constituir um todo significativo e não fragmentos isolados justapostos. No interior de um texto devem existir elementos que estabelecem uma ligação entre as PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 17 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 18. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 15 partes, isto é, elos significativos que confiram coesão ao discurso. Considera-se coeso o texto em que as partes referem-se mutuamente, só fazendo sentido quando consideradas em relação umas com as outras. (Regina H. de Almeida Durigan e outros) A expressão ―nesta última situação‖ (linha 4) faz referência (A) ao momento de se expressar formalmente. (B) ao momento de se expressar oralmente. (C) ao momento de produzir um texto escrito. (D) ao momento de se expressar formalmente e produzir um texto escrito. TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto DESCRITOR D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto GABARITO: C DISTRATORES: O aluno que optar pelo distrator (A) não leu o texto na íntegra, pois a referência às dificuldades de se expressar formalmente aparece no primeiro parágrafo sem a presença da expressão ―nesta última situação‖. O distrator (B) faz referência ao momento em que o aluno não apresenta dificuldade. O distrator (D) refere-se a dois momentos enquanto a expressão faz referência a apenas um. 17) TEXTO ANGELI. Luke & Tranta: Sangue de bom. São Paulo, Devir/Jacarandá, 200. p. 17. Com base na observação do diálogo dos personagens da tira é possível afirmar que (A) há compreensão mútua entre os personagens através do uso de gírias. (B) os três personagens apresentam códigos linguísticos distintos. (C) o personagem mais alto não compreende as gírias utilizadas pelos outros dois. (D) na tirinha, o vocábulo cabeça é o apelido de um dos personagens devido a sua cabeçorra. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 18 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 19. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO VI – Variação linguística DESCRITOR D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto GABARITO: A DISTRATORES: O distrator (B) apresenta problema de inversão, ou seja, diz o contrário do que as imagens dizem, pois todos os personagens se entendem, apesar de as expressões utilizadas serem aparentemente vazias de conteúdo. Aquele que optar pelo distrator (C) não atentou para a fala apresentada no último quadrinho. Já o distrator (D) será escolhido por aqueles que não compreenderam o significado do vocábulo cabeça nesse contexto. Monitor, comente com os alunos que, em textos dessa natureza, palavras e imagens se complementam, formando um todo significativo. 18) TEXTO O MUNDO DA TELEVISÃO ―Depois de passar horas em frente à televisão, pulando de canal em canal, de programa de auditório para novela, de novela para telejornal, de telejornal para videoclipe, a garota deu um clique final no controle remoto e a tela escureceu. Em uma fração de segundo, aquele mundo de cubo animado, colorido e fascinante, havia desaparecido. Silêncio. Uma sensação de vazio tomou conta da sala. E a garota teve a nítida impressão de que o mundo em que estava era menos real do que dentro da tv. Lembrou-se de quando era criança e achava que televisão era isso mesmo: um mundo real com minúsculas pessoas vivendo dentro do aparelho. Por que agora quem se sentia minúscula era ela? Solidão. Clique, ligou a TV de novo. Som, música, pessoas alegres e sorridentes, palmas, folia. Até a desgraça parecia um show. Isso deveria ser triste, muito triste. Mas parece que a gente vai se acostumando... Não! Clique, desligou novamente. A sala vazia, o chiado do silêncio. O ato de desligar abria um espaço em sua cabeça e era em si mesma que começava a pensar. Seus problemas, sua rotina mecânica e sem graça, sua vida sem sabor, era isso! A vida na tela tinha sabor. Clique, ligou outra vez. (...) Nossa, suas costas já estavam doendo de tanto sofá. Clique, desligou. Além do mais, ela não era a única. Conhecia muita gente que ligava a tv assim que chegava em casa. Clique. Ligou a televisão e ficou pensando que daria tudo para entrar naquele aparelho e pertencer àquele mundo, ainda que só por um dia. E de lá de dentro olharia para a menina aqui fora, sentada no sofá. Quem sabe assim gostaria mais dela, se sentia um pouquinho especial...‖ (POLIZZI, Valéria. Papo de Garota. Ed. Símbolo e Ed. Nome da Rosa. SP, 2001. p. 25-27) Observe o seguinte período: ―Até a desgraça parecia um show. Isso deveria ser triste, muito triste. Mas parece que a gente vai se acostumando,...‖ A oração em destaque estabelece em relação à oração anterior uma ideia de (A) adição. (B) alternância. (C) oposição. (D) conclusão. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 19 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 20. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto DESCRITOR D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc). GABARITO: C DISTRATORES: É possível que alguns alunos optem pelo distrator (A), devido à associação de estruturas correlatas do tipo ―Ele não só trabalha, mas também estuda‖ cujo valor semântico é aditivo; O distrator (B) é pouco provável, apenas os alunos que desconhecem as conjunções marcariam esta alternativa; O distrator (D) é decorrente do desconhecimento dos conectores adversativos. Ainda que o aluno não faça associação semântica dos conteúdos das orações interligadas pelo conector ―mas‖, ele tem no enunciado uma conjunção tipicamente adversativa. 19) TEXTO DUAS-PEÇAS (Luís Fernando Veríssimo) Pai e filha, 1951, 52, por aí. PAI - Minha filha, você vai usar ... isso? FILHA – Vou, pai. PAI – Mas aparece o umbigo! FILHA – Que que tem ? PAI – Você vai andar por aí com o umbigo de fora? FILHA – Por aí, não. Só na praia. Todo mundo está usando duas-peças, pai. PAI – Minha filha... Pelo seu pai. Pelo nome da família. Pelo seu bom nome. Use maiô de uma peça só. FILHA – Não quero! PAI – Então este ano não tem praia! FILHA – Mas pai! Pai e filha, 1986. FILHA – Pai, vou usar maiô de uma peça. Pai – Muito bem, minha filha. Gostei da sua independência. Por que ser como todas as outras? Uma peça. Ótimo. Você até vai chamar mais atenção. FILHA – Só não decidi ainda qual das duas, a de cima ou a de baixo. VERÍSSIMO, Luís Fernando. Mais comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: objetiva, 2008. p.83 Qual frase foi responsável por gerar o humor na história? (A) ―Minha filha, você vai usar ...isso?‖ (B) ―Minha filha...Pelo seu pai. Pelo nome da família. Pelo seu nome.‖ (C) ―Pai, vou usar maiô de uma peça.‖ (D) ―Só não decidi ainda qual das duas, a de cima ou a de baixo.‖ PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 20 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 21. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO V – Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido DESCRITOR D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados GABARITO: D DISTRATORES: O distrator (A) é o que, talvez, mais provocaria dúvida nos alunos, visto que a pontuação e a entonação dada à oração no momento da leitura pode levá-los a concluir que essa oração foi responsável por gerar o humor no texto; Os distratores (B) e (C) dificilmente seriam escolhidos pelos alunos. Apesar de as orações que pertencem a essas opções terem contribuído para a construção do humor, essas alternativas não responderiam integralmente a pergunta em questão. 20) TEXTO AS MÃOS DE EDIENE Ediene tem 16 anos, rosto redondo, trigueiro, índio e bonito das meninas do sertão nordestino. Vaidosa, põe anéis nos dedos e pinta os lábios com batom. Mas Ediene é diferente. Jamais abraçará, não namorará de mãos dadas e, se tiver filhos, não os aconchegará em seus braços para dar-lhes o calor e o alimento dos seios de mãe. A razão é simples. Ediene não tem braços. 5 Ela os perdeu numa maromba, máquina do século passado, com dois cilindros de metal que amassam barro para fazer telhas e tijolos numa olaria.Os dedos que enche de anéis são os dos pés, com os quais escreve, desenha e passa batom nos lábios. Ediene, ainda menina, trabalhava na máquina infernal, quando se distraiu e seus braços voltaram ao barro. (...) Fritz Utzeri – Jornal do Brasil – Caderno B 02/12/99 O texto que você acabou de ler é uma narrativa, marque a opção que apresenta o fato responsável por gerar a complicação da história: (A) ―Ediene tem 16 anos‖. (B) ―A razão é simples. Ediene não tem braços.‖ (C) Os dedos que enche de anéis são os dos pés.‖ (D) ―Ediene, ainda menina, trabalhava na máquina infernal (...)‖ TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto DESCRITOR 10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa) GABARITO: B DISTRATORES: O distrator (A) mostra parte da descrição da menina Ediene. É importante que o aluno tenha consciência de que o texto narrativo também apresenta partes descritivas e que, muitas vezes, a descrição funciona como um auxiliar para que a narrativa se prolongue. Em relação ao distrator C, tem-se a continuidade da descrição. Na verdade, o que ocorre nesse trecho é a explicação da primeira parte do texto, justificando quais os dedos que Ediene enche de anéis. É importante destacar, no distrator (D), o emprego do tempo verbal pretérito imperfeito, característico da descrição. Essa oração, então, não poderia ser a responsável por gerar o conflito da narrativa. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 21 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 22. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 21) TEXTO O poder dos amigos Uma pesquisa realizada na Suécia comprovou que bons amigos fazem mesmo bem ao coração. O estudo acompanhou a evolução do estado de saúde de 741 homens por 15 anos e concluiu que aqueles que mantinham ótimas amizades apresentaram muito menos chances de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que não contavam com o ombro amigo de alguém. Revista ISTO É, 3 de março de 2004. Que tese você identifica nesse texto? (A) As pessoas com mais amigos vivem mais. (B) Ter amizades é importante para a saúde do coração. (C) Ter amigos evita doenças. (D) Quando se tem o ombro amigo de alguém não se fica doente. TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto DESCRITOR D7 – Identificar a tese de um texto GABARITO:B DISTRATORES: O distrator (A) faz um acréscimo às informações contidas no texto, não é dito no texto que ter amigos faz a pessoa viver mais. Existe apenas a possibilidade de o aluno inferir isso. Segundo o texto, as únicas doenças que a amizade evita são as doenças do coração e não outros tipos de doença (C). A falta de atenção levaria os alunos a marcar essa alternativa; No distrator (D) há uma espécie de generalização das doenças evitadas pela amizade e o texto centraliza os efeitos da amizade nas doenças cardíacas. 22) TEXTO I MUROS DA VERGONHA (fragmento) (...) Do lado de fora das cadeias, não se vive exatamente em liberdade. Há uma parte da população trancada em casa, atrás de grades. É a violência que faz inclusive os prédios novos deixarem as pranchetas dos arquitetos já murados com aço inox e tubos galvanizados – em certos casos, até mesmo com cercas elétricas e de arame farpado. A estética do medo mudou radicalmente a paisagem mais famosa do Rio, a orla de Copacabana. Onde há 20 anos havia portaria nas calçadas, hoje existem verdadeiras fortalezas, na tentativa de deixar a violência trancada do lado de fora de casa, mas que aprisionam também os moradores. Nem hospitais escapam da ‗moda‘ dos paredões. Não é raro encontrar muros altos com arame farpado – lembrança próxima dos campos de concentração e presídios – em unidades de saúde do Rio. ( João Antônio Barros & Paula Sarapu – Jornal O DIA – 8/11/2009) TEXTO II MINHA ALMA Letra: Marcelo Yuka e Música O RAPPA A minha alma está armada E apontada para a cara PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 22 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 23. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) Do sossego Pois paz sem voz 5 Não é paz é medo Às vezes eu falo com a vida Às vezes é ela quem diz Qual a paz que eu não 10 Quero conservar Para tentar ser feliz As grades do condomínio São para trazer proteção Mas também trazem a dúvida 15 Se é você que está nessa prisão Me abrace e me dê um beijo Faça um filho comigo Mas não me deixe sentar Na poltrona no dia de domingo 20 Procurando novas drogas De aluguel nesse vídeo Coagido pela paz Que eu não quero Seguir admitindo 25 Às vezes eu falo com a vida Às vezes é ela quem diz A relação de oposição existente no trecho ―(...) mas que aprisionam também os moradores‖ pode ser notada em qual trecho da música? (A) ―(...) e apontada para a cara do sossego (...).‖ (B) ―(...) Pois paz sem voz não é paz é medo (...).‖ (C) ―(...) mas também trazem a dúvida se é você que está nessa prisão (...).‖ (D) ―(...) mas não me deixe sentar na poltrona no dia de domingo (...).‖ TÓPICO III – Relação entre textos DESCRITOR D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto DESCRITOR 15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc GABARITO: C DISTRATORES: A escolha pelo distrator (A) mostra que o aluno apresenta dificuldade em relacionar a oração precedente com a subsequente ao conector, não atribuindo valor semântico a este; A minoria da turma marcaria o distrator (B), visto que o conector ―pois‖ dificilmente estabeleceria uma contra argumentação com a oração anterior; O aluno que optar pelo distrator (D), estará atento apenas à conjunção ―mas‖, sem observar o conteúdo semântico das orações que o conector está ligando. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 23 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 24. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) Você, monitor, poderá comentar que o valor semântico das conjunções é perceptível, de fato, no universo textual. Por isso, procure mostrar aos alunos que, em vez de tentar ―decorar‖ listas de conjunções, faz-se necessário localizá-las no texto e identificar o valor que ali assumem. Exemplo: Classificada como aditiva, a conjunção E revela contraste em orações como Estudei tanto para a prova e não acertei uma questão sequer e Corremos tanto e chegamos atrasados assim mesmo! 23) TEXTO Com base na leitura do texto e na observação das imagens que o compõem, é possível inferir da última imagem que (A) todas as figuras apresentam a mesma opinião. (B) o indivíduo do meio foi induzido a aceitar a opinião alheia. (C) o indivíduo do meio é criticado por apresentar uma expressão própria. (D) a figura do meio desafia os outros por apresentar uma opinião distinta. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 24 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 25. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO I – Procedimentos de leitura DESCRITOR D4 – Inferir uma informação implícita em um texto TÓPICO II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na Compreensão do Texto DESCRITOR D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico GABARITO: B DISTRATORES: O aluno que marcar o distrator (A) não estará levando em consideração a posição mais baixa do indivíduo do meio, pois, apesar de todos terem a mesma expressão, a forma como este indivíduo assumiu tal expressão foi distinta da dos demais; A inferência contida no distrator (C) revela o conteúdo expresso na segunda imagem e não na última; Em relação ao distrator (D), a figura do meio desafia os demais somente quando mostra uma expressão própria, isso ocorre nas imagens 2, 3 e 4. A questão pede a inferência da última imagem. 24) TEXTO Veja o que Mafalda diz na TV QUINO, Toda a Mafalda. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1987 Nas expressões ―Que estás a fazer‖ e ―Estou a pensar‖, verifica-se a presença da construção verbal: verbo ESTAR + infinitivo, característica do português de Portugal. Marque a opção que apresente a forma predominante no português do Brasil: (A) fazes e pensas. (B) está fazendo e estou pensando. (C) faz e penso. (D) vai fazer e irei pensar. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 25 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 26. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO VI – Variação linguística DESCRITOR D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto). GABARITO: B DISTRATORES: A escolha pela opção A mostra que o aluno não tem conhecimento do português predominante no Brasil. Em relação às alternativas C e D, os tempos verbais apresentados não substituiriam com adequação as locuções da fala das personagens da tirinha, pois a ideia que se quer passar no enunciado é de uma ação que está em andamento, e isso justifica o emprego do gerúndio no português do Brasil, ao passo que a opção C apresenta ações do presente e a opção D ações futuras. Caro monitor, você poderá ampliar a discussão para além de um uso linguístico. Busque explorar a crítica da personagem Mafalda em relação à TV, expressada em sua fala no último quadrinho, e promover um breve debate sobre tal assunto. 25) TEXTO O humor da tirinha se dá, justamente, porque Chico Bento não estabelece a relação entre: (A) riqueza x pobreza. (B) parte x todo. (C) arrogância x modéstia. (D) negligência x cuidado. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 26 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 27. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido). DESCRITOR D16 – Identificar os efeitos de ironia e humor em textos variados GABARITO: B DISTRATORES: No que concerne ao distrator (A), a relação riqueza x pobreza, apesar de inferida no texto pela diferença entre a quantidade de gado que o pai do menino e o pai de Bento possuem (respectivamente, oitocentas cabeças e um boi – diferença essa semanticamente reforçada pelo advérbio ―só‖), não é a responsável pela construção do humor, localizado, justamente, no fato de Chico Bento não ter compreendido a sinédoque (parte/ cabeças pelo todo/ gado) expressa por seu interlocutor. O distrator (C) não pode ser considerado como correto, visto que a relação arrogância (menino) x modéstia (Chico Bento), embora possa ser inferida na fala e na caracterização das personagens, não é, em si, a geradora do humor, constituindo-se, em verdade, como uma espécie de ―ambientalização‖ para o desenvolvimento discursivo. Em (D), a relação negligência x cuidado não pode ser entendida como a geradora do humor, localizado, como se dissera, na incompreensão, por parte de Chico Bento, da relação parte x todo. A relação em (D) está situada, justamente, no erro de compreensão cometido por aquela personagem, que, em sua fala, deixa entender, que o pai do menino era negligente com a criação do gado (tinha apenas as cabeças dos bois), em contraponto a seu pai, cuidadoso com seu único boi (―inteirinho‖). 26) TEXTO O texto tem por finalidade: (A) descrever a escrita rupestre encontrada em um sítio arqueológico. (B) divulgar a área de atuação e os serviços de uma empresa. (C) informar sobre os hábitos alimentares do ser humano. (D) aumentar o consumo de carne pela população. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 27 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 28. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO II – Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do texto DESCRITOR D9 – Identificar a finalidade de texto de diferentes gêneros GABARITO: B DISTRATORES: O distrator (A) não é a resposta adequada, porque, não obstante o texto faça referência explícita à escrita rupestre, sua finalidade não é, tal como seria em um texto de cunho didático, descrever particularidades da gravura em si. Há, em vez disso, a intenção de promover uma empresa (uma churrascaria). A propaganda usa a gravura como um intertexto, inserindo-a explicitamente no corpo do texto publicitário, conduzindo o leitor à analogia entre a figura e a churrascaria, por uma série de metonímias e sinédoques: gravura ≈ boi ≈ carne ≈ sonho do homem (gula pela carne, desde o primórdios pré-históricos). Assim, pela referência à figura, coloca-se a necessidade humana de se alimentar de carne como um instinto que unifica o homem pré-histórico ao homem contemporâneo, induzindo o leitor a sentir a necessidade de saciar esse impulso e, para isso, ir à churrascaria mencionada. As frases apresentadas pelo cartaz (suporte/ gênero, aliás, típico do discurso publicitário) são as responsáveis pela série de encadeamentos descritos anteriormente. A legitimidade da churrascaria é apresentada pelo seu tempo de existência no mercado (dez anos) e por ser caracterizada como a que deixa ―a carne no ponto certo‖. O distrator (C) não satisfaz a questão, visto que, embora haja no texto uma referência explícita ao hábito e desejo humano de se alimentar de carne, a prioridade do texto é divulgar, por meio da propaganda, uma empresa – o texto quer vender um produto/ serviço. Em relação a (D), ainda que haja a preocupação implícita, por parte do texto, de fazer com que o leitor consuma mais carne, o objetivo central é promover a churrascaria – o leitor é visto como um consumidor. Deve-se, pois, respeitar a hierarquia entre as informações apresentadas no texto, para saber qual informação deve ser vista como figura (vender o produto/ serviço divulgado pela propaganda) e qual deve ser interpretada como fundo (aumentar o consumo de carne pela população). 27) TEXTO “SE A VIDA LHE DER UM LIMÃO, FAÇA UMA LIMONADA” O sentido da palavra sublinhada é o de (A) oportunidade. (B) alegria. (C) dificuldade. (D) tristeza. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 28 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 29. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO I – Procedimentos de leitura DESCRITOR D2 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão GABARITO: C DISTRATORES: A palavra ―limão‖ apresenta o traço semântico ―azedo‖, interpretado como negativo. O distrator (A) pode ser interpretado tanto em uma perspectiva positiva como negativa (uma oportunidade pode nascer ou não de uma dificuldade), não correspondendo, pois, necessariamente, ao sentido da palavra destacada no provérbio. O distrator (B) não satisfaz a questão, visto que a palavra alegria não apresenta traço interpretado como negativo, equivalente a ―azedo‖, encontrado na palavra limão. Embora (D) apresente valores negativos em sua constituição semântica, não se encaixa perfeitamente à questão, visto que o provérbio apresenta como ―limão‖ um entrave, um obstáculo, uma dificuldade a uma ação, não necessariamente englobando a noção de tristeza ao sentido daquele termo. 28) TEXTO A BONECA Deixando a bola e a peteca Tanto puxaram por ela, Com que inda há pouco brincavam, Que a pobre rasgou-se ao meio, Por causa de uma boneca, 15 Perdendo a estopa amarela Duas meninas brigavam. Que lhe formava o recheio. 5 Dizia a primeira: ―É minha!‖ E, ao fim de tanta fadiga, — ―É minha!― a outra gritava; Voltando à bola e à peteca, E nenhuma se continha, Ambas, por causa da briga, Nem a boneca largava. 20 Ficaram sem a boneca... Quem mais sofria (coitada!) 10 Era a boneca. Já tinha Toda a roupa estraçalhada, E amarrotada a carinha. BILAC, Olavo. Palavras de encantamento. São Paulo: Moderna. v.1, p.60. No poema ―A boneca‖, o vocábulo em destaque “E”, nos versos 7, 12 e 17, assume, respectivamente, os valores (A) aditivo, aditivo, conclusivo. (B) adversativo, aditivo, conclusivo. (C) aditivo, adversativo, conclusivo. (D) adversativo, conclusivo, aditivo. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 29 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 30. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO IV – Coerência e coesão no processamento do texto DESCRITOR D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc GABARITO: B DISTRATORES: A questão exige que se perceba a relação entre as orações interligadas pelo conectivo ―e‖, observando os valores que esse elemento pode assumir, em função do contexto. (A) é incorreta, pois o primeiro ―e‖ apresenta-se sob valor adversativo (verso 7), absorvido das orações por ele relacionadas. Ratifica-se tal afirmação pela substituição daquele conector por conjunções adversativas (mas, porém etc.). (C) é inadequada, pois, além do primeiro ―e‖ ter valor adversativo, o segundo se apresenta sob valor aditivo (verso 12) – ―Toda a roupa estraçalhada‖ e ―amarrotada a carinha‖ são informações que se somam, para caracterizar o estado da boneca. (D) não está certa, porque, como se dissera, o segundo ―e‖ tem valor aditivo e o terceiro (verso 17) apresenta-se sob valor conclusivo, encaminhando a progressão textual para uma conclusão do discurso – algo equivalente acontece nos contos de fadas na expressão ―e foram felizes para sempre‖. No caso do conectivo do verso 17, a conclusão não se refere à oração anterior, mas sim ao fechamento do texto como um todo. 29) TEXTO Níquel Náusea. Disponível em www.niquel.com.br. Acesso em agosto de 2010. O filhote percebe que Níquel Náusea não sabe ler, porque: (A) Níquel Náusea substitui as personagens da história. (B) Níquel Náusea altera as ações das personagens da história. (C) Níquel Náusea inverte a sequência da história. (D) Níquel Náusea recria o final da história. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 30 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 31. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TÓPICO V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido DESCRITOR D16 – Identificar os efeitos de ironia e humor em textos variados GABARITO: B DISTRATORES: Em sua narração, Níquel Náusea cita as personagens principais da versão tradicional do conto Chapeuzinho Vermelho - a própria Chapeuzinho (―essa de chapéu vermelho‖), o lobo e a avó – a ―velha‖). Assim, a alternativa (A) não é adequada à questão. (C) é incorreta, porque a narração de Níquel Náusea não é uma sequência invertida das ações apresentadas no conto tradicional, mas sim uma reinvenção dessas ações, a partir da reformulação das personagens principais. Note-se que é possível imaginar as imagens que Níquel vê no livro, conforme a sequência de sua narrativa (no primeiro quadro, a figura de Chapeuzinho; no segundo, o encontro com o lobo; no terceiro, a figura da avó e sua substituição pela figura do lobo, já vestido com as roupas da avó). (D) Níquel Náusea não recria o final da história, ela altera toda a versão tradicional em si, ao caracterizar as personagens diferentemente do que elas aparecem no conto tradicional, e ao alterar o enredo original da história. 30) TEXTO I IBGE: BRASIL NÃO TEM DEPÓSITOS DEFINITIVOS PARA LIXO RADIOATIVO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou o livro ―Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2008 (IDS 2008)‖. Nele, os pesquisadores constataram que apesar de produzir 13.775 metros cúbicos de resíduos radioativos, o Brasil ainda não tem, com exceção do depósito de Abadia de Goiás - que contém os rejeitos do acidente com césio — 137, ocorrido em 5 Goiânia, em 1987—, depósitos finais para onde encaminhar esse material perigoso com segurança. (...) ―É como se as pessoas guardassem rejeito radioativo tóxico em casa. Por mais que o mantenham em segurança, o ideal é que o rejeito radioativo vá para o local no qual será, definitivamente, armazenado‖, explicou o pesquisador Judicael Clevelário, da Coordenação dos Recursos Naturais do IBGE. 10 Segundo o pesquisador, a questão é polêmica e envolve decisões políticas. ―Você deve colocar [o rejeito radioativo] em um local onde possa vigiá-lo, para ver o que está acontecendo, intervindo quando necessário, e ao mesmo tempo longe do alcance das pessoas. Aí entra a questão de quem quer um depósito perto de sua casa? Essa questão ainda não foi resolvida pelos canais responsáveis‖, disse. Disponível em http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=2652. Acesso em agosto de 2010. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 31 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 32. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) TEXTO II Níquel Náusea. Disponível em www.nquel.com.br. Acesso em agosto de 2010. Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que: (A) os textos I e II não estão relacionados tematicamente. (B) os textos I e II tratam de um problema social. (C) apenas o texto I apresenta uma crítica a um problema social. (D) apenas o texto II apresenta ações para um problema social TÓPICO III – Relação entre textos DESCRITOR D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido GABARITO: B DISTRATORES: O distrator (A) é inadequado, visto que os textos I e II abordam uma mesma temática: a problemática do lixo e o desenvolvimento tecnológico. O distrator (C) é incorreto, porque ambos os textos criticam um problema social: o desenvolvimento tecnológico desvinculado de uma preocupação ambiental. O distrator (D) não responde ao enunciado, uma vez que o texto 2 critica um problema social, mas não propõe ações destinadas a solucioná-lo. Ao contrário, o texto 1 apresenta uma solução para o problema em ―Você deve colocar [o rejeito radioativo] em um local onde possa vigiá-lo, para ver o que está acontecendo, intervindo quando necessário, e ao mesmo tempo longe do alcance das pessoas‖. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 32 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 33. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 31) TEXTO Um meio parente meu, do interior do Estado de São Paulo, visita pela primeira vez a capital em meados da década de 30. Vai, é claro, visitar a maior atração turística da cidade: o arranha-céu Martinelli. No saguão de entrada, aproximando-se do elevador, ouve o ascensorista perguntar-lhe: ―Em que andar o Senhor quer ir?‖ Sem hesitar, respondeu: ―Quarqué um qui num seja o trote.‖ GENETTE, Gerard. ―Mortos de rir‖. In: Folha de S. Paulo. Mais!18/nov./2001, p.6 O humor dessa anedota é gerado a partir do duplo sentido de um determinado vocábulo. Marque a opção cujo conteúdo apresente esse vocábulo. (A) arranha-céu (B) ir (C) andar TÓPICO V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de (D) trote sentido DESCRITOR D18– Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão GABARITO: C DISTRATORES: As opções (A), (B) e (D) apresentam vocábulos cuja semântica não apresenta, neste texto, margem para gerar ambiguidade, por isso são inadequadas à resposta. 32) TEXTO A RAPOSA E AS UVAS (MONTEIRO LOBATO) Certa raposa esfomeada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisa de fazer vir água na boca. Mas tão altos que nem pulando. O matreiro bicho torceu o focinho. __ Estão verdes – murmurou. __ Uvas verdes, só para cachorro. 5 E foi-se. Nisto deu o vento e uma folha caiu. A raposa ouvindo o barulhinho voltou depressa e pôs-se a farejar... Moral da estória: Quem desdenha quer comprar. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 33 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 34. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) Muitas vezes a variação do grau das palavras apresenta um sentido conotativo. Marque a opção que contenha o sentido figurado do vocábulo em destaque no período: ―Certa raposa esfomeada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos...” O valor conotativo que o diminutivo destacado apresentou no texto foi (A) de intensidade. TÓPICO I – Procedimentos de leitura (B) pejorativo. DESCRITOR D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão (C) afetivo. (D) de tamanho pequeno. GABARITO: A DISTRATORES: A opção (B) é inadequada por apresentar um valor conotativo que tem por objetivo diminuir negativamente um determinado conceito, o que não é o caso do vocábulo em questão. A opção (C) talvez seja uma das mais escolhidas pelos alunos, pelo fato de a linguagem que foi utilizada ao longo do texto trazer traços afetivos, porém a opção é inadequada porque a questão não se refere ao valor atribuído à linguagem no texto como um todo e sim a um único vocábulo. Já a opção (D) permanece no nível literal. 33) TEXTO O PÃO NOSSO DE CADA DIA Consumido desde a Pré-história, sendo talvez o primeiro alimento elaborado pelo homem, o pão sempre esteve presente na simbologia religiosa e nos rituais de diferentes sociedades. Na Antiguidade, no Egito, na Grécia e em Roma, ele era dado em oferendas aos deuses e mortos. Com o Cristianismo – a partir da última ceia, quando Jesus dividiu o pão entre seus doze apóstolos dizendo que era o seu corpo e 5 quem dele comesse teria vida eterna – ganhou o significado de alimento do espírito. Mas nunca perdeu sua condição de alimento básico, sinônimo de condição mínima de subsistência, refletido em expressões populares como ―ganhar o pão‖. Globo Ciência, jun. 1992. A finalidade desse texto é (A) divulgar. (B) informar. Tópico II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na Compreensão (C) persuadir. do texto (D) resumir. Descritor D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros GABARITO: B DISTRATORES: O distrator (A) é inadequado porque o texto proposto não tem por objetivo fazer a divulgação de um produto e sim informar curiosidades acerca do pão nosso de cada dia. O distrator (C) é incorreto, pois o texto não visa ao convencimento de um público-alvo. O distrator (D) é não está correto, pois o texto não nos fornece informações suficientes para sabermos que se trata de um resumo de outro texto. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 34 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 35. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) 34) TEXTO CAULOS. Só dói quando eu respiro. L&PM, Porto Alegre, 1976. s/p. A partir do momento em que a TV desliga o homem, pode-se inferir a seguinte crítica: (A) o domínio do meio de comunicação sobre o homem. (B) o domínio do homem sobre os meios de comunicação. (C) homem e TV são uma perfeita combinação. (D) o homem não gosta de ver TV. TÓPICO II – Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na Compreensão do texto DESCRITOR D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso GABARITO: A DISTRATORES: O distrator (B) traz, em seu conteúdo, o contrário do que se infere da imagem. O distrator (C) seria correto se não fosse pelo último quadrinho. Aquele que optar por ele estará levando em consideração apenas os dois primeiros quadrinhos. O distrator (D) é incoerente quanto ao conteúdo das imagens mostradas pelos quadrinhos. 35) TEXTO EU BEBO SIM (Fragmento) ―Eu bebo sim Eu to vivendo, Tem gente que não bebe E ta morrendo. 5 Tem gente que já ta com o pé na cova, PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 35 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
  • 36. MÓDULO I ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS LÍNGUA PORTUGUESA 8º ANO (2010) Não bebeu e isso prova Que a bebida não faz mal.‖ Luiz Antônio & João do Violão Com base na leitura da letra do samba acima, assinale a opção cujo conteúdo indique sua tese. (A) Tem gente que não bebe e ta morrendo. (B) Tem gente que já ta com o pé na cova e não bebeu. (C) A bebida não faz mal. (D) A bebida prolonga a vida. TÓPICO IV – Coerência e Coesão no Processamento do Texto DESCRITOR D7 – Identificar a tese de um texto GABARITO: C DISTRATORES: Os distratores (A) e (B) trazem os argumentos que sustentam a tese. O distrator (D) extrapola as informações apresentadas pela letra da música, ou seja, é um acréscimo que não poderia constituir a tese do texto. Caro monitor, busque explorar com os alunos o que vem a ser um texto argumentativo e como ele se estrutura. Seria interessante levar para a sala de aula outros textos dessa natureza e nesses exemplares evidenciar o que seja a tese e os argumentos que a sustentam. 36) TEXTO TIRO AO ÁLVARO De tanto levar frechada do teu olhar Meu peito até parece, sabe o que? Taubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar 5 Teu olhar mata mais do que bala de carabina Que veneno estriquinina Que peixeira de baiano Teu olhar mata mais Que atropelamento de automóver 10 Mata mais que bala de revórver Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles As palavras em destaque na música são exemplos de que a nossa língua pode variar (A) de acordo com o grupo social a que pertença a pessoa que fala e com sua idade. (B) de acordo com o lugar de origem da pessoa que fala e com a sua idade. (C) de acordo com a pessoa que fala e com o seu lugar de origem. (D) de acordo com a pessoa que fala e com o grupo social a que pertence. PROJETO (CON)SEGUIR – MÓDULO 1 – 8º ANO 36 LÍNGUA PORTUGUESA - 2010