SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
Filipe Rodrigues de S. Moreira
                                 Graduando em Engenharia Mecânica –
                               Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
                                              (Fevereiro 2005)

                                            Trigonometria

Capítulo I. Um pouco de História
        A palavra trigonometria tem origem na Grécia da palavra trigonos (triângulo) + metrûm (medida).
Etimologicamente, trigonometria significa medida de triângulos.
        Por vezes pensa-se que a origem da Trigonometria está exclusivamente ligada à resolução de situações
de medição de terrenos ou determinação de medidas sobre a superfície da terra. No entanto, enquanto ramo do
conhecimento científico, é impossível separar a Trigonometria da Astronomia. Daí que o seu
desenvolvimento como ciência exata viesse a exigir medições e cálculos de grande precisão. É neste contexto
que o astrônomo grego Hiparco de Niceia (180-125 a.C.) é considerado o fundador da Trigonometria. Foi ele
que introduziu as medidas sexagesimais em Astronomia e elaborou a primeira tabela trigonométrica. Hiparco
utilizou a trigonometria para fazer medições, prever eclipses, fazer calendários e na navegação.
    A Hiparco seguiram-se outros no estudo e desenvolvimento da trigonometria, como, por exemplo,
Ptolomeu.
   No séc.III, os indianos e os árabes deram nova dimensão à trigonometria ao introduzirem a trigonometria
esférica. A Trigonometria tem como objetivo principal o estudo das relações entre lados e ângulos de um
triângulo e constitui instrumento indispensável na resposta a necessidades da Astronomia e ainda da
navegação, cartografia e da topografia. O estabelecimento de certas relações que hoje chamamos fórmulas
fundamentais da Trigonometria deve-se aos matemáticos hindus, do séc. V ao séc. XII. De entre eles destaca-
se Aryabhata (séc.VI), um astrônomo indiano, tendo já nesta altura associado o seno de um ângulo ao centro à
medida da corda correspondente e elaborado também uma tábua de valores do seno. Matemáticos árabes,
depois de traduzirem as obras deixadas pelos hindus, desenvolveram o estudo das razões trigonométricas em
triângulos retângulos e estabeleceram, para qualquer triângulo, o chamado teorema ou lei dos senos.




        A trigonometria começa a afirmar-se como ciência autônoma a partir do séc.XI quando Al-Biurine
reúne todas as demonstrações, quer de origem grega, quer de origem indiana, até então conhecidas e usadas
em Trigonometria. Deve-se ainda aos árabes a introdução desta ciência na Europa Ocidental. Na Europa, a
instituição da Trigonometria como ciência autônoma em relação à Astronomia, é iniciada através da tradução
e publicação dos manuscritos clássicos, bem como da elaboração de uma introdução completa à
Trigonometria, e ficou a dever-se a Johaness Müller, um astrônomo prussiano, mais conhecido por
Regiomontano(1436-1476).A obra de Regiomontano continha, por exemplo, a "Lei dos senos" aplicada a
triângulos esféricos. No séc.XVI, François Viète (1540-1603) estabeleceu várias relações trigonométricas
tendo-as associado às soluções de equações do 3ºgrau - é a ligação da trigonometria à Álgebra. Viète
introduziu novos teoremas que permitiram relacionar lados e ângulos de triângulos não retângulos. Neper e
Briggs usaram o cálculo logarítmico para estabelecerem novas fórmulas trigonométricas (séc.XVII). No
séc.XIX, a trigonometria atinge o seu ponto máximo, ficando ligada à análise através das séries. Hoje, a
trigonometria usa-se em muitas situações, nomeadamente na física.
                                                     1
Capítulo II. O Triângulo Retângulo
       O triângulo retângulo é construído utilizando-se dois lados perpendiculares entre si chamados catetos e
um outro lado chamado hipotenusa. A partir dessa construção muitos teoremas importantíssimos foram
construídos e um dos mais importantes é o chamado Teorema de Pitágoras.




                                                                            α + β = 90º




II.1 – O Teorema de Pitágoras

       Esse talvez seja o principal teorema que expressa uma relação métrica para os lados de um triângulo
retângulo.
  “O quadrado da medida da hipotenusa de um triangulo retângulo é igual à soma dos quadrados das medidas
                                               dos catetos”.


                                                 a2 = b2 + c2

                         Veja que na figura ao lado, há uma série de semelhanças de triângulos.

                              ∆BEA ≈ ∆CAE ≈ ∆ABC . Com isso conseguimos algumas relações entre elas:

                               h b     bc                     a−m b
                                = ⇒ h=    . Também temos que:    = ⇒ b 2 = a 2 − am (I)
                               c a     a                       b  a

                                                                m h     ch           bc
                              Uma terceira relação é dada por    = ⇒ m=    . Como h = , temos que:
                                                                c b     b            a

                                     c bc c 2
                                m=    . =       . Substituindo o valor de m na equação (I) vem:
                                     b a   a

                                      a2 = b2 + c2   Teorema de Pitágoras




                                                         2
II-) Relações trigonométricas no triângulo retângulo

       Tendo como base o triângulo retângulo da fig.1, podemos definir algumas relações que envolvem os
ângulos do triângulo retângulo. São elas o seno, o cosseno e a tangente. Definimos essas linhas
trigonométricas da seguinte forma:

                          cat. oposto à α                  cat. ajacente à α                cat. oposto à α
                sen α =                     cos α =                              tan α =
                            hipotenusa                        hipotenusa                   cat. ajacente à α
Da figura:
              ângulos                       sen                                cos                       tan
                 α                             c                                b                             c
                                       sen α =                          cos α =                       tan α =
                                               a                                a                             b
                 β                             b                                c                             b
                                       sen β =                          cos β =                       tan β =
                                               a                                a                             c

Repare que para quaisquer α e β senα = cos β e senβ = cos α assim, tiramos uma das relações mais
importantes da Trigonometria:

                                                  sen α = cos(90 − α )


                        “O seno de um ângulo é igual ao cosseno do seu complementar”


       Existem alguns ângulos notáveis e é necessário que todo pré-vestibulando conheça o seno o cosseno e
a tangente desses arcos. Veja a tabela abaixo:

             Ângulos            0º                30°                 45°                  60°            90°
              seno              0                 1                    2                   3               1
                                                      2                    2                   2

             cosseno             1                 3                   2                   1               0
                                                       2                   2                   2
             tangente            0                 3
                                                       3
                                                                       1                       3           ∞




                                                               3
Nível I
P1-) Dados as figuras abaixo, determine o que se pede:                P6-) (FUVEST) Na figura a seguir o ângulo do vértice B é
                                                                      reto, quanto vale x?
                                                                                                               C


                                                                                                                   x

                                                                                         30°      D 60°
                                                                       A
                                                                                        10 cm              B



                                                                      P7-) Calcule o valor da expressão abaixo:
                                                                          ( sen 2 1).( sen 2 2).( sen 2 3)....( sen 2 89).( sen 2 90)
                                                                      I=
                                                                         (cos 2 0).(cos 2 1).(cos 2 2)...(cos 2 88).(cos 2 89)
a) o valor de AE;
b) o valor de CE;                                                     P8-) Dado o triângulo retângulo ABC. O valor de x + y é:
c) o valor de DE;
d) o valor de senα , cos α , tgα ;
e) o valor de senβ , cos β , tgβ ;

P2-) Dados os grupos de três números abaixo, diga quais
desses não podem representar lados de triângulos retângulos.

a-) 2,3 e 4 b-) 3, 4 e 5 c-) 6, 7 e 8                d-) 1,   3
e 2 e-) 2, 60 , 8 f-) 6, 8, 10                                        a) 5 −        3           b) 5 +    3            c) 5(1 −     3)
                                                                      d)   5(1 + 3 )            e) 3 −    3
P3-) Uma mulher sobe numa mesa quando vê um rato no
chão. A altura da mesa é de 50 cm e a altura da mulher é de
1,50 m. O rato se encontra parado, rindo da cara dela, à 5            P9-) Uma roda de bicicleta tem 40cm de diâmtero. Quantas
metros da mesa. Calcule a distância dos olhos da mulher ao            voltas completas ela dá em 1km ?
rato.
                                                                      Gabarito
P4-) Um poste de luz de 5 metros de altura produz uma                 P1)(a) 10 3           (b)                (c)     20 3   (d) senα = 10 109
                                                                                                    109
sombra no chão de 8 metros. Qual a distância da ponta do                            3                                    3                    109
poste à ponta da sombra deste no chão?                                        3 109       10
                                                                      cos α =       tgα =                 (e) senβ = 3 109          cos β =
                                                                                                                                            10 109
                                                                               109         3                          109                     109
P5-) A figura mostra a posição de um avião observado a                          3
partir de dois pontos, A e B, localizados no solo e distantes 1       tg β =
                                                                               10
Km um do outro. Sabe-se que, nesse instante, o avião dista,           P2) a, c                  P3) d = 29             P4) d = 89
respectivamente, 88 km e 9km, dos pontos A e B. Nessas                P5) H = 6 2               P6) x = 5 3            P7)1
condições, determine a altura do avião, em relação ao solo,           P8) d                     P9) 795
no instante considerado.




                                                                  4
Capítulo III. Círculo Trigonométrico
       A circunferência trigonométrica é de extrema importância para o nosso estudo da Trigonometria, pois
é baseado nela que todos os teoremas serão deduzidos.
       Trata-se de uma circunferência com centro na origem do sistema de eixos coordenados e de raio 1,
como é mostrado na figura abaixo:

                                                           Os eixos dividem a circunferência em 4 partes
                                                           iguais denominados quadrantes.
                                                            Convenciona-se que o sentido anti-horário é o
                                                           sentido positivo na circunferência trigonométrica.




III.1 – Ângulo central

       Qualquer ângulo cujo vértice é o centro da circunferência chamamos de ângulo central. Como exemplo
temos o ângulo (AÔB).


III.2 – Unidades de medidas de ângulos;

       Existem algumas unidades conhecidas com as quais podemos medir um ângulo. A mais conhecida é o
grau, mas há algumas outras que podem aparecer no nosso vestibular!!!! Vamos entender como cada uma
dessas unidades foram definidas.

   •   Grau: Dividindo uma circunferência em 360 partes iguais, ligamos o centro a cada um desses pontos
       marcados nessa circunferência. Com essa operação conseguimos determinar 360 ângulos centrais.
       Cada um desses ângulos é chamado de 1 grau.

   •   Grado: Da mesma forma que foi feita a definição de um grau, faremos para definir um grado. A única
       diferença entre essas medidas é que para o grau dividimos a circunferência em 360 arcos iguais e para
       o grado dividiremos essa mesma circunferência em 400 partes iguais.

   •   Radiano: Outra unidade é chamada de radiano. Essa é uma das mais importantes e é a que mais
       faremos uso no nosso curso de trigonometria. Sejamos práticos: Desenhamos no chão uma
       circunferência de raio r. Agora fazemos uma formiga andar sobre essa circunferência (sobre a curva) o
       equivalente à r. Marcamos o lugar que ela pára. Agora marcamos o ângulo central que corresponde à
       esse arco que a formiga andou. Esse ângulo central formado mede 1 radiano (1 rd).

                                 Faça a seguinte experiência!!!!
                              1. Com o auxílio de um compasso, desenhe uma circunferência de raio R =
                                 10cm.
                              2. Pegue um pedaço de barbante e cubra essa circunferência por inteiro.
                              3. Estique esse barbante e meça o seu tamanho (L) com uma régua.


                                                     5
L
                                   4. Calcule o valor da razão expressa por k =             .
                                                                                        R
                                   5. Anote o resultado em uma tabela.
                                   6. Repita esse procedimento para circunferências de raios 5cm e 8cm.
                                   7. Compare a sua tabela com a tabela abaixo.

          R = 10cm            k=
                                   L           R = 8cm              k=
                                                                         L           R = 5cm             k=
                                                                                                              L
                                   R                                     R                                    R
         L = 62,8cm           ≈6,28          L = 50,4 cm            ≈6,28          L = 31,4cm            ≈6,28

                                                                                                              L
Repare que não importa o valor de R que você use, quando você calcular o valor de k =                           o resultado
                                                                                                              R
surpreendentemente, é sempre o mesmo e aproximadamente igual à 6,28. Essa constante pode ser calculada
com exatidão, mas para isso é necessário o uso de uma matemática mais pesada, essa constante chamamos de
2π. Assim, o comprimento de qualquer circunferência é dado por L = 2πR.
         No caso do nosso estudo, o raio vale 1 por definição. Assim, a nossa circunferência mede 2π.
Como foi dito acima, 1(um) radiano é o valor de um ângulo que equivale à um arco que mede r (no nosso caso
r = 1). Como nossa circunferência mede 2π, cabem nela 2π radianos. Assim, dizemos que na circunferência
inteira temos:


             360 º ............equivale à.............2π radianos........... que equivale à...........400 grados


Para efeito de conversões, temos a seguinte relação: 180º ≡ π rad ≡ 200 gd


III.3 – Arcos

       Quando marcamos dois pontos A, B sobre uma circunferência, esta fica dividida em duas partes.
Podemos ainda definir arco como sendo a porção da circunferência delimitada por um ângulo central
qualquer. Veja!!!!




       Tanto a parte I como a parte II são chamadas de arcos de circunferência. Se A coincide com B, diz-se
que temos o arco nulo (I) e o arco de volta inteira (II).
Muito importante: se não for mencionado qual dos arcos se está falando, assume-se que trata-se do menor
arco.


III.4 – Unidades de medidas de arcos

Vamos medir um arco:

                                                             6
Acabamos de ver que para qualquer circunferência, o seu comprimento é dado pela expressão:
C = 2πR . Vamos achar uma expressão que dá o comprimento de um arco sobre uma circunferência de raio R.
Vamos usar uma regra de três:

                       2πR _____ 2π
                                    ⇒ c = Rθ , em que c é o comprimento do arco.
                       c _____ θ

OBS.: No caso da circunferência trigonométrica, por definição, ela tem raio 1, logo a expressão acima fica
reduzida à: c = θ


III.5 – Expressão geral dos arcos

        Imagine a seguinte situação: estamos caminhando sobre uma pista circular, logo, sairemos de um
marco zero e vamos prosseguindo de tal forma que num determinado momento chegamos o mesmo ponto de
partida. A posição (sobre a pista circular) é a mesma daquela que começamos a caminhada, porém os arcos
são diferentes, pois no início não tínhamos andado nada e agora temos um segundo arco que vale 2π. Veja a
figura:

Quando acontecem de termos dois arcos diferentes que terminam na mesma posição da circunferência,
                                                dizemos que esses arcos são arcos côngruos.
                                                              π      9π
                                                       Ex.:        e       são côngruos.
                                                               4      4
                                                              3π      7π
                                                                   e       são côngruos.
                                                               2       2

                                                       Assim, podemos ver que qualquer arco β é côngruo
                                                       com outros infinitos arcos definidos pela soma de β
                                                       com múltiplos de 2π, ou seja, se estamos sobre o arco
                                                       β e andamos mais 2π sobre a circunferência voltamos
                                                       para a mesma posição e se andarmos mais 2π voltamos
                                                       novamente para a mesma posição original e se formos
                                                       andando mais múltiplos de 2π estaremos sempre
                                                       voltando para a mesma posição assim, podemos
                                                       escrever que qualquer arco côngruo de β é da forma:

                                             AB = β + k (2π ), k ∈ Z
                                                                       .

│k│ é o número de voltas e o sinal de k indica o sentido (horário-negativo ou anti-horário-positivo) do giro.
Apresentamos abaixo a figura da circunferência trigonométrica em que são evidenciados os ângulos mais
notáveis expressos em radianos e em graus.




                                                        7
Nível I
                                                                 P5-) Um engenheiro civil precisa fazer uma planilha de
P1-) Determine os menores arcos côngruos dos arcos               custos para uma obra e um dos itens a ser resolvido é
mostrados abaixo bem como quantas voltas na                      quantos metros de cerca de arame farpado devem ser
circunferência foram dadas para que cada um desses               comprados para cercar o terreno. Sabe-se que o terreno
arcos fossem gerados.                                            tem a geometria da figura abaixo. O preço por metro de
                                                                 cerca é de R$ 3,00. Quanto será gasto nessa cerca?
a-) 3000º       b-) 5200º        c-) 760π                        Dados:       2 = 1,4 ,   3 = 1,7 ,     5 = 2,2 e π = 3 .
                                          3

d-) 29π         e-) 20000º       f-)   2956π
    5                                    5


g-) 720º


P2-) Para cada caso abaixo faça a conversão do sistema
dado para o indicado.

a-)1000gd ≡ (          )º    b-) 1200º ≡ (       ) rd

c-)10º ≡ (      ) rd          d-)120π rd ≡ (          ) gd       P6-) Determine:

e-)200 rd ≡ (      ) gd      f-)10º ≡ (        ) rd              a-) sen (2000π) b-) cos     17π 
                                                                                                 
                                                                                             4 
g-)1000º ≡ (      ) gd
                                                                 c-) tg    25π             d-) sen     25π 
                                                                                                           
P3-) Invente um sistema de medidas, em que você vai                        4                           6 
dividir a circunferência em 70 partes iguais. Deduza
uma fórmula para produzir a conversão de graus para o            e-) cos    37π            f-) tg    55π 
                                                                                                         
seu sistema de unidades e outra para converter de                           6                        3 
radianos em seu sistema de unidades.
                                                                 g-) sen  25π 
                                                                              
P4-) Desenvolva um sistema de medida de ângulos em                          2 
que uma circunferência é dividida em 140 partes iguais.
Deduza uma fórmula para a conversão desse novo                   P7-) Dada uma circunferência de raio R, dê o valor do
sistema para o sistema grau e para os sistema radiano.           comprimento do arco compreendido entre os pontos


                                                             8
abaixo, em que θ 0 é o ângulo inicial e θ1 é o ângulo                                 P12-) Quantos radianos percorre o ponteiro dos minutos
final.                                                                                de um relógio em 50 minutos?
                                                                                         16π            5π              4π
                                                                                      a)             b)              c)
Sugestão: Calcule o valor de ∆θ = θ1 − θ f . O valor do                                   9              3               3
comprimento do arco vai ser dado por: c = R∆θ                                            4π             3π
                                                                                      d)             e)
                                                                                          2              3
a-) R = 1,   θ 0 = 0 e θ1 =
                              π           b-) R = 5, θ 0 = π        e θ1 =
                                                                              π
                              3                                 4             3       P13-) Após às 13h, a primeira vez que os ponteiros das
c-) R = 15, θ 0 = 3π e θ1 = 2π          d-) R = 5, θ0 = 5π e θ1 = 5π                  horas e dos minutos formarão um ângulo de 36º será
                      5                                     4                 3       às?
e-) R = 2, θ 0 = 0 e θ1 = 5π            f-) R = 3, θ 0 = π e θ1 = 5π                  a) 1h 10min            b)1h 11min
                                  3                         4             6
                                                                                      c) 1h 12min            d) 1h 13min
                                                                                      e) 1h 14min
P8-) Qual o ângulo (em graus) formado pelos ponteiros
do relógio quando ele marca os seguintes horários:
                                                                                      P14-) Determinar a expressão geral dos arcos a sabendo
a-) 10:00 h.           b-) 10:30 h.        c-) 12: 40 h                               que 2a + 40º e 50º - 3a são côngruos.

d-) 1:25 h             e-) 3: 37 h         f-) 6: 50 h                                                                                      13π     47π
                                                                                      P15-) Determine todos os arcos entre                      e
                                                                                                                                             5       5
g-) 7:25 h                                                                                               π
                                                                                      côngruos com               .
                                                                                                             5
P9-) Os arcos cujas medidas algébricas, em radianos,
                                       π kπ
são os números da forma x = +                   ,k∈ ,                                 Gabarito
                                        3 4
delimitam na circunferência trigonométrica pontos que                                 P1)(a) 120º; 3voltas    (b)160º; 14voltas
são vértices de um polígono regular de n lados. O valor                                   4π ; 126voltas (d) 9π ; 2voltas (e)200º; 55voltas
                                                                                      (c)
de n é:                                                                                    3                              5
                                                                                      (f) 6π ;295voltas                   (g)0º;2voltas
a) 5                   b) 6                c) 8                                            5

d) 9                   e) 10
                                                                                      P2)(a)900º (b) 20π (c) π (d)24000gd (e) 40000
                                                                                                      3      18                 π
P10-) Represente, para cada item, em uma
circunferência orientada, as extremidades dos arcos
cujas expressões gerais são:                                                          P3) M = 7 g e M = 35g P4) g = 18m e g = π m
                                                                                              36         π           7        70
                                                                π
a) x = k .90º +45º , k ∈                   b) x = k .π ±            ,k∈               P5) R$ 105,50 P6) (a)0                  (b)    2 (c)1 (d)0,5 (e) 3
                                                                6                                                                   2                  2
                              π                                                       (f) 3 (g) 1
c) x = k .π + (−1) k .            ,k∈      d) x = k .144º , k ∈
                              6                                                       P7)(a) π               (b) 5π (c) 21π (d) 25π              (e) 10π
                                                                                             3                       12                12             3
                                                        π       π                             (f) 7π
e) x = k .45º +30º , k ∈                   f) x = k .       +       ,k∈                            4
                                                        2       6                     P8) (a)60º (b)45º (c)140º (d)107,5º (e)113,5º (f) 95º
                                                                                      (g)72,5º
             π                π                                                       P9) c P11) b P12) b P13) c P14) a = 2º +360º.k
g) x = k .     + (−1) k . , k ∈            g) x = k .180º ±30º
             3           3                                                            P15) 21π 31π 41π
                                                                                                 ,       ,
                                                                                             5       5           5
P11-) O arco de 108º, mede em radianos:
a) 0,5π        b) 0,6π        c) 0,4π
d) 0,7π        e) 0,8π


                                                                                  9
IV. Funções
       Nesse capítulo vamos começar a estudar um pouco sobre essas máquinas (funções) que transformam
um número em outro tipo de número. Essas máquinas podem ser separadas de acordo com um grupo de
características as quais veremos também nesse capítulo.

IV.1 – Funções
        As funções podem ser vistas como máquinas. Em geral uma máquina manufatureira recebe a matéria
prima e transforma num produto manufaturado. Veja que uma máquina de moer carne transforma carne em
pedaços grandes, em carne moída, uma máquina de fazer algodão doce transforma açúcar cristal em algodão
doce. Veja que nesses exemplos a matéria prima faz parte de um tipo de conjunto e o produto manufaturado
faz parte de um outro conjunto. No exemplo da máquina de moer carne a matéria prima faz parte do conjunto
que contêm todos os tipos de carne em pedaço, pois qualquer tipo de carne em pedaços pode entrar nessa
máquina e essa vai moê-lo com facilidade já a carne moída, que é o produto, é o que sai da máquina, essa faz
parte de um outro conjunto, o conjunto de todos os tipos de carne moída.
        Vamos trazer esses exemplos do dia a dia para o nosso contexto. As funções numéricas são máquinas
numéricas, ou seja, são máquinas que transforma números de um certo conjunto em números de outro
conjunto.

Veja que aqui nesse exemplo foi colocado na máquina um número “a” (um que possa entrar na máquina) e a
                                máquina devolveu um número “f(a)”. Essa é a principal característica de
                                uma função, ou seja, um certo elemento que entra na função produz apenas
                                um novo elemento. É importante observar que existe um certo conjunto que
                                contêm todos os elementos que podem entrar na máquina, esse conjunto é
                                chamado conjunto DOMÍNIO. Há também o conjunto de todos os
                                elementos que a máquina gera, esse é o conjunto IMAGEM.
                                Quando nos referimos a uma certa função escrevemos assim:
                                f:A→B. Essa notação quer dizer que a função f é uma que transforma
                                elementos do conjunto A em elementos do conjunto B.


IV.2 – Tipos de funções

   Existem alguns tipos particulares de funções e vamos estudá-los a fim de utilizarmos esse conteúdo
posteriormente.
   • Função par – É toda função que quando aplicamos um número “a” nessa função, ou seja, calculamos
        o f(a), obtemos um certo valor e quando calculamos o f(-a) obtemos o mesmo valor. Assim:
                                                        f(a) = f(-a)
        Ex. f ( x) = x 2 . Para qualquer número “a”: f (a) = a 2 e f (−a) = (−a ) 2 = a 2
   • Função ímpar – É toda função que quando calculamos o f(a) obtemos um certo valor e quando
        calculamos o f(-a) obtemos o valor de “–f(a)”. Assim:
                                                       f(-a) = - f(a)
       Ex. f ( x) = x . Para qualquer número “a”: f (a ) = a 3 e f (−a ) = (−a)3 = − a 3
                      3




                                                    10
V. Funções Trigonométricas
       Já vimos no capítulo anterior um breve resumo sobre a definição de função e algumas de suas
características. Nesse capítulo vamos definir outros tipos de funções as quais chamaremos de funções
trigonométricas.

V.1 – Função seno

        No segundo capítulo vimos a definição de seno, que para um ângulo agudo de um triângulo retângulo,
          cateto oposto
a razão                 é equivalente ao seno desse referido ângulo. Vamos nos valer dessa definição para
           hipotenusa
definir a função seno.
                               Veja na figura ao lado que para um dado ângulo x, dentro da circunferência
                               trigonométrica, podemos obter um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 1
                               (raio da circunferência trigonométrica) e catetos AB e OB. Vamos calcular o
                                                          AB
                               seno do ângulo x. senx =      = AB . Veja que o valor do cateto AB é o próprio
                                                           1
                               seno e que quando mudamos o valor de x o cateto AB, o seno, também muda.
                               Assim podemos escrever um expressão para o cateto AB, o seno de x, que
                               dependa do ângulo x. Definimos então a função: f ( x) = sen( x) .
Vejamos algumas particularidades sobre essa função:
Conforme x vai aumentando AB também aumenta até que x chegue a valer 90º. Nesse caso AB será igual ao
raio da circunferência e então será igual a 1. Quando x ultrapassa 90°, AB volta a diminuir até que x alcance o
valor de 180º onde não haverá mais triângulo e então AB valerá zero. Aumentando ainda mais o valor de x, o
triângulo passa a pertencer ao 3º quadrante e AB torna-se negativo chegando ao mínimo de valer -1 quando x
alcança o ângulo de 270º. Quando x ultrapassa esse ângulo de 270º, AB volta a aumentar e vai até zero
quando x alcança um ângulo de volta inteira. Veja que quando x ultrapassar esse ângulo de volta inteira (360º)
todo o processo passa a se repetir. Com isso, podemos dizer que o seno é uma função limitada, pois ele varia
de -1 até 1. Podemos também dizer que a função seno é periódica pois quando x varia de zero até 360º ela
adquire uma gama de valores e quando ele ultrapassa 360º ela repete tudo que fez na primeira volta na
circunferência. Vamos aqui utilizar ângulos em radianos. A figura abaixo mostra um gráfico que traz o
comportamento da função seno quando variamos o valor do ângulo x.




                                                      11
V.1.1 – Particularidades da função seno
       Vimos que por mais que variemos o valor de x entre os números reais, o seno de x está sempre
compreendido entre -1 e 1. Assim, definimos formalmente f: R→ [-1, 1] tal que f(x) = sen x.

                                Da figura temos que, sen x = P1P3 ; Calculamos o valor de sen(-x) = - P1P3 ;
                                Como ∆OP1P3 ≡∆OP1P4 ,→P1P3 ≡ P1P4 . Assim, sen(− x) = − sen x , para todo
                                x, logo, f(x) = sen x é uma função ímpar.
                                Assim, podemos resumir três particularidades dessa função, uma que a
                                função seno é periódica (de período 2π), outra que é função impar e a
                                terceira é que a função seno é limitada (vale no máximo 1 e no mínimo -1).
                                Vejamos em que casos o seno assume valor zero, 1 ou -1:



                         Forma dos ângulos                    Valores do seno
                             x = kπ , k ∈ Z                         senx = 0
                                         π
                         x = k (2π ) +       , k∈Z                  senx = 1
                                         2
                                         π
                         x = k (2π ) −       , k∈Z                 senx = −1
                                         2


V.2 – Função cosseno;

        No segundo capítulo vimos a definição de cosseno, que para um ângulo agudo de um triângulo
                     cateto adjacente
retângulo, a razão                    é equivalente ao seno desse referido ângulo. Vamos nos valer dessa
                        hipotenusa
definição para definir a função cosseno.
                                Veja na figura ao lado que para um dado ângulo x, dentro da circunferência
                                trigonométrica, podemos obter um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 1
                                (raio da circunferência trigonométrica) e catetos AB e OB. Vamos calcular o
                                                               OB
                                cosseno do ângulo x. cos x =      = OB . Veja que o valor do cateto OB é o
                                                                1
                                próprio cosseno e que quando mudamos o valor de x o cateto OB, o cosseno,
                                também muda. Assim podemos escrever um expressão para o cateto OB, o
                                cosseno de x, que dependa do ângulo x. Definimos então a
                                função: f ( x) = cos( x) .
                                Vejamos algumas particularidades sobre essa função:
Quando x é igual a zero veja que não existe triângulo e OB é igual ao raio que vale 1 (por definição).
Conforme x vai aumentando OB diminui até que x chegue a valer 90º. Nesse caso OB será igual a zero.
Quando x ultrapassa 90°, OB continua a diminuir até que x alcance o valor de 180º onde não haverá mais
triângulo e então OB valerá -1. Aumentando ainda mais o valor de x, o triângulo passa a pertencer ao 3º
quadrante e OB que já era negativo vai aumentando até valer zero, quando x alcança o ângulo de 270º.
Quando x ultrapassa esse ângulo de 270º, OB volta a aumentar e vai até 1 quando x alcança um ângulo de
volta inteira. Veja que quando x ultrapassar esse ângulo de volta inteira (360º) todo o processo passa a se
repetir. Com isso, podemos dizer que o cosseno é uma função limitada, pois ele varia de -1 até 1. Podemos
também dizer que a função cosseno é periódica pois quando x varia de zero até 360º ela adquire uma gama de
                                                     12
valores e quando ele ultrapassa 360º ela repete tudo que fez na primeira volta na circunferência. Vamos aqui
utilizar ângulos em radianos. A figura abaixo mostra um gráfico que traz o comportamento da função cosseno
quando variamos o valor do ângulo x.

       Conforme vimos, a função cosseno atinge o seu máximo quando OB = OC = 1. Assim -1≤ cos x ≤ 1,
para todo x pertencente a R. Definimos f: R→ [-1, 1] tal que f(x) = cos x. Vejamos o seu gráfico.




V.2.1 – Particularidades da função cosseno

       Vimos que por mais que variemos o valor de x entre os números reais, o cosseno de x está sempre
                             compreendido entre -1 e 1. Assim, definimos formalmente f: R→ [-1, 1] tal
                             que f(x) = cos x.

                                Da figura temos que, cos x = OP1; Calculamos o valor de cos(-x) = OP1, pois
                                os triângulos OP3 P e OP4 P são congruentes pelo caso ângulo, ângulo, lado
                                                   1       1

                                em comum. Assim, cos(− x) = cos x , para todo x, logo, f(x) = cos x é uma
                                função par.
                                Assim, podemos resumir três particularidades dessa função, uma que a
                                função cosseno é periódica (de período 2π), outra que é função par e a
                                terceira é que a função seno é limitada (vale no máximo 1 e no mínimo -1).
                                Na tabela abaixo está sendo mostrado em que casos o cosseno assume valor
                                zero, 1 ou -1:

                       Forma dos ângulos                      Valores do cosseno
                        x = k (2π ) + π , k ∈ Z                     cos x = −1
                          x = k (2π ), k ∈ Z                         cos x = 1
                                    π
                         x = kπ +       , k ∈Z                       cos x = 0
                                    2




                                                    13
a) f(x) > h(x), para todo x ∈ IR.
Nível I                                                         b) g(x) ≤ h(x), para todo x ∈ IR.
                                                                c) f(x) e g(x) têm períodos iguais.
                                                                d) f(x) e h(x) têm períodos diferentes.
01) Determine todos os valores de m para que
                                                                e) g(x) ≤ senx ≤ f(x), para todo x ∈ IR.
senx = 2 − m e cos x = 2 − m 2 .

02) Determinar os valores de n para que a expressão             Nível II
I = 2n − 1 seja um valor de seno de um número real.
                                                                01) (FUVEST) O ângulo agudo formado pelos
03) Determinar os valores de m para que a expressão             ponteiros de um relógio à 1 hora e 12 minutos é :
 I = 1 − 3n 2 seja um valor de cosseno de um número             a) 27o         b) 30o           c) 36o
                                                                      o              o
real.                                                           d) 42          e) 72

04) Quantas e quais as soluções entre o intervalo               02) (PUC) Sendo θ um ângulo agudo, então (5π/2 - θ)
                                                                pertence a qual quadrante :
[0, 2π ] a equação senx = 0 admite?                             a) 1º           b) 2º        c) 3º
                                                                     o
                                                                d) 4            e) n.d.a.
05)Quantas e quais as soluções entre o intervalo
[0, 2π ] a equação cos x = 1 admite?                            03) (PUC) Todos os valores de x, de modo que a
                                                                                    2x −1
                                                                expressão sen θ =         exista, são :
06)Quantas e quais as soluções entre o intervalo                                      3
                                                                a) –1 ≤ x < 1            b) –1 < x ≤ 0
[0, 2π ] a equação cos 3x = −1 admite?                          c) –1 ≤ x ≤ 2            d) –1 ≤ x ≤ ½
                                                                e) –1 ≤ x < 1/3
07)(UNITAU-95) Indique a função trigonométrica f(x)             04) (CESCEM) Se x ∈ ] π; 3π/2[ e cos x =
de domínio R; Im=[-1, 1] e período π que é                      2k-1, então k varia no intervalo:
representada, aproximadamente, pelo gráfico a seguir:           a)]-1,0[ b) [-1,0[       c) ]0, ½[
a) y = 1 + cos x.        b) y = 1 - sen x.                      d) ]0,1[ e) ] ½ ,1[
c) y = sen (-2x).d) y = cos (-2x).
e) y = - cos x.                                                 05) (PUC) O valor numérico da expressão :
                                                                y = cos 4x + sen 2x + tg 2x – sec 8x para x = π/2 é:
                                                                a) 2            b) 1           c) 3
                                                                d) 0            e) 4

                                                                06) (CESCEM) O menor valor que assume a expressão
08)(FUVEST-96) A figura a seguir mostra parte do
                                                                (6 - senx), para x variando de 0o a 360o é:
gráfico da função:
                                                                a) 7                  b) 6            c)5
a) sen x b) 2 sen (x/2)      c) 2 sen x
                                                                d) 1                  e) -1
d) 2 sen 2x      e) sen 2x
                                                                07) (CESCEM) Os quadrantes onde estão os ângulos α,
                                                                β e θ tais que :
                                                                sen α < 0 e cos α < 0
                                                                cos β < 0 e tg β < 0
                                                                sen θ > 0 e cotg θ > 0 são respectivamente :
                                                                a) 3o, 2o, 1o     b) 2o, 1o, 3o
                                                                    o   o    o
                                                                c) 3 , 1 , 2      d) 1o, 2o, 3o
09)    (FATEC-97)       Considerando      as     funções            o   o    o
                                                                e) 3 , 2 , 2
trigonométricas definidas por f(x) = 2senx, g(x) = sen2x
e h(x) = 2 + senx, tem-se
                                                           14
08) (CESCEA) Seja A ⊂ B, B = {x∈R| 0 ≤ x ≤ 2π} o                    16) (GV) O menor real positivo que satisfaz a equação
                                                                    2sen2x – 3cos x − 3 = 0 é :
domínio da função f, dada por: f ( x ) = 1 − sen x .
                                                       2


                                                 1 + sen x          a) π            b) 8π/3 c) 3π
Então, A é igual a :                                                d) 14π/3        e) nda
a) {x∈B| x ≠ π/2 e x ≠ 0 }
b) {x∈B| x ≠ π }                                                    17) (FEI) Se 0 < x < π/4, é válido afirmar-se que:
c) {x∈B| x ≠ 3π/2 }                                                 a) sen (π/2 - x) = sen x
d) {x∈B| x = 3π/2 }                                                 b) cos (π - x) = cos x
                                                                    c) sen (π + x) = sen x
09) (CESCEA) As raízes da equação                                   d) sen (π/2 - x) = cos x
 x2 – (2 tg a)x – 1 = 0 são :                                       e) cos (π + x) = sen x
a) tg a ± cossec a            b) tg a ± cos a
c) tg a ± seca                d) não sei                            18)     (UNAERP) Sendo sen x = ½ ; x∈Q, o valor da
                                                                    expressão (cos2 x). (sec2 x) + 2senx é:
10) (CESCEM) O seno de um dos ângulos agudos de                     a) zero b) 1             c) 3/2
um losango é igual a ½ portanto a tangente do maior                 d) 2            e) 3
ângulo interno é :
a) –1            b) − 3           c) − 3                            19) (CESGRANRIO)O número de raízes reais da
                        2                3                               equação
d) 3             e) 3                                               3/2 + cosx = 0 é:
    3               2                                               a) 0            b) 1            c) 2
                                                                    d) 3            e) maior do que 3
11) (MACK) Sendo 4sen x = 3 cos x , para qualquer
valor real de x então tg x vale :                                                       GABARITO
a) ¾             b) 4/3           c) 1
d) – ¾ e) – 4/3                                                     Nível I
                                                                            5
12) (FUVEST) O menor valor de            1
                                               , com x real,        01) m =      02) 0 ≤ n ≤ 1
                                     3 − cos x                              4
é:                                                                           6            6
a) 1/6           b) ¼             c) ½                              03) n ≥    ou n ≤ −
                                                                            3            3
d) 1             e) 3
                                                                    04) 3 soluções          05) 2 soluções
                                             o                      06) 3 soluções          07)C     08)B       09)B
13) (FUVEST) Dado o ângulo α = 1782 , então :
a) sen α = - sen 18o; cos α = cos 18o; tg α = - tg 18o.             Nível II
b) sen α = - sen 18o; cos α = - cos 18o; tg α = - tg 18o.
                                                                    01) C 02) A 03) C 04) C 05) D 06) C 07) A
c) sen α = sen 18o; cos α = cos 18o; tg α = tg 18o.                 08) C 09) C 10) C 11) A 12) B 13) A 14) A
d) sen α = sen 18o; cos α = - cos 18o; tg α = tg 18o.               15) D 16) E 17) D 18) D 19) A 20) D
e) sen α = sen 18o; cos α = cos 18o; tg α = - tg 18o.

14) (MACK) Assinale a alternativa correta :
a) sen 1 > sen 3         b) sen 3 < sen 5     c) sen 5 >
sen 6            d) sen 6 > sen 7     e) sen 7 > sen π/2


15) (FATEC) Se x é um número real tal que
sen2x – 3sen x = - 2, então x é igual a :
a) π/2 + hπ, h ∈ Z                b) 3π/2 + hπ, h ∈ Z
c) 3π/2 + h2π, h ∈ Z              d) π/2 + h2π, h ∈ Z
e) π/4 + hπ, h ∈ Z

                                                               15
VI. Funções Complementares

VI.1 – Função Tangente;                                                Definimos como secante como sendo a
                                                                função dada pela seguinte relação:
       Definimos como tangente a função dada
pela seguinte relação:                                                                              1
                                                                                        sec x =
                                                                                                  cos x
                                 sen x
                         tgx =
                                 cos x                                  Vamos analisar o seu domínio. Como
                                                                temos um cosseno no denominador, temos que
        Vamos analisar o seu domínio. Como                      assegurar que esse cosseno nunca seja zero, caso
temos um cosseno no denominador, temos que                      contrário, teria uma operação proibida na
assegurar que esse cosseno nunca seja zero, caso                matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo
contrário se teria uma operação proibida na                     anterior vimos que o cosseno é zero apenas nos
matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo                                       π
anterior vimos que o cosseno é zero apenas nos                  ângulos da forma kπ +     , k ∈ Z . Assim, podemos
                                                                                        2
                         π                                      dizer que a função secante é definida em todos os
ângulos da forma kπ +       , k ∈ Z . Assim, podemos
                         2                                      reais exceto nos ângulos que zeram o cosseno.
dizer que a função tangente é definida em todos os              Logo, definimos formalmente:
reais exceto nos ângulos que zeram o cosseno.                                 π        
Logo, definimos formalmente:                                      f :   kπ + , k ∈ Z  →       com f ( x) = sec x .
                                                                              2        
              π                                               A respeito da sua paridade, temos que a função
  f :   kπ + , k ∈ Z  →        tal que f ( x) = tgx .
              2                                               secante é par, pois é proporcional ao inverso do
A respeito da sua paridade, temos que a função                  cosseno, apenas, que é uma função par. Como
tangente é ímpar, pois é a razão de uma função                  fazem parte do seu domínio ângulos da
ímpar com uma função par. Como fazem parte do                   circunferência trigonométrica, a partir do ângulo
seu     domínio     ângulos      da     circunferência          360º tudo se repete, isso caracteriza a função
trigonométrica, a partir do ângulo 180º tudo se                 secante com uma função periódica. Segue a baixo
repete, isso caracteriza a função tangente com uma              o gráfico da função secante.
função periódica. Segue a baixo o gráfico da
função tangente.




                                                                VI.3 – Função Cossecante;
VI.2 – Função Secante;
                                                                       Definimos cossecante como sendo a função
                                                                que é dada pela relação:
                                                           16
dizer que a função cotangente é definida em todos
                                   1                       os reais exceto nos ângulos que zeram o seno.
                     cos sec x =
                                 senx                      Logo, definimos formalmente:
                                                            f :  {kπ , k ∈ Z } → , tal que, f ( x) = cot gx .
        Vamos analisar o seu domínio. Como
                                                                   A respeito da sua paridade, temos que a
temos um seno no denominador, temos que
                                                           função cotangente é ímpar, pois se trata de uma
assegurar que esse seno nunca seja zero, caso
                                                           razão entre funções par e ímpar. Como fazem parte
contrário terá uma operação proibida na
                                                           do seu domínio ângulos da circunferência
matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo
                                                           trigonométrica, a partir do ângulo 180º tudo se
anterior vimos que o seno é zero apenas nos
                                                           repete, isso caracteriza a função cotangente com
ângulos da forma kπ , k ∈ Z . Assim, podemos
                                                           uma função periódica. Segue a baixo o gráfico da
dizer que a função cossecante é definida em todos          função cotangente.
os reais exceto nos ângulos que zeram o cosseno.
Logo, definimos formalmente:
 f :  {kπ , k ∈ Z } → tal que f ( x) = cos sec x .
 A respeito da sua paridade, temos que a função
secante é ímpar, pois só depende (de maneira
inversamente proporcional) do seno, que é uma
função ímpar. Como fazem parte do seu domínio
ângulos da circunferência trigonométrica, a partir
do ângulo 360º tudo se repete, isso caracteriza a
função cossecante com uma função periódica.
Segue a baixo o gráfico da função cossecante.


                                                           VI.5 – Resumo dos períodos das funções
                                                           complementares;
                                                                  A tabela abaixo mostra como se comportam
                                                           os períodos das funções complementares, tendo
                                                           por base os seus gráficos. Admitirmos que essas
                                                           funções sejam periódicas é um tanto quanto óbvio,
                                                           pois como vimos elas dependem diretamente das
                                                           funções seno e cosseno que apresentam períodos
                                                           bem definidos.
VI.4 – Função Cotangente;
       Definimos como cotangente como sendo a                          Função          Período
relação expressa por:                                                   tangente           π
                                 cos x                                   secante          2π
                      cot gx =
                                 senx                                  cossecante         2π
                                                                       cotangente          π
        Vamos analisar o seu domínio. Como
temos um seno no denominador, temos que
assegurar que esse seno nunca seja zero, caso
contrário teria uma operação proibida na
matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo
anterior vimos que o seno é zero apenas nos
ângulos da forma kπ , k ∈ Z . Assim, podemos
                                                      17
VI.6 – Relação Fundamental da Trigonometria;                P B < PC < P2C < P2O ⇒ sen x < x < tgx < sec x
                                                             1     1
       Da figura acima, como o triângulo ∆OP1P3
é retângulo de lados sen(x), cos(x) e 1, podemos
aplicar o teorema de Pitágoras. Daí temos a
                                                                   3. cot gx = DP2 ;
seguinte relação:
                                                                   4. cos sec x = OP2 ;
                cos 2 x + sen 2 x = 1

       Esta relação é uma das mais importantes da
trigonometria e é conhecida como Relação
Fundamental.


VI.7 – Relações Decorrentes;                                Nível I
        A partir da relação fundamental da                  1-) Simplifique as expressões abaixo:
trigonometria, podemos desenvolver duas outras
relações muito importantes que serão muito úteis                          sen 2 x                           cos x − cos xsen 2 x
para a resolução de exercícios de maiores graus de          a-)                                     b-)
                                                                   senx cos 2 x + sen 3 x                  cos 3 x + sen 2 x cos x
dificuldade: Veja!!!!
Sabe-se que: cos 2 x + sen 2 x = 1 (I) , ∀ x ∈ ℜ .                     tg 2 x − sen 2 x
                                                            c-)
    1. Seja cos x ≠ 0 . Dividindo (I) por cos 2 x                 sen x cos 2 x + sen 4 x
                                                                       2


        temos:
                                                            2-) (UFRJ – 2000) Sejam O = ( 0 , 0 ) , P = ( 5 , 2 ) e P'
                 tg x + 1 = sec x
                   2            2                           = ( 2 , 5 ) . Girando em torno de O, no sentido
                                                            trigonométrico (anti-horário), o segmento OP de um
                                                            certo ângulo q, o ponto P transforma-se no ponto P’.
   2. Seja sen x ≠ 0 . Dividindo (I) por sen 2 x            Determine cosq.
      temos:
                                                            3-) (UFES – 2002). Os valores x ∈ ℜ , para os quais a
             cot g 2 x + 1 = cos sec 2 x
                                                            expressão                        é o seno de um ângulo, são


                                                            4-)        (UFBA                 –     1999)               As         expressões
VI.8 – Localização da tangente, da secante, da                        1 − tg x   4
                                                                                            1
                                                            E1 =                   e E2 =                          são          equivalentes.
cossecante e da cotangente no circulo                              cos4 x − sen4 x        cos4 x
trigonométrica;                                             Justifique.
        Onde estão a tangente, secante, cossecante
e a cotangente no círculo trigonométrico?                   5-) (UFCE) Supondo tg a definida , calcule o valor da
                                                            expressão: ( 1 - sen2 a). ( 1 + tg2 a ) é igual a:

                                    1. tgx = P2 C ;         6-) Calcule                  o       valor numérico de I                 tal que:
                                                                         cos 30º − cos 30º sen 2 18º
                                    2. sec x = OP2 ;        I=
                                                                   (
                                                               cos 2 22º cos 3 60 + sen 2 22º sen 3 30 cos 2 18º       )
                                                            7-) Calcule                  o       valor numérico de I                 tal que:
                                                            I=
                                                                                (
                                                                               4 cos 360º − cos 360º sen 79º
                                                                                     n               n             2
                                                                                                                            )
                          Veja graficamente, que                   (cos    2
                                                                                                                       )
                                                                               27º cos 2 60 + cos 2 63º sen 2 30 cos 2 79º
                          podemos estabelecer
uma desigualdade importantíssima:
                                                       18
8-) Determine o período e calcule os valores máximos e
mínimos das funções abaixo:                                                              a) f ( x) = 3senx            b) f ( x) = 1 + 2senx
                                                                                         c) f ( x) = 1 − 2senx        d) f ( x) = 2 cos 2 x
a-) f ( x) = 2senx                      b-) f ( x) = 2 + 5senx
                                                                                                                                             π
                                                           x                             e) f ( x) = −2sen2 x         f) f ( x) = 3sen x +    
c-) f ( x) = 4 − 3sen2 x                d-) f ( x) = 5sen                                                                                    2
                                                          2
                                                            x                                                   π                         π
e-) f ( x) = πsen3x                     f-) f ( x) = 2πsen                               g) f ( x) = 2 + cos x −  h) f ( x) = 1 − cos  x − 
                                                            3                                                   2                               2

9-) Determine os valores máximos e mínimos das                                           13) (FUVEST) Na figura a seguir, a reta r passa pelo
funções abaixo:                                                                          ponto T = (0,1) e é paralela ao eixo Ox. A semi-reta Ot
                                                                                         forma um ângulo α com o semi-eixo Ox (0° < α < 90°)
a-) f ( x) = 7 sen 3 x  ( )                           b-) f ( x) = 2πsen(log kx )        e intercepta a circunferência trigonométrica e a reta r
                                                                                         nos pontos A e B, respectivamente.
                          e x − e −x   
c-) f ( x) = 10sen
                  
                                        
                                                     d-) f ( x) = 2 cos(x − 3)          A área do triângulo TAB, em função de α, é dada por:
                              2                                                        a) (1 - senα)/2. cosα
                2π
e-) f ( x) =
                 n
                            (
                   cos xe πx − 1        )             f-) f ( x) = 7 2π senx             b) (1 - senα)/2. senα
                                                                                         c) (1 - senα)/2. tgα
                                                                      30!cos x           d) (1 - senα)/2. cotgα
g-) f ( x) = 2sen(log(tgx ))                          h-) f ( x) =
                                                                       cot gx            e) (1 - senα)/2. secα
                                π 
i-) f ( x) = 10 sen                                 k-) f ( x) = 10 cos(π )
                                2

10-) Analise as funções e diga se essas são pares,
ímpares ou nem pares e nem ímpares:

                                                                      2 senx
a-) f ( x) = 2 senx cos x                             b-) f ( x) =
                                                                     cos xtgx
                     πsen 3 x cos xtgx
c-) f ( x) =                                          d-) f ( x) = xsenx
                   senx + 1 − cos 2 x

                                                                                                                 GABARITO
e-) f ( x) = 4tgxsen 3 x                              f) f ( x) = π cos xtgx
                                                                   1 − sen 2 x           Nível I
g-) f ( x) =         π cos x sec x                    g) f ( x) = 1 − cos x
                                                                         2


                   sen 2 x 1 + cotg 2 x                               2                  1) (a) senx        (b) cos 2 x        (c) tg 2 x
                                                                                                      20          1
11-) Simplifique as expressões expressando-as apenas                                     2) cos q =      3) x ≥ −              5) 1
                                                                                                      29          2
em função de senos e cossenos.
                                                                                         6) 4 3           7) 16

a)
      sen 2 x
                                        b)
                                             (sen x)(cos x )
                                                 2          3                            8) (a) P = 2π ; Max = 2; mim = -2
     cos xtgx                                 (sec x )(tg x )
                                                  2         2                               (b) P = 2π ; Max = 7; mim = -3
                                                                                            (c) P = π ; Max = 7; mim = 1
            cot g 2 x                              sen 2 x
c)                                      d)                                                  (d) P = 4π ; Max = 5; mim = -5
     (cos sec x )(cos x )
               5
                                             (1 − cos 2 x) 3 tgx
                                                                                            (e) P = 2π ; Max = π; mim = -π
                  (cotg 2 x + 1)                                                                     3
e)
     (                  )
         cos sec5 x ( cos x ) (1 − cos 2 x)                                                 (d) P = 6π ; Max = 2π; mim = -2π

                                                                                         9) (a)ímpar        (b)constante       (c)ímpar            (d)par
12-) Esboce os gráficos das funções abaixo:
                                                                                    19
(e)par     (f) ímpar       (g)ímpar
    (h)ímpar
10) (a) Max = 7; mim = -7
    (b) Max = 2π; mim = -2π
    (c) Max = 10; mim = -10
    (d) Max = 2; mim = -2
              2π           2π
    (e) Max =    ; mim = −
               n             n
    (f) Max = 2π ; mim = 2π
             7             7

    (g) Max = 2; mim = -2
    (h) Max = 30!; mim = -30!
    (i) Max = 10; mim = -10
    (j) Max = -10; mim = -10
11) (a) senx    (b) cos 7 x   (c) sen3 x cos x
          cos x     senx
    (d)      5
                (e)
          sen x     cos x
13) C




                                                 20
VII. Operações com Somas e Subtrações

        Para o aprofundamento do estudo de
trigonometria, faz-se necessário o desenvolvimento                      cos(α + β ) = cos α cos β − sen α sen β
de novas relações que envolvam seno, cosseno e
tangentes de soma e subtração de ângulos. A                       Para calcular cos(α − β ) basta substituir β por
necessidade desses desenvolvimentos se dá,                        (− β ) e utilizar a paridade das funções seno e
principalmente, quando estudamos equações que                     cosseno. Logo chegamos que:
envolvem termos trigonométricos. A partir de
agora estaremos colocando uma série de
demonstrações e vamos utilizar alguns conceitos                         cos(α − β ) = cos α cos β + sen α sen β
de geometria analítica. Acompanhe o raciocínio
abaixo:
                                                                                                  π          
                                                                  Sabendo que sen(α + β ) = cos  − (α + β )  =
                                                                                                  2          
                                                                         π         
                                                                  = cos   − α  − β  aplicamos a formula acima,já
                                                                         2         
                                                                  demonstrada. Veja que:
                                                                                             senα
                                                                                         64748
                                                                       π                π     
                                                                  cos   − α  − β  = cos  − α  cos β +
                                                                       2                2     
Vamos achar a expressão de cada ponto do                                 π    
                                                                  + sen  − α  senβ = sen α cos β + senβ cos α .
desenho acima.                                                      142432    
                                                                        cos β

P (cos(− β ),sen(− β )) P2 (1, 0)
 1
                                                                  Assim:
P3 (cos α ,sen α )
                                                                        sen(α + β ) = sen α cos β + sen β cos α
P4 (cos(α + β ),sen(α + β ))

Como sabemos que, numa circunferência, ângulos                    Para calcular sen(α − β ) basta substituir β por
iguais subentendem arcos iguais, temos:                           (− β ) e utilizar a paridade das funções seno e
                         P2 P4 = P P3
                                    1                             cosseno. Logo chegamos que:
Assim:
(d P1P3 ) 2 = (cos β − cos α ) 2 + (− sen β − sen α ) 2 =               sen(α − β ) = sen α cos β − sen β cos α
= 2 + 2sen α sen β − 2 cos α cos β
(d P2 P4 ) 2 = (1 − cos(α + β )) 2 + (0 − sen(α + β )) 2 =
= 2 − 2 cos(α + β )
                (d P2 P4 ) 2 = (d P1P3 ) 2 ⇒
                                                                  Vamos calcular tg (a + b) :
2 − 2 cos(α + β ) = 2 + 2 sen α sen β − 2 cos α cos β
assim chegamos que:



                                                             21
sen(α + β )
tg (a + b) =            =                                                        cos(2 x ) = 1 − 2 sen 2 x
            cos(α + β )
sen α cos β + sen β cos α
                          . Dividindo toda a fração           Podemos ainda substituir na expressão acima a
cos α cos β − sen α sen β
                                                              relação fundamental sen 2 x = 1 − cos 2 x . Com essa
pelo produto cos α cos β , temos:                             substituição chegamos em uma terceira maneira de
                                                              escrever o cos(2 x) .
              sen α cos β sen β cos α
                         +
              cos α cos β cos α cos β                                            cos(2 x) = 2 cos 2 x − 1
tg (a + b) =                          =
              cos α cos β sen α sen β
                         −
              cos α cos β cos α cos β                                                        tgx + tgx
                                                              c) tg (2 x) = tg ( x + x) =               =
   tgα + tg β                                                                               1 − tgx.tgx
=              .
  1 − tgα tg β
Assim,                                                                                            2tgx
                                                                                   tg (2 x) =
                                                                                                1 − tg 2 x
                               tga + tgb
                tg (a + b) =
                               1 − tgatgb
                                                               Desenvolvendo as expressões do cos(2 x) ,
                                                              demonstradas acima, chegamos nas seguintes
Para calcular tg (α − β ) basta substituir β por              relações:
(− β ) e utilizar a paridade das funções seno e
                                                                                              1 − cos(2 x)
cosseno. Logo chegamos que:                                                      sen 2 x =
                                                                                                   2

                               tga − tgb
                tg (a − b) =                                                                  1 + cos(2 x)
                               1 + tgatgb                                        cos 2 x =
                                                                                                   2


                                                              No capítulo que envolve a resolução de equações
Utilizando as fórmulas demostradas acima, vamos
                                                              trigonométricas, veremos a necessidade de se ter
calcular alguns resultados muito importantes que
                                                              expressões de seno, cosseno e tangente em função
nos pouparão tempo em resolução de determinadas
                                                              de uma única linha trigonométrica. Vamos então
questões:
                                                                                                            x
                                                              expressar sen x, cos x e tgx em função de tg   :
a) sen(2 x) = sen( x + x) = sen x cos x + senx cos x =                                                     2

                sen(2 x) = 2senx cos x                                        x     x
                                                              a) sen x = 2sen   cos   . Vamos multiplicar e
                                                                              2     2
b) cos(2 x) = cos( x + x) = cox.cos x − senx.senx =           ao mesmo tempo dividir essa equação por
                                                                    x
               cos(2 x) = cos 2 x − sen 2 x                   sec 2   .
                                                                    2

Da relação fundamental temos que:
cos 2 x = 1 − sen 2 x . Substituindo na expressão
acima temos uma segunda maneira de escrever o
cos(2 x) .
                                                         22
x                      2-) Determine entre que valores a variável m pode
                          sec 2                        variar para que as igualdades abaixo façam sentido.
            x     x         2 =
senx = 2sen   cos   .                                a) sen(2 x + 1) = 3m − 5      b) sen( x − 3) = m − 1
            2      2  sec 2  x 
                                 
                           4 2
                          1 24   3                      3-) Os valores de x que satisfazem, ao mesmo
                                                x
                                      1+ tg 2
                                                2        tempo, as equações sena = x − 1 e cos a = 2 − x
         x      x        x          x              são:
    2sen   cos   .sec 2        2tg
          2      2       2          2              a)0 e -1       b)0 e 1        c)1 e 2
  =                              =                       d)1 e -2       e)nda
                    2 x                   2 x
             1 + tg                1 + tg
              1 24
              4 3     2                     2
                                                                                      1               π
                    sec 2 x                              4-)Dado que sen3 x =            , com 0 < x < , o valor
                                                                                      27              2
                                           x             de cos3 x é:
                                    2tg
                                           2                26                   8                    16
                        senx =                           a)                  b)                  c)
                                                x           27                  27                    27
                                  1 + tg 2
                                                2           16 2                1
                                                         d)                  e)
                                                              27                3
Utilizando o mesmo raciocínio chegamos que:

                                        x                5-) Verifique as identidades abaixo:
                                  1 − tg 2                  sen 2 x.cos x.tgx
                       cos x =          2                a)                   = senx
                                        x                     (1 − cos 2 x)
                               1 + tg 2
                                        2                     sen 2 x.cos x.cotgx
                                                         b)                       = senx
                                                                 (1 − sen 2 x)
Aplicando a fórmula da tangente de (2a), temos:
                                                              sec 2 x.cos x.tgx sen 2 x
                                                         c)                     =
                                                              (1 + tg 2 x).cotgx cos x
                                          x                  sen 2 ( x − y ).cos( x 2 ).cotg ( x 2 )
                                   2tg                   d)                                          = cotg 2 ( x 2 )
                         tgx =            2                    (1 − cos ( x − y )) sen( x )
                                                                          2                 2
                                              x
                                 1 − tg 2                e) cotg 2 a.cos 2 a = cotg 2 a − cos 2 a
                                              2
                                                         f) tga (1 − cotg 2 a ) + cotga.(1 − tg 2 a) = 0
                                                         g) tg 2 a − tg 2b = sec 2 a − sec 2 b
                                                              1 − tg 2 x
                                                         h)              = cos 2 x
                                                              1 + tg 2 x

Nível I                                                     sena − 2sen3a
                                                         i)                  = tga
                                                            2 cos3 a − cos a
1-) Calcule:
                                                         Nível II
a)    sen75º    b) sen(22,5)º     c) sen120º             01) (FEI-95) Se cosx = 0,8 e 0< x < π/2 então o
d)    sen15º e) sen105º            f) cos 75º            valor de sen2x é:
g)    cos 105º h) cos(22,5º )     i) cos 15º             a) 0,6        b) 0,8         c) 0,96
                                                         d) 0,36       e) 0,49
 j)   tg 75º    l) tg15º           m) tg (22,5º )
                                                         02) (FUVEST-95) Considere um arco AB de 110°
                                                         numa circunferência de raio 10cm. Considere, a
                                                    23
seguir, um arco A'B' de 60° numa circunferência                        sen (x + y) = 0   e     sen (x - y) = 0
de raio 5cm.                                                           que satisfaçam 0 ≤ x ≤ π e 0 ≤ y ≤ π.
Dividindo-se o comprimento do arco AB pelo do
arco A'B', obtém-se:                                                   11) (FUVEST-93 - Adaptada) O valor máximo de:
a) 11/6        b) 2          c) 11/3                                   f(x, y) = 3cos x + 2sen y é:
d) 22/3        e) 11                                                           2                                           2
                                                                       a)                    b) 3              c) 5                  d)   13
                                                                              2                                           2
03) (MACK-96) Se sen x = 4/5 e tg x < 0, então tg                      e) 5
2x vale:
a) 24/7    b) -24/7       c) -8/3                                      12) (FATEC-96) Se x - y = 60°, então o valor de
d) 8/3     e) -4/3                                                     (senx + seny)2 + (cosx + cosy)2 é igual a:
                                                                       a) 0           b) 1          c) 2
04) (FEI-94) Se cotg(x) + tg(x) = 3, então sen(2x)                     d) 3           e) 4
é igual a:
a) 1/3        b) 3/2         c) 3                                      13) (FGV-94) Reduza à expressão mais simples
d) 2/3        e) n.d.a.                                                possível:
                                                                       a) (cos 15° + sen 15°)2;
05) (FUVEST-94) O valor de (tg 10º + cotg 10º).
     sen 20º é:                                                        14) Dado que sen x. cos x = m, calcule o valor de:
a) ½            b) 1     c) 2                                          y = sen4 x + cos4 x e z = sen6 x + cos6 x, em função
d) 5/2          e) 4                                                   de m.

06) (CESGRANRIO-95) Se senx - cosx = 1/2, o                            15-) Calcule o valor numérico de I tal que:
valor de senx. cosx é igual a:
                                                                       I=
                                                                                     (
                                                                                    4 cos n 360º − cos n 360º sen 2 79º    )
a) -3/16       b) -3/8         c) 3/8                                       (                                         )
                                                                              cos 2 27 º cos 2 60 + cos 2 63º sen 2 30 cos 2 79º
d) ¾           e) 3/2
                                                                       16-) Elimine x do sistema.
07) (FATEC-95) Se sen 2x = 1/2, então tg x + cotg
                                                                          tgx + sec x = m          sen(2 x) + cos(2 x) = m
x é igual a:                                                           a)                      b) 
a) 8         b) 6         c) 4                                            sec x − tgx = n         cos(2 x) − sen(2 x) = n
d) 2         e) 1                                                          1 − sen 2 (2 x) = m     2 cos 2 x − 1 = m
                                                                       c)                      d) 
08) (FUVEST-89) A tangente do ângulo 2x é dada                             s enx + cos x = n      s enx − cos x = n
em função da tangente de x pela seguinte fórmula:
tg 2x = 2 tgx/(1 - tg2x).                                              17-) Verifique as identidades abaixo:
Calcule um valor aproximado da tangente do                             a) 2 sen 2 x − 1 = sen 4 x − cos 4 x
ângulo 22°30'.                                                         b) (2 − cos 2 x)(2 + tg 2 x) = (1 + 2tg 2 x)(2 − sen 2 x)
a) 0,22        b) 0,41     c) 0,50
d) 0,72        e) 1,00                                                                           GABARITO

                              2 . sen( x + 45 o )                      Nível I
09) (MACK) O valor de    y=                       ,   x ≠ π/2 +
                                    cos x
                                                                              2+ 6                       2− 2                       3
kπ, k ∈Z, é :                                                          1)(a)                     (b)                           (c)
a) sec x. sen x + 1           b) tg x                                            4                        2                        2
c) sen x + cos x              d) sec x – tg x                                6− 2                        2+ 6                       6− 2
                                                                       (c)                       (e)                           (f)
e) 1 + sec x                                                                   4                          4                           4
                                                                             2− 6                        2+ 2                       2+ 6
10) (UNICAMP-95) Encontre todas as soluções do                         (g)                       (h)                           (i)
sistema:                                                                       4                          2                           4
                                                                  24
(j) 2 + 3            (l) 2 − 3            (m)    2 −1             01) C 02) C 03) A 04) D 05) C 06) C 07) C
      4                                                           08) B 09) A 10) S = { (0, 0), (0, π), (π, 0), (π,π),
2)(a) ≤ m ≤ 2        (b) 0 ≤ m ≤ 2                                (π/2, π/2) } 11) E 12) D 13) a) 3/2; b) 1
      3
3) C                 4)D                                          14) y = 1 − 2m2; z = 1 − 3m2 15)

Nível II



VIII. Transformações

VIII.1 – Transformação de soma de senos em
produto;                                                                                          a −b        a+b
                                                                         sen a − sen b = 2 sen(        ) cos(     )
        Nessa seção vamos ver como fazer                                                            2          2
transformações que simplificam muitos problemas
no momento em que aparece soma de senos.                          VIII.3 – Transformação de soma de cossenos em
Muitas vezes transformar essas somas em produtos                  produto;
simplifica as coisas.
                                                                  cos a + cos b = ? Vamos      chamar     a = p+q e
sen a + sen b = ? Vamos      chamar     a = p+q e
                                                                  b = p − q . Resolvendo o sistema abaixo temos:
b = p − q . Resolvendo o sistema abaixo temos:
                                                                  a = p + q          a+b         a −b
a = p + q          a+b         a−b                                           ⇒ p=         e q=
            ⇒ p=         e q=                                    b = p − q           2            2
b = p − q           2            2
                                                                  cos( p + q ) + cos( p − q ) = (cos p cos q − sen q sen p )
sen( p + q ) + sen( p − q) = (sen p cos q + sen q cos p )
                                                                  + (cos p cos q + sen q sen p ) = 2 cos p cos q . Como
+ (sen p cos q − sen q cos p ) = 2sen p cos q . Como
                                                                      a+b           a−b
    a+b            a−b                                            p=          e q=      ,     ao           substituir     na
 p=         e q=       ,    ao           substituir     na              2             2
      2             2
                                                                  expressão acima chegamos à:
expressão acima chegamos à:
                                                                                                  a+b        a−b
                              a+b        a−b                             cos a + cos b = 2 cos(       ) cos(     )
       sen a + sen b = 2 sen(     ) cos(     ).                                                    2          2
                               2          2

                                                                  VIII.4 – Transformação de diferença de
                                                                  cossenos em produto;
VIII.2 – Transformação de diferença de senos
em produto;
                                                                  Queremos:     cos a − cos b = ? Vamos chamar
No caso da diferença de senos temos:                              a = p + q e b = p − q . Resolvendo o sistema
sen( p + q ) − sen( p − q ) = ( sen p cos q + senq cos p )        abaixo temos:
                                                                  a = p + q        a+b           a−b
−( sen p cos q − senq cos p) = 2sen q cos p                                 ⇒ p=         e q=
                                                                  b = p − q          2            2
            a+b          a−b
Como p =          e q=       , ao substituir na                   cos( p + q ) − cos( p − q ) = ( cos p cos q − sen q sen p )
             2             2
expressão acima chegamos à:                                       −( cos p cos q + sen q sen p ) = −2sen q sen p .


                                                             25
Apostila5
Apostila5
Apostila5
Apostila5
Apostila5
Apostila5
Apostila5
Apostila5

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Geometria plana mestre_miyagi_editora_xyz
Geometria plana mestre_miyagi_editora_xyzGeometria plana mestre_miyagi_editora_xyz
Geometria plana mestre_miyagi_editora_xyzimperador Bruno Lafaeti
 
Matemática exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica plana
Matemática   exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica planaMatemática   exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica plana
Matemática exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica planaevandrovv
 
2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-i
2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-i2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-i
2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-iNuno Cruz
 
Mat relacoes trigonometricas nos triangulos
Mat relacoes trigonometricas nos triangulosMat relacoes trigonometricas nos triangulos
Mat relacoes trigonometricas nos triangulostrigono_metria
 
Trigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaTrigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaDaniel Muniz
 
Exercícios: TRIÂNGULOS
Exercícios: TRIÂNGULOSExercícios: TRIÂNGULOS
Exercícios: TRIÂNGULOSthieresaulas
 
Mat exercicios resolvidos 011
Mat exercicios resolvidos  011Mat exercicios resolvidos  011
Mat exercicios resolvidos 011trigono_metrico
 
Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.Gustavo Mercado
 
Lista de-exercicios-9c2bas-anos
Lista de-exercicios-9c2bas-anosLista de-exercicios-9c2bas-anos
Lista de-exercicios-9c2bas-anoscleicia
 
Cap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulosCap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulosFelipe Ferreira
 
Ap geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidosAp geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidostrigono_metrico
 
Mat geometria analitica 003
Mat geometria analitica   003Mat geometria analitica   003
Mat geometria analitica 003trigono_metrico
 
Geometria Plana - Exercícios
Geometria Plana - ExercíciosGeometria Plana - Exercícios
Geometria Plana - ExercíciosEverton Moraes
 
Mat razao e proporcao
Mat razao e proporcaoMat razao e proporcao
Mat razao e proporcaocomentada
 
RecuperaçãO 9o. Ano 2009
RecuperaçãO   9o. Ano   2009RecuperaçãO   9o. Ano   2009
RecuperaçãO 9o. Ano 2009Andréa Thees
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de Trigonometria
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de TrigonometriaClarice Leclaire
 

Mais procurados (20)

Geometria plana mestre_miyagi_editora_xyz
Geometria plana mestre_miyagi_editora_xyzGeometria plana mestre_miyagi_editora_xyz
Geometria plana mestre_miyagi_editora_xyz
 
Matemática exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica plana
Matemática   exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica planaMatemática   exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica plana
Matemática exercícios resolvidos - 01 m1 geometria métrica plana
 
2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-i
2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-i2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-i
2972270 matematica-exercicios-resolvidos-geometria-areas-i
 
Mat relacoes trigonometricas nos triangulos
Mat relacoes trigonometricas nos triangulosMat relacoes trigonometricas nos triangulos
Mat relacoes trigonometricas nos triangulos
 
Trigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaTrigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferência
 
Exercícios: TRIÂNGULOS
Exercícios: TRIÂNGULOSExercícios: TRIÂNGULOS
Exercícios: TRIÂNGULOS
 
Geometria - Congruencia
Geometria - CongruenciaGeometria - Congruencia
Geometria - Congruencia
 
Gapontos2013
Gapontos2013Gapontos2013
Gapontos2013
 
Mat exercicios resolvidos 011
Mat exercicios resolvidos  011Mat exercicios resolvidos  011
Mat exercicios resolvidos 011
 
Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.Teoria de seno e cosseno.
Teoria de seno e cosseno.
 
Lista de-exercicios-9c2bas-anos
Lista de-exercicios-9c2bas-anosLista de-exercicios-9c2bas-anos
Lista de-exercicios-9c2bas-anos
 
Cap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulosCap 7-ângulos e triângulos
Cap 7-ângulos e triângulos
 
Ap geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidosAp geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidos
 
Mat geometria analitica 003
Mat geometria analitica   003Mat geometria analitica   003
Mat geometria analitica 003
 
Geometria Plana - Exercícios
Geometria Plana - ExercíciosGeometria Plana - Exercícios
Geometria Plana - Exercícios
 
Geometria plana
Geometria planaGeometria plana
Geometria plana
 
Mat razao e proporcao
Mat razao e proporcaoMat razao e proporcao
Mat razao e proporcao
 
Apostila de geometria plana exercícios resolvidos - crbrasil
Apostila de geometria plana   exercícios resolvidos - crbrasilApostila de geometria plana   exercícios resolvidos - crbrasil
Apostila de geometria plana exercícios resolvidos - crbrasil
 
RecuperaçãO 9o. Ano 2009
RecuperaçãO   9o. Ano   2009RecuperaçãO   9o. Ano   2009
RecuperaçãO 9o. Ano 2009
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de Trigonometria
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Exercício de Trigonometria
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Exercício de Trigonometria
 

Destaque

Mat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol iMat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol itrigono_metrico
 
Matematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas iMatematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas icon_seguir
 
Matematica Elementar 3
Matematica Elementar 3Matematica Elementar 3
Matematica Elementar 3Everton Moraes
 
Mat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidosMat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidoscomentada
 
Trigonometria arcos côngruos
Trigonometria   arcos côngruosTrigonometria   arcos côngruos
Trigonometria arcos côngruosboscosilveira
 
Lista de chequeo diagnòstico visita no. 1
Lista de chequeo   diagnòstico visita no. 1Lista de chequeo   diagnòstico visita no. 1
Lista de chequeo diagnòstico visita no. 1sena
 
Manual organizacionde ferias
Manual organizacionde feriasManual organizacionde ferias
Manual organizacionde feriaslinajimenez30
 
ex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometricoex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometricoDaniela Medeiros
 
4listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp01
4listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp014listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp01
4listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp01Andre Lucas
 
Formato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionario
Formato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionarioFormato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionario
Formato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionarioHernando Hernández
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicioscon_seguir
 
Unidades de medidas de arcos e ângulos
Unidades de medidas de arcos e ângulosUnidades de medidas de arcos e ângulos
Unidades de medidas de arcos e ângulosRodrigo Carvalho
 
Trigonometria exercicios resolvidos
Trigonometria exercicios resolvidosTrigonometria exercicios resolvidos
Trigonometria exercicios resolvidostrigono_metria
 
Caderno de exercícios resolvidos
Caderno de exercícios resolvidosCaderno de exercícios resolvidos
Caderno de exercícios resolvidosSimone Flores
 
Mat 140 questoes resolvidas vol iii
Mat 140 questoes resolvidas vol iiiMat 140 questoes resolvidas vol iii
Mat 140 questoes resolvidas vol iiitrigono_metrico
 

Destaque (20)

Mat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol iMat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol i
 
Matematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas iMatematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas i
 
Matematica Elementar 3
Matematica Elementar 3Matematica Elementar 3
Matematica Elementar 3
 
Arcos congruos
Arcos congruosArcos congruos
Arcos congruos
 
Mat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidosMat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidos
 
Trigonometria arcos côngruos
Trigonometria   arcos côngruosTrigonometria   arcos côngruos
Trigonometria arcos côngruos
 
Lista de chequeo diagnòstico visita no. 1
Lista de chequeo   diagnòstico visita no. 1Lista de chequeo   diagnòstico visita no. 1
Lista de chequeo diagnòstico visita no. 1
 
Manual organizacionde ferias
Manual organizacionde feriasManual organizacionde ferias
Manual organizacionde ferias
 
ex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometricoex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometrico
 
4listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp01
4listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp014listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp01
4listadeexerccios trigonometriaparte1-120520112735-phpapp01
 
Lista de chequeo contexto sena
Lista de chequeo contexto senaLista de chequeo contexto sena
Lista de chequeo contexto sena
 
Formato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionario
Formato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionarioFormato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionario
Formato lista de chequeo asistencia guia 1 1 cuestionario
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicios
 
Unidades de medidas de arcos e ângulos
Unidades de medidas de arcos e ângulosUnidades de medidas de arcos e ângulos
Unidades de medidas de arcos e ângulos
 
Trigonometria exercicios resolvidos
Trigonometria exercicios resolvidosTrigonometria exercicios resolvidos
Trigonometria exercicios resolvidos
 
Caderno de exercícios resolvidos
Caderno de exercícios resolvidosCaderno de exercícios resolvidos
Caderno de exercícios resolvidos
 
Mat 140 questoes resolvidas vol iii
Mat 140 questoes resolvidas vol iiiMat 140 questoes resolvidas vol iii
Mat 140 questoes resolvidas vol iii
 
Banco de exercícios gerais de matematica todo em
Banco de exercícios gerais de matematica todo emBanco de exercícios gerais de matematica todo em
Banco de exercícios gerais de matematica todo em
 
Inspeccion
InspeccionInspeccion
Inspeccion
 
Gtc 185
Gtc 185Gtc 185
Gtc 185
 

Semelhante a Apostila5

05 tringulo retngulo e razes trigonomtricas
05 tringulo retngulo e razes trigonomtricas05 tringulo retngulo e razes trigonomtricas
05 tringulo retngulo e razes trigonomtricasresolvidos
 
Apostila 001 triangulo retangulo
Apostila  001 triangulo retanguloApostila  001 triangulo retangulo
Apostila 001 triangulo retangulocon_seguir
 
Trigonometria e Aplicações
Trigonometria e AplicaçõesTrigonometria e Aplicações
Trigonometria e Aplicaçõesdiegohenrique10
 
Relações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retânguloRelações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retângulocon_seguir
 
Relações métricas no triângulo retângulo.pptx
Relações métricas no triângulo retângulo.pptxRelações métricas no triângulo retângulo.pptx
Relações métricas no triângulo retângulo.pptxTopsAvakinImvu
 
Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...
Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...
Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...alecar13
 
Apostila de trigonometra
Apostila de trigonometraApostila de trigonometra
Apostila de trigonometraefagury
 
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricasO TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricasTiburcindio
 
Relações métricas
Relações métricasRelações métricas
Relações métricasafpinto
 
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retânguloRazões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retângulocomentada
 
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...eliveltonhg
 
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Relações Métricas no Triângulo Retângulo Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Relações Métricas no Triângulo Retângulo Gabriela Maretti
 

Semelhante a Apostila5 (20)

05 tringulo retngulo e razes trigonomtricas
05 tringulo retngulo e razes trigonomtricas05 tringulo retngulo e razes trigonomtricas
05 tringulo retngulo e razes trigonomtricas
 
Apostila 001 triangulo retangulo
Apostila  001 triangulo retanguloApostila  001 triangulo retangulo
Apostila 001 triangulo retangulo
 
Triângulo retângulo
Triângulo retânguloTriângulo retângulo
Triângulo retângulo
 
Trigonometria e Aplicações
Trigonometria e AplicaçõesTrigonometria e Aplicações
Trigonometria e Aplicações
 
Relações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retânguloRelações métricas no triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retângulo
 
Mat triangulo 006
Mat triangulo  006Mat triangulo  006
Mat triangulo 006
 
Relações métricas no triângulo retângulo.pptx
Relações métricas no triângulo retângulo.pptxRelações métricas no triângulo retângulo.pptx
Relações métricas no triângulo retângulo.pptx
 
Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...
Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...
Triângulo e suas medidas - O triãngulo é uma figura geometrica muito usada na...
 
Trigonometra
TrigonometraTrigonometra
Trigonometra
 
Apostila de trigonometra
Apostila de trigonometraApostila de trigonometra
Apostila de trigonometra
 
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricasO TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
O TriâNgulo RetâNgulo E Suas RelaçõEs MéTricas
 
Relações métricas
Relações métricasRelações métricas
Relações métricas
 
Mat triangulo 001
Mat triangulo  001Mat triangulo  001
Mat triangulo 001
 
Calculo1 aula11
Calculo1 aula11Calculo1 aula11
Calculo1 aula11
 
Calculo1 aula11
Calculo1 aula11Calculo1 aula11
Calculo1 aula11
 
Mat triangulo 007
Mat triangulo  007Mat triangulo  007
Mat triangulo 007
 
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retânguloRazões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
 
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo – Esp. Mídias na Educação UFO...
 
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Relações Métricas no Triângulo Retângulo Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
 
Mat triangulo 009
Mat triangulo  009Mat triangulo  009
Mat triangulo 009
 

Mais de con_seguir

Transformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planoTransformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planocon_seguir
 
Sistemas lineares
Sistemas linearesSistemas lineares
Sistemas linearescon_seguir
 
Numeros complexos aula
Numeros complexos aulaNumeros complexos aula
Numeros complexos aulacon_seguir
 
Numeros complexos
Numeros complexosNumeros complexos
Numeros complexoscon_seguir
 
Matematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logicoMatematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logicocon_seguir
 
Geometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidosGeometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidoscon_seguir
 
Geometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da retaGeometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da retacon_seguir
 
Fundamentos matematica iv
Fundamentos matematica ivFundamentos matematica iv
Fundamentos matematica ivcon_seguir
 
Fundamentos matematica ii
Fundamentos matematica iiFundamentos matematica ii
Fundamentos matematica iicon_seguir
 
Fundamentos matematica i
Fundamentos matematica iFundamentos matematica i
Fundamentos matematica icon_seguir
 
Fundamentos geometria i
Fundamentos geometria iFundamentos geometria i
Fundamentos geometria icon_seguir
 
Funcao do primeiro grau
Funcao do primeiro grauFuncao do primeiro grau
Funcao do primeiro graucon_seguir
 
Fisica 003 optica
Fisica   003 opticaFisica   003 optica
Fisica 003 opticacon_seguir
 
Exercicios resolvidos poligonos
Exercicios resolvidos   poligonosExercicios resolvidos   poligonos
Exercicios resolvidos poligonoscon_seguir
 
Estudos da reta
Estudos da retaEstudos da reta
Estudos da retacon_seguir
 
Divisibilidade
DivisibilidadeDivisibilidade
Divisibilidadecon_seguir
 
Dicas de matematica numeros curiosos
Dicas de matematica numeros curiososDicas de matematica numeros curiosos
Dicas de matematica numeros curiososcon_seguir
 

Mais de con_seguir (20)

Transformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planoTransformações geométricas no plano
Transformações geométricas no plano
 
Sistemas lineares
Sistemas linearesSistemas lineares
Sistemas lineares
 
Ponto reta
Ponto retaPonto reta
Ponto reta
 
Poliedro
PoliedroPoliedro
Poliedro
 
Numeros complexos aula
Numeros complexos aulaNumeros complexos aula
Numeros complexos aula
 
Numeros complexos
Numeros complexosNumeros complexos
Numeros complexos
 
Matematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logicoMatematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logico
 
Geometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidosGeometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidos
 
Geometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da retaGeometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da reta
 
Geometria
GeometriaGeometria
Geometria
 
Fundamentos matematica iv
Fundamentos matematica ivFundamentos matematica iv
Fundamentos matematica iv
 
Fundamentos matematica ii
Fundamentos matematica iiFundamentos matematica ii
Fundamentos matematica ii
 
Fundamentos matematica i
Fundamentos matematica iFundamentos matematica i
Fundamentos matematica i
 
Fundamentos geometria i
Fundamentos geometria iFundamentos geometria i
Fundamentos geometria i
 
Funcao do primeiro grau
Funcao do primeiro grauFuncao do primeiro grau
Funcao do primeiro grau
 
Fisica 003 optica
Fisica   003 opticaFisica   003 optica
Fisica 003 optica
 
Exercicios resolvidos poligonos
Exercicios resolvidos   poligonosExercicios resolvidos   poligonos
Exercicios resolvidos poligonos
 
Estudos da reta
Estudos da retaEstudos da reta
Estudos da reta
 
Divisibilidade
DivisibilidadeDivisibilidade
Divisibilidade
 
Dicas de matematica numeros curiosos
Dicas de matematica numeros curiososDicas de matematica numeros curiosos
Dicas de matematica numeros curiosos
 

Último

Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...nexocan937
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAEdioFnaf
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxAntonioVieira539017
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxHlioMachado1
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTREVACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTREIVONETETAVARESRAMOS
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mimJunto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mimWashingtonSampaio5
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terraBiblioteca UCS
 

Último (20)

Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
 
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTREVACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
VACINAR E DOAR, É SÓ COMEÇAR - - 1º BIMESTRE
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mimJunto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
 

Apostila5

  • 1. Filipe Rodrigues de S. Moreira Graduando em Engenharia Mecânica – Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) (Fevereiro 2005) Trigonometria Capítulo I. Um pouco de História A palavra trigonometria tem origem na Grécia da palavra trigonos (triângulo) + metrûm (medida). Etimologicamente, trigonometria significa medida de triângulos. Por vezes pensa-se que a origem da Trigonometria está exclusivamente ligada à resolução de situações de medição de terrenos ou determinação de medidas sobre a superfície da terra. No entanto, enquanto ramo do conhecimento científico, é impossível separar a Trigonometria da Astronomia. Daí que o seu desenvolvimento como ciência exata viesse a exigir medições e cálculos de grande precisão. É neste contexto que o astrônomo grego Hiparco de Niceia (180-125 a.C.) é considerado o fundador da Trigonometria. Foi ele que introduziu as medidas sexagesimais em Astronomia e elaborou a primeira tabela trigonométrica. Hiparco utilizou a trigonometria para fazer medições, prever eclipses, fazer calendários e na navegação. A Hiparco seguiram-se outros no estudo e desenvolvimento da trigonometria, como, por exemplo, Ptolomeu. No séc.III, os indianos e os árabes deram nova dimensão à trigonometria ao introduzirem a trigonometria esférica. A Trigonometria tem como objetivo principal o estudo das relações entre lados e ângulos de um triângulo e constitui instrumento indispensável na resposta a necessidades da Astronomia e ainda da navegação, cartografia e da topografia. O estabelecimento de certas relações que hoje chamamos fórmulas fundamentais da Trigonometria deve-se aos matemáticos hindus, do séc. V ao séc. XII. De entre eles destaca- se Aryabhata (séc.VI), um astrônomo indiano, tendo já nesta altura associado o seno de um ângulo ao centro à medida da corda correspondente e elaborado também uma tábua de valores do seno. Matemáticos árabes, depois de traduzirem as obras deixadas pelos hindus, desenvolveram o estudo das razões trigonométricas em triângulos retângulos e estabeleceram, para qualquer triângulo, o chamado teorema ou lei dos senos. A trigonometria começa a afirmar-se como ciência autônoma a partir do séc.XI quando Al-Biurine reúne todas as demonstrações, quer de origem grega, quer de origem indiana, até então conhecidas e usadas em Trigonometria. Deve-se ainda aos árabes a introdução desta ciência na Europa Ocidental. Na Europa, a instituição da Trigonometria como ciência autônoma em relação à Astronomia, é iniciada através da tradução e publicação dos manuscritos clássicos, bem como da elaboração de uma introdução completa à Trigonometria, e ficou a dever-se a Johaness Müller, um astrônomo prussiano, mais conhecido por Regiomontano(1436-1476).A obra de Regiomontano continha, por exemplo, a "Lei dos senos" aplicada a triângulos esféricos. No séc.XVI, François Viète (1540-1603) estabeleceu várias relações trigonométricas tendo-as associado às soluções de equações do 3ºgrau - é a ligação da trigonometria à Álgebra. Viète introduziu novos teoremas que permitiram relacionar lados e ângulos de triângulos não retângulos. Neper e Briggs usaram o cálculo logarítmico para estabelecerem novas fórmulas trigonométricas (séc.XVII). No séc.XIX, a trigonometria atinge o seu ponto máximo, ficando ligada à análise através das séries. Hoje, a trigonometria usa-se em muitas situações, nomeadamente na física. 1
  • 2. Capítulo II. O Triângulo Retângulo O triângulo retângulo é construído utilizando-se dois lados perpendiculares entre si chamados catetos e um outro lado chamado hipotenusa. A partir dessa construção muitos teoremas importantíssimos foram construídos e um dos mais importantes é o chamado Teorema de Pitágoras. α + β = 90º II.1 – O Teorema de Pitágoras Esse talvez seja o principal teorema que expressa uma relação métrica para os lados de um triângulo retângulo. “O quadrado da medida da hipotenusa de um triangulo retângulo é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos”. a2 = b2 + c2 Veja que na figura ao lado, há uma série de semelhanças de triângulos. ∆BEA ≈ ∆CAE ≈ ∆ABC . Com isso conseguimos algumas relações entre elas: h b bc a−m b = ⇒ h= . Também temos que: = ⇒ b 2 = a 2 − am (I) c a a b a m h ch bc Uma terceira relação é dada por = ⇒ m= . Como h = , temos que: c b b a c bc c 2 m= . = . Substituindo o valor de m na equação (I) vem: b a a a2 = b2 + c2 Teorema de Pitágoras 2
  • 3. II-) Relações trigonométricas no triângulo retângulo Tendo como base o triângulo retângulo da fig.1, podemos definir algumas relações que envolvem os ângulos do triângulo retângulo. São elas o seno, o cosseno e a tangente. Definimos essas linhas trigonométricas da seguinte forma: cat. oposto à α cat. ajacente à α cat. oposto à α sen α = cos α = tan α = hipotenusa hipotenusa cat. ajacente à α Da figura: ângulos sen cos tan α c b c sen α = cos α = tan α = a a b β b c b sen β = cos β = tan β = a a c Repare que para quaisquer α e β senα = cos β e senβ = cos α assim, tiramos uma das relações mais importantes da Trigonometria: sen α = cos(90 − α ) “O seno de um ângulo é igual ao cosseno do seu complementar” Existem alguns ângulos notáveis e é necessário que todo pré-vestibulando conheça o seno o cosseno e a tangente desses arcos. Veja a tabela abaixo: Ângulos 0º 30° 45° 60° 90° seno 0 1 2 3 1 2 2 2 cosseno 1 3 2 1 0 2 2 2 tangente 0 3 3 1 3 ∞ 3
  • 4. Nível I P1-) Dados as figuras abaixo, determine o que se pede: P6-) (FUVEST) Na figura a seguir o ângulo do vértice B é reto, quanto vale x? C x 30° D 60° A 10 cm B P7-) Calcule o valor da expressão abaixo: ( sen 2 1).( sen 2 2).( sen 2 3)....( sen 2 89).( sen 2 90) I= (cos 2 0).(cos 2 1).(cos 2 2)...(cos 2 88).(cos 2 89) a) o valor de AE; b) o valor de CE; P8-) Dado o triângulo retângulo ABC. O valor de x + y é: c) o valor de DE; d) o valor de senα , cos α , tgα ; e) o valor de senβ , cos β , tgβ ; P2-) Dados os grupos de três números abaixo, diga quais desses não podem representar lados de triângulos retângulos. a-) 2,3 e 4 b-) 3, 4 e 5 c-) 6, 7 e 8 d-) 1, 3 e 2 e-) 2, 60 , 8 f-) 6, 8, 10 a) 5 − 3 b) 5 + 3 c) 5(1 − 3) d) 5(1 + 3 ) e) 3 − 3 P3-) Uma mulher sobe numa mesa quando vê um rato no chão. A altura da mesa é de 50 cm e a altura da mulher é de 1,50 m. O rato se encontra parado, rindo da cara dela, à 5 P9-) Uma roda de bicicleta tem 40cm de diâmtero. Quantas metros da mesa. Calcule a distância dos olhos da mulher ao voltas completas ela dá em 1km ? rato. Gabarito P4-) Um poste de luz de 5 metros de altura produz uma P1)(a) 10 3 (b) (c) 20 3 (d) senα = 10 109 109 sombra no chão de 8 metros. Qual a distância da ponta do 3 3 109 poste à ponta da sombra deste no chão? 3 109 10 cos α = tgα = (e) senβ = 3 109 cos β = 10 109 109 3 109 109 P5-) A figura mostra a posição de um avião observado a 3 partir de dois pontos, A e B, localizados no solo e distantes 1 tg β = 10 Km um do outro. Sabe-se que, nesse instante, o avião dista, P2) a, c P3) d = 29 P4) d = 89 respectivamente, 88 km e 9km, dos pontos A e B. Nessas P5) H = 6 2 P6) x = 5 3 P7)1 condições, determine a altura do avião, em relação ao solo, P8) d P9) 795 no instante considerado. 4
  • 5. Capítulo III. Círculo Trigonométrico A circunferência trigonométrica é de extrema importância para o nosso estudo da Trigonometria, pois é baseado nela que todos os teoremas serão deduzidos. Trata-se de uma circunferência com centro na origem do sistema de eixos coordenados e de raio 1, como é mostrado na figura abaixo: Os eixos dividem a circunferência em 4 partes iguais denominados quadrantes. Convenciona-se que o sentido anti-horário é o sentido positivo na circunferência trigonométrica. III.1 – Ângulo central Qualquer ângulo cujo vértice é o centro da circunferência chamamos de ângulo central. Como exemplo temos o ângulo (AÔB). III.2 – Unidades de medidas de ângulos; Existem algumas unidades conhecidas com as quais podemos medir um ângulo. A mais conhecida é o grau, mas há algumas outras que podem aparecer no nosso vestibular!!!! Vamos entender como cada uma dessas unidades foram definidas. • Grau: Dividindo uma circunferência em 360 partes iguais, ligamos o centro a cada um desses pontos marcados nessa circunferência. Com essa operação conseguimos determinar 360 ângulos centrais. Cada um desses ângulos é chamado de 1 grau. • Grado: Da mesma forma que foi feita a definição de um grau, faremos para definir um grado. A única diferença entre essas medidas é que para o grau dividimos a circunferência em 360 arcos iguais e para o grado dividiremos essa mesma circunferência em 400 partes iguais. • Radiano: Outra unidade é chamada de radiano. Essa é uma das mais importantes e é a que mais faremos uso no nosso curso de trigonometria. Sejamos práticos: Desenhamos no chão uma circunferência de raio r. Agora fazemos uma formiga andar sobre essa circunferência (sobre a curva) o equivalente à r. Marcamos o lugar que ela pára. Agora marcamos o ângulo central que corresponde à esse arco que a formiga andou. Esse ângulo central formado mede 1 radiano (1 rd). Faça a seguinte experiência!!!! 1. Com o auxílio de um compasso, desenhe uma circunferência de raio R = 10cm. 2. Pegue um pedaço de barbante e cubra essa circunferência por inteiro. 3. Estique esse barbante e meça o seu tamanho (L) com uma régua. 5
  • 6. L 4. Calcule o valor da razão expressa por k = . R 5. Anote o resultado em uma tabela. 6. Repita esse procedimento para circunferências de raios 5cm e 8cm. 7. Compare a sua tabela com a tabela abaixo. R = 10cm k= L R = 8cm k= L R = 5cm k= L R R R L = 62,8cm ≈6,28 L = 50,4 cm ≈6,28 L = 31,4cm ≈6,28 L Repare que não importa o valor de R que você use, quando você calcular o valor de k = o resultado R surpreendentemente, é sempre o mesmo e aproximadamente igual à 6,28. Essa constante pode ser calculada com exatidão, mas para isso é necessário o uso de uma matemática mais pesada, essa constante chamamos de 2π. Assim, o comprimento de qualquer circunferência é dado por L = 2πR. No caso do nosso estudo, o raio vale 1 por definição. Assim, a nossa circunferência mede 2π. Como foi dito acima, 1(um) radiano é o valor de um ângulo que equivale à um arco que mede r (no nosso caso r = 1). Como nossa circunferência mede 2π, cabem nela 2π radianos. Assim, dizemos que na circunferência inteira temos: 360 º ............equivale à.............2π radianos........... que equivale à...........400 grados Para efeito de conversões, temos a seguinte relação: 180º ≡ π rad ≡ 200 gd III.3 – Arcos Quando marcamos dois pontos A, B sobre uma circunferência, esta fica dividida em duas partes. Podemos ainda definir arco como sendo a porção da circunferência delimitada por um ângulo central qualquer. Veja!!!! Tanto a parte I como a parte II são chamadas de arcos de circunferência. Se A coincide com B, diz-se que temos o arco nulo (I) e o arco de volta inteira (II). Muito importante: se não for mencionado qual dos arcos se está falando, assume-se que trata-se do menor arco. III.4 – Unidades de medidas de arcos Vamos medir um arco: 6
  • 7. Acabamos de ver que para qualquer circunferência, o seu comprimento é dado pela expressão: C = 2πR . Vamos achar uma expressão que dá o comprimento de um arco sobre uma circunferência de raio R. Vamos usar uma regra de três: 2πR _____ 2π ⇒ c = Rθ , em que c é o comprimento do arco. c _____ θ OBS.: No caso da circunferência trigonométrica, por definição, ela tem raio 1, logo a expressão acima fica reduzida à: c = θ III.5 – Expressão geral dos arcos Imagine a seguinte situação: estamos caminhando sobre uma pista circular, logo, sairemos de um marco zero e vamos prosseguindo de tal forma que num determinado momento chegamos o mesmo ponto de partida. A posição (sobre a pista circular) é a mesma daquela que começamos a caminhada, porém os arcos são diferentes, pois no início não tínhamos andado nada e agora temos um segundo arco que vale 2π. Veja a figura: Quando acontecem de termos dois arcos diferentes que terminam na mesma posição da circunferência, dizemos que esses arcos são arcos côngruos. π 9π Ex.: e são côngruos. 4 4 3π 7π e são côngruos. 2 2 Assim, podemos ver que qualquer arco β é côngruo com outros infinitos arcos definidos pela soma de β com múltiplos de 2π, ou seja, se estamos sobre o arco β e andamos mais 2π sobre a circunferência voltamos para a mesma posição e se andarmos mais 2π voltamos novamente para a mesma posição original e se formos andando mais múltiplos de 2π estaremos sempre voltando para a mesma posição assim, podemos escrever que qualquer arco côngruo de β é da forma: AB = β + k (2π ), k ∈ Z . │k│ é o número de voltas e o sinal de k indica o sentido (horário-negativo ou anti-horário-positivo) do giro. Apresentamos abaixo a figura da circunferência trigonométrica em que são evidenciados os ângulos mais notáveis expressos em radianos e em graus. 7
  • 8. Nível I P5-) Um engenheiro civil precisa fazer uma planilha de P1-) Determine os menores arcos côngruos dos arcos custos para uma obra e um dos itens a ser resolvido é mostrados abaixo bem como quantas voltas na quantos metros de cerca de arame farpado devem ser circunferência foram dadas para que cada um desses comprados para cercar o terreno. Sabe-se que o terreno arcos fossem gerados. tem a geometria da figura abaixo. O preço por metro de cerca é de R$ 3,00. Quanto será gasto nessa cerca? a-) 3000º b-) 5200º c-) 760π Dados: 2 = 1,4 , 3 = 1,7 , 5 = 2,2 e π = 3 . 3 d-) 29π e-) 20000º f-) 2956π 5 5 g-) 720º P2-) Para cada caso abaixo faça a conversão do sistema dado para o indicado. a-)1000gd ≡ ( )º b-) 1200º ≡ ( ) rd c-)10º ≡ ( ) rd d-)120π rd ≡ ( ) gd P6-) Determine: e-)200 rd ≡ ( ) gd f-)10º ≡ ( ) rd a-) sen (2000π) b-) cos  17π     4  g-)1000º ≡ ( ) gd c-) tg  25π  d-) sen  25π      P3-) Invente um sistema de medidas, em que você vai  4   6  dividir a circunferência em 70 partes iguais. Deduza uma fórmula para produzir a conversão de graus para o e-) cos  37π  f-) tg  55π      seu sistema de unidades e outra para converter de  6   3  radianos em seu sistema de unidades. g-) sen  25π    P4-) Desenvolva um sistema de medida de ângulos em  2  que uma circunferência é dividida em 140 partes iguais. Deduza uma fórmula para a conversão desse novo P7-) Dada uma circunferência de raio R, dê o valor do sistema para o sistema grau e para os sistema radiano. comprimento do arco compreendido entre os pontos 8
  • 9. abaixo, em que θ 0 é o ângulo inicial e θ1 é o ângulo P12-) Quantos radianos percorre o ponteiro dos minutos final. de um relógio em 50 minutos? 16π 5π 4π a) b) c) Sugestão: Calcule o valor de ∆θ = θ1 − θ f . O valor do 9 3 3 comprimento do arco vai ser dado por: c = R∆θ 4π 3π d) e) 2 3 a-) R = 1, θ 0 = 0 e θ1 = π b-) R = 5, θ 0 = π e θ1 = π 3 4 3 P13-) Após às 13h, a primeira vez que os ponteiros das c-) R = 15, θ 0 = 3π e θ1 = 2π d-) R = 5, θ0 = 5π e θ1 = 5π horas e dos minutos formarão um ângulo de 36º será 5 4 3 às? e-) R = 2, θ 0 = 0 e θ1 = 5π f-) R = 3, θ 0 = π e θ1 = 5π a) 1h 10min b)1h 11min 3 4 6 c) 1h 12min d) 1h 13min e) 1h 14min P8-) Qual o ângulo (em graus) formado pelos ponteiros do relógio quando ele marca os seguintes horários: P14-) Determinar a expressão geral dos arcos a sabendo a-) 10:00 h. b-) 10:30 h. c-) 12: 40 h que 2a + 40º e 50º - 3a são côngruos. d-) 1:25 h e-) 3: 37 h f-) 6: 50 h 13π 47π P15-) Determine todos os arcos entre e 5 5 g-) 7:25 h π côngruos com . 5 P9-) Os arcos cujas medidas algébricas, em radianos, π kπ são os números da forma x = + ,k∈ , Gabarito 3 4 delimitam na circunferência trigonométrica pontos que P1)(a) 120º; 3voltas (b)160º; 14voltas são vértices de um polígono regular de n lados. O valor 4π ; 126voltas (d) 9π ; 2voltas (e)200º; 55voltas (c) de n é: 3 5 (f) 6π ;295voltas (g)0º;2voltas a) 5 b) 6 c) 8 5 d) 9 e) 10 P2)(a)900º (b) 20π (c) π (d)24000gd (e) 40000 3 18 π P10-) Represente, para cada item, em uma circunferência orientada, as extremidades dos arcos cujas expressões gerais são: P3) M = 7 g e M = 35g P4) g = 18m e g = π m 36 π 7 70 π a) x = k .90º +45º , k ∈ b) x = k .π ± ,k∈ P5) R$ 105,50 P6) (a)0 (b) 2 (c)1 (d)0,5 (e) 3 6 2 2 π (f) 3 (g) 1 c) x = k .π + (−1) k . ,k∈ d) x = k .144º , k ∈ 6 P7)(a) π (b) 5π (c) 21π (d) 25π (e) 10π 3 12 12 3 π π (f) 7π e) x = k .45º +30º , k ∈ f) x = k . + ,k∈ 4 2 6 P8) (a)60º (b)45º (c)140º (d)107,5º (e)113,5º (f) 95º (g)72,5º π π P9) c P11) b P12) b P13) c P14) a = 2º +360º.k g) x = k . + (−1) k . , k ∈ g) x = k .180º ±30º 3 3 P15) 21π 31π 41π , , 5 5 5 P11-) O arco de 108º, mede em radianos: a) 0,5π b) 0,6π c) 0,4π d) 0,7π e) 0,8π 9
  • 10. IV. Funções Nesse capítulo vamos começar a estudar um pouco sobre essas máquinas (funções) que transformam um número em outro tipo de número. Essas máquinas podem ser separadas de acordo com um grupo de características as quais veremos também nesse capítulo. IV.1 – Funções As funções podem ser vistas como máquinas. Em geral uma máquina manufatureira recebe a matéria prima e transforma num produto manufaturado. Veja que uma máquina de moer carne transforma carne em pedaços grandes, em carne moída, uma máquina de fazer algodão doce transforma açúcar cristal em algodão doce. Veja que nesses exemplos a matéria prima faz parte de um tipo de conjunto e o produto manufaturado faz parte de um outro conjunto. No exemplo da máquina de moer carne a matéria prima faz parte do conjunto que contêm todos os tipos de carne em pedaço, pois qualquer tipo de carne em pedaços pode entrar nessa máquina e essa vai moê-lo com facilidade já a carne moída, que é o produto, é o que sai da máquina, essa faz parte de um outro conjunto, o conjunto de todos os tipos de carne moída. Vamos trazer esses exemplos do dia a dia para o nosso contexto. As funções numéricas são máquinas numéricas, ou seja, são máquinas que transforma números de um certo conjunto em números de outro conjunto. Veja que aqui nesse exemplo foi colocado na máquina um número “a” (um que possa entrar na máquina) e a máquina devolveu um número “f(a)”. Essa é a principal característica de uma função, ou seja, um certo elemento que entra na função produz apenas um novo elemento. É importante observar que existe um certo conjunto que contêm todos os elementos que podem entrar na máquina, esse conjunto é chamado conjunto DOMÍNIO. Há também o conjunto de todos os elementos que a máquina gera, esse é o conjunto IMAGEM. Quando nos referimos a uma certa função escrevemos assim: f:A→B. Essa notação quer dizer que a função f é uma que transforma elementos do conjunto A em elementos do conjunto B. IV.2 – Tipos de funções Existem alguns tipos particulares de funções e vamos estudá-los a fim de utilizarmos esse conteúdo posteriormente. • Função par – É toda função que quando aplicamos um número “a” nessa função, ou seja, calculamos o f(a), obtemos um certo valor e quando calculamos o f(-a) obtemos o mesmo valor. Assim: f(a) = f(-a) Ex. f ( x) = x 2 . Para qualquer número “a”: f (a) = a 2 e f (−a) = (−a ) 2 = a 2 • Função ímpar – É toda função que quando calculamos o f(a) obtemos um certo valor e quando calculamos o f(-a) obtemos o valor de “–f(a)”. Assim: f(-a) = - f(a) Ex. f ( x) = x . Para qualquer número “a”: f (a ) = a 3 e f (−a ) = (−a)3 = − a 3 3 10
  • 11. V. Funções Trigonométricas Já vimos no capítulo anterior um breve resumo sobre a definição de função e algumas de suas características. Nesse capítulo vamos definir outros tipos de funções as quais chamaremos de funções trigonométricas. V.1 – Função seno No segundo capítulo vimos a definição de seno, que para um ângulo agudo de um triângulo retângulo, cateto oposto a razão é equivalente ao seno desse referido ângulo. Vamos nos valer dessa definição para hipotenusa definir a função seno. Veja na figura ao lado que para um dado ângulo x, dentro da circunferência trigonométrica, podemos obter um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 1 (raio da circunferência trigonométrica) e catetos AB e OB. Vamos calcular o AB seno do ângulo x. senx = = AB . Veja que o valor do cateto AB é o próprio 1 seno e que quando mudamos o valor de x o cateto AB, o seno, também muda. Assim podemos escrever um expressão para o cateto AB, o seno de x, que dependa do ângulo x. Definimos então a função: f ( x) = sen( x) . Vejamos algumas particularidades sobre essa função: Conforme x vai aumentando AB também aumenta até que x chegue a valer 90º. Nesse caso AB será igual ao raio da circunferência e então será igual a 1. Quando x ultrapassa 90°, AB volta a diminuir até que x alcance o valor de 180º onde não haverá mais triângulo e então AB valerá zero. Aumentando ainda mais o valor de x, o triângulo passa a pertencer ao 3º quadrante e AB torna-se negativo chegando ao mínimo de valer -1 quando x alcança o ângulo de 270º. Quando x ultrapassa esse ângulo de 270º, AB volta a aumentar e vai até zero quando x alcança um ângulo de volta inteira. Veja que quando x ultrapassar esse ângulo de volta inteira (360º) todo o processo passa a se repetir. Com isso, podemos dizer que o seno é uma função limitada, pois ele varia de -1 até 1. Podemos também dizer que a função seno é periódica pois quando x varia de zero até 360º ela adquire uma gama de valores e quando ele ultrapassa 360º ela repete tudo que fez na primeira volta na circunferência. Vamos aqui utilizar ângulos em radianos. A figura abaixo mostra um gráfico que traz o comportamento da função seno quando variamos o valor do ângulo x. 11
  • 12. V.1.1 – Particularidades da função seno Vimos que por mais que variemos o valor de x entre os números reais, o seno de x está sempre compreendido entre -1 e 1. Assim, definimos formalmente f: R→ [-1, 1] tal que f(x) = sen x. Da figura temos que, sen x = P1P3 ; Calculamos o valor de sen(-x) = - P1P3 ; Como ∆OP1P3 ≡∆OP1P4 ,→P1P3 ≡ P1P4 . Assim, sen(− x) = − sen x , para todo x, logo, f(x) = sen x é uma função ímpar. Assim, podemos resumir três particularidades dessa função, uma que a função seno é periódica (de período 2π), outra que é função impar e a terceira é que a função seno é limitada (vale no máximo 1 e no mínimo -1). Vejamos em que casos o seno assume valor zero, 1 ou -1: Forma dos ângulos Valores do seno x = kπ , k ∈ Z senx = 0 π x = k (2π ) + , k∈Z senx = 1 2 π x = k (2π ) − , k∈Z senx = −1 2 V.2 – Função cosseno; No segundo capítulo vimos a definição de cosseno, que para um ângulo agudo de um triângulo cateto adjacente retângulo, a razão é equivalente ao seno desse referido ângulo. Vamos nos valer dessa hipotenusa definição para definir a função cosseno. Veja na figura ao lado que para um dado ângulo x, dentro da circunferência trigonométrica, podemos obter um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 1 (raio da circunferência trigonométrica) e catetos AB e OB. Vamos calcular o OB cosseno do ângulo x. cos x = = OB . Veja que o valor do cateto OB é o 1 próprio cosseno e que quando mudamos o valor de x o cateto OB, o cosseno, também muda. Assim podemos escrever um expressão para o cateto OB, o cosseno de x, que dependa do ângulo x. Definimos então a função: f ( x) = cos( x) . Vejamos algumas particularidades sobre essa função: Quando x é igual a zero veja que não existe triângulo e OB é igual ao raio que vale 1 (por definição). Conforme x vai aumentando OB diminui até que x chegue a valer 90º. Nesse caso OB será igual a zero. Quando x ultrapassa 90°, OB continua a diminuir até que x alcance o valor de 180º onde não haverá mais triângulo e então OB valerá -1. Aumentando ainda mais o valor de x, o triângulo passa a pertencer ao 3º quadrante e OB que já era negativo vai aumentando até valer zero, quando x alcança o ângulo de 270º. Quando x ultrapassa esse ângulo de 270º, OB volta a aumentar e vai até 1 quando x alcança um ângulo de volta inteira. Veja que quando x ultrapassar esse ângulo de volta inteira (360º) todo o processo passa a se repetir. Com isso, podemos dizer que o cosseno é uma função limitada, pois ele varia de -1 até 1. Podemos também dizer que a função cosseno é periódica pois quando x varia de zero até 360º ela adquire uma gama de 12
  • 13. valores e quando ele ultrapassa 360º ela repete tudo que fez na primeira volta na circunferência. Vamos aqui utilizar ângulos em radianos. A figura abaixo mostra um gráfico que traz o comportamento da função cosseno quando variamos o valor do ângulo x. Conforme vimos, a função cosseno atinge o seu máximo quando OB = OC = 1. Assim -1≤ cos x ≤ 1, para todo x pertencente a R. Definimos f: R→ [-1, 1] tal que f(x) = cos x. Vejamos o seu gráfico. V.2.1 – Particularidades da função cosseno Vimos que por mais que variemos o valor de x entre os números reais, o cosseno de x está sempre compreendido entre -1 e 1. Assim, definimos formalmente f: R→ [-1, 1] tal que f(x) = cos x. Da figura temos que, cos x = OP1; Calculamos o valor de cos(-x) = OP1, pois os triângulos OP3 P e OP4 P são congruentes pelo caso ângulo, ângulo, lado 1 1 em comum. Assim, cos(− x) = cos x , para todo x, logo, f(x) = cos x é uma função par. Assim, podemos resumir três particularidades dessa função, uma que a função cosseno é periódica (de período 2π), outra que é função par e a terceira é que a função seno é limitada (vale no máximo 1 e no mínimo -1). Na tabela abaixo está sendo mostrado em que casos o cosseno assume valor zero, 1 ou -1: Forma dos ângulos Valores do cosseno x = k (2π ) + π , k ∈ Z cos x = −1 x = k (2π ), k ∈ Z cos x = 1 π x = kπ + , k ∈Z cos x = 0 2 13
  • 14. a) f(x) > h(x), para todo x ∈ IR. Nível I b) g(x) ≤ h(x), para todo x ∈ IR. c) f(x) e g(x) têm períodos iguais. d) f(x) e h(x) têm períodos diferentes. 01) Determine todos os valores de m para que e) g(x) ≤ senx ≤ f(x), para todo x ∈ IR. senx = 2 − m e cos x = 2 − m 2 . 02) Determinar os valores de n para que a expressão Nível II I = 2n − 1 seja um valor de seno de um número real. 01) (FUVEST) O ângulo agudo formado pelos 03) Determinar os valores de m para que a expressão ponteiros de um relógio à 1 hora e 12 minutos é : I = 1 − 3n 2 seja um valor de cosseno de um número a) 27o b) 30o c) 36o o o real. d) 42 e) 72 04) Quantas e quais as soluções entre o intervalo 02) (PUC) Sendo θ um ângulo agudo, então (5π/2 - θ) pertence a qual quadrante : [0, 2π ] a equação senx = 0 admite? a) 1º b) 2º c) 3º o d) 4 e) n.d.a. 05)Quantas e quais as soluções entre o intervalo [0, 2π ] a equação cos x = 1 admite? 03) (PUC) Todos os valores de x, de modo que a 2x −1 expressão sen θ = exista, são : 06)Quantas e quais as soluções entre o intervalo 3 a) –1 ≤ x < 1 b) –1 < x ≤ 0 [0, 2π ] a equação cos 3x = −1 admite? c) –1 ≤ x ≤ 2 d) –1 ≤ x ≤ ½ e) –1 ≤ x < 1/3 07)(UNITAU-95) Indique a função trigonométrica f(x) 04) (CESCEM) Se x ∈ ] π; 3π/2[ e cos x = de domínio R; Im=[-1, 1] e período π que é 2k-1, então k varia no intervalo: representada, aproximadamente, pelo gráfico a seguir: a)]-1,0[ b) [-1,0[ c) ]0, ½[ a) y = 1 + cos x. b) y = 1 - sen x. d) ]0,1[ e) ] ½ ,1[ c) y = sen (-2x).d) y = cos (-2x). e) y = - cos x. 05) (PUC) O valor numérico da expressão : y = cos 4x + sen 2x + tg 2x – sec 8x para x = π/2 é: a) 2 b) 1 c) 3 d) 0 e) 4 06) (CESCEM) O menor valor que assume a expressão 08)(FUVEST-96) A figura a seguir mostra parte do (6 - senx), para x variando de 0o a 360o é: gráfico da função: a) 7 b) 6 c)5 a) sen x b) 2 sen (x/2) c) 2 sen x d) 1 e) -1 d) 2 sen 2x e) sen 2x 07) (CESCEM) Os quadrantes onde estão os ângulos α, β e θ tais que : sen α < 0 e cos α < 0 cos β < 0 e tg β < 0 sen θ > 0 e cotg θ > 0 são respectivamente : a) 3o, 2o, 1o b) 2o, 1o, 3o o o o c) 3 , 1 , 2 d) 1o, 2o, 3o 09) (FATEC-97) Considerando as funções o o o e) 3 , 2 , 2 trigonométricas definidas por f(x) = 2senx, g(x) = sen2x e h(x) = 2 + senx, tem-se 14
  • 15. 08) (CESCEA) Seja A ⊂ B, B = {x∈R| 0 ≤ x ≤ 2π} o 16) (GV) O menor real positivo que satisfaz a equação 2sen2x – 3cos x − 3 = 0 é : domínio da função f, dada por: f ( x ) = 1 − sen x . 2 1 + sen x a) π b) 8π/3 c) 3π Então, A é igual a : d) 14π/3 e) nda a) {x∈B| x ≠ π/2 e x ≠ 0 } b) {x∈B| x ≠ π } 17) (FEI) Se 0 < x < π/4, é válido afirmar-se que: c) {x∈B| x ≠ 3π/2 } a) sen (π/2 - x) = sen x d) {x∈B| x = 3π/2 } b) cos (π - x) = cos x c) sen (π + x) = sen x 09) (CESCEA) As raízes da equação d) sen (π/2 - x) = cos x x2 – (2 tg a)x – 1 = 0 são : e) cos (π + x) = sen x a) tg a ± cossec a b) tg a ± cos a c) tg a ± seca d) não sei 18) (UNAERP) Sendo sen x = ½ ; x∈Q, o valor da expressão (cos2 x). (sec2 x) + 2senx é: 10) (CESCEM) O seno de um dos ângulos agudos de a) zero b) 1 c) 3/2 um losango é igual a ½ portanto a tangente do maior d) 2 e) 3 ângulo interno é : a) –1 b) − 3 c) − 3 19) (CESGRANRIO)O número de raízes reais da 2 3 equação d) 3 e) 3 3/2 + cosx = 0 é: 3 2 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) maior do que 3 11) (MACK) Sendo 4sen x = 3 cos x , para qualquer valor real de x então tg x vale : GABARITO a) ¾ b) 4/3 c) 1 d) – ¾ e) – 4/3 Nível I 5 12) (FUVEST) O menor valor de 1 , com x real, 01) m = 02) 0 ≤ n ≤ 1 3 − cos x 4 é: 6 6 a) 1/6 b) ¼ c) ½ 03) n ≥ ou n ≤ − 3 3 d) 1 e) 3 04) 3 soluções 05) 2 soluções o 06) 3 soluções 07)C 08)B 09)B 13) (FUVEST) Dado o ângulo α = 1782 , então : a) sen α = - sen 18o; cos α = cos 18o; tg α = - tg 18o. Nível II b) sen α = - sen 18o; cos α = - cos 18o; tg α = - tg 18o. 01) C 02) A 03) C 04) C 05) D 06) C 07) A c) sen α = sen 18o; cos α = cos 18o; tg α = tg 18o. 08) C 09) C 10) C 11) A 12) B 13) A 14) A d) sen α = sen 18o; cos α = - cos 18o; tg α = tg 18o. 15) D 16) E 17) D 18) D 19) A 20) D e) sen α = sen 18o; cos α = cos 18o; tg α = - tg 18o. 14) (MACK) Assinale a alternativa correta : a) sen 1 > sen 3 b) sen 3 < sen 5 c) sen 5 > sen 6 d) sen 6 > sen 7 e) sen 7 > sen π/2 15) (FATEC) Se x é um número real tal que sen2x – 3sen x = - 2, então x é igual a : a) π/2 + hπ, h ∈ Z b) 3π/2 + hπ, h ∈ Z c) 3π/2 + h2π, h ∈ Z d) π/2 + h2π, h ∈ Z e) π/4 + hπ, h ∈ Z 15
  • 16. VI. Funções Complementares VI.1 – Função Tangente; Definimos como secante como sendo a função dada pela seguinte relação: Definimos como tangente a função dada pela seguinte relação: 1 sec x = cos x sen x tgx = cos x Vamos analisar o seu domínio. Como temos um cosseno no denominador, temos que Vamos analisar o seu domínio. Como assegurar que esse cosseno nunca seja zero, caso temos um cosseno no denominador, temos que contrário, teria uma operação proibida na assegurar que esse cosseno nunca seja zero, caso matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo contrário se teria uma operação proibida na anterior vimos que o cosseno é zero apenas nos matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo π anterior vimos que o cosseno é zero apenas nos ângulos da forma kπ + , k ∈ Z . Assim, podemos 2 π dizer que a função secante é definida em todos os ângulos da forma kπ + , k ∈ Z . Assim, podemos 2 reais exceto nos ângulos que zeram o cosseno. dizer que a função tangente é definida em todos os Logo, definimos formalmente: reais exceto nos ângulos que zeram o cosseno.  π  Logo, definimos formalmente: f :  kπ + , k ∈ Z  → com f ( x) = sec x .  2   π  A respeito da sua paridade, temos que a função f :  kπ + , k ∈ Z  → tal que f ( x) = tgx .  2  secante é par, pois é proporcional ao inverso do A respeito da sua paridade, temos que a função cosseno, apenas, que é uma função par. Como tangente é ímpar, pois é a razão de uma função fazem parte do seu domínio ângulos da ímpar com uma função par. Como fazem parte do circunferência trigonométrica, a partir do ângulo seu domínio ângulos da circunferência 360º tudo se repete, isso caracteriza a função trigonométrica, a partir do ângulo 180º tudo se secante com uma função periódica. Segue a baixo repete, isso caracteriza a função tangente com uma o gráfico da função secante. função periódica. Segue a baixo o gráfico da função tangente. VI.3 – Função Cossecante; VI.2 – Função Secante; Definimos cossecante como sendo a função que é dada pela relação: 16
  • 17. dizer que a função cotangente é definida em todos 1 os reais exceto nos ângulos que zeram o seno. cos sec x = senx Logo, definimos formalmente: f : {kπ , k ∈ Z } → , tal que, f ( x) = cot gx . Vamos analisar o seu domínio. Como A respeito da sua paridade, temos que a temos um seno no denominador, temos que função cotangente é ímpar, pois se trata de uma assegurar que esse seno nunca seja zero, caso razão entre funções par e ímpar. Como fazem parte contrário terá uma operação proibida na do seu domínio ângulos da circunferência matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo trigonométrica, a partir do ângulo 180º tudo se anterior vimos que o seno é zero apenas nos repete, isso caracteriza a função cotangente com ângulos da forma kπ , k ∈ Z . Assim, podemos uma função periódica. Segue a baixo o gráfico da dizer que a função cossecante é definida em todos função cotangente. os reais exceto nos ângulos que zeram o cosseno. Logo, definimos formalmente: f : {kπ , k ∈ Z } → tal que f ( x) = cos sec x . A respeito da sua paridade, temos que a função secante é ímpar, pois só depende (de maneira inversamente proporcional) do seno, que é uma função ímpar. Como fazem parte do seu domínio ângulos da circunferência trigonométrica, a partir do ângulo 360º tudo se repete, isso caracteriza a função cossecante com uma função periódica. Segue a baixo o gráfico da função cossecante. VI.5 – Resumo dos períodos das funções complementares; A tabela abaixo mostra como se comportam os períodos das funções complementares, tendo por base os seus gráficos. Admitirmos que essas funções sejam periódicas é um tanto quanto óbvio, pois como vimos elas dependem diretamente das funções seno e cosseno que apresentam períodos bem definidos. VI.4 – Função Cotangente; Definimos como cotangente como sendo a Função Período relação expressa por: tangente π cos x secante 2π cot gx = senx cossecante 2π cotangente π Vamos analisar o seu domínio. Como temos um seno no denominador, temos que assegurar que esse seno nunca seja zero, caso contrário teria uma operação proibida na matemática, que é a divisão por zero. Do capítulo anterior vimos que o seno é zero apenas nos ângulos da forma kπ , k ∈ Z . Assim, podemos 17
  • 18. VI.6 – Relação Fundamental da Trigonometria; P B < PC < P2C < P2O ⇒ sen x < x < tgx < sec x 1 1 Da figura acima, como o triângulo ∆OP1P3 é retângulo de lados sen(x), cos(x) e 1, podemos aplicar o teorema de Pitágoras. Daí temos a 3. cot gx = DP2 ; seguinte relação: 4. cos sec x = OP2 ; cos 2 x + sen 2 x = 1 Esta relação é uma das mais importantes da trigonometria e é conhecida como Relação Fundamental. VI.7 – Relações Decorrentes; Nível I A partir da relação fundamental da 1-) Simplifique as expressões abaixo: trigonometria, podemos desenvolver duas outras relações muito importantes que serão muito úteis sen 2 x cos x − cos xsen 2 x para a resolução de exercícios de maiores graus de a-) b-) senx cos 2 x + sen 3 x cos 3 x + sen 2 x cos x dificuldade: Veja!!!! Sabe-se que: cos 2 x + sen 2 x = 1 (I) , ∀ x ∈ ℜ . tg 2 x − sen 2 x c-) 1. Seja cos x ≠ 0 . Dividindo (I) por cos 2 x sen x cos 2 x + sen 4 x 2 temos: 2-) (UFRJ – 2000) Sejam O = ( 0 , 0 ) , P = ( 5 , 2 ) e P' tg x + 1 = sec x 2 2 = ( 2 , 5 ) . Girando em torno de O, no sentido trigonométrico (anti-horário), o segmento OP de um certo ângulo q, o ponto P transforma-se no ponto P’. 2. Seja sen x ≠ 0 . Dividindo (I) por sen 2 x Determine cosq. temos: 3-) (UFES – 2002). Os valores x ∈ ℜ , para os quais a cot g 2 x + 1 = cos sec 2 x expressão é o seno de um ângulo, são 4-) (UFBA – 1999) As expressões VI.8 – Localização da tangente, da secante, da 1 − tg x 4 1 E1 = e E2 = são equivalentes. cossecante e da cotangente no circulo cos4 x − sen4 x cos4 x trigonométrica; Justifique. Onde estão a tangente, secante, cossecante e a cotangente no círculo trigonométrico? 5-) (UFCE) Supondo tg a definida , calcule o valor da expressão: ( 1 - sen2 a). ( 1 + tg2 a ) é igual a: 1. tgx = P2 C ; 6-) Calcule o valor numérico de I tal que: cos 30º − cos 30º sen 2 18º 2. sec x = OP2 ; I= ( cos 2 22º cos 3 60 + sen 2 22º sen 3 30 cos 2 18º ) 7-) Calcule o valor numérico de I tal que: I= ( 4 cos 360º − cos 360º sen 79º n n 2 ) Veja graficamente, que (cos 2 ) 27º cos 2 60 + cos 2 63º sen 2 30 cos 2 79º podemos estabelecer uma desigualdade importantíssima: 18
  • 19. 8-) Determine o período e calcule os valores máximos e mínimos das funções abaixo: a) f ( x) = 3senx b) f ( x) = 1 + 2senx c) f ( x) = 1 − 2senx d) f ( x) = 2 cos 2 x a-) f ( x) = 2senx b-) f ( x) = 2 + 5senx  π x e) f ( x) = −2sen2 x f) f ( x) = 3sen x +  c-) f ( x) = 4 − 3sen2 x d-) f ( x) = 5sen  2 2 x  π  π e-) f ( x) = πsen3x f-) f ( x) = 2πsen g) f ( x) = 2 + cos x −  h) f ( x) = 1 − cos  x −  3  2  2 9-) Determine os valores máximos e mínimos das 13) (FUVEST) Na figura a seguir, a reta r passa pelo funções abaixo: ponto T = (0,1) e é paralela ao eixo Ox. A semi-reta Ot forma um ângulo α com o semi-eixo Ox (0° < α < 90°) a-) f ( x) = 7 sen 3 x ( ) b-) f ( x) = 2πsen(log kx ) e intercepta a circunferência trigonométrica e a reta r nos pontos A e B, respectivamente.  e x − e −x  c-) f ( x) = 10sen    d-) f ( x) = 2 cos(x − 3) A área do triângulo TAB, em função de α, é dada por:  2  a) (1 - senα)/2. cosα 2π e-) f ( x) = n ( cos xe πx − 1 ) f-) f ( x) = 7 2π senx b) (1 - senα)/2. senα c) (1 - senα)/2. tgα 30!cos x d) (1 - senα)/2. cotgα g-) f ( x) = 2sen(log(tgx )) h-) f ( x) = cot gx e) (1 - senα)/2. secα π  i-) f ( x) = 10 sen   k-) f ( x) = 10 cos(π ) 2 10-) Analise as funções e diga se essas são pares, ímpares ou nem pares e nem ímpares: 2 senx a-) f ( x) = 2 senx cos x b-) f ( x) = cos xtgx πsen 3 x cos xtgx c-) f ( x) = d-) f ( x) = xsenx senx + 1 − cos 2 x GABARITO e-) f ( x) = 4tgxsen 3 x f) f ( x) = π cos xtgx 1 − sen 2 x Nível I g-) f ( x) = π cos x sec x g) f ( x) = 1 − cos x 2 sen 2 x 1 + cotg 2 x 2 1) (a) senx (b) cos 2 x (c) tg 2 x 20 1 11-) Simplifique as expressões expressando-as apenas 2) cos q = 3) x ≥ − 5) 1 29 2 em função de senos e cossenos. 6) 4 3 7) 16 a) sen 2 x b) (sen x)(cos x ) 2 3 8) (a) P = 2π ; Max = 2; mim = -2 cos xtgx (sec x )(tg x ) 2 2 (b) P = 2π ; Max = 7; mim = -3 (c) P = π ; Max = 7; mim = 1 cot g 2 x sen 2 x c) d) (d) P = 4π ; Max = 5; mim = -5 (cos sec x )(cos x ) 5 (1 − cos 2 x) 3 tgx (e) P = 2π ; Max = π; mim = -π (cotg 2 x + 1) 3 e) ( ) cos sec5 x ( cos x ) (1 − cos 2 x) (d) P = 6π ; Max = 2π; mim = -2π 9) (a)ímpar (b)constante (c)ímpar (d)par 12-) Esboce os gráficos das funções abaixo: 19
  • 20. (e)par (f) ímpar (g)ímpar (h)ímpar 10) (a) Max = 7; mim = -7 (b) Max = 2π; mim = -2π (c) Max = 10; mim = -10 (d) Max = 2; mim = -2 2π 2π (e) Max = ; mim = − n n (f) Max = 2π ; mim = 2π 7 7 (g) Max = 2; mim = -2 (h) Max = 30!; mim = -30! (i) Max = 10; mim = -10 (j) Max = -10; mim = -10 11) (a) senx (b) cos 7 x (c) sen3 x cos x cos x senx (d) 5 (e) sen x cos x 13) C 20
  • 21. VII. Operações com Somas e Subtrações Para o aprofundamento do estudo de trigonometria, faz-se necessário o desenvolvimento cos(α + β ) = cos α cos β − sen α sen β de novas relações que envolvam seno, cosseno e tangentes de soma e subtração de ângulos. A Para calcular cos(α − β ) basta substituir β por necessidade desses desenvolvimentos se dá, (− β ) e utilizar a paridade das funções seno e principalmente, quando estudamos equações que cosseno. Logo chegamos que: envolvem termos trigonométricos. A partir de agora estaremos colocando uma série de demonstrações e vamos utilizar alguns conceitos cos(α − β ) = cos α cos β + sen α sen β de geometria analítica. Acompanhe o raciocínio abaixo: π  Sabendo que sen(α + β ) = cos  − (α + β )  = 2   π   = cos   − α  − β  aplicamos a formula acima,já  2   demonstrada. Veja que: senα 64748  π   π  cos   − α  − β  = cos  − α  cos β +  2   2  Vamos achar a expressão de cada ponto do π  + sen  − α  senβ = sen α cos β + senβ cos α . desenho acima. 142432  cos β P (cos(− β ),sen(− β )) P2 (1, 0) 1 Assim: P3 (cos α ,sen α ) sen(α + β ) = sen α cos β + sen β cos α P4 (cos(α + β ),sen(α + β )) Como sabemos que, numa circunferência, ângulos Para calcular sen(α − β ) basta substituir β por iguais subentendem arcos iguais, temos: (− β ) e utilizar a paridade das funções seno e P2 P4 = P P3 1 cosseno. Logo chegamos que: Assim: (d P1P3 ) 2 = (cos β − cos α ) 2 + (− sen β − sen α ) 2 = sen(α − β ) = sen α cos β − sen β cos α = 2 + 2sen α sen β − 2 cos α cos β (d P2 P4 ) 2 = (1 − cos(α + β )) 2 + (0 − sen(α + β )) 2 = = 2 − 2 cos(α + β ) (d P2 P4 ) 2 = (d P1P3 ) 2 ⇒ Vamos calcular tg (a + b) : 2 − 2 cos(α + β ) = 2 + 2 sen α sen β − 2 cos α cos β assim chegamos que: 21
  • 22. sen(α + β ) tg (a + b) = = cos(2 x ) = 1 − 2 sen 2 x cos(α + β ) sen α cos β + sen β cos α . Dividindo toda a fração Podemos ainda substituir na expressão acima a cos α cos β − sen α sen β relação fundamental sen 2 x = 1 − cos 2 x . Com essa pelo produto cos α cos β , temos: substituição chegamos em uma terceira maneira de escrever o cos(2 x) . sen α cos β sen β cos α + cos α cos β cos α cos β cos(2 x) = 2 cos 2 x − 1 tg (a + b) = = cos α cos β sen α sen β − cos α cos β cos α cos β tgx + tgx c) tg (2 x) = tg ( x + x) = = tgα + tg β 1 − tgx.tgx = . 1 − tgα tg β Assim, 2tgx tg (2 x) = 1 − tg 2 x tga + tgb tg (a + b) = 1 − tgatgb Desenvolvendo as expressões do cos(2 x) , demonstradas acima, chegamos nas seguintes Para calcular tg (α − β ) basta substituir β por relações: (− β ) e utilizar a paridade das funções seno e 1 − cos(2 x) cosseno. Logo chegamos que: sen 2 x = 2 tga − tgb tg (a − b) = 1 + cos(2 x) 1 + tgatgb cos 2 x = 2 No capítulo que envolve a resolução de equações Utilizando as fórmulas demostradas acima, vamos trigonométricas, veremos a necessidade de se ter calcular alguns resultados muito importantes que expressões de seno, cosseno e tangente em função nos pouparão tempo em resolução de determinadas de uma única linha trigonométrica. Vamos então questões:  x expressar sen x, cos x e tgx em função de tg   : a) sen(2 x) = sen( x + x) = sen x cos x + senx cos x = 2 sen(2 x) = 2senx cos x x x a) sen x = 2sen   cos   . Vamos multiplicar e 2 2 b) cos(2 x) = cos( x + x) = cox.cos x − senx.senx = ao mesmo tempo dividir essa equação por x cos(2 x) = cos 2 x − sen 2 x sec 2   . 2 Da relação fundamental temos que: cos 2 x = 1 − sen 2 x . Substituindo na expressão acima temos uma segunda maneira de escrever o cos(2 x) . 22
  • 23. x 2-) Determine entre que valores a variável m pode sec 2   variar para que as igualdades abaixo façam sentido. x x 2 = senx = 2sen   cos   . a) sen(2 x + 1) = 3m − 5 b) sen( x − 3) = m − 1 2  2  sec 2  x    4 2 1 24 3 3-) Os valores de x que satisfazem, ao mesmo x 1+ tg 2 2 tempo, as equações sena = x − 1 e cos a = 2 − x x x  x x são: 2sen   cos   .sec 2   2tg  2  2  2 2 a)0 e -1 b)0 e 1 c)1 e 2 = = d)1 e -2 e)nda 2 x 2 x 1 + tg 1 + tg 1 24 4 3 2 2 1 π sec 2 x 4-)Dado que sen3 x = , com 0 < x < , o valor 27 2 x de cos3 x é: 2tg 2 26 8 16 senx = a) b) c) x 27 27 27 1 + tg 2 2 16 2 1 d) e) 27 3 Utilizando o mesmo raciocínio chegamos que: x 5-) Verifique as identidades abaixo: 1 − tg 2 sen 2 x.cos x.tgx cos x = 2 a) = senx x (1 − cos 2 x) 1 + tg 2 2 sen 2 x.cos x.cotgx b) = senx (1 − sen 2 x) Aplicando a fórmula da tangente de (2a), temos: sec 2 x.cos x.tgx sen 2 x c) = (1 + tg 2 x).cotgx cos x x sen 2 ( x − y ).cos( x 2 ).cotg ( x 2 ) 2tg d) = cotg 2 ( x 2 ) tgx = 2 (1 − cos ( x − y )) sen( x ) 2 2 x 1 − tg 2 e) cotg 2 a.cos 2 a = cotg 2 a − cos 2 a 2 f) tga (1 − cotg 2 a ) + cotga.(1 − tg 2 a) = 0 g) tg 2 a − tg 2b = sec 2 a − sec 2 b 1 − tg 2 x h) = cos 2 x 1 + tg 2 x Nível I sena − 2sen3a i) = tga 2 cos3 a − cos a 1-) Calcule: Nível II a) sen75º b) sen(22,5)º c) sen120º 01) (FEI-95) Se cosx = 0,8 e 0< x < π/2 então o d) sen15º e) sen105º f) cos 75º valor de sen2x é: g) cos 105º h) cos(22,5º ) i) cos 15º a) 0,6 b) 0,8 c) 0,96 d) 0,36 e) 0,49 j) tg 75º l) tg15º m) tg (22,5º ) 02) (FUVEST-95) Considere um arco AB de 110° numa circunferência de raio 10cm. Considere, a 23
  • 24. seguir, um arco A'B' de 60° numa circunferência sen (x + y) = 0 e sen (x - y) = 0 de raio 5cm. que satisfaçam 0 ≤ x ≤ π e 0 ≤ y ≤ π. Dividindo-se o comprimento do arco AB pelo do arco A'B', obtém-se: 11) (FUVEST-93 - Adaptada) O valor máximo de: a) 11/6 b) 2 c) 11/3 f(x, y) = 3cos x + 2sen y é: d) 22/3 e) 11 2 2 a) b) 3 c) 5 d) 13 2 2 03) (MACK-96) Se sen x = 4/5 e tg x < 0, então tg e) 5 2x vale: a) 24/7 b) -24/7 c) -8/3 12) (FATEC-96) Se x - y = 60°, então o valor de d) 8/3 e) -4/3 (senx + seny)2 + (cosx + cosy)2 é igual a: a) 0 b) 1 c) 2 04) (FEI-94) Se cotg(x) + tg(x) = 3, então sen(2x) d) 3 e) 4 é igual a: a) 1/3 b) 3/2 c) 3 13) (FGV-94) Reduza à expressão mais simples d) 2/3 e) n.d.a. possível: a) (cos 15° + sen 15°)2; 05) (FUVEST-94) O valor de (tg 10º + cotg 10º). sen 20º é: 14) Dado que sen x. cos x = m, calcule o valor de: a) ½ b) 1 c) 2 y = sen4 x + cos4 x e z = sen6 x + cos6 x, em função d) 5/2 e) 4 de m. 06) (CESGRANRIO-95) Se senx - cosx = 1/2, o 15-) Calcule o valor numérico de I tal que: valor de senx. cosx é igual a: I= ( 4 cos n 360º − cos n 360º sen 2 79º ) a) -3/16 b) -3/8 c) 3/8 ( ) cos 2 27 º cos 2 60 + cos 2 63º sen 2 30 cos 2 79º d) ¾ e) 3/2 16-) Elimine x do sistema. 07) (FATEC-95) Se sen 2x = 1/2, então tg x + cotg tgx + sec x = m  sen(2 x) + cos(2 x) = m x é igual a: a)  b)  a) 8 b) 6 c) 4 sec x − tgx = n cos(2 x) − sen(2 x) = n d) 2 e) 1 1 − sen 2 (2 x) = m  2 cos 2 x − 1 = m c)  d)  08) (FUVEST-89) A tangente do ângulo 2x é dada s enx + cos x = n s enx − cos x = n em função da tangente de x pela seguinte fórmula: tg 2x = 2 tgx/(1 - tg2x). 17-) Verifique as identidades abaixo: Calcule um valor aproximado da tangente do a) 2 sen 2 x − 1 = sen 4 x − cos 4 x ângulo 22°30'. b) (2 − cos 2 x)(2 + tg 2 x) = (1 + 2tg 2 x)(2 − sen 2 x) a) 0,22 b) 0,41 c) 0,50 d) 0,72 e) 1,00 GABARITO 2 . sen( x + 45 o ) Nível I 09) (MACK) O valor de y= , x ≠ π/2 + cos x 2+ 6 2− 2 3 kπ, k ∈Z, é : 1)(a) (b) (c) a) sec x. sen x + 1 b) tg x 4 2 2 c) sen x + cos x d) sec x – tg x 6− 2 2+ 6 6− 2 (c) (e) (f) e) 1 + sec x 4 4 4 2− 6 2+ 2 2+ 6 10) (UNICAMP-95) Encontre todas as soluções do (g) (h) (i) sistema: 4 2 4 24
  • 25. (j) 2 + 3 (l) 2 − 3 (m) 2 −1 01) C 02) C 03) A 04) D 05) C 06) C 07) C 4 08) B 09) A 10) S = { (0, 0), (0, π), (π, 0), (π,π), 2)(a) ≤ m ≤ 2 (b) 0 ≤ m ≤ 2 (π/2, π/2) } 11) E 12) D 13) a) 3/2; b) 1 3 3) C 4)D 14) y = 1 − 2m2; z = 1 − 3m2 15) Nível II VIII. Transformações VIII.1 – Transformação de soma de senos em produto; a −b a+b sen a − sen b = 2 sen( ) cos( ) Nessa seção vamos ver como fazer 2 2 transformações que simplificam muitos problemas no momento em que aparece soma de senos. VIII.3 – Transformação de soma de cossenos em Muitas vezes transformar essas somas em produtos produto; simplifica as coisas. cos a + cos b = ? Vamos chamar a = p+q e sen a + sen b = ? Vamos chamar a = p+q e b = p − q . Resolvendo o sistema abaixo temos: b = p − q . Resolvendo o sistema abaixo temos: a = p + q a+b a −b a = p + q a+b a−b  ⇒ p= e q=  ⇒ p= e q= b = p − q 2 2 b = p − q 2 2 cos( p + q ) + cos( p − q ) = (cos p cos q − sen q sen p ) sen( p + q ) + sen( p − q) = (sen p cos q + sen q cos p ) + (cos p cos q + sen q sen p ) = 2 cos p cos q . Como + (sen p cos q − sen q cos p ) = 2sen p cos q . Como a+b a−b a+b a−b p= e q= , ao substituir na p= e q= , ao substituir na 2 2 2 2 expressão acima chegamos à: expressão acima chegamos à: a+b a−b a+b a−b cos a + cos b = 2 cos( ) cos( ) sen a + sen b = 2 sen( ) cos( ). 2 2 2 2 VIII.4 – Transformação de diferença de cossenos em produto; VIII.2 – Transformação de diferença de senos em produto; Queremos: cos a − cos b = ? Vamos chamar No caso da diferença de senos temos: a = p + q e b = p − q . Resolvendo o sistema sen( p + q ) − sen( p − q ) = ( sen p cos q + senq cos p ) abaixo temos: a = p + q a+b a−b −( sen p cos q − senq cos p) = 2sen q cos p  ⇒ p= e q= b = p − q 2 2 a+b a−b Como p = e q= , ao substituir na cos( p + q ) − cos( p − q ) = ( cos p cos q − sen q sen p ) 2 2 expressão acima chegamos à: −( cos p cos q + sen q sen p ) = −2sen q sen p . 25