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Antropologia Cognitiva
Críticas ao marxismo sob a ótica da Antropologia Cognitiva
Carlos Nepomuceno
06/10/15
V 1.0.0
Vídeo sobre o PPT aqui:
As críticas abaixo são à leitura do senso
comum da obra de Marx.
Se há pensadores mais sofisticados que
questionam esse senso comum, ainda não
conseguiram ser hegemônicos dentro do
pensamento marxista.
O que está abaixo é o que se ouve nas
esquinas.
Os marxistas que têm uma visão diferente
disso, sugiro ir para a esquina convencer
os demais.
O marxismo se baseia naqueles que
defendem e agem para implantar a
metodologia de Marx para a sociedade
humana.
Há, assim, a metodologia Marxista, na
qual estão contidas a filosofia e a teoria
do autor.
A metodologia de Marx sugere a criação
de uma sociedade sem classes.
A metodologia de Marx sugere o fim da
propriedade privada.
A metodologia de Marx sugere o uso da
força para a criação da sociedade sem
classes.
A metodologia de Marx é a defesa radical
da igualdade como uma meta da
sociedade humana.
A filosofia de Marx é filha de uma
adaptação cristã do bem e do mal, na qual
há duas classes: uma oprimida (e boa por
natureza) e uma opressora (que se torna
má para sempre).
A filosofia de Marx imagina que se a
classe oprimida (e boa por natureza) criar
uma sociedade só dela, a maior parte dos
problemas humano estará resolvida.
A filosofia de Marx da sociedade sem
classes, com problemas resolvidos, é
oriunda da visão utópica cristã do juízo
final, com o retorno de Jesus à terra.
A filosofia de Marx não analisa um ser
humano com dois lados, capaz do bem e
do mal, mas seres inteiros, sem
contradições, e bons, separados em
classes (operário/céu) e (patrão/inferno).
A filosofia de Marx acredita, assim, que
quando for criada essa sociedade de
pessoas boas, todos farão o bem.
Haverá um novo homem, pois o que
distorce a natureza humana não são as
contradições internas de cada um e a luta
pela sobrevivência.
Mas um sistema em que o mal não deixa
o bem vir à tona.
A teoria de Marx acredita, a partir dessa
relação primitiva entre bem e mal, de que
a história da humanidade é a história da
luta de classes.
A teoria de Marx acredita, já analisando o
capitalismo, de que a expressão de luta de
classes nesse sistema se dá pela retirada
da mais valia do empregado pelo
empregador.
A teoria de Marx acredita que o rico é
mais rico, pois tira do pobre.
E de que o pobre só poderá melhorar de
vida, quando acabar com os ricos.
Apesar de criticar fortemente as religiões,
a filosofia, a teoria e a metodologia de
Marx estão impregnadas de Cristianismo,
de Messianismo e de Dogmatismo.
O Dogmatismo ocorre principalmente
quando Marx elimina o papel da filosofia,
ao sugerir que os filósofos devem mudar
o mundo e não pensar sobre ele,
empacotando a filosofia à metodologia.
Na prática, no século passado, quando os
adeptos da metodologia de Marx
tentaram criar a sociedade sem classes,
esbarraram em alguns problemas.
Crises da implantação da metodologia
marxista no século XX:
1- problema de produção;
2- autoritarismo;
3 – violência.
Crises da implantação da metodologia
marxista no século XX:
1- problema de produção – percebeu-se
um problema da incapacidade de
inovação;
Crises da implantação da metodologia
marxista no século XX:
2- autoritarismo – o conceito de que
todos que defendem a classe
trabalhadora e pertencem a ela só farão o
bem não se mostrou viável;
Crises da implantação da metodologia
marxista no século XX:
3 – violência – houve a necessidade de
forte controle do centro e não houve a
possibilidade de convivência com críticas.
Muitos marxistas afirmam que o século
XX não foi a metodologia de Marx que foi
implantada, mas variantes.
Porém, há pouco esclarecimento do que
teria que ser alterado para que algo
pudesse ser tentado de novo e
funcionasse.
Do ponto de vista das críticas ao
Marxismo apontaria o seguinte:
1 – o conceito de luta de classes elimina o
fator sobrevivência humana e da
complexidade progressiva. Ou seja, a
igualdade se sobrepõem à sobrevivência,
como as contradições para que isso seja
feito, não fossem contabilizadas;
Do ponto de vista das críticas ao
Marxismo apontaria o seguinte (luta de
classes):
a) A sobrevivência humana precisa criar as
organizações mais sofisticadas possíveis,
que demandam diferentes perfis para
torná-las mais eficazes;
Do ponto de vista das críticas ao
Marxismo apontaria o seguinte (luta de
classes):
b) Nas organizações há a necessidade de
empreendedores e de colaboradores, são
perfis distintos que precisam ser
integrados e não confrontados;
Do ponto de vista das críticas ao
Marxismo apontaria o seguinte (luta de
classes):
c) Nem todo mundo nasce com o perfil de
empreendedor;
Do ponto de vista das críticas ao
Marxismo apontaria o seguinte (luta de
classes):
d) A complexidade progressiva (aumento
demográfico constante) exige que a
inovação seja o fator principal da
humanidade para melhorar a qualidade
da sobrevivência;
Do ponto de vista das críticas ao
Marxismo apontaria o seguinte (luta de
classes):
e) Sem competição, trocas, propriedade
privada há uma perda da taxa de
inovação, que será uma geradora
constante de crises;
Do ponto de vista das críticas ao
Marxismo apontaria o seguinte (luta de
classes):
f) A verdadeira luta permanente na
sociedade é dos consumidores versus as
organizações, que tendem a se tornar
corporativas, quando podem;
Muitos abraçam o marxismo, pois o
capitalismo é gerador de crises.
Em não tendo alternativas, é melhor
tentar algo que o questione.
Há um equívoco na análise da
centralização do capitalismo no século
passado como expressão do próprio
sistema.
O principal fenômeno que ocorreu no
capitalismo foi o pico demográfico, com o
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últimos 200 anos.
Picos demográficos provocam
centralização e corporativismo das
organizações.
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econômicas do século passado foram em
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foram movimentos em direção à
centralização, mas foram muito mais
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O capitalismo de estado também gerou
centralização, mas foi menos violento que
os demais, pois a adesão se deu pela
vontade e não pela força.
O capitalismo de estado não impediu
pessoas de ir e vir.
O controle da mídia que existe foi menos
radical dos que nos países comunistas.
As iniciativas sociais, políticas e
econômicas do novo século serão em
direção à descentralização, em função da
chegada da Revolução Cognitiva
Disruptiva Digital.
Estamos aprendendo que o principal fator
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a tensão entre consumidores (pontas -
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E esta tensão entre consumidores e
organizações é fortemente impactada por
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O marxismo, que só tem hoje alguma
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hoje vemos o nazismo.
O novo século continuará a ver, isso sim, a
antiga luta entre centralizadores (que
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organizacional - centro) e os
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Os neomarxistas estão entre os
centralizadores e reacionários, que não
conseguem deixar o futuro acontecer.
M
Mais sobre Nepomuceno:
O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
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Críticas Marxismo Antropologia

  • 1. Antropologia Cognitiva Críticas ao marxismo sob a ótica da Antropologia Cognitiva Carlos Nepomuceno 06/10/15 V 1.0.0
  • 2. Vídeo sobre o PPT aqui:
  • 3. As críticas abaixo são à leitura do senso comum da obra de Marx. Se há pensadores mais sofisticados que questionam esse senso comum, ainda não conseguiram ser hegemônicos dentro do pensamento marxista.
  • 4. O que está abaixo é o que se ouve nas esquinas. Os marxistas que têm uma visão diferente disso, sugiro ir para a esquina convencer os demais.
  • 5. O marxismo se baseia naqueles que defendem e agem para implantar a metodologia de Marx para a sociedade humana.
  • 6. Há, assim, a metodologia Marxista, na qual estão contidas a filosofia e a teoria do autor.
  • 7. A metodologia de Marx sugere a criação de uma sociedade sem classes.
  • 8. A metodologia de Marx sugere o fim da propriedade privada.
  • 9. A metodologia de Marx sugere o uso da força para a criação da sociedade sem classes.
  • 10. A metodologia de Marx é a defesa radical da igualdade como uma meta da sociedade humana.
  • 11. A filosofia de Marx é filha de uma adaptação cristã do bem e do mal, na qual há duas classes: uma oprimida (e boa por natureza) e uma opressora (que se torna má para sempre).
  • 12. A filosofia de Marx imagina que se a classe oprimida (e boa por natureza) criar uma sociedade só dela, a maior parte dos problemas humano estará resolvida.
  • 13. A filosofia de Marx da sociedade sem classes, com problemas resolvidos, é oriunda da visão utópica cristã do juízo final, com o retorno de Jesus à terra.
  • 14. A filosofia de Marx não analisa um ser humano com dois lados, capaz do bem e do mal, mas seres inteiros, sem contradições, e bons, separados em classes (operário/céu) e (patrão/inferno).
  • 15. A filosofia de Marx acredita, assim, que quando for criada essa sociedade de pessoas boas, todos farão o bem. Haverá um novo homem, pois o que distorce a natureza humana não são as contradições internas de cada um e a luta pela sobrevivência. Mas um sistema em que o mal não deixa o bem vir à tona.
  • 16. A teoria de Marx acredita, a partir dessa relação primitiva entre bem e mal, de que a história da humanidade é a história da luta de classes.
  • 17. A teoria de Marx acredita, já analisando o capitalismo, de que a expressão de luta de classes nesse sistema se dá pela retirada da mais valia do empregado pelo empregador.
  • 18. A teoria de Marx acredita que o rico é mais rico, pois tira do pobre. E de que o pobre só poderá melhorar de vida, quando acabar com os ricos.
  • 19. Apesar de criticar fortemente as religiões, a filosofia, a teoria e a metodologia de Marx estão impregnadas de Cristianismo, de Messianismo e de Dogmatismo.
  • 20. O Dogmatismo ocorre principalmente quando Marx elimina o papel da filosofia, ao sugerir que os filósofos devem mudar o mundo e não pensar sobre ele, empacotando a filosofia à metodologia.
  • 21. Na prática, no século passado, quando os adeptos da metodologia de Marx tentaram criar a sociedade sem classes, esbarraram em alguns problemas.
  • 22. Crises da implantação da metodologia marxista no século XX: 1- problema de produção; 2- autoritarismo; 3 – violência.
  • 23. Crises da implantação da metodologia marxista no século XX: 1- problema de produção – percebeu-se um problema da incapacidade de inovação;
  • 24. Crises da implantação da metodologia marxista no século XX: 2- autoritarismo – o conceito de que todos que defendem a classe trabalhadora e pertencem a ela só farão o bem não se mostrou viável;
  • 25. Crises da implantação da metodologia marxista no século XX: 3 – violência – houve a necessidade de forte controle do centro e não houve a possibilidade de convivência com críticas.
  • 26. Muitos marxistas afirmam que o século XX não foi a metodologia de Marx que foi implantada, mas variantes. Porém, há pouco esclarecimento do que teria que ser alterado para que algo pudesse ser tentado de novo e funcionasse.
  • 27. Do ponto de vista das críticas ao Marxismo apontaria o seguinte: 1 – o conceito de luta de classes elimina o fator sobrevivência humana e da complexidade progressiva. Ou seja, a igualdade se sobrepõem à sobrevivência, como as contradições para que isso seja feito, não fossem contabilizadas;
  • 28. Do ponto de vista das críticas ao Marxismo apontaria o seguinte (luta de classes): a) A sobrevivência humana precisa criar as organizações mais sofisticadas possíveis, que demandam diferentes perfis para torná-las mais eficazes;
  • 29. Do ponto de vista das críticas ao Marxismo apontaria o seguinte (luta de classes): b) Nas organizações há a necessidade de empreendedores e de colaboradores, são perfis distintos que precisam ser integrados e não confrontados;
  • 30. Do ponto de vista das críticas ao Marxismo apontaria o seguinte (luta de classes): c) Nem todo mundo nasce com o perfil de empreendedor;
  • 31. Do ponto de vista das críticas ao Marxismo apontaria o seguinte (luta de classes): d) A complexidade progressiva (aumento demográfico constante) exige que a inovação seja o fator principal da humanidade para melhorar a qualidade da sobrevivência;
  • 32. Do ponto de vista das críticas ao Marxismo apontaria o seguinte (luta de classes): e) Sem competição, trocas, propriedade privada há uma perda da taxa de inovação, que será uma geradora constante de crises;
  • 33. Do ponto de vista das críticas ao Marxismo apontaria o seguinte (luta de classes): f) A verdadeira luta permanente na sociedade é dos consumidores versus as organizações, que tendem a se tornar corporativas, quando podem;
  • 34. Muitos abraçam o marxismo, pois o capitalismo é gerador de crises. Em não tendo alternativas, é melhor tentar algo que o questione.
  • 35. Há um equívoco na análise da centralização do capitalismo no século passado como expressão do próprio sistema.
  • 36. O principal fenômeno que ocorreu no capitalismo foi o pico demográfico, com o salto de 1 para 7 bilhões de pessoas, nos últimos 200 anos.
  • 37. Picos demográficos provocam centralização e corporativismo das organizações.
  • 38. Todas as iniciativas sociais, políticas e econômicas do século passado foram em direção à centralização.
  • 39. O comunismo, o nazismo e o fascismo foram movimentos em direção à centralização, mas foram muito mais violentos do que o capitalismo de estado.
  • 40. O capitalismo de estado também gerou centralização, mas foi menos violento que os demais, pois a adesão se deu pela vontade e não pela força.
  • 41. O capitalismo de estado não impediu pessoas de ir e vir. O controle da mídia que existe foi menos radical dos que nos países comunistas.
  • 42. As iniciativas sociais, políticas e econômicas do novo século serão em direção à descentralização, em função da chegada da Revolução Cognitiva Disruptiva Digital.
  • 43. Estamos aprendendo que o principal fator da história, diferente da luta de classes, é a tensão entre consumidores (pontas - descentralizadores) e organizações (centro-centralizadores).
  • 44. E esta tensão entre consumidores e organizações é fortemente impactada por picos demográficos.
  • 45. Picos demográficos demandam cada vez mais inovação e ambientes mais sofisticados de troca e confiança.
  • 46. O capitalismo e a república, aprenderemos com o futuro se mostraram a melhores alternativas culturais, mas estão em processo.
  • 47. Serão profundamente revistas, a partir do novo ambiente coletivo de troca e confiança.
  • 48. O marxismo, que só tem hoje alguma relevância, em países com grande contingente de pessoas desempoderadas de autonomia de trocas será visto como algo nocivo à humanidade, bem como hoje vemos o nazismo.
  • 49. O novo século continuará a ver, isso sim, a antiga luta entre centralizadores (que defendem o corporativismo organizacional - centro) e os descentralizadores (que defendem o poder do consumidor - ponta).
  • 50. Os neomarxistas estão entre os centralizadores e reacionários, que não conseguem deixar o futuro acontecer.
  • 52. O livro de Carlos Nepomuceno propõe interessante análise para os líderes contemporâneos. Quem quer compreender a internet para reinventar o processo de tomada de decisão encontrará aqui as respostas. Pierre Levy. “
  • 53. CAPACITAÇÃO Formação de analista estratégico para inovação participativa
  • 54. CONSULTORIA Criação de Projetos de Inovação Participativa cnepomu@gmail.com
  • 58. CRIE UM NÚCLEO DE INOVAÇÃO PARTICIPATIVA EM SUA CIDADE cnepomu@gmail.com