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                     IDENTIFICAÇÃO DE


                           CARBOXI-THC


       EM USUÁRIOS DE MACONHA



                         Cristóvão Macedo Dantas
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SUMÁRIO                                                 PÁGINA


1. OBJETIVO                                                1
2. INTRODUÇÃO                                              1
3. CAMPO DE APLICAÇÃO                                      1
4. NORMAS A CONSULTAR                                      1
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA                                1
6. DEFINIÇÕES                                              1
7. DESENVOLVIMENTO                                         2
  7.1 PRINCIPIO BÁSICO E RESUMO DO PROCEDIMENTO            2
  7.2. APLICAÇÃO                                           2
  7.3. RESPONSABILIDADE                                    2
  7.4. MATERIAIS NECESSÁRIOS                               2
      7.4.1. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS                   2
      7.4.2. REAGENTES                                     2
  7.5. ASPECTOS DE SEGURANÇA                               3
  7.6. PROCEDIMENTOS                                       3
      7.6.1. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE URINA               3
      7.6.2. EXTRAÇÃO DO THC-COOH                          3
      7.6.3. DERIVATIZAÇÃO                                 3
  7.7. DIAGRAMA DE BLOCO                                   4
8. LAUDO                                                   5
9. CONCLUSÃO                                               6
10. ANEXOS                                                 7
 10.1 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 1                        8
 10.2 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 2                        9
 10.2 ESPECTRO DE MASSA                                    10
 10.3 CROMATOGRAMA DE CASO POSITIVIVO                      11
 10.4 PESQUISA DE SIMILARIDADE                             12
 10.5 ESTRUTURA DO CARBOXI-THC BIPENTAFLUORPROPIONILADO    13
 10.6 FRAGMENTAÇÃO - 1                                     14
10.7 FRAGMENTAÇÃO - 2                                                        15




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1. OBJETIVO

Confirmação do uso de maconha, através da detecção de seu principal metabólito e agente
psicoativo, o Carboxi-THC.

2.INTRODUÇÃO

As dificuldades técnico-analíticas aliadas a não existência de metodologias que forneçam
resultados confirmatórios posítivos ou negativos para Cannabis sativa (maconha), nos levou ao
desenvolvimento de uma metodologia pela qual o carboxi-THC glicuro conjugado, principal
metabolito eliminado pela urina dos usuários de maconha, sofre hidrólise alcalina, extração em
fase sólida e derivatização, seguida de analise por Cromatografia gasosa acoplada a
Espectrometria de Massa (GC/MS-EI), para detecção do derivado bi-pentafluorpropionilado do
Carboxi-THC, que é uma molécula de boa volatilidade e alta relação m/z (622 u.), ideal para este
tipo de analise.
Desta maneira, conseguimos confirmar com excelente confiabilidade o uso ou não de Cannabis,
por indivíduos suspeitos de utilização de drogas.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento é utilizado na Seção de Análise Instrumental, como protocolo para determinação
de maconha em urina de pacientes e cadáveres oriundos do I.M.L.

4. NORMAS A CONSULTAR

Manual de Operação do GC/MS Shimadzu (GC17A/QP-5000)

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- CLARKE’S. Isolation and identification of drugs, second edition
- PFLEGER, H. H. MAURER, A. WEBER. Mass Spectral and CG data of drugs, poisons,
     pesticides, pollulants and their metabolites, second, revesed and enlarged edition.
- KARL BLAUN, GRAHAM S. KING. Handbook of derivatives for chromatograph
- SPINELLI, ELIANE. Identificação de usuários de Cannabis por cromatografia em
     camada delgada de alta eficiência. (Tese de mestrado) USP

6. DEFINIÇÕES

GC/MS                                 - cromatografia a gás/espectrometria de massa
IE                                    - impacto de elétrons
P.A.                                  - para análise
SPE                                   - extração em fase sólida
THC                                   - tetrahidrocanabinol
THC-COOH                              - carboxi tetrahidrocanabinol
THC-2PFP                              - carboxi-THC, bi-pentafluorpropionilado
PFP-OH                                - álcool pentafluorpropílico
PFPA                                  - anidrido pentafluorpropiônico
Hexano:acetato de etila (80/20) v/v    - solvente de canabinóides
m/z                                    - relação massa carga


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7. DESENVOLVIMENTO

7.1. PRINCÍPIO BÁSICO E RESUMO DO PROCEDIMENTO
A amostra a ser analisada sofre hidrólise alcalina com solução metanólica de KOH 12 M
seguida de neutralização com ácido acético P.A. e extração em fase sólida (SPE), produzindo
um analito com matriz bastante limpa, ideal para que seja efetuada a derivatização com álcool
pentafluorpropílico e anidrido pentafluorpropiônico e análises por GC/MS, para identificação
do derivado bi-pentafluropropiônilado do Carboxi-THC.

7.2. APLICAÇÃO

Aplica-se a amostras de urina humana, com o objetivo de confirmar o uso de maconha, sendo
detectado o derivatizado do 11-nor-∆9-tetrahidrocanabinol-9-ácido carboxílico (THC-COOH),
que é o principal componente psicoativo eliminado por quem usa a referida droga.

7.3. RESPONSABILIDADE

O perito é responsável pela execução da análise, conferência, assinatura e emissão dos laudos.

7.4. MATERIAIS NECESSÁRIOS

7.4.1. Equipamentos e instrumentos

a) banho com controle de temperatura;
b) tubo de centrífuga cônico com tampa rosqueável;
c) cartucho de extração SPE Spe-ed THC da Applied Separation
d) sistema de eluição a vácuo (Vacuum Elution Speed-Mate 10);
e) agitador de tubos;
f) frasco de derivatização de 4mL com tampa rosqueável;
g) cromatógrafo a gás com detetor de massa Shimadzu GC17A/QP-5000;
h) coluna capilar em sílica fundida com 320 µm de diâmetro interno e 30m de comprimento SE-30
   (com 1µm de espessura do filme)
i) micro seringa;
j) cilindro de Helio de alta pureza;
k) cilindro de nitrogênio comercial.

7.4.2. Reagentes

a)   acetonitrila P.A.;
b)   metanol P.A.;
c)   hexano P.A.;
d)   acetato de etila P.A.;
e)   hidróxido de potássio P.A.;
f)   álcool pentafluorpropílico;
g)   anidrido pentafluorpropiônico;
h)   ácido acético P.A. (99,5%);
i)   ácido clorídrico P.A.;
j)   solução de ácido clorídrico 0,1M;
         • transferir 8,5mL para um balão volumétrico de 1000mL;
         • completar o volume com água destilada.
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a) solução metanólica de hidróxido de potássio 12M
       • dissolver 70,86g de KOH em 40 mL de água destilada;
       • transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com metanol P.A.
b) água destilada;

7.5. ASPECTOS DE SEGURANÇA

Usar luvas cirúrgicas ao manusear as amostras, por se tratarem de potenciais fontes de
contaminação de doenças diversas. Observar, também, as recomendações de segurança
(uso de óculos e capela) relativas ao manuseio dos reagentes e soluções.

7.6. PROCEDIMENTOS

7.6.1 Preparação da amostra de urina (identificação)

a)   transferir 10mL de urina para tubo de centrífuga (cônico) de 50mL com tampa;
b)   adicionar 1mL de solução metanólica de KOH 12M (pH ≅14);
c)   agitar em vortex;
d)   deixar 4 minutos em temperatura ambiente;
e)   adicionar 3 mL de ácido acético P.A. (pH ≅ 3,5).

7.6.2 Extração do THC-COOH (utilizando o cartucho especifico para o THC da Applied
      Separation)

a) condicionar o cartucho adicionando 3mL de metanol seguido de 3mL de água e 1mL de HCl
   0,1M

         Nota: Não deixar o cartucho secar

b) adicionar a amostra, preparada conforme o item 7.6.1, ao cartucho e aspirá-la lentamente
   utilizando manifolde para extração a vácuo;
c) lavar o cartucho adicionando 2mL de água, seguidos por 2mL de (acetonitrila : HCl) 40/60
   e secar sob vácuo de 15in.Hg, por 5 minutos;
d) fazer a eluição do analito, em frasco de derivatização, adicionando 3mL de ( Hexano :
   Acetato de Etila ) - 80/20;
                                                                                   o
e) evaporar o eluído em N2, até a secura, sob temperatura de aproximadamente 50 C.

7.6.3 Derivatização (Pentafluorpropionilação)

a) adicionar 50µL de solvente de canabinoide , 50µL de PFP-OH e 50µL de PFPA (agente
   de derivatização) ao frasco contendo o material seco, obtido conforme o item 6.6.2, sub-
   item “e”;
b) selar o frasco com N2, agitar em seguida, utilizando o agitador de tubos, e aquecer a 84oC,
   durante 15 minutos;
c) esfriar e em seguida evaporar sob N2 o liquido remanescente;
d) adicionar 50µL de acetato de etila, e injetar 1µL no GC/MS QP-5000 no modo SCAN,
   utilizando o método de nome THCURSCA.MET;
e) pesquisar no MIC (cromatograma de multi-íon) os fragmentos m/z 607, 474, 459, 445 e o
   622 u.m.a. , que é o íon molecular do THC-2PFP;
f) imprimir o espectro e a pesquisa de similaridade resultante, que deverão ser anexados à
   cópia do laudo a ser arquivada na seção.
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  7.7 DIAGRAMA DE BLOCO

                                Extração de THC-COOH em urina

                                          10mL de
                                           urina
                                                     1,0mL de kOH 12,0 Molar
                                                  pH da amostra ≅ 14

                                    Agitar em vortex



                                     Deixar 4 min a
                                    temp. ambiente
  3,0mL ac. Acético Glacial
       (pH ≅ 3,5)
                                   Passar a amostra
                                   no cartucho (SPE)

   2,0mL de H2O                                               2,0mL de Acetonitrila : HCL
                                        Eluir c/ 3mL de
                                          solvente de                             (40 : 60)
                                         canabinoides



                                        Secar sob N2
                                           50OC
               50µL PFPA

                                                          100µL (Solvente de canabinoides)
               50µL PFP-OL            Selar c/ N2
                                   80oC 15 minutos


Obs.
Solvente de Canabinóides                  Evaporar
Hexano : acetato de Etila                  sob N2
     (80:20)
PFPA = Anidrido Pentaflúor Propiônico
PFP-OL= Álcool Pentaflúor Propílico
SPE = Extração em fase sólida                               (50µL acetato de etila)
GC/MS=(Cromatografia Gasosa acoplada
a espectrometria de massa)
                                        Injetar 1 µL no
                                   GC/MS modo SCAN                     Fragmentos típicos:
                                                                           M/Z= 622,6 u.m.a.
                                                                           M/Z= 607,6 u.m.a.
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8. LAUDO

No laudo de análise deve constar um resumo da metodologia utilizada e o resultado obtido (se
Positivo ou Negativo para maconha).

                           LAUDO DE EXAME PERICIAL 00000/98

                                AUTORIDADE REQUISITANTE

Dr. José Américo Seixas Silva, Perito Médico Legal do I.M.L. Nina Rodrigues/Ba, solicita perícia
através da Req. s/n de 29/03/98.

                                OBJETO DA PERÍCIA
Urina, segundo a Autoridade Requisitante, coletado da paciente ANTONIO DE TAL, Reg.
10000/98

                                           EXPOSIÇÃO

Os peritos signatários, designados pelo Sr. Diretor deste Laboratório para a realização da perícia
acima mencionada, apresentam a seguir o resultado de seus trabalhos.

                                              EXAME

Identificação de Carboxi-THC em urina.

                                     MÉTODO UTILIZADO

Extração em fase sólida, seguida de cromatografia gasosa acoplada a detetor espectrométrico de
massa Shimadzu GC17A/QP5000, equipado com coluna capilar em sílica fundida com 320µm de
diâmetro interno, 1µm de espessura de filme, 30m de comprimento, fase estacionária SE-30 e fase
móvel Hélio com velocidade linear 45cm/seg.

                                           RESULTADO

POSITIVO para Carboxi-THC, que é o principal metabólito eliminado pela urina dos usuários de
maconha.


Salvador, 06 de maio de 1998.




                   Perito Relator                       Perito Revisor
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9. Conclusão

Devido à proibição da compra de padrões dos derivados do THC, pelas autoridades
americanas, visto que a síntese e comercialização são feitas por empresas daquele
país, utilizamos urinas de usuários de Cannabis como referência. As urinas eram
submetidas a triagem por enzima-imunoensaio (E.L.I.S.A.) e cromatografia em
camada delgada de alta eficiência (C.C.D.A.E.). Os casos positivos sofreram
tratamento através da metodologia supracitada, seguida de análise por cromatografia
gasosa acoplada a espectrometria de massa (GC/MS-EI), modo full-scan, com
obtenção de espectro de massa característico e criação de biblioteca particular
contendo os dados do composto sintetizado (Carboxi-THC bipentafluorpropionilado),
considerando que as bibliotecas existentes (NIST-12, NIST-62 e PW-TOX), as quais
perfazem cerca de oitenta e cinco mil espectros de drogas e substâncias em geral,
não possuem o espectro de massa da droga em questão.
Desta maneira, após exaustivos ensaios analíticos, a metodologia proposta foi
validada e colocada em rotina de trabalho no Laboratório Central de Polícia Técnica
da Bahia, servindo como parâmetro de confirmação dos casos positivos, alcançando
índice de similaridade (S.I.) de até 95%.
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                            10. ANEXOS
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                 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 1
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                 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 2
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                ESPECTRO DE MASSA
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                    CROMATOGRAMA DE CASO POSITIVO
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                   PESQUISA DE ÍNDICE DE SIMILARIDADE
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       Fórmula estrutural do 11- nor-9-carboxi- ∆9-THC-bipentafluorpionilado




Obs:
                           Reação de derivatização.

O álcool pentafluorpropílico reage com a (COOH) do Carboxi-THC, onde ocorre a
primeira pentafluorpropionilação (esterificação), em seguida após a liberação da
molécula de água pela reação anterior o anidrido pentafluorpropiônico se transforma
em ácido, que esterifica a hidroxila fenólica (OH) da mesma molécula, ocorrendo
assim a formação do Carboxi-THC bi-Pentafluorpropionilado.
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Fragmentação do 11- nor-9-carboxi- ∆9-THC- bipentafluorpionilado
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Identificação de Carboxi-THC em Usuários de Maconha

  • 1. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica IDENTIFICAÇÃO DE CARBOXI-THC EM USUÁRIOS DE MACONHA Cristóvão Macedo Dantas Químico Perito Técnico de Polícia Civil Chefe da Seção de Análise Instrumental do L.C.P.T.
  • 2. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica SUMÁRIO PÁGINA 1. OBJETIVO 1 2. INTRODUÇÃO 1 3. CAMPO DE APLICAÇÃO 1 4. NORMAS A CONSULTAR 1 5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 1 6. DEFINIÇÕES 1 7. DESENVOLVIMENTO 2 7.1 PRINCIPIO BÁSICO E RESUMO DO PROCEDIMENTO 2 7.2. APLICAÇÃO 2 7.3. RESPONSABILIDADE 2 7.4. MATERIAIS NECESSÁRIOS 2 7.4.1. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS 2 7.4.2. REAGENTES 2 7.5. ASPECTOS DE SEGURANÇA 3 7.6. PROCEDIMENTOS 3 7.6.1. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE URINA 3 7.6.2. EXTRAÇÃO DO THC-COOH 3 7.6.3. DERIVATIZAÇÃO 3 7.7. DIAGRAMA DE BLOCO 4 8. LAUDO 5 9. CONCLUSÃO 6 10. ANEXOS 7 10.1 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 1 8 10.2 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 2 9 10.2 ESPECTRO DE MASSA 10 10.3 CROMATOGRAMA DE CASO POSITIVIVO 11 10.4 PESQUISA DE SIMILARIDADE 12 10.5 ESTRUTURA DO CARBOXI-THC BIPENTAFLUORPROPIONILADO 13 10.6 FRAGMENTAÇÃO - 1 14
  • 3. 10.7 FRAGMENTAÇÃO - 2 15 SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 1 1. OBJETIVO Confirmação do uso de maconha, através da detecção de seu principal metabólito e agente psicoativo, o Carboxi-THC. 2.INTRODUÇÃO As dificuldades técnico-analíticas aliadas a não existência de metodologias que forneçam resultados confirmatórios posítivos ou negativos para Cannabis sativa (maconha), nos levou ao desenvolvimento de uma metodologia pela qual o carboxi-THC glicuro conjugado, principal metabolito eliminado pela urina dos usuários de maconha, sofre hidrólise alcalina, extração em fase sólida e derivatização, seguida de analise por Cromatografia gasosa acoplada a Espectrometria de Massa (GC/MS-EI), para detecção do derivado bi-pentafluorpropionilado do Carboxi-THC, que é uma molécula de boa volatilidade e alta relação m/z (622 u.), ideal para este tipo de analise. Desta maneira, conseguimos confirmar com excelente confiabilidade o uso ou não de Cannabis, por indivíduos suspeitos de utilização de drogas. 3. CAMPO DE APLICAÇÃO Este documento é utilizado na Seção de Análise Instrumental, como protocolo para determinação de maconha em urina de pacientes e cadáveres oriundos do I.M.L. 4. NORMAS A CONSULTAR Manual de Operação do GC/MS Shimadzu (GC17A/QP-5000) 5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA - CLARKE’S. Isolation and identification of drugs, second edition - PFLEGER, H. H. MAURER, A. WEBER. Mass Spectral and CG data of drugs, poisons, pesticides, pollulants and their metabolites, second, revesed and enlarged edition. - KARL BLAUN, GRAHAM S. KING. Handbook of derivatives for chromatograph - SPINELLI, ELIANE. Identificação de usuários de Cannabis por cromatografia em camada delgada de alta eficiência. (Tese de mestrado) USP 6. DEFINIÇÕES GC/MS - cromatografia a gás/espectrometria de massa IE - impacto de elétrons P.A. - para análise SPE - extração em fase sólida THC - tetrahidrocanabinol THC-COOH - carboxi tetrahidrocanabinol THC-2PFP - carboxi-THC, bi-pentafluorpropionilado PFP-OH - álcool pentafluorpropílico PFPA - anidrido pentafluorpropiônico
  • 4. Hexano:acetato de etila (80/20) v/v - solvente de canabinóides m/z - relação massa carga SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 2 7. DESENVOLVIMENTO 7.1. PRINCÍPIO BÁSICO E RESUMO DO PROCEDIMENTO A amostra a ser analisada sofre hidrólise alcalina com solução metanólica de KOH 12 M seguida de neutralização com ácido acético P.A. e extração em fase sólida (SPE), produzindo um analito com matriz bastante limpa, ideal para que seja efetuada a derivatização com álcool pentafluorpropílico e anidrido pentafluorpropiônico e análises por GC/MS, para identificação do derivado bi-pentafluropropiônilado do Carboxi-THC. 7.2. APLICAÇÃO Aplica-se a amostras de urina humana, com o objetivo de confirmar o uso de maconha, sendo detectado o derivatizado do 11-nor-∆9-tetrahidrocanabinol-9-ácido carboxílico (THC-COOH), que é o principal componente psicoativo eliminado por quem usa a referida droga. 7.3. RESPONSABILIDADE O perito é responsável pela execução da análise, conferência, assinatura e emissão dos laudos. 7.4. MATERIAIS NECESSÁRIOS 7.4.1. Equipamentos e instrumentos a) banho com controle de temperatura; b) tubo de centrífuga cônico com tampa rosqueável; c) cartucho de extração SPE Spe-ed THC da Applied Separation d) sistema de eluição a vácuo (Vacuum Elution Speed-Mate 10); e) agitador de tubos; f) frasco de derivatização de 4mL com tampa rosqueável; g) cromatógrafo a gás com detetor de massa Shimadzu GC17A/QP-5000; h) coluna capilar em sílica fundida com 320 µm de diâmetro interno e 30m de comprimento SE-30 (com 1µm de espessura do filme) i) micro seringa; j) cilindro de Helio de alta pureza; k) cilindro de nitrogênio comercial. 7.4.2. Reagentes a) acetonitrila P.A.; b) metanol P.A.; c) hexano P.A.; d) acetato de etila P.A.; e) hidróxido de potássio P.A.; f) álcool pentafluorpropílico; g) anidrido pentafluorpropiônico; h) ácido acético P.A. (99,5%); i) ácido clorídrico P.A.; j) solução de ácido clorídrico 0,1M; • transferir 8,5mL para um balão volumétrico de 1000mL; • completar o volume com água destilada.
  • 5. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 3 a) solução metanólica de hidróxido de potássio 12M • dissolver 70,86g de KOH em 40 mL de água destilada; • transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com metanol P.A. b) água destilada; 7.5. ASPECTOS DE SEGURANÇA Usar luvas cirúrgicas ao manusear as amostras, por se tratarem de potenciais fontes de contaminação de doenças diversas. Observar, também, as recomendações de segurança (uso de óculos e capela) relativas ao manuseio dos reagentes e soluções. 7.6. PROCEDIMENTOS 7.6.1 Preparação da amostra de urina (identificação) a) transferir 10mL de urina para tubo de centrífuga (cônico) de 50mL com tampa; b) adicionar 1mL de solução metanólica de KOH 12M (pH ≅14); c) agitar em vortex; d) deixar 4 minutos em temperatura ambiente; e) adicionar 3 mL de ácido acético P.A. (pH ≅ 3,5). 7.6.2 Extração do THC-COOH (utilizando o cartucho especifico para o THC da Applied Separation) a) condicionar o cartucho adicionando 3mL de metanol seguido de 3mL de água e 1mL de HCl 0,1M Nota: Não deixar o cartucho secar b) adicionar a amostra, preparada conforme o item 7.6.1, ao cartucho e aspirá-la lentamente utilizando manifolde para extração a vácuo; c) lavar o cartucho adicionando 2mL de água, seguidos por 2mL de (acetonitrila : HCl) 40/60 e secar sob vácuo de 15in.Hg, por 5 minutos; d) fazer a eluição do analito, em frasco de derivatização, adicionando 3mL de ( Hexano : Acetato de Etila ) - 80/20; o e) evaporar o eluído em N2, até a secura, sob temperatura de aproximadamente 50 C. 7.6.3 Derivatização (Pentafluorpropionilação) a) adicionar 50µL de solvente de canabinoide , 50µL de PFP-OH e 50µL de PFPA (agente de derivatização) ao frasco contendo o material seco, obtido conforme o item 6.6.2, sub- item “e”; b) selar o frasco com N2, agitar em seguida, utilizando o agitador de tubos, e aquecer a 84oC, durante 15 minutos; c) esfriar e em seguida evaporar sob N2 o liquido remanescente; d) adicionar 50µL de acetato de etila, e injetar 1µL no GC/MS QP-5000 no modo SCAN, utilizando o método de nome THCURSCA.MET; e) pesquisar no MIC (cromatograma de multi-íon) os fragmentos m/z 607, 474, 459, 445 e o 622 u.m.a. , que é o íon molecular do THC-2PFP; f) imprimir o espectro e a pesquisa de similaridade resultante, que deverão ser anexados à cópia do laudo a ser arquivada na seção.
  • 6. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 4 7.7 DIAGRAMA DE BLOCO Extração de THC-COOH em urina 10mL de urina 1,0mL de kOH 12,0 Molar pH da amostra ≅ 14 Agitar em vortex Deixar 4 min a temp. ambiente 3,0mL ac. Acético Glacial (pH ≅ 3,5) Passar a amostra no cartucho (SPE) 2,0mL de H2O 2,0mL de Acetonitrila : HCL Eluir c/ 3mL de solvente de (40 : 60) canabinoides Secar sob N2 50OC 50µL PFPA 100µL (Solvente de canabinoides) 50µL PFP-OL Selar c/ N2 80oC 15 minutos Obs. Solvente de Canabinóides Evaporar Hexano : acetato de Etila sob N2 (80:20) PFPA = Anidrido Pentaflúor Propiônico PFP-OL= Álcool Pentaflúor Propílico SPE = Extração em fase sólida (50µL acetato de etila) GC/MS=(Cromatografia Gasosa acoplada a espectrometria de massa) Injetar 1 µL no GC/MS modo SCAN Fragmentos típicos: M/Z= 622,6 u.m.a. M/Z= 607,6 u.m.a.
  • 7. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 5 8. LAUDO No laudo de análise deve constar um resumo da metodologia utilizada e o resultado obtido (se Positivo ou Negativo para maconha). LAUDO DE EXAME PERICIAL 00000/98 AUTORIDADE REQUISITANTE Dr. José Américo Seixas Silva, Perito Médico Legal do I.M.L. Nina Rodrigues/Ba, solicita perícia através da Req. s/n de 29/03/98. OBJETO DA PERÍCIA Urina, segundo a Autoridade Requisitante, coletado da paciente ANTONIO DE TAL, Reg. 10000/98 EXPOSIÇÃO Os peritos signatários, designados pelo Sr. Diretor deste Laboratório para a realização da perícia acima mencionada, apresentam a seguir o resultado de seus trabalhos. EXAME Identificação de Carboxi-THC em urina. MÉTODO UTILIZADO Extração em fase sólida, seguida de cromatografia gasosa acoplada a detetor espectrométrico de massa Shimadzu GC17A/QP5000, equipado com coluna capilar em sílica fundida com 320µm de diâmetro interno, 1µm de espessura de filme, 30m de comprimento, fase estacionária SE-30 e fase móvel Hélio com velocidade linear 45cm/seg. RESULTADO POSITIVO para Carboxi-THC, que é o principal metabólito eliminado pela urina dos usuários de maconha. Salvador, 06 de maio de 1998. Perito Relator Perito Revisor
  • 8. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 6 9. Conclusão Devido à proibição da compra de padrões dos derivados do THC, pelas autoridades americanas, visto que a síntese e comercialização são feitas por empresas daquele país, utilizamos urinas de usuários de Cannabis como referência. As urinas eram submetidas a triagem por enzima-imunoensaio (E.L.I.S.A.) e cromatografia em camada delgada de alta eficiência (C.C.D.A.E.). Os casos positivos sofreram tratamento através da metodologia supracitada, seguida de análise por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (GC/MS-EI), modo full-scan, com obtenção de espectro de massa característico e criação de biblioteca particular contendo os dados do composto sintetizado (Carboxi-THC bipentafluorpropionilado), considerando que as bibliotecas existentes (NIST-12, NIST-62 e PW-TOX), as quais perfazem cerca de oitenta e cinco mil espectros de drogas e substâncias em geral, não possuem o espectro de massa da droga em questão. Desta maneira, após exaustivos ensaios analíticos, a metodologia proposta foi validada e colocada em rotina de trabalho no Laboratório Central de Polícia Técnica da Bahia, servindo como parâmetro de confirmação dos casos positivos, alcançando índice de similaridade (S.I.) de até 95%.
  • 9. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 7 10. ANEXOS
  • 10. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 8 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 1
  • 11. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 9 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS - 2
  • 12. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 10 ESPECTRO DE MASSA
  • 13. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 11 CROMATOGRAMA DE CASO POSITIVO
  • 14. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 12 PESQUISA DE ÍNDICE DE SIMILARIDADE
  • 15. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 13 Fórmula estrutural do 11- nor-9-carboxi- ∆9-THC-bipentafluorpionilado Obs: Reação de derivatização. O álcool pentafluorpropílico reage com a (COOH) do Carboxi-THC, onde ocorre a primeira pentafluorpropionilação (esterificação), em seguida após a liberação da molécula de água pela reação anterior o anidrido pentafluorpropiônico se transforma em ácido, que esterifica a hidroxila fenólica (OH) da mesma molécula, ocorrendo assim a formação do Carboxi-THC bi-Pentafluorpropionilado.
  • 16. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 14 Fragmentação do 11- nor-9-carboxi- ∆9-THC- bipentafluorpionilado
  • 17. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Seção de Análise Laboratório Central de DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA Instrumental Polícia Técnica 15 Fragmentação do 11- nor-9-carboxi- ∆9-THC- bipentafluorpionilado