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SUMÁRIO
1. OBJETIVO 03
2. APLICAÇÃO 03
3. DEFINIÇÕES 03
4. RESPONSABILIDADES 04
5. DIRETRIZES BÁSICAS
05
6. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO EPR 06
7. TIPO DE FILTROS RECOMENDADOS 07
8. ENSAIOS DE VEDAÇÃO – FIT TEST 08
9. PROC. REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS DE VEDAÇÃO QUALITATIVA 09
10. MANUTENÇÃO 15
11. INSPEÇÃO 16
12. HIGIENIZAÇÃO 17
13. ARMAZENAMENTO 17
14. TREINAMENTO 18
15. CRITÉRIO PARA SELEÇÃO DE RESPIRADOR 18
16. PROTETORES APLICÁVEIS A EMPRESA 20
17. CONTROLE OPERACIONAL 21
18. RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERA IPVS 22
19. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS 23
20. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES RELACIONADAS AO PPR 24
21. REFERENCIAS 25
22. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA 26
23. CONCLUSÃO 27
1. OBJETIVO
Este programa tem como objetivo orientar na elaboração, implantação e
administração de um programa que assegure de forma preventiva a correta seleção e
utilização dos equipamentos de proteção respiratória, aplicável às atividades, produtos
e serviços ***************** Ltda.
2. APLICAÇÃO
Este PPR aplica-se a ***************** Ltda. Da unidade de Suape.
3. DEFINIÇÕES
 Aerodispersóides - Suspensão de partículas sólidas ou líquidas no ar.
 Contaminante - Substância ou material perigoso, irritante ou incômodo.
 Ensaio de vedação qualitativo - Ensaio do tipo aprova / desaprova um EPR baseado na
resposta sensorial. O ensaio consiste na liberação de um agente estranho (vapor, fumos
irritantes, aerosol, etc.) em volta da face do usuário. Problemas de selagem o usuário
sentirá a presença do agente através do cheiro, sabor e irritação nasal.
 Ensaio de vedação quantitativo - Ensaio que utiliza instrumento para medida do nível de
concentração de um contaminante conhecido, dentro e fora da peça facial. Este ensaio
deverá ser repetido sempre que acontecer por parte do usuário: modificação na estrutura
facial, perda de peso e cirurgias.
 EPR - Equipamento de proteção respiratória.
 Espaço confinado - Espaço fechado sem objetivo de ocupação humana, com entrada e
saída de pequenas dimensões, como por exemplo: tanques, silos, poços, tubulações,
fossas sépticas, cavernas, etc.
 Gás - Fluído no estado gasoso sem forma que ocupa todo espaço disponível no ambiente
que se encontra. Podem ser liquefeitos ou solidificados, e reservados em recipientes
especiais hermeticamente fechados.
 Higienização - Remoção de contaminantes e inibição de agentes causadores de infecções
ou doenças.
 IPVS - Imediatamente perigoso à vida ou à saúde.
 LT - Limite de tolerância: concentração máxima que o colaborador pode estar exposto sem
proteção.
 Medidas preventivas - Medidas para eliminar ou minimizar a probabilidade ou freqüência
do risco.
 Melhoria contínua - Processo de aprimoramento do Sistema de Gestão de SSO, que está
de acordo com a política de SSO da organização.
 MTE - Ministério do Trabalho e Emprego.
 Névoas - Aerodispersóides formados quando um líquido é pulverizado, permanecendo
gotículas do líquido suspensas no ar (principais: pintura com sprays).
 NR - Norma Regulamentadora.
 PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.
 Poeiras - Aerodispersóides formados quando um material sólido é moído e finamente
dividido e, por ação de ventos ou correntes de ar, ficam suspensos.
 PPR - Programa de Proteção Respiratória.
 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
 QSMS - Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
 READI - Responsável pela Administração.
 RECON - Responsável pelo Contrato.
 SESMT - Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho.
 SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.
 Usuário - Indivíduo que usa o EPR para se proteger de agentes nocivos.
 Vapores - Forma gasosa de uma substância que normalmente existe em estado líquido ou
sólido. Metais fundidos geram partículas sólidas condenadas de diâmetros razoáveis,
chamadas de vapores metálicos.
4. RESPONSABILIDADES
Gerencia
Garantir os recursos necessários quanto ao fornecimento dos equipamentos de
proteção selecionados, treinamentos necessários, etc., para que o PPR atinja seus
objetivos, garantindo assim implementação do PPR.
Segurança do Trabalho
Elaboração, planejar e implementar o PPR, incluindo a realização de
treinamentos, a execução do Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho,
a pesquisa junto a fabricantes e fornecedores, o contato com consultores externos nos
assuntos pertinentes à proteção respiratória, etc.
Supervisão
Seguir as instruções, exigências e recomendações do PPR, admitindo sua
condição de ser o principal disseminador das diretrizes aos seus subordinados e ainda
contribuir com sugestões dentro de um processo de melhoria contínua deste programa.
Funcionários
Seguir as instruções, exigências e recomendações do PPR, especificamente
quanto à obrigação do uso correto dos equipamentos de proteção conforme instruções
recebidas, sua guarda e sua troca, e contribuir com sugestões dentro de um processo
de melhoria contínua deste programa.
5. DIRETRIZES BÁSICAS
a. Os responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção deste PPR são os
profissionais do SESMT;
b. No início de cada estabelecimento, deverão ser utilizados EPR´s baseados nas
informações do PPRA, em experiências anteriores da empresa, dos profissionais do
setor de segurança do trabalho e mediante consulta a fornecedoras e fabricantes;
c. Imediatamente após a definição inicial dos EPR´s, proceder à aquisição destes
de forma a disponibilizá-los no estabelecimento;
d. Os profissionais do SESMT providenciarão a realização de medições de poeiras,
fumos, névoas, gases e vapores orgânicos, em consonância com o planejamento
executivo dos serviços, de forma que os dados obtidos sejam válidos para elaboração,
revisão e acompanhamento do PPRA. Poderão ser adotadas medições realizadas nos
setores e de serviço similares, como referencial de ponto de partida;
e. Os protetores respiratórios aplicáveis às atividades não esgotam a possibilidade
de serem adotadas outras opções, EPR´s coletivos (ventilação forçada) ou outra
proteção que venha a ser necessária, dependendo do tipo de aerodispersóide, e sua
concentração, e ainda:
a. A adaptação dos colaboradores aos EPR´s;
b. Dos resultados das avaliações qualitativas e ou quantitativas;
c. Do surgimento de novas fontes de agentes nocivos nos setores de
serviço;
d. De alteração de concentrações dos agentes nocivos nos setores de
serviço.
f. Para atividades a serem executadas em locais confinados ou IPVS
(Imediatamente perigoso à vida ou à saúde) deverão seradotadas medidas de proteção
coletiva e individual tipo ar mandado, exaustão, ventilação, depuradores.
g. Para locais confinados somente serão liberadas atividades com autorização
através da Permissão para Trabalho - PT e avaliação do setor médico.
6. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO EPR
O uso do equipamento de proteção respiratória ocorre em ambientes com
presença de agentes nocivos onde a ventilação e ou outra proteção coletiva não possui
condições de reduzi-lo abaixo do seu nível de tolerância permitido. Nestes casos, para
a escolha do EPR serão observados os seguintes itens:
a. Tipo de atividade do usuário: trabalhos pesados, médios ou leves, exposição
contínua ou eventual, riscos das áreas adjacentes, etc;
b. Ambiente de trabalho: temperatura (causa estresse e desgaste físico com calor
excessivo), outros acessórios ou EPI´s (protetor facial, óculos de segurança, capacete
e protetor auricular, barba, lentes de contato) que o usuário deva utilizar
simultaneamente durante as suas atividades normais e que possam interferir no conforto
e na eficiência do EPR;
c. Determinar os tipos de contaminantes que podem estar presentes no ambiente
de trabalho, seus limites de tolerância (LT), toxidez (se houver), legislação específica
(ex. asbesto);
d. Vedação do EPR: todo EPR a ser distribuído deverá ter ensaio qualitativo com o
seu usuário, para confirmar o seu respectivo ajuste ao rosto. O ensaio será individual,
considerando particularidades de cada usuário e deve ser acompanhado por um
profissional do SESMT;
e. Conforto: o usuário deverá sentir-se confortável com o EPR, prevendo o tipo de
sua atividade;
f. No caso de respiradores descartáveis, é preferível a adoção destes com a
válvula de exalação, para propiciar a redução da transpiração.
7. TIPO DE FILTROS RECOMENDADOS
Filtros classe PFF1: utilizados contra aerodispersóides gerados
mecanicamente, indicados somente para partículas sólidas, tais como: poeiras vegetais
(algodão, madeira, celulose e carvão vegetal), poeiras minerais (sílica, cimento,
amianto, carvão mineral), negro de fumo, bauxita, calcário, coque, fibra de vidro, ferro,
chumbo, alumínio, cobre e outros metais.
Filtros classe PFF2 e PFF2-VO: utilizados contra aerodispersóides gerados
mecanicamente (poeiras e névoas) e termicamente. Além dos contaminantes classe
PFF1, são indicados para retenção de fumos metálicos provenientes de operações de
solda ou fusão metálica onde contém ferro, manganês, cromos, cobre, níquel e zinco,
incluindo vapores orgânicos quando VO.
Filtros classe PFF3: utilizados contra aerodispersóides gerados
mecanicamente (poeiras e névoas) e termicamente, incluindo os tóxicos.
8. ENSAIOS DE VEDAÇÃO – FIT TEST
Todo usuário de respirador deve ser submetido inicialmente a um ensaio de
vedação para determinar se o respirador se ajusta bem ao rosto.
Escolha do respirador.
O técnico responsável pelo ensaio deve auxiliar o usuário na escolhado tamanho
e modelo do respirador, seguindo os critérios de indicação predeterminados pela
engenharia de segurança.
A colocação e ajuste das correias devem ser orientados pelo técnico
responsável.
Aceitação pelo usuário.
A aceitação de um modelo de respirador pelo usuário deve ser levada em conta
durante a seleção, uma vez que isso pode determinar o uso correto do mesmo. O
conforto, resistência à respiração, diminuição da visão, dificuldade de comunicação e
peso do respirador são fatores importantes na aceitação do seu uso.
Se o modelo de respirador testado inicialmente apresentar baixa aceitação pelo
usuário, deve ser realizado o teste em outro modelo ou tamanho como alternativa.
Critérios aceitáveis para o ensaio de vedação.
Serão realizados os ensaios qualitativos conforme descritos, o que garante que
garante um melhor fator de proteção atribuído.
Freqüência.
O ensaio de vedação deve ser realizado para cada usuário de respirador com
cobertura das vias aéreas respiratórias com vedação facial no mínimo uma vez a cada
12 (doze) meses.
Repetição do ensaio.
O ensaio de vedação deve ser repetido toda vez que o usuário tenha uma
alteração de condição que possa interferir com a vedação facial:
- Mudança de 10% ou mais no peso.
- Cicatrizes na área de vedação.
- Alteração na arcada dentária (perda de dentes, próteses, etc).
- Cirurgia reconstrutiva.
Equipamento de proteção.
O ensaio deve ser realizado com a pessoa equipado com todos os EPIs que
deve usar para a realização do seu trabalho e que possam interferir na vedação: óculos,
proteção facial, máscara de soldador etc
Problemas de vedação e alternativas.
Se não for possível conseguir vedação satisfatória com um respirador que exija
vedação na face, será determinada uma das alternativas:
a) Fornecimento ao usuário de um respirador que não exija vedação perfeita na
face (capacete ou capuz), que possua Fator de Proteção Atribuído apropriado para o
risco previsto.
b) Transferência do funcionário para outra atividade que não exija o uso de
respirador
Registros dos ensaios de vedação.
Os registros escritos dos ensaios de vedação devem conter as seguintes
informações:
a) Procedimentos escritos sobre o programa de ensaios de vedação com
determinação dos testes de pressão positiva e negativa.
b) Tipo de ensaio de vedação adotado.
c) Nome e matrícula do operador do ensaio.
d) Identificação completa do respirador ensaiado (modelo, tamanho, fabricante,
fator de proteção do filtro).
e) Nome e matrícula do funcionário que está sendo testado.
f) Data do ensaio.
g) Resultado do ensaio de vedação, incluindo: aceitação/rejeição, observações
ou dificuldades na colocação do respirador (uso de lentes de contato ou óculos,
cicatrizes, pelos faciais, etc).
h) Resultado da avaliação médica: patologias limitantes intercorrentes,
aprovação no teste, impedimentos e/ou contraindicações.
Manutenção dos registros.
Deve ser mantido por 03 (três) anos, um registro resumido com os resultados
dos exames, contendo:
a) Nome do usuário.
b) Data do ensaio.
c) Nome do técnico que conduziu o ensaio.
d) Respirador selecionado ( fabricante, modelo, tamanho, número do CA).
e) Substância usada no ensaio de vedação.
9. PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS DE VEDAÇÃO
QUALITATIVA
ENSAIO de VEDAÇÃO:
Todo o usuário de respirador deve ser submetido inicialmente a um ensaio
qualitativo de vedação para determinar se o respirador se ajusta bem ao rosto. Convém
observar a diferença entre Verificação de Vedação e Ensaio de Vedação.
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO:
É um ensaio rápido feito pelo próprio usuário antes de entrar na área de risco,
ou na própria área, sem o uso de nenhum agente químico.
ENSAIO DE VEDAÇÃO:
É feito numa sala, fora da área de risco, onde uma pessoa espalha um agente
químico ao redor do rosto do usuário e observa as suas respostas.
Toda vez que o usuário colocar o respirador antes de entrar na área de risco ou
ajustá-lo quando já estiver no local, deve-se verificar a vedação, para garantir que ele
está ajustado corretamente na face.
Essa verificação não substitui os ensaios de vedação qualitativos. São
recomendados os dois procedimentos: o de Pressão Positiva e o de Pressão Negativa
:
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO pelo TESTE DE PRESSÃO NEGATIVA:
Este procedimento pode ser usado com os respiradores purificadores de ar ou
de adução de ar, equipados com coberturas das vias respiratórias com contato facial. É
difícil fazer esta verificação nos respiradores sem válvula. As aberturas de entrada de
ar ( filtros ) são bloqueadas completamente pela palma da mão, pela colocação de um
selo na entrada do filtro químico, de tamanho médio, grande, estrangulando a traqueia
ou a mangueira. O usuário deve inalar suavemente e segurar a respiração.
Se a peça facial aderir ao rosto, pode-se afirmar que a vedação da peça facial é
satisfatória.
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO pelo TESTE DE PRESSÃO POSITIVA:
Este teste pode ser usado em respiradores com cobertura das vias respiratórias
com contato facial e que contenham válvula de inalação e de exalação. Pode ser difícil
ou impossível realizar ensaios nos que não possuem válvulas. A válvula de exalação,
ou traquéia, ou ambas,são bloqueadas, e o usuário deve exalar suavemente. A vedação
será considerada satisfatória quando o usuário sentir ligeira pressão dentro da peça
facial e não conseguir detectar nenhuma fuga de ar na zona de vedação entre a peça
facial e o rosto. Em alguns respiradores será necessário remover temporariamente a
cobertura da válvula de exalação antes do teste.
TIPOS DE ENSAIOS DE VEDAÇÃO
O teste da sacarina deve ser utilizado para os filtros P1 e P2 e P3 para
aerodispersóides. O teste do acetato de isoamila ( óleo de banana ) é um teste
alternativo à sacarose, e é indicado para aqueles funcionários que não apresentarem
sensibilidade gustativa à sacarina.
O teste da fumaça irritante deve ser realizado para os filtros P3 , para vapores
orgânicos. À seguir, descrevemos os requisitos básicos para cada tipo de ensaio de
vedação.
ENSAIO QUALITATIVO COM AEROSSOL DE SOLUÇÃO DE SACARINA:
ENSAIO PRELIMINAR DE ACUIDADE DE PALADAR
a. para realizar o ensaio preliminar de sensibilidade de paladar e ensaio de
vedação, deve-se usar um capuz que cubra a cabeça e os ombros. Deve ter o diâmetro
aproximado de 30 cm, altura de 40cm, e ter a parte frontal livre para não interferir com
os movimentos da cabeça do usuário , quando estiver com o respirador.
b. Na frente do capuz, na altura do nariz e da boca do usuário, deve existir um
orifício com diâmetro aproximado de 20 mm para acomodar o bico do nebulizador.
c. Antes da realização do ensaio preliminar e do ensaio de vedação, o usuário deve
receber uma explicação sobre todo o conteúdo e procedimento.
d. Durante o ensaio preliminar de acuidade de paladar, o usuário deve colocar o
capuz e respirar com a boca , com a língua estendida.
e. Usando um nebulizador ( De Vilbiss Modelo 40 para inalação de medicamentos
ou equivalente), o usuário que conduz o ensaio deve nebulizar a solução de sacarina
para o ensaio preliminar dentro do capuz. Este nebulizador deve estar identificado
perfeitamente, para poder ser distinguido do usado com solução para o ensaio de
vedação.
f. A solução para o ensaio preliminar , é preparada dissolvendo-se 0,83 g de
sacarina sódica ( próanálise) em 100ml de água. Pode ser preparada também,
colocando-se 1 ml da solução usada para ensaio de vedação, em 100ml de água morna.
g. Para gerar o aerossol , o bulbo do nebulizador deverá ser apertado firmemente ,
de modo que uma parede do bulbo encoste na outra , deixando se expandir totalmente.
h. Dar 10 bombadas rapidamente e perguntar ao usuário do respirador, que está
com o capuz, se está sentindo o gosto da sacarina.
i. Se a resposta for negativa, bombear mais 10 vezes, e repetir a pergunta.
j. Se a segunda resposta for negativa , bombear rapidamente mais 10 vezes, e
repetir a pergunta.
k. A pessoa que comanda o ensaio deve anotar o número de bombadas
necessárias para conseguir uma resposta positiva.
l. Se com 30 bombadas o usuário não sentir o sabor da sacarina, o ensaio de
vedação não pode ser usado com ela (realizaremos então, o Ensaio Qualitativo com
Vapor de Acetato de Isoamila – óleo de banana).
m. Se o usuário sentir o sabor, deve-se pedir a ele que procure se lembrar dele,
porque será usado no ensaio de vedação.
n. Usando corretamente o nebulizador , é suficiente 1ml da solução colocada no
bulbo , para realizar o ensaio preliminar.
o. O nebulizador deve ser bem lavado , deixado secar, e enchido novamente, no
mínimo , pelo menos a cada quatro horas.
ENSAIO DE VEDAÇÃO NO RESPIRADOR ESCOLHIDO
a. O usuário deve colocar e ajustar o respirador sem a assistência de ninguém.
b. O usuário deve usar o respirador pelo menos durante 10 minutos antes de
realizar o ensaio.
c. O usuário deve colocar o capuz quando já estiver usando o respirador equipado
com filtro mecânico.
d. O usuário não deve comer,beber ( água pura é permitida ), nem mascarchicletes
ou balas, pelo menos durante os 15 minutos anteriores ao ensaio de vedação.
e. Deve-se usar um segundo nebulizador , igual ao primeiro, para nebulizar a
solução dentro do capuz. Este capuz deve estar marcado de modo visível , para
distinguí-lo do usado durante o ensaio preliminar.
f. Preparar a solução para o ensaio de vedação dissolvendo 83 g de sacarina em
100ml de água morna.
g. Como antes, o usuário deve respirar com a boca aberta e a língua para fora.
h. Colocar o bico do nebulizador no orifício do capuz e nebulizar a solução para o
ensaio de vedação, usando a mesma técnica empregada no ensaio preliminar de
acuidade do paladar, e o mesmo número de bombadas necessárias para obter a
resposta naquele ensaio.
i. Após a geração do aerossol, ler as instruções abaixo para o usuário do
respirador. Cada exercício deve ser realizado durante um minuto.
- Respire normalmente
- Espire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja profunda e
regular.
- Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada lado.
Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater nos
ombros.
- Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça estiver
voltada para cima (olhando para o teto). Esteja certo de que os movimentos foram
completos. Não deixe o respirador bater no peito.
- Durante alguns minutos leia em voz normal o trecho indicado.
- Ande sem sair do lugar.
- Respire normalmente.
j. Para manter uma concentração adequada de aerossol durante este ensaio,
nebulize a cada 30 segundos a metade do número de bombadas utilizadas
no teste de sensibilidade de paladar.
k. O usuário deve avisar ao operador do ensaio o instante em que sentir o gosto da
sacarina.
l. Se o gosto da sacarina foi detectado, a vedação não foi satisfatória e deve-se
procurar outro respirador.
m. Na ocasião do primeiro fornecimento do respirador, o usuário o utilizará durante
uma semana. Após este período, o condutor do ensaio de vedação convocará o usuário
para que confirme a aprovação da peça facial testada por ele. Em caso de inadaptação,
o usuário testará um novo respirador.
n. Usuário que tenham sido aprovados neste ensaio pode usar respiradores com
peças semifacial,em ambiente com concentração de até 10 vezes o limite de tolerância.
o. O ensaio não deve ser realizado se o usuário estiver com barba, ou pêlos faciais
crescidos na área de vedação do respirador.
p. Se o cabelo crescido ou o corte do cabelo interferirem com a vedação , devem
ser alterados ou removidos, de modo a eliminar a interferência e permitir ajuste
satisfatório. Se for impossível alcançar um bom ajuste, deve ser usado um respirador
com pressão positiva (motorizado, linha de ar ou autônomo)
q. Se o usuário sentir dificuldade para respirar durante o a realização do ensaio ,
de vedação, deverá ser encaminhado a um Médico especialista em moléstias
pulmonares, para verificar se tem condições de executar o trabalho previsto.
r. O ensaio qualitativo deve ser realizado no mínimo a cada 12 meses.
s. Como a vedação do respirador pode ser afetada, deve-se repetir imediatamente
o ensaio qualitativo , quando a pessoa tenha :
- Alteração no peso de 10 kg ou mais.
- Cicatrizes significantes na área facial de vedação.
- Mudanças significativas na arcada dentária: extrações múltiplas sem prótese ,
colocação de dentadura.
- Cirurgia plástica ou reconstrutiva.
- Qualquer outra condição que interfira na vedação.
REGISTRO DOS RESULTADOS
Deve ser mantido por três anos um registro resumido dos resultados dos
ensaios, contendo:
1-nome do usuário.
2-data do ensaio.
3-nome da pessoa que conduziu o ensaio.
4-respiradores selecionados (fabricante, modelo, tamanho, número do CA).
5-substância usada no ensaio de vedação.
ENSAIO QUALITATIVO COM VAPOR DE ACETATO DE ISOAMILA ( óleo de
banana):
ENSAIO PRELIMINAR DE SENSIBILIDADE OLFATIVA:
a. são necessários 3 frascos de vidro com capacidade para 1 litro e com tampa.
b. Para preparar as soluções, usar água destilada a aproximadamente 25º.
c. Para preparar a solução de acetato de isoamila (também chamada de acetato
de isopentila), adicionar 1 ml de acetato puro em 800 ml de água destilada contido no
frasco de vidro; agitar durante 30 segundos. Esta solução deve ser usada no máximo
durante 1 semana.
d. O ensaio preliminar de sensibilidade olfativa deve se realizado numa sala
separada da que é utilizada para o ensaio de vedação. Ambas as salas devem ser bem
ventiladas, mas não interligadas ao mesmo sistema de ventilação de ar.
e. Preparar a solução para o teste de odor num segundo frasco, colocando com o
auxilio de uma pipeta limpa, 0,4m da solução padrão em 500 ml de água destilada, e
agitando durante 30 segundos. Deixar em repouso durante 2 ou 3 minutos para que a
concentração dos vapores acima da solução atinja o equilíbrio. Esta solução somente
pode ser usada durante 1 semana.
f. Prepara no terceiro frasco, uma “prova em branco”, na qual se adiciona somente
500 ml de água destilada.
g. Identificar com o número 1, o frasco com a solução para o teste do odor, e com
o número 2, o frasco para a prova em branco. Se a etiqueta de identificação estiver
colocada na tampa, ela deve ser periodicamente trocada, para garantir a confiabilidade
do ensaio.
h. Na frente dos 2 frascos deve colocado um aviso contendo as instruções : “ Este
ensaio tem por finalidade saber se você consegue sentir o cheiro de banana em
concentrações baixas. Os 2 frascos na sua frente , contém água , um deles contém
pequena quantidade de óleo e banana. Verifique se a tampa do frasco está bem
ajustada, e agite cada frasco por 2 segundos. Tire a tampa dos dois frascos, uma de
cada vez, e cheire a boca do frasco. Mostre para a pessoa encarregada do ensaio qual
o frasco contém o óleo de banana.
i. As misturas usadas no teste de odor devem ser preparadas em área separada
daquela onde se realiza esse teste, para evitar a fadiga olfativa da pessoa.
j. Se a pessoa submetida ao ensaio não conseguir identificar o frasco que contém
o óleo de banana, ela não poderá ser submetida ao teste com óleo de banana para o
ensaio de vedação do respirador.
k. Se a pessoa submetida ao ensaio conseguir identificar corretamente o frasco
que contém o óleo de banana, ela poderá continuar no processo de seleção do
respirador que melhor se adapte ao seu rosto.
ENSAIO QUALITATIVO COM FUMOS IRRITANTES
ENSAIO DE VEDAÇÃO NO RESPIRADOR ESCOLHIDO:
a. Deve-se deixar o usuário que vai ser submetido ao ensaio, sentir o cheiro de
baixas concentrações do agente de teste , para familiarizar-se com o odor característico.
b. O usuário deve usar o respirador pelo menos durante 10 minutos antes de
realizar o ensaio.
c. O condutor do ensaio deve rever com o usuário do respirador, o procedimento
completo do ensaio.
d. O usuário deve fazer a “verificação de vedação“ pelos métodos convencionais
de pressão positiva e negativa. Se esta verificação mostrar vazamentos, deve ser
escolhido outro respirador.
e. Quebrar as duas extremidades do tubo de fumaça para teste de ventilação
contendo cloreto estânico ou tetracloreto de titânio. Colocar um tubo curto em uma
extremidade do tubo de fumaça e ligar a outra extremidade do tubo de fumaça à sucção
de uma bomba para ar, de baixa pressão, ajustada para um fluxo de 200ml/minuto ( ou
um bulbo de borracha com válvulas direcionais).
f. Avisar que os fumos podem irritar os olhos e que portanto, convém que fiquem
fechados durante a realização do ensaio.
g. O condutor do ensaio deve dirigir a corrente de fumos irritantes para a zona de
vedação do respirador. Deve-se iniciar o ensaio com a extremidade da mangueira
afastada 30 cm da peça facial e movimentando sempre a mangueira ao redor de todo o
perímetro da peça facial, aproximar do rosto, gradualmente com incrementos de 3 cm.
h. O usuário deve estar avisado para realizar cada exercício durante um minuto,
enquanto está submetido aos fumos irritantes:
- respire normalmente
- respire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja profunda e
regular.
- Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada lado.
Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater nos
ombros.
- Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça estiver
voltada para cima (olhando para o teto). Esteja certo de que os movimentos foram
completos. Não deixe o respirador bater no peito.
- Fale alto devagar, por alguns minutos, mantendo os olhos fechados, repetindo
as palavras que o condutor do ensaio pronuncia, quando faz a leitura de um pequeno
texto.
- Texto para leitura: aproximadamente 08 linhas completas.
- Ande sem sair do lugar.
- Respire normalmente.
i. Se o usuário sentir o cheiro irritante, a passagem de ar pelo tubo de fumaça
deverá ser suspensa e o respirador rejeitado. Escolher outro para novo
ensaio.
j. Quando o respirador for considerado aprovado (o usuário não sentiu cheiro
irritante), deve-se deixar a pessoa sentir o cheiro irritante do agente de teste para ver
se ele reage a esse estímulo. Se ela não sentir o cheiro, o ensaio de vedação deverá
ser considerado sem valor.
k. Na ocasião do primeiro fornecimento do respirador, o usuário o utilizará durante
uma semana. Após este período, o condutor do ensaio de vedação convocará o usuário
para que confirme a aprovação da peça facial testada por ele. Em caso de inadaptação,
o usuário testará um novo respirador.
l. Usuários que tenham sido aprovados neste ensaio podem usar respiradores com
peça semifacial, em ambiente com concentração de até 10 vezes o limite de tolerância.
m. O ensaio não deve ser realizado se o usuário estiver com barba ou pelos faciais
crescidos na área de vedação do respirador.
n. Se o cabelo crescido ou o corte de cabelo interferirem com a vedação, devem
ser alterados ou removidos, de modo a eliminar a interferência e permitir ajuste
satisfatório. Se for possível alcançar um bom ajuste, deve ser usado um respirador com
pressão positiva (motorizado, linha de ar ou autônomo).
o. Se o usuário sentir dificuldades para respirar durante o ensaio de vedação,
deverá ser encaminhado a um Médico especialista em moléstias pulmonares, para
verificar se possui condições de executar o trabalho previsto.
p. O ensaio qualitativo deve ser realizado no mínimo a cada 12 meses.
q. Como a vedação do respirador pode ser afetada, deve-se imediatamente repetir
o ensaio qualitativo quando o usuário tenha:
- Alteração no peso de 10 kg ou mais.
- Cicatrizes significantes na área facial de vedação.
- Mudanças significativas na arcada dentária : extrações múltiplas sem prótese ,
colocação de dentadura.
- Cirurgia plástica ou reconstrutiva.
- Qualquer outra condição que interfira na vedação.
REGISTRO DOS RESULTADOS
Deve ser mantido por três anos um registro resumido dos resultados dos
ensaios, contendo:
1-nome do usuário.
2-data do ensaio.
3-nome da pessoa que conduziu o ensaio.
4-respiradores selecionados (fabricante, modelo, tamanho, número do CA).
5-substância usada no ensaio de vedação.
10. MANUTENÇÃO
A manutenção adequada do respirador asseguraráo seu perfeito funcionamento
e a eficácia de sua finalidade.
 A manutenção deve ser realizada de acordo com as instruções do
fabricante ou quando necessário e segundo procedimento que garanta
ao usuário equipamento de proteção limpo, higienização e em boas
condições de uso.
 O usuário deve examinar a proteção respiratória antes de colocá-la para
verificar se está em boas condições de uso. A proteção respiratória deve
ser guardada em local conveniente, limpo e higiênico. A higienização
diária deverá ser realizada pelo usuário de acordo com
orientação recebidas pelo SESMT.
11. INSPEÇÃO
Exame geral do estado dos componentes, imediatamente antes de cada uso:
a. Se a peça que faz o ajuste facial de vedação permanece em condições de uso;
b. Se os tirantes de borracha permanecem flexíveis, com fivelas (se houver) em
bom funcionamento;
c. Se as válvulas de exalação e inalação (se houver) estão limpas e sem fissuras;
d. Se a válvula de exalação possui tampa e se está instalada corretamente.
Especificamente para máscaras respiratórias:
a. Se os filtros são apropriados ao respirador (rosca, tamanho, etc.);
b. Se os cartuchos estão dentro do seu prazo de validade;
c. Se há furos na peça facial;
d. Se o respirador está convenientemente limpo;
e. Se existe um controle do tempo de uso.
Especificamente para sistemas de adução de ar:
a. Se as mangueiras estão em bom estado;
b. Se os conectores estão firmes e sem sinais de fadiga;
c. Se não falta alguma peça ou componente;
d. Se as válvulas reguladoras de fluxo de ar estão operando corretamente;
e. Se as mangueiras estão dispostas livremente, sem estarem prensadas;
f. Se o comprimento da mangueira é suficiente para as atividades.
Respiradores utilizados nos casos de fuga, resgate e em extinção de incêndios
deverão ser inspecionados:
a. Após cada utilização;
b. Pelo menos uma vez por mês, mesmo que não tenha sido usado no período
12. HIGIENIZAÇÃO
Além dos procedimentos recomendados pelos fabricantes, acrescenta-se:
a. Filtros e outros componentes removíveis devem ser retirados, antes de limpar e
higienizar o EPR;
b. Utilizar compostos de amônia, que tem ação bactericida (agentes muito
concentrados podem danificar componentes de borracha e elastômeros);
c. Sujeiras podem ser removidas com escovas de fios de nylon (não metálicos);
d. Água morna auxilia na remoção de sujeira (recomenda-se nunca ultrapassar 43
(C);
e. Partes retiradas e higienizadas do respirador devem ser secas com panos que
não soltem fiapos;
f. Aproveitar cada desmontagem para inspecionar visualmente cada componente;
g. Remontar as partes retiradas após a secagem das mesmas;
h. Armazenamento correto do respirador.
13. ARMAZENAMENTO
Os colaboradores deverão procurar armazenar o EPR num lugar onde ele possa
estar livre de:
a. Poeiras;
b. Luz direta do sol;
c. Calor;
d. Frio;
e. Umidade;
f. Produtos químicos.
As peças faciais deverão ser armazenadas de tal forma que não sofram qualquer
deformação.Costumeiramente após a higienização do seu respirador deverá coloca-lo
em um saco plástico.
14. TREINAMENTO
Um dos pontos mais importante para sucesso de um programa de proteção
respiratória seráo treinamento. Antes do usodo respirador o colaborador deverá passar
por treinamento e se necessário por reciclagens que poderão ser ministrados pelo
SESMT e contemplará no mínimo os seguintes tópicos:
a. Atmosferas perigosas, com deficiência de oxigênio e as contaminadas;
b. Espaços confinados;
c. Riscos respiratórios e seus efeitos sobre o organismo humano;
d. Proteções coletivas, da existência ou não destas;
e. Explicação de cada tipo de respirador ou máscara selecionado, sua vida útil
aproximada e suas limitações;
f. Do teste individual de vedação (qualitativo e quantitativo), toda vez que colocar
ou ajustar um EPR;
g. Da informação vinda do colaborador, quanto à adaptação ou não ao EPR, da
mudança do tipo de contaminante ou concentração do mesmo, de sintomas percebidos
(dores de cabeça, desconforto) consigo ou com seus colegas;
h. Que o colaborador deve deixar a área imediatamente quando perceber que o
respirador não está sendo eficaz quanto à proteção respiratória ou no caso de sentir mal
estar, tosse,tontura, ânsia de vômito, febre, nariz, pele ou vistas irritadas - nestes casos,
o colaborador só retornará ao trabalho após liberação médica;
i. Instruções de como inspecionar seu EPR, como colocá-lo quando substituí-lo,
como guardar para o dia seguinte, etc;
j. A freqüência de treinamento deve ser no mínimoanual, ou quando necessitar de
forma registrada.
15. CRITÉRIO PARA SELEÇÃO DE RESPIRADOR
O controle dos agentes químicos nos ambientes de trabalho deve ser feita
primeiramente no processo de fabricação, observando-se os equipamentos a serem
usados, aplicando-se medidas de caráter coletivo (isolamento, troca por
substância menos tóxica, ventilação exaustora de exposição, rodízio de tarefas, etc.) e
por ultimo as de caráter individual.
Quando na impossibilidade de se adotarem as duas medidas primeiras, recorre-
se ao uso dos equipamentos de proteção individual. No caso dos riscos químicos
respiratórios, usam-se os equipamentos de proteção respiratória.
15.1 Classificação dos EPR
Respiradores purificadores de ar
Os respiradores purificadores de ar podem ser classificados em dois tipos, os
não motorizados e os motorizados,que possuem filtros que retêm o material particulado.
Só podem ser usados em atmosferas IPVS.
Estes respiradores são constituídos de máscara faciais inteiras ou semifaciais
possuindo filtros que podem ser trocados. Também existem máscara respiratórias em
que o próprio corpo da máscara é o filtro. Neste caso não há manutenção do filtro.
Estes filtros são classificados em mecânicos, químicos e combinados que são
usados de acordo com os agentes químicos a serem retidos.
Os filtros mecânicos para aerodispersóides ou particulados são classificados em
P1, P2, P3.
Os filtros químicos possuem tratamentos específicos de acordo com agente a
ser retido ou neutralizado. Conforme tabela abaixo.
Respiradores de adução de ar
Os repiradores de adução de ar são aqueles em atmosfera perigosas, com
concentrações de oxigênio abaixo de 18% ou em altas concentrações de gases tóxicos.
Fazem parte destes os equipamentos autônomos e os que possuem linha de
fornecimento de ar externo ao ambiente contaminado. O quadro abaixo indica os
critérios de qualidade do ar a serem usados nestes equipamentos de acordo com a
Norma ANSI – CGA G-7.1 – 1989; ar respirável grau D.
Tabela 1 – Critérios de qualidade do ar de acordo com a Norma ANSI – CGA
G-7.1 – 1989.
COMPONENTE REQUISITOS
Porcentagem de Oxigênio
(% em volume) o restante
com predominância de
nitrogênio)
19,5 a 23,5
Gás Carbônico 1000 ppm (máx.)
Monóxido de Carbono 10 ppm (máx.)
Óleo ( névoa, vapor e
material particulado)
5mg/m³ (máx.)
Odor
O ar normalmente pode ter um ligeiro odor,
porém, se for pronunciado, ele é impróprio
para consumo. Não existe procedimento
para medir odor. É verificado cheirando-se o
ar que escoa em baixa vazão
Água líquida Nenhuma
Umidade (ponto de
orvalho)
10ºC abaixo da mínima temperatura
esperada, ou 29ºC (400 ppm a 760
mmHg)
15.2 Fatores de proteção
Fator de proteção atribuídos (FPA)
Cada tipo de equipamento de proteção respiratório possui um fator de
proteção atribuído (FPA), de acordo com o tamanho da mascara e do respectivo
filtro. A tabela abaixo apresenta um resumo dos diversos tipos de máscara e filtros
com respectivos fatores de proteção comercialização.
Tabela 2 - Fator de proteção atribuídos EPR
TIPO DE RESPIRADOR TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
PEÇA SEMI FACIAL ( a ) PEÇA FACIAL INTEIRA
PURIFICADOR DE
AR
DE ADUÇÃO DE AR:
10 100
MÁSCARA AUTÔNOMA
( b ) ( DEMANDA )
10 100
LINHA DE
AR COMPRIMIDO (
DEMANDA )
10 100
TIPO DE RESPIRADOR TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
PEÇA
SEMI
FACIAL
PEÇA
FACIAL INTEIRA
CAPUZ
CAPACETE
SEM
VEDAÇÃO
FACIAL ( e
)
PURIFICADOR DE
AR MOTORIZADO
50 1000 (c ) 1000 25
DE ADUÇÃO DE AR
50 1000 = =
LINHA DE AR
COMPRIMIDO
DE DEMANDA COM
PRESSÃO POSITIVA
FLUXO CONTÍNUO 50 1000 1000 25
MÁSCARA
AUTÔNOMA (
CIRCUITO ABERTO
OU FECHADO )
DE DEMANDA COM
PRESSÃO POSITIVA
= ( d ) =
16. PROTETORES APLICÁVEIS A EMPRESA
Tabela 3
TIPO DE
EQUIPAMENTO
ESPECIFICAÇÃO APLICAÇÃO MANUTENÇÃO
CARTUCHO
QUÍMICO -
CLASSE 1 –P3
FILTRO
COMBINADO PARA
USO NO
RESPIRADOR
FACIAL DE 2
FILTROS –
Filtro MSA-GMC-
H P/N 10-297343
CONTRA VAPORES
ORGÂNICOS E GASES
ÁCIDOS
DESCARTÁVEL
NOTA OBSERVAR
A VALIDADE
RESPIRADOR
CONTRA POEIRA –
CLASSE 2
RESPIRADOR
SEMIFACIAL, DE 2
FILTROS.
PARTICULAS DE
POEIRAS TIPO P1
P2,NEVOAS NÃO
TOXICAS E FUMAÇAS
LIMPEZA
E CONSERVAÇÃO:
LAVAR COM ÁGUA
A 48ºC E SABÃO
EM PÓ. TROCAR O
FILTRO QUANDO
SATURADO
RESPIRADOR
CONTRA GASES E
VAPORES CLASSE
2
RESPIRADOR
SEMIFACIAL PARA
PRODUTOS
QUÍMICOS
VAPORES E NEVOAS
PODE SER USADO EM
CONCENTRAÇÃO DE
GASES E VAPORES
ACIMA DE 1000PPM
USO DE FILTROS:
MECÂNICOS, QUÍMICOS
E COMBINADOS.
LIMPEZA
E CONSERVAÇÃO:
LAVAR COM ÁGUA
A 48ºC E SABÃO
EM PÓ. TROCAR O
FILTRO QUANDO
SATURADO
MASCARA
CONTRA
POEIRA CLASSE –
P1
RESPIRADOR,
PURIFICADOR DE
AR, FACIAL
FILTRANTE. COM
UMA CAMADA EM
POLIESTER E
UMA CAMADA NO
MEIO EM
POLIPROPILENO
CONTRA PARTÍCULAS
TÓXICAS
DE POEIRAS (SÍLICA,
FIBRAS TÊXTEIS, PÓ DE
CHUMBO, CIMENTO,
MANUSEIO DE FERRO,
CARVÃO, TALCO, CAL,
ETC.
DESCARTÁVEL
MASCARA DE
ALTA EFICIÊNCIA –
CLASSE P3
MASCARA
SEMIFACIAL
POEIRAS, FUMOS
NEVOAS E
RADIONUCLEÍDEOS.
DESCARTÁVEL
FILTRO
COMBINADO
CARTUCHO PARA
MASCARA
SEMIFACIAL DE 1
FILTRO
CONTRA VAPORES
ORGÂNICOS E GASES
ÁCIDOS
DESCARTAVEL
NOTA- OBSERVAR
VALIDADE
RESPIRADOR
SEMIFACIAL
QUÍMICO –
CLASSE P1
RESPIRADOR
SEMIFACIAL
CONTRA NEVOAS,
POEIRAS, FUMOS,
RADIONUCLEÍDEOS,
VAPORES ORGÂNICOS,
ODORES DE GASES
ÁCIDOS.
LIMPEZA
E CONSERVAÇÃO:
LAVAR COM ÁGUA
A 48ºC E SABÃO
EM PÓ. TROCAR O
FILTRO QUANDO
SATURADO
FILTRO MECÂNICO
PARA
RESPIRADOR
SEMIFACIAL –
CLASSE P2
FILTRO MECÂNICO CONTRA POEIRAS,
FUMOS,
RADIONUCLEÍDEOS.
DESCARTÁVEL
RESPIRADOR
CONTRA GASES E
VAPORES CLASSE
2
RESPIRADOR
SEMIFACIAL, DE 2
FILTROS.
PARTICULAS DE
POEIRAS TIPO P1
P2 NEVOAS NÃO
TOXICAS E FUMAÇAS
LIMPEZA
E CONSERVAÇÃO:
LAVAR COM ÁGUA
A 48ºC E SABÃO
NEUTRO. TROCAR
O FILTRO QUANDO
SATURADO
17. CONTROLE OPERACIONAL
Programa em conformidade com a Instrução Normativa n° 1, de 11 de abril de
1994 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, que estabelece a
obrigatoriedade por parte do empregador de adotar um conjunto de medidas com a
finalidade de adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória - EPR, e,
quando necessário, complementar as medidas de proteção coletiva implementadas, ou
enquanto as mesmas estiverem sendo implantadas, com a finalidade de garantir uma
completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARAUSO DO EPR
Obrigações da Empresa:
a. Assim que o equipamento chegar este deverá passar por inspeção para
constatar se que o mesmo apresenta-se intacto;
b. Será observado sua data de validade e certificado de aprovação;
c. Será separado por tipo;
d. Será realizado os ensaios necessários para comprovação de sua eficácia;
e. Será fornecido o respirador adequado;
f. Será realizado a troca dos equipamentos danificados para certificar-seque estes
não voltarão a ser utilizados
g. Será realizados treinamentos ensinando como utilizar, conservar , higienizar e
para que serve cada EPR, antes da entrega ao funcionário;
h. Será obedecido e seguido o PPR vigente da Empresa;
Será permitido o empregado sair da área de risco e retirar o respirador quando:
a. O respirador apresentar falha de funcionamento;
b. Detectar penetração do agente contaminante;
c. Aumentar a resistência à respiração;
d. Sentir desconforto devido ao uso do EPR,sentir náusea,fraqueza, tosse,espirro,
dificuldade para respirar, calafrio,tontura, ânsia de vômito, etc;
e. Necessidade de lavar o rosto;
f. Necessidade de trocar o filtro;
g. Necessidade de descanso em área não contaminada.
Obrigações dos Funcionários:
a. O funcionário deverá estar com a barba feita ou seja sem barba, para que se
tenha uma vedação completa;
b. Deverá escolher o modelo e o tamanho que melhor se adaptam;
c. Deverá verificar a higiene da máscara, para ver se está apresenta-se em
condições de uso;
d. Verificar se suas peças e acessórios estão em perfeito estado de conservação;
e. Deverá realizar o teste de pressão negativa e positiva, para verificar a vedação
desta (conforme item Ensaios de Vedação Qualitativos – itens (a) e (b));
f. Deverá colocá-la no rosto ajustando-a com o auxilio das peças de ajuste
graduável, para que está encaixe perfeitamente no rosto da pessoa;
g. Quando estiver realizando as atividades e houver a necessidade de tirar seu
EPR, primeiramente deverá sair da área de risco;
h. Durante a realizaçãodas atividades se notar qualquer irregularidade, sairda área
de risco e comunica-la imediatamente;
i. Quando não for utilizar mais seu EPR, limpe-o e guarde em local apropriado,
onde está não venha ser danificada acidentalmente;
18. RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERA IPVS
IPVS - Imediatamente perigoso á vida ou à saúde.
Qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato
efeito debilitante irreversivel à saúde apresentando as seguintes características:
a. Concentração superior a concentração IPVS ou suspeita de ser superior à IPVS.
b. Espaço confinado com % O2 menor 20,9 % (a não ser que a causa da redução
seja conhecida ou controlada).
c. % O2 menor que 12,5 % ao nível do mar (ou pressão parcial de oxigênio menor
que 95 mmHg).
d. Pressão atmosférica local menor que 450 mmHg (4240 m de altitude ).
Nestas Condições o Respirador recomendado deverá ser do tipo:
MÁSCARA AUTÔNOMA DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
RESPIRADORDO TIPO LINHA DEAR COMPRIMIDO DEDEMANDA COMPRESSÃO
POSITIVA COM PEÇAFACIAL INTEIRA, COMBINADO COMCILINDRO DEAUXILIAR
PARA FUGA ( autonomia: 3, 5, 10 min. )
CONDlÇÕES:
REQUER UM ASSISTENTE PRESENTE E PREPARADO PARA ENTRAR
IMEDIATAMENTE NA ÁREA DE RISCO.
COMUNICAÇÃO CONTÍNUA ENTRE O ASSISTENTE E A PESSOA QUE
ENTROU NA ÁREA DE RISCO.
USO DE CINTURÃO APROPRIADO, COM CORDA PARA PERMITIR
RESGATE.
19. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
Todo trabalhador receberá treinamento sobre uso rotineiro e de emergência das
proteções respiratórias e como proceder em tais situações obedecendo a procedimento
operacional para uso do EPR.
Antes de iniciar os trabalhos, deverá ser verificado junto a Segurança do
Trabalho, se existe a obrigatoriedade do porte da máscara de fuga na área onde será
realizado o serviço.
Em emergência deverá: acidentes graves ( quedas , atropelamento) não remova
a vítima, evitando assim o agravamento das lesões, entre em contato com a Segurança
do Trabalho/SAÚDE/Brigada de Emergência, via alarme, para que seja ministrado o
atendimento pré- hospitalar. Não entre desprotegido em áreas que contenham gases,
fogo e não toque em vítimas de choque elétrico, até que se tenha sido desligado o
circuito elétrico.
Após a ocorrência de qualquer acidente com ou sem lesão, a Segurança do
Trabalho irá comunicar a Gerência da unidade, ao setor Médico, e a CIPA. Será
registrado em relatórios padrão, e entregue aos ao Órgão Fiscalizador.
20. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES RELACIONADAS AO PPR
ITE
M
ATIVIDADES PERÍODO
RESPONSÁVE
L
SETOR
1
Medição dos
agentes
químicos
ambientais
Julho/Agosto/Setembr
o 2013
Consultoria
Seguranç
a do
Trabalho
2
Ensaio de
vedação
Anual
Técnicos de
Segurança
Seguranç
a do
Trabalho
3
Treinamento
em proteção
respiratória
Anual
Técnicos de
Segurança
Seguranç
a do
Trabalho
4
Inspeção nos
equipamento
s autônomos
Mensal
Técnicos de
Segurança /
Brigadistas
Seguranç
a do
Trabalho
21. REFERENCIAS
a. NBR - 13716 - Máscaras Autônomas de Circuito Aberto;
b. NBR - 12543 - Equipamentos de Proteção Respiratória – Terminologia;
c. NBR - 13694 - Equipamentos de Proteção Respiratória – Peça Semifacial e Um
Quarto Facial - Especificação;
d. NBR - 13695.-Equipamento de Proteção Respiratória - Peça Facial Inteira -
Especificação;
e. NBR - 13696 - Equipamentos de Proteção Respiratória - Filtros Químicos e
Combinados - Especificação;
f. NBR - 13697 - Equipamentos de Proteção Respiratória - Filtros Mecânicos -
Especificação;
g. NBR – 13698 - Equipamentos de Proteção Respiratória - Peça Semifacial
Filtrante para Partículas Especificação.
h. Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT;
i. Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, em sua portaria nº 3214, de 08 de junho
de 1978;
j. Instrução Normativa n°1, de 11 de abril de 1994, da SSST - MTE;
k. Portaria n.o 3.214, de 8 de junho de 1978, em suas Normas Regulamentadoras.
l. Programa de Proteção Respiratória – Recomendações, seleção e uso dos
respiradores – FUNDACENTRO.
22. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA
A ********************Ltdaindica comopreposto responsável pela aplicação deste
documento, nas atividades referentes PPR ,o Engenheiro de Segurança do Trabalho
*****************.
Cabe ao preposto estabelecer, programar e asseguraro cumprimentodas metas
estabelecidas neste documento, como atividade permanente da empresa.
A legislação estabelece ainda que:
Cabe aos funcionários, colaborar e participar na implantação e execução,
seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos, informar ao seu superior
hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à
saúde dos demais trabalhadores.
23. CONCLUSÃO
Este Programa de Proteção contém um total de 27 paginas e foi
elaborada pela Técnica de Segurança do Trabalho, Ana Neri Barbosa, a qual
abaixo subscreve.
____________________________________
Nome do responsável
Reg. MTE: PE/**********

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Diretrizes para Programa de Proteção Respiratória em empresa

  • 1.
  • 2. SUMÁRIO 1. OBJETIVO 03 2. APLICAÇÃO 03 3. DEFINIÇÕES 03 4. RESPONSABILIDADES 04 5. DIRETRIZES BÁSICAS 05 6. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO EPR 06 7. TIPO DE FILTROS RECOMENDADOS 07 8. ENSAIOS DE VEDAÇÃO – FIT TEST 08 9. PROC. REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS DE VEDAÇÃO QUALITATIVA 09 10. MANUTENÇÃO 15 11. INSPEÇÃO 16 12. HIGIENIZAÇÃO 17 13. ARMAZENAMENTO 17 14. TREINAMENTO 18 15. CRITÉRIO PARA SELEÇÃO DE RESPIRADOR 18 16. PROTETORES APLICÁVEIS A EMPRESA 20 17. CONTROLE OPERACIONAL 21 18. RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERA IPVS 22 19. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS 23 20. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES RELACIONADAS AO PPR 24 21. REFERENCIAS 25 22. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA 26 23. CONCLUSÃO 27
  • 3. 1. OBJETIVO Este programa tem como objetivo orientar na elaboração, implantação e administração de um programa que assegure de forma preventiva a correta seleção e utilização dos equipamentos de proteção respiratória, aplicável às atividades, produtos e serviços ***************** Ltda. 2. APLICAÇÃO Este PPR aplica-se a ***************** Ltda. Da unidade de Suape. 3. DEFINIÇÕES  Aerodispersóides - Suspensão de partículas sólidas ou líquidas no ar.  Contaminante - Substância ou material perigoso, irritante ou incômodo.  Ensaio de vedação qualitativo - Ensaio do tipo aprova / desaprova um EPR baseado na resposta sensorial. O ensaio consiste na liberação de um agente estranho (vapor, fumos irritantes, aerosol, etc.) em volta da face do usuário. Problemas de selagem o usuário sentirá a presença do agente através do cheiro, sabor e irritação nasal.  Ensaio de vedação quantitativo - Ensaio que utiliza instrumento para medida do nível de concentração de um contaminante conhecido, dentro e fora da peça facial. Este ensaio deverá ser repetido sempre que acontecer por parte do usuário: modificação na estrutura facial, perda de peso e cirurgias.  EPR - Equipamento de proteção respiratória.  Espaço confinado - Espaço fechado sem objetivo de ocupação humana, com entrada e saída de pequenas dimensões, como por exemplo: tanques, silos, poços, tubulações, fossas sépticas, cavernas, etc.  Gás - Fluído no estado gasoso sem forma que ocupa todo espaço disponível no ambiente que se encontra. Podem ser liquefeitos ou solidificados, e reservados em recipientes especiais hermeticamente fechados.  Higienização - Remoção de contaminantes e inibição de agentes causadores de infecções ou doenças.  IPVS - Imediatamente perigoso à vida ou à saúde.  LT - Limite de tolerância: concentração máxima que o colaborador pode estar exposto sem proteção.  Medidas preventivas - Medidas para eliminar ou minimizar a probabilidade ou freqüência do risco.  Melhoria contínua - Processo de aprimoramento do Sistema de Gestão de SSO, que está de acordo com a política de SSO da organização.  MTE - Ministério do Trabalho e Emprego.  Névoas - Aerodispersóides formados quando um líquido é pulverizado, permanecendo gotículas do líquido suspensas no ar (principais: pintura com sprays).  NR - Norma Regulamentadora.  PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.  Poeiras - Aerodispersóides formados quando um material sólido é moído e finamente dividido e, por ação de ventos ou correntes de ar, ficam suspensos.  PPR - Programa de Proteção Respiratória.  PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.  QSMS - Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde.  READI - Responsável pela Administração.  RECON - Responsável pelo Contrato.  SESMT - Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho.
  • 4.  SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.  Usuário - Indivíduo que usa o EPR para se proteger de agentes nocivos.  Vapores - Forma gasosa de uma substância que normalmente existe em estado líquido ou sólido. Metais fundidos geram partículas sólidas condenadas de diâmetros razoáveis, chamadas de vapores metálicos. 4. RESPONSABILIDADES Gerencia Garantir os recursos necessários quanto ao fornecimento dos equipamentos de proteção selecionados, treinamentos necessários, etc., para que o PPR atinja seus objetivos, garantindo assim implementação do PPR. Segurança do Trabalho Elaboração, planejar e implementar o PPR, incluindo a realização de treinamentos, a execução do Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho, a pesquisa junto a fabricantes e fornecedores, o contato com consultores externos nos assuntos pertinentes à proteção respiratória, etc. Supervisão Seguir as instruções, exigências e recomendações do PPR, admitindo sua condição de ser o principal disseminador das diretrizes aos seus subordinados e ainda contribuir com sugestões dentro de um processo de melhoria contínua deste programa. Funcionários Seguir as instruções, exigências e recomendações do PPR, especificamente quanto à obrigação do uso correto dos equipamentos de proteção conforme instruções recebidas, sua guarda e sua troca, e contribuir com sugestões dentro de um processo de melhoria contínua deste programa. 5. DIRETRIZES BÁSICAS a. Os responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção deste PPR são os profissionais do SESMT; b. No início de cada estabelecimento, deverão ser utilizados EPR´s baseados nas informações do PPRA, em experiências anteriores da empresa, dos profissionais do setor de segurança do trabalho e mediante consulta a fornecedoras e fabricantes; c. Imediatamente após a definição inicial dos EPR´s, proceder à aquisição destes de forma a disponibilizá-los no estabelecimento; d. Os profissionais do SESMT providenciarão a realização de medições de poeiras, fumos, névoas, gases e vapores orgânicos, em consonância com o planejamento executivo dos serviços, de forma que os dados obtidos sejam válidos para elaboração, revisão e acompanhamento do PPRA. Poderão ser adotadas medições realizadas nos setores e de serviço similares, como referencial de ponto de partida; e. Os protetores respiratórios aplicáveis às atividades não esgotam a possibilidade de serem adotadas outras opções, EPR´s coletivos (ventilação forçada) ou outra proteção que venha a ser necessária, dependendo do tipo de aerodispersóide, e sua concentração, e ainda: a. A adaptação dos colaboradores aos EPR´s; b. Dos resultados das avaliações qualitativas e ou quantitativas; c. Do surgimento de novas fontes de agentes nocivos nos setores de serviço; d. De alteração de concentrações dos agentes nocivos nos setores de serviço. f. Para atividades a serem executadas em locais confinados ou IPVS (Imediatamente perigoso à vida ou à saúde) deverão seradotadas medidas de proteção coletiva e individual tipo ar mandado, exaustão, ventilação, depuradores.
  • 5. g. Para locais confinados somente serão liberadas atividades com autorização através da Permissão para Trabalho - PT e avaliação do setor médico. 6. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO EPR O uso do equipamento de proteção respiratória ocorre em ambientes com presença de agentes nocivos onde a ventilação e ou outra proteção coletiva não possui condições de reduzi-lo abaixo do seu nível de tolerância permitido. Nestes casos, para a escolha do EPR serão observados os seguintes itens: a. Tipo de atividade do usuário: trabalhos pesados, médios ou leves, exposição contínua ou eventual, riscos das áreas adjacentes, etc; b. Ambiente de trabalho: temperatura (causa estresse e desgaste físico com calor excessivo), outros acessórios ou EPI´s (protetor facial, óculos de segurança, capacete e protetor auricular, barba, lentes de contato) que o usuário deva utilizar simultaneamente durante as suas atividades normais e que possam interferir no conforto e na eficiência do EPR; c. Determinar os tipos de contaminantes que podem estar presentes no ambiente de trabalho, seus limites de tolerância (LT), toxidez (se houver), legislação específica (ex. asbesto); d. Vedação do EPR: todo EPR a ser distribuído deverá ter ensaio qualitativo com o seu usuário, para confirmar o seu respectivo ajuste ao rosto. O ensaio será individual, considerando particularidades de cada usuário e deve ser acompanhado por um profissional do SESMT; e. Conforto: o usuário deverá sentir-se confortável com o EPR, prevendo o tipo de sua atividade; f. No caso de respiradores descartáveis, é preferível a adoção destes com a válvula de exalação, para propiciar a redução da transpiração. 7. TIPO DE FILTROS RECOMENDADOS Filtros classe PFF1: utilizados contra aerodispersóides gerados mecanicamente, indicados somente para partículas sólidas, tais como: poeiras vegetais (algodão, madeira, celulose e carvão vegetal), poeiras minerais (sílica, cimento, amianto, carvão mineral), negro de fumo, bauxita, calcário, coque, fibra de vidro, ferro, chumbo, alumínio, cobre e outros metais. Filtros classe PFF2 e PFF2-VO: utilizados contra aerodispersóides gerados mecanicamente (poeiras e névoas) e termicamente. Além dos contaminantes classe PFF1, são indicados para retenção de fumos metálicos provenientes de operações de solda ou fusão metálica onde contém ferro, manganês, cromos, cobre, níquel e zinco, incluindo vapores orgânicos quando VO. Filtros classe PFF3: utilizados contra aerodispersóides gerados mecanicamente (poeiras e névoas) e termicamente, incluindo os tóxicos. 8. ENSAIOS DE VEDAÇÃO – FIT TEST Todo usuário de respirador deve ser submetido inicialmente a um ensaio de vedação para determinar se o respirador se ajusta bem ao rosto. Escolha do respirador. O técnico responsável pelo ensaio deve auxiliar o usuário na escolhado tamanho e modelo do respirador, seguindo os critérios de indicação predeterminados pela engenharia de segurança.
  • 6. A colocação e ajuste das correias devem ser orientados pelo técnico responsável. Aceitação pelo usuário. A aceitação de um modelo de respirador pelo usuário deve ser levada em conta durante a seleção, uma vez que isso pode determinar o uso correto do mesmo. O conforto, resistência à respiração, diminuição da visão, dificuldade de comunicação e peso do respirador são fatores importantes na aceitação do seu uso. Se o modelo de respirador testado inicialmente apresentar baixa aceitação pelo usuário, deve ser realizado o teste em outro modelo ou tamanho como alternativa. Critérios aceitáveis para o ensaio de vedação. Serão realizados os ensaios qualitativos conforme descritos, o que garante que garante um melhor fator de proteção atribuído. Freqüência. O ensaio de vedação deve ser realizado para cada usuário de respirador com cobertura das vias aéreas respiratórias com vedação facial no mínimo uma vez a cada 12 (doze) meses. Repetição do ensaio. O ensaio de vedação deve ser repetido toda vez que o usuário tenha uma alteração de condição que possa interferir com a vedação facial: - Mudança de 10% ou mais no peso. - Cicatrizes na área de vedação. - Alteração na arcada dentária (perda de dentes, próteses, etc). - Cirurgia reconstrutiva. Equipamento de proteção. O ensaio deve ser realizado com a pessoa equipado com todos os EPIs que deve usar para a realização do seu trabalho e que possam interferir na vedação: óculos, proteção facial, máscara de soldador etc Problemas de vedação e alternativas. Se não for possível conseguir vedação satisfatória com um respirador que exija vedação na face, será determinada uma das alternativas: a) Fornecimento ao usuário de um respirador que não exija vedação perfeita na face (capacete ou capuz), que possua Fator de Proteção Atribuído apropriado para o risco previsto. b) Transferência do funcionário para outra atividade que não exija o uso de respirador Registros dos ensaios de vedação. Os registros escritos dos ensaios de vedação devem conter as seguintes informações: a) Procedimentos escritos sobre o programa de ensaios de vedação com determinação dos testes de pressão positiva e negativa. b) Tipo de ensaio de vedação adotado. c) Nome e matrícula do operador do ensaio. d) Identificação completa do respirador ensaiado (modelo, tamanho, fabricante, fator de proteção do filtro). e) Nome e matrícula do funcionário que está sendo testado. f) Data do ensaio. g) Resultado do ensaio de vedação, incluindo: aceitação/rejeição, observações ou dificuldades na colocação do respirador (uso de lentes de contato ou óculos, cicatrizes, pelos faciais, etc). h) Resultado da avaliação médica: patologias limitantes intercorrentes, aprovação no teste, impedimentos e/ou contraindicações. Manutenção dos registros. Deve ser mantido por 03 (três) anos, um registro resumido com os resultados dos exames, contendo: a) Nome do usuário.
  • 7. b) Data do ensaio. c) Nome do técnico que conduziu o ensaio. d) Respirador selecionado ( fabricante, modelo, tamanho, número do CA). e) Substância usada no ensaio de vedação. 9. PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS DE VEDAÇÃO QUALITATIVA ENSAIO de VEDAÇÃO: Todo o usuário de respirador deve ser submetido inicialmente a um ensaio qualitativo de vedação para determinar se o respirador se ajusta bem ao rosto. Convém observar a diferença entre Verificação de Vedação e Ensaio de Vedação. VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO: É um ensaio rápido feito pelo próprio usuário antes de entrar na área de risco, ou na própria área, sem o uso de nenhum agente químico. ENSAIO DE VEDAÇÃO: É feito numa sala, fora da área de risco, onde uma pessoa espalha um agente químico ao redor do rosto do usuário e observa as suas respostas. Toda vez que o usuário colocar o respirador antes de entrar na área de risco ou ajustá-lo quando já estiver no local, deve-se verificar a vedação, para garantir que ele está ajustado corretamente na face. Essa verificação não substitui os ensaios de vedação qualitativos. São recomendados os dois procedimentos: o de Pressão Positiva e o de Pressão Negativa : VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO pelo TESTE DE PRESSÃO NEGATIVA: Este procedimento pode ser usado com os respiradores purificadores de ar ou de adução de ar, equipados com coberturas das vias respiratórias com contato facial. É difícil fazer esta verificação nos respiradores sem válvula. As aberturas de entrada de ar ( filtros ) são bloqueadas completamente pela palma da mão, pela colocação de um selo na entrada do filtro químico, de tamanho médio, grande, estrangulando a traqueia ou a mangueira. O usuário deve inalar suavemente e segurar a respiração. Se a peça facial aderir ao rosto, pode-se afirmar que a vedação da peça facial é satisfatória. VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO pelo TESTE DE PRESSÃO POSITIVA: Este teste pode ser usado em respiradores com cobertura das vias respiratórias com contato facial e que contenham válvula de inalação e de exalação. Pode ser difícil ou impossível realizar ensaios nos que não possuem válvulas. A válvula de exalação, ou traquéia, ou ambas,são bloqueadas, e o usuário deve exalar suavemente. A vedação será considerada satisfatória quando o usuário sentir ligeira pressão dentro da peça facial e não conseguir detectar nenhuma fuga de ar na zona de vedação entre a peça facial e o rosto. Em alguns respiradores será necessário remover temporariamente a cobertura da válvula de exalação antes do teste. TIPOS DE ENSAIOS DE VEDAÇÃO O teste da sacarina deve ser utilizado para os filtros P1 e P2 e P3 para aerodispersóides. O teste do acetato de isoamila ( óleo de banana ) é um teste alternativo à sacarose, e é indicado para aqueles funcionários que não apresentarem sensibilidade gustativa à sacarina. O teste da fumaça irritante deve ser realizado para os filtros P3 , para vapores orgânicos. À seguir, descrevemos os requisitos básicos para cada tipo de ensaio de vedação. ENSAIO QUALITATIVO COM AEROSSOL DE SOLUÇÃO DE SACARINA:
  • 8. ENSAIO PRELIMINAR DE ACUIDADE DE PALADAR a. para realizar o ensaio preliminar de sensibilidade de paladar e ensaio de vedação, deve-se usar um capuz que cubra a cabeça e os ombros. Deve ter o diâmetro aproximado de 30 cm, altura de 40cm, e ter a parte frontal livre para não interferir com os movimentos da cabeça do usuário , quando estiver com o respirador. b. Na frente do capuz, na altura do nariz e da boca do usuário, deve existir um orifício com diâmetro aproximado de 20 mm para acomodar o bico do nebulizador. c. Antes da realização do ensaio preliminar e do ensaio de vedação, o usuário deve receber uma explicação sobre todo o conteúdo e procedimento. d. Durante o ensaio preliminar de acuidade de paladar, o usuário deve colocar o capuz e respirar com a boca , com a língua estendida. e. Usando um nebulizador ( De Vilbiss Modelo 40 para inalação de medicamentos ou equivalente), o usuário que conduz o ensaio deve nebulizar a solução de sacarina para o ensaio preliminar dentro do capuz. Este nebulizador deve estar identificado perfeitamente, para poder ser distinguido do usado com solução para o ensaio de vedação. f. A solução para o ensaio preliminar , é preparada dissolvendo-se 0,83 g de sacarina sódica ( próanálise) em 100ml de água. Pode ser preparada também, colocando-se 1 ml da solução usada para ensaio de vedação, em 100ml de água morna. g. Para gerar o aerossol , o bulbo do nebulizador deverá ser apertado firmemente , de modo que uma parede do bulbo encoste na outra , deixando se expandir totalmente. h. Dar 10 bombadas rapidamente e perguntar ao usuário do respirador, que está com o capuz, se está sentindo o gosto da sacarina. i. Se a resposta for negativa, bombear mais 10 vezes, e repetir a pergunta. j. Se a segunda resposta for negativa , bombear rapidamente mais 10 vezes, e repetir a pergunta. k. A pessoa que comanda o ensaio deve anotar o número de bombadas necessárias para conseguir uma resposta positiva. l. Se com 30 bombadas o usuário não sentir o sabor da sacarina, o ensaio de vedação não pode ser usado com ela (realizaremos então, o Ensaio Qualitativo com Vapor de Acetato de Isoamila – óleo de banana). m. Se o usuário sentir o sabor, deve-se pedir a ele que procure se lembrar dele, porque será usado no ensaio de vedação. n. Usando corretamente o nebulizador , é suficiente 1ml da solução colocada no bulbo , para realizar o ensaio preliminar. o. O nebulizador deve ser bem lavado , deixado secar, e enchido novamente, no mínimo , pelo menos a cada quatro horas. ENSAIO DE VEDAÇÃO NO RESPIRADOR ESCOLHIDO a. O usuário deve colocar e ajustar o respirador sem a assistência de ninguém. b. O usuário deve usar o respirador pelo menos durante 10 minutos antes de realizar o ensaio. c. O usuário deve colocar o capuz quando já estiver usando o respirador equipado com filtro mecânico. d. O usuário não deve comer,beber ( água pura é permitida ), nem mascarchicletes ou balas, pelo menos durante os 15 minutos anteriores ao ensaio de vedação. e. Deve-se usar um segundo nebulizador , igual ao primeiro, para nebulizar a solução dentro do capuz. Este capuz deve estar marcado de modo visível , para distinguí-lo do usado durante o ensaio preliminar. f. Preparar a solução para o ensaio de vedação dissolvendo 83 g de sacarina em 100ml de água morna. g. Como antes, o usuário deve respirar com a boca aberta e a língua para fora. h. Colocar o bico do nebulizador no orifício do capuz e nebulizar a solução para o ensaio de vedação, usando a mesma técnica empregada no ensaio preliminar de
  • 9. acuidade do paladar, e o mesmo número de bombadas necessárias para obter a resposta naquele ensaio. i. Após a geração do aerossol, ler as instruções abaixo para o usuário do respirador. Cada exercício deve ser realizado durante um minuto. - Respire normalmente - Espire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja profunda e regular. - Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada lado. Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater nos ombros. - Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça estiver voltada para cima (olhando para o teto). Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater no peito. - Durante alguns minutos leia em voz normal o trecho indicado. - Ande sem sair do lugar. - Respire normalmente. j. Para manter uma concentração adequada de aerossol durante este ensaio, nebulize a cada 30 segundos a metade do número de bombadas utilizadas no teste de sensibilidade de paladar. k. O usuário deve avisar ao operador do ensaio o instante em que sentir o gosto da sacarina. l. Se o gosto da sacarina foi detectado, a vedação não foi satisfatória e deve-se procurar outro respirador. m. Na ocasião do primeiro fornecimento do respirador, o usuário o utilizará durante uma semana. Após este período, o condutor do ensaio de vedação convocará o usuário para que confirme a aprovação da peça facial testada por ele. Em caso de inadaptação, o usuário testará um novo respirador. n. Usuário que tenham sido aprovados neste ensaio pode usar respiradores com peças semifacial,em ambiente com concentração de até 10 vezes o limite de tolerância. o. O ensaio não deve ser realizado se o usuário estiver com barba, ou pêlos faciais crescidos na área de vedação do respirador. p. Se o cabelo crescido ou o corte do cabelo interferirem com a vedação , devem ser alterados ou removidos, de modo a eliminar a interferência e permitir ajuste satisfatório. Se for impossível alcançar um bom ajuste, deve ser usado um respirador com pressão positiva (motorizado, linha de ar ou autônomo) q. Se o usuário sentir dificuldade para respirar durante o a realização do ensaio , de vedação, deverá ser encaminhado a um Médico especialista em moléstias pulmonares, para verificar se tem condições de executar o trabalho previsto. r. O ensaio qualitativo deve ser realizado no mínimo a cada 12 meses. s. Como a vedação do respirador pode ser afetada, deve-se repetir imediatamente o ensaio qualitativo , quando a pessoa tenha : - Alteração no peso de 10 kg ou mais. - Cicatrizes significantes na área facial de vedação. - Mudanças significativas na arcada dentária: extrações múltiplas sem prótese , colocação de dentadura. - Cirurgia plástica ou reconstrutiva. - Qualquer outra condição que interfira na vedação. REGISTRO DOS RESULTADOS Deve ser mantido por três anos um registro resumido dos resultados dos ensaios, contendo: 1-nome do usuário. 2-data do ensaio. 3-nome da pessoa que conduziu o ensaio. 4-respiradores selecionados (fabricante, modelo, tamanho, número do CA). 5-substância usada no ensaio de vedação.
  • 10. ENSAIO QUALITATIVO COM VAPOR DE ACETATO DE ISOAMILA ( óleo de banana): ENSAIO PRELIMINAR DE SENSIBILIDADE OLFATIVA: a. são necessários 3 frascos de vidro com capacidade para 1 litro e com tampa. b. Para preparar as soluções, usar água destilada a aproximadamente 25º. c. Para preparar a solução de acetato de isoamila (também chamada de acetato de isopentila), adicionar 1 ml de acetato puro em 800 ml de água destilada contido no frasco de vidro; agitar durante 30 segundos. Esta solução deve ser usada no máximo durante 1 semana. d. O ensaio preliminar de sensibilidade olfativa deve se realizado numa sala separada da que é utilizada para o ensaio de vedação. Ambas as salas devem ser bem ventiladas, mas não interligadas ao mesmo sistema de ventilação de ar. e. Preparar a solução para o teste de odor num segundo frasco, colocando com o auxilio de uma pipeta limpa, 0,4m da solução padrão em 500 ml de água destilada, e agitando durante 30 segundos. Deixar em repouso durante 2 ou 3 minutos para que a concentração dos vapores acima da solução atinja o equilíbrio. Esta solução somente pode ser usada durante 1 semana. f. Prepara no terceiro frasco, uma “prova em branco”, na qual se adiciona somente 500 ml de água destilada. g. Identificar com o número 1, o frasco com a solução para o teste do odor, e com o número 2, o frasco para a prova em branco. Se a etiqueta de identificação estiver colocada na tampa, ela deve ser periodicamente trocada, para garantir a confiabilidade do ensaio. h. Na frente dos 2 frascos deve colocado um aviso contendo as instruções : “ Este ensaio tem por finalidade saber se você consegue sentir o cheiro de banana em concentrações baixas. Os 2 frascos na sua frente , contém água , um deles contém pequena quantidade de óleo e banana. Verifique se a tampa do frasco está bem ajustada, e agite cada frasco por 2 segundos. Tire a tampa dos dois frascos, uma de cada vez, e cheire a boca do frasco. Mostre para a pessoa encarregada do ensaio qual o frasco contém o óleo de banana. i. As misturas usadas no teste de odor devem ser preparadas em área separada daquela onde se realiza esse teste, para evitar a fadiga olfativa da pessoa. j. Se a pessoa submetida ao ensaio não conseguir identificar o frasco que contém o óleo de banana, ela não poderá ser submetida ao teste com óleo de banana para o ensaio de vedação do respirador. k. Se a pessoa submetida ao ensaio conseguir identificar corretamente o frasco que contém o óleo de banana, ela poderá continuar no processo de seleção do respirador que melhor se adapte ao seu rosto. ENSAIO QUALITATIVO COM FUMOS IRRITANTES ENSAIO DE VEDAÇÃO NO RESPIRADOR ESCOLHIDO: a. Deve-se deixar o usuário que vai ser submetido ao ensaio, sentir o cheiro de baixas concentrações do agente de teste , para familiarizar-se com o odor característico. b. O usuário deve usar o respirador pelo menos durante 10 minutos antes de realizar o ensaio. c. O condutor do ensaio deve rever com o usuário do respirador, o procedimento completo do ensaio. d. O usuário deve fazer a “verificação de vedação“ pelos métodos convencionais de pressão positiva e negativa. Se esta verificação mostrar vazamentos, deve ser escolhido outro respirador. e. Quebrar as duas extremidades do tubo de fumaça para teste de ventilação contendo cloreto estânico ou tetracloreto de titânio. Colocar um tubo curto em uma extremidade do tubo de fumaça e ligar a outra extremidade do tubo de fumaça à sucção
  • 11. de uma bomba para ar, de baixa pressão, ajustada para um fluxo de 200ml/minuto ( ou um bulbo de borracha com válvulas direcionais). f. Avisar que os fumos podem irritar os olhos e que portanto, convém que fiquem fechados durante a realização do ensaio. g. O condutor do ensaio deve dirigir a corrente de fumos irritantes para a zona de vedação do respirador. Deve-se iniciar o ensaio com a extremidade da mangueira afastada 30 cm da peça facial e movimentando sempre a mangueira ao redor de todo o perímetro da peça facial, aproximar do rosto, gradualmente com incrementos de 3 cm. h. O usuário deve estar avisado para realizar cada exercício durante um minuto, enquanto está submetido aos fumos irritantes: - respire normalmente - respire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja profunda e regular. - Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada lado. Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater nos ombros. - Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça estiver voltada para cima (olhando para o teto). Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater no peito. - Fale alto devagar, por alguns minutos, mantendo os olhos fechados, repetindo as palavras que o condutor do ensaio pronuncia, quando faz a leitura de um pequeno texto. - Texto para leitura: aproximadamente 08 linhas completas. - Ande sem sair do lugar. - Respire normalmente. i. Se o usuário sentir o cheiro irritante, a passagem de ar pelo tubo de fumaça deverá ser suspensa e o respirador rejeitado. Escolher outro para novo ensaio. j. Quando o respirador for considerado aprovado (o usuário não sentiu cheiro irritante), deve-se deixar a pessoa sentir o cheiro irritante do agente de teste para ver se ele reage a esse estímulo. Se ela não sentir o cheiro, o ensaio de vedação deverá ser considerado sem valor. k. Na ocasião do primeiro fornecimento do respirador, o usuário o utilizará durante uma semana. Após este período, o condutor do ensaio de vedação convocará o usuário para que confirme a aprovação da peça facial testada por ele. Em caso de inadaptação, o usuário testará um novo respirador. l. Usuários que tenham sido aprovados neste ensaio podem usar respiradores com peça semifacial, em ambiente com concentração de até 10 vezes o limite de tolerância. m. O ensaio não deve ser realizado se o usuário estiver com barba ou pelos faciais crescidos na área de vedação do respirador. n. Se o cabelo crescido ou o corte de cabelo interferirem com a vedação, devem ser alterados ou removidos, de modo a eliminar a interferência e permitir ajuste satisfatório. Se for possível alcançar um bom ajuste, deve ser usado um respirador com pressão positiva (motorizado, linha de ar ou autônomo). o. Se o usuário sentir dificuldades para respirar durante o ensaio de vedação, deverá ser encaminhado a um Médico especialista em moléstias pulmonares, para verificar se possui condições de executar o trabalho previsto. p. O ensaio qualitativo deve ser realizado no mínimo a cada 12 meses. q. Como a vedação do respirador pode ser afetada, deve-se imediatamente repetir o ensaio qualitativo quando o usuário tenha: - Alteração no peso de 10 kg ou mais. - Cicatrizes significantes na área facial de vedação. - Mudanças significativas na arcada dentária : extrações múltiplas sem prótese , colocação de dentadura. - Cirurgia plástica ou reconstrutiva.
  • 12. - Qualquer outra condição que interfira na vedação. REGISTRO DOS RESULTADOS Deve ser mantido por três anos um registro resumido dos resultados dos ensaios, contendo: 1-nome do usuário. 2-data do ensaio. 3-nome da pessoa que conduziu o ensaio. 4-respiradores selecionados (fabricante, modelo, tamanho, número do CA). 5-substância usada no ensaio de vedação. 10. MANUTENÇÃO A manutenção adequada do respirador asseguraráo seu perfeito funcionamento e a eficácia de sua finalidade.  A manutenção deve ser realizada de acordo com as instruções do fabricante ou quando necessário e segundo procedimento que garanta ao usuário equipamento de proteção limpo, higienização e em boas condições de uso.  O usuário deve examinar a proteção respiratória antes de colocá-la para verificar se está em boas condições de uso. A proteção respiratória deve ser guardada em local conveniente, limpo e higiênico. A higienização diária deverá ser realizada pelo usuário de acordo com orientação recebidas pelo SESMT. 11. INSPEÇÃO Exame geral do estado dos componentes, imediatamente antes de cada uso: a. Se a peça que faz o ajuste facial de vedação permanece em condições de uso; b. Se os tirantes de borracha permanecem flexíveis, com fivelas (se houver) em bom funcionamento; c. Se as válvulas de exalação e inalação (se houver) estão limpas e sem fissuras; d. Se a válvula de exalação possui tampa e se está instalada corretamente. Especificamente para máscaras respiratórias: a. Se os filtros são apropriados ao respirador (rosca, tamanho, etc.); b. Se os cartuchos estão dentro do seu prazo de validade; c. Se há furos na peça facial; d. Se o respirador está convenientemente limpo; e. Se existe um controle do tempo de uso. Especificamente para sistemas de adução de ar: a. Se as mangueiras estão em bom estado; b. Se os conectores estão firmes e sem sinais de fadiga; c. Se não falta alguma peça ou componente; d. Se as válvulas reguladoras de fluxo de ar estão operando corretamente; e. Se as mangueiras estão dispostas livremente, sem estarem prensadas; f. Se o comprimento da mangueira é suficiente para as atividades. Respiradores utilizados nos casos de fuga, resgate e em extinção de incêndios deverão ser inspecionados: a. Após cada utilização; b. Pelo menos uma vez por mês, mesmo que não tenha sido usado no período
  • 13. 12. HIGIENIZAÇÃO Além dos procedimentos recomendados pelos fabricantes, acrescenta-se: a. Filtros e outros componentes removíveis devem ser retirados, antes de limpar e higienizar o EPR; b. Utilizar compostos de amônia, que tem ação bactericida (agentes muito concentrados podem danificar componentes de borracha e elastômeros); c. Sujeiras podem ser removidas com escovas de fios de nylon (não metálicos); d. Água morna auxilia na remoção de sujeira (recomenda-se nunca ultrapassar 43 (C); e. Partes retiradas e higienizadas do respirador devem ser secas com panos que não soltem fiapos; f. Aproveitar cada desmontagem para inspecionar visualmente cada componente; g. Remontar as partes retiradas após a secagem das mesmas; h. Armazenamento correto do respirador. 13. ARMAZENAMENTO Os colaboradores deverão procurar armazenar o EPR num lugar onde ele possa estar livre de: a. Poeiras; b. Luz direta do sol; c. Calor; d. Frio; e. Umidade; f. Produtos químicos. As peças faciais deverão ser armazenadas de tal forma que não sofram qualquer deformação.Costumeiramente após a higienização do seu respirador deverá coloca-lo em um saco plástico. 14. TREINAMENTO Um dos pontos mais importante para sucesso de um programa de proteção respiratória seráo treinamento. Antes do usodo respirador o colaborador deverá passar por treinamento e se necessário por reciclagens que poderão ser ministrados pelo SESMT e contemplará no mínimo os seguintes tópicos: a. Atmosferas perigosas, com deficiência de oxigênio e as contaminadas; b. Espaços confinados; c. Riscos respiratórios e seus efeitos sobre o organismo humano; d. Proteções coletivas, da existência ou não destas; e. Explicação de cada tipo de respirador ou máscara selecionado, sua vida útil aproximada e suas limitações; f. Do teste individual de vedação (qualitativo e quantitativo), toda vez que colocar ou ajustar um EPR; g. Da informação vinda do colaborador, quanto à adaptação ou não ao EPR, da mudança do tipo de contaminante ou concentração do mesmo, de sintomas percebidos (dores de cabeça, desconforto) consigo ou com seus colegas; h. Que o colaborador deve deixar a área imediatamente quando perceber que o respirador não está sendo eficaz quanto à proteção respiratória ou no caso de sentir mal estar, tosse,tontura, ânsia de vômito, febre, nariz, pele ou vistas irritadas - nestes casos, o colaborador só retornará ao trabalho após liberação médica;
  • 14. i. Instruções de como inspecionar seu EPR, como colocá-lo quando substituí-lo, como guardar para o dia seguinte, etc; j. A freqüência de treinamento deve ser no mínimoanual, ou quando necessitar de forma registrada. 15. CRITÉRIO PARA SELEÇÃO DE RESPIRADOR O controle dos agentes químicos nos ambientes de trabalho deve ser feita primeiramente no processo de fabricação, observando-se os equipamentos a serem usados, aplicando-se medidas de caráter coletivo (isolamento, troca por substância menos tóxica, ventilação exaustora de exposição, rodízio de tarefas, etc.) e por ultimo as de caráter individual. Quando na impossibilidade de se adotarem as duas medidas primeiras, recorre- se ao uso dos equipamentos de proteção individual. No caso dos riscos químicos respiratórios, usam-se os equipamentos de proteção respiratória. 15.1 Classificação dos EPR Respiradores purificadores de ar Os respiradores purificadores de ar podem ser classificados em dois tipos, os não motorizados e os motorizados,que possuem filtros que retêm o material particulado. Só podem ser usados em atmosferas IPVS. Estes respiradores são constituídos de máscara faciais inteiras ou semifaciais possuindo filtros que podem ser trocados. Também existem máscara respiratórias em que o próprio corpo da máscara é o filtro. Neste caso não há manutenção do filtro. Estes filtros são classificados em mecânicos, químicos e combinados que são usados de acordo com os agentes químicos a serem retidos. Os filtros mecânicos para aerodispersóides ou particulados são classificados em P1, P2, P3. Os filtros químicos possuem tratamentos específicos de acordo com agente a ser retido ou neutralizado. Conforme tabela abaixo. Respiradores de adução de ar Os repiradores de adução de ar são aqueles em atmosfera perigosas, com concentrações de oxigênio abaixo de 18% ou em altas concentrações de gases tóxicos. Fazem parte destes os equipamentos autônomos e os que possuem linha de fornecimento de ar externo ao ambiente contaminado. O quadro abaixo indica os critérios de qualidade do ar a serem usados nestes equipamentos de acordo com a Norma ANSI – CGA G-7.1 – 1989; ar respirável grau D. Tabela 1 – Critérios de qualidade do ar de acordo com a Norma ANSI – CGA G-7.1 – 1989. COMPONENTE REQUISITOS Porcentagem de Oxigênio (% em volume) o restante com predominância de nitrogênio) 19,5 a 23,5
  • 15. Gás Carbônico 1000 ppm (máx.) Monóxido de Carbono 10 ppm (máx.) Óleo ( névoa, vapor e material particulado) 5mg/m³ (máx.) Odor O ar normalmente pode ter um ligeiro odor, porém, se for pronunciado, ele é impróprio para consumo. Não existe procedimento para medir odor. É verificado cheirando-se o ar que escoa em baixa vazão Água líquida Nenhuma Umidade (ponto de orvalho) 10ºC abaixo da mínima temperatura esperada, ou 29ºC (400 ppm a 760 mmHg) 15.2 Fatores de proteção Fator de proteção atribuídos (FPA) Cada tipo de equipamento de proteção respiratório possui um fator de proteção atribuído (FPA), de acordo com o tamanho da mascara e do respectivo filtro. A tabela abaixo apresenta um resumo dos diversos tipos de máscara e filtros com respectivos fatores de proteção comercialização. Tabela 2 - Fator de proteção atribuídos EPR TIPO DE RESPIRADOR TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS PEÇA SEMI FACIAL ( a ) PEÇA FACIAL INTEIRA PURIFICADOR DE AR DE ADUÇÃO DE AR: 10 100 MÁSCARA AUTÔNOMA ( b ) ( DEMANDA ) 10 100 LINHA DE AR COMPRIMIDO ( DEMANDA ) 10 100 TIPO DE RESPIRADOR TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS PEÇA SEMI FACIAL PEÇA FACIAL INTEIRA CAPUZ CAPACETE SEM VEDAÇÃO FACIAL ( e ) PURIFICADOR DE AR MOTORIZADO 50 1000 (c ) 1000 25 DE ADUÇÃO DE AR 50 1000 = =
  • 16. LINHA DE AR COMPRIMIDO DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA FLUXO CONTÍNUO 50 1000 1000 25 MÁSCARA AUTÔNOMA ( CIRCUITO ABERTO OU FECHADO ) DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA = ( d ) = 16. PROTETORES APLICÁVEIS A EMPRESA Tabela 3 TIPO DE EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO APLICAÇÃO MANUTENÇÃO CARTUCHO QUÍMICO - CLASSE 1 –P3 FILTRO COMBINADO PARA USO NO RESPIRADOR FACIAL DE 2 FILTROS – Filtro MSA-GMC- H P/N 10-297343 CONTRA VAPORES ORGÂNICOS E GASES ÁCIDOS DESCARTÁVEL NOTA OBSERVAR A VALIDADE RESPIRADOR CONTRA POEIRA – CLASSE 2 RESPIRADOR SEMIFACIAL, DE 2 FILTROS. PARTICULAS DE POEIRAS TIPO P1 P2,NEVOAS NÃO TOXICAS E FUMAÇAS LIMPEZA E CONSERVAÇÃO: LAVAR COM ÁGUA A 48ºC E SABÃO EM PÓ. TROCAR O FILTRO QUANDO SATURADO RESPIRADOR CONTRA GASES E VAPORES CLASSE 2 RESPIRADOR SEMIFACIAL PARA PRODUTOS QUÍMICOS VAPORES E NEVOAS PODE SER USADO EM CONCENTRAÇÃO DE GASES E VAPORES ACIMA DE 1000PPM USO DE FILTROS: MECÂNICOS, QUÍMICOS E COMBINADOS. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO: LAVAR COM ÁGUA A 48ºC E SABÃO EM PÓ. TROCAR O FILTRO QUANDO SATURADO MASCARA CONTRA POEIRA CLASSE – P1 RESPIRADOR, PURIFICADOR DE AR, FACIAL FILTRANTE. COM UMA CAMADA EM POLIESTER E UMA CAMADA NO MEIO EM POLIPROPILENO CONTRA PARTÍCULAS TÓXICAS DE POEIRAS (SÍLICA, FIBRAS TÊXTEIS, PÓ DE CHUMBO, CIMENTO, MANUSEIO DE FERRO, CARVÃO, TALCO, CAL, ETC. DESCARTÁVEL
  • 17. MASCARA DE ALTA EFICIÊNCIA – CLASSE P3 MASCARA SEMIFACIAL POEIRAS, FUMOS NEVOAS E RADIONUCLEÍDEOS. DESCARTÁVEL FILTRO COMBINADO CARTUCHO PARA MASCARA SEMIFACIAL DE 1 FILTRO CONTRA VAPORES ORGÂNICOS E GASES ÁCIDOS DESCARTAVEL NOTA- OBSERVAR VALIDADE RESPIRADOR SEMIFACIAL QUÍMICO – CLASSE P1 RESPIRADOR SEMIFACIAL CONTRA NEVOAS, POEIRAS, FUMOS, RADIONUCLEÍDEOS, VAPORES ORGÂNICOS, ODORES DE GASES ÁCIDOS. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO: LAVAR COM ÁGUA A 48ºC E SABÃO EM PÓ. TROCAR O FILTRO QUANDO SATURADO FILTRO MECÂNICO PARA RESPIRADOR SEMIFACIAL – CLASSE P2 FILTRO MECÂNICO CONTRA POEIRAS, FUMOS, RADIONUCLEÍDEOS. DESCARTÁVEL RESPIRADOR CONTRA GASES E VAPORES CLASSE 2 RESPIRADOR SEMIFACIAL, DE 2 FILTROS. PARTICULAS DE POEIRAS TIPO P1 P2 NEVOAS NÃO TOXICAS E FUMAÇAS LIMPEZA E CONSERVAÇÃO: LAVAR COM ÁGUA A 48ºC E SABÃO NEUTRO. TROCAR O FILTRO QUANDO SATURADO 17. CONTROLE OPERACIONAL Programa em conformidade com a Instrução Normativa n° 1, de 11 de abril de 1994 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, que estabelece a obrigatoriedade por parte do empregador de adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória - EPR, e, quando necessário, complementar as medidas de proteção coletiva implementadas, ou enquanto as mesmas estiverem sendo implantadas, com a finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARAUSO DO EPR Obrigações da Empresa: a. Assim que o equipamento chegar este deverá passar por inspeção para constatar se que o mesmo apresenta-se intacto; b. Será observado sua data de validade e certificado de aprovação; c. Será separado por tipo; d. Será realizado os ensaios necessários para comprovação de sua eficácia; e. Será fornecido o respirador adequado;
  • 18. f. Será realizado a troca dos equipamentos danificados para certificar-seque estes não voltarão a ser utilizados g. Será realizados treinamentos ensinando como utilizar, conservar , higienizar e para que serve cada EPR, antes da entrega ao funcionário; h. Será obedecido e seguido o PPR vigente da Empresa; Será permitido o empregado sair da área de risco e retirar o respirador quando: a. O respirador apresentar falha de funcionamento; b. Detectar penetração do agente contaminante; c. Aumentar a resistência à respiração; d. Sentir desconforto devido ao uso do EPR,sentir náusea,fraqueza, tosse,espirro, dificuldade para respirar, calafrio,tontura, ânsia de vômito, etc; e. Necessidade de lavar o rosto; f. Necessidade de trocar o filtro; g. Necessidade de descanso em área não contaminada. Obrigações dos Funcionários: a. O funcionário deverá estar com a barba feita ou seja sem barba, para que se tenha uma vedação completa; b. Deverá escolher o modelo e o tamanho que melhor se adaptam; c. Deverá verificar a higiene da máscara, para ver se está apresenta-se em condições de uso; d. Verificar se suas peças e acessórios estão em perfeito estado de conservação; e. Deverá realizar o teste de pressão negativa e positiva, para verificar a vedação desta (conforme item Ensaios de Vedação Qualitativos – itens (a) e (b)); f. Deverá colocá-la no rosto ajustando-a com o auxilio das peças de ajuste graduável, para que está encaixe perfeitamente no rosto da pessoa; g. Quando estiver realizando as atividades e houver a necessidade de tirar seu EPR, primeiramente deverá sair da área de risco; h. Durante a realizaçãodas atividades se notar qualquer irregularidade, sairda área de risco e comunica-la imediatamente; i. Quando não for utilizar mais seu EPR, limpe-o e guarde em local apropriado, onde está não venha ser danificada acidentalmente; 18. RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERA IPVS IPVS - Imediatamente perigoso á vida ou à saúde. Qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante irreversivel à saúde apresentando as seguintes características: a. Concentração superior a concentração IPVS ou suspeita de ser superior à IPVS. b. Espaço confinado com % O2 menor 20,9 % (a não ser que a causa da redução seja conhecida ou controlada). c. % O2 menor que 12,5 % ao nível do mar (ou pressão parcial de oxigênio menor que 95 mmHg). d. Pressão atmosférica local menor que 450 mmHg (4240 m de altitude ). Nestas Condições o Respirador recomendado deverá ser do tipo: MÁSCARA AUTÔNOMA DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA RESPIRADORDO TIPO LINHA DEAR COMPRIMIDO DEDEMANDA COMPRESSÃO POSITIVA COM PEÇAFACIAL INTEIRA, COMBINADO COMCILINDRO DEAUXILIAR PARA FUGA ( autonomia: 3, 5, 10 min. )
  • 19. CONDlÇÕES: REQUER UM ASSISTENTE PRESENTE E PREPARADO PARA ENTRAR IMEDIATAMENTE NA ÁREA DE RISCO. COMUNICAÇÃO CONTÍNUA ENTRE O ASSISTENTE E A PESSOA QUE ENTROU NA ÁREA DE RISCO. USO DE CINTURÃO APROPRIADO, COM CORDA PARA PERMITIR RESGATE. 19. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS Todo trabalhador receberá treinamento sobre uso rotineiro e de emergência das proteções respiratórias e como proceder em tais situações obedecendo a procedimento operacional para uso do EPR. Antes de iniciar os trabalhos, deverá ser verificado junto a Segurança do Trabalho, se existe a obrigatoriedade do porte da máscara de fuga na área onde será realizado o serviço. Em emergência deverá: acidentes graves ( quedas , atropelamento) não remova a vítima, evitando assim o agravamento das lesões, entre em contato com a Segurança do Trabalho/SAÚDE/Brigada de Emergência, via alarme, para que seja ministrado o atendimento pré- hospitalar. Não entre desprotegido em áreas que contenham gases, fogo e não toque em vítimas de choque elétrico, até que se tenha sido desligado o circuito elétrico. Após a ocorrência de qualquer acidente com ou sem lesão, a Segurança do Trabalho irá comunicar a Gerência da unidade, ao setor Médico, e a CIPA. Será registrado em relatórios padrão, e entregue aos ao Órgão Fiscalizador. 20. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES RELACIONADAS AO PPR ITE M ATIVIDADES PERÍODO RESPONSÁVE L SETOR 1 Medição dos agentes químicos ambientais Julho/Agosto/Setembr o 2013 Consultoria Seguranç a do Trabalho 2 Ensaio de vedação Anual Técnicos de Segurança Seguranç a do Trabalho 3 Treinamento em proteção respiratória Anual Técnicos de Segurança Seguranç a do Trabalho 4 Inspeção nos equipamento s autônomos Mensal Técnicos de Segurança / Brigadistas Seguranç a do Trabalho
  • 20. 21. REFERENCIAS a. NBR - 13716 - Máscaras Autônomas de Circuito Aberto; b. NBR - 12543 - Equipamentos de Proteção Respiratória – Terminologia; c. NBR - 13694 - Equipamentos de Proteção Respiratória – Peça Semifacial e Um Quarto Facial - Especificação; d. NBR - 13695.-Equipamento de Proteção Respiratória - Peça Facial Inteira - Especificação; e. NBR - 13696 - Equipamentos de Proteção Respiratória - Filtros Químicos e Combinados - Especificação; f. NBR - 13697 - Equipamentos de Proteção Respiratória - Filtros Mecânicos - Especificação; g. NBR – 13698 - Equipamentos de Proteção Respiratória - Peça Semifacial Filtrante para Partículas Especificação. h. Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT; i. Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, em sua portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978; j. Instrução Normativa n°1, de 11 de abril de 1994, da SSST - MTE; k. Portaria n.o 3.214, de 8 de junho de 1978, em suas Normas Regulamentadoras. l. Programa de Proteção Respiratória – Recomendações, seleção e uso dos respiradores – FUNDACENTRO. 22. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA A ********************Ltdaindica comopreposto responsável pela aplicação deste documento, nas atividades referentes PPR ,o Engenheiro de Segurança do Trabalho *****************. Cabe ao preposto estabelecer, programar e asseguraro cumprimentodas metas estabelecidas neste documento, como atividade permanente da empresa. A legislação estabelece ainda que: Cabe aos funcionários, colaborar e participar na implantação e execução, seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos, informar ao seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos demais trabalhadores. 23. CONCLUSÃO Este Programa de Proteção contém um total de 27 paginas e foi elaborada pela Técnica de Segurança do Trabalho, Ana Neri Barbosa, a qual abaixo subscreve. ____________________________________ Nome do responsável