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O SISTEMA
RESPIRATÓRIO
GRUPO:
Cássia Micaela
Cleomarcos Lima
Geydson Galindo
Maria Aparecida
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
•A respiração é controlada por um centro nervoso que está
localizado no bulbo.
•Os sinais nervosos são transmitidos através da coluna
espinhal para os músculos da respiração.
•o diafragma, recebe os sinais respiratórios através do nervo
frênico.
Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou
sensorial do córtex cerebral podem afetar a
respiração,
bem
como
diversos
fatores
químicos, incluindo:
•A pressão parcial do dióxido de carbono do sangue que
ocorre através de uma ação sobre os quimiorreceptores
bulbares e;
•A pressão parcial do oxigênio do sangue através da ação
sobre os quimiorreceptores em um dos glomos
paraaórticos e glomo carótico.
REGULAÇÃO DA MUSCULATURA, DOS
VASOS SANGUÍNEOS E DAS GLÂNDULAS
DAS VIAS AÉREAS

As vias eferentes são constituídas pelos nervos
parassimpáticos que são responsáveis pela liberação da
acetilcolina, pelos nervos simpáticos liberando
noradrenalina, pela adrenalina circulante e pelos
neurônios
inibitórios
não
adrenérgicos,
não
colinérgicos, formando o controle neuro-humoral
normal das vias aéreas.
VIAS EFERENTES
INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA
O músculo das vias aéreas, o músculo liso vascular e as
glândulas são inervados pelas fibras pós- ganglionares
e, os gânglios parassimpáticos estão mergulhados nas
paredes dos brônquios e bronquíolos.
Existem três tipos de receptores muscarínicos:
•M¹: estão localizados nos gânglios, nas células póssinápticas. Sua estimulação facilita a neurotransmissão
que é mediada pela acetilcolina que atua sobre os
receptores nicotínicos.
•M²: são autoreceptores inibitórios. Mediam os efeitos
de retroalimentação negativa da liberação da acetilcolina
pelos nervos colinérgicos pós-ganglionares.
•M³: são encontrados no músculo liso brônquico e nas
glândulas. Mediam a contração do primeiro (músculo
liso brônquico) e a secreção das glândulas.
INERVAÇÃO SIMPÁTICA E
CATECOLAMINAS

Os vasos sanguíneos e as glândulas são inervados pelos
nervos simpáticos. A constrição desses vasos é
provocada pela liberação da noradrenalina que inibe a
secreção das glândulas. Não há nenhuma inervação
simpática do músculo liso brônquico; todos os efeitos
"simpáticos" são causados pelas catecolaminas
circulantes.
O relaxamento do músculo liso, a inibição de
mediadores dos mastócitos e o aumento da depuração
mucociliar são resultados da estimulação com
substancias dos receptores β- adrenérgicos das vias
aéreas. Os agonistas dos receptores α-adrenérgicos não
exercem nenhum efeito sobre as vias aéreas
normais, porém causam contração se houver
comprometimento patológico das vias aéreas.
MEDIADORES NÃO
ADRENÉRGICOS, NÃO COLINÉRGICOS
A função das vias aéreas é influenciada por outros
mediadores neuronais além da acetilcolina e da noradrenalina;
estes mediadores são denominados mediadores NANC.
Atualmente, acredita-se que o mediador NANC
inibitório, que é o principal neurotransmissor relaxante nas
vias aéreas, seja o oxido nítrico. São encontradas nas vias
aéreas humanas, estando à forma induzível implicada na asma
e em outros tipos de inflamação das vias aéreas, o oxido
nítrico sintetase (NOS) induzível e ambas as formas de NOS
constitutiva.
Os mediadores NANC estimulantes são neuropeptídios
excitatórios, que são liberados das fibras C sensitivas
quando há estimulação por mediadores inflamatórios e
substâncias
químicas
irritantes.
Os
principais
neuropeptídios no pulmão são a substância P, que é
responsável pelo aumento da permeabilidade vascular e
induz a secreção de muco; e a neurocinina A que é um
potente espasmógeno.
RECEPTORES SENSORIAIS E VIAS
AFERENTES
Os receptores de estiramento de adaptação lenta são os
representantes dos receptores envolvidos na regulação
central da respiração pelo centro respiratório. Associadas as
fibras vagais mielinizadas, existem as fibras C sensoriais não
mielinizadas e, receptores de irritação de adaptação rápida.
Estímulos químicos quando atuam sobre os receptores de
irritação nas fibras mielinizadas das vias aéreas acabam
provocar tosse, broncoconstrição e aumento da secreção de
muco. Esses estímulos incluem agentes exógenos
(amônia, dióxido de enxofre, fumaça de cigarro) e estímulos
exógenos (mediadores de inflamação).
DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
ASMA BRÔNQUICA
A asma é definida como a ocorrência de obstrução reversível e recorrente das vias
aéreas ao fluxo de ar. O ataque asmático consiste em sibilos, tosse e dificuldade na
expiração; a resistência das vias aéreas encontra-se aumentada que se manifesta por
redução do volume expiratório forçado em 1 segundo.
Os ataques graves são potencialmente fatais. Os dois aspectos característicos são as
alterações inflamatórias subjacentes das vias aéreas e a hiperresponsividade
brônquica subjacente, isto é, sensibilidade anormal a estímulos.
O desenvolvimento da asma alérgica envolve a exposição de indivíduos
geneticamente sensíveis a alérgenos, que causam ativação dos linfócitos Th2, os
quais, por sua vez, produzem citocinas que promovem a diferenciação e a ativação
dos eosinófilos, a produção e liberação de IgE e a expressão de receptores de IgE
sobre os mastócitos e os eosinófilos.
Os mediadores importantes incluem leucotrienos C 4 e D4 , várias quimiotaxinas e
quimiocinas (em ambas as fases) e proteínas dos eosinófilos que causam lesão
tecidual (fase tardia). Na asma grave aguda (estado de mal asmático), a obstrução
das vias aéreas pode ser fatal.
Os agentes antiasmáticos incluem os broncodilatadores e os agentes antiinflamatórios.
Os broncodilatadores mostram-se eficazes para reverter o broncoespasmo da fase
imediata; os agentes anti-inflamatórios são eficazes na inibição ou prevenção dos
componentes flamatórios de ambas as fases e as duas categorias não se excluem
mutuamente sendo assim algumas substâncias classificadas como broncodilatadores
também podem exercer efeito sobre as células inflamatórias. O problema
relacionado ao uso das duas categorias de substâncias no tratamento clínico da asma
é complexo e consiste em cinco etapas terapêuticas. A primeira delas envolve
apenas o uso de um agonista |3 de ação curta; se este tipo de agente for necessário
mais de uma vez ao dia, passa-se para etapas subsequentes, que envolvem o uso de
broncodilatadores e agentes anti-inflamatórios.
TRATAMENTO

Há a necessidade de instituir um tratamento antiinflamatório precoce em muitos casos, em vez de
recorrer apenas ao tratamento sintomático com
broncodilatadores, visto que já se sabe que a evolução da
doença, com aumento na gravidade dos ataques
asmáticos, é causada por aumento gradual da reação
inflamatória alérgica nos brônquios e bronquíolos.
BRONCODILATADORES

As
substâncias
utilizadas
como
broncodilatadores incluem os agonistas dos
receptores β-adrenérgicos, as xantinas, os
antagonistas do receptor de cisteinil-leucotrienos
e os antagonistas dos receptores muscarínicos.
AGONISTAS DOS RECEPTORES ΒADRENÉRGICOS

Seu principal efeito na asma consiste em dilatar os brônquios através de uma ação
direta sobre os receptores β-adrenérgicos existentes no músculo liso. Além
disso, inibem a liberação de mediadores dos mastócitos, bem como a liberação de
um dos principais mediadores da inflamação pelos monócitos, podem também
aumentar a eliminação de muco através de uma ação sobre os cílios. Esses fármacos
são administrados por inalação de aerossol, pó ou solução nebulizante, todavia
alguns podem ser administrados por via oral ou por injeção. São utilizados duas
categorias dos receptores β-adrenérgicos: agentes de ação curta (sabultamol e
terbutalina), esses fármacos são administrados por via inalatória sendo utilizados
quando necessário para controlar os sintomas; agentes de ação mais longa
(salmeterol), esses fármacos são administrados por via inalatória, sendo utilizados
de modo regular duas vezes ao dia, como terapia adjuvante em pacientes cuja asma
é inadequadamente controlada pelos glicocorticóides.
EFEITOS INDESEJÁVEIS:

No contexto da asma o efeito adverso mais comum consiste em
tremor. Os agonistas dos receptores beta também são utilizados
para melhorar a função respiratória na doença pulmonar
obstrutiva crônica. Os antagonistas dos receptores βadrenérgicos, como o propanolol, que acredita não tenham
nenhum efeito sobre a função das vias aéreas nos indivíduos
normais, provocam sibilos em pacientes asmáticos, podendo
desencadear um ataque asmático agudo potencialmente grave ao
abolir o efeito compensatório da adrenalina endógena.
XANTINA

Existem três metilxantinas de ocorrência natural farmacologicamente ativas: a
teofilina, a teobromina e a cafeína. A cafeína e a teofilina são constituintes do café e do
chá, enquanto a teobromina é um componente do cacau. A teofilina possui ação
broncodilatadora.
 AÇÃO
• Ação antiasmática: as xantinas são utilizadas, há muito tempo como
broncodilatadores;
• Ação sobre o sistema nervoso central: as metilxantinas exercem efeito estimulante
sobre o SNC, produzindo um estado de maior alerta. Podem causar tremor e
nervosismo e interferir no sono. Possuem ação estimulante sobre a respiração;
• Ação sobre o sistema cardiovascular: todas as xantinas estimulam o
coração, exercendo ações cronotrópicas e inotrópicas positivas. Causam
vasodilatação na maioria dos vasos sanguíneos, embora algumas possam provocar
constrição em alguns leitos vasculares, particularmente nos vasos sanguíneos
cerebrais;
• Ação sobre o sistema renal: as metilxantinas possuem efeito diurético
fraco, envolvendo aumento da taxa de filtração glomerular e redução d reabsorção
nos túbulos
EFEITOS INDESEJÁVEIS

Sintomas gastrointestinais (anorexia, náuseas e
vômito), nervosismo e tremor . O efeito cardiovascular
mais grave consiste em disritmia, que pode ser fatal. Nas
crianças podem ocorrer convulsões, podendo ser fatais
em pacientes com comprometimento respiratório devido
à asma grave.
EFEITOS INDESEJÁVEIS
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS

As xantinas são administradas por via oral em
preparações de liberação prolongada, não é possível
administrá-las por inalação. A teofilina é bem absorvida
pelo trato gastrointestinal. É metabolizada no fígado, sua
concentração plasmática é diminuída por substancias
como
rifampicina,
fenobarbital,
fenitoína
e
carbamazepina; e também a concentração plasmática
pode ser aumentada com o uso de anticoncepcionais
orais, eritromicina, ciprofloxacina, bloqueadores dos
canais de cálcio, fluconazol e cimetidina.
USO CLÍNICO

É utilizado em pacientes cuja asma não responde
adequadamente aos agonistas dos receptores βadrenérgicos; também é usado por via intravenosa
na asma aguda grave e por fim é usado para reduzir
os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica.
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES
MUSCARÍNICOS

O principal composto utilizado como antiasmático é o
ipratrópio, que relaxa a constrição brônquica provocada pela
estimulação parassimpática, que ocorre particularmente na
asma produzida por estímulos irritantes também pode ser
observada na asma alérgica. Não é eficaz contra estímulos
alergênicos, porém inibe o aumento da secreção de muco
que ocorre na asma e pode aumentar a depuração mucociliar
das secreções brônquicas. Não tem nenhum efeito sobre a
fase inflamatória tardia da asma. É administrado por
inalação na forma de aerossol, não é bem absorvido na
circulação, o ipratrópio tem poucos efeitos colaterais.
ANTAGONISTAS DO RECEPTOR
DE CISTEINIL-LEUCOTRIENOS

Incluem o montelucast e o zafirluka. Impedem o
desenvolvimento de asma sensível à aspirina, inibem o
desenvolvimento a asma induzinda por exercício e diminuem
ambas as respostas iniciais e tardias a alérgenos inalados.
Relaxam as vias aéreas na asma leve. Ocorrem poucos
efeitos indesejáveis, que incluem principalmente cefaléia e
distúrbios gastrintestinais. Ambas as substancias são
administradas por via oral. Essas substancias não
representam uma cura para a asma, são utilizadas
principalmente como terapia aditiva para a asma leve e
moderada.
REFERÊNCIAS

Jeremy P. T. Ward, et al. Fisiologia Básica do Sistema
Respiratório. 3. ed.: Manole, 2012.
HP RANG, et al. Farmacologia. 5. Ed.: Elsevier, 2004.
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  • 4. SISTEMA RESPIRATÓRIO •A respiração é controlada por um centro nervoso que está localizado no bulbo. •Os sinais nervosos são transmitidos através da coluna espinhal para os músculos da respiração. •o diafragma, recebe os sinais respiratórios através do nervo frênico.
  • 5. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração, bem como diversos fatores químicos, incluindo: •A pressão parcial do dióxido de carbono do sangue que ocorre através de uma ação sobre os quimiorreceptores bulbares e; •A pressão parcial do oxigênio do sangue através da ação sobre os quimiorreceptores em um dos glomos paraaórticos e glomo carótico.
  • 6. REGULAÇÃO DA MUSCULATURA, DOS VASOS SANGUÍNEOS E DAS GLÂNDULAS DAS VIAS AÉREAS As vias eferentes são constituídas pelos nervos parassimpáticos que são responsáveis pela liberação da acetilcolina, pelos nervos simpáticos liberando noradrenalina, pela adrenalina circulante e pelos neurônios inibitórios não adrenérgicos, não colinérgicos, formando o controle neuro-humoral normal das vias aéreas.
  • 7. VIAS EFERENTES INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA O músculo das vias aéreas, o músculo liso vascular e as glândulas são inervados pelas fibras pós- ganglionares e, os gânglios parassimpáticos estão mergulhados nas paredes dos brônquios e bronquíolos.
  • 8. Existem três tipos de receptores muscarínicos: •M¹: estão localizados nos gânglios, nas células póssinápticas. Sua estimulação facilita a neurotransmissão que é mediada pela acetilcolina que atua sobre os receptores nicotínicos.
  • 9. •M²: são autoreceptores inibitórios. Mediam os efeitos de retroalimentação negativa da liberação da acetilcolina pelos nervos colinérgicos pós-ganglionares. •M³: são encontrados no músculo liso brônquico e nas glândulas. Mediam a contração do primeiro (músculo liso brônquico) e a secreção das glândulas.
  • 10. INERVAÇÃO SIMPÁTICA E CATECOLAMINAS Os vasos sanguíneos e as glândulas são inervados pelos nervos simpáticos. A constrição desses vasos é provocada pela liberação da noradrenalina que inibe a secreção das glândulas. Não há nenhuma inervação simpática do músculo liso brônquico; todos os efeitos "simpáticos" são causados pelas catecolaminas circulantes.
  • 11. O relaxamento do músculo liso, a inibição de mediadores dos mastócitos e o aumento da depuração mucociliar são resultados da estimulação com substancias dos receptores β- adrenérgicos das vias aéreas. Os agonistas dos receptores α-adrenérgicos não exercem nenhum efeito sobre as vias aéreas normais, porém causam contração se houver comprometimento patológico das vias aéreas.
  • 12.
  • 13. MEDIADORES NÃO ADRENÉRGICOS, NÃO COLINÉRGICOS A função das vias aéreas é influenciada por outros mediadores neuronais além da acetilcolina e da noradrenalina; estes mediadores são denominados mediadores NANC. Atualmente, acredita-se que o mediador NANC inibitório, que é o principal neurotransmissor relaxante nas vias aéreas, seja o oxido nítrico. São encontradas nas vias aéreas humanas, estando à forma induzível implicada na asma e em outros tipos de inflamação das vias aéreas, o oxido nítrico sintetase (NOS) induzível e ambas as formas de NOS constitutiva.
  • 14. Os mediadores NANC estimulantes são neuropeptídios excitatórios, que são liberados das fibras C sensitivas quando há estimulação por mediadores inflamatórios e substâncias químicas irritantes. Os principais neuropeptídios no pulmão são a substância P, que é responsável pelo aumento da permeabilidade vascular e induz a secreção de muco; e a neurocinina A que é um potente espasmógeno.
  • 15. RECEPTORES SENSORIAIS E VIAS AFERENTES Os receptores de estiramento de adaptação lenta são os representantes dos receptores envolvidos na regulação central da respiração pelo centro respiratório. Associadas as fibras vagais mielinizadas, existem as fibras C sensoriais não mielinizadas e, receptores de irritação de adaptação rápida. Estímulos químicos quando atuam sobre os receptores de irritação nas fibras mielinizadas das vias aéreas acabam provocar tosse, broncoconstrição e aumento da secreção de muco. Esses estímulos incluem agentes exógenos (amônia, dióxido de enxofre, fumaça de cigarro) e estímulos exógenos (mediadores de inflamação).
  • 16. DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ASMA BRÔNQUICA A asma é definida como a ocorrência de obstrução reversível e recorrente das vias aéreas ao fluxo de ar. O ataque asmático consiste em sibilos, tosse e dificuldade na expiração; a resistência das vias aéreas encontra-se aumentada que se manifesta por redução do volume expiratório forçado em 1 segundo. Os ataques graves são potencialmente fatais. Os dois aspectos característicos são as alterações inflamatórias subjacentes das vias aéreas e a hiperresponsividade brônquica subjacente, isto é, sensibilidade anormal a estímulos. O desenvolvimento da asma alérgica envolve a exposição de indivíduos geneticamente sensíveis a alérgenos, que causam ativação dos linfócitos Th2, os quais, por sua vez, produzem citocinas que promovem a diferenciação e a ativação dos eosinófilos, a produção e liberação de IgE e a expressão de receptores de IgE sobre os mastócitos e os eosinófilos.
  • 17. Os mediadores importantes incluem leucotrienos C 4 e D4 , várias quimiotaxinas e quimiocinas (em ambas as fases) e proteínas dos eosinófilos que causam lesão tecidual (fase tardia). Na asma grave aguda (estado de mal asmático), a obstrução das vias aéreas pode ser fatal. Os agentes antiasmáticos incluem os broncodilatadores e os agentes antiinflamatórios. Os broncodilatadores mostram-se eficazes para reverter o broncoespasmo da fase imediata; os agentes anti-inflamatórios são eficazes na inibição ou prevenção dos componentes flamatórios de ambas as fases e as duas categorias não se excluem mutuamente sendo assim algumas substâncias classificadas como broncodilatadores também podem exercer efeito sobre as células inflamatórias. O problema relacionado ao uso das duas categorias de substâncias no tratamento clínico da asma é complexo e consiste em cinco etapas terapêuticas. A primeira delas envolve apenas o uso de um agonista |3 de ação curta; se este tipo de agente for necessário mais de uma vez ao dia, passa-se para etapas subsequentes, que envolvem o uso de broncodilatadores e agentes anti-inflamatórios.
  • 18. TRATAMENTO Há a necessidade de instituir um tratamento antiinflamatório precoce em muitos casos, em vez de recorrer apenas ao tratamento sintomático com broncodilatadores, visto que já se sabe que a evolução da doença, com aumento na gravidade dos ataques asmáticos, é causada por aumento gradual da reação inflamatória alérgica nos brônquios e bronquíolos.
  • 19. BRONCODILATADORES As substâncias utilizadas como broncodilatadores incluem os agonistas dos receptores β-adrenérgicos, as xantinas, os antagonistas do receptor de cisteinil-leucotrienos e os antagonistas dos receptores muscarínicos.
  • 20. AGONISTAS DOS RECEPTORES ΒADRENÉRGICOS Seu principal efeito na asma consiste em dilatar os brônquios através de uma ação direta sobre os receptores β-adrenérgicos existentes no músculo liso. Além disso, inibem a liberação de mediadores dos mastócitos, bem como a liberação de um dos principais mediadores da inflamação pelos monócitos, podem também aumentar a eliminação de muco através de uma ação sobre os cílios. Esses fármacos são administrados por inalação de aerossol, pó ou solução nebulizante, todavia alguns podem ser administrados por via oral ou por injeção. São utilizados duas categorias dos receptores β-adrenérgicos: agentes de ação curta (sabultamol e terbutalina), esses fármacos são administrados por via inalatória sendo utilizados quando necessário para controlar os sintomas; agentes de ação mais longa (salmeterol), esses fármacos são administrados por via inalatória, sendo utilizados de modo regular duas vezes ao dia, como terapia adjuvante em pacientes cuja asma é inadequadamente controlada pelos glicocorticóides.
  • 21. EFEITOS INDESEJÁVEIS: No contexto da asma o efeito adverso mais comum consiste em tremor. Os agonistas dos receptores beta também são utilizados para melhorar a função respiratória na doença pulmonar obstrutiva crônica. Os antagonistas dos receptores βadrenérgicos, como o propanolol, que acredita não tenham nenhum efeito sobre a função das vias aéreas nos indivíduos normais, provocam sibilos em pacientes asmáticos, podendo desencadear um ataque asmático agudo potencialmente grave ao abolir o efeito compensatório da adrenalina endógena.
  • 22. XANTINA Existem três metilxantinas de ocorrência natural farmacologicamente ativas: a teofilina, a teobromina e a cafeína. A cafeína e a teofilina são constituintes do café e do chá, enquanto a teobromina é um componente do cacau. A teofilina possui ação broncodilatadora.  AÇÃO • Ação antiasmática: as xantinas são utilizadas, há muito tempo como broncodilatadores; • Ação sobre o sistema nervoso central: as metilxantinas exercem efeito estimulante sobre o SNC, produzindo um estado de maior alerta. Podem causar tremor e nervosismo e interferir no sono. Possuem ação estimulante sobre a respiração; • Ação sobre o sistema cardiovascular: todas as xantinas estimulam o coração, exercendo ações cronotrópicas e inotrópicas positivas. Causam vasodilatação na maioria dos vasos sanguíneos, embora algumas possam provocar constrição em alguns leitos vasculares, particularmente nos vasos sanguíneos cerebrais; • Ação sobre o sistema renal: as metilxantinas possuem efeito diurético fraco, envolvendo aumento da taxa de filtração glomerular e redução d reabsorção nos túbulos
  • 23. EFEITOS INDESEJÁVEIS Sintomas gastrointestinais (anorexia, náuseas e vômito), nervosismo e tremor . O efeito cardiovascular mais grave consiste em disritmia, que pode ser fatal. Nas crianças podem ocorrer convulsões, podendo ser fatais em pacientes com comprometimento respiratório devido à asma grave.
  • 25. ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS As xantinas são administradas por via oral em preparações de liberação prolongada, não é possível administrá-las por inalação. A teofilina é bem absorvida pelo trato gastrointestinal. É metabolizada no fígado, sua concentração plasmática é diminuída por substancias como rifampicina, fenobarbital, fenitoína e carbamazepina; e também a concentração plasmática pode ser aumentada com o uso de anticoncepcionais orais, eritromicina, ciprofloxacina, bloqueadores dos canais de cálcio, fluconazol e cimetidina.
  • 26. USO CLÍNICO É utilizado em pacientes cuja asma não responde adequadamente aos agonistas dos receptores βadrenérgicos; também é usado por via intravenosa na asma aguda grave e por fim é usado para reduzir os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica.
  • 27. ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES MUSCARÍNICOS O principal composto utilizado como antiasmático é o ipratrópio, que relaxa a constrição brônquica provocada pela estimulação parassimpática, que ocorre particularmente na asma produzida por estímulos irritantes também pode ser observada na asma alérgica. Não é eficaz contra estímulos alergênicos, porém inibe o aumento da secreção de muco que ocorre na asma e pode aumentar a depuração mucociliar das secreções brônquicas. Não tem nenhum efeito sobre a fase inflamatória tardia da asma. É administrado por inalação na forma de aerossol, não é bem absorvido na circulação, o ipratrópio tem poucos efeitos colaterais.
  • 28. ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE CISTEINIL-LEUCOTRIENOS Incluem o montelucast e o zafirluka. Impedem o desenvolvimento de asma sensível à aspirina, inibem o desenvolvimento a asma induzinda por exercício e diminuem ambas as respostas iniciais e tardias a alérgenos inalados. Relaxam as vias aéreas na asma leve. Ocorrem poucos efeitos indesejáveis, que incluem principalmente cefaléia e distúrbios gastrintestinais. Ambas as substancias são administradas por via oral. Essas substancias não representam uma cura para a asma, são utilizadas principalmente como terapia aditiva para a asma leve e moderada.
  • 29. REFERÊNCIAS Jeremy P. T. Ward, et al. Fisiologia Básica do Sistema Respiratório. 3. ed.: Manole, 2012. HP RANG, et al. Farmacologia. 5. Ed.: Elsevier, 2004.