2. • Qual o público frequentador dos eventos culturais na Bahia? Qual a principal
faixa etária?
• Qual a classe social predominante? Para qual tipo de atividade?
• Quais os 2 principais meios de comunicação nos quais o público da Cultura se
informa?
3. • A jovem faixa etária 17 a 27 lê jornais? Assiste tv, ouve rádio? Acessa a
internet para se informar?
• A tv é mais importante que o jornal impresso? Para que perfil de
público? Para que tipo de evento?
• As redes sociais virtuais e as novas mídias são ferramentas de
comunicação mais ou menos poderosas para que targer público?
• Estamos elegendo as mídias corretas para informar e formar públicos?
4. Apresentação
• Este plano apresenta sugestões de implementação de ações para o
uso das novas mídias com foco em comunicação
organizacional, objetivando expandir e complementar a
comunicação oficial da Secretaria de Cultura.
5. Justificativa
• A comunicação pública - essa que sai das fontes para difundir decisões e
convocar a participação de pessoas para atividades - tem origens antes do
jornalismo e traçam, desde as primeiras experiências, uma eterna conexão
entre comunicação e tecnologias. Foi com as Cartas Circulares na China (202
AC) na Dinastia Han ou com a Acta Diurna, meio de informação do Forum
Romano (69 AC). Antes, os Sumérios (2.800 e 3.000 AC) imprimiam sua
escrita cuneiforme em placas de argila; no Egito, usava-se papiro e tinta, e as
placas de cera eram usadas como suporte de comunicação na Grécia de 700
AC.
• Os suportes estão diretamente associados à expansão da comunicação. A
prensa de Gutenberg, o jornal, a rotativa de Koenig, a rádio, a tv, a internet...
• Os MCMs (meios de comunicação de massa) passaram a ser usados pelas
fontes - porque eram mais expansivos na produção de mídia espontânea,
gerando retorno amplo de imagem. No entanto, as fontes sofriam com os
gatekeepers (filtradores), submetidos a interesses ideológicos desses meios,
onde a emissão é, ainda, unilateral.
6. • A internet, como ambiência de circulação de tudo, refaz o modelo de
comunicação e libera o pólo de emissão: de um-para-todos, agora todos-para-
todos.
• As fontes, mantendo e usando as ferramentas de assessoria de imprensa,
encaminham informes para a avaliação dos gatekeepers - que liberarem ou não
em seus MCMs.
• As fontes, no entanto, e desde 1985, podem criar mídias no ciberespaço para
sua autonomia e contato direto com seus públicos, incorporando em seus
planejamento de assessoria de comunicação integrada a convergência midiática
em redes digitais como instrumento de complementariedade do trabalho
tradicional junto à imprensa.
7. • Como pensar essas novas mídias num modelo atual de comunicação institucional,
envolvendo convergência midiática, já que o comportamento do consumo da
informação aponta um deslocado crescente para essas novos suportes?
• Não é tão somente a autonomia das fontes que nos obriga a usar as novas mídias,
mas uma mudança de comportamento de consumo da informação. Se nao
mudarmos nosso comportamento, como fontes, comunicamos cada vez menos.
8. • Os objetivos da comunicação institucional (Consolidar/difundir a
imagem institucional positiva, Gerar mídia espontânea (ou paga, se
em PP), Informar ao público suas decisões, Formar audiências e
Montar e manter redes sociais...) encontram nas redes telemáticas
fluxos abertos, sem gatekeepers (filtradores). Por que não usá-las?
• Além disso, temos caminhos abertos pelas redes sociais que geram
impacto sobre a percepção da “modernidade” da marca (somos uma
instituição moderna o suficiente para usar as TIs, tecnologias de
informação?), geram novas idéias para a comunicação mercadológica
e lançamento de produtos (o que a comunidade está discutindo,
propondo?).
• Ao reunir “advogados” e “atacantes” (consumidores com
experiências negativas) identificamos falhas para corrigir. As redes
sociais são ainda canais eficientes para aplicação de marketing viral.
Traz-nos o Early Warning - alertas de futuras queixas.
9. • As novas TICs e a Globalização redimensionaram o espaço
público. Há um novo mercado da informação com outra rede de
produção/circulação/consumo – uma nova tríade reconfigurada pelo
cidadão, inclusive (e não pelas empresas tradicionais de
comunicação)
• Uma outra tríade de comunicação originada pela liberação do pólo
de emissão e pela web 2.0 (interatividade/formação de comunidade).
• Que pesquisa temos para repensar a expansão de nossa
comunicação?
14. • Participar desta rede digital de comunicação não é vantagem, é
normalidade, apenas.
• Se estamos fazendo comunicação pública, temos que acompanhar e
participar dos fluxos (tradicionais ou experimentais) que se
apresentam e que congregam formas de consumo da informação.
• Nesse sentido estamos propondo um novo planejamento para a
comunicação institucional da Secult onde as redes telemáticas e seus
suportes de informação sejam considerados com extrema atenção,
baseados em 4 motivos: por serem canais autônomos de
comunicação, por serem novas mídias consumidas pela
público, por gerar redes congregadoras em torno de temas,
inclusive da Cultura e por se apresentarem como instrumentos
eficazes de complementariedade da comunicação em mídias
tradicionais.
15. Objetivos
GERAL
Implementar o uso das novas mídias como instrumento de expansão e
complementariedade da comunicação oficial da Secretaria de Cultura;
16. Objetivos
ESPECÍFICOS
Complementar as informações das Ascoms da Secult através das novas mídias;
Ampliar os canais de comunicação e de interlocução entre secretaria e sociedade;
Estimular o surgimento de novos atores sociais empenhados no monitoramento,
discussão e participação das ações da secretaria;
17. Objetivos
Projetar positivamente a imagem da secretaria reforçando o caráter de
inovação de suas políticas públicas;
Dar maior acessibilidade às políticas públicas focadas em cultura;
Gerar memória no ciberespaço das ações da secretaria;
Gerar autonomia da comunicação pública sem intermediação dos meios
tradicionais de comunicação.
18. Públicos
• consumidores de informação via web
• produtores culturais
• artistas
• instituições e representantes
• canais de imprensa
• produtores de conteúdos em suportes-web
19. Responsabilidades
• Das Assessorias de Comunicação das vinculadas:
• 1 - Incluir as novas mídias no seu plano cotidiano de divulgação
• 2 - Transformar em versão digital todos os conteúdos produzidos para
mídia tradicional (ex.: fotografias em baixa resolução 72dpi, texto curtos
de 4 linhas – lead, vídeos para youtube em baixa resolução, áudio mono
em mp3 com 92kbps);
• 3 - Usar com prioridade os canais gerais da Secult (twitter, youtube, blog,
podcast, flicker, facebook, orkut e redes sociais em geral);
20. Responsabilidades
• 4 - Incluir sites de eventos, blogs, twitters como mídia para envio de material
de divulgação;
• 5 - Produzir conteúdo exclusivo para veiculação em novas mídias (ex.:
marketing viral);
• 6 - Fazer cobertura em tempo real na web de ações institucionais;
• 7 - Não criar novos suportes digitais, sem prévia discussão e aprovação no
Núcleo Mídias Digitais.
21. Responsabilidades
• Do Núcleo de Mídias Digitais:
• 1 - Acompanhar e gerenciar o conteúdo produzido pelas Ascoms na web e
mídias digitais;
• 2 - Auxiliar na adaptação dos conteúdos para mídias digitais;
• 3 - Propor soluções de comunicação institucional no ambiente virtual;
22. Responsabilidades
• 4 - Promover essas novas mídias como canais oficiais de comunicação;
• 5 - Implementar e coordenar a interação entre os sites e mídias
digitais das vinculadas da Secult;
• 6 – Dialogar com a Agecom para promover ações conjuntas de difusão
nas mídias digitais.
23. Formatos e conteúdos
• posts em blogs, com textos curtos e multímidia
• entrevistas e reportagens em áudio e vídeo para webtv, youtube e podcast;
• galeria de imagens de cobertura de eventos;
• transmissões ao vivo (tempo real) via web;
• criação de perfis e comunidades em redes sociais;
• micropostagem em redes sociais (twitter) para remeter aos conteúdos
disponíveis nos demais suportes (site, agência, blog, etc...);
24. Tags
• a função das tags (etiquetagens) é identificar nos posts e demais
conteúdos os temas nos mesmos.
• ajudam a dar visibilidade ao que se pesquisa, tanto nos buscadores
abertos como o Google, Cuil, quanto nos bancos de dados dos
próprios suportes (blog, youtube etc)
• As tags são instrumento de taxonomia (identificação/indexaçã0),
localização e visiblidade de conteúdos para aqueles que
pesquisam na web.
• Ao informar quais tags, tornamo-nos mais localizáveis.
25. Regra da internet: atualização
contínua
• Blogs desatualizados são anti-comunicação: geram imagem negativa,
perdem a credibilidade, destroem comunidades em formação,
promovem marketing viral contrário aos interesses da fonte.
26. Posts: no geral, atentar para:
• Produzir textos concisos e objetivos;
• Os posts devem conter link encaminhando ao conteúdo em outra mídia (blog
site);
• Responder aos questionamentos levantados pelo público;
• Focar as postagens nas ações da instituição;
• Priorizar as postagens de maior relevância;
• Evitar postar toda e qualquer atualização do site/ blog no twitter;
• Respeitar as regras e a etiqueta das ferramenta e suportes;
27. • BLOGS: Postagem curtas, com cerca de 300 caracteres, centrando em
informações do lead/serviço. Em caso de textos maiores, inserir o recurso leia
mais para desdobramento da matéria; Sempre postar textos com ilustração;
Promover formas de interação (enquetes, cometários, pings); Sempre inserir
tags, elegendo 3 a 4 palavras: Cultura, Bahia, Salvador (ou outra cidade
do evento), Secult, “assunto da atividade”(por exemplo, Matrícula na
Escola de Dança da Funceb); Inserir aplicativo Twitter da Secult nos blogs
• TWITTER: Não quebrar mensagens em mais de um post; Respeitar as regras
e a etiqueta da ferramenta; Usar o Twitter como mídia publicitária (remeter a
outra mídia, sempre que possivel, com link)
29. Twitter – exemplo positivo de link:
Twitter – exemplo negativo de postagem:
30. Gráficos: no geral, atentar para:
• Procurar ilustrar posts com imagens
• Imagem deverá ser leve, em formato jpg (ou gif e png), em baixa resolução, 72
dpi, e padrão de cor rgb (cmyk é para impressão)
• Padronizar dimensão das imagens (tipo 400X400 pixels)
• No caso de fotografias, sempre nominar álbuns virtuais de acesso público
com um mínimo de informação jornalística sobre os eventos e pessoas
fotografas.
31. Áudio: no geral, atentar para:
• Salvar em arquivo mono mp3, em baixa resolução de 96 kbps (mas
que mantenha qualidade audível e sem distorções).
32. Vídeo: no geral, atentar para:
• Salvar vídeo em formatos AVI (Windows), MOV (Apple) e MPEG
(genérico).
• Para o Youtube recomenda-se o MPEG4 (Divx, Xvid) com resolução
mínima de 320 x 240 com áudio em MP3.
• O limite de tamanho de arquivo de até 100 MB ou de até 10 minutos.
• O ideal: vídeos curtos de até 2 minutos.
33. Suportes priorizados
• 1 – Site (oficial da Secult)
• 2 – Blog (canal de concentração dos conteúdos multimídias, para atualizações
mais instantâneos e curtos, remetendo ao site)
• 3 – Orkut – criação de comunidade e perfil
• 4 – Facebook – criação de perfil, incorporação de posts do twitter
• 5 - Fotos (Flicker e Picasa) – memória visual das ações culturais
34. Suportes priorizados (cont.)
• 6 – YouTube – depoimentos e entrevistas em vídeo, webtv (produzir vinheta),
memória em vídeo, vídeo-release
• 7 – Podcast – depoimentos e entrevistas em áudio (produzir vinheta),
memória em áudio, áudio-release
• 8 – Twitter – principal canal de circulação para micropostagens e difusão de
links para as atualizações em outras mídias digitais; principal rede social
• 9 - Rede Ning - redes para articulação a distância com chat, vídeos, posts,
blogs e mailing (Ex.: Rede de Representantes Territoriais da Cultura) - não
pública
35. Assinatura com novas mídias
• Incluir como fonte de informação os endereços dos sites de suas instituições e
da Secult e o Twitter da Secult em todo material de comunicação institucional;
36. Formação e manutenção de
audiência
• Nas mídias tradicionais, as audiências já existem.
• Nas novas mídias, a audiência é construída/formada pelo apoio
de duas ferramentas: marketing e publicidade, difundindo-as
como meios de comunicação e crescimento da público (rede,
comunidade)
• Nas novas mídias, a audiência é mantida pela atualização
contínua de informes atrativos/de interesse público (quanto mais
coletivo, mas virótico). Ex: RT do Twitter
37. Dispersão de públicos e
comunicados
• Um blog (Blog da Secult) centralizará todas as ferramentas digitais (Blogs
específicos das vinculadas, Orkut, Facebook, Flicker e Picasa, Twitter,
YouTube, Podcast...), com função de tornar uma única URL a referência de
busca e difusão da informação institucional
• Criar ferramentas sem canais de concentração é dispersar comunicados e
públicos
• Concentar num canal divulgador e de rede (twitter) e concentrador (blog)
• Temos atualmente cercade 50 endereços virtuais entre blogs, twitters, redes
e sites!
38. SuportesXpúblicos
• Criar inúmeras ferramentas é segmentar públicos e não concentrar os informes,
dificultando uma circulação mais intensa e direcionada de conteúdos,
implicando em mais trabalho de atualização contínua nesses diferentes
suportes.
• A Economia da Atenção, em redes telemáticas, é de mão-dupla. Fonte e público
vivem a relação: mais suportes é igual a mais demanda de tempo e menos
tempo de acesso.
• Menos suportes da mesma fonte. É preciso eleger o local certo da
informação.
39. Manter a audiência
• No ciberespaço, várias mídias atingem vários públicos, mas reduz
esses públicos para cada uma dessas mídias.
• Se temos um tema centralizador - Cultura - temos que aproveitar
essa vantagem para reunir uma maior comunidade em poucas
mídias.
• O conceito de audiência para as novas mídias é de comunidade.
Quanto mais visíveis e atualizadas essas novas mídias, mais se firma a
comunidade em torno delas
• No ciberespaço é comunidade que reforça o suporte como canal de
comunicaçao, como a sua mídia confiável.
40. Recursos Humanos
Coordenação de Comunicação em Novas Mídias
Gerência de Conteúdo
Técnico de TI
Estagiário de Cultura Digital
Rede de Assessores de Comunicação das vinculadas
41. Infra-estrutura
• 2 notebooks (com webcams);
• 1 smartphone Nokia N95 (funciona como gravador, câmera fotográfica e de
vídeo);
• 1 gravador digital de áudio/mp3;
• 1 câmera fotográfica digital (acima de 4 megapixels);
• 1 microfone de mesa e 1 de lapela;
ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO: R$ 6.500,00
42. Softwares*
• Audacity (p/podcast)
• Kino ou Moviemaker(p/video)
• Wordpress (blog)
• Gimp (edição de foto)
• Inkscape
* Todos os so!wares citados são livres e servem como alternativa aos so!wares proprietários,
como Photoshop, Corel Draw, Sound Forge, entre outros.